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Medição de Energia
Situação Prática
Tensão de Fornecimento
Competirá à distribuidora informar ao interessado a tensão de fornecimento
para a unidade consumidora, com observância dos critérios estabelecidos na
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legislação. Assim, por exemplo, para tensão secundária em rede aérea, a carga
instalada na unidade consumidora deve ser igual ou inferior a 75 kW. Para fins de
Apresentação
faturamento, as unidades consumidoras são agrupadas em dois grupos tarifários,
definidos, principalmente, em função da tensão de fornecimento e da demanda. Se
Situação Prática a concessionária fornece energia em tensão inferior a 2300 Volts, o consumidor é
classificado como sendo do “Grupo B” (baixa tensão); se a tensão de fornecimento for
maior ou igual a 2300 Volts, será o consumidor do “Grupo A” (alta tensão). Estes grupos
Medição de Energia
foram assim definidos:
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Grupo B - Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em
tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, caracterizado pela tarifa monômia e subdividido
Apresentação
nos seguintes subgrupos:
a. Subgrupo B1 - residencial;
Situação Prática
b. Subgrupo B2 - rural;
c. Subgrupo B3 - demais classes; e
Medição de Energia
d. Subgrupo B4 - Iluminação Pública.
Resolução da Para efeito de aplicação de tarifas, a Resolução ANEEL no 414 apresenta a classificação
Situação Prática
das unidades consumidoras com as respectivas classes e subclasses, como por
Referências
exemplo, unidade consumidora classe Residencial e, por exemplo, a subclasse
Bibliográficas Residencial Baixa Renda.
Estrutura Tarifária
Energia Elétrica Ativa
É o uso da potência ativa durante qualquer intervalo de tempo, sua unidade usual é o
quilowatt-hora (kWh). Uma outra definição é “energia elétrica que pode ser convertida
em outra forma de energia” ou ainda, conforme visto anteriormente, é aquilo que
permite uma mudança na configuração de um sistema, em oposição a uma força que
resiste à esta mudança.
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Energia Elétrica Reativa
Apresentação
É a energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em
Situação Prática quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh).
Medição
Características
de Energia
Demanda
Demanda Máxima
É a demanda de maior valor verificado durante um certo período (diário, mensal e anual).
Demanda Média
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Apresentação
Situação Prática
Medição
Características
de Energia
Resolução da
Situação Prática
Referências
Bibliográficas
Demanda Contratada
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contrato e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada, durante o período
de faturamento, expressa em quilowatts (kW). A figura a seguir exemplifica a demanda
Apresentação
contratada:
Situação Prática
Medição de Energia
Resolução da
Situação Prática
Referências
Bibliográficas
Situação Prática
Medição de Energia
Horário de Ponta
Resolução da
Situação Prática
Referências
Bibliográficas
Horário Fora de Ponta
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Períodos Seco e Úmido
Apresentação
Estes períodos guardam, normalmente, uma relação direta com os períodos
onde ocorrem as variações de cheias dos reservatórios de água utilizados para
Situação Prática a geração de energia elétrica. O período Seco (S) corresponde ao período de 07
(sete) ciclos de faturamento consecutivos iniciando-se em maio e finalizando-se
Medição de Energia
em novembro de cada ano; é, geralmente, o período com pouca chuva. O período
Úmido (U) corresponde ao período de 05 (cinco) ciclos de faturamento consecutivos,
compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano
Resolução da
Situação Prática a abril do ano seguinte; é, geralmente, o período com mais chuva.
Referências
Bibliográficas
Tarifa Convencional
Esta modalidade é caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia
elétrica e demanda de potência, independentemente das horas de utilização do dia e
dos períodos do ano.
Tarifa Horosazonal
Esta modalidade se caracteriza pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de
energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com os postos horários, horas de
utilização do dia, e os períodos do ano, conforme especificação a seguir:
» Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de
consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os
períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de
acordo com as horas de utilização do dia;
» Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de
consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os
períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência;
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» Horário de ponta (P);
Apresentação » Horário fora de ponta (F);
» Período úmido (U);
Situação Prática
» Período seco (S).
Faturamento
A Fatura de energia elétrica é a nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser
paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período
especificado, discriminando as parcelas correspondentes. O valor líquido da fatura
é o valor em moeda corrente, resultante da aplicação das respectivas tarifas de
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fornecimento, sem incidência de imposto, sobre os componentes de consumo de
energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de consumo
Apresentação
de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes. Para as unidades
consumidoras do Grupo B, tem-se um valor mínimo faturável referente ao custo
Situação Prática de disponibilidade do sistema elétrico, de acordo com os limites fixados por tipo de
ligação.
Medição de Energia
Segundo a Resolução ANEEL no 414, a distribuidora deve efetuar as leituras em
intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte
Resolução da e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário de leitura.
Situação Prática
A distribuidora é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades
Referências
consumidoras, exceto em casos especiais, definidos na legislação, como por exemplo,
Bibliográficas para fornecimento destinado para iluminação pública. O fator de potência da unidade
consumidora, para efeito de faturamento, deverá ser verificado pela distribuidora por
meio de medição permanente, de forma obrigatória para o grupo A e facultativa para
o Grupo B.
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Os valores mínimos serão aplicados sempre que o consumo, medido ou estimado,
for inferior aos referidos acima, não sendo a diferença resultante não será objeto de
Apresentação
futura compensação.
Medição de Energia
O faturamento de unidade consumidora do grupo A, observadas as respectivas
modalidades quando da aplicação de tarifa horossazonal, deve ser realizado com base
nos valores identificados por meio dos critérios descritos a seguir:
Resolução da
Situação Prática
I – Demanda faturável: um único valor, correspondente ao maior valor dentre os
Referências definidos a seguir:
Bibliográficas
a. demanda contratada ou demanda medida, exceto para unidade consumidora da
classe rural ou reconhecida como sazonal;
b. demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da maior demanda
medida em qualquer dos 11 (onze) ciclos completos de faturamento anteriores, no
caso de unidade consumidora incluída na tarifa convencional, da classe rural ou
reconhecida como sazonal; ou
c. demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% (dez por cento) da maior demanda
contratada, no caso de unidade consumidora incluída na tarifa horossazonal da
classe rural ou reconhecida como sazonal.
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II – Consumo de energia elétrica ativa:
Apresentação - Quando houver Contrato de Compra de Energia Regulada - CCER celebrado deve ser
utilizado um dos seguintes critérios:
Situação Prática - Para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa
medida no ciclo de faturamento, em megawatt-hora, for maior que o produto do
número de horas do ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa
Medição de Energia
contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento, o faturamento da
energia elétrica ativa será:
Resolução da
Situação Prática
FEA(p) = MWmédio (contratado) x Horas (ciclo) x TE (comp)(p)
Referências
Bibliográficas 1. Para consumidores especiais ou livres, quando o montante de energia elétrica ativa
medida no ciclo de faturamento, em megawatt-hora, for menor ou igual ao produto
do número de horas do ciclo pelo limite estabelecido para a energia elétrica ativa
contratada, fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento, o faturamento da
energia elétrica ativa será:
Onde:
FEA(p) = faturamento da energia elétrica ativa, por posto horário “p”, em Reais (R$);
EEAM(p) = montante de energia elétrica ativa medido em cada posto horário “p” do
ciclo de faturamento, em megawatt-hora (MWh);
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TE(comp)(p) = tarifa de energia “TE” das tarifas de fornecimento, por posto horário “p”,
aplicáveis aos subgrupos do grupo A para a modalidade tarifária horossazonal azul,
Apresentação
em Reais por megawatt-hora (R$/MWh);
MWmédio (contratado) = limite estabelecido para a energia elétrica ativa contratada,
Situação Prática
fixado em MWmédio para cada ciclo de faturamento;
HORAS(ciclo) = indica a quantidade total de horas do ciclo de faturamento; e
Medição de Energia
p = indica posto horário, ponta ou fora de ponta, para as tarifas horossazonais.
Resolução da
Situação Prática Para demais unidades consumidoras, deve ser obtido pela aplicação da tarifa final
de energia elétrica ativa homologada ao montante total medido no período de
Referências faturamento, conforme a modalidade tarifária correspondente, limitando-se ao
Bibliográficas
intervalo máximo de tempo permitido à leitura. A cada 12 (doze) ciclos de faturamento,
contados da celebração do Contrato de Fornecimento ou do Contrato de Uso do
Sistema de Distribuição - CUSD, a distribuidora deve:
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Modalidades Tarifárias
Apresentação
A tarifa convencional é aplicada considerando-se o seguinte:
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II – Para o consumo de energia (kWh):
Apresentação a. uma tarifa para horário de ponta em período úmido (PU);
b. uma tarifa para horário fora de ponta em período úmido (FU);
Situação Prática
c. uma tarifa para horário de ponta em período seco (PS); e
d. uma tarifa para horário fora de ponta em período seco (FS).
Medição de Energia
1
ICMS = F . -1
1-X
Onde:
F = Fornecimento
X = Alíquota / 100
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Tributos Federais
Apresentação
O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social (COFINS) são tributos cobrados pela União, voltados para o
Situação Prática trabalhador e para atender a programas sociais do Governo Federal. As alíquotas são
de 1,65% (PIS) e 7,6% (COFINS), apuradas de forma não-cumulativa. Assim, a alíquota
Medição de Energia
média desses tributos varia com o volume de créditos apurados mensalmente pelas
concessionárias e com o PIS e a COFINS pagos sobre custos e despesas no mesmo
período, tais como a energia adquirida para revenda ao consumidor.
Resolução da
Situação Prática
TUST – Tarifa do Uso de Sistema de Transmissão
Referências
Bibliográficas
Tem a finalidade de remunerar o serviço de transmissão de energia desde a fonte
geradora até a interligação das concessionárias responsáveis pela distribuição.
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Apresentação
Impostos (PIS, COFINS, ICMS, COSIP - Iluminação Pública)
Encargos Setoriais
Situação Prática Transmissão da Energia (TUST)
Distribuição da Energia (TUSD) 43,02%
Medição de Energia
Energia 30,37%
Resolução da
20,60%
Situação Prática
3,29%
Referências 2,72%
Bibliográficas
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» Código de identificação da unidade consumidora
Apresentação » Classificação da unidade consumidora
» Endereço
Situação Prática
» Número de identificação dos medidores de energia
» Datas e registros das leituras anterior e atual
Medição de Energia
» Data de apresentação e de vencimento
Resolução da » Grandezas e respectivos valores relativos aos produtos e serviços prestados
Situação Prática
» Valor total a pagar
Referências
Bibliográficas » Avisos sobre as condições gerais de fornecimento, tarifas, produtos e serviços, bem
como os tributos.
» Valor correspondente a energia
» Número da central de telefone para tele atendimento, ouvidoria quando houver.
» Número da ANEEL
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Concessionária
Apresentação
Localidade
Situação Prática
Medição de Energia
Resolução da
Situação Prática
Referências
Bibliográficas
Preço Médio
Resolução da
Situação Prática
Referências
Bibliográficas
Padrão de Entrada
O padrão de ligação, ou padrão de entrada é o conjunto de materiais e técnicas a ser
utilizadas nas ligações elétricas. Sua instalação deve ser configurada de acordo com a
energia a ser utilizada pelo cliente final.
Os itens que compõem o Padrão de Entrada são:
» Poste
» Caixa para Medidor
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» Sistema de Aterramento
Apresentação » Eletrodutos
» Fios e Condutores
Situação Prática
» Disjuntor
Medição de Energia Importante: Para ligações bifásicas até 100A podem ser utilizadas as caixas tipo “P” ou
“E”. Para ligações trifásicas apenas tipo “E”
Resolução da
Situação Prática Existem casos específicos onde é preparado um padrão de entrega de energia elétrica
de forma temporária. Isso ocorre comumente em eventos passageiros ou canteiro de
Referências obras.
Bibliográficas
Se você precisa de Eletricista em São Paulo, por exemplo, para instalação de Padrão de
Entrada é importante que, antes de contratar uma empresa, conheça os tipos exigidos
pela concessionária:
» Entrada de Serviço para medição em poste – saída subterrânea, com tubulação para
telefone.
» Entrada de Serviço para medição em poste – saída aérea.
» Entrada de Serviço para duas medições em poste – saída aérea / subterrânea.
» Entrada de Serviço para três medições em poste – saída aérea / subterrânea.
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Ramal de Ligação aéreo
Poste
Apresentação Vista Lateral
Ponto de
entrega
Situação Prática
Eletroduto PVC
Medição de Energia
Resolução da
Situação Prática
Recuo
Técnico
Caixa para
medição
Caixa para
disjuntor
1000
700 (mín)
Rua
Caixa de aterramento
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Situação Prática para Exercitar
Uma empresa deseja mudar o tipo de cobrança de sua fatura de energia. Deseja-se que
a cobrança seja realizada de acordo com a sua produção. A empresa começa a operar
às 8hs da manhã, com turnos que chegam até às 21hs da noite. Porém as máquinas que
consomem maior energia são desligadas no horário de ponta.
O gerente da empresa, após alguns estudos, achou melhor pagar uma tarifa única.
A distribuidora de energia elétrica é a Eletropaulo, então a empresa deve optar pela
tarifa:
( ) a) Convencional.
( ) b) Horosazonal azul para demanda de potência.
( ) c) Horosazonal azul para consumo de energia.
( ) d) Horosazonal verde para demanda de potência.
( ) e) Horosazonal verde para consumo de energia.
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Referências Bibliográficas
SENRA, Renato; Energia Elétrica: Medição, Qualidade e Eficiência. 1. Ed. São Paulo:
Baraúna, 2017.
https://www.youtube.com/watch?v=Zqn0OpAsVE4
Se você ficou com alguma dúvida, acesse o Fale Conosco e pergunte a um especialista,
mencionando o assunto: Medição de Energia.
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