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Gideon Ruck era caçador com arco nos bosques em torno de Stone
Ridge com seu pai por quase duas décadas. Naquele tempo ele viu uma coisa
estranha ou três, mas ele sempre manteve a boca fechada. Afinal, ele acredita
que o que os animais fazem na natureza é seu próprio negócio. Além disso,
para quem ele contaria? Quando seu pai contrai uma gripe, ele começa a
temporada de caça sozinho. Sua primeira manhã fora, ele afunda duas flechas
no maior cervo que ele já viu, mas que ainda foge. Quando Gideon alcança
finalmente o animal ferido, ele não encontra um cervo preso com suas flechas,
mas um homem... um homem nu. Mesmo com o pânico passando por ele,
Gideon dá uma olhada no traseiro magro do desconhecido e sabe que não
poderia ir embora. Temendo as repercussões por atirar em algo diferente de
um cervo, ele o leva para casa. O homem diz que se chama Alejandro Lopez e
faz sua atração clara, juntamente com o desejo de encontrar uma
dessas coisas estranhas que Gideon viu. Gideon está pronto ou
mesmo disposto a virar sua vida de cabeça para baixo por um completo
estranho... mesmo que ele atirou acidentalmente?
Capítulo Um
—Você tem certeza que quer que eu vá sem você? — Gideon Ruck
perguntou, olhando para o pai. Ele não queria admitir isso em voz alta, mas
provavelmente era uma decisão sábia por parte de Damian Ruck. Seu pai não
parecia muito bem. —Eu posso esperar até você se sentir melhor. As caças
duram várias semanas.
Gideon não se importava de esperar alguns dias enquanto seu pai se
curava do vírus da gripe que tinha pego. Ele nunca tinha sido tão
entusiasmado com a caça quanto seu pai. A atividade tinha sido mais uma
maneira para ele se relacionar com ele... especialmente quando Gideon
percebeu que era gay, e saiu.
De fato, houve alguns anos da vida de Gideon onde seu pai mal tinha
falado com ele... exceto durante a temporada de caça.
—Não, não. — Seu pai retumbou. —Você vai. Saia antes que os
forasteiros assustem todos os cervos.
Gideon assentiu com a cabeça. Ele realmente deveria tê-lo conhecido
melhor. Ainda assim, ele se sentia melhor em oferecer. Embora Gideon nunca
tivesse considerado seu pai velho aos cinquenta e oito anos de idade, vê-lo
doente o fazia pensar no tempo e definitivamente colocar a vida em
perspectiva. Sua mãe tinha morrido três anos antes de câncer de
mama. Gideon queria estar lá pelo seu velho.
—Então eu vou para casa arrumar as coisas. — Gideon reclamou,
levantando-se do seu assento. —Vai ser um dia longo amanhã.
—Deixe-me saber como foi.
Gideon assentiu novamente enquanto caminhava para porta. Ele
agarrou o casaco e, ao puxá-lo, voltou-se para encarar o pai. Passando seu
olhar sobre o homem, onde ele se sentava em sua poltrona diante do fogo, ele
o avaliou.
Seu pai tinha um cobertor dobrado sobre as pernas, apesar de
Gideon ter feito uma fogueira. Uma xícara de chá meio cheia, provavelmente
morna, estava na mesa de apoio. Seu rosto estava vermelho, seu nariz
vermelho, e ele segurava um lenço na mão descansando em seu colo.
—Pare de me olhar como se eu estivesse esperando a morte. — Seu
pai estalou. —Vá para casa e prepare-se para caça. Eu estou bem.
Mal conseguindo manter uma cara séria, Gideon assentiu. —Sim,
senhor. — Respondeu ele. —Eu só odeio te ver doente, sabe?
—Bem, eu odeio estar doente. — Seu pai murmurou bruscamente. —
Agora vai.
Gideon riu suavemente, empurrando seus pés em suas botas. —Eu
vou te dar um resumo de como chato e frio foi quando eu chegar amanhã. —
Ele prometeu. —Descanse um pouco.
Com essa despedida, Gideon deixou a casa do seu pai. Olhou para a
esquerda e para direita, depois atravessou a rua deserta. Empurrando as mãos
nos bolsos, ele se amaldiçoou mentalmente por esquecer as luvas. Ele as
deixou secando na lareira em casa.
Pelo menos elas estarão secas para caçar amanhã.
Gideon curvou seus ombros e alongou seu passo. Embora ele
estivesse quase um centímetro do cobiçado 1,87, ele cobriu terreno
rapidamente. Retomando o ritmo, as caminhadas que iniciou três anos antes,
realmente ajudou a sua resistência e estava lentamente perdendo os pneus
sobressalentes que havia adquirido com seu trabalho sedentário de
contabilidade.
Tinha que realizar o último desejo da sua mãe antes morrer... para
ele de qualquer maneira. Ele não estava totalmente certo do que ela dissera ao
pai. Pedira-lhe que saísse do quarto e, a essa altura, só podia falar em voz
baixa. Tudo o que sabia era que o homem parecia absolutamente chocado,
mesmo quando ele assentia com a cabeça.
Ignorando as memorias do seu passado, Gideon se concentrou no
que ele tinha deixado de fazer para se preparar para a caça no dia
seguinte. Não conseguia pensar em nada. Todo seu equipamento já estava
embalado em sua caminhonete.
—Só falta o despertador. — Murmurou Gideon. —Hora de uma xícara
de chá de camomila e cama.
—Continua a falar consigo mesmo.
Parando no meio de sua caminhada, Gideon procurou na escuridão
enquanto enfiava as chaves entre os dedos. Apertou a mão com um punho e
perguntou; —Quem está aí?
—Ah, você já esqueceu minha voz? — Perguntou o homem enquanto
se separava da parede contra a qual ele estava encostado. Ainda encoberto na
escuridão, ele continuou com um tom rouco. —Aposto que você se lembra de
mim agora, sexy.
A mandíbula de Gideon se abriu quando uma fria camada de gelo
escorreu pela sua espinha. Ele deu um passo involuntário para trás quando o
homem finalmente se tornou visível na luz fraca da varanda. Apesar do seu
melhor esforço, ele ofegou.
Um homem que ele não tinha visto em mais de seis anos estava
diante dele.
—Carter James. — Murmurou Gideon. —O que você está fazendo
aqui?
Ele sentiu o calor de suas bochechas com o tom um pouco ofegante
da sua voz. Maldito homem, seu ex-namorado, fraude, mentira, saco de merda
de um bastardo, Carter James McCoy, ainda era tão quente como sempre. Com
seus 1,88 de pura massa masculina robusta estava diante dele e, por mais
frustrante que pareça, o homem ainda parecia tão bom quanto na faculdade...
talvez até melhor.
Maldito seja ele.
—Tão formal. — Carter James respondeu com sua voz ainda
ronronando. —Eu sou Jimmy para você, lembra?
Era o mesmo tom que Carter James tinha usado para deixar Gideon
tão malditamente quente... até que ele o viu usá-lo no menino twinks
brinquedo que ele tinha estado fodendo por trás das suas costas. Depois disso,
ele se agitou com raiva e se sentiu suavemente sujo.
Limpando a garganta, Gideon olhou para o homem. Quando ele
voltou para Stone Ridge depois de completar os cursos de contabilidade e os
exames necessários para ganhar a certificação CPC - Certificado Público de
Contabilidade em uma faculdade em Denver, ele nunca pensou que iria ver o
homem novamente. Ele certamente nunca pensou que o cara iria aparecer na
sua porta.
Gideon apertou os dedos nas chaves ainda mais, e o metal afundou
em sua palma. —Você não é Jimmy e nunca mais será. — Ele respondeu
bruscamente. —Talvez eu deva até chamá-lo de senhor McCoy.
—Não seja assim. — Pediu Carter James suavemente. —Eu vim até
aqui...
—Por quê? — Perguntou Gideon. —Por que você veio até
aqui? Nenhuma ligação. Nenhum email. Só... — Ele abriu os braços de maneira
dramática. —Olha você aqui. Certamente você sabe que não tenho nenhum
desejo de vê-lo.
Gideon realmente se sentia razoavelmente orgulhoso de si
mesmo. Ele finalmente expressou exatamente o que queria dizer quando
precisava dizer. Ele só desejou que tivesse o efeito desejado... ou seja, Carter
James partindo com o rabo entre as pernas.
Em vez disso, Carter James deu alguns passos mais perto. Com
expressão pensativa, quase implorando em seu rosto surpreendeu
Gideon. Pena que seu ex não soubesse como controlar suas palavras com tanta
facilidade.
—Por favor, eu vim porque preciso da sua ajuda. — Disse Carter
James. Ele estendeu a mão e agarrou o pulso de Gideon logo acima de onde
ele desaparecia em seu bolso. —Por favor? Pelos velhos tempos?
Afastando-se do seu ex-namorado, Gideon estalou; —Pelos velhos
tempos? Um chute da minha bota em seu traseiro seria mais adequado para
isso. — Caminhando ao redor do homem, ele espreitou através da grama alta
quando ele ordenou; —Saia a foda fora daqui.
Agradável! Dois para dois!
Gideon não tinha percebido que sua confiança tinha aumentado
tanto.
Doce.
Para a surpresa de Gideon, Carter James agarrou seu braço quando
ele se aproximou. —Por favor. Eu sinto muito por trair você. Realmente, sinto.
— Ele levantou um cartão. —Estou hospedado no Floral Gardens Cama e café
da manhã. Você vai pelo menos pensar em ouvir o meu pedido... o que eu
tenho a dizer?
Mesmo Gideon não era tão frio para zombar desse pedido. Pegando o
cartão do homem com a mão livre, ele murmurou; —Eu certamente não posso
prometer nada. — Então, ele se afastou do aperto de Carter James e se
apressou para porta da frente.
Gideon rapidamente encontrou a chave da porta da frente, pois ele só
tinha três chaves no anel, da sua caminhonete, a porta do seu escritório
alugado e sua porta da frente. Depois de abrir a porta, ele entrou. Quando se
virou, viu o ex-namorado empurrando as mãos nos bolsos da jaqueta e se
afastando sem olhar para trás.
Sacudindo a cabeça, Gideon fechou a porta e tirou o casaco. Ele
pendurou-o no gancho esquerdo, depois se sentou no banco debaixo dos
ganchos e tirou as botas. Elas ele colocou na prateleira do rack a direita.
Deixando suas meias no chão de madeira, Gideon foi para cozinha em
busca da sua xícara de chá.
No dia seguinte, sentado com a bunda sobre um banquinho coberto
de almofadas na sua árvore e do pai, Gideon tinha muito tempo para pensar.
Ele não podia acreditar na audácia de Carter James, aparecendo à sua porta
depois de seis anos. Por que diabos ele faria isso?
Depois que Gideon entrou em seu dormitório para encontrar Carter
James usando seu quarto como um motel barato, ele ficou furioso. O Twink
tinha saído, mas ele tinha visto a forma como Carter James murmurou, eu vou
chamá-lo. De repente, todas às vezes que Gideon tinha entrado em seu quarto
para encontrar Carter James esperando por ele e o cheiro de sexo já no ar fez
sentido.
Eu era um idiota.
Gideon ainda não podia acreditar que ele tinha sido tão ingênuo
quanto a acreditar em seu ex quando ele alegou que ele estava tão excitado
sentado na cama de Gideon esperando por ele que ele tinha batido uma
punheta lembrando dele.
Ok, certo.
Viva e aprenda.
O leve estalido de folhas chamou a atenção de Gideon. Ele congelou,
escutando, esperando uma repetição. Ele veio novamente, em algum lugar há
sua esquerda.
Deslizando o pedaço de carne seca que ele estava comendo no bolso,
Gideon espiou lentamente ao redor da floresta. Examinou a área, observando
árvores, arbustos e a grama verde molhada das chuvas de outono. Lentamente
inclinando-se para a esquerda, depois para a direita, tentando descobrir a
origem do ruído.
Finalmente, Gideon avistou. Um pelo marrom médio quase misturado
perfeitamente com as árvores. Ele criteriosamente discerniu onde o animal
terminava e as árvores começaram percebendo que o cervo era grande...
muito grande... E era um cervo.
Ele não conseguia se lembrar da última vez em que tinha visto um
com galhada de seis pontas tão de perto.
Gideon observou cervo por vários minutos enquanto lentamente,
cautelosamente, se caminhava em direção ao noroeste. Sua trilha se
continuasse a segui-lo, cruzaria dentro de vinte passos do cervo. Seria um tiro
fácil.
Retirou as luvas e verificou a posição de seu guarda-pulso, tudo
observando o animal. Tirando uma flecha da aljava que estava apoiada no seu
banquinho, bateu na corda do arco. Com infinito cuidado, ele começou a julgar
a velocidade e a direção do vento, o tamanho das quebras entre árvores e a
forma como as folhas se entrelaçavam.
Descobrindo o melhor tiro, Gideon esperou. Seu pulso batia em suas
veias com antecipação. Ele tomou longas respirações lentas, através de seu
nariz e através da sua boca, tentando controlar seus nervos.
Tão perto. Só mais dois passos. Um... dois... agora!
Gideon viu o tiro que ele queria e deixou sua flecha voar.
Imediatamente, sem sequer tirar seu foco do seu alvo, ele agarrou uma
segunda flecha e atirou. Ele a manteve firme, esperando e observando.
Uma das coisas que ele apreciava sobre a caça de arco era a falta de
ruído. Se ele errasse seu primeiro tiro, perdia seu alvo, o suave som de sua
corda de arco não iria enviar a sua presa em fuga. Em vez disso, ele teve uma
boa chance de um segundo tiro.
Sua primeira flecha bateu no cervo com um baque suave. O cervo se
sacudiu, soltando um grito suave. Ele cambaleou vários passos, em seguida,
fugiu correndo.
Gideon teve tempo suficiente para perceber que sua primeira flecha
não tinha acertado o coração do animal, mirou novamente e disparou a
segunda flecha. Infelizmente, o cervo virou para direita em vez de se lançar
para frente. A flecha perfurou no tronco do animal, fazendo-o berrar alto com
dor.
—Merda. — Gideon resmungou. Jogando a aljava sobre as costas e o
arco sobre o ombro, ele então perseguiu o cervo. —Nossa, espero que ele não
chegue longe.
Indo para onde achava que o animal estava de pé, Gideon procurou
sangue na área. Ele encontrou, várias piscinas pequenas de líquido vermelho,
a cor de um forte contraste com o ouro, laranja e marrom das folhas caídas.
Verificando a área, ele encontrou mais algumas gotas na direção que o animal
tinha fugido.
Gideon começou a seguir a trilha, obrigando-se há mover-se
rapidamente. Mais uma vez, agradeceu ao desejo moribundo da sua mãe... e
sua própria tenacidade para cumpri-lo. Ele subiu encostas íngremes, deslizou
para baixo na terraplanagem, e se apoiou sobre troncos de árvore derrubados.
Depois de quase uma hora, Gideon tinha notado pelos rastros do
cervo que ele estava retardando, ouviu o que soou como um gemido. Ele
parou, escutando. Quando o ruído não voltou, ele olhou para o rastro de
sangue mais uma vez. Ele notou que parecia vir da mesma direção em que ele
pensava que o gemido tinha vindo.
Rastejando para frente, Gideon olhou através das árvores. Ele viu
uma cor de bronze, mas não parecia ser pele. Franzindo o cenho, ele se
aproximou um passo lento e cuidadoso de cada vez. Finalmente, ele olhou
entre vários ramos e ficou boquiaberto.
Gideon não viu um cervo. Em vez disso, deitado de bruços em um
pequeno bosque estava um homem... um homem nu. Tinha a carne
bronzeada, os músculos magros e tonificados, e o traseiro mais bonito que
Gideon já viu. Até mesmo a cicatriz que se curvava acima do seu cóccix, logo
abaixo do lado direito da sua caixa torácica, não diminuía a beleza da parte de
trás diante dele.
Excitação guerreava com culpa. Seu pênis se contraiu até mesmo
quando sua boca secou. Ao lado do cara estava uma flecha, enquanto uma
segunda estava presa em seu punho direito onde estava nas folhas.
Sangue escorria de um pequeno buraco em sua coxa direita. Era o
líquido vermelho que escorria do lado esquerdo do tronco, logo atrás e debaixo
do braço esquerdo, que o assustava ainda mais. O buraco estava irregular, a
carne rasgada, fazendo parecer que a flecha tinha sido arrancada em um
ângulo estranho.
—Oh, porra. — Gideon sussurrou. —O que eu fiz?
Mesmo quando Gideon murmurou as palavras, ele repetiu seus tiros
em sua mente. Não havia nenhuma maneira no inferno que tivesse disparado
em qualquer coisa exceto um cervo. Ele certamente teria se lembrado se
tivesse visto um homem nu sexy.
Gideon de repente se lembrou das coisas estranhas que tinha ouvido
nos bosques, lobos uivando, não coiotes, exceto que não havia lobos na
área. Ao sair caminhando, ele tinha visto um tigre, um maldito tigre, brincando
com uma gazela jovem, e não de uma maneira que indicava que planejava
comê-lo. Inferno, ele já tinha visto um elefante uma vez.
Então, houve uma vez...
Gideon fechou essa linha de pensamento e focalizou no homem
diante dele. Havia coisas estranhas nesses bosques. Ele sabia disso. Não que
ele tivesse compartilhado suas suspeitas com outros.
—E agora, eu estou de pé ao lado de um.
Ainda assim, olhando para o homem ensanguentado, alguém em que
ele tinha disparado suas flechas, Gideon sabia que ele não podia simplesmente
deixá-lo. Ele passou o olhar pela floresta, procurando. Atravessando uma
árvore, tirou uma dúzia de folhas razoavelmente verdes de um carvalho
branco.
Gideon voltou para o homem e se ajoelhou ao lado dele. Depois de
colocar as folhas sobre a ferida do lado do homem, ele tirou o casaco, depois
do casaco sua camisa e finalmente a camiseta. Gideon usou uma faca no cinto
para cortar a camisa, então com um pouco de esforço deslizou a camisa sob o
corpo do homem, amarrou as folhas ao torso dele.
Depois de fazer algo semelhante na coxa do homem, Gideon puxou
para trás sua camisa e casaco. Ele olhou em volta, analisando o terreno, então
olhou para o homem novamente. De jeito nenhum ele era forte o suficiente
para carregá-lo.
Gideon olhou novamente ao redor, então começou a tarefa de fazer
uma maca rudimentar.
Capitulo Dois
1
Olá, bonito
2
Fala inglês?
depois de atirar em você duas vezes, e esse é o seu primeiro pensamento? De
foder? — Um olhar de confusão atravessou seu rosto. —É por causa da coisa
animal?
Alejandro parou de ouvir as perguntas do homem. Acertou-o que ele
estava permitindo que seus hormônios ofuscassem seu bom senso. Esse
homem era seu companheiro, ele era humano, e precisava ser tratado com
muito mais cuidado.
Engolindo em seco, pensou Alejandro com a rapidez com que sua dor
e hormônio inundando seu corpo permitiam. Respirou lenta e profundamente
enquanto permitiu que suas pálpebras fechassem. Suspirando, ele esfregou a
bochecha contra o lençol.
—Ah, eu entendo. — O homem sussurrou em seu ouvido. —Pensei
que estava sonhando, ou estava com dor. — Ele gentilmente traçou a ponta
dos dedos ao longo da coluna de Alejandro enquanto continuava; —Se você
me disser que tipo de pílulas para dor, pode dar a alguém como você, eu vou
buscá-las. Tenho aspirina ou ibuprofeno, uh, Advil e eu poderia ter
um naproxeno que sobraram de quando tive meus dentes do siso arrancados
no ano passado.
Alejandro soltou um suave suspiro. —Não vai funcionar em mim. —
Ele admitiu. Desde que o homem se referiu a sua coisa animal, e ele admitiu
ter atirado nele, ele imaginou que o homem saberia o porquê. Ele abriu a
pálpebra esquerda para poder olhar para o humano quando perguntou; —Qual
é o seu nome?
—Gideon. Gideon Ruck. — Disse o humano. Fazendo careta, ele
murmurou. — Eu sinto muito que eu atirei em você. Eu não sabia que você
era, uh... um deles. Você sabe?
—Você sabe sobre shifters? — Alejandro murmurou, olhando para
ele. —Você conheceu outras pessoas? — Normalmente, um shifter não se
revelava a um humano sem uma boa razão... como um tiro. —Irmão ou irmã
se casaram com um? Amigo de infância?
—Uh, não. — Gideon respondeu, balançando a cabeça. —Eu vou
verificar isso, ok? Você se rasgou muito arrancando a flecha do seu corpo. —
Seu rosto se transformou em um tom agradável de rosa enquanto falava,
mesmo que uma acre de culpa tingisse seu cheiro almiscarado. —Deus, eu
sinto muito.
Alejandro não sabia as palavras inglesas necessárias para acalmar o
humano. Ele realmente não saberia o que dizer de qualquer maneira. O que
um homem diz a uma pessoa que encravou longos cilindros de madeira em seu
corpo?
Então, bateu nele.
Estendendo a mão, Alejandro agarrou o pulso de Gideon. Ele apertou
suavemente enquanto oferecia ao homem um sorriso. —Eu sou Alejandro
Lopez. — Ele sussurrou. —Obrigado por ter me ajudado mesmo que eu seja
diferente de você. — Um pensamento o atingiu, e ele ofegou. —Você não
contou a ninguém, não é?
—Não! Não, claro que não. — Garantiu Gideon. —Eu poderia ser o
idiota caipira que atirou em você, mas isso foi só porque eu pensei que você
fosse um verdadeiro cervo. Eu não sabia que seu tipo poderia se transformar
em cervo. Pensei que fossem todos lobos e outros predadores. Você sabe?
Esperança encheu Alejandro. —Você os conhece? Os shifters lobos? —
Poderia o destino ter lhe entregado seu companheiro e o conhecimento de
quem o líder da matilha que ele precisava falar tudo ao mesmo tempo?
—Uh, não. — Gideon respondeu. Ele colocou a mão livre em cima da
que Alejandro tinha enrolado em seu pulso. Dando tapinhas leves, ele lhe
disse; —Eu só, uh, vi coisas. Vivi aqui toda a minha vida, e vi... é isso. Eu só
sei que há coisas lá fora. Criaturas como você. — Ele deu de ombros, seu olhar
deslizando para o lençol. —As histórias têm que vir de algum lugar, certo?
—Há muitas histórias? — Geralmente, as matilhas eram cuidadosas.
Isso é o que ele tinha ouvido de qualquer maneira. —Pessoas na cidade
suspeitam?
—Não, uh, não que eu saiba. Pelo menos, nenhuma que eu tenha
ouvido e ninguém me disse nada. — Gideon alegou. —Uh, se você deixar, vou
verificar suas ataduras agora.
—O que você quis dizer, então? — Perguntou Alejandro, enquanto
soltava a mão do seu companheiro. Ele não queria assustar o humano. —Que
histórias?
—Quero dizer, em geral. — Disse Gideon, levantando-se. —Histórias
sobre lobisomens, vampiros e demônios. — Ele deu de ombros, seu sorriso um
pouco irônico quando ele acrescentou. —Criaturas que saem à noite.
Alejandro zombou. —A maioria de nós não saem à noite. — Enquanto
ele observava Gideon se inclinar sobre ele e o sentiu começar a puxar o que
deveria ter sido um curativo em seu lado esquerdo, ele apertou os dedos no
lençol. Ele sibilou ao sentir uma espécie de fita puxando os finos cabelos em
sua pele. Em espanhol, ele murmurou; —Dioses, no puedo creer que me perdí
el início de la temporada de caza. Feromonas de apareamiento maldito. Qué
coño era el destino estaba pensando? 3
3
Deuses, eu não posso acreditar que eu esqueci o início da temporada de caça. Feromonios de acasalamento idiota.
Que diabos estava o destino pensando?
pressionado contra mim. Sua pele contra a minha. Seu pau no meu
pau. Merda!
Capítulo Três
Gideon ficou boquiaberto. Ele não pode evitar. As palavras que saíam
da boca do homem eram... ok, elas foram algo que ele amou ouvir, mas como
ele poderia confiar nelas? A voz fortemente acentuada do sujeito, que ele
achava realmente sexy, estava ligeiramente arrasada, e seus profundos olhos
castanhos estavam amplamente dilatados de dor.
Mas, oh deuses, era tão tentador. Eu poderia subir na cama, colocá-lo
sobre seus joelhos, e, deuses, sua bunda é gloriosa!
Sabendo que ele não devia estar pensando assim, Gideon verificou
que o cobertor não tinha escorregado para além da parte inferior das costas do
homem. Sim. Alejandro, ele se lembrou. Seu nome era Alejandro, e pelo seu
sotaque e comentários, não parecia que ele era dali.
Gideon certamente teria se lembrado de vê-lo se fosse.
—Apenas relaxe. — Gideon murmurou, mais para si mesmo do que
para o outro cara. —Vamos nos preocupar com todas essas outras coisas
quando você estiver bem.
Claro, que isso não significava que Gideon não estaria pensando
nisso.
—Posso responder a todas as perguntas então. — Acrescentou
Gideon. Mesmo sabendo que estava divagando enquanto verificava a ferida,
ele não se incomodou em tentar parar. Sempre divagava quando estava
nervoso. —Eu tenho perguntas, e tenho certeza que você também as tem. Isso
realmente parece melhor do que eu pensava. Tive que colocar uns pontos aqui,
te disse isso? — Acrescentou. —Não se preocupe. Estão bem. Tem certeza de
que não pode tomar pílulas para dor? Droga, eu realmente sinto muito!
Assim que Gideon colocou novamente o curativo, Alejandro segurou
seu pulso. Desta vez, ele puxou levemente, colocando os dedos de Gideon em
sua boca. Segurando o olhar de Gideon, Alejandro sorriu para ele enquanto
beijava ligeiramente os nós dos seus dedos.
—Sem mais desculpas. — Murmurou Alejandro. Suas sobrancelhas
franzidas, e ele parecia concentrado em cada palavra. —Como um shifter, curo
mais rápido. Provavelmente teria curado muito bem na floresta, mas... com
sua ajuda, obrigado por sua ajuda.
Girando suavemente o pulso de Gideon, Alejandro continuou a
segurar seu olhar enquanto ele beijava a palma da mão, então até seu
pulso. Lá, ele sugou levemente. Quando raspou seu canino sobre a carne
sensível, fazendo com que os cabelos no braço de Gideon ficassem em pé, ele
ofegou.
Alejandro tirou a boca o suficiente para falar. —Tire suas roupas. —
Seu olhar varreu o corpo vestido de Gideon, com obvia apreciação em seus
olhos. —Deite-se comigo.
Gideon se viu tentado, tão tentado. —Eu... eu deveria estar limpando
suas feridas. — Ele respondeu, oferecendo um olhar hesitante. —Ainda tenho
sua coxa para verificar, e você deveria estar descansando.
Gemendo, Alejandro conseguiu virar para o lado quando soltou o
pulso de Gideon. Dor nublou seus olhos, mas ele ainda tirou o cobertor longe
de si mesmo. Descaradamente nu, ele agarrou seu pênis ereto e começou a se
acariciar.
A mandíbula de Gideon se abriu. Ele prendeu a respiração diante da
visão gloriosa. O homem era todo magro, mas com músculos, pele bronzeada
e partes do corpo perfeitamente proporcionais.
Quando Gideon limpou as feridas, ele fez o seu melhor para ignorar o
pênis flácido do homem. Tinha ajudado que uma vez que ele conseguiu colocá-
lo na cama, tinha-o posto em seu estômago, não que sua bunda não fosse
uma beleza. Agora, porém, Gideon não podia fazer nada além de olhar
fixamente para a virilha do homem.
Alejandro acariciou-se lentamente. Sua ereção era longa e esbelta,
talvez vinte e cinco centímetros, mas Gideon apostava que seria fácil colocar a
boca em volta da ponta larga. Observando o prepúcio do homem sexy se
movendo para frente e para trás, revelando sua cabeça molhada e fenda
aberta, ele lambeu os lábios com seu desejo de provar a carne vermelha
inchada.
—Posso gozar assim, olhando para você. — Disse Alejandro sem
rodeios. Ele lambeu os lábios, chamando a atenção de Gideon para sua
boca. —Este é o tipo de alívio para dor que você pode me oferecer.
Incapaz de dizer não a essa oferta, Gideon empurrou para baixo sua
calça de camuflagem. Ele a chutou, o movimento também tirou uma meia com
ela. Enquanto puxava a segunda meia, agarrou sua camisa de flanela e
hesitou. Sabendo que ele não era maravilhosamente tonificado como o macho
sexy na frente dele, lembrou-lhe do pequeno pneu sobressalente em volta da
sua barriga.
Ele realmente queria revelar isso?
—Deuses, não pare agora. — Murmurou Alejandro, quase
reclamando. —Tire tudo. Quero te tocar.
As palavras de Alejandro deram coragem a Gideon, que enquanto
observava as gotas de pré semen sentiu uma pressão em suas bolas. Ele
respirou fundo, então puxou sua camisa sobre a cabeça. A ponta de seus
óculos comprimia seu nariz, e após deixar cair a camisa no chão com uma
mão, endireitou a armação com a outra.
Abrindo os olhos, Gideon viu o brilho apreciativo nos olhos escuros de
Alejandro. Suas narinas estavam alargadas e sua boca aberta, sua língua
pressionando contra seu lábio inferior. Levantando a mão direita, ele acenou.
—Venha, guapo. — Alejandro sugeriu. —Monte na minha
cintura. Quero tocar suas bolas, sentir seu peso na palma da minha mão.
Gideon reprimiu um gemido enquanto se apressava a obedecer. Ele
não conseguia se lembrar de um amante olhando para ele como Alejandro.
Nem podia pensar em um tempo em que um homem declarasse seus desejos
tão abertamente, tão bruscamente.
Subindo na cama, Gideon passou a perna sobre a cintura de
Alejandro. Seu calcanhar empurrou contra a coxa do homem com o
movimento. O outro grunhiu, os olhos arregalados.
—Oh, oh, merda. — Gideon gritou. —Sinto muito!
—Disse sem desculpas. — Murmurou Alejandro enquanto balançava a
cabeça. Ele também agarrou a cintura de Gideon, segurando-o no lugar com
um aperto surpreendentemente forte. —Fique.
Gideon assentiu com a cabeça.
Olhando para baixo, viu que a ereção de Alejandro não tinha
diminuído nem um pouco. Ele praticamente conteve a respiração enquanto
observava e sentiu o outro homem passar os dedos de uma mão sobre seu
quadril até a virilha. Alejandro raspou as unhas nos pelos pubianos de Gideon,
arranhando a pele sensível debaixo dos cachos ondulados.
Arrepios percorreram por toda a carne de Gideon. Seus mamilos
estavam eriçados quando seu hálito pairava em seu peito. Quando Alejandro
abaixou a mão para cobrir suas bolas, ele gemeu suavemente. Suas pálpebras
deslizaram fechadas enquanto se deleitava com a sensação da mão do outro
homem na pele sensível do seu saco.
—A-Alejandro. — Gideon ofegou. —Oh.
Um zumbido baixo soou nos ouvidos de Gideon e levou um segundo
para perceber que veio dele.
—Já faz muito tempo, guapo? — Alejandro perguntou, sua voz
áspera. —Você está com fome?
—Sim, sim. — Admitiu Gideon. Engolindo em seco, ele finalmente
conseguiu perguntar; —O que é guapo?
—Bonito. — Alejandro sussurrou. —Você é um homem bonito,
Gideon. Meu belo homem agora.
Gideon sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao ouvir a declaração
possessiva. Ainda assim, com a mão do homem acariciando suavemente seus
testículos, ele rapidamente o dispensou. Em vez disso, ele apreciou a sensação
da palma do homem embalando-o. Quando Alejandro deslizou sua mão para
cima e envolveu seus dedos em volta do seu eixo, ele gemeu grosseiramente.
—Como esses ruídos. — Murmurou Alejandro. —Vou gostar disso
ainda mais.
Sentindo Alejandro pressionando-o para baixo, Gideon colocou seu
traseiro contra a virilha do homem. Ele grunhiu quando sentiu que as bolas do
outro homem pressionavam contra a sua própria e seus eixos deslizavam um
no outro. Para sua surpresa, enquanto Gideon observava, o homem agarrou
seu próprio prepúcio e puxou-o sobre suas duas cabeças.
A pele macia que esfregava sobre sua glande sensível arrancou um
gemido profundo dele. A pressão da ponta do pênis do outro homem
pressionando contra a sua quase fez seus olhos rolarem até a parte de trás da
sua cabeça. Nunca sentira nada parecido com isso.
Alejandro apertou a mão dele no quadril, incentivando-o a se
mover. —Mova-se contra mim. — Ele ordenou bruscamente. —Deuses,
agora. Mova-se.
O cérebro lento de Gideon fez a conexão do que ele precisava para
fazer o trabalho. Seu amante estava ferido... por sua própria mão. A nova
onda de culpa quase ofuscou seu prazer, mas Alejandro esfregou o polegar
sobre a coroa coberta de prepúcio.
Grunhindo, Gideon se inclinou sobre o homem. Ele colocou seus
dedos ao lado do torso do seu novo amante para empurrar. Então, mantendo a
maior parte do seu peso longe da virilha do outro homem, o que era difícil, já
que ele teria gostado de mais pressão em suas bolas, ele começou a balançar
os quadris.
—Ssiiiii. — Alejandro chiou, puxando para fora a palavra. —É uma
sensação boa, guapo. Pênis juntos. — Ele terminou suas palavras em um
zumbido. —Mais.
Gideon gemeu alto ao ouvir as palavras murmuradas de
Alejandro. Ele abriu a boca e fechou de novo. Grunhindo, aplicou um pouco
mais de pressão enquanto balançava mais rápido.
O pênis de Alejandro deslizou ao longo do seu próprio, estimulando a
veia inchada em todo o comprimento. Suas pontas batiam e empurravam
juntas, fazendo com que arrepios surgissem na pele de sua virilha. Era a
maneira como o saco de Alejandro deslizava contra o seu próprio, o que fazia
com que suas bolas formigassem e rolassem.
—Agora. — Alejandro rosnou. —Vou gozar. Vou cobrir seu pênis com
meu sêmen. — Enquanto falava, aumentou seu aperto em volta dos seus
eixos. Ele moveu a outra mão para segurar a bunda de Gideon, mergulhando a
ponta do dedo em sua entrada até que esfregou um dedo sobre seu
traseiro. —Você está pronto para gozar?
—Merda! — Gideon gemeu, seu corpo estremecendo com a
sobrecarga de estímulo. —Sim, oh sim. — Ele choramingou. Seu corpo se
sacudiu quando empurrou contra o dedo preparado para penetrar seu
traseiro. Fazia muito tempo que ele não tinha nada além de si mesmo ou de
seus brinquedos enterrados dentro dele. —Por favor.
—Gosto quando você implorar, guapo. — Alejandro rosnou. Seus
olhos escuros adquiriram uma luz feroz enquanto ele pressionava um dedo
seco na entrada de Gideon. Com precisão infalível, ele pressionou contra sua
glândula. —Goze para mim, companheiro.
Os olhos de Gideon se arregalaram quando seu corpo se enrijeceu.
Suas bolas puxaram e seu pênis jorrou mais pré sêmen. Um último puxão em
seu eixo fez seu orgasmo rolar sobre ele como uma onda quente e relaxante.
Seu corpo se sacudindo entre as mãos de Alejandro, Gideon gemeu
de prazer. Enquanto derramava seu sêmen, sentiu que os fluidos do outro
homem escorriam por cima da sua ponta, e então por seu pênis. Ele tremeu
com as sensações desconhecidas, revelando sua singularidade.
A mão de Alejandro deixou seu pênis para pousar em seu braço, e
Gideon foi com ele quando o puxou para baixo. A princípio, ele pensou que o
homem iria beijá-lo. Então, o macho deslumbrante encostou sua bochecha ao
longo do seu pescoço.
Inclinando a cabeça, Gideon cantarolou satisfeito no auge do seu
orgasmo. Quando ele sentiu seu novo amante lamber ao longo da sua carne,
ele suspirou. A sensação dos dentes de Alejandro raspando ao longo do seu
tendão, então afundando nele arrancou um suspiro surpreso, cheio de dor de
sua garganta.
Alejandro gemeu enquanto chupava a pele de Gideon.
Gideon estremeceu, lutando contra seu desejo de se afastar ante a
dor inesperada. Depois de alguns segundos, a dor mudou, transformando-se
em algo... mais. Um formigamento deslizou abaixo em seu peito, picando
através de sua pele e fazendo com que seus mamilos se elevassem. Ele sentiu
suas bolas puxar e apertar quando um orgasmo novo surgiu através dele.
Gemendo o nome de Alejandro, Gideon tremeu em sua posse. Ele
ofegou duramente, tentando recuperar o fôlego enquanto sua cabeça girava.
Pontos escuros dançaram através de sua visão, e flutuou em asas de êxtase.
A sensação de seu amante deslizando seus dentes livres causou
calafrios através dele. Engolindo com dificuldade, abriu os olhos que não tinha
percebido que tinha fechado. Ele soltou uma respiração suave quando sentiu
que seu pênis começava a suavizar.
Virando a cabeça um pouco, Gideon encontrou o olhar de Alejandro.
A expressão do homem só podia ser chamada de saciada, como um gato que
comeu o creme. Ele lambeu os lábios, parecendo tão malditamente satisfeito
consigo mesmo.
—Você tem um sabor incrível. — Murmurou Alejandro suavemente. —
Da próxima vez vou chupar seu pênis e beber sua semente.
Gideon ficou boquiaberto. —Da próxima vez?
Alejandro arqueou as sobrancelhas. Por um instante, incerteza
encheu seus olhos escuros e expressivos. Então, seu olhar se estreitou quando
um sorriso feroz curvou seus lábios.
Quando Alejandro pressionou contra a próstata de Gideon, ele
percebeu que o homem ainda tinha um dedo em sua entrada. Seus músculos
apertaram-se por instinto. O dedo do homem se afastou mais, e depois saiu
dele.
Um gemido de decepção saiu da garganta de Gideon.
—Você é um passivo natural. — Alejandro rugiu bruscamente, seus
olhos se estreitando. Ele massageou o ânus de Gideon enquanto continuava. —
Ama se sentir esticado, não é? Pergunto quanto tempo você está sem isso,
mas eu realmente não quero saber sobre seus amantes anteriores.
—Eu o deixei faz muito tempo. — Gideon murmurou, sentindo suas
bochechas corarem na massagem sensual, mesmo que ele desejasse que o
homem empurrasse de volta nele. Mesmo depois de gozar duas vezes, ele teria
aceitado alegremente os dedos de Alejandro em sua bunda. Quando o homem
colocou a ponta do dedo para dentro dele, ele gemeu, incapaz de se impedir,
admitiu; —E sim. Amo sentir minha bunda esticada. — Ele inclinou seus
quadris. —Oh, porra. Mais.
Apenas quando Gideon sentiu a ponta do dedo de Alejandro tocar sua
próstata, enviando formigamento através de sua virilha, ele ouviu o som
distinto do seu telefone celular.
Gemendo, Gideon estremeceu.
—Ignore-o. — Disse Alejandro bruscamente. —Quero continuar te
tocando.
—Não posso. — Respondeu Gideon, contrariado. —Esse é o toque do
meu pai. Ele está doente. — Explicou, afastando-se do seu novo amante.
Assim que Alejandro o soltou, ele imediatamente sentiu falta do toque do
homem. —Preciso ter certeza que ele está bem. — Então, lembrando-se das
palavras do seu pai na noite anterior, ele acrescentou com uma careta. —Ele
provavelmente vai querer saber como foi minha caça hoje.
Alejandro riu baixinho enquanto sorria para ele. —E o que você vai
dizer a ele?
—Que peguei um homem quente? — Gideon arriscou suavemente,
saindo da cama. Pegou as calças e tirou o celular do bolso da calça de
camuflagem. Quando seu amante não disse nada, ele apertou o botão de
atender no telefone e, vendo a inclinação incerta das belas sobrancelhas de
Alejandro, ele disse ao telefone; —Só um segundo, pai. — Colocando o
telefone de volta na coxa, pressionando o alto-falante contra sua calça, ele
encarou o homem nos olhos quando declarou. —Isso faz meu pai
desconfortável às vezes, mas ele sabe que sou gay. — Então, Gideon percebeu
que isso não poderia ser o problema. —Você está, uh, fora?
—É um pouco mais complicado do que isso. — Admitiu Alejandro
suavemente. Gideon percebeu que sua expressão deve ter traído seu
desapontamento, pois o outro homem continuou; —No meu mundo, bem...
Gideon não pôde deixar de ficar confuso com esse comentário, mas
ele acenou de qualquer jeito. —Descanse enquanto resolvo isso. — Quando ele
viu Alejandro abrir a boca para dizer ... algo, ele ergueu a mão. —Está tudo
bem. Temos muito o que conversar. — Ele encolheu os ombros. —Isso é só
mais uma coisa, certo?
Depois que Alejandro assentiu, Gideon se afastou dele. Com as calças
na mão e o telefone na outra, cumprimentou seu pai. —Olá pai. Como você
está se sentindo?
—Ainda melhorando, mas estava pior. — Seu pai alegou. —Com quem
você estava falando, filho? Está tudo bem? Como foi a caçada?
—Oh, sim. — Gideon assegurou. —Está tudo bem. Encontrei outro
caçador que se machucou no bosque, então minha caça foi um pouco curta. —
Disse ele ao pai, abrindo mão da verdade. —É com ele que eu estava falando.
—Oh, muito ruim. — Seu pai respondeu. —Ele está bem?
—Ele vai ficar. — Querendo tirar o foco do seu pai do seu convidado
inesperado, ele perguntou; —E você, pai? Você não está se sentindo melhor?
—Sinto que ainda preciso de mais dois dias de sono.
Alívio e culpa encheram Gideon. Alívio que seu pai não esperava que
se juntasse a ele na caça da manhã seguinte, e culpa porque ele não estava no
clima. Mesmo assim, ele teria aceitado. Olhando para o quarto, Gideon sabia
que ele tinha seu próprio problema para resolver.
Capítulo Quatro
Capitulo Seis
—Uh...
—Sim, claro. — Gideon concordou, passando por ele. Ele olhou para a
coxa enquanto o fazia, então olhou para cima para encontrar o olhar de
Alejandro, um olhar de admiração em seu rosto. —É incrível pensar que você
cura tão rápido de uma flecha em sua perna.
Assim que terminou de falar, o rosto de Gideon corou. Ele fez uma
careta enquanto se concentrava no chão. Sua culpa praticamente saia em
ondas.
—Que tal você jogar alguns muffins ingleses aí. — Alejandro pediu,
apontando para o pacote no balcão. Ele começou a mexer e atiçar os ovos
semi cozidos. —A salsicha e ovos devem ficar prontos em breve, então
podemos fazer sanduíches.
Alejandro pegou seu próprio sanduíche, depois deu uma mordida. Ele
mastigou lentamente, apreciando a mistura de sabores enquanto observava
Gideon esguichar uma grande quantidade de ketchup em seu prato. Pegando
seu próprio sanduíche, mergulhou-o no condimento e depois deu uma
mordida.
Gideon franzindo o cenho para ele certamente não era a resposta que
Alejandro esperava.
Gideon é dele.
Uma vez que Gideon engoliu, ele murmurou. —Obrigado pelo café da
manhã. Peço desculpas se não pareço grato. — Ele mergulhou seu muffin com
salsicha, ovo e queijo no ketchup novamente. Antes de dar outra mordida,
ofereceu um sorriso a Alejandro enquanto acrescentava. —Isto é realmente
delicioso.
Uma vez que Gideon terminou seu segundo sanduíche, ele limpou a
cozinha enquanto Alejandro observava. Alejandro se ofereceu para ajudar, mas
ele recusou, dizendo-lhe que, desde que ele tinha cozinhado, ele deveria
descansar. Ele colocou um copo de suco de laranja na frente de Alejandro, que
parecia muito satisfeito com a oferta.
Alejandro riu, o som era ronco e sexy. —Si. Talvez eu possa lhe
mostrar o prazer de frutas e verduras frescas.
—Sério?
—Oh.
—Por favor, tente entender, guapo. — Ele sussurrou com voz rouca. —
Alguns paranormais passam séculos sem encontrar seu companheiro. Para eu
encontrá-lo com apenas cinquenta e três anos, me sinto tão abençoado. — Ele
olhou para Gideon, então olhou para pia. —Si, você poderia ir embora. Vai...
ser doloroso para nós dois. Nós vamos sofrer por um longo tempo, mas você
vai se recuperar. — Suspirando, ele acrescentou. —Você por favor me dê uma
chance de cortejar você, Gideon? Você... você vai me dizer o que você está
procurando? O que eu posso fazer?
Seu pau também respondeu. O sangue fluiu para o sul, fazendo com
que seu pau engrossasse e se alongasse. Suas bolas rolaram enquanto a base
de sua espinha formigava.
—Olá?
—Olá, Gideon?
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Gideon viu Lyle arrastar o corpo do louro pela porta, enquanto Grady
falava com Alejandro. Quando se virou para olhar para a dupla, desejou ter
prestado mais atenção. Seu amante parecia pálido, ainda mais do que depois
de ter sido acertado com as flechas.
Alejandro sugou uma respiração rápida pelo nariz. Seu braço livre se
aproximou da cintura de Gideon, e ele o puxou para perto. Ele enfiou as mãos
entre os peitos enquanto inclinava a cabeça, e aprofundava o beijo.
Mesmo Gideon sentido seu pênis inchar e subir, ele sabia que este
não era o momento... não importa o quanto seu pênis queria se enterrar no
corpo do seu companheiro. Ele deu mais um beijo, e usou sua mão livre para
afagar suavemente as costas do seu amante. Quando seus lábios se
separaram, ele sentiu o suave suspiro de Alejandro, a respiração movendo-se
contra seus lábios, mesmo antes de ouvi-la.
Gideon bufou até mesmo quando ele acenou com a cabeça. —Droga.
Carson Angeni. Eu deveria saber. Ele é um guarda-florestal também. — Disse
ele a seu amante. —Eu os chamo quando estou me preparando para
temporada de caça. Eles dão um resumo sobre áreas onde posso caçar e
aonde estão animais perigosos. — Ele sorriu de si mesmo. —Deus, eu deveria
saber que eles estariam envolvidos.
Gideon sorriu para o seu amante. Ele olhou para baixo onde ele
estava segurando, então olhou para seu rosto sério. Rindo baixinho, ele
murmurou; —Oh, Alejandro. Isso não é um problema de qualquer maneira. —
Ele piscou, então ronronou. —Na verdade, eu acho que ambos vamos gostar,
muito. — Então ele suavemente agarrou seu amante e puxou suavemente,
aliviando a mão do homem. Soltando-o. Ele deu outro passo para longe do
homem quando apontou para a lareira novamente e ordenou; —Acende o fogo.
—A-Alejandro!
Gemendo com voz rouca, Alejandro agarrou a base do seu pênis. Ele
apertou firmemente enquanto rolava suas bolas. Uma vez que ele se sentiu de
volta no controle, ele afastou os dedos do seu amante.
Alejandro não disse a Gideon que já o tinha feito. Ele já não tinha o
fôlego para fazê-lo. Com cada aperto dos músculos da bunda de Gideon em
seu comprimento, suas bolas rolaram e puxaram mais apertadas. Seu orgasmo
o ameaçava.
Não demorou muito, o que foi bom, porque ele estava correndo de
encontro com seu próprio orgasmo.
****
—Bem, eles estão a caminho. — Disse Alejandro a Gideon. Ele
observou as sobrancelhas do seu amante franzindo onde ele estava sentado na
mesa da cozinha. —Você está bem?
—Se você precisar de algo para fazer com suas mãos, venha me
ajudar a preencher esses buracos de bala na parede.
—Eu não quero que eles apenas tentem agarrá-lo na porta. — Gideon
explicou. —Dessa forma, eles têm que entrar. Além disso, eles não podem
afirmar que você está tentando escapar se você estiver encostado na lareira ou
sentado no braço do sofá ou algo assim.
Alejandro voltou sua atenção para Gideon, que estava passando perto
dele para dirigir-se para cozinha. Agarrou a mão do seu amante, puxou-o para
perto e plantou um beijo rápido nos lábios do seu amante surpreendido antes
de dizer; —Minha mãe gosta do seu café com quatro colheres de açúcar. O alfa
prefere o seu com um toque de leite, e executor Stephan toma-o preto.
—Bem, isso foi tão bem quanto se podia esperar. — Comentou o Alfa
Declan. Ele se aproximou de uma cadeira e se esparramou nela. Sorrindo para
Gideon, ele perguntou; — Que tal aquele café, Gideon?
Voltando sua atenção para Gideon, Alejandro cutucou seu ombro com
o dele e sussurrou em seu ouvido; —Então, caçaremos de manhã? Talvez com
o seu pai, se ele estiver bem o suficiente?
FIM