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CLÁUSULA 3ª – ABONO
A empresa pagará aos seus empregados radialistas, a título de abono salarial, o valor de: R$ 1.323,18 (Um
mil trezentos e vinte e três reais e dezoito centavos).
Parágrafo primeiro – O abono previsto no caput desta cláusula será pago em uma única parcela no mês
subsequente a assinatura deste acordo.
Parágrafo segundo – Havendo atraso no pagamento do abono será devida, em favor do empregado, multa
de 10% (dez por cento) sobre o valor do abono que não foi pago.
Parágrafo terceiro – O abono poderá ser pago de forma proporcional ao período trabalhado pelo
empregado, correspondente a 1/12 avos do respectivo abono por cada mês trabalhado durante a data-base
anterior (01/10/2021 a 30/09/2022), sendo considerado o mês completo qualquer fração superior a 15 dias
trabalhados, devendo o empregado, em todo caso, preencher todas as exigências previstas no parágrafo
quarto adiante.
Parágrafo quarto – Os valores referentes ao abono serão devidos desde que o empregado preencha
TODAS as seguintes exigências:
a) Não ter mais de 10 (dez) faltas injustificadas no período dos 12 meses imediatamente anteriores ao
mês em que o pagamento do abono seria efetuado;
b) Ter efetivamente trabalhado pelo menos 6 (seis) meses durante a data-base anterior (01/10/2021 a
30/09/2022).
Parágrafo quinto – O período para a apuração das faltas injustificadas será os 12 meses imediatamente
anteriores ao mês de pagamento do abono.
Parágrafo sexto – Acordam as partes que o abono previsto nesta cláusula tem caráter
extraordinário/transitório, não se incorporando aos salários e aos contratos de trabalho para quaisquer fins e
nem mesmo integrando a presente Convenção em caráter definitivo.
Parágrafo sétimo – As partes convencionam que o valor apurado a título de abono não será considerado
item da remuneração, não havendo, portanto, reflexos de quaisquer espécies.
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CLÁUSULA 4ª – MULTA POR ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS
Os salários deverão ser pagos até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao trabalhado, na conformidade
da legislação pertinente.
Parágrafo primeiro – Ocorrendo mais de um atraso de pagamento dentro do mesmo semestre, por culpa da
empresa, deverá ser paga, em favor do empregado, uma multa de 1% (um por cento).
Parágrafo segundo – A multa será calculada sobre a remuneração que seria paga ao empregado naquele
mês em que ocorreu o atraso.
Parágrafo terceiro – A multa prevista nesta cláusula não substitui ou compensa outras penalidades previstas
na legislação por atraso no pagamento dos salários, em especial, multas administrativas a serem aplicadas
pelo Ministério do Trabalho.
Parágrafo quarto – Tendo em vista que a data-base é em outubro, a apuração dos dois semestres será feita
da seguinte forma: 1º semestre (outubro a março) e 2º semestre (abril a setembro).
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Parágrafo segundo – Estão desobrigadas de efetuar o pagamento ou reembolso a empresa que já possui
seguro que garantam, ao cônjuge ou dependente legal do empregado falecido, o recebimento de qualquer
benefício a título de auxílio funeral.
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CLÁUSULA 16ª – ABONO DE FALTAS EM CASO DE FALECIMENTO
O radialista, sem prejuízo de seus salários, poderá deixar de comparecer ao serviço por 5 (cinco) dias
consecutivos, no caso de falecimento de cônjuge ou companheiro (a), ascendente, descendente ou irmão,
desde que comprove o fato, com a apresentação da respectiva certidão de óbito, no prazo de 7 (sete) dias, a
contar da data do evento.
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e quatro centavos) a cada mês, dentro dos critérios estabelecidos na Lei nº. 6.321/76 e a legislação posterior
que regula o Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), inclusive no que diz respeito à participação do
empregado no custeio da alimentação.
Parágrafo primeiro – Esse benefício, seja total ou parcialmente subsidiado pela empresa, não se constitui
em item da remuneração do empregado para quaisquer efeitos legais, ainda que pago em valor superior ao
previsto no presente instrumento coletivo de trabalho, mantendo-se as condições mais favoráveis aos
trabalhadores hoje praticadas pelas empresas.
Parágrafo segundo – Não haverá obrigatoriedade do fornecimento do benefício no período de férias e nos
casos de afastamentos, sendo permitido, ainda, o desconto correspondente aos dias de faltas injustificadas.
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CLÁUSULA 29ª – ARMÁRIOS
A FURPAZ providenciará, para uso exclusivo dos empregados, armários para guarda de objetos de uso
pessoal, quando necessário.
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como permite a Portaria 417 do MTB), de acordo com o disposto no art. 59, parágrafo 2º, da Consolidação
das Leis do Trabalho, desde que o período de compensação não ultrapasse o limite de 90 (noventa) dias.
Parágrafo terceiro – A compensação de horas extras será cumulativa de maneira que não seja inferior a 1
(uma) jornada diária e, será preferencialmente praticada junto às folgas semanais.
Parágrafo quarto – A data da compensação será determinada pela empresa, desde que o empregado seja
avisado com pelo menos 3 (três) dias de antecedência. A data da compensação também poderá ser
requerida pelo empregado, desde que o pedido seja feito com antecedência mínima de 3 (três) dias. Neste
último caso, o pedido do empregado terá de ser obrigatoriamente acolhido pela empresa, podendo ser
rejeitado ou cancelado apenas em casos excepcionais (exemplos: caso fortuito, força maior, falta de outros
empregados do mesmo departamento).
Parágrafo quinto – Desde que solicitado pelo empregado, de comum acordo com o seu empregador, fica
acordado que a compensação das horas extras poderá ser feita juntamente com o período de férias. Neste
caso, o prazo da compensação poderá ser maior do que o estipulado no Parágrafo primeiro desta cláusula.
Parágrafo sexto – A FURPAZ apontará as horas extras, por meio de relatórios mensais, que ficarão a
disposição do empregado a partir do último dia do mês subsequente, nos quais será discriminada a
quantidade de horas extras realizadas.
Parágrafo sétimo – Os dias destinados a feriados eventualmente trabalhados deverão ser pagos, não sendo
passíveis de compensação, com exceção daqueles referentes ao Natal, Ano Novo, Carnaval e Semana
Santa, que poderão ser objeto de compensação. Essa compensação deve ocorrer entre Natal com Ano Novo
e Carnaval com Semana Santa. Caso o funcionário não compense tais feriados dessa forma, receberá o dia
trabalhado como os demais feriados.
Parágrafo oitavo – Na época do pagamento das férias, as empresas ficarão obrigadas a “zerar” a quantidade
de horas a compensar do empregado, ou seja, as horas extras acumuladas pelo empregado deverão ser
pagas e/ou compensadas junto com as férias, ainda que não tenha sido atingido o prazo máximo de 180
(cento e oitenta) dias para compensação, previsto no parágrafo primeiro.
Parágrafo nono – Para aplicação da regra prevista no parágrafo anterior serão levadas em consideração as
horas extras realizadas até o final do mês anterior ao mês de concessão das férias.
Parágrafo décimo – No dia em que o trabalhador estiver compensando horas, a empresa não poderá
descontar o vale refeição referente ao dia.
Parágrafo décimo primeiro – Os eventuais atrasos, faltas e saídas antecipadas dos radialistas, sem
justificativa, poderão ser compensados pelas horas extras porventura realizadas.
Parágrafo décimo segundo – Desde que haja concordância entre o empregado e seu empregador,
convencionam as partes que em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, a concessão
do intervalo para repouso ou alimentação poderá ser de, no mínimo, de 30 (trinta) minutos.
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CLÁUSULA 42ª – GRADES DE PROTEÇÃO
Com o objetivo de prevenir acidentes, a FURPAZ se obriga a instalar, em seus veículos de externas, grades
de proteção, de forma a separar os empregados dos equipamentos transportados.
Parágrafo único – Ficam desobrigadas do cumprimento desta cláusula às empresas que já possuem
veículos que ofereçam outros meios adequados às condições de segurança acima.
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CLÁUSULA 48ª – APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
A FURPAZ deverá fornecer aos seus empregados a oportunidade de se adaptar a novas tecnologias e
equipamentos, correndo à conta dela os investimentos com os programas de desenvolvimento técnico
profissional necessários, bem como a manutenção de condições de trabalho que preservem a saúde do
trabalhador.
Parágrafo único – Na hipótese de adoção de tecnologia que possa implicar redução de pessoal, as
empresas darão oportunidades de aproveitamento e readaptação aos que possam ser atingidos pela medida,
procurando possibilitar-lhes a absorção em outros cargos ou funções compatíveis.
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Parágrafo primeiro – A FURPAZ deverá fazer o repasse do somatório das contribuições previstas no caput
desta cláusula até o décimo dia útil subsequente ao mês do efetivo desconto.
Parágrafo segundo – O sindicato laboral se obriga a fornecer mensalmente à empresa, até o dia 10 (dez) de
cada mês, relação dos empregados sindicalizados para a efetivação do desconto em folha, bem como as
respectivas autorizações.
Parágrafo terceiro – Caso ocorra alteração no valor nominal das contribuições a serem descontadas, o
sindicato laboral deverá comunicar a empresa formalmente, obedecendo o mesmo prazo e formalidades
previstos no parágrafo segundo supra, inclusive fornecendo novas autorizações dos empregados, sob pena
da efetuação do desconto nas bases do valor nominal anterior.
Parágrafo quarto – O sindicato laboral desde já isenta a empresa de quaisquer responsabilidades sobre os
descontos realizados, bem como sobre os serviços assistenciais prestados, de acordo com o artigo 8º, IV, da
CF/88.
Parágrafo quinto – O expresso nesta cláusula não anula os benefícios médicos e odontológicos já
fornecidos pela FURPAZ, sendo legítimos seus procedimentos e políticas de custeio e coparticipação.
CLÁUSULA 55ª – AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA POR PARTE DAS EMPRESAS
Fica permitido à empresa abrangidos por este Acordo Coletivo, quando oferecida a contraprestação, o
desconto em folha de pagamento de: seguro de vida em grupo, transporte, planos médicos-odontológicos
com participação dos empregados no custeio, alimentação, convênios com supermercados, farmácias,
clube/agremiações, entre outros.
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Ainda que o Ministério do Trabalho demore ou até mesmo se negue a homologar o presente Acordo por
questões meramente técnicas/burocráticas, as partes reconhecem a validade imediata do que é pactuado
neste instrumento, a qualquer tempo, foro e circunstância. Neste caso, os Sindicatos farão as adaptações
necessárias para atender à solicitação do ente público, sem que isso implique em alteração do mérito, ou
seja, do que foi pactuado pelas partes.
Brasília, de de 2023.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE RADIODIFUSÃO E TELEVISÃO DO DISTRITO
FEDERAL.
Marco Antonio Arguelho Clemente
Presidente
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