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REPRESENTAÇÃO DE SINAIS

Um sinal é aleatório se não pode ser descrito com certeza antes de ocorrer. Por
exemplo, o conjunto dos resultados obtidos quando se joga um dado não-viciado é um
sinal aleatório. Um sinal de um exame de ECG ou EEG também é um sinal aleatório,
pois não pode ser previsto com certeza. Portanto sinais aleatórios não podem ser
reproduzidos de maneira exata e repetida. Um exemplo de sinal aleatório (ruído) está
indicado na Fig. 1.3b.
1
(a)
0

-1
0 0.5 1 1.5 2
5
(b)
0

-5
0 0.5 1 1.5 2
tempo [s]

Figura 1.3 – Classificação de sinais. a) Sinal determinístico (senóide). b) Sinal aleatório (ruído).

1.1.4 Sinais reais e complexos

Sinais encontrados na prática são reais (i.e., têm parte imaginária nula). No
entanto, estenderemos a análise a sinais complexos.

1.1.5 Sinais limitados no tempo

Sinais limitados no tempo são sinais não periódicos e concentrados em


intervalos de tempo com duração bem definida. Basicamente, estes sinais podem ser
subdivididos em sinais estritamente e assintoticamente limitados no tempo.

x(t) x(t)

t t
0 t1 t2 0 t1 t2
(a) (b)
x(t) x(t)

t t
0 t1 0 t1
(c) (d)
Figura 1.4 – Sinais limitados no tempo. a) Estritamente limitado. b) Assintoticamente limitado.

Sinais estritamente limitados no tempo são aqueles que têm valores não-nulos
somente num intervalo de tempo [t1, t2], ou seja, iniciam e terminam em instantes de

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