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LOMBADA DE LIVRO

INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE


DESIGN GRÁFICO
TEORIA DA PERCEPÇÃO E SEMIÓTICA
LUIZ CLAUDIO GONÇALVES GOMES

PERCEPÇÃO E SEMIÓTICA
Signos
ÍNDICE ÍCONE SÍMBOLO
Signo que se
Signo está ligado ao Signo que se relaciona com o
produto porque assemelha a um produto por meio de
compartilha alguma produto de alguma associações
propriedade maneira convencionais ou
consensuais
Marcas gráficas

ÍNDICE ÍCONE SÍMBOLO

Pegada Quáquero Coração


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TEORIA DA PERCEPÇÃO E SEMIÓTICA
LUIZ CLAUDIO GONÇALVES GOMES

O EFEITO BOUBA / KIKI


O efeito bouba/kiki foi descoberto pelo psicólogo
Wolfgang Köhler (Gestalt School) em 1929.

Em seus experimentos realizados na ilha de


Tenerife, onde predomina o castelhano, Köhler
mostrou formas semelhantes às da imagem à
direita, e encontrou forte preferência por associar
a forma pontiaguda ao nome “takete” e a forma
arredondada ao nome “baluba” (mais tarde
“maluma”).
aaaaaaaaaaaaaa
As propriedades abstratas entre formas e sons.
aaaaaaaaaaaaaa
Mesmo crianças de 2 anos e meio (jovens demais
para ler) apresentam esse efeito.
A presença desses “mapeamentos sinestésicos”
sugere que esse efeito pode ser a base neurológica
do simbolismo sonoro, no qual os sons são
mapeados para objetos e eventos de maneira não
arbitrária.
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LUIZ CLAUDIO GONÇALVES GOMES

A PERCEPÇÃO DE PREÇO
Quanto custa?
O preço psicológico é uma percepção utilizada
pelo marketing que se aproveita do nosso
emocional na estratégia de precificação. Como
você sabe o quanto você deve pagar ou cobrar por
algo? Para descobrir isso, você precisará de algum
tipo de referência. O preço só será considerado
caro ou barato se existir outra opção para servir de
comparação. E sua noção de preço vai depender
dessa referência.
Pense em um filé com fritas

Pequeno - R$ 15
Médio - R$ 20
Grande - R$ 22

Se estiver com fome, você tenderá a escolher o


maior prato porque proporcionalmente ele é mais
em conta.
O barato da promoção
Você precisa de 2 pastas de dente, uma para agora,
outra de reserva. A pasta custa R$ 2,50 e a farmácia
vende 5 pelo preço de 4, portanto R$ 10. Tentado
pela promoção, você resolve comprar o pacote,
gastando R$ 5 a mais. Fez uma boa compra?
Possivelmente. Saiu satisfeito? Talvez. No entanto,
mais feliz ainda ficou o dono da farmácia, que fez
você gastar R$ 10 em vez de R$ 5.
E não venha falar de cartão de crédito. Aqui a
situação piora. “Quando você paga em dinheiro,
sente que está perdendo ele. Com o cartão de
crédito, não”. Pessoas que usam o cartão de crédito
tendem a gastar até 18%* mais do que as que usam
dinheiro vivo. E o cartão é cada vez mais popular: o
volume de pagamentos com cartões da Visa havia
crescido significativamente no Brasil.
Jeitinho parcelado
Preço terminado em zero é mais fácil de lembrar,
por ser um número redondo. Com o preço claro na
cabeça, fica mais fácil pesquisar valores menores e,
consequentemente, comprar menos por impulso.
Por isso o “99” é tão presente em anúncios cujo
objetivo é chamar a atenção para o preço.
Uma pesquisa realizada na França mostrou que a
venda de determinada pizza subiu 15% ao mudar o
preço de 8,00 euros para 7,99. O que vale é a
sensação de pagar menos, não a economia de 0,01
centavo no bolso.
LOJA DO ARTISTA 3,99 + 9,97 + 4,98
CASA DO DESIGN 4,05 + 9,00 + 5,02
Vírgulas e pontos também agem no inconsciente.
Quer dar um lance em um carro usado? Evita-se
anunciar com R$ 20.000,00 pois soa maior que R$
20 mil ou R$20000.
“Você pensa no preço da parcela, não no final”, é a
explicação. Esse contexto em um país em que a
maior parte da população não tem dinheiro para
comprar um eletrodoméstico à vista foi a deixa para
as redes de varejo conquistarem mais clientes com
o parcelamento. O Brasil é o único lugar do mundo
em que um anel na Tiffany pode ser comprado em
10 vezes. Assim como um ventilador nas Casas
Bahia.
Projeta-se grandes lojas de um jeito que o
consumidor tenda a andar no sentido anti-horário,
pois descobriram que os clientes que se
movimentam assim gastam mais dinheiro. Um
supermercado constatou que usar música ambiente
francesa aumenta a venda de vinho francês.
O segredo dos preços estratosféricos e a
ancoragem

Qual a melhor forma de vender um tênis por R$


200,00? Basta colocá-lo perto de um tênis de R$
500,00. Por que isso? As pessoas tendem a confiar
muito na primeira informação oferecida ao tomar
decisões. E é por isso que um tênis de R$ 200,00
parece superbarato perto do tênis mais caro. Mas
também parece muito caro perto de um tênis de
R$ 50,00, por exemplo.
Olhe para estas bolsas. Você saberia a diferença de
preços só de observá-las? Pois uma custa 6 vezes
mais que a outra, uma diferença de R$ 7 mil.
Ao dar de cara com as bolsas na vitrine, ver o preço
daquela à direita (R$ 8 398) e o tamanho da
diferença de preço, de repente a quantia cobrada
pela bolsa da esquerda (R$ 1 375) parece menos
assustadora, não? Isso é ancoragem. Pôr um preço
nas alturas para que, por comparação, não achemos
outros bem abaixo dele tão caros assim.
Durante oito semanas, em uma pesquisa,
alternaram a ordem da sequência de marcas de
cerveja no cardápio de um bar. Quando a lista ia
da cerveja mais barata para a mais cara, a média
de dinheiro gasto pelos clientes foi de US$ 5,78
por cerveja. Ao inverter a ordem, da mais cara
para a mais barata, a média subiu para US$ 6,02.
Ou seja, foram 24 centavos (+ 4,15%) que o bar
ganhou a mais por cerveja vendida, simplesmente
trocando a ordem do cardápio.
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NADA É POR ACASO


Consumir e ser Consumido
Azul - Vitrines e respiros: Esse é o primeiro contato do cliente com a loja, é
seu cartão de visita.
Amarela - Produtos de compra por impulso: Nessa parte coloca-se os
produtos de venda por impulso, ou algumas ofertas.
Laranja - Zona de cognição: É nesse setor que deve-se colocar os
principais produtos da loja, principalmente aqueles na qual o cliente
demora um tempo maior para escolher.
Vermelha - Produtos categorias destino: São exatamente aqueles produtos
“essenciais” da loja. Aqueles produtos que fazem com que o cliente está
buscando na loja.
“Estou aqui do seu lado”
Ursinho maldito?
PROMOÇÃO
A

METADE
DO DOBRO

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