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UC

Zootecnia e Produção
Jorge Azevedo
Animal jazevedo@utad.pt
jorgemtazevedo@gmail.com

2018/2019

3 de abril de 2019
Mestrado Integrado
Medicina Veterinária
2018/2019

3 de abril de 2019
Intensificação reprodutiva em ovinos
Intensificação versus 1 parto por ano
1P/A
2P/A
1P/A vs. 2P/A
1P/A 2P/A
Pré-cobrição 4 semanas Coincide com lactação

Cobrição 6 semanas 2x 4 semanas

Gestação 21 semanas 2x 21 semanas

Lactação 12 semanas 2x 5 semanas

Descanso 19 semanas 0
1P/A com 2
épocas de
cobrição
1P/A com 4
épocas de
cobrição
Parte do
rebanho 1P/A e
outra parte 2P/A
ANO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MÊS SEGUIDO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Sistema 3P/2A C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P

Lote 1 C1.M1.L1 P1 C2.M9.L1 P2 C2(3).M17.L1 P3

Lote 2 C1.M3.L2 P1 C2.M11.L2 P2 C2(3)(4).M19.L2 P3

Lote 3 P0 C1.M5.L3 P1 C2(3).M13.L3 P2 C3(4).M21.L3

Lote 4 P0 C1(2).M7.L4 P1 C2(3).M15.L4 P2 C3(4).M23.L4

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P

C3(4)(5).M25.L1 P4 C4(5)(6).M33.L1 P5 C5(6)(7).M41.L1 P6

C3(4)(5).M27.L2 P4 C4(5)(6).M35.L2 P5 C5(6)(7).M43.L2 P6

P3 C3(4)(5).M29.L3 P4 C4(5)(6).M37.L3 P5 C5(6)(7)(8).M45.L3


C5(6)(7)(8).M
P3 C3(4)(5).M31.L4 P4 C5(6)(7).M39.L4 P5 47.L4
Intervalo entre C1 e C2, para os 4 lotes
14

12

10

8
meses
6 1
3
4
5

2 7

Intervalo entre C1 e C2, para os


0
7 9 11 13 15 17 19 4 lotes
1 6 8 10 12
7
3 6 8 10 12 12
5 6 8 10 12
10
7 6 8 10 12
19 8 9
C2
6
4
1
2
3
Média (C2-C1) C2 (mês) 0
C1 (mês) 7 9 11 13 15 17 19 Média 5

1 6 8 10 12 9 17 11 7
3 6 8 10 12 9
5 6 8 10 12 9
7 6 8 10 12 9
Média 6 7 8 9 10 11 12 9
15 13
Intervalo entre C1 e C3, para os 4 lotes
14

12

10

8
meses
6 1
3
4 5
7
2

0
13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
1 6 7 8 9 10 11 12
3 6 7 8 9 10 11 12
5 6 7 8 9 10 11 12
7 6 7 8 9 10 11 12
C3
Intervalo entre C1 e C3, para os 4 lotes
13
12

31 10 15

29 4 17

2
1
3
0
5
7

27 19

25 21

23
Média (C3-C1)
14

12
12
11 1/3
10 2/3
10
10 13
9 1/3
9
8 2/3 15
8 17
8
7 1/3 19
meses 6 2/3
21
6
6 23
25
27
4
29
31

2 Média

0
13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 Média
Média 6 6 2/3 7 1/3 8 8 2/3 9 1/3 10 10 2/3 11 1/3 12 9
C3
Intervalo entre C1 e C4, para os 4 lotes

19
12
43 21
10

8
41 23

2
39 25 1
3
0
5
7

37 27

35 29

33 31
Média (C4-C1)
14

12
12
11 1/2
11
10 1/2
10
10 19
9 1/2
9 9 21
8 1/2 23
8 25
8
7 1/2 27
7
meses 29
6 1/2
31
6
6 33
35
37
39
4
41
43
Média
2

0
19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 Média
Média 6 6 1/2 7 7 1/2 8 8 1/2 9 9 1/2 10 10 1/2 11 11 1/2 12 9
C4
Comparação de vários sistemas de intensificação reprodutiva com o sistema de produção normal de um parto por ano

Intervalo entre partos Partos/ovelha/ano


oportunidade de cobrição oportunidade de cobrição
Períodos de
parição por
ano Nome vulgar 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª
1 Normal 12 24 36 48 1 1/2 1/3 1/4
2 2P/A 6 12 18 24 2 1 2/3 1/2
3 3P/2A 8 12 16 29 1 1/2 1 3/4 2/5
4 4P/3A 9 12 15 18 1 1/3 1 4/5 2/3
5 STAR 7,2 9,6 12 14,4 1 2/3 1 1/4 1 5/6
6 CAMAL 6 8 10 12 2 1 1/2 1 1/5 1
– Mais crias por ano:

Objetivos:
- Aumentar o número de partos por ano
- Aumentar o número de crias por parto
Selecção para partos duplos
ou
usando raças prolíficas tais
como, Finnsheep Romanov ou,
mais recentemente, Merino
Booroola.
Como usar a
genética
Booroola
Quando animais com duas cópias do alelo Booroola
(BB) são acasalados com animais normais (NN), toda
prole será portadora do alelo B (BN). O acasalamento
de animais BN x NN, resulta em metade da prole
portadora do alelo B (BN) e a outra metade herdará o
Como usar a genética alelo inalterado de ambos os pais (NN). Quando são
Booroola acasalados animais BN x BN, 25% da prole herdará
de ambos os pais o alelo B (BB), 50% da prole será
portadora de alelo B (BN), pois terá herdado uma
versão do gene de cada um dos pais e 25% herdará
o gene inalterado de ambos os pais (NN).
O Quadro abaixo ilustra os diferentes tipos de
acasalamentos.
Como usar a genética No qual também são ilustrados os acasalamentos em
Booroola que a prolificidade está aumentada pelo efeito do
alelo mutante. Além disso, é importante salientar
que a simples utilização de carneiros com o alelo B
não aumenta a prolificidade, o que somente vai
acontecer quando suas filhas reproduzirem.
Como usar a genética
Booroola
Como usar a genética
Booroola
Como usar a genética
Booroola
Como usar a genética
Booroola
Aumento do número de partos
por fêmea por ano:

Seleccionando raças não sazonais e fazendo o


seu maneio de forma específica utilizando
sistemas de intensificação reprodutiva.
Os partos podem ser, frequentemente,
conseguidos utilizando tratamento hormonal
ou usando controlo do fotoperíodo.
– Para além do aumento da eficiência reprodutiva, os
sistemas de intensificação têm outras vantagens:

1) Fornecimento mais uniforme de crias ao longo do ano;


2) Aumento da eficiência, utilizando melhores
instalações;
3) Utilização uniforme de mão de obra ao longo do ano;
4) Diminuição do risco de exploração ou de mercado
desfavorável ao longo do ano;
5) Fornecimento aos produtores de uma receita
uniforme ao longo do ano.
– Uma vez os sistemas de intensificação reprodutiva
desenvolvidos, a maior dificuldade surge pela falta de
cooperação das fêmeas. As fêmeas são normalmente
poliéstricas sazonárias, fertilizadas em dias decrescentes
no fim do Verão, Outono e princípio do Inverno, em climas
temperados. Nas regiões tropicais são menos sazonárias.
u O produtor deve ser capaz de lidar com mais de um lote de produção de cada vez e gerir com precisão
os eventos temporais:
ü datas de cobrição e parto
ü mudanças de alimentação
ü controlo da condição corporal
ü controlo sanitário

Considerações uÉ necessário um sistema de identificação e registo individuais dos animais.

importantes uAs ovelhas são, por vezes, colocadas à cobrição em momentos tradicionalmente inférteis do ano. O
produtor deve ter conhecimentos avançados sobre a forma de gerir os programas reprodutivos fora da
nos SIR época “normal” de cobrição.

uEmbora os SIR façam melhor uso das instalações, durante todo o ano, é importante que as instalações
disponham de espaço suficiente para poder separar as ovelhas, em função do estado reprodutivo e das
necessidades alimentares.

uAs instalações devem dispor de parques de maneio que permitam atuações rápidas e eficazes.
uA gestão da suplementação alimentar é fulcral dado que as ovelhas dispõem de um tempo muito
reduzido para recuperar a condição corporal, no pós-desmame. Nalguns SIR as ovelhas têm mesmo de
estar preparadas após o desmame, para se iniciar nova cobrição. Aqui a CC deve ser de 3,0, o que exige
uma alimentação equilibrada durante a lactação.

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