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112 RESULTADOS E DISCUSSÃO
113 A altura (ALFRUT) e textura (TXFRUT) dos frutos do tomateiro foram influenciadas
114 pela interação via de aplicação e granulometria. Observou-se um aumento na altura dos frutos
115 quando, em via solo, foi aplicado o Lithothamnium de maior partícula (600 mesh), enquanto
116 que em via solo+folha, o maior incremento da ALFRUT ocorreu quando se usou o produto de
117 menor tamanho (1200 mesh) (Figura 1). Já para TXFRUT observou-se maior incremento
118 quando o produto de maior granulometria foi aplicado via solo+folha (Figura 5).
119 Verifica-se que a altura dos frutos respondeu às doses aplicadas de formas diferentes
120 entre as vias de aplicação. Constata-se, na figura 2, que o Lithothamnium aplicado via solo
121 promoveu um incremento na altura dos frutos que alcançou um máximo na dose de 15 kg.ha-
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122 , apresentando um decréscimo acentuado a partir daí. Na Figura 3, observa-se que a aplicação
123 via solo e folha não promoveu alteração significativa no tamanho dos frutos, permanecendo
124 constante. A largura de frutos (LAFRUT) foi influenciada pela granulometria, com melhor
125 resposta ao produto de maior tamanho (600 mesh) (Figura 4).
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165 57
166 56,8
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168 56,6
169 56,4
170
171 56,2
172 56
173 600 1200
174
175 Mesh
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177 Figura 2 – Altura de frutos de tomate em função da dose de Lithothamnium sp aplicado via solo (A) e via
178 solo+folha (B). IF SERTÃO, 2015.
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217 8,8
8,6
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8,4 Via Solo
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8,2
Via
220 8 Solo+Foliar
221 7,8
600 1200
222
Mesh
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224 Figura 4 – Textura de fruto de tomate em função da via de aplicação dentro de cada nível de granulometria de
225 Lithothamnium sp (600 e 1200 mesh). IF SERTÃO, 2015.
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227 O pH dos frutos variou, diferentemente, com as doses de Lithothamnium entre as
228 granulometria. Verificando-se redução do valor de pH dos frutos com o aumento da dose de
229 Lithothamnium de maior granulometria, atingindo menor valor (4,2) na dose de 15 kg.ha -1.
230 Contudo os valores de pH encontrados permaneceram dentro da faixa adequada para os frutos
231 de tomate conforme Lapuerta (1995), que considerou a faixa de pH padrão de 4,2 a 4,4.
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249 Figura 5 – pH de frutos de tomate em função da dose dentro de cada nível de granulometria (600 e 1200 mesh),
250 V1 (A) e V2 (B). IF SERTÃO, 2015.
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252 Os teores de cálcio (Ca), fósforo (P), potássio (K), nitrogênio (N) e manganês (Mn) os
253 frutos foram influenciados pela granulometria do produto. O teor de cálcio variou de forma
254 distinta entre a granulometria com o aumento das doses. Alcançando o valor máximo na dose
255 de 15 kg.ha-1, com a utilização do produto de maior partícula. Já quando aplicado via solo +
256 folha observou-se o valor máximo na dose de 2 kg.ha-1 (figura 9 A e B).
257 Os melhores teores de fósforo e manganês foram encontrados quando utilizou-se o
258 produto com menor tamanho (figuras 10 e 11). Os teores de potássio mais elevados foram
259 obtidos quando aplicado o Lithothamnium de maior tamanho (figura 12). Observou-se ainda
260 que os teores de nitrogênio, no fruto do tomate, variaram com a via de aplicação de forma
261 diferente entre as granulometria. Na granulometria de 600 mesh não houve diferença nos
262 teores de N entre as vias. Já, para 1200 mesh os teores de N para a via solo foi superior aos
263 da via solo +folha (figura 13).
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15,2
300 15
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14,4
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14,2
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14
306 600 1200
307 Mesh
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310 Figura 8 – Teor de potássio nos frutos de tomate em função da granulometria de Lithothamnium sp (600 e 1200
311 mesh). IF SERTÃO, 2105.
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313 30
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Manganes no Fruto (g/kg)
315 25
316 20
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318 15
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10
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321 5
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0
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600 1200
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Mesh
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342 CONCLUSÕES