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Alan neste plano

Solitude
A arte de estar acompanhado

mesmo estando sozinho.


Introdução...................................................................................................3
Solitude........................................................................................................6
Pessoas inteiras...........................................................................................8
Tudo que é belo vem de uma grande dor ..................................................10
Amor à solidão............................................................................................12
Quando a pessoa amada partir...................................................................14
Se retirar para conectar..............................................................................16
A arte de estar acompanhado mesmo estando sozinho...........................18
Conclusão ....................................................................................................20
Para dizer o que direi nas próximas linhas também tive que experimentar o

gosto amargo da solidão, e me envolver com a gravidade da lágrima.

Como o próprio Sidarta Gautama - O Buda, constatou em sua busca:


o sofrimento existe...
E muitas vezes sofremos mais ainda por não aceitar. Digo mais, as melhores

coisas começam com as piores coisas. O processo de se encontrar começa com

o de Se perder, o de amar a si mesmo começa após uma decepção, que

geralmente é causada pela falta de amor próprio.

Portanto, é preciso viver o lado sombra, sem fugir, mas gradativamente

transformá-lo em luz.

Eu já estava buscando por melhoras quando encontrei uma companhia, alguém

com quem eu gostava de estar, entretanto, ao esquecer por uns momentos de

apreciar a minha própria companhia interna, foi onde tudo desandou.

A pessoa externa sempre nos abandona, é um fato. E ela não é vilã por isso. Ela

é apenas um mundo diferente, com suas próprias direções e jornadas.


Contudo, sou grato por ter ficado sozinho. Só assim pude perceber mais e mais

a melhor companhia que alguém pode ter. Ela não está no mundo, ela não está

no que se pode ver, mas dentro de cada um de nós.


Viver em grupo tem sido essencial ao longo das eras, isso no sentido

social. Afinal, temos muitas boas invenções, que não foram feitas nem por

mim, nem por você, mas pelo conjunto de toda humanidade.

Talvez você, assim como eu, não saiba construir um automóvel, mas há

pessoas que sabem. Eu tenho uma habilidade que você não tem, você tem

uma que eu não tenho, a partir disso ocorre uma troca. Viver em sociedade é

isso, uma partilha constante. Uma mão lava a outra, como diz um dito

popular.

Tendo, cada um, habilidades diferentes, viver em grupo ajudou a humanidade

a se desenvolver em muitos aspectos.

Porém, a coisa muda quando as pessoas passam a depender de companhia.

Viver no grupo é positivo, mas depender do grupo, não.

Por esta razão, neste presente trabalho, incentivo a busca pela companhia

interior, a única que é imperecível nesse mundo de efemeridades.

Nas próximas páginas você vai aprender a criar um casal dentro de si

mesmo, para só depois, caso queira, forme também casal com uma

companhia externa.
A missão deste projeto, em forma de e-book, é levar-nos para mais

perto de nosso par interno. E isso só ocorre após uma profunda solidão.

Não me refiro a um isolamento do mundo, mas sim uma solidão com

entendimento e intenção, para que através disso alguém melhor e mais

pleno possa nascer.

Sendo a intenção aqui, algo de extrema importância, pois quando não

escolhemos o sentimento, o sentimento nos escolhe.


Faça o teste, se permita entrar em certos estados, sempre com o intuito

de evoluir. Ao escolher o que você quer vivenciar, sabendo que aquilo irá

somar para contigo, estarás se tornando senhor de ti mesmo.

A solitude é uma Fênix ressurgindo das cinzas da solidão. Se você,

buscador de si próprio, está pronto para ressurgir de suas velhas cinzas,


Solitude: Estar acompanhado mesmo estando sozinho.

A solidão, nos foi apresentada pela sociedade como uma maldição,

contudo, se refletirmos e nos aprofundarmos um pouco mais,

encontraremos neste "mal" a maior de todas as bênçãos. A tão

mistificada solitude.

Deste modo, já te asseguro: Toda solitude nasce de uma profunda

solidão.
Assim como a satisfação de ver o horizonte do topo da montanha só vem

depois de uma dura e vagarosa escalada.

Precisamos aprender a estar bem acompanhados mesmo sozinhos.


Antes de querer que alguém se una a mim, é necessário Unir os dois eus

que me habitam.

Enquanto eu não encontro o meu outro eu de dentro, o procuro fora em

todas as pessoas que também não se encontraram.


Por isso temos relações de mendigos, onde todos pedem amor, e

nenhum encontra. Pois o verdadeiro amor nasce somente dentro de cada

um, para só depois se externalizar.


Procurar fora faz a pessoa infeliz e solitária. Pelo simples fato de que no

mundo da forma, a natureza das coisas é começar e acabar, ascender e

declinar, chegar e partir. Logo, a companhia externa sempre vai te

deixar, não porque ela é má, mas porque isso é natural deste mundo

feito de impermanências, onde a única certeza é a mudança.

Antes de ser acompanhado por muitos, ou por um alguém, eu preciso me

acompanhar. Fazer uma espécie de integração comigo. Na Alquimia

chamamos isso de casamento alquímico, que é nada mais, nada menos

que, o eu consciente fazendo as pazes com o inconsciente, o sol

enviando a sua luz e a lua absorvendo e refletindo, criando assim um

novo homem, cujo a própria companhia lhe basta, e por isso todos
querem estar com essa pessoa.

O motivo? Ela é completa, ela não tem nada a pedir, e tudo a dar. Ela

transborda!

Essa coisa de procurar a outra metade da laranja é papo furado. Só mais

um conto de farsas disseminado sutilmente pelo sistema.


A pessoa com o mínimo de amor próprio não quer encontrar uma laranja

pela metade. Ela quer e pode exigir a laranja inteira, pelo fato de que ela

também é inteira. Só se pode ter por perto aquilo que se é.


Quando estamos acompanhados por dentro, o externo não é mais

necessidade, e agora sim é possível encontrar as melhores companhias.

Pessoas inteiras podem crescer juntas, podem também, depois de um

tempo, voar cada um para o seu lado, e está tudo bem. Se isso é

vivenciado, o ser alcançou um poderoso nível de liberdade.

Nesse processo de se relacionar com a companhia interna, para só então

estar com um alguém externo, podemos ver claramente a ação da lei

hermética da Correspondência.
Quando criamos uma boa relação com o nosso outro de dentro, podemos

ter também boas relações com outros de fora.

E que fique claro. Toda essa libertação só é possível depois de uma

profunda solidão. A solidão te fará olhar para as tuas mais tenebrosas

sombras. É por isso que as pessoas têm um medo danado de ficar

sozinhas.

A maioria de nós reluta bastante antes de se encontrar consigo mesmo.

Mas quem já viveu isso sabe que este encontro é inevitável. Em algum

momento, daqui a alguns segundos, ou daqui a alguns anos, tu se verá

cara a cara com você mesmo. E pensará "que assustador, mas que

maravilhoso!"

É exatamente assim que fica, todo aquele que mergulhou em seus

porões, que encontrou seus dragões internos e entendeu que mesmo

estando só, não está tão só assim.


Nesse mundo da forma já foi dito que tudo passa, tudo é

impermanente, mas há uma coisa aqui, que não é daqui, portanto não

passa. Ela estará sempre com você e comigo.


Essa princesa, que precisa ser despertada de seu pesado sono, se chama

Consciência.

Ao se conscientizar de sua dualidade, o ser humano buscará integrar

seus dois eus. Quando isso acontece, já não se tem grandes

necessidades. Por esse motivo, estar com alguém, ou sozinho, não

causará dano algum. Já sabemos que a coisa mais importante não

podemos perder, pois está em nós.

Também não podemos perder nada que é externo, pois não nos

pertence.

Não estou dizendo que esse é um processo lindo e colorido. Contudo é a

melhor coisa que o Ser humano pode fazer por si mesmo e pelos demais.
Ao se libertar da dependência dos outros, estamos, não só nos

libertando, mas libertando os outros de nós.


A solitude não é algo fácil, ela nasce de uma profunda solidão, e por

isso é algo belo de se sentir. Tudo que é belo vem de uma grande dor.
Veja a borboleta, um símbolo de beleza e transformação, ela é um ser

exuberante, não é mesmo?

Mas antes ela é lagarta, e se arrasta lentamente por aí, sempre

respeitando o processo. Até que em um dado momento essa lagarta se

isola em um solitário casulo chamado crisálida, que vem de crise, ou seja,

ela entra em crise para poder criar uma nova versão de si mesma (A crise

é onde você cresce).


Veja bem, este lindo ser também vivencia uma profunda solidão.

A solidão é uma bênção quando se tem o entendimento de que ela faz

parte do seu crescimento. Ao entender isso, começa o processo de

transmutação para a solitude.


O eu encontra a companhia do outro eu, sendo este o seu primeiro e

eterno relacionamento amoroso. Os que virão depois são apenas

reflexos de como você se relaciona consigo mesmo.


Só serve como boa companhia aquele que experienciou a solidão e a

compreendeu profundamente. O homem capaz de fazer esse processo

alquímico, que é abraçar a solidão e transmutá-la em solitude, este é a

melhor e mais enriquecedora companhia para alguém.

Porque se a pessoa dá importância para a própria companhia, ela

também dará importância para o outro. Sem contar que a pessoa que

chegou nesse nível de solitude é muito interessante e bem resolvida.

Resolver vem de Re + Solver = Solver de novo, ou seja, é alguém que já

diluiu bastante suas questões internas, e agora não sente necessidade

de obter resolução do externo.

Encontrar-se consigo mesmo é inesquecível, isso deve ser buscado

antes de qualquer coisa!


Está comprovado que o amor transforma as coisas. Testes feitos em

plantas mostram que aquelas tratadas com amor se tornam as mais

férteis. Do mesmo modo os animais e os seres humanos, e até mesmo a

comida que preparamos.

Já reparou naquela pessoa que não se cuidava tanto, e ao começar um

relacionamento, agora ela vive se ajeitando e cuidando mais de si?


Isso acontece porque agora ela é amada. Alguém a ama, e isso muda

tudo.

Claro que você não deve esperar alguém te amar para começar a

melhorar sua vida, foi só um exemplo.


Mas veja, amar muda as coisas, não que seja um processo mágico.

Acontece simplesmente porque o que faz as coisas se transformarem

para melhor é a atenção naquilo.


Aquele que ama se torna atencioso para com o amado.

Assim devemos fazer com a nossa própria companhia, o nosso Outro

eu. Amando a sua companhia, ela mudará para melhor. Com isso, você vai

sentir cada vez mais vontade de estar com você. A atenção foi voltada

para dentro, e onde se coloca atenção, a feição muda. Ame a sua

companhia, e ela será cada vez mais envolvente para com você e para

com todos.
Agora sabemos que tudo aquilo que melhora de alguma forma,

melhora por causa do amor. As pessoas, em sua grande maioria só

conheceram o amor externo, e consequentemente a companhia externa.

Por esta razão vivemos numa sociedade doente. E só é possível resolver

isso a nível pessoal. Cada um buscando a si mesmo, e através de si

próprio é que se muda o mundo.

Tudo fica mais bonito com amor. Coloque amor no seu processo. Derrame

amor quando estiver em sua solidão. O amor te revelará a você mesmo e

você será um jardim bonito e sozinho, mas não por muito tempo, pois os

belos jardins nunca estão sozinhos. Todos querem admirá-los, os

pássaros vêm, as borboletas sobrevoam trazendo um encanto a mais.

A companhia interna é encantadora e tem um enorme poder de atração.

Logo, estando satisfeito sozinho, o universo trará para perto

companhias capazes de potencializar isso, sem nunca te tornar

dependente, a menos que você pare de gostar de estar com sua pessoa

interior.
Todo mundo que em algum momento foi deixado sentiu essa dor. A

solidão é dura mesmo. Por isso não vou te dizer que quando te deixarem

você deve dar uma de durão, longe disso.


Todo processo tem que ser vivenciado.

Como eu já disse anteriormente, escolha o sentimento. Se a pessoa que

você amava precisou seguir em frente sem você. Permite-se a esse

sentimento de tristeza, não tente maquiar, pois estará evitando uma

dor maior. Viva o processo com imenso respeito.

Coloque uma música no fone de ouvido, vá para um lugar reservado e se

permita estar em solidão. Mantenha sempre o pensamento de que tudo

é temporário, então nada de ficar para sempre nesse estado. Até porque

o para sempre, nesse sentido, não existe.

Deixe a solidão se manifestar, não procure preencher com outra

companhia externa. Olhe para o seu outro eu, ele quer te ouvir e ser seu

real companheiro.

Aceite o fato de que as coisas estão em constante movimento. Aquela

mulher, ou aquele homem que num belo dia chegou, também precisa ir.
Você deve vivenciar sua solidão, mas sabendo que isso está te fazendo

alguém melhor e te preparando para o próximo nível, com muito mais

plenitude e amor próprio.


Estamos acostumados a só aceitar um lado das coisas.
As pessoas odeiam a ideia de estarem sozinhas. Mas quando você nega

isso, sua solidão se torna uma sombra crescente, que em algum

momento irá te engolir, e será difícil retornar.

Sendo assim, se permita tanto a sentimentos bons quanto a

sentimentos considerados não tão bons. Nesse universo dual é preciso

cuidar dos dois lados de si, sem estagnar em nenhum. É preciso

entender que a própria Pachamama não apresenta só oásis, mas

também desertos.

Se algo te deixou triste, viva essa tristeza com intenção de sair disso

melhor do que antes. Se algo te deixou com raiva, viva essa raiva, não

batendo nas pessoas, mas direcionando para o crescimento pessoal.

Exemplo: ao invés de brigar com alguém, comece a praticar alguma arte

marcial.

Sejamos gratos pelo nosso poder de escolha. Devemos utilizá-lo de

forma inteligente. Escolha as sensações para que o contrário não ocorra.

Se você se sente solitário, mas procura esconder isso estando entre a

multidão, essa atitude só vai te deixar mais solitário.

Olhe para dentro, abrace esse eu magoado, diga para ele que está tudo

bem se sentir como ele se sente. Essas simples ações criam a Solitude, a

qual todos admiram, mas não querem viver o processo que a constrói.
Certa vez me ocorreu algo que, creio eu que você também já passou por

isso. Eu estava em um grande evento de cultura pop que acontece

anualmente na minha cidade. Naquela tarde só queria me divertir um

pouco. Mas ao estar naquele evento lotado comecei a me sentir

extremamente sozinho, mesmo entre tantas pessoas e até alguns

amigos, faltava algo inerente, algo que eu não sabia identificar, mas que

eu sentia. E onde quero chegar com isso?

Quero dizer que muitas vezes até estamos acompanhados, ou rodeados

de pessoas, e mesmo assim nos sentimos sozinhos, pois é como diz a

frase acima, no fundo ninguém busca companhia, mas sim conexão.

Como eu não me conectei com ninguém alí, eu me senti só e isso mudou

toda a forma daquele dia para mim.

Mas como, então, eu poderia ter criado conexão naquele lugar? Simples,

eu precisaria, antes de tudo estar conectado comigo mesmo. Sem estar

em sintonia com si próprio, é impossível se sintonizar aos demais. A

pessoa está sozinha, não só em relação aos outros, mas a ela em

primeiro lugar. A resposta é sempre interna, nunca está nas folhas, mas

nas raízes.
E tudo na vida segue esse mesmo padrão. Tudo começa de dentro para

fora. Se queres ajudar alguém, comece por você. Se você acha que ama

uma pessoa, pergunte-se antes se você ama a pessoa que está mais

próxima que todas, que é tu mesmo.

Sempre de dentro para fora, como o pinto saído do ovo, como o filho

saído da mãe. A solitude nasce desse "mergulhar" em teu íntimo.

Quando me sinto sozinho em meio a multidão, não devo permanecer na

multidão, e sim procurar um lugar afastado, sentar e olhar para o âmago

do meu ser. Olhando para mim, encontro coisas desejadas e também

indesejadas, mas sempre coisas reais.

A conexão só é possível quando se é real!

Seja sincero com o seu eu interior, e assim se conecte consigo e com

qualquer outro que tenha passado pelos próprios processos de

autoconhecimento assim como você.

Lembre-se, quem é real só consegue se conectar com os reais.


Há um ditado popular que diz que É melhor viver sozinho do que mal

acompanhado, porém a maior parte das pessoas vivem mal

acompanhadas mesmo sozinhas.

Jean Paul Sartre disse certa vez que, o homem que se sente sozinho

quando está sozinho, deve estar em péssima companhia.

Mas quero deixar claro que não existe ninguém evoluído aqui, estamos

todos em processo. Logo, é natural que se sinta sozinho em algum

momento. Essa sensação só muda após um longo caminho pelas trilhas

do autoconhecimento.

Procure estar só de forma proposital, mesmo que seja difícil no começo.

Aprender a apreciar a própria companhia é treinável. Ser alguém melhor

está acessível para todos, basta que se queira.

Você é a sua mais ilustre companhia, se trate bem e respeite o infindável


caminho da evolução! Pratique estes ensinamentos e nunca mais sinta

falta de companhia. Não importa onde você esteja, esteja por inteiro

conectado a si mesmo. Essa é a chave mestra que abre qualquer porta.


Estamos chegando ao final dessa pequena obra, a qual foi baseada

inteiramente nos meus próprios processos de autoanálise. Escrevendo

esse texto eu me conheci muito mais e espero que você, ao ler, também

esteja se observando para se entender melhor.

Continue caminhando sempre perto do seu eu mais íntimo, converse

consigo e, o mais importante, se ouça. Até mesmo nesse instante, o que

seu eu interno está lhe dizendo? Esteja sempre atento a si, para que

também possa estar atento ao mundo.

Essa é minha contribuição: Solitude, a arte de estar acompanhado mesmo

estando sozinho. Quando me encontrava solitário não pensei que

escreveria sobre isso, mas aqui estou e quero te deixar uma última

sacada:

Onde estiver o seu problema, alí também está uma grande oportunidade.

Saiba perceber, pois a beleza da vida está no olhar que ainda percebe.

Transfome o seu problema em algo que melhore a sua experiência no

mundo e a de quem mais lhe der ouvidos.

Namastê, a luz que há em mim, saúda a luz que há em você!


AlaN Victor de Andrade, (AlaN Neste Plano)
poeta, escritor e estudante das artes e

ciências esotéricas.
Natural de Serra do Mel - RN. É amante de

pôres do sol, está sempre a procura de uma

bela paisagem para gravar conteúdos para o

seu canal do YouTube, chamado AlaN Neste

Plano, onde ele trata sobre espiritualidade,

autoconhecimento, hermetismo e alquimia.


No mais, um Ser humano percorrendo seu

infindável caminho de evolução,


e estranhando o fato de estar falando em

terceira pessoa.

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