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An odernismo e
M
Instituto Oliviam Lahm Hirt
Laura Chrysosthemos
Turma: 303 - Literatura
José Oswald de Sousa de Andrade
Oswald de Andrade (1890-1954) foi escritor e
dramaturgo brasileiro. Representa uma das
principais lideranças no processo de implantação
e definição da literatura modernista no Brasil.
Sua atuação ficou marcada pelo seu espírito
irreverente, polêmico, irônico e combativo. Tornou-
se figura fundamental dos principais
acontecimentos da vida cultural brasileira na
primeira metade do século XX.
Biog r a f i a 11 d e ja ne ir o d e 1 8 9 0 .
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Biografia
Homem polêmico, irônico, gozador, teve uma vida atribulada, foi o
idealizador dos principais manifestos modernistas, entre eles, o Manifesto
Pau-Brasil.
Em 1926, casa-se com Tarsila do Amaral, que faz as ilustrações de seu
primeiro livro de poemas, “Pau-Brasil”.
Juntos, fundam o Movimento Antropófago, onde propõe, na literatura e na
pintura, que o Brasil devore a cultura estrangeira e crie uma cultura
revolucionária própria.
1945. No campo do teatro, Oswald A grande contribuição para
Desse período são as obras estreou em 1916, com as o teatro nacional só ocorreu
mais marcadas peças Leur Âme e Mon Coeur na década de 30, com o
ideologicamente, como o Balance. Ambas foram lançamento de três
"Manifesto Antropófago", o escritas em francês com a importantes textos
romance "Serafim Ponte colaboração do poeta dramáticos:
Grande" e a peça teatral “O modernista Guilherme de “O Homem e o Cavalo”
Rei da Vela”. Almeida. (1934)
“O Rei da Vela” (1937)
“A Morta” (1937)
Galeria de Obras
Os Condenados, romance, 1922 O Homem e o Cavalo, teatro, A Arcádia e a Inconfidência, ensaio,
1945
Memórias Sentimentais de João 1934
Ponta de Lança, ensaio, 1945
Miramar, romance, 1924 O Rei da Vela, teatro, 1937 Marco Zero II - Chão, romance, 1946
Manifesto Pau-Brasil, 1925 A Morta, teatro, 1937 A Crise da Filosofia Messiânica,
Pau-Brasil, poesias, 1925 Marco Zero I - A Revolução 1946
Estrela de Absinto, romance, 1927 Melancólica, romance, 1943 O Rei Floquinhos, teatro, 1953
Um Homem Sem Profissão,
Primeiro Caderno de Poesia do A Arcádia e a Inconfidência,
memórias, 1954
Aluno Oswald de Andrade, 1927 ensaio, 1945 A Marcha das Utopias, manifesto
Manifesto Antropófago, 1928 Ponta de Lança, ensaio, 1945 Poesias Reunidas, (edição póstuma)
Serafim Pontes Grande, romance, Marco Zero II - Chão, Telefonemas, crônicas, (edição
póstuma)
1933 romance, 1946
Poemas
Canto de regresso à pátria
*Pronominais* Erro de português Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Dê-me um cigarro Quando o português chegou
Os passarinhos daqui
Diz a gramática Debaixo de uma bruta chuva Não cantam como os de lá
Do professor e do aluno Vestiu o índio Minha terra tem mais rosas
E do mulato sabido Que pena! E quase que mais amores
Mas o bom negro e o bom branco Fosse uma manhã de sol Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Da Nação Brasileira O índio tinha despido Ouro terra amor e rosas
Dizem todos os dias O português. Eu quero tudo de lá
Deixa disso camarada Não permita Deus que eu morra
Me dá um cigarro
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra