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NO PANTANAL- EOPan
ORIENTAÇÕES AOS
CANDIDATOS
2020
Página 2- Orientações aos Candidatos do EOPan 2020
ÍNDICE
CAPÍTULO ASSUNTO PÁGINA
1 - Finalidade 3
I GENERALIDADES
2 - Premissas Básicas 3
1 - A Cidade de Corumbá 4
II A GUARNIÇÃO DE CORUMBÁ 2 - O 17º Batalhão de Fronteira 6
3 - Centro de Instrução de Operações no Pantanal (CIOpPan) 6
1 - Requisitos para Inscrição 9
2 - Processamento da inscrição 10
3 - Seleção de Candidatos 10
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
1. FINALIDADE
a. Estabelecer o primeiro contato com o futuro estagiário e seu Comandante, orientando a sua
preparação, visando o seu sucesso no ESTÁGIO DE OPERAÇÕES NO PANTANAL (EOPan).
b. Orientar os candidatos ao EOPan com relação a sua preparação física, orgânica, psicológica,
material e administrativa que deve ser realizada antes de sua apresentação para o início do estágio.
2. PREMISSAS BÁSICAS
CAPÍTULO II
A GUARNIÇÃO DE CORUMBÁ
1. A CIDADE DE CORUMBÁ
a. Aspectos Gerais
1) No coração do Pantanal, talvez o maior patrimônio da humanidade, às margens do
majestoso Rio Paraguai, numa área de 64.962 km² encontra-se a cidade de Corumbá, a 190° de
latitude Sul e 590° de longitude Oeste, situada a 118 metros do nível do mar. Corumbá representa
para o estado de Mato Grosso do Sul (MS), não somente o principal núcleo urbano da região do
Pantanal, como também, uma parte significativa de sua história. A cidade se destaca pelo número e
traçado dos bairros, praças, jardins, cais do porto e uma ampla vista para o Pantanal. Conta com
uma população de 109.899 habitantes de acordo com estimativas de 2017 do IBGE.
b. Transportes
1) A cidade está em um entroncamento rodo-ferro-fluvial que a coloca em situação ótima para
transporte. A vizinhança com a República da Bolívia, faz de Corumbá uma cidade com boas
perspectivas em participar das ações comerciais advindas com o Mercosul. Os portos de Corumbá e
Ladário possuem condições de atender o embarque e desembarque dos mais variados tipos de carga.
2) O aeroporto Internacional de Corumbá, com uma pista de 1.660 metros, opera com aviões
tipo jato e turbo hélice. A empresa que opera atualmente no aeroporto é a AZUL, que liga Corumbá
a Campinas-SP. A empresa de ônibus ANDORINHA, faz a ligação interestadual de Corumbá a
Campo Grande e de Corumbá ao Rio de Janeiro, passando por São Paulo.
d. Hotel de Trânsito
1) A Guarnição dispõe de 01 Hotel de Trânsito, localizado na área central da cidade, ao lado
do Comando 18ª Bda Inf Fron. Possui 9 (nove) apartamentos, sendo 1 (um) para Oficial General, 4
(quatro) para Oficiais e 4 (quatro) para ST/Sgt. Os telefones para contato são: (67) 3234-7224.
e. Comércio
1) O setor é variado e atende as necessidades da comunidade e ao intenso número de turistas
que afluem à região. Um dos mais ativos setores é o pesqueiro, que é coordenado pela Cooperativa
de Pesca de Corumbá, armazenando, refrigerando e distribuindo o pescado.
2) Corumbá possui um vasto setor hoteleiro, além de pensões, pontos de táxi, agências
bancárias (BB – CEF –Santander – Itaú – Bradesco), lanchonetes, locadoras de veículos, farmácias,
postos de combustíveis, restaurantes, churrascarias, locadoras de vídeos e agências de correios.
3) Corumbá possui vários supermercados: MEGA, CIDADE BRANCA, FERNANDES,
POPULAR entre outros. O comércio de artigos militares não possui loja especializada, mas
funcionam quatro bazares que oferecem artigos e peças da indumentária militar, três em Corumbá e
o outro em Ladário.
f. Compras na Bolívia
1) Conforme informativo da Receita Federal em Corumbá, os bens integrantes da bagagem de
viajantes estão isentos dos impostos incidentes para importação, dentro da cota mensal de U$
300,00 (trezentos dólares).
g. Áreas de Lazer
1) Existe uma área de lazer para os oficiais na Rua Firmo de Matos, centro da cidade. A área
de lazer para os oficiais, tradicionalmente conhecido como CASARÃO, possui: 2 (duas) piscinas,
quadra de futebol gramada, quadra de tênis, bar, área de churrasqueira, salão nobre e academia de
musculação.
2) Existe, também, a área de lazer de Subtenentes e Sargentos do Exército, conhecido como
ALSSE, com 2 (duas) piscinas, campo de futebol, quadra de vôlei de praia e churrasqueiras,
localizado em área privilegiada na Fronteira do Brasil com a Bolívia.
a. Antecedentes históricos
1) As origens do atual 17º B Fron remontam a 14 de maio de 1842, data da criação do Corpo
Provisório de Caçadores de Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto. Iniciada a Guerra da Tríplice
Aliança, a fusão do Corpo Provisório de Minas Gerais com o de São Paulo, em 28 de julho de 1865,
ativou o 21º BC, que teria destacada atuação como integrante da Coluna Expedicionária de Mato
Grosso sob o comando do Cel CAMISÃO.
2) A 21 de abril de 1867, o 21º BC transpõe o Rio APA, penetrando em território paraguaio.
Foi marcante o desempenho nos combates de LAGUNA (7 Maio), BELA VISTA (8 Maio) e
MACHORRA (11 Maio). Ainda no decurso da guerra, a 22 de fevereiro de 1870, o 21º BC aporta
em CORUMBÁ para vigiar a calha do Rio PARAGUAI até o Forte de Coimbra, onde permanece
desde então, aquartelado na cidade mais importante do Pantanal. De 1908 a 1914, foi constituído o
atual quartel com parte do material vindo da Europa, particularmente as telhas.
b. Passado recente
1) A partir de 1920, passa a denominar-se 17º BC, mantendo a tradição histórica do Corpo de
Caçadores e legendário 21º BC. Somente em 1994, após cerca de 74 anos, recebeu a atual
denominação. Isso explica porque pessoas da comunidade ainda o chamam carinhosamente "17
BC". Em 1987, recebeu também a denominação histórica de "BATALHÃO ANTÔNIO MARIA
COELHO", em homenagem ao herói da retomada de Corumbá, durante a Campanha do Paraguai,
um dos mais empolgantes feitos de armas de que se pode orgulhar o Exército Brasileiro.
2) O 17º B Fron foi designado pela Port. Min. Nr 423, de 16 de junho de 1997, como
Unidade de Emprego Peculiar (UEP), especialmente apta a atuar no ambiente do Pantanal e com
a missão de conduzir os Estágios de Operações no Pantanal (EOPan), destinados a Oficiais e
Praças da área do Comando Militar do Oeste (CMO).
3) O uniforme utilizado na OM é o 9º C2 (combate) - gorro camuflado, coturno de lona preta,
além de outros uniformes e equipamentos de uso normal em uma Organização Militar. O 17º B Fron
possui o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Porto Índio, próximo a divisa com Mato Grosso e
fronteira com a Bolívia, na ilha Ínsua e está mobiliado com um efetivo variando em torno de 35
militares e também o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Forte Coimbra a sul de Corumbá
próximo a tríplice fronteira (Brasil-Paraguai-Bolívia) e está mobiliado com um efetivo variando em
torno de 85 militares.
a. Histórico
1) Com a designação do 17º B Fron como OM de emprego peculiar, de acordo com a Portaria
Ministerial nº 423 de 16 de junho de 1997, houve necessidade de especializar militares a operar em
ambiente com característica do pantanal mato-grossense. Em 1998, a OM com toda sua
infraestrutura foi considerada como base de instrução e apoio ao estágio. Desse modo, seu
armamento, equipamento, viaturas, embarcações, pessoal e instalações foram disponibilizadas para
estas finalidades.
2) Como o Núcleo de Operações no Pantanal (NOP) ainda não estava concluído, as
instalações do Sistema de Embarcação Fluvial da OM foram adaptadas para alojamento, reserva de
material, sala de instrução e administração, tudo voltado exclusivamente para os estagiários. A partir
de 1999, o NOP passou a se denominar SIOP - Seção de Instrução de Operações no Pantanal.
3) A Portaria Nr 077-EME, de 04 de agosto de 2011, aprovou a Diretriz para a implantação do
Centro de Instrução de Operações no Pantanal, sendo criado o mesmo através da Portaria Nr 187, de
30 de novembro de 2011. Até o EOPan 19/2, já foram habilitados a operar no ambiente pantaneiro
1395 (um mil e trezentos e noventa e cinco) guerreiros do Pantanal, conforme tabela a seguir:
b. Missão
1) Habilitar os oficiais intermediários, subalternos e sargentos a planejar e executar
operações no Pantanal, nas funções de Comandante de Subunidade, Comandante de Pelotão de
Fuzileiros e Comandante de Grupo de Combate; e habilitá-los a ocupar cargos e a exercer funções,
quando necessário, no CIOpPan.
c. Organograma
1) É mobiliado por 4 oficiais, 1 subtenente, 8 sargentos e 25 Cb/Sd, acrescidos por apoios de
comunicações, saúde, embarcações e viaturas do 17º B Fron.
CAPÍTULO III
a. Requisitos comuns
1) Ser voluntário.
2) Não ser possuidor de qualquer EOPan.
3) Não estar SUB JUDICE.
4) Ser julgado apto em IS.
5) Ser julgado apto em EAF.
6) Satisfazer as condições estabelecidas no R-50.
7) Não ter sido desligado de EOPan anterior por motivo disciplinar ou, mais de uma vez, por
falta de aproveitamento técnico.
d. Específico para Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Nações Amigas ou Forças
auxiliares
1) Serão indicados pelo EME ou COTER, diretamente ao CMO, devendo ser submetidos à IS
para realização dos exames médicos previstos, e ao EAF, sob a responsabilidades de suas Forças.
2. PROCESSAMENTO DA INSCRIÇÃO
a. O candidato que satisfazer aos requisitos para o estágio, solicitará a sua inscrição ao Cmt de
OM apresentando sua Ficha de Inscrição (conforme modelo na DIM/CMO) e atentando para os
prazos previstos no Calendário de Eventos da DIM do CMO/2020.
3. SELEÇÃO DE CANDIDATOS
a. Será realizada pelo Cmdo CMO, de acordo com a necessidade do serviço, tendo como
prioridade as OM da 18ª Bda Inf Fron e o CF Jauru/66º BIMtz.
a. Será realizada uma inspeção de saúde na guarnição do candidato, com a conferência da ata IS
na Gu de Corumbá-MS.
b. A IS deverá atender às prescrições contidas nas IGPMEx, nas IRPMEx, nas NTPMEx, nas
Normas do DECEx e nas Normas da DIM/2020 do CMO.
c. Por ocasião da IS, os seguintes exames médicos, com os seus laudos, deverão ser
apresentados, pelo candidato relacionado:
1) reação para picada de abelha.
2) radiografia de tórax (postero-anterior e perfil pulmões e coração) e dos seios da face.
3) reação de Machado Guerreiro.
4) hemograma completo; contagem de plaquetas.
5) glicemia de jejum.
6) EAS (sumário de urina).
7) ECG (eletrocardiograma em repouso).
8) ureia e creatinina.
9) eletroencefalograma.
10) dentário.
11) comprovante de vacinação antitetânica, antiamarílica, difteria e hepatite B.
d. A JISE deverá lavrar, ao término da IS, a ata de cada candidato com os resultados individuais,
devendo tais resultados serem publicados no BI da OM. Uma cópia da ata, bem como o BI da OM
que a publicou, deverá ser conduzida pelo candidato que vier a ser relacionado para o estágio e
entregue no CIOpPan, por ocasião de sua apresentação para realização da sua conferência.
e. Todos os exames médicos listados acima serão exigidos no CIOpPan, por ocasião da
conferência da ata IS.
g. Por se constituir em ato de serviço, os exames realizados não deverão ser indenizados pelos
candidatos.
23) Exame radiológico dos seios da face compatível com sinusite crônica (passível de ser
confirmado por tomografia computadorizada).
24) Desvio do septo, dos pólipos nasais dos cornetos ou afecções que impeçam o livre trânsito
do ar nas vias aéreas superiores.
25) Dentadura insuficiente:
a) Ausência de qualquer dente da bateria labial (incisivos e caninos), tolerando-se
dentes artificiais que satisfaçam à estética.
b ) M enos de seis molares opostos dois a dois, tolerando-se dentes artificiais, em raízes
de lesões periapicais (coroas e pontes fixas ou móveis), que assegurem mastigação perfeita.
26) Cáries, lesões periapicais, paradentoses ou afecções que comprometam os tecidos de
sustentação dos dentes.
27) Deficiência auditiva para voz cochichada de 3 metros em cada ouvido, ou seja, 3/5
(três quintos) ou combinações 4/5 (quatro quintos) e 2/5 (dois quintos) ou 5/5 (cinco quintos) e 1/5
(um quinto).
28) Doenças infectocontagiosas.
29) Alterações no eletroencefalograma (EEG), contraindicado por parecer de especialista.
30) Frequência respiratória permanente (FRP) superior a vinte incursões respiratórias (IR)
por minuto.
31) Exame toxicológico clínico positivo sempre que, afastadas as demais causas da
positividade, confirmem a existência de substâncias tóxicas.
32) Resultado de glicemia, demonstrando alteração metabólica (hipoglicemia ou
hiperglicemia).
33) Audibilidade com perda tolerável de até 35 Db (trinta e cinco decibéis) ISO, nas
frequências de 500 (quinhentos) a 2000 (dois mil) ciclos/segundo.
34) Ausência de sinal evidente de sensibilidade anormal ao ruído.
1) O EAFD será realizado no 17° B Fron, após a apresentação do candidato para o Estágio e
constará das mesmas provas do EAFP realizado na OM de origem, as quais terão caráter
impeditivo e eliminatório para a matrícula, caso o candidato não atinja os índices previstos. O
EAFD será aplicado por uma CAF nomeada pelo Diretor de Ensino do CIOpPan.
2) Deverão compor a CAF para a aplicação do EAFD, preferencialmente, oficiais
possuidores do EOPan e, pelo menos um possuidor do Curso de Instrutor de Educação Física da
EsEFEx; caso não haja oficial na Guarnição de Corumbá com este curso, a CAF deverá contar
com o auxílio de um ST/Sgt possuidor do Curso de Monitor de Educação Física da EsEFEx.
- Em curso d’água, nadar 400 metros, sem qualquer auxílio de meios externos, sem interrupção
e no estilo nado militar, ou seja, o nado peito modificado (com a cabeça fora).
- O candidato não poderá permanecer mais de cinco segundos com a cabeça abaixo da linha da
água e caso isso ocorra, o candidato será chamado a atenção, na segunda vez que isso ocorrer o
candidato terá sua prova interrompida e o objetivo considerado como não alcançado.
Natação - Uniforme: 9º C2 (blusa de combate), com pau de fogo ancorado na mochila, com mangas
abaixadas, com coturno, sem cobertura e com fardo aberto (suspensório, cinto NA, dois porta-
cantis com os cantis plenos, dois porta-carregadores com 4 carregadores plenos e o facão com
sua bainha).
- O nado será realizado conduzindo o fardo de combate ligado ao militar através de uma linha
de vida (cabo solteiro).
- Em uma piscina, lago ou curso d’água, flutuar o tempo previsto, sem auxílio de qualquer
meio. A área de flutuação deverá ser balizada por cordas de nylon e/ou raias.
- O militar deverá manter o corpo perpendicular ao fundo do meio aquático (caracterizado
por não haver afloramento de barriga, nádegas, cintura, pernas e pés), a cabeça em hipótese
alguma deverá ser submergida, assim como, o militar não poderá realizar deslocamentos que
excedam a área de uma circunferência de 2,5 metros de diâmetro.
Flutuação - O candidato que tiver sua atenção chamada por d u a s vezes, por estar flutuando fora do
padrão (normas estabelecidas), terá sua prova interrompida e o objetivo considerado como não
alcançado. A contagem do tempo terá início com o candidato na posição já mencionada.
- Uniforme: 9º C2 (blusa de combate) com mangas abaixadas, com coturno, sem cobertura e
com fardo aberto (suspensório, cinto NA, dois porta-cantis com os cantis plenos, dois porta-
carregadores com 4 carregadores plenos e o facão com sua bainha).
- Em pista ou circuito de piso preferencialmente regular e plano, o candidato deverá correr a
Corrida distância de 5.000 metros.
- Uniforme: 9º C2 (busto nu) sem os itens: blusa de combate, camisa e cobertura.
Observações:
1) O fardo de combate utilizado para a natação deverá ter o material previsto para o Estágio,
conforme fica estabelecido no Capítulo V dessas Orientações aos Candidatos.
2) As provas poderão ser realizadas em até duas tentativas, com intervalo de, pelo menos, um dia
para a segunda tentativa, com a ressalva de que a reprovação tenha ocorrido em apenas uma
prova (natação, flutuação ou corrida). Caso ocorra reprovação em mais de uma prova, o candidato será
automaticamente considerado inapto, para fins de matrícula no EOPan. Havendo uma tentativa
subsequente, em virtude de o candidato não ter atingido o índice da prova (por insuficiência), o
seu verificador deverá ser diferente daquele que verificou a tentativa anterior.
3) A falta à primeira tentativa, somente poderá ocorrer por motivo de força maior, plenamente
justificado ao chefe da CAF do EAFD. O comparecimento dos militares designados às atividades
previstas para a seleção preliminar será considerado ato de serviço.
4) Caso o candidato não deseje realizar alguma das tentativas subsequentes ou o restante do
EAFD, deverá preencher e assinar um Termo de Desistência, no qual abrirá mão dessa execução.
5) As OM de origem deverão, durante a fase de seleção dos candidatos, exigir os padrões
indicados, de modo a evitar que militares não consigam aprovação nos testes iniciais e tenham que
retornar para suas OM de forma prematura.
a. Haverá sessões de TFM que constarão de aquecimento, corrida rústica ou natação utilitária e,
por fim, um alongamento. O guia do aquecimento será um estagiário escalado, imediatamente antes
de cada sessão. Todos os estagiários devem estar em condições de conduzir a sessão.
c. O candidato deve manter o controle imediato (frequência cardíaca), após o término de cada
sessão de treinamento físico. Durante os treinamentos, é fundamental que o candidato realize os
aquecimentos preconizados antes das sessões de TFM e particularmente os alongamentos após a
atividade física principal.
d. Preparação física não é só a prática de atividades físicas, mas também os cuidados prévios
com a saúde, particularmente a bucal (dentes e garganta), e das doenças crônicas que possam
prejudicar seu desempenho. Procure realizar uma alimentação balanceada e rica em frutas, peixes,
legumes e verduras.
f. Durante a 1ª Fase o estagiário deverá concluir com aproveitamento, ou seja, no mínimo grau
5,0 (cinco), as PROVAS SOMATIVAS do pernoite isolado e da sobrevivência. Se o estagiário não
obtiver o grau mínimo o mesmo será submetido a uma Recuperação da Aprendizagem, e caso
persista o grau menor que 5,00 (cinco), o mesmo poderá ser desligado.
g. Durante a 2ª Fase o estagiário deverá concluir com aproveitamento, ou seja, no mínimo grau
5,0 (cinco), as PROVAS SOMATIVAS de natação (800m em até 50min) e a de flutuação (15
min), com as condições de execução idênticas ao EAFD e com tabela de notas previstas pela STE
do CIOpPan. Se o estagiário não obtiver o grau mínimo o mesmo será submetido a uma
Recuperação da Aprendizagem, e caso persista o grau menor que 5,00 (cinco), o mesmo poderá
ser desligado.
a. Um dos instrumentos que o candidato irá dispor para bem cumprir a sua missão é a preparação
intelectual. Alguns assuntos a serem ministrados no CIOpPan, particularmente os relacionados à
vida no Pantanal e instrução básica, já foram transmitidos em outros Cursos/Estágios, nas Escolas
de Formação/Aperfeiçoamento ou no Estágio de Adaptação ao Pantanal. No entanto, é necessário
que o candidato recicle seus conhecimentos, com o intuito de atingir o seu objetivo, que é a
conclusão com aproveitamento do EOPan.
b. O TCM será aplicado por uma CAF nomeada pelo Diretor de Ensino do CIOpPan. O TCM
será realizado na Guarnição de Corumbá, após o candidato ser considerado apto na IS e no EAFD, o
qual terá caráter eliminatório para a matrícula, caso o candidato não atinja o índice mínimo
desejável (50%). No TCM não caberá grau de recurso, sendo realizado em uma única tentativa.
Desta forma, não haverá outro TCM em caso de insucesso (grau menor que 5,00) ou a não
realização.
c. Visando facilitar essa preparação, serão apresentados a seguir os assuntos que serão exigidos
no TCM:
Bibliografia recomendada:
- C 5-25: Explosivos e Destruições.
- C 7-5: Exercícios para Infantaria.
- C 7-10: Companhia de Fuzileiros.
- C 21-26: Leitura de Cartas e Fotografias Aéreas.
- C 21-74: Instrução Individual para o Combatente.
- C 21-75: Patrulhas.
- C 24-17: Funcionamento do Centro de Mensagens.
- C 24-50: Segurança das Comunicações.
Observação: servir-se das edições mais recentes em cada fonte de consulta. Quanto aos assuntos
GPS e Armamento, Munição e Tiro, servir-se de manuais técnicos dos materiais.
CAPÍTULO IV
PREPARAÇÃO DO CANDIDATO
a. Para obter êxito no EOPan é importante que o candidato esteja bem organicamente, o que
reflete ótimo estado de saúde. É necessário que o candidato adote as seguintes providências:
1) Cópia da ata de inspeção de saúde (ou xerox autenticada), expedida por Médico Perito, de
acordo com o previsto nas Normas Técnicas sobre Perícias Médicas no Exército, que o julgou apto
para realizar o EOPan. Este documento poderá, em último caso, ser substituído pela cópia do
boletim que publicou a referida ata.
2) Por ocasião da realização da inspeção de saúde, as juntas ou Médicos Peritos poderão
solicitar exames complementares aos candidatos suspeitos de possuírem alguma patologia, devendo
o resultado destes exames serem apresentados, no CIOpPan, anexos à ata de inspeção de saúde ou
cópia do boletim que publicou a mesma.
3) Os candidatos deverão apresentar o comprovante que conste a realização das vacinas de
uso obrigatório, previstas nas Normas Técnicas sobre Vacinação e uso de imunobiológicos no
Exército (Portaria nº 069-DGP, de 17 de abril de 2003): antitetânica, antiamarílica, difteria e
hepatite B.
4) Informar à JISE/Corumbá e ao CIOpPan, quando de sua apresentação, se apresentou algum
problema de saúde prévio, crônico ou não. Os candidatos que não cumprirem as determinações
acima, estarão sujeitos a não serem matriculados no Estágio.
c. Ao preparar-se psicologicamente para o EOPan, o candidato deve ter em mente que esta
atividade se faz necessária, uma vez que seu objetivo é criar condições para enfrentar,
d. O comprometimento com o EOPan exige que a atenção do indivíduo esteja direcionada, única
e exclusivamente, para o objetivo final. Preocupações e obrigações não relacionadas diretamente
com o Estágio não devem incomodá-lo, sob pena de prejudicar o seu sucesso. Isso requer que o
candidato prepare sua família para suportar o longo tempo de ausência, prevendo
procedimentos em possíveis ocorrências de saúde com dependentes, providências quanto à
administração da situação financeira e outros problemas e obrigações comuns no cotidiano. A
ausência de qualquer óbice de natureza familiar, obrigacional e financeira é uma grande aliada no
bom desempenho no Estágio.
CAPÍTULO V
PREPARAÇÃO DO MATERIAL
1. GENERALIDADES
a. Uma boa preparação do material contribuirá muito para o êxito no Estágio. Visando facilitar,
será apresentado neste capítulo o material a ser providenciado pelo estagiário e a ser fornecido pelo
CIOpPan, bem como a constituição do fardo aberto, de combate e de bagagem, além da constituição
mínima dos Kits obrigatórios para realização do estágio.
2. PREPARAÇÃO DO MATERIAL
a. Fardo aberto:
Observações:
1) Todo item do fardo aberto deverá estar (o tempo
todo) com liga de borracha ou similar para melhor ajuste,
reforçando assim a sua fixação no cinto de guarnição.
Importante ter ligas sobressalentes nos fardos.
2) O coldre e os portas carregadores deverão ser
usados apenas para os fins a que se destinam, não sendo
permitido usá-los como porta treco, porta kit, ou similares.
3) O equipamento deverá estar bem justo ao corpo do
estagiário, para isso, é aconselhável que o ajuste seja feito
no próprio corpo do militar e esse ajuste deve-se manter
durante o estágio, conforme o estagiário adquira ou perca
peso.
b. Fardo de combate:
Observações:
1) O material acima relacionado deverá compor o fardo de combate durante todo o estágio.
2) Nenhum material, com exceção do cabo solteiro e do mosquetão, deverá estar na parte
externa da mochila. Atentar para o correto acondicionamento e fechamento da mochila para que não
fique nenhuma sobra de material ou sacos plásticos da parte interna amostra na parte externa. O
estagiário deve sempre preocupar-se com a boa apresentação do seu fardo de combate.
3) A mochila, obrigatoriamente, deverá ter flutuabilidade e estar impermeável. O material da
mochila deverá ser impermeabilizado com dois sacos de gelo e com fechamento independente (o
uso do saco estanque não isenta o uso dos sacos de gelo).
4) A colocação da mochila deverá ser empunhando a armação e passando-a sobre a cabeça
(não usar as alças para suspende-la).
5) A munição conduzida fora dos carregadores, obrigatoriamente, deverá estar
impermeabilizada.
10) Durante o aprestamento, todo material deve estar fora da mochila sobre a lona preta, com
exceção do poncho que deverá ser mantido a retaguarda da mochila na armação.
11) A posição da mochila será a seguinte: tampa para frente e barrigueira para cima.
12) Todos os kits deverão estar abertos, a ração operacional impermeabilizada, cabo solteiro
aduchado, roupas de muda impermeabilizadas separadamente.
13) O kit de anotações saque rápido deverá estar próximo ao kit 05 por ocasião do
aprestamento.
c. Fardo de bagagem:
costuras.
2 Gandola camuflada (muda) Recomenda-se reforçar os botões e as costuras.
1 Uniforme 14º Uniforme completo (camiseta, short, par de meia branca e par de tênis
preto).
1 Toalha de banho A toalha deverá ser a de banho tradicional, não sendo admitido toalha de
rosto ou similares.
1 Chinelo Obrigatoriamente na cor preta.
3 Cuecas -
1 Par de coturnos (muda) Coturno de lona preta, sem zíper e já com a amarração.
Pilhas AA alcalinas (excelente qualidade, provas envolvendo a utilização de
5 GPS e lanternas)
Roupa civil (roupa de contato) Deverá ser uma roupa similar com as usadas pelos ribeirinhos. Será usada
1 na fase de Operações.
Sacos plásticos Resistentes e de diversos tamanhos para repor os sacos de
- impermeabilização do material.
Observações:
1) O estagiário utilizará o fardo de bagagem como ponto de apoio e de reposição de material,
portanto sugere-se que este fardo seja montado com esmero, assim como os demais.
2) Todo material do fardo de bagagem deverá estar impermeabilizado.
3) Interessante o militar possuir no seu fardo de bagagem materiais de reposição dos kits.
Observações:
1) O CIOpPan fornecerá um armário (uma porta) para cada estagiário.
Observações:
1) Ao cautelar o armamento o militar deverá verificar de imediato as condições do armamento
e, SFC, informar alguma alteração.
2) A bandoleira deverá ser estrangulada no fuzil com a finalidade de evitar que a mesma se
desprenda do armamento.
3) Deverá ser identificado 1 (um) carregador com fita branca, pois o mesmo será municiado
com munição real e permanecerá de fácil acesso ao estagiário durante todo o estágio.
4) Os simulacros são representações (em tamanho e peso) do carregador pleno do ParaFAL
7,62 mm.
Observações: Cada estagiário deverá providenciar o material acima relacionado, de forma que, o
estagiário 01 será o responsável pela coordenação da entrega desse material ao encarregado da
seção logística do CIOpPan ainda na semana 0 (zero).
3. UNIFORME
2) A gandola deverá estar sem os velcros (lisa) e sem os respectivos distintivos de Arma,
posto/graduação, cursos/estágios, nome de guerra e nome da OM. A bandeira permanece no
uniforme.
3) Os uniformes não poderão sofrer alterações em seu modelo (bolsos rasgados/telados ou a
gandola somente com velcro sem os botões, etc.).
4) É terminantemente proibido confeccionar fundos falsos ou costurar material que possa
ajudar o estagiário na flutuabilidade.
5) Os coturnos devem estar “amaciados”, com a finalidade de evitar bolhas no pé. Aconselha-
se utilizar palmilhas ortopédicas/anatômicas ou sola de sandálias (tipo havaiana) no interior do
coturno pois permite menor sofrimento dos pés.
6) O modelo do cartão de urina será fornecido pela equipe de instrução do CIOpPan.
7) Proibido o uso de qualquer outro item no uniforme além do previsto, como por exemplo:
luvas, tocas, mosquiteiro de rosto, lenço Shemagh, entre outros.
8) É terminantemente proibido a utilização de anéis, colares, correntes, pulseiras e similares,
durante o estágio.
9) A ancoragem do material no uniforme deverá ser com fiel simples de cadarço de linha de
velame sem alma, com o comprimento que permita ao estagiário empunhar o material com o braço
esticado.
10) Orientações para o sexo feminino: Em instruções que necessite o uso de traje de banho,
será obrigatório o uso do 15º uniforme com o short de lycra preto por cima. Em todas as atividades
é obrigatório o uso do bustiê preto, sob o uniforme 9ºD2.
a. Composição dos kits individuais: A quantidade de material de cada kit, deverá ser suficiente
para 12 dias de operações.
1. Kit Sobrevivência
Vela Isqueiro Fósforo Pilhas (AA e AAA)
Lanterna Pedra de amolar 5 Anzóis 3 Chumbadas
Cordel resistente (5m) Pano Purificador de água Sal
Canivete 2 tipos de linha de pesca (3m de cada) Encastoador Distorcedor
2. Kit Anotação
Bloco de anotação de papel Transferidor Caneta 4 cores Fita durex
Lápis de cor (azul, verde, marrom Lápis ou lapiseira e borracha Bloco de anotação impermeável Esquadro
e preto)
Estilete Compasso Calculadora Escalímetro
Caneta de retroprojetor azul Caneta de retroprojetor preta Caneta de retroprojetor vermelha Cola
3. Kit Higiene
Aparelho e creme de barba Sabonete ou sabão Papel higiênico Fio dental
Álcool Escova e pasta dente Espelho Cortador de unha
4. Kit Mnt Armamento
Cordel para limpeza do cano Óleo Chave de fenda pequena Chave da massa de mira
Escova para limpeza Pano Lenço tático amarelo (40cm X 30 cm) Pincel
Observação: proibido utilizar material não recomendado pelos manuais técnicos dos armamentos.
5. Kit Coturno
Graxa de coturno (líquida e pastosa) Escova pequena Pano
6. Kit Costura
b. Composição do kit coletivo: O kit de Caixão de Areia é um item fundamental para a fase de
operações do EOPan, pois facilita o planejamento das missões. É obrigatória a existência de 01
(um) Kit para o turno. Este material não é fornecido pelo CIOpPan (apenas os cunhetes, conforme
necessidade do turno e que deverão estar identificados). Desta forma, há a necessidade dos
estagiários providenciarem a aquisição dos materiais necessários para sua montagem (semana
zero). Apresentamos abaixo, como sugestão, uma relação de materiais para compor o kit de caixão
de areia:
10. Kit Caixão de Areia
Material Utilização Quantidade
Barbante de algodão Delimitação do terreno 1 rolo
Cubos de madeira (29prox. 3 x 3 cm) Áreas edificadas Variável
Linha de tricô/crochê (amarelo/preto/verde/vermelho) Delimitação do terreno 1 rolo
Palitos de dente Composição do terreno 1 caixa
Pó xadrez azul Composição do terreno 3 caixas
Pó xadrez verde Composição do terreno 3 caixas
Pó xadrez vermelho Composição do terreno 1 caixa
Pó xadrez preto Composição do terreno 1 caixa
Pó xadrez marrom Composição do terreno 1 caixa
Soldados pequenos de plástico (brinquedo) Identificação dos homens +/- 50
Barcos/Vtr/Anv de plástico (brinquedo) Idt de meios de transporte +/- 20
Plaquetas plastificadas (PRPO, grupos, etc) Idt de grupos e setores Variável
Lisolene Quadro mural para missão de ordens Variável
Canetas de quadro branco (laváveis) de cores variadas Confecção do quadro mural para emissão de ordens 20 unid
Álcool Limpeza dos lisolenes 5L
Pano Limpeza dos lisolenes 5 unid
5. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
b. Em esparadrapo, nas dimensões 05cm X 06cm, deverá ser pintado na cor preta, com dois
algarismos, o número de estagiário. O padrão da matriz dos números é a cargo do turno.
d. Os kits, também, deverão estar identificados externamente na parte lateral dos potes, da
seguinte forma:
ESTAGIÁRIO 01
EOPan 20/1
KIT COTURNO
Observações: a fonte utilizada deverá se a Times New Roman; o tamanho da fonte para o texto
“ESTAGIÁRIO 01” e “EOPan 20/1” deverá se (10) e para o texto “KIT COTURNO” deverá ser
(12). Essas identificações deverão estar plastificadas.
6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
b. É interessante conduzir álcool em gel e/ou lenço umedecido, com a finalidade de realizar a
higiene individual.
c. O creme hidratante é um bom substituto para o creme de barbear, pois não exige água e pode
ser acondicionado em recipientes pequenos.
i. Aconselha-se possuir, em saque rápido, um kit manutenção dos pés com a finalidade de,
sempre que houver oportunidade, fazer a higienização e limpeza dos mesmos.
j. Alguns materiais o estagiário usará mesmo antes do início até o fim do estágio, então, dessa
forma, aconselha-se ter em quantidade razoável como reserva para repor as perdas e as necessidades
ao longo das três fases do estágio, são esses materiais: ligas de borracha, sacos plásticos, fita
isolante, cordéis, caneta permanente, bloco de anotação, entre outros.
k. A mochila de grande capacidade deverá ter suas alças e barrigueira ajustadas. Aconselha-se
reforçar as costuras desses materiais.
l. O estagiário 01 (xerife) poderá, ainda na semana 0 (zero), solicitar ao Chefe da STE, algum
ajuste referente ao material.
CAPÍTULO VI
CONDICIONANTES DO ESTÁGIO
1. SUBORDINAÇÃO
a. Disciplina: os estagiários estão subordinados ao Cmt 17° B Fron, que é também o Diretor de
Ensino do CIOpPan.
a. Será nomeado pelo encarregado do estágio, o “xerife do turno” e a este compete: ligar-se
diretamente ao encarregado do Estágio para tratar de assuntos de interesse do turno; fazer com que
o turno compareça pontualmente às atividades programadas nos locais das instruções e com o
uniforme determinado; estar ciente das faltas e informá-las ao instrutor ou seu auxiliar antes do
início de cada atividade.
b. Cada estagiário receberá um número de identificação pelo qual será conhecido até o término
do Estágio e pelo qual estarão relacionados armários, material, documentos, etc.
3. DIREITOS DO ESTAGIÁRIO
a. Solicitar revisão de prova (provas formais), de acordo com as normas em vigor no CIOpPan.
b. Recorrer, quando se julgar prejudicado, ao Dir Ens através do Ch da STE, a quem caberá de
forma definitiva, definir a pertinência ou não do recurso.
e. Tratar sobre assuntos particulares com o Instrutor-Chefe e ter assegurado os recursos e normas
de segurança compatíveis com cada atividade do estágio.
4. DEVERES DO ESTAGIÁRIO
f. Empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e coletiva, bem como, cooperar para a
conservação do material do CIOpPan.
Fase Prova
1ª Fase Pernoite isolado
Prática da sobrevivência
2ª Fase Flutuação de 15 min
Natação de 800m (em até 50min)
Orientação Fluvial Diurna
3ª Fase Caderneta de planejamento (missão principal)
Observação: as condições de execução da flutuação e da natação são as mesmas do EAF.
b) O estagiário também deverá em caráter obrigatório, podendo até ser desligado pelo
Diretor de Ensino, executar com aproveitamento as seguintes atividades:
Infiltração Aquática de aproximadamente 6 km
Marcha de preparação para o EDL
EDL
6) REPROVADO: A não obtenção de grau ≥ 5,00 (cinco) pelo estagiário, em cada uma das
fases que compõem o Estágio, caracterizará o desempenho insuficiente na fase. Com isso, o mesmo
será submetido a uma Recuperação da Aprendizagem, e se caso persista o grau menor que 5,00
(cinco), o mesmo poderá ser desligado.
7. CONCLUSÃO DO ESTÁGIO
a. O estagiário que não alcançar a média 5,00 (cinco), no final do estágio e não tiver sido
desligado pelo Diretor de Ensino, terá concluído o EOPan, porém sem aproveitamento, não sendo
brevetado em Operações no Pantanal. Neste caso, receberá apenas o diploma de Adaptação ao
Pantanal.
CAPÍTULO VII
DIVERSOS
a. Depois de acurada análise, visando buscar os motivos da ocorrência de alguns resultados não
satisfatórios na IS definitiva, EAFD, Teste de Conhecimento Militar e no transcorrer dos Estágios
de Operações no Pantanal, verificou-se que alguns desses motivos podem ser eliminados com
medidas preventivas relativamente simples.
b. O estagiário não poderá conduzir em seu fardo aberto, de combate ou bagagem, qualquer tipo
de “macete”, tais como chocolates, biscoitos, balas, vitamina "C", pó de guaraná e similares.
c. Ao longo do Estágio, com exceção apenas nas liberações, o estagiário não poderá fumar.
e. Durante todo o EOPan o estagiário não poderá portar aliança ou anéis, como medida de
segurança.
f. Durante o estágio, faça a manutenção diária dos pés. Procure conduzir um kit de manutenção
dos pés.
g. Mesmo quando houver restrição de banho, o estagiário deve realizar o asseio corporal na rede,
antes de dormir. O uso do álcool em gel é muito útil para o “banho a seco”. Pequenas lesões
merecem cuidados especiais, visando a prevenção de infecções.
h. O candidato deve realizar a preparação de todo seu material antes da data de apresentação no
CIOpPan. Durante os dias que antecedem o início do Estágio, o candidato deve apenas ultimar os
preparativos. Durante o Estágio, procure ingerir água constantemente e em poucas quantidades,
mesmo se estiver sem sede, visando evitar a desidratação e durante todo o estágio,
i. O corte do cabelo será com a máquina Nr 1 (com exceção para o sexo feminino).
j. Durante o Estágio, o Estagiário que apresentar deficiência em natação, ocasionando risco à sua
integridade física, poderá ser desligado, visando a segurança e a preservação da saúde. Essa medida
tem como finalidade excluir os Estagiários que não apresentarem condições técnicas ou físicas para
se manter em operações em ambiente aquático no bioma pantaneiro. Então dessa forma aconselha-
se uma boa preparação técnica para as atividades desenvolvidas na água.
Endereço
Rua Cáceres, 425, Bairro Centro, Corumbá – MS CEP 79304-040
Telefone
(67) 3231-8866
b. Telefoneis úteis