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RETROFIT DE EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

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É um processo de recuperação física de uma Unidade Resfriadora de Líquido


antiga que não mais apresenta condições aceitáveis de operação e busca
enquadra-la para este fim. Enquadramento este que se dá levando-se em conta
fatores como custos de manutenção, adequação à legislação de refrigerantes,
redução dos custos energéticos e redução dos custos operacionais.

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Ë uma tecnologia paliativa que visa substituir o refrigerante para o qual uma
Unidade Resfriadora de Líquido foi projetada (normalmente um CFC) por um
refrigerante não agressor da camada de ozônio e que tenha custo de reposição
aceitável.

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O principal motivo para se fazer este tipo de paliativo, por incrível que pareça
não é a escassez de recursos senão a desinformação. Se os proprietários,
administradores e mantenedores de Unidade Resfriadora de Líquido (URL)
tivessem conhecimento dos riscos envolvidos neste processo incompleto,
optariam em fazer um planejamento para a troca dos equipamentos ao invés de
simplesmente mudar de refrigerante.

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Primeiramente, porque unidades passíveis de um retrofit de refrigerante são


aquelas que possuem uma idade de no máximo dez anos devido ao
comprometimento do resto do sistema frente ao fluido que vai realizar as trocas
térmicas. Os trocadores de calor podem não resistir as novas requisições em
termos de stress mecânico a que serão submetidos. Claro que existe uma
solução que seria re-entubar tanto o resfriador quanto o condensador mas isto
eleva os custos à fronteiras inviáveis. Outro motivo para não realizar este
processo é que nunca se atinge o desempenho em consumo (kW/TR) de uma
unidade nova, ou seja esta máquina nova de última geração se pagará em pouco
tempo, quer seja pelo projeto antigo da unidade velha ou pela falta de controle
eletrônico que propicia um rendimento muito melhor.

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Teoricamente seus trocadores de calor já sofreram desgaste mecânico que


poderão apresentar vazamentos em um ou dois anos caso simplesmente se
mude o fluido refrigerante. Unidades resfriadoras com mais de vinte anos não
têm a mínima chance de se realizar um processo desta natureza com sucesso.

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Esta não é a verdade se o processo de alteração do refrigerante for realizado


como manda a boa prática. Imaginemos que uma unidade nova custe 100 e que
os tipos de paliativos utilizados custam conforme abaixo:
1. Troca simples de refrigerante mantendo kW/TR e custos de manutenção
de peças custará 30.
2. Retrofit de refrigerante e compressor mantendo kW/TR diminuindo um
pouco a manutenção custará 50.
3. Troca de refrigerante, compressor e adição de controle eletrônico
melhorando um pouco o kW/TR e os custos de manutenção custará 65.
4. Se adicionalmente aos itens acima re-entubarmos os trocadores de calor
para aproximarmos ao desempenho de uma unidade nova o processo
custará 80.

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Primeiramente devemos lembrar que um paliativo desta ordem somente deve ser
operado pelo próprio fabricante da máquina ou por uma empresa autorizada por
ele, pois somente eles têm o conhecimento das conseqüências de cada alteração.
A opção 1 não é recomendada em hipótese alguma porque dará a URL muito
pouco tempo de vida útil, gastará a mesma energia que a Unidade velha, terá os
mesmos custos de peças de manutenção e provocará perdas de refrigerante em
curto prazo. Se o objetivo era reduzir os custos esta opção nada tem a oferecer.
A alternativa 2 provoca uma intervenção mais profunda no equipamento pois
requer troca do compressor ou reposição de seus componentes internos de
altíssima precisão. O kW/TR que caracteriza o quanto a Unidade consome de
energia elétrica para cada TR oferecida permanece constante porque os
trocadores de calor ainda são os mesmos da Unidade mais antiga e não há
controles eletrônicos que propiciam uma economia maior de energia. Há uma
diminuição sensível dos custos operacionais de manutenção na medida que mais
peças forem trocadas no retrofit. Esta queda é conseqüência do fato de que
peças novas não quebram. Aqui existe mais uma vantagem da reposição
completa do equipamento porque ninguém dará a mesma garantia por peças de
conversão como aquela de uma URL nova. A opção 3 já apresenta um consumo
energético melhor mas se ressente dos trocadores de calor serem antigos e por
isso ainda fica bem longe do kW/TR de um equipamento novo. Os custos de
manutenção ficam restritos a vazamentos por força da fragilidade dos tubos de
cobre dos trocadores antigos e a redução de consumo em energia não se paga
facilmente. Seu custo de 65% de uma máquina nova dificilmente convence
alguém a executá-lo. Por fim a alternativa 4 reforma a unidade inteira mas não
se iguala ao rendimento de uma nova e seu custo de 80% desta é proibitivo,
ainda mais se levarmos em conta que não possui a mesma confiabilidade nem
garantia. Quanto ao aspecto energético ainda assim, esta opção não se compara
com um equipamento novo, porque apesar da troca da maioria das peças
algumas coisas ainda são inferiores tecnologicamente.

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A escolha do refrigerante alternativo é muito importante e pode inviabilizar


determinados retrofits devido a aspectos de segurança em relação às
características físico-químicas e toxicológicas de determinadas substâncias.
Substituição de CFC 12 por HFC 134a é perfeitamente possível porque o HFC 134
a não é tóxico nem inflamável. Por outro lado o retrofit de CFC 11 por HCFC 123
apresenta riscos de flamabilidade e principalmente riscos à saúde pelo
comprovado aspecto cancerígeno deste último.

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