Você está na página 1de 55

TRANSFORMADORES DE

CORRENTE
NORMAS

• NBR 6546 - Transformadores para Instrumentos – Terminologia


• NBR 6821 - Transformador de Corrente – Método de Ensaio
• NBR 6856 - Transformador de Corrente – Especificação
• IEEE Std C57.13 – 1993 (R2003) - IEEE Standard Requirements
for Instrument Transformers
• IEEE Std C37.110 – 2007 - IEEE Guide for the Application of
Current Transformers Used for Protective Relaying Principles
• IEC 60044 – 1 - Instruments Transformers – Part 1: Current
Transformers
• IEC 60044 – 6 - Instruments Transformers – Part 6:
Requirements for Protective Current Transformers for Transient Barramento
Performance
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE
CORRENTE Tipo construtivo
de um TC da
classe A
• TCs para Medição
• TCs para Proteção
Classe A: TC que possui
alta impedância interna
Classe B: TC que possui
baixa impedância interna

Tipo construtivo
de um TC da
classe B
TIPOS CONSTRUTIVOS

• TC Tipo Enrolado
• TC Tipo Barra
• TC Tipo Janela
• TC Tipo Bucha
• TC Tipo com Núcleo Dividido Bucha
• TC Tipo com Vários Enrolamentos Primários
• TC Tipo com Vários Núcleos
CARACTERÍSTICAS PARA ESPECIFICAÇÃO DE UM
TC CONVENCIONAL
• Corrente(s) Primária(s) Nominal(is) e Relação(ões) Nominal(is)
• Tensão Máxima do Equipamento e Níveis de Isolamento
• Frequência Nominal
• Carga(s) Nominal(is)
• Exatidão
• Número de Núcleos para Proteção e Medição
• Fator Térmico Nominal
• Corrente Suportável Nominal de Curta Duração
• Valor de Crista Nominal da Corrente Suportável
• Tipo de Aterramento do Sistema
• Uso Interno ou Externo
Enrolado
VALORES NOMINAIS

• Corrente(s) Nominal(is) e
Relação(ões) Nominal(is)
As relações nominais são
baseadas na corrente
secundária nominal de 5 A
Podem ser utilizadas, também,
correntes secundárias nominais
de 1 A e 2 A
VALORES NOMINAIS

• Tensão Máxima do Equipamento e Níveis de Isolamento


VALORES NOMINAIS

• Carga Nominal

Cargas nominais padronizadas pela ABNT Cargas nominais padronizadas pelas normas ANSI
VALORES NOMINAIS

• Carga Nominal

Cargas nominais padronizadas pelas normas IEC


VALORES NOMINAIS
• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Medição
ABNT - São enquadrados em uma das seguintes classes de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2 – 3,0
ANSI - São enquadrados em uma das seguintes classes de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2
As classes de exatidão 0,3 e 0,6 destinam-se, normalmente, às medidas de laboratório e faturamento
A classe 1,2 serve, normalmente, para os demais medidores
Para valores de 10% a 100% da corrente nominal, devem apresentar erro de relação (quantificado
pelo FCR, fator de correção de relação) e de ângulo de fase (β) mínimos

O fator de correção da transformação (FCT)


assume os valores máximos e mínimos
VALORES NOMINAIS

• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Medição
VALORES NOMINAIS

• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Medição
VALORES NOMINAIS

• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Medição
VALORES NOMINAIS

• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Medição
VALORES NOMINAIS

• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Medição
A classe de exatidão 3,0, por não ter limitação do
ângulo de fase, não deve ser usada em serviço de
medição de potência ou de energia
No caso de um transformador de corrente com classe de
exatidão 3,0, considera-se que está dentro de sua
classe de exatidão, em condições especificadas, quando Janela
nestas condições o fator de correção da relação está
entre os limites de 1,03 a 0,97
VALORES NOMINAIS

• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Proteção
Estes TCs são enquadrados, segundo ABNT, nas classes de
exatidão 5 e 10
Segundo as normas ANSI, tem-se apenas a classe 10
Considera-se que um TC para proteção está dentro de sua
classe de exatidão quando o erro de relação percentual
não for superior ao valor especificado (da classe de
exatidão), desde a corrente secundária nominal até a
corrente igual a 20 vezes a corrente secundária nominal
VALORES NOMINAIS
• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Proteção
Por exemplo, segundo a ABNT, a designação 10B800 para um TC,
que tem uma corrente secundária nominal de 5 A
Significa que o referido TC é da classe de baixa reatância (classe
B) e que o erro de relação não excede 10% para qualquer valor
de corrente secundária, variando de 1 a 20 vezes a corrente
secundária nominal, desde que a carga não exceda a 8 ohms
Núcleo
O número 800, na designação 10B800 do TC, corresponde à Dividido
tensão secundária nominal deste mesmo equipamento
· á · 20 8Ω · 5 · 20 800
VALORES NOMINAIS
• Classe de Exatidão
 TCs para Serviço de Proteção
A tensão secundária nominal é a tensão que se desenvolve nos terminais
da carga secundária nominal, que o TC alimenta, quando circula por esta
mesma carga uma corrente igual a 20 vezes a corrente secundária
nominal
Quando isto acontece, o erro da relação não excede o valor especificado
Segundo as normas ABNT, as tensões secundárias nominais padronizadas
são: 10 V, 20 V, 50 V, 90 V, 100 V, 180 V, 200 V, 360 V, 400 V e 800 V
Segundo as normas ANSI [4], as tensões secundárias padronizadas são: TC de Vários
10 V, 20 V, 50 V, 100 V, 200 V, 400 V e 800 V
Núcleos
Para as duas normas, estes valores correspondem à corrente secundária
nominal de 5 A
TC de Vários Núcleos
VALORES NOMINAIS
• Número de Núcleos para Proteção e
Medição
O número de núcleos para proteção e para
medição de um TC deverá ser especificado de
acordo com as necessidades de informação de
corrente para alimentar, por exemplo, sistemas
de proteção, de medição de faturamento, de
medição indicativa para controle da operação,
etc.

Para até 7
núcleos
VALORES NOMINAIS
• Número de Núcleos para
Proteção e Medição
VALORES NOMINAIS
• Fator Térmico Nominal
 É o número pelo qual a corrente primária nominal de um TC deve ser
multiplicada, de forma a se obter a corrente primária máxima que pode ser
conduzida continuamente por este TC, sob frequência nominal e com a maior
carga especificada, sem exceder os limites de elevação de temperatura
 A norma ANSI especifica o valor médio de 30º C para esta temperatura
ambiente
 A norma ABNT estabelece como “condições normais” uma temperatura
ambiente média não superior a 30º C e uma temperatura ambiente máxima
de 40º C
 Segundo as normas ABNT, estes fatores são: 1,0 – 1,2 – 1,3 – 1,5 – 2,0
 Já segundo as normas ANSI, os fatores térmicos nominais padronizados são:
1,0 – 1,33 – 1,5 – 2,0 – 3,0 – 4,0
VALORES NOMINAIS
• Corrente Suportável Nominal de Curta Duração
É o valor eficaz da corrente primária de curto-circuito
(simétrica) que o transformador de corrente pode suportar
por um tempo determinado (normalmente igual a 1 s)

• Valor de Crista Nominal da Corrente Suportável


 É o valor de crista da corrente primária que um TC é capaz
de suportar, durante o primeiro meio ciclo, com o enrolamento
secundário curto-circuitado, sem se danificar mecanicamente,
devido às forças eletromagnéticas resultantes
 A ABNT estabelece que o valor de crista nominal da corrente
suportável é igual a 2,5 vezes o valor da corrente suportável
nominal de curta duração
USO INTERNO OU EXTERNO
FORMA DE ESPECIFICAÇÃO DA CLASSE DE EXATIDÃO
• TC para Serviço de Medição
 Indica-se a classe de exatidão, seguida do símbolo
da maior carga nominal, com a qual se verifica esta
classe de exatidão
Pela ABNT ....................... 0,3 C50
Pela ANSI ........................ 0,3 B2
FORMA DE ESPECIFICAÇÃO DA CLASSE DE EXATIDÃO
• TC para Serviço de Proteção
 Indica-se a classe de exatidão, a classificação quanto à
impedância interna e a tensão secundária que aparece
nos terminais, quando circula pela sua carga
secundária uma corrente igual a 20 vezes a sua
corrente secundária nominal (esta tensão é obtida
multiplicando-se a impedância da carga nominal considerada
por 20 vezes a corrente secundária nominal, geralmente 5 A)
Segundo as normas ABNT................... 5 (ou 10) A800
Segundo as normas ANSI ................... T800
Segundo as normas ABNT .................. 5 (ou 10) B800
Segundo as normas ANSI ................... C800
CÁLCULO DA EXATIDÃO DE UM TRANSFORMADOR DE CORRENTE
PARA SERVIÇO DE PROTEÇÃO UTILIZANDO SUA CURVA DE
EXCITAÇÃO SECUNDÁRIA
• Se a curva de excitação
secundária e a impedância
do enrolamento secundário
são conhecidas, a exatidão
da relação de
transformação pode ser
determinada
CÁLCULO DA EXATIDÃO DE UM TRANSFORMADOR DE CORRENTE
PARA SERVIÇO DE PROTEÇÃO UTILIZANDO SUA CURVA DE
EXCITAÇÃO SECUNDÁRIA
•É necessário assumir uma magnitude
para a corrente secundária ( ) e
calcular a queda de tensão no
circuito formado pelo enrolamento
secundário e pela carga
• Esta queda de tensão é
numericamente igual a
CÁLCULO DA EXATIDÃO DE UM TRANSFORMADOR DE CORRENTE
PARA SERVIÇO DE PROTEÇÃO UTILIZANDO SUA CURVA DE
EXCITAÇÃO SECUNDÁRIA
• Com este valor de tensão ,
entrando-se na curva de excitação
secundária obtém-se
•A soma de com dará a
corrente ⁄
• Multiplicando-se ⁄ por obtém-
se , que é a corrente primária
que produzirá a corrente
secundária , que foi assumida
inicialmente
• O fator de correção da relação de
relação (FCR) será ⁄ ·
CÁLCULO DA EXATIDÃO DE UM TRANSFORMADOR DE CORRENTE
PARA SERVIÇO DE PROTEÇÃO UTILIZANDO SUA CURVA DE
EXCITAÇÃO SECUNDÁRIA
• O fator de correção da relação
de transformação (FCR) será
⁄ ·
• Assumindo-sevários valores de
e obtendo-se o fator de
correção da relação de
transformação para cada um
destes valores, pode-se traçar
uma curva do fator de correção
da relação de transformação em
função de
CÁLCULO DA EXATIDÃO DE UM TRANSFORMADOR DE CORRENTE
PARA SERVIÇO DE PROTEÇÃO UTILIZANDO SUA CURVA DE
EXCITAÇÃO SECUNDÁRIA
• O método de cálculo da exatidão de um TC descrito
não pode ser aplicado, de forma geral, para todos os
tipos de TC
• Pode ser usado apenas para TCs do tipo B, segundo a
ABNT (ou do tipo C, segundo as normas ANSI), que
possuem enrolamentos secundários completamente
distribuídos e para os quais a reatância de dispersão
secundária é tão pequena que pode ser considerada
desprezível
• O cálculo da exatidão pelo método da curva de
excitação secundária é válido para correntes e cargas
conectadas ao secundário dos TCs que levem a um
erro de no máximo 10%
CÁLCULO DA EXATIDÃO DE UM TRANSFORMADOR DE CORRENTE
PARA SERVIÇO DE PROTEÇÃO UTILIZANDO SUA CURVA DE
EXCITAÇÃO SECUNDÁRIA
• Quando o erro excede apreciavelmente este
valor, a forma de , e, por consequência, de
, começa a ficar distorcida devido à
saturação do núcleo do TC
• Estaforma, ou esta condição, de operação de
um TC, produzirá resultados não confiáveis,
uma vez que os cálculos “manuais” da exatidão
são feitos assumindo-se ondas senoidais
• Os resultados serão cada vez menos confiáveis,
na medida em que as magnitudes das correntes
(tanto , quanto ) aumentam
TRANSFORMADORES DE CORRENTE INSTALADOS JUNTO A
GRANDES BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
• Pode existir o problema da circulação de
correntes de alta frequência e com amplitudes
elevadas (advindas da energização de bancos
de capacitores em derivação, ou da descarga
destes equipamentos sobre curtos-circuitos,
próximos aos locais onde estiverem instalados)
através das suas cargas secundárias (relés,
medidores, cabos de controle etc.)
TRANSFORMADORES DE CORRENTE INSTALADOS JUNTO A
GRANDES BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
• Estascorrentes de alta frequência e com amplitudes elevadas podem provocar o
aparecimento de tensões elevadas nos secundários dos transformadores de corrente
TRANSFORMADORES DE CORRENTE INSTALADOS JUNTO A
GRANDES BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
• Exemplo: pelo ramal onde se encontra instalado um transformador de corrente com relação
de transformação igual a 1000:5 A, circula uma corrente transitória de 30000 A, com
frequência de 5.400 Hz. A reatância da carga secundária que o transformador de corrente
alimenta é igual a 0,867 ohms.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE INSTALADOS JUNTO A
GRANDES BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
• Os valores das tensões desenvolvidas nos
secundários dos TCs não deverão ultrapassar as
tensões suportadas pelos equipamentos ligados ao
seu secundário (relés, medidores, cabos de controle
etc.), normalmente 1500 Volts-rms ou 2121 Volts-
pico, ou pelos secundários dos próprios TCs,
normalmente 2475 Volts-rms ou 3500 Volts-pico
• Se a tensão desenvolvida for superior a estes
valores, protetores deverão ser instalados nos
secundários dos transformadores de corrente, de
forma a se limitar esta a níveis compatíveis com os
suportáveis pelos secundários dos transformadores
de corrente, ou por seus circuitos associados (relés,
medidores, cabos de controle etc.)
TRANSFORMADORES DE CORRENTE INSTALADOS JUNTO A
GRANDES BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO

Circuito para representação do


transformador de corrente no EMTP/ATP
TRANSFORMADORES DE CORRENTE INSTALADOS JUNTO A
GRANDES BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
ABERTURA DO CIRCUITO SECUNDÁRIO DE UM
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
• O circuito secundário de um TC não
pode ser aberto quando se tem
corrente fluindo no circuito primário!
• Quando o circuito secundário está aberto, não há força
magnetomotriz secundária em oposição à força
magnetomotriz oriunda da corrente primária
• Toda força magnetomotriz primária atua na
magnetização do núcleo
• Se a corrente primária tem um valor apreciável, o núcleo
do transformador de corrente satura a cada meio ciclo e
a alta taxa de variação do fluxo, quando a corrente
primária passa por zero, induz uma elevada força
eletromotriz no enrolamento secundário
ABERTURA DO CIRCUITO SECUNDÁRIO DE UM
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
• Com corrente nominal fluindo, esta força eletromotriz poderá
atingir algumas centenas de volts para um pequeno
TC, e muitos kilovolts para o caso em que tenha um
TC para serviço de proteção com alta relação de
transformação
• Tais tensões são perigosas, não apenas para o isolamento dos
TCs e dos equipamentos conectados aos seus secundários (relés,
medidores, cabos de controle etc.), mas, principalmente, para as
pessoas que, eventualmente, estiverem trabalhando com o TC e
com os seus circuitos associados
• Se o circuito secundário tiver que ser aberto, quando se tem
corrente fluindo no primário, é necessário que primeiro os
terminais secundários do TC sejam curto-circuitados
SOBRETENSÕES NOS SECUNDÁRIOS DOS
TRANSFORMADORES DE CORRENTE SATURADOS
• Embora o valor eficaz das tensões induzidas nos
secundários dos TC seja limitado pela saturação
do núcleo, valores elevados de tensões
secundárias poderão ocorrer
• Tais tensões secundárias poderão ocorrer caso a
carga secundária deste TC seja grande e a
corrente primária seja muitas vezes a corrente
primária nominal
SOBRETENSÕES NOS SECUNDÁRIOS DOS
TRANSFORMADORES DE CORRENTE SATURADOS
• As tensões elevadas ocorrem quando a taxa
de variação do fluxo no núcleo for máxima
• Istoocorre quando o fluxo no núcleo estiver
passando por zero
• A máxima densidade do fluxo que pode ser
atingida não afeta a magnitude da tensão
que se terá no secundário
•A magnitude da tensão desenvolvida no
secundário depende da relação de
transformação nominal do TC
SOBRETENSÕES NOS SECUNDÁRIOS DOS
TRANSFORMADORES DE CORRENTE SATURADOS

• As tensões suportáveis pelos equipamentos ligados ao secundário dos TCs (relés,


medidores, cabos de controle etc.) são, normalmente, 1.500 Volts-rms ou 2121
Volts-pico
• As tensões suportadas pelos próprios secundários dos TCs são, normalmente,
2475 Volts-rms ou 3.500 Volts-pico
• O mais baixo destes valores não deverá ser ultrapassado
• Em vista dos valores acima, observar que mesmo que os TCs, eventualmente,
possuam protetores para os seus secundários, poderá ser necessário proteger os
seus circuitos associados (relés, medidores, cabos de controle etc.)
SOBRETENSÕES NOS SECUNDÁRIOS DOS
TRANSFORMADORES DE CORRENTE SATURADOS

• As tensões suportáveis pelos equipamentos ligados ao secundário dos TCs (relés,


medidores, cabos de controle etc.) são, normalmente, 1.500 Volts-rms ou 2121
Volts-pico
• As tensões suportadas pelos próprios secundários dos TCs são, normalmente,
2475 Volts-rms ou 3.500 Volts-pico
• O mais baixo destes valores não deverá ser ultrapassado
• Em vista dos valores acima, observar que mesmo que os TCs, eventualmente,
possuam protetores para os seus secundários, poderá ser necessário proteger os
seus circuitos associados (relés, medidores, cabos de controle etc.)
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• A componente assimétrica das correntes de falta
em sistemas de potência pode causar, em certas
situações, a saturação dos TCs que alimentam os
sistemas de proteção
• Após a ocorrência de saturação do TC, a
corrente fornecida aos relés ficará distorcida e o
desempenho dos sistemas de proteção poderá
ser afetado
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Nos modernos sistemas de potência, em EHV e UHV, preocupa-
se mais com a fidelidade da transformação da corrente que
alimenta os sistemas de proteção devido a:
 Aumento da magnitude das correntes de falta
 Aumento da constante de tempo da componente assimétrica
das correntes de falta
 Necessidade de um tempo mais rápido na eliminação da
falta
 Aumento dos requisitos de confiabilidade dos esquemas de
proteção
• Estes fatores implicam uma necessidade de se reduzir o tempo
em que os relés de proteção deverão operar e que a “decisão
de operar”, do sistema de proteção, seja feita num tempo em
que a componente transitória da corrente de falta ainda está
presente
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Resposta de TCs para Serviço de Proteção às
Correntes de Faltas Assimétricas
 A causa de maior preocupação é a componente
de corrente contínua, assimétrica, da corrente de
falta primária
 Esta componente causa um aumento do fluxo
magnético que circula pelo núcleo e é uma
possível causa de erros no transformador de
corrente
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Resposta de TCs para Serviço de Proteção às Correntes de
Faltas Assimétricas
 Devido a sua característica ferromagnética, o núcleo do TC
poderá reter certa quantidade de fluxo
 Este fluxo residual poderá ser devido a várias causas, como,
por exemplo, correntes de falta fortemente assimétricas,
correntes geomagnéticas induzidas nos sistemas de potência
(mais prováveis no hemisfério norte) ou, ainda, testes de
continuidade realizados nos circuitos secundários
 Se existir um fluxo remanescente no núcleo do TC, quando
ocorrer uma falta no sistema, e se o fluxo produzido pela
corrente desta falta for de mesma polaridade que o fluxo
remanescente existente, o núcleo começará a saturar num
tempo muito menor do que aquele que saturaria, caso
não houvesse fluxo remanescente
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Desempenho do TC Durante Faltas
 A distorção da corrente secundária, que se obtém através
do TC, começa sempre que a densidade do fluxo
magnético entra na região de saturação do seu núcleo
 Os fatores que influenciam a densidade de fluxo
magnético, que aparece no núcleo, são as
características físicas do próprio núcleo do TC, a
magnitude, a duração e a forma de onda da corrente
primária e a natureza da carga secundária
 A saturação do núcleo pode ser produzida por
correntes de faltas simétricas, de valor elevado, ou, o
que é mais comum, por correntes de faltas
assimétricas
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Desempenho do TC Durante Faltas
 Se o fluxo total excede o valor da densidade de fluxo de saturação, o TC
poderá fornecer uma corrente secundária distorcida
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Desempenho do TC Durante Faltas
 O “tempo para saturação”, até o qual a corrente secundária é
uma réplica fiel da corrente primária, é dependente dos
seguintes parâmetros:
 Magnitude da corrente de falta
 Grau de deslocamento (assimetria) da corrente de falta
 Constante de tempo da componente de corrente contínua da corrente de
falta
 Fluxo residual existente no núcleo do transformador de corrente
 Resistência e indutância do circuito secundário, incluindo resistência
secundária do enrolamento
 Impedância secundária de excitação do transformador de corrente, à
frequência nominal (obtida a partir da medida da corrente de excitação)
 Relação de espiras do transformador de corrente
RESPOSTA TRANSITÓRIA DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
• Desempenho do TC Durante Faltas
 A distorção da corrente secundária, que se obtém através
do TC, começa sempre que a densidade do fluxo
magnético entra na região de saturação do seu núcleo
 Os fatores que influenciam a densidade de fluxo
magnético, que aparece no núcleo, são as
características físicas do próprio núcleo do TC, a
magnitude, a duração e a forma de onda da
corrente primária e a natureza da carga secundária
 A saturação do núcleo pode ser produzida por
correntes de faltas simétricas, de valor elevado, ou,
o que é mais comum, por correntes de faltas
assimétricas
TRANSFORMADORES DE CORRENTE ÓPTICOS

• Os TCs convencionais apresentam alguns


problemas, em certas situações encontradas
durante sua aplicação
• Entre estes problemas podem ser citadas
questões relativas à linearidade, resposta
harmônica, resposta transitória, saturação,
segurança, exatidão, etc.
• Uma alternativa que tem recebido crescente
atenção, por parte da indústria, nos últimos anos,
é a utilização dos chamados TCs ópticos
TRANSFORMADORES DE CORRENTE ÓPTICOS

• Não apresentam a maioria dos


problemas que se têm quando se aplica
os TCs convencionais, de núcleo
ferromagnético
• Os TCs ópticos fornecem correntes com
uma maior exatidão, tem tamanho e peso
menores e trabalham com uma “largura
de banda” maior do que os TCs
convencionais
• São fabricados atualmente para
aplicação em sistemas de transmissão
com tensão máxima de operação de
72,5 kV a 800 kV
TRANSFORMADORES DE CORRENTE ÓPTICOS

• Outra vantagem dos TCs ópticos,


que merece ser comentada, é o
fato de que eles são mais seguros
para se trabalhar do que os
convencionais
• Este tipo de problema não
acontece quando se trabalha com
os TCs ópticos
TRANSFORMADORES DE CORRENTE ÓPTICOS

Você também pode gostar