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A INCÓGNITA

Neste comovente conto, somos apresentados a um diálogo entre dois homens que
observam o cadáver de uma mulher em um necrotério. Enquanto um dos homens
conheceu a mulher em vida, o outro a viu apenas naquele estado pós-morte. O
primeiro diz que ela era formosa, mas o segundo nota sua aparência horrível após a
morte por afogamento.

Os dois homens refletem sobre a morte e suas consequências, e o que poderia ter
levado a mulher a se suicidar. Enquanto um deles tenta se distrair e esquecer a
cena, o outro fica obcecado com a tragédia da mulher desconhecida e seu destino
solitário, sem ninguém para reclamá-la.

No decorrer do conto, o segundo homem é assombrado pela imagem da mulher


morta, e a obsessão aumenta ao longo do dia. Ele tenta se distrair com amigos, mas
não consegue esquecer a morta desconhecida, pensando no que poderia tê-la
salvado ou aconselhado antes de sua morte trágica.

A história explora a fragilidade da vida e a solidão que pode levar alguém ao


desespero. O segundo homem se sente culpado e perturbado pela falta de interesse
da sociedade na morte da mulher, o que o faz refletir sobre a importância de
conexões humanas e empatia para os que estão ao nosso redor.

No fim do conto, o segundo homem retorna ao necrotério, mas o cadáver da mulher


já não está lá. Ele encontra algum conforto nas rosas de sol que refletem nas mesas
do necrotério vazio, e ao voltar para casa, é recebido calorosamente por sua esposa
e filha. Ele compartilha sua experiência e reflexões com elas, e a filha pede à mãe
para rezar pela afogada.

O conto termina com o homem reconhecendo a importância de cuidar daqueles


que estão ao nosso redor e como a vida pode ser frágil e efêmera. A história nos
lembra da necessidade de sermos mais compassivos e atentos aos outros, para que
ninguém seja esquecido e negligenciado, mesmo após a morte.

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