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CAI NA PROVA: "Zoonoses tropicais”

1 – Doenças x Saneamento Básico

A falta de tratamento adequado de água e esgoto pode levar à contaminação humana por uma gama de
bactérias, vermes e vírus, podendo ser destacadas a cólera, arboviroses, verminoses, amebíase, giardíase,
leptospirose e febre tifóide. Problemas na drenagem de águas pluviais podem levar aqueles que entrem em contato
com a água contaminada a contraírem uma infecção aguda que causa febre e dores musculares provocada por
bactérias do gênero Leptospira.

2 – Aterros x Lixões

O projeto de Lei 4 162/2019, que institui o marco regulatório do saneamento básico, estabeleceu um prazo até
agosto de 2024 para que todos os lixões existentes no Brasil sejam transformados em aterros sanitários. A grande
diferença entre os dois sistemas de armazenamento de lixo é que nos aterros o solo é previamente impermeabilizado
e o chorume (líquido proveniente da decomposição do lixo) é tratado, poupando assim a contaminação do solo e lençóis
freáticos. Os aterros são mais caros, dificultam a reciclagem e não permitem o uso do lixo para a produção de adubo,
mas ainda assim trazem mais benefícios. Lixões e aterros desativados não podem ser utilizados para construção ou
plantio.

3 – Desenvolvimento social e sustentável


As ações sustentáveis e ecológicas são, em geral, mais dispendiosas e de acesso apenas ao público com
melhor renda. Não há desenvolvimento sustentável sem um desenvolvimento social, pois a população vulnerável
sempre sofrerá mais intensamente as consequências da falta de saneamento básico, acesso a saúde e educação e
contaminação do solo, além de terem mais dificuldades para acessar aos produtos ecologicamente corretos.

4 – Tratamento da Água
Nas estações de tratamento de esgoto, após sua captação, há inicialmente a filtragem grosseira do material,
etapa chamada de gradeamento. A água é então esterilizada com cloro para poder ser devolvida a rios e oceanos. A
coleta e tratamento de esgoto compõem um eixo fundamental da infraestrutura de saneamento básico, sendo de
responsabilidade do poder público, apesar da alta defasagem de oferta em regiões periféricas (afastadas dos grandes
centros urbanos).

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