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GESTÃO DO RUÍDO NO

PGR
Marco Aurélio Rodrigues de Paula, MSc, PMP
GESTÃO DO RUÍDO NO PGR
Objetivos PGR

• Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;


• Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
• Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
• Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de
medidas de prevenção;
• Implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na
ordem de prioridade estabelecida;
• Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
Documentação do PGR
• Está previsto somente dois documentos básicos, os quais seriam suficientes para
cumprir com os registros exigidos relacionados ao PGR. Estes documentos são:

 inventário de riscos;
 plano de ação.
O inventário de riscos ocupacionais deve contemplar:

• caracterização dos processos e ambientes de trabalho;


• Caracterização das atividades;
• Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores:
 identificação das fontes ou circunstâncias,
 descrição de riscos gerados pelos perigos,
 indicação dos grupos de trabalhadores expostos a esses riscos,
 descrição de medidas de prevenção implementadas;
• Dados do monitoramento
• Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para elaboração do plano de ação;
• Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
O Plano de ação

• Deve prever um cronograma;


• Formas de acompanhamento;
• Aferição de resultados.
Objetivos da Gestão de Ruído:

• Atender Critérios Ocupacionais e Ambientais quanto aos níveis de pressão sonora


• Evitar Perdas Auditivas induzida pelo Ruído
• Aumentar a qualidade de vida
• Reduzir acidentes
• Reduzir custos
 Insalubridade
 EPI
 Aposentadoria Especial
 Ações judiciais
Indicadores e Metas:

• Número de expostos com Dose de Ruído acima de 100%


• Quantidade de áreas com Níveis de Pressão Sonora Elevados
• Número de Fontes Sonoras impactantes sem controle
• ...
Estratégia
• Dosimetria
Avaliação • Audiometria
Individual

• Identificação de áreas Críticas


• Mapeamento Acústico
Avaliação • Identificação de Fontes Sonoras
Ambiental
• Ranqueamento das fontes sonoras

• Inventário de Fontes Sonoras


• Projetos de engenharia e ações de controle
Controle e • Plano de ação: Cronograma / Ações / Custo
Plano de Ação
• Análise Crítica
Dosimetria de Ruído
Audiometria
Mapeamento Acústico
Identificação de Fontes Sonoras

ISO 3746
Inventário de Fontes / Ranqueamento
Quais fontes tratar para se obter nível de pressão sonora abaixo do nível de ação nesse local?
Fonte 01 91 X X X X X X
NPS Ponto de Controle Fonte sonora LAeq
Fonte 02 87 87 X X X X X
Fonte 01 91 dBA
Fonte 03 85 85 85 X X X X
Fonte 02 87 dBA
Fonte 04 82 82 82 82 X X X
Fonte 03 85 dBA
Fonte 05 81 81 81 81 81 X X
Fonte 04 82 dBA
Sala de Operação Fonte 06 76 76 76 76 76 76 X
Fonte 05 81 dBA
94 dB(A)
Fonte 07 75 75 75 75 75 75 75
Fonte 06 76 dBA

Fonte 07 75 dBA Fonte 08 74 74 74 74 74 74 74

Fonte 08 74 dBA Fonte 09 72 72 72 72 72 72 72

demais fontes 72 dBA Total 94 91 89 86 84 81 79


Hierarquia - Controle
Ações de Controle
Plano de Ação
Plano de Ação
Plano de Ação
Referências
BERANEK, Leo L. Noise and Vibration Control Engioneering. Wiley & Sons, 2006.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora 15: Atividades e Operações Insalubres. Brasília, DF, 1996.

FUNDACENTRO. NHO (Norma de Higiene Ocupacional) 01 - Avaliação da exposição ocupacional ao ruído. São Paulo, 1999.

GERGES, Samir Nagi Yousri. Ruído: Fundamentos e Controle. 2. ed. Florianópolis: NR, 2000.

SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade. 6a. ed. São Paulo: LTR, 2002.

SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA. Insalubridade e Periculosidade. 5a. ed. São Paulo: LTR, 2009.

SOUTH, Tim. Managing Noise and Vibration at Work. Routledge, 2004.


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