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SUMÁRIO

Introdução 1
Objetivos 1
9 | Reutilização e durabilidade na economia circular 2
Cultura do consumo e modernidade 2
Atividade 5
Economia colaborativa – conceito geral 6
Atividade 8
Economia colaborativa – exemplos 8
Atividade 12
Durabilidade e economia circular 12
Atividade 15
Reutilização e reciclagem – diferenças 15
Atividade 18
Desafio dos plásticos 18
Atividade 21
10 | Reciclagem, subciclagem e upcycling (reciclagem “para cima”) 22
Circularidade dos materiais: visão geral 22
Atividade 24
Reciclagem – visão geral 24
Atividade 27
Subciclagem, ou downcycling 27
Atividade 29
Exemplos de subciclagem, ou downcycling 30
Atividade 32
Superciclagem, ou upcycling 33
Atividade 34
Exemplos de superciclagem, ou upcycling 35
Atividade 37
11 | Política Nacional de Resíduos sólidos (PNRS) 37
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – visão geral 38
Atividade 40
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) 40
Atividade 43
Logística reversa 43
Atividade 46
Logística reversa de produtos eletroeletrônicos 46
Atividade 49
Acordo setorial de embalagens em geral 49
Atividade 51
Créditos de logística reversa 52
Atividade 55
12 | Transição de um mundo linear para circular 55
Migrando para uma economia circular 56
Atividade 59
Produto como serviço 59
Atividade 61
Compartilhamento 61
Atividade 63
Necessidade de medir a economia circular 64
Atividade 66
Métricas circulares 66
Atividade 68
Transição de um mundo linear para circular 68
Atividade 71
Economia Circular
Tema 3

Reutilização e durabilidade
Reutilização e Reciclagem, Política Nacional de Transição de um mundo
durabilidade subciclagem Resíduos linear para
na economia e upcycling Sólidos (PNRS). circular.
circular. (reciclagem Conheceremos pontos importantes
Veremos a importância de “para cima”). Veremos alguns pontos da Política para iniciarmos a jornada de
reutilização e durabilidade na Conheceremos os conceitos de Nacional de Resíduos Sólidos que transição de uma economia linear
transição para uma economia reciclagem, subciclagem e upcycling são mais importantes para o para uma economia circular.
circular. (incluindo alguns exemplos processo de economia circular.
práticos).

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Reutilização e durabilidade
9 | Reutilização e durabilidade na
economia circular
Profa. Autora Tatiana Araujo
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Conhecer o conceito da cultura do consumo.
• Entender o conceito geral de economia colaborativa.
• Conhecer exemplos de economia colaborativa.
• Compreender a importância de bens duráveis para a economia circular.
• Entender sobre reutilização e reciclagem – diferenças.
• Conhecer os impactos e benefícios do plástico.

Cultura do consumo e modernidade

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Cultura do consumo
O consumo é sempre um processo cultural,
mas “cultura do consumo” é um conceito
utilizado para o modo dominante
de reprodução cultural desenvolvido no
Ocidente durante a modernidade.
A cultura do consumo define um sistema
dominado pelo consumo de Fontes: SLATER, Don. Cultura do consumo & modernidade. São
Paulo: Nobel, 2001 | Imagem: istockphoto.com/br.
mercadorias, e onde a
reprodução cultural é
geralmente compreendida como
algo a ser realizado por meio do
exercício do livre-arbítrio
pessoal na esfera privada da vida
cotidiana.

Cultura do consumo e modernidade

A cultura do consumo está ligada à ideia


de modernidade, de experiência moderna e
de sujeitos sociais modernos.
O “moderno” se estabelece com base em uma
visão de mundo vivenciada por um
Fontes: SLATER, Don. Cultura do consumo & modernidade. São agente social dentro de um mundo
Paulo: Nobel, 2001 | Imagem: istockphoto.com/br.
que não é mais governado pela
tradição, sim pela abundância.
A figura do consumidor e a experiência do
consumismo são, ao mesmo tempo, típicas do
novo mundo que é parte integrante de
sua construção.

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O que é a “vida boa”?
Há cerca de um século, o mercado tem
alimentado com sucesso o desejo do
consumidor e moldado as imagens da “vida
boa”. Hoje, milhões de pessoas em todo o
mundo aspiram a um estilo de vida que não
é mais sustentável.
Muitas pessoas não aspiram à "vida Fontes: WBCSD – WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE
DEVELOPMENT. The good life 2.0 (US edition):
sustentável” em seu sentido atual. Por making a healthier, happier and sustainable lifestyle
aspirational. [S. l.]: WBCSD, 2017. Disponível
quê? Porque, há cerca de um século, o em: https://www.wbcsd.org/Archive/Sustainable-Lifestyles
/Resources/The-Good-Life-2.0-Playbook-US-Edition.
mercado tem alimentado com sucesso o Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.

desejo do consumidor e moldado as imagens


da “vida boa”.

Precisamos construir novas aspirações e ambições, trabalhando as bases culturais para


apoiar um futuro melhor para todos.
Segundo dados do estudo do WBCSD (Conselho Mundial para o Desenvolvimento
Sustentável) estamos trabalhando mais, gastando mais horas de nossas vidas para
manter o consumismo. Sustentável parece ser menos.
Precisamos construir novas aspirações e ambições, trabalhando as bases culturais para
apoiar um futuro melhor para todos.
Fonte: WBCSD – WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT. The good life 2.0 (US edition): making a healthier,
happier and sustainable lifestyle aspirational. [S. l.]: WBCSD, 2017. Disponível em: https://www.wbcsd.org/Archi
ve/Sustainable-Lifestyles/Resources/The-Good-Life-2.0-Playbook-US-Edition.
Acesso em: 26 set. 2022.

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Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
COMO funciona nossa sociedade de consumo | Marcos Bedendo. [S. l.: s. n.],
2016. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Casa do Saber. Disponível em: h
ttps://www.youtube.com/watch?v=EIyN2QE_6IY&list=RDQMj8nDRlKH2A4&start_radio=1.
Acesso em: 26 set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Um sistema dominado pelo consumo de mercadorias, e onde a reprodução cultural


é geralmente compreendida como algo a ser realizado por meio do exercício do
livre-arbítrio pessoal na esfera privada da vida cotidiana pode ser definido
como:

Consumo sustentável.

Demanda reprimida.

Cultura do consumo.

Cultura apropriada.

Consumo desenfreado.

Aprendemos, nesta videoaula, sobre a cultura do consumismo e modernidade. A seguir,


veremos sobre economia colaborativa. Vamos lá?

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Economia colaborativa – conceito geral

Economia colaborativa

Fonte: CUNHA, Felipe. Economia colaborativa: recriando significados coletivos. Bambual Editora Ltda., 2020.

A economia colaborativa é um “guarda-chuva” para diversos temas da mesma família,


como economia compartilhada, consumo colaborativo e economia de pares (ou peer
economy).
É uma economia construída em cima de redes distribuídas de indivíduos e comunidades

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conectadas em oposição a instituições centralizadas, transformando a
maneira como produzimos, consumimos, financiamos e aprendemos.
Maneira factível de mudar o papel que ocupamos na nossa economia e sociedade: de
consumidores passivos para criadores, colaboradores, financiadores,
produtores e fornecedores.
A economia colaborativa é apoiada por alguns princípios básicos, mas certamente não
formalizados – descentralização econômica; interação social; propriedade
distribuída; ressignificação do sentido do trabalho; sistemas de rede ponto a ponto;
confiança; interdependência e transparência.
Ela possui alguns valores subentendidos: colaboração, empoderamento de pessoas,
abertura, acessibilidade, espírito coletivo, sustentabilidade e aspirações
humanitárias.
Fonte: CUNHA, Felipe. Economia colaborativa: recriando significados coletivos. Bambual Editora Ltda., 2020.

Economia colaborativa e economia circular


A economia colaborativa pode ser parte de uma mudança cultural profunda que está em
curso neste momento.
Está provocando mudanças e novos padrões sociais ou, pelo menos, mostra claramente
que existem outras formas de atender às nossas necessidades – sem depender tanto do
intermediário – e que transações econômicas baseadas em colaboração são possíveis com
um potencial desdobramento em diferentes formas de trabalho e relações comunitárias.
Fonte: CUNHA, Felipe. Economia colaborativa: recriando significados coletivos. Bambual Editora Ltda., 2020.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
ECONOMIA colaborativa: recriando significados coletivos, com Felipe Cunha |
Casa Firjan. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (4 min). Publicado pelo canal
Firjan. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mTqOBn9Bcvw. Acesso
em: 26 set. 2022.

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Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

“Uma economia construída em cima de redes distribuídas de indivíduos e


comunidades conectadas em oposição a instituições centralizadas, transformando
a maneira como produzimos, consumimos, financiamos e aprendemos” é uma das
formas de se entender o conceito de:

Economia guarda-chuva.

Economia sustentável.

Economia de mercado.

Economia ambiental.

Economia colaborativa.

Aprendemos, nesta videoaula, sobre a economia colaborativa. Que tal conhecermos


alguns exemplos? Esperamos por vocês!

Economia colaborativa – exemplos

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Plataformas
Agora que já sabem o significado de
economia colaborativa, vocês a praticam?
Vamos conhecer alguns exemplos dessa
economia.
O crowdfunding, aqui no Brasil conhecido
como financiamento coletivo, é uma
forma de “vaquinha” repaginada. Uma Fontes: CARVALHO, Thaisi. Como fazer vaquinha online? Seis
sites para arrecadar dinheiro. 2022. Disponível em: https://
forma de juntar as pessoas para www.techtudo.com.br/listas/2022/02/como-fazer-vaquinha-onlin
e-seis-sites-para-arrecadar-dinheiro.ghtml.
financiar seu projeto. Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.

Algumas plataformas:
• Vakinha.
• Benfeitoria.
• Kickante.
• Abacashi.
• Catarse.
• Apoia.se.

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Aluguel de bicicleta
Deslocar-se para diferentes lugares pode
parecer mais um dos desafios do dia a dia,
não é mesmo?
Por esse motivo, uma excelente solução é
optar pelo aluguel de bicicleta. Com
essa opção, você tem mais liberdade
Fontes: BICICLETA compartilhada: como funciona a modalidade para se locomover. Algumas empresas
no Brasil? Estadão [on-line], [s. l.], 12 fev. 2022.
Disponível em: https://mobilidade.estadao.com.br/ disponibilizam por toda a
meios-de-transporte/bicicleta-compartilhada-como-funciona-a
-modalidade-no-brasil/. cidade bicicletas para o aluguel:
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
• Bike Itaú + Tembici: a parceria entre
Itaú e Tembici levou o sistema de
bicicleta compartilhada para
algumas cidades. Para utilizar o
serviço, o usuário deve baixar o
aplicativo, que mostra os
locais em que pode retirar e
devolver a bike, fazer o
pagamento e o desbloqueio para
utilizar o veículo. Estão
disponíveis modelos de bikes
comuns e elétricas.
• Scoo: a Scoo oferece não somente
bicicleta compartilhada como
patinete, além de equipamentos
de segurança, como capacete. Disponível
em São Paulo, para utilizar o serviço é
necessário baixar o aplicativo,
pelo qual o usuário escolhe a
quantidade de crédito que
deseja utilizar e faz o pagamento.

Pagamento não monetário


Vocês já realizaram alguma atividade em que o pagamento foi realizado de forma não

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monetária?
O professor de capoeira, Felipe Cunha, teve uma experiência de pagamento realizado de
forma monetária e não monetária, vamos conhecer como era?
“Lecionei capoeira por dois anos no Rio de Janeiro, onde o pagamento era metade
monetário, metade não monetário. O monetário pagava o aluguel do espaço e algumas
despesas do instrutor.
A parte não monetária era acordada entre professor e aluno: refeições preparadas
pelos alunos, corte de cabelo, sucos, material gráfico para a marca etc. A
experiência trouxe uma relação de cuidado e afeto, diferente do dinheiro,
estabelecendo outro significado ao ‘pagamento’”.
Fonte: CUNHA, Felipe. Economia colaborativa: recriando significados coletivos. Bambual Editora Ltda., 2020.

Vocês já usaram o serviço de


compartilhamento de residência?
O compartilhamento de residência é um
exemplo de economia colaborativa. O
aplicativo Airbnb é um serviço on-line
comunitário para as pessoas anunciarem,
descobrirem e reservarem acomodações e
meios de hospedagem. Fontes: AIRBNB, 2022. Disponível em: https://www.airbnb.com.
br/. Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem:
Podem ser alugados quartos ou residências istockphoto.com/br.

inteiras, por períodos de tempo que podem


variar entre dias a meses.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
CRUZ, Talita. O que é coliving? Tudo que você precisa saber! 2021.
Disponível em: https://www.vivadecora.com.br/pro/coliving/. Acesso em: 26
set. 2022.

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Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Sobre economia colaborativa, assinale a afirmativa INCORRETA:

É um “guarda-chuva” para diversos temas da mesma família, como economia


compartilhada, consumo colaborativo e economia de pares.

Mostra claramente que existem outras formas de atender às nossas necessidades.

É apoiada por alguns princípios básicos formais, como a centralização


econômica.

Mostra que que transações econômicas baseadas em colaboração são possíveis com
um potencial desdobramento em diferentes formas de trabalho e relações
comunitárias.

Tem dentre seus valores: colaboração, empoderamento de pessoas, abertura,


acessibilidade, espírito coletivo, sustentabilidade e aspirações humanitárias.

Conhecemos, nesta videoaula, alguns exemplos de economia colaborativa. A seguir,


veremos sobre durabilidade e economia circular. Vamos lá? Esperamos por vocês!

Durabilidade e economia circular

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Durabilidade e economia circular
Durabilidade é a particularidade ou estado
que é durável, é a qualidade daquilo que
dura por muito tempo. É considerada
duração ou resistência.
Em uma economia circular, o objetivo é
prolongar a vida útil do produto
e recircular todos os materiais sem
produzir nenhum resíduo: os
produtos são feitos para durar.
A reutilização de produtos é mais
eficiente em termos de recursos
que a reciclagem, pois a maioria dos
materiais perde valor toda vez

Fontes: THE CIRCULAR economy — an opportunity for more


que é reciclada.
sustainable IT products. TCO Certified, 2022.
Disponível em: https://tcocertified.com/circular-
Portanto, prolongar a vida útil do produto
economy/#:~:text=In%20a%20circular%20economy%2C%20products,
because%20of%20worn%2Dout%20batteries.
é a melhor maneira de reduzir seu
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
impacto ambiental.
Os produtos devem ser duráveis ​e podem
ser atualizados e reparados. As peças
podem ser substituídas.

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Vocês consomem produtos ou os
utilizam?
Em uma economia circular, os materiais
biológicos são os únicos que
podem ser considerados consumíveis,
enquanto os materiais técnicos
são usados.
Não faz sentido dizer que consumimos Fontes: E CIRCULAR economy in detail. Ellen MacArthur
Foundation, [2017]. Disponível em: https://archive.ellenmaca
nossas máquinas de lavar e carros da mesma rthurfoundation.org/explore/the-circular-economy-in-detail#
:~:text=A%20circular%20economy%20favours%20activities,materi
forma que consumimos alimentos. Essa é uma als%20circulating%20in%20the%20economy.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
distinção sutil, mas importante, em como
vemos nossa relação com os materiais.
Uma economia circular favorece atividades
que preservam o valor na forma de
energia, trabalho e materiais.
Isso significa projetar para
durabilidade, reutilização,
remanufatura e reciclagem
para manter produtos, componentes e
materiais circulando na economia
.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
JOHN, Vanderley Moacyr et al. Durabilidade e sustentabilidade: desafios
para a construção civil brasileira. In: WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS
CONSTRUÇÕES. [S. l.]: [s. n.], 2001. 10 p. Disponível em: https://www.resea
rchgate.net/profile/V-Agopyan/publication/266907499_Durabilidade_e_Sustenta
bilidade_Desafios_para_a_Construcao_Civil_Brasileira/links/544fe7730cf20144
1e935213/Durabilidade-e-Sustentabilidade-Desafios-para-a-Construcao-Civil-B
rasileira.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022.

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Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

No contexto de durabilidade e economia circular é correto afirmar que:

Uma economia circular desfavorece atividades que preservam o valor na forma de


energia, trabalho e materiais.

Na economia circular, o objetivo é maximizar o consumo.

Na economia circular a durabilidade não é um aspecto fundamental.

Na economia circular, os materiais biológicos são os únicos que podem ser


considerados consumíveis, enquanto os materiais técnicos são usados.

Na economia circular, faz sentido dizer que consumimos nossas máquinas de


lavar e carros da mesma forma que consumimos alimentos.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre a ligação entre durabilidade e economia circular.


A seguir, aprenderemos a diferença entre reciclagem e reutilização. Vamos lá ampliar
nosso conhecimento? Esperamos por vocês!

Reutilização e reciclagem – diferenças

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Reutilização e reciclagem são
conceitos diferentes
Vocês sabem a diferença entre reutilização
e reciclagem?
Por mais que pareçam conceitos
semelhantes, reciclagem e reutilização são
ações completamente diferentes.
Ambas são importantes e levam a uma melhor
gestão de resíduos, além de combater o
desperdício de materiais.
Fontes: A DIFERENÇA entre reciclagem e reutilização de
resíduos. MeuResíduo, [2022]. Disponível em: https Contribuem para a diminuição de passivos
://meuresiduo.com/categoria-1/a-diferenca-entre-reciclagem-
e-reutilizacao-de-residuos/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20reuti nos aterros e da exploração de recursos
liza%C3%A7%C3%A3o%3F,em%20outro%20item%20de%20consumo.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br. naturais.

Reutilização x reciclagem
Reutilização Reciclagem

• Processo de aproveitamento dos resíduos • Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a
sólidos sem sua transformação biológica, física alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
ou físico-química, observadas as condições e os biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
padrões estabelecidos pelos órgãos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos
competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e
e do Suasa. do Suasa.
• A reutilização consiste em aproveitar a função • Trata-se de aproveitar o que for possível de um objeto,
de um produto ao máximo, mas sem que ele transformando-o em outro produto que possui uso e valor diferente
seja transformado em outro item de consumo. do apresentado pelo material original.
• O que pode haver, neste caso, é o • Como exemplo básico de reciclagem, podemos citar as garrafas
aproveitamento de um produto para uma função PET, que podem ser transformadas em outras embalagens e até
diferente do original, mas sem que ele perca em tecidos.
suas características principais.

Fontes: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12
de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010. Disponível em: https://www.beecircular.or
g/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos.Acesso em: 26 set. 2022; A DIFERENÇA entre reciclagem e reutilização de resíduos.
MeuResíduo, [2022]. Disponível em: https://meuresiduo.com/categoria-1/a-diferenca-entre-reciclagem-e-reutilizacao-de-residuos/#:~:text=
O%20que%20%C3%A9%20reutiliza%C3%A7%C3%A3o%3F,em%20outro%20item%20de%20consumo.Acesso em: 26 set. 2022.

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Reciclagem e seus diferentes
ciclos
Na natureza, existe um processo natural de
reciclagem acontecendo o tempo
todo, por exemplo, restos de plantas
e animais mortos se transformam no meio
ambiente, se tornando adubos
naturais para que outros seres se Fontes: A DIFERENÇA entre reciclagem e reutilização de
resíduos. MeuResíduo, [2022]. Disponível em: https
beneficiem. ://meuresiduo.com/categoria-1/a-diferenca-entre-reciclagem-
e-reutilizacao-de-residuos/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20reuti
Dentre os resíduos recicláveis por outros liza%C3%A7%C3%A3o%3F,em%20outro%20item%20de%20consumo.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
processos estão também vários
tipos de papel, metal, vidro,
tecido, plástico e eletrônicos.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
REPENSAR, reduzir, reutilizar, reciclar. [S. l.: s. n.], 2018. 1 vídeo (3
min). Publicado pelo canal institutoakatu. Disponível em: https://www.youtu
be.com/watch?v=PckAgY6stqU.Acesso em: 26 set. 2022.

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Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Acerca do conceito de reutilização, é correto afirmar que:

Reciclagem e reutilização são ações equivalentes.

A reutilização não interfere com a gestão de resíduos, nem combate ao


desperdício de materiais.

A reutilização contribui para o aumento de passivos nos aterros e da


exploração de recursos naturais.

A reutilização é processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua


transformação biológica, física ou físico-química.

A reutilização trata de aproveitar o que for possível de um objeto,


transformando-o em outro produto que possui uso e igual valor.

Aprendemos, nesta videoaula, a diferença entre reciclagem e reutilização. A seguir,


veremos sobre o desafio dos plásticos. Vamos lá? Esperamos por vocês!

Desafio dos plásticos

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Desafio dos plásticos
Plásticos e embalagens plásticas são parte
integrante e importante da economia
global.
A produção de plásticos aumentou, nos
últimos 50 anos, de 15 milhões de
toneladas, em 1964, para 311 milhões de
Fontes: THE NEW plastics economy: rethinking the future of toneladas, em 2014, e deve dobrar
plastics & catalysing action. Ellen MacArthur
Foundation, [2022]. Disponível em: https://ellenmacarthurfou novamente nos próximos 20 anos, já que os
ndation.org/the-new-plastics-economy-rethinking-the-future-
of-plastics-and-catalysing. plásticos vêm para servir cada vez mais
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
muitas aplicações.
Atualmente, a embalagem representa 26% do
volume total de plásticos usados.

Impactos dos plásticos


Cada vez mais, os estudos mostram que o
lixo marinho afeta diretamente os
organismos vivos, especialmente
através do emaranhamento com
macroplásticos e ingestão de
microplásticos.
Há também evidências crescentes de que Fontes: THE NEW plastics economy: rethinking the future of
plastics & catalysing action. Ellen MacArthur
partículas de plástico podem transportar e Foundation, [2022]. Disponível em: https://ellenmacarthurfou
ndation.org/the-new-plastics-economy-rethinking-the-future-
transferir substâncias tóxicas para of-plastics-and-catalysing.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
organismos marinhos, principalmente quando
ingeridos.
Atualmente, os cientistas estão se
concentrando no risco de partículas de
plástico possivelmente perigosas serem
transferidas através da cadeia alimentar.

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Benefícios dos plásticos
As embalagens plásticas não apenas entregam benefícios econômicos diretos, mas,
também, podem contribuir para aumentar os níveis de produtividade de recursos, por
exemplo, as embalagens plásticas podem reduzir resíduos, prolongar a vida útil e
reduzir consumo de combustível para transporte, reduzindo o peso da embalagem.
Fonte: THE NEW plastics economy: rethinking the future of plastics & catalysing action. Ellen MacArthur Foundation,
[2022]. Disponível em: https://ellenmacarthurfoundation.org/the-new-plastics-economy-rethinking-the-future-of-pl
astics-and-catalysing. Acesso em: 26 set. 2022.

Economia circular para o


plástico
Para criar uma economia circular para o
plástico, devemos tomar três ações:
1. Eliminar todos os itens de plástico
problemáticos e desnecessários.
2. Inovar para garantir que os plásticos
Fontes: THE NEW plastics economy: rethinking the future of de que precisamos sejam reutilizáveis,
plastics & catalysing action. Ellen MacArthur
Foundation, [2022]. Disponível em: https://ellenmacarthurfou recicláveis ou compostáveis.
ndation.org/the-new-plastics-economy-rethinking-the-future-
of-plastics-and-catalysing. 3. Circular todos os itens de plástico que
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
usamos para mantê-los na economia e fora
do meio ambiente.

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Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
PARKER, Laura. Microplásticos estão em nossos corpos. Quanto eles nos
prejudicam? 2022. Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/m
eio-ambiente/2022/04/microplasticos-estao-em-nossos-corpos-quanto-eles-nos-
prejudicam.
Acesso em: 26 set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Para criar uma economia circular para o plástico, devemos:

Circular todos os itens de plástico que usamos para mantê-los na economia e


fora do meio ambiente.

Inovar para garantir que os plásticos de que precisamos sejam descartáveis.

Ampliar todos os itens de plástico problemáticos e desnecessários.

Promover a ingestão de microplásticos.

Ampliar os plásticos nos oceanos.

Conhecemos, nesta videoaula, o desafio dos plásticos. Que tal vermos sobre
reciclagem, subciclagem e upcycling? Esperamos por vocês!

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Reutilização e durabilidade
10 | Reciclagem, subciclagem e upcycling
(reciclagem “para cima”)
Profa. Autora Tatiana Araujo
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Conhecer a visão geral da circularidade dos materiais.
• Conhecer a visão geral do conceito de reciclagem.
• Entender o conceito de subciclagem, ou downcycling.
• Entender exemplos de subciclagem, ou downcycling.
• Compreender o conceito de superciclagem, ou upcycling.
• Entender exemplos de superciclagem, ou upcycling.

Circularidade dos materiais: visão geral

Circularidade dos materiais


A circularidade de produtos e materiais em seu valor mais alto é um dos princípios da
economia circular.
Mas o que isso significa? Significa manter produtos, componentes e materiais em seu
mais alto nível de utilidade e valor o tempo todo, dentro de um escopo econômico de
desenvolvimento sustentável.
A maneira mais eficaz de reter o valor dos produtos é mantê-los e reutilizá-los.

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Os primeiros passos no ciclo técnico estão focados em manter os produtos inteiros
para reter o máximo valor possível. Pode incluir modelos de negócios baseados em
compartilhamento, para que os usuários tenham acesso a um produto em vez de possuí-lo
e mais pessoas possam usá-lo ao longo do tempo. Poderia envolver a reutilização
através da revenda. Pode significar ciclos de manutenção, reparo e reforma.
Eventualmente, quando o produto não puder mais ser usado, seus componentes poderão
ser remanufaturados. As peças que não podem ser remanufaturadas podem ser
decompostas em seus materiais constituintes e recicladas.
Embora a reciclagem seja a opção de último recurso porque significa que o valor
incorporado em produtos e componentes é perdido, é de vital importância
como a etapa final que permite que os materiais permaneçam na economia e não
acabem como resíduos.
A reciclagem possui três diferentes conceitos: reciclagem, superciclagem e
subciclagem.
Fonte: CIRCULATE products and materials. Ellen MacArthur Foundation, [2022]. Disponível em: https://ellenmacarthurfounda
tion.org/circulate-products-and-materials. Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
COALIZÃO da América Latina e Caribe lança uma visão de economia circular
para a região. Portal tratamento de água, 2022. Disponível em: https:/
/tratamentodeagua.com.br/coalizao-america-latina-caribe-visao-economia-cir
cular-regiao/.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 23
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

A maneira mais eficaz de reter o valor dos produtos é:

Remanufaturando anualmente.

Substituindo por produtos mais baratos.

Utilizando descartáveis.

Mantendo e reutilizando.

Descartando em aterro sanitário.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre a circularidade dos materiais. Vamos aprender, a


seguir, sobre reciclagem. Preparados? Esperamos por vocês!

Reciclagem – visão geral

O que é reciclagem?
A reciclagem é o processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas,
físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê o incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o
uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados.
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Pag. 24
Fontes: BRASIL. Decreto nº 10.240, de 12 de fevereiro de 2020. Regulamenta o inciso VI do caput do art. 33 e o art. 56
da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e complementa o Decreto nº 9.177, de 23 de outubro de 2017, quanto à
implementação de sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e seus componentes de uso
doméstico. Brasília, DF: Presidência da República, 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10240.htm. Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem:
istockphoto.com/br.

Desafios da reciclagem
A reciclagem possui diversos desafios.
Segundo a Associação Brasileira de
Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe),
apenas 3% do lixo seco gerado no
Brasil é reaproveitado.
Fontes: APENAS 3% do lixo seco gerado no Brasil é O mercado da reciclagem no Brasil ainda
reaproveitado, diz associação. Jornal da
Globo [on-line], [s. l.], 25 ago. 2022. Disponível em: https tem muito o que crescer. A associação
://g1.globo.com/google/amp/jornal-da-globo/noticia/2022/08/
25/apenas-3percent-do-lixo-seco-gerado-no-brasil-e-reaprovei calcula que o total reciclado
tado-diz-associacao.ghtml.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br. poderia chegar a um terço de todos
os resíduos produzidos no país – cerca
de 33%, o que injetaria até R$14
bilhões na economia.

Pag. 25
Metas de reciclagem
O Brasil tem até 2040 para alcançar a taxa
de reciclagem de 48% dos resíduos que
produz, deixando para trás o índice atual
de 4%.
Essa importante meta está no Plano
Nacional dos Resíduos Sólidos (Planares),
regulamentado pelo Decreto nº 11.043, de Fontes: BRASIL tem 18 anos para ampliar o índice de
reciclagem de 4% para 48%. Meio Ambiente Rio,
13 de abril de 2022, que prevê também a 2022. Disponível em: https://meioambienterio.com/brasi
l-tem-18-anos-para-ampliar-o-indice-de-reciclagem-de-4-para-48/.
extinção dos lixões em dois anos, até Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.

2024.
A proposta é de reciclar mais de 100 mil
toneladas de resíduo sólido
urbano por dia em 2040, quase
metade do gerado hoje no país.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Plano nacional de resíduos sólidos.
Coordenação: André Luiz Felisberto França et al. Brasília, DF:
MMA, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/agenda
ambientalurbana/lixao-zero/plano_nacional_de_residuos_solidos-1.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 26
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte


ordem de prioridade:

Reciclagem, não geração, redução, reutilização, tratamento dos resíduos


sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Reutilização, não geração, redução, reciclagem, tratamento dos resíduos


sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, não geração, redução,


reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos.

Não geração, tratamento dos resíduos sólidos, redução, reutilização,


reciclagem e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos


sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Aprendemos, nesta videoaula, sobre a reciclagem. A seguir, veremos sobre subciclagem.


Vamos lá? Esperamos por vocês!

Subciclagem, ou downcycling

Pag. 27
Subciclagem, ou downcycling
Vocês já conheciam subciclagem?
Downcycle, ou subciclagem, é um
processo de reciclagem cuja
qualidade dos materiais que
compõem um produto é depreciada.
Temos o exemplo dos plásticos, que após
serem reciclados, misturam-se com outros Fontes: ANJOS, Rafael Maas dos. Gestão de resíduos sólidos
pós-consumo: economia circular em tempos de obsolescência
diferentes plásticos para reproduzir um planejada. Dialética, 2022. v. 2. | Imagem:
istockphoto.com/br.
híbrido de menor qualidade.
Apesar de não apresentar a possibilidade
de reciclagem contínua, o downcycling é
importante para a redução de
resíduos. Ele é um processo que
ajuda a eliminar o descarte
exagerado e inapropriado.

Subciclagem, ou downcycling
O downcycle, apesar de importante para a minimização de impactos do sistema atual de
produção, está na contramão do que defende a economia circular, que objetiva criar
novos modelos de produção capazes de reduzir a dependência de matérias-primas e
eliminar o descarte final de resíduos.
Para que isso seja possível, os materiais precisam circular o máximo possível nas
cadeias de suprimento, mantendo suas propriedades técnicas originais.
Fonte: ANJOS, Rafael Maas dos. Gestão de resíduos sólidos pós-consumo: economia circular em tempos de obsolescência
planejada. Dialética, 2022. v. 2.

Pag. 28
Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
A DIFERENÇA entre reciclagem, downcycling e upciclying. Etiqueta Única,
2022. Disponível em: https://blog.etiquetaunica.com.br/a-diferenca-en
tre-reciclagem-downcycling-e-upciclying/.
Acesso em: 26 set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Um processo de reciclagem cuja qualidade dos materiais que compõem um produto


é depreciada é chamado de:

Subciclagem, ou downcycling.

Economia colaborativa.

Reutilização.

Tratamento de resíduos.

Compartilhamento.

Aprendemos, nesta videoaula, sobre a subciclagem. Que tal conhecermos alguns exemplos
de subciclagem? Esperamos por vocês!

Pag. 29
Exemplos de subciclagem, ou downcycling

Exemplos de subciclagem – papel


branco
• A subciclagem aumenta a contaminação da
biosfera porque utiliza ainda mais química
tóxica aos seres humanos e ao meio
ambiente.
• O papel evidencia esse problema porque
requer branqueamento extensivo e outros
processos químicos para voltar a ficar
branco.
• Esses processos podem gerar como
subproduto a dioxina, que é um químico
Fontes: O QUE significa downcycle ou subciclagem e por que
não é suficiente? Ideia Circular, 2022. Disponível em: h cancerígeno listado pela Agência de
ttps://www.ideiacircular.com/o-que-significa-downcycle-ou-s
ubciclagem-e-por-que-nao-e-suficiente/. Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
na sigla em inglês) como o mais tóxico de
todos os produtos químicos.

Pag. 30
Exemplos de subciclagem – telha
de Tetra Pak
• As embalagens de Tetra Pak usadas para
armazenar alimentos como o leite
têm sido encaminhadas para a produção
de telhas ou placas para a construção
civil.
• No processo, em que são necessárias duas Fontes: O QUE significa downcycle ou subciclagem e por que
não é suficiente? Ideia Circular, 2022. Disponível em: h
mil embalagens para fazer uma telha, ttps://www.ideiacircular.com/o-que-significa-downcycle-ou-s
ubciclagem-e-por-que-nao-e-suficiente/.
retiram-se em primeiro lugar as partes de Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.

papelão da embalagem. Separar o alumínio


do plástico ou do papel é atividade
difícil. O material resultante, que
origina a telha, é uma folha de alumínio e
polietileno conjugados, materiais que
ficam impedidos de serem dissociados e de
regressarem aos seus ciclos originais.
• Essa é uma solução pós-design, ou seja,
o produto – no caso, a embalagem de Tetra
Pak – não é pensado originalmente para que
seus materiais sejam reaproveitados ou
reciclados.

Plásticos e downcycling
Quando garrafas e materiais de plástico são reciclados por métodos mecânicos, o
plástico fica mais fraco.
Um exemplo comum do processo de downcycling inclui a transformação de garrafas
plásticas em carpetes ou fibras de lã e, posteriormente, transforma
materiais de lã e carpetes em produtos de madeira plástica.
Outros usos reciclados para garrafas plásticas incluem:
• Peças do carro.
• Bancos de parque.
• Tubulações de drenagem
• Forros de caminhão.

Pag. 31
O downcycling reduz o desperdício, e, ao usar menos plástico virgem para fabricar
novos materiais, há redução nos custos de energia para produção, redução da
poluição, diminuição dos custos de fabricação e desaceleração do
crescimento dos aterros.
Fonte: WHAT IS downcycling? O.Berk, 2018. Disponível em: https://www.oberk.com/packaging-crash-course/downcycling-temp.
Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
THREE inconvenient truths about circular economy: #2: recycling is often
still downcycling. [S. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (10 min). Publicado pelo
canal Faculty of Geosciences Utrecht University. Disponível em: https://www
.youtube.com/watch?v=brMxcEbu43c.Acesso em: 26 set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Sobre o processo de subciclagem, ou “downcycling”, é INCORRETO afirmar:

Reduz o desperdício.

Promove redução nos custos de energia para produção e redução da poluição.

Promove desaceleração do crescimento dos aterros.

A qualidade dos materiais que compõem um produto é mantida.

A qualidade dos materiais que compõem um produto é depreciada.

Conhecemos, nesta videoaula, alguns exemplos de subciclagem. A seguir, veremos sobre


superciclagem. Vamos lá? Esperamos por vocês!

Pag. 32
Superciclagem, ou upcycling

Superciclagem, ou upcycling
Aprendemos já sobre reciclagem e
subciclagem; agora, veremos
superciclagem, ou upcycling.
Upcycling é pegar algo considerado lixo e
reaproveitá-lo. O item reaproveitado
muitas vezes se torna mais
Fontes: McDONOUGH, William; BRAUNGART, Michael. Cradle to funcional ou bonito do que era
cradle: remaking the way we make things. New York: North
Point Press, 2010 | Imagem: istockphoto.com/br. anteriormente – por isso, se
chama upcycling (o valor do item
aumenta).

É importante compreender que reciclagem e upcycling têm processos diferentes.


A upcycling é um processo criativo onde o desperdício é visto como um recurso. Os
materiais são reutilizados de uma maneira nova e inteligente, dando-lhes
uma segunda vida e função.
Tanto a reciclagem quanto a upcycling são importantes, pois reutilizam os materiais
em vez de jogá-los fora. Menos resíduos em aterros têm impacto positivo no meio
ambiente.
Fontes: McDONOUGH, William; BRAUNGART, Michael. Cradle to cradle: remaking the way we make things. New York: North Point
Press, 2010; WHAT is upcycling? Upcycle That, 2017. Disponível em: https://www.upcyclethat.com/about-upcycling/.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 33
Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
MOREIRA, Roseilda Nunes et al. O modelo de produção sustentável upcycling:
o caso da empresa TerraCycle. In: Ambiência - Revista do Setor de
Ciências Agrárias e Ambientais, [s. l.], v. 14, n. 1, p. 72-84,
jan./abr. 2018. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/23
0458418.pdf. Acesso em: 26 set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Evitar desperdício de materiais potencialmente úteis, fazendo uso dos já


existentes e reduzindo o consumo de novas matérias-primas durante a criação de
novos produtos é um efeito do processo chamado:

Subciclagem, ou downcycling.

Superciclagem, ou upcycling.

Economia linear.

Economia colaborativa.

Design linear.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre superciclagem. Que tal conhecermos alguns exemplos
de superciclagem? Esperamos por vocês!

Pag. 34
Exemplos de superciclagem, ou upcycling

Exemplos de superciclagem, ou upcycling


Tapete feito a partir de rede de pesca:
• Os recursos que fazem parte da rede descartada ou abandonada são empregados na
fabricação do tapete pela iniciativa Net-Works, que já coletou 142
toneladas de redes de pesca para superciclagem.
• O náilon dessas redes leva em média 600 anos para se decompor. Esse produto, a
rede, permaneceria mais de meio século causando problemas para o meio ambiente
marinho, como sufocamento de peixes e tartarugas.
• Ao trabalhar com comunidades que ficam nos Camarões e nas Filipinas, a Net-Works
altera o comportamento dos pescadores, que deixam de descartar ou abandonar as redes
no meio ambiente. Os rendimentos da iniciativa também alimentam um banco comunitário,
gerando acesso ao crédito para outros projetos da população.
Fonte: O QUE é upcycle ou superciclagem e por que seu uso é defendido pela economia circular? Ideia Circular, 2022.
Disponível em: https://www.ideiacircular.com/o-que-e-upcycle-ou-superciclagem-e-por-que-seu-uso-e-defendido-p
ela-economia-circular/. Acesso em: 26 set. 2022.

Exemplos de superciclagem, ou upcycling


Upcycling na moda:
• A Hôtel Vetements é uma empresa de upcycling, fundada em 2017 pela designer
Alexandra Hartmann.
• A marca sustentável francesa/dinamarquesa surgiu quando Alexandra encontrou
cortinas velhas fora de um hotel em Paris e percebeu o potencial que tinham estes
tecidos de elevada qualidade.

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• Hoje, a marca expandiu os seus negócios e, além de utilizar as cortinas velhas de
hotéis para criar de forma artesanal as suas peças únicas e em estilo vintage,
utiliza estofos, bordados artesanais, lençóis, toalhas de mesa, dando-lhes uma nova
vida.
Upcycling no mobiliário e na decoração:
• Uma tendência muito forte do upcycling e que tem se espalhado mundo afora é na área
do mobiliário e da decoração. Tanto em nível individual quanto empresarial,
encontramos diversos exemplos dessa técnica que oferece uma nova função, visual e
significado a algum móvel (ou outros materiais) que já não está a ser utilizado,
aumentando a sua vida útil.
• Hoje em dia, os suportes on-line (blogs, sites, redes e mídias sociais etc.) têm
potenciado fortemente a partilha de ideias circulares e criativas com viés ecológico,
sustentável e econômico, fomentando, cada vez mais, a técnica do upcycling.
Fonte: DIANA, Daniela Biason Gomes. O que é upcycling: importância, vantagens e exemplos. [2022]. Disponível em: https:
//www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos.
Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
PEREIRA, Bárbara. Upcycling promove economia circular ao ressignificar
peças da moda e decoração. Estado de S.Paulo [on-line], [s. l.], 15
jun. 2019. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/noticias/compor
tamento,upcycling-promove-economia-circular-ao-ressignificar-pecas-da-moda
-e-decoracao,70002872479.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 36
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Dentre os temas abaixo, selecione o que NÃO contribui para uma economia
circular:

Obsolescência programada.

Superciclagem, ou upcycling.

Economia colaborativa.

Design circular.

Reutilização.

Conhecemos, nesta videoaula, alguns exemplos de superciclagem. A seguir, veremos


sobre Política Nacional de Resíduos sólidos. Vamos lá ampliar nosso conhecimento?
Esperamos por vocês!

Reutilização e durabilidade
11 | Política Nacional de Resíduos
sólidos (PNRS)
Profa. Autora Tatiana Araujo
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Conhecer de modo geral a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), alguns princípios e
instrumentos.
• Conhecer o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
• Entender a logística reversa, prevista na PNRS.
• Compreender a logística reversa de produtos eletrônicos.
• Conhecer o Acordo Setorial de Embalagens em Geral.
• Compreender os créditos de logística reversa.

Pag. 37
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – visão geral

Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010


A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) reúne o conjunto de princípios,
objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo
Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal,
Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
A PNRS possui 11 princípios dos quais podemos destacar:
• A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis
ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública.
• A ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços
competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as
necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto
ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo,
equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta.
• A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
• O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico
e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Instrumentos da PNRS

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Dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos temos alguns instrumentos:
• Os planos de resíduos sólidos.
• Os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos.
• A coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas
relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos.
• Outros.
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
O QUE é política nacional de resíduos sólidos? eCycle, 2021. Disponível em:
https://www.ecycle.com.br/politica-nacional-de-residuos-solidos/.
Acesso em: 26 set. 2022.

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Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

A coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas


relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos são instrumentos da:

Economia colaborativa.

Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Política Internacional de Resíduos Sólidos.

Gestão compartilhada dos resíduos.

Nenhuma das opções.

Conhecemos, nesta videoaula, a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A seguir,


veremos o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Esperamos por vocês! Vamos lá?

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)

Planos de resíduos sólidos


Encontramos seis planos de resíduos sólidos:
I - O Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
II - Os planos estaduais de resíduos sólidos.
III - Os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos sólidos
de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas.

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IV - Os planos intermunicipais de resíduos sólidos.
V - Os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos.
VI - Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)


O art. 20 da PNRS estabelece quem está sujeito à elaboração de plano de gerenciamento
de resíduos sólidos.
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:
I - descrição do empreendimento ou atividade.
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o
volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles
relacionados.
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa
e, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos.
b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de
resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador.
IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores.
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento
incorreto ou acidentes.
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos
e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à
reutilização e reciclagem.
VII -se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos, na forma do art. 31.
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos.
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da
respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Pag. 41
Logística reversa
Art. 31. Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento de
resíduos sólidos e com vistas a fortalecer a responsabilidade compartilhada e seus
objetivos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm
responsabilidade que abrange:
I - investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de
produtos:
a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a
outra forma de destinação ambientalmente adequada.
b) cuja fabricação e uso geram a menor quantidade de resíduos sólidos possível.
II - divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os
resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos.
III - recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como
sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos
objeto de sistema de logística reversa na forma do art. 33.
IV - compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o
Município, participar das ações previstas no plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos, no caso de produtos ainda não inclusos no sistema de logística
reversa.
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
FARIA, J. M. de; MASCARENHAS, M. P. Os desafios da logística reversa de
resíduos sólidos. LIBERTAS: Revista de Ciências Sociais Aplicadas,
[s. l.], v. 5, n. 2, p. 83-96, 18 dez. 2015. Disponível em: http://fami
gvirtual.com.br/famig-libertas/index.php/libertas/article/view/108/101.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 42
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como
sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, é chamado na
Política Nacional de Resíduos Sólidos de:

Economia linear.

Economia circular.

Economia colaborativa.

Logística reversa.

Logística retroativa.

Conhecemos, nesta videoaula, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. A seguir,


veremos sobre logística reversa. Vamos lá? Esperamos por vocês!

Logística reversa

Logística reversa
A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada.
Dentre os instrumentos da PNRS estão a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas
relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

Pag. 43
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Logística reversa
Segundo o art. 33, são obrigatórias a estruturação e implementação de sistemas de
logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de algumas áreas
específicas, como:
• Agrotóxico.
• Pilhas e baterias.
• Pneus.
• Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens.
• Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.
• Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e termos de compromisso

Pag. 44
firmados entre o poder público e o setor empresarial, os sistemas previstos no caput
serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de
vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a
extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados.
Ao longo dos anos, diferentes decretos e acordos foram estabelecidos como os Decretos
nºs 10.240/2020 e 10.388/2020.
Fonte: BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
Disponível em: https://www.beecircular.org/post/upcycling-importancia-vantagens-exemplos. Acesso em: 26 set.
2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
LEOPOLDINO, Maria Rita de Cássia Calçada; FERRAREZI, Rosivaldo. A logística
reversa e as questões ambientais. In: 2016 BRAZILIAN TECHNOLOGY
SYMPOSIUM. Anais [...]. [S. l.]: [s. n.], 2016. 5 p. Disponível
em: https://www.lcv.fee.unicamp.br/images/BTSym-16/proceedings/PA30-16-
edited.pdf. Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 45
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, alguns fabricantes,


importadores, distribuidores e comerciantes são obrigados a estruturar e
implementar sistemas de logística reversa. Assinale aquele que NÃO está
incluído nesta lista.

Pilhas e baterias.

Alimentos.

Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens.

Pneus.

Embalagens de agrotóxicos.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre logística reversa. A seguir, veremos sobre


logística reversa de produtos eletroeletrônicos. Vamos lá? Esperamos por vocês!

Logística reversa de produtos eletroeletrônicos

Resíduos de produtos eletroeletrônicos


Um recorde de 53,6 milhões de toneladas métricas (Mt) de lixo eletrônico foi gerado
em todo o mundo em 2019, um aumento de 21% em apenas cinco anos, de acordo com o
Global E-waste Monitor (Monitoramento Global de resíduo eletrônico) 2020 da ONU. O
relatório prevê que o lixo eletrônico global atingirá 74 Mt até 2030.

Pag. 46
Apenas 17,4% do lixo eletrônico de 2019 foi coletado e reciclado. Isso significa que
ouro, prata, cobre, platina e outros materiais recuperáveis ​de alto valor avaliados
conservadoramente em US$ 57 bilhões – uma soma maior que o produto interno bruto da
maioria dos países – foram em sua maioria despejados ou queimados, em vez de serem
coletados para tratamento e reutilização.
Fonte: THE GLOBAL e-waste monitor 2020 – quantities, flows, and the circular economy potential. UNITAR, 2022. Disponível
em: https://ewastemonitor.info/gem-2020/. Acesso em: 26 set. 2022.

Logística reversa de produtos eletroeletrônicos


O Decreto nº 10.240, de 12 de fevereiro de 2020, tem o objetivo de estruturar, a
implementação e a operacionalização de sistema de logística reversa de
produtos eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico existentes no
mercado interno.
As empresas podem escolher modelo de logística reversa coletiva ou individual.
No individual, o fabricante ou importador assume a responsabilidade de instalar
pontos de entrega voluntária (PEVs) em cidades com mais de 80 mil habitantes e
comunicar o consumidor da oportunidade de descarte responsável, além de garantir que
os materiais coletados serão manuseados e transportados para uma recicladora de forma
controlada, garantindo o rastreamento de todos os estágios do processo.
O sistema coletivo tem as mesmas implicações, mas os custos são divididos entre as
empresas associadas e fica a cargo da gestora garantir a reciclagem do material.
Fonte: BRASIL. Decreto nº 10.240, de 12 de fevereiro de 2020. Regulamenta o inciso VI do caput do art. 33 e o art. 56 da
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e complementa o Decreto nº 9.177, de 23 de outubro de 2017, quanto à
implementação de sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e seus componentes de uso
doméstico. Brasília, DF: Presidência da República, 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10240.htm. Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 47
Vejamos no gráfico o calendário a ser seguido da logística reversa de produtos
eletroeletrônicos:
LOGÍSTICA REVERSA DE PRODUTOS ELETROELETRÔNICOS

Cronograma para atendimento da meta percentual a ser coletada e destinada anualmente:

ANO 1 – 2021 ANO 2 - 2022 ANO 3 - 2023 ANO 4 - 2024 ANO 5 - 2025

1% 3% 6% 12% 17%

Fonte: BRASIL. Decreto nº 10.240, de 12 de fevereiro de 2020. Regulamenta o inciso VI do caput do art. 33 e o art. 56 da Lei nº 12.305,
de 2 de agosto de 2010, e complementa o Decreto nº 9.177, de 23 de outubro de 2017, quanto à implementação de sistema de logística
reversa de produtos eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico. Brasília, DF: Presidência da República, 2020. Disponível em:
.Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
RECICLAGEM de eletroeletrônicos - e-Lixo. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (14
min). Publicado pelo canal Recicla Sampa. Disponível em: https://www.youtub
e.com/watch?v=42rzbf_Txug.Acesso em: 26 set. 2022.

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Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

A logística reversa de produtos eletroeletrônicos:

Proíbe a venda de produtos eletrônicos.

Foi regulamentada após a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Amplia a venda de produtos eletrônicos.

Está na Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas sem regulamentação.

Retira qualquer responsabilidade dos fabricantes.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre logística reversa de produtos eletroeletrônicos. A


seguir, veremos sobre acordo setorial de embalagens em geral. Esperamos por vocês!
Vamos lá?

Acordo setorial de embalagens em geral

Acordo setorial de embalagens em geral


O Acordo Setorial para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens em
Geral tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada das
embalagens.
Com esse acordo, fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores de
embalagens e de produtos comercializados em embalagens comprometem-se a trabalhar de
forma conjunta para garantir a destinação final ambientalmente das embalagens que

Pag. 49
colocam no mercado.
As embalagens objeto do acordo setorial podem ser compostas de papel e papelão,
plástico, alumínio, aço, vidro ou ainda pela combinação desses materiais, como as
embalagens cartonadas longa vida, por exemplo.
Fonte: EMBALAGENS em geral. SINIR, [2022]. Disponível em: https://sinir.gov.br/perfis/logistica-reversa/logistica-revers
a/embalagens-em-geral/. Acesso em: 26 set. 2022.

Acordo setorial de embalagens e operacionalização


A proposta de operacionalização do Sistema de Logística Reversa previsto no Acordo
Setorial se dá mediante a implementação e o fomento de ações, investimentos, suporte
técnico e institucional pelas empresas no âmbito da responsabilidade compartilhada
pelas embalagens contidas na fração seca dos resíduos sólidos urbanos ou
equiparáveis.
Sendo prioritariamente em parceria com cooperativas, bem como a promoção de campanhas
de conscientização com o objetivo de sensibilizar o consumidor para a correta
separação e destinação das embalagens.
O acordo setorial contempla apoio a cooperativas de catadores de materiais
recicláveis e parcerias com o comércio para a instalação de pontos de entrega
voluntária.
Ele também apresenta a possibilidade de celebração de acordos entre os serviços
públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos municipais e as entidades
signatárias.
Fonte: EMBALAGENS em geral. SINIR, [2022]. Disponível em: https://sinir.gov.br/perfis/logistica-reversa/logistica-revers
a/embalagens-em-geral/. Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 50
Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
DEMAJOROVIC, J.; MASSOTE, B. Acordo setorial de embalagem: avaliação à luz
da responsabilidade estendida do produtor. RAE - Revista de
Administração de Empresas [s. l.], v. 57, n. 5, 2017.
Disponível em: https://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-vol-57
-num-5-ano-2017-nid-53164/. Acesso em: 26
set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

O Acordo Setorial para Implantação do Sistema de Logística Reversa de


Embalagens em Geral foi assinado no dia 25/11/2015 e tem como objetivo:

Aumentar a produção de embalagens.

Garantir a economia colaborativa.

Evitar a reutilização de embalagens.

Garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens.

Nenhuma das respostas acima.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre acordo setorial de embalagens em geral. A seguir,


veremos sobre créditos de logística reversa. Esperamos por vocês! Vamos lá?

Pag. 51
Créditos de logística reversa

Créditos de logística reversa


A pressão para o cumprimento da logística reversa cresceu nos últimos anos. O Acordo
Setorial de Embalagens em Geral estabeleceu metas de reciclagem ousadas para toda a
cadeia de embalagens.
Os créditos de logística reversa surgiram como uma alternativa para empresas que
precisam cumprir com a logística reversa através de sistemas mais eficientes e menos
custosos.
Com o objetivo de viabilizar a realização da logística reversa de embalagens em geral
pelas empresas fabricantes de produtos embalados, foi criado um sistema de
compensação, semelhante ao dos ”créditos de carbono”.
Fonte: O QUE são os créditos de logística reversa e como funcionam? Polen, 2019. Disponível em: https://www.creditodelog
isticareversa.com.br/post/m-o-que-sao-os-creditos-de-logistica-reversa-e-como-funcionam.
Acesso em: 26 set. 2022.

Passo a passo do crédito da logística reversa

Pag. 52
Fonte: BV Rio (2017, p. 25).

Para logística reversa, as empresas não precisam constituir por si só sistemas


inteiros de coleta, triagem e reciclagem de resíduos.
As empresas podem remunerar operadores de logística reversa pelo serviço de
reinserção do material pós-consumo na cadeia de reciclagem, feita através
do trabalho de cooperativas de catadores de materiais recicláveis ou operadores e
gestores de resíduos advindos da coleta extraordinária.
Após a coleta e triagem desse material, ocorre a venda dos resíduos pós-consumo às
indústrias recicladoras.
A nota fiscal referente a esta transação, quando adquirida por empresas fabricantes
de produtos embalados, pode ser usada como comprovação legal da mitigação dos

Pag. 53
impactos de suas embalagens e apoio a sistemas de logística reversa.
Existem algumas vulnerabilidades no processo como o rastreio, a garantia da nota
fiscal, comprovação do volume e condições de trabalho.
Fonte: O QUE são os créditos de logística reversa e como funcionam? Polen, 2019. Disponível em: https://www.creditodelog
isticareversa.com.br/post/m-o-que-sao-os-creditos-de-logistica-reversa-e-como-funcionam.
Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
COSTA, Pedro Moura; COSTA, Mauricio Moura; FREITAS, Luciana. Créditos de
logística reversa para gestão de resíduos sólidos urbanos: estudo
de caso da BVRIO no Brasil. In: BESEN, Gina Rizpah; FREITAS, Luciana;
JACOBI, Pedro Roberto (orgs.). Política nacional de resíduos
sólidos: implementação e monitoramento de resíduos urbanos. São Paulo: IEE
USP; OPNRS, 2017. p. 91-109. Disponível em: http://www.iee.usp.br/site
s/default/files/anexospublicacao/publicacao-PoliticaNacionaldeResiduosSoli
dos.pdf#page=91.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 54
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

A alternativa para empresas que precisam cumprir com a logística reversa


através de sistemas mais eficientes e menos custosos chama-se:

Economia linear.

Economia circular.

Crédito de poluição.

Economia colaborativa.

Créditos de logística reversa.

Conhecemos, nesta videoaula, sobre créditos de logística reversa. A seguir, veremos a


transição de um mundo linear para circular. Vamos lá ampliar nosso conhecimento?
Esperamos por vocês!

Reutilização e durabilidade
12 | Transição de um mundo linear para
circular
Profa. Autora Tatiana Araujo
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Conhecer os pontos necessários para migrar para a economia circular.
• Conhecer a visão de “produto como serviço” em uma transição para a economia circular.
• Conhecer a visão de “compartilhamento” em uma transição para a economia circular.
• Compreender a importância e desafios na mensuração da economia circular.
• Conhecer as métricas circulares mais utilizadas.
• Conhecer pontos importantes para a transição de um mundo linear para circular.

Pag. 55
Migrando para uma economia circular

Migrando para uma economia circular

Fonte: THE ROLE of business in moving from linear to circular economies. UN Environment Programme, 2021. Disponível em:
Pag. 56
https://www.unep.org/resources/publication/role-business-moving-linear-circular-economies#:~:text=Moving%20to%20a%20mor
e%20circular,business%20performance%20with%20public%20expectations.
Acesso em: 26 set. 2022.

Como fazer a migração de uma economia linear para uma circular?


A circularidade tem um potencial particularmente grande para ser adotada em setores e
indústrias específicos e contribuir positivamente para reduzir o uso de recursos e
impactos ambientais, além de criar valor.
Setores com alta pegada de materiais e que foram priorizados para circularidade
possuem muitos desafios que podem ser superados identificando os principais
pontos de intervenção e diferentes inovações de negócios dentro de cada cadeia
de valor.
Nesse sentido, a cadeia de valor abrange todas as etapas da vida de um produto, desde
o fornecimento de matéria-prima até o descarte após o uso, e engloba as atividades
ligadas à criação de valor, como modelos de negócios, investimentos e regulação.
Olhando a cadeia de valor, é possível identificar onde está a maior oportunidade de
melhoria, quais ações devem ser promovidas para aproveitar essas oportunidades, quais
condições facilitadoras são necessárias e quais partes interessadas (stakeholders)
devem liderar tais ações.
Por meio de sua base de evidências e processo participativo, essa abordagem orienta
os atores de maneira holística em direção aos resultados ambientais, de
sustentabilidade e de circularidade desejados.
Fonte: THE ROLE of business in moving from linear to circular economies. UN Environment Programme, 2021. Disponível em:
https://www.unep.org/resources/publication/role-business-moving-linear-circular-economies#:~:text=Moving%20to%20a%20mor
e%20circular,business%20performance%20with%20public%20expectations.
Acesso em: 26 set. 2022.

Plataforma de aceleração da economia circular


O PACE, desde 2018, é a plataforma de colaboração global para os principais tomadores
de decisão públicos e privados compartilharem uma visão, melhores práticas e
escalarem a economia circular juntos.
Quase 100 líderes de governos, empresas e sociedade civil, em todos os continentes e
setores, juntaram-se ao Grupo de Liderança da PACE para ajudar a acelerar a transição

Pag. 57
para uma economia circular globalmente. Eles possuem como visão um sistema econômico
global e circular que permite o bem-estar humano e ambiental.
A missão deles é catalisar a liderança global de empresas, governos e sociedade civil
para acelerar a transição de uma economia linear para uma circular que melhorará o
bem-estar humano e ambiental para as gerações atuais e futuras.
Fonte: PACE, [2022]. Disponível em: https://pacecircular.org/. Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
A TRANSIÇÃO para a economia circular é rápida o suficiente? DNV, 2022.
Disponível em: https://www.dnv.com.br/news/a-transicao-para-a-ec
onomia-circular-e-rapida-o-suficiente--216999.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 58
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Dentre as afirmativas abaixo, todas estão corretas, exceto:

As plataformas de aceleração da economia circular são uma forma de obrigar a


transição para uma economia circular.

Para a economia circular, o desperdício é o resultado de escolhas de design.

Hoje temos como vigente o modelo de economia linear.

Em uma economia circular bem construída, deve-se focar em evitar a todo custo
a etapa de reciclagem.

O extrativismo consiste na atividade de extrair os recursos naturais que a


Terra oferece por meio da coleta manual ou de máquinas.

Vimos, nesta videoaula, como migrar de uma economia linear para uma economia
circular. A seguir, conheceremos produtos como serviços. Vamos lá? Esperamos por
vocês!

Produto como serviço

Produto como serviço


Nesse tipo de modelo de negócio, o foco da oferta de valor está na função e nos
serviços fornecidos por meio do uso dos produtos.
Ele pode ser direcionado desde a inclusão de serviços junto à venda do produto até a

Pag. 59
manutenção da propriedade do produto pela organização e o oferecimento das
funções.
Os serviços, portanto, podem ser oferecidos junto aos produtos, por meio de contrato
de locação ou na oferta de soluções.
Durabilidade, capacidade de reúso e compartilhamento do produto tornam-se
direcionadores diretos de receita e redução de custos do modelo de
negócio.
Passa a ser mais interessante para a organização que o artefato físico tenha a sua
vida útil estendida e o retorno do produto ao fim do uso, com a logística reversa,
para que a empresa possa oferecer a outros clientes, sendo intrínseco ao negócio.
Esses fatores, portanto, passam a ser determinantes para uma maior lucratividade do
negócio, resultando também em um relacionamento mais próximo com o cliente e à
formação de sistemas circulares, com menor consumo de recursos e focados no
desempenho.
Esse modelo de negócio é atraente para empresas cujos custos de operação de produto
são elevados e que possuem uma vantagem de competência para dar suporte e
manutenção aos clientes.
Fonte: CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Economia circular: oportunidades e desafios para a indústria
brasileira. Brasília: CNI, 2018. Disponível em: https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/2
f/45/2f4521b9-d1eb-44f7-b501-cda01254738a/miolo_economia_circular_pt_web.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
ROTA da economia circular. Gov.br, [2022]. Disponível em: https://www.gov.b
r/mdr/pt-br/assuntos/desenvolvimento-regional/rotas-de-integracao-nacional
/rota-da-economia-circular.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 60
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

As afirmações abaixo são corretas, exceto:

Na economia circular, o ciclo de vida dos produtos é alargado.

A economia circular implica a redução do desperdício ou dos resíduos ao


mínimo.

Na economia circular, a transformação de produtos em serviços não gera lucro.

A manutenção dos materiais por mais tempo na economia circular promove mais
valor aos produtos.

A economia circular é um modelo de produção e de consumo que envolve a


partilha, o aluguel, a reutilização, a reparação, a renovação e a reciclagem
de materiais e produtos existentes, enquanto possível.

Vimos, nesta videoaula, como o modelo de negócio de produto como serviço pode ser
favorável. A seguir, conheceremos mais sobre compartilhamento. Vamos lá? Esperamos
por vocês!

Compartilhamento

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Compartilhamento
No modelo de negócio de compartilhamento,
busca-se aumentar a eficiência do uso de
recursos já utilizados na fabricação de um
produto pelo aumento do seu uso. Uma das
soluções para isso é o compartilhamento de
uso, acesso e propriedade.
É possível identificar dois casos
específicos de modelos de
negócio nessa categoria:
Fontes: CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Economia
circular: oportunidades e desafios para a indústria compartilhamento não
brasileira. Brasília: CNI, 2018. Disponível em:
https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/ monetizado e compartilhamento
2f/45/2f4521b9-d1eb-44f7-b501-cda01254738a/miolo_economia_ci
rcular_pt_web.pdf. monetizado.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.

Compartilhamento não monetizado


e compartilhamento monetizado
No modelo de compartilhamento não
monetizado, não há transação financeira,
e sua existência depende da participação
e generosidade dos membros da comunidade
(cliente para cliente) para
compartilhar bens e serviços. Fontes: CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Economia
Os benefícios para o usuário incluem a circular: oportunidades e desafios para a indústria
brasileira. Brasília: CNI, 2018. Disponível em:
redução da necessidade de https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/
2f/45/2f4521b9-d1eb-44f7-b501-cda01254738a/miolo_economia_ci
propriedade e armazenamento de rcular_pt_web.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br.
bens.
No modelo de compartilhamento monetizado,
ocorre alguma forma de acordo financeiro
transnacional entre os
usuários ou organizações.

Pag. 62
Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
TEM açúcar? , [2022]. Disponível em: http://www.temacucar.com/. Acesso em:
26 set. 2022.

Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Abaixo estão descritos alguns desafios políticos para implementação da


economia circular. Assinale a afirmativa que NÃO condiz com um desses
desafios:

Lacunas de dados para identificação de cadeias de valor.

Falta de suporte governamental.

Falta de conhecimento de decisores políticos.

Compartilhamento de produtos.

Regulação complexa e sobreposta.

Conheceremos, nesta videoaula, mais sobre compartilhamento. A seguir, veremos sobre a


necessidade de medir a economia circular. Vamos lá? Esperamos por vocês!

Pag. 63
Necessidade de medir a economia circular

Necessidade de medir a economia


circular
Uma economia circular exige a dissociação
entre crescimento econômico e
consumo de recursos. Com o recente
crescimento sobre economia
circular veio a adoção de
Fontes: WBCSD – WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE definições, estruturas e
DEVELOPMENT. Circular metrics landscape
analysis. [S. l.]: WBCSD, 2018. Disponível em: https://docs. formas únicas de medi-la em todo o
wbcsd.org/2018/06/Circular_Metrics-Landscape_analysis.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022 | Imagem: istockphoto.com/br. mundo.
Medir o progresso na economia circular é
um desafio. ‘O que’ e ‘como’ uma empresa,
organização ou governo escolhe medir suas
contribuições para uma economia circular
depende de seus objetivos, escopo e
públicos-alvo.
Mesmo dentro do setor privado, os
indicadores, metodologias e públicos-alvo
das métricas circulares variam muito.

A cacofonia de métricas circulares surgindo em todos os setores e geografias criou um


ambiente de indicações concorrentes e muitas vezes conflitantes do progresso
real da circularidade alcançado.
As empresas já estão medindo como suas iniciativas circulares estão criando valor

Pag. 64
financeiro.
Fonte: WBCSD – WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT. Circular metrics landscape analysis. [S. l.]: WBCSD,
2018. Disponível em: https://docs.wbcsd.org/2018/06/Circular_Metrics-Landscape_analysis.pdf. Acesso em: 26 set.
2022.

Como as empresas estão medindo


Perante esta evolução, existe uma tendência para as empresas adotarem indicadores de
reporte de eficiência operacional e sustentabilidade antes dos indicadores circulares
de criação de valor.
Reconhecendo as diferenças na forma como as empresas definem e comunicam sobre a
economia circular, as métricas “circulares” divulgadas pelas empresas podem ser
divididas nestas três categorias:
• Métricas de eficiência operacional.
• Métricas de desempenho em sustentabilidade.
• Métricas de criação de valor circular.
Fonte: WBCSD – WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT. Circular metrics landscape analysis. [S. l.]: WBCSD,
2018. Disponível em: https://docs.wbcsd.org/2018/06/Circular_Metrics-Landscape_analysis.pdf. Acesso em: 26 set.
2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
ARSLANIAN, Guille. Economia circular pode tirar Brasil da 5ª posição dos
geradores resíduos. Exame [on-line], [s. l.], 10 jul. 2022.
Disponível em: https://exame.com/bussola/economia-circular-pode-
tirar-brasil-da-5a-posicao-dos-geradores-residuos/.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 65
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Processos e produtos circulares podem:

Aumentar a geração de resíduos.

Promover a economia linear.

Reduzir custos, melhorar o relacionamento com clientes e funcionários,


diferenciar-se da concorrência e estimular a inovação.

Atrapalhar a economia colaborativa.

Nenhuma das opções.

Aprendemos, nesta videoaula, sobre a necessidade de medir a economia circular. A


seguir, veremos sobre a métrica circular. Vamos lá ampliar nosso conhecimento?
Esperamos por vocês!

Métricas circulares

Métricas circulares
Vários frameworks (estruturas) foram criados e podem ser usados ​por qualquer parte interessada para medir o desempenho
de seus projetos. Como existem vários frameworks usados ​em todo o mundo, decidimos destacar quatro principais:

Pag. 66
Fonte: WBCSD – WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT. Circular metrics landscape analysis. [S. l.]: WBCSD,
2018. Disponível em: https://docs.wbcsd.org/2018/06/Circular_Metrics-Landscape_analysis.pdf. Acesso em: 26 set.
2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
CEBDS – CONSELHO EMPRESARIAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Economia circular – análise das métricas circulares. 2022. Disponível em: h
ttps://cebds.org/economia-circular-analise-das-metricas-circulares/#.Yw62LOzMLVo.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 67
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Estrutura(s) criada(s) que pode(m) ser usada(s) ​por qualquer parte


interessada para medir o desempenho de seus projetos em economia circular:

Circular Economy Indicator Prototype (CEIP) (em português, protótipo de


indicador de economia circular) .

Circular Economy Toolkit (CET) (em português, kit de ferramentas de economia


circular).

Material Circularity Indicator (MCI) (em português, Indicador de circularidade


do material).

Life Cycle Assessment (LCA), ou Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).

Todas as opções.

Aprendemos, nesta videoaula, sobre métrica circular. A seguir, veremos sobre a


transição de um mundo linear para circular. Vamos lá ampliar nosso conhecimento?
Esperamos por vocês!

Transição de um mundo linear para circular

Transição de um mundo linear para circular


Essa transição necessita de mudanças de modelo mental (mindset) nos seguintes
elementos:

Pag. 68
• Escopo: é necessário ter uma visão mais ampla, indo além das melhorias de
eficiência de processo, e buscar ganhos considerando os sistemas com os
quais o negócio se relaciona.
• Premissa: fazer mais com menos (eficiência) não é suficiente para conquistar os
benefícios de uma economia circular; devem ser consideradas também as
consequências das atividades (efetividade).
• Proposta de valor: em uma economia circular, a proposta de valor considera o valor
agregado nos recursos e preza por mantê-los no mais alto nível e por mais
tempo.
• Foco: o lucro é importante para qualquer negócio, mas, em uma economia circular,
ele é obtido por meio da inovação e geração de novos valores.
• Personas: é necessário considerar outras personas além dos acionistas; outras
partes interessadas do negócio, como sociedade, cliente e fornecedores, os
quais possuem papel fundamental em uma economia circular.
• Ética: em uma economia circular, a colaboração é mais importante do que a
competição, já que esta prioriza um negócio em detrimento dos demais.
• Papel: em uma economia circular, a experiência e o acesso à função necessária são
mais importantes do que a propriedade do produto, e isso permite que as empresas
se aproximem mais de seus clientes e aumentem a fidelização.
O elemento central é a transformação do mindset, ou modelo mental, representando a
grande mudança cultural necessária. Essa transformação deve trazer inovações nos
modelos de negócios, principalmente junto à proposição de valor, ao design e aos
ciclos reversos, os quais geram integração, funcionalidade, restauração e regeneração
das cadeias de valores.
Fonte: CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Economia circular: oportunidades e desafios para a indústria
brasileira. Brasília: CNI, 2018. Disponível em: https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/2
f/45/2f4521b9-d1eb-44f7-b501-cda01254738a/miolo_economia_circular_pt_web.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022.

Transição de um mundo linear para circular


Essa transição necessita de mudanças de modelo mental (mindset) nos seguintes elementos:

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Fonte: CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Economia circular: oportunidades e desafios para a indústria
brasileira. Brasília: CNI, 2018. Disponível em: https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/2
f/45/2f4521b9-d1eb-44f7-b501-cda01254738a/miolo_economia_circular_pt_web.pdf.
Acesso em: 26 set. 2022.

Saiba mais!
Vamos conhecer mais sobre o assunto? Indicamos a vocês esta referência:
BRASIL tem tudo para ser referência na economia circular. Portal da
indústria, 2021. Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/p
osicionamentos/brasil-tem-tudo-para-ser-referencia-na-economia-circular/.
Acesso em: 26 set. 2022.

Pag. 70
Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos?

Para promover uma economia circular, é importante:

Transformar o modelo mental, representando a grande mudança cultural


necessária.

Ter uma visão mais ampla, indo além das melhorias de eficiência de processo, e
buscar ganhos considerando os sistemas com os quais o negócio se relaciona.

Buscar um novo relacionamento com os recursos naturais e a sua utilização pela


sociedade.

Repensar a forma de desenhar, produzir e comercializar produtos para garantir


o uso e a recuperação inteligente dos recursos naturais.

Todas as alternativas estão corretas.

Finalizamos nossa disciplina sobre economia circular. Foram apresentados conteúdos


atuais e importantes que auxiliarão em suas decisões. Até a próxima!

Referências autorais
A DIFERENÇA entre reciclagem e reutilização de resíduos. MeuResíduo, [2022].
Disponível em: https://meuresiduo.com/categoria-1/a-diferenca-entre-recicl
agem-e-reutilizacao-de-residuos/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20reutiliza%C3%A7%C3%A3o%3
F,em%20outro%20item%20de%20consumo.
Acesso em: 26 set. 2022.
AIRBNB, 2022. Disponível em: https://www.airbnb.com.br/. Acesso em: 26 set. 2022.
ANJOS, Rafael Maas dos. Gestão de resíduos sólidos pós-consumo: economia circular em
tempos de obsolescência planejada. Dialética, 2022. v. 2.
APENAS 3% do lixo seco gerado no Brasil é reaproveitado, diz associação. Jornal da
Globo [on-line], [s. l.], 25 ago. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/google/am
p/jornal-da-globo/noticia/2022/08/25/apenas-3percent-do-lixo-seco-gerado-no-brasil-e
-reaproveitado-diz-associacao.ghtml.

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Acesso em: 26 set. 2022.
BICICLETA compartilhada: como funciona a modalidade no Brasil? Estadão [on-line], [s.
l.], 12 fev. 2022. Disponível em: https://mobilidade.estadao.com.br/meios-de-tra
nsporte/bicicleta-compartilhada-como-funciona-a-modalidade-no-brasil/.
Acesso em: 26 set. 2022.
BRASIL tem 18 anos para ampliar o índice de reciclagem de 4% para 48%. Meio Ambiente
Rio, 2022. Disponível em: https://meioambienterio.com/brasil-tem-18-anos-para-ampliar
-o-indice-de-reciclagem-de-4-para-48/.
Acesso em: 26 set. 2022.
BRASIL. Decreto nº 10.240, de 12 de fevereiro de 2020. Regulamenta o inciso VI do
caput do art. 33 e o art. 56 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e
complementa o Decreto nº 9.177, de 23 de outubro de 2017, quanto à
implementação de sistema de logística reversa de produtos
eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico. Brasília,
DF: Presidência da República, 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/cc
ivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10240.htm.
Acesso em: 26 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010. Disponível
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em: https://www.creditodelogisticareversa.com.br/post/m-o-que-sao-os-creditos-de-
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26 set. 2022.
O QUE significa downcycle ou subciclagem e por que não é suficiente? Ideia Circular,
2022. Disponível em: https://www.ideiacircular.com/o-que-significa-downcycle-ou
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l.]: WBCSD, 2017. Disponível em: https://www.wbcsd.org/Archive/Sustainable-Lifes
tyles/Resources/The-Good-Life-2.0-Playbook-US-Edition.
Acesso em: 26 set. 2022.
WHAT IS downcycling? O.Berk, 2018. Disponível em: https://www.oberk.com/packaging-cr
ash-course/downcycling-temp. Acesso em: 26 set. 2022.
WHAT is upcycling? Upcycle That, 2017. Disponível em: https://www.upcyclethat.com/abo
ut-upcycling/. Acesso em: 26 set. 2022.

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