Procure, no diagrama de letras, as palavras sublinhadas no texto.
A S D C V S E D A D I T N E D I R F G H A Á D C V B N A P R I J N N B V C X S P P H P N B H P R S N F G G B H Y T R E D F G H K L A L H A G B S A G S D U V V C O T I D I A N A S Á A A Í D U V B E A H F E V A N H J M K Á G I L B D N G L A N L D O Z P S M E F G B L J R G H J M H I X I D E P H G D E R Á V V H H J J M K U Y T C O E C F V M C A S N F R H R V N H J H G Y U J A S W É G H I A F S D F I H E K M M S D F A A D I G H S A Ó J Ê A O D S R G E Q W D F G V B N M L K A S D E M P B N H D V G F M G L K G N D J K L K O D C V E K A A B A H J A K J H S A C E B N M M R B I F A R T H J U N S D H H U V D G S R T Y A T F A G N J A V B G M R U G V O R V T H Y N N C C F D B R F C N B R F O M E X H D A F G H U A D U V R R F G G I R G H A O I C D F I B H N E C V L R A T G F G L T H A Á R C C V F R Y H J L J K T V D C H J E G J P O H J J K Ç A T H W B H J U H E E G E S C R I T A A S D G H J K D R V D A D E R H Á O L Z S J K L D F A S C V D E R A G K O N A S A C Ã V B F G V B A S D Á O B S D P R L J N L I B E R D A D E F O R M A L H R H J Ã B W E A S H F G F B N H P R H C D F B N H Ç S A I A S D C Q H A S H C Q H A R L R P R H J C X A E A F D R C X A J I S D A A S J F D F D R D A G Í D F D G R S D U A S H U V A F F H T X T V B S H C F E V D F G V D L V G A C N E I C E G V E Z A S H Z F S A A G H C A A W C F R H H D D N R K D A R F V B G N I A A D A Q V B G N H E S D F L S D F W S C C H M M D K Q I S C N H J D S R F I S A F Q S D U F Ê K A N L Q S D E F G A J A C S J J A X F R V L S L C D X F V V H D B D T A B A H G T G O V O G O G H G V R D E R R X G H G A N P V C R H G B N C E B F T B C N B G V S A S X S D B G V B A S B F G G U D E M E A I C H S A F C Y T C L D F V P Q W W Q V B G N A C I O N A L I S T A R T A S C V F R Boa parte das propostas da primeira geração modernista foi apresentada sob a forma de manifestos. O primeiro deles, Manifesto Pau-brasil, foi lançado por Oswald de Andrade no dia 18 de março de 1924 nas páginas do Correio da Manhã. O ideal desse manifesto era conciliar a cultura nativa e a cultura intelectual. O manifesto também propunha “ver com olhos livres”, fazer uso da língua sem preconceitos e resgatar todas as manifestações culturais, fossem da elite ou do povo. Uma reação conservadora nasceu com o manifesto Nhengaçu verde-amarelo (também Abaporu é uma das chamado de Manifesto do verde-amarelismo ou da Escola da anta), publicado em maio de principais obras do 1929, que defendia um estado forte e centralizador e a adoção de um nacionalismo ufanista período antropofágico do movimento e primitivista. O grupo, do qual participavam Menotti del Picchia e Cassiano Ricardo, escolheu modernista no Brasil. a anta como seu símbolo, por esse animal ter sido um totem tupi.
Primeira Geração Modernista “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 1
O Verde-amarelismo assumiu Projeto literário da Geração de 22 uma feição radical, pregando - Busca da identidade nacional; ideias políticas reacionárias, - Abandono das perspectivas passadistas e liberdade associadas ao integralismo do formal; líder Plínio Salgado, uma - Aproximação entre fala e escrita na linguagem. versão brasileira do fascismo. Em 1928, Oswald de Andrade Principais poetas lançou o Manifesto Mário de Andrade Antropófago, em reação ao Com uma vida pacata, nacionalismo ufanista do dedicada à música e à grupo da Anta. A proposta, literatura, o grande desgosto agora, tinha feição do poeta era constatar que a O primeiro número anarquista. geração modernista de que trazia um editorial manifesto que Vale-se da antropofagia participou foi relativamente destacava seus como uma metáfora do que omissa no que dizia respeito à objetivos: a busca do deveria ser culturalmente criação de uma arte atual, o culto ao assimilado, digerido e socialmente engajada, progresso, a superado para que se pragmática, capaz de contribuir para o aperfeiçoamento incorporação de novas alcançasse uma verdadeira do ser humano. formas artísticas, como independência cultural, Em Pauliceia Desvairada, Mário de Andrade o cinema, e a afirmação Oswald defendia que, como apresenta a essência da sua poesia: arte + lirismo = de que a arte não é uma antropófagos, os brasileiros poesia. Nos seus poemas, os versos livres exprimem cópia da realidade. deveriam adotar uma postura sensações, ideias, momentos da vida. O desafio crítica diante das influências enfrentado pelo poeta é o de conciliar os sinais culturais europeias, “digerindo” o que interessasse e recolhidos da vida cotidiana e suas reflexões mais eliminando o resto. Com essa proposta, afirmava uma íntimas. postura nacionalista diferente de todas as anteriores, que propunham eliminar tudo o que fosse estrangeiro Oswald de Andrade para louvar os símbolos da nacionalidade. A obra de Oswald de Andrade reúne todas as características que Adeus às fórmulas literárias marcaram a produção literária do A liberdade de criação deu identidade à produção período. Escreveu poesia, dos primeiros modernistas. Ela se manifestou tanto na romance, teatro, crítica e, em escolha de temas como no aspecto formal assumido todos os gêneros, deixou pelo texto literário. Manuel Bandeira, em “Poética”, registrada a sua vocação para resumiu de modo exemplar a nova perspectiva estética. transgredir, para quebrar as Com os modernistas, a expressão poética alcançou expectativas e criar polêmica. Em uma liberdade formal jamais vista: versos de todos os seus poemas, Oswald de Andrade afirma uma imagem tamanhos, com rimas e sem rimas, estrofes com de Brasil marcada pelo humor, pela ironia e também por diferentes números de versos, tudo era permitido. uma crítica profunda e um imenso amor ao país, como Linguagem: o português brasileiro atesta o lirismo de muitos de seus versos. Uma visão A nova postura nacionalista também se manifesta no crítica da história do Brasil se manifesta na releitura de plano da linguagem. Mário de Andrade lidera a textos e eventos do período colonial do Brasil. campanha pelo uso da língua “brasileira” nos textos Manuel Bandeira literários. Por isso, opta por escrever algumas palavras Uma das inovações da obra de de modo mais semelhante à forma como são faladas Manuel Bandeira é o uso que faz da pelo povo, como milhor, si, pra, entre outras. linguagem na apresentação das Além da aproximação entre fala e escrita, a situações cotidianas. A capacidade linguagem da prosa modernista torna-se mais ágil. As de ver as cenas prosaicas, as longas descrições românticas e realistas dão lugar a situações mais banais do dia a dia cenas breves, curtas, que são apresentadas em rápida filtradas por lentes líricas, e de sucessão, criando o efeito de fotogramas que ganham recriá-las poeticamente por meio movimento quando montados em sequência. Os de uma linguagem simples são as romances e contos, compostos de inúmeras cenas como características mais marcantes da essas, lembram uma nova forma de expressão: o sua poesia. cinema.
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Considerações Sobre 'Canção Do Exílio', 'O Menino Sem Passado' e 'A Outra Infância' de Murilo Mendes e 'Os Sinos' e 'O Último Poema' de Manuel Bandeira - Literatura Brasileira III