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PAIC - PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA

FUNDO MUNICIPAL DA CULTURA


FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO – EDITAL N.º 021/13
OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE
CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO PROPONENTE
( X ) PESSOA FÍSICA
MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA ( ) PESSOA JURÍDICA

ASSINALE O ESPAÇO PRETENDIDO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO

( ) SALÃO PARANÁ - MEMORIAL DE CURITIBA

( X ) CASA ROMÁRIO MARTINS

PROPONENTE DO PROJETO PESSOA FISICA


NOME COMPLETO (CONFORME CONSTA NO RG)

ANA LÚCIA ROCHA BARBALHO DA CRUZ


NOME ARTÍSTICO

CPF IDENTIDADE (PESSOA FÍSICA) PIS/PASEP OU INSS E-MAIL

544.174.819-20 677.183-1 12035042455 analucia.cruz@hotmail.com


ENDEREÇO (LOGRADOURO, NÚMERO, COMPLEMENTO) CEP

Rua Ivo Leão, 711 ap. 801 80.030.180


CIDADE UF TELEFONE CELULAR

Curitiba Pr 3026-7059 9929-1633

PROPONENTE DO PROJETO PESSOA JURÍDICA


NOME COMPLETO (CONFORME CONSTA NO CNPJ)

NOME FANTASIA

CNPJ E-MAIL

ENDEREÇO (LOGRADOURO, NÚMERO, COMPLEMENTO) CEP

CIDADE UF TELEFONE/FAX CELULAR

IDENTIFICAÇÃO DO RESPRESENTANTE LEGAL DA PESSOA JURÍDICA


NOME COMPLETO (CONFORME CONSTA NO RG)

MAGNUS ROBERTO DE MELLO PEREIRA


CPF IDENTIDADE PIS/PASEP OU INSS E-MAIL

230.957.509-78 566.514-0 10979896174 magnus@ufpr.br

PARA PROJETO APRESENTADO POR PESSOA FÍSICA:

DEVERÁ SER INFORMADO NO FORMULÁRIO ESPECÍFICO A SEGUIR O SUBSTITUTO DO PROJETO, QUE


OBRIGATORIAMENTE DEVERÁ SER PARTICIPANTE EFETIVO DO MESMO.
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA

IDENTIFICAÇÃO DO SUBSTITUTO (DEVERÁ SER PARTICIPANTE EFETIVO DO PROJETO)


NOME COMPLETO (CONFORME CONSTA NO RG)

MAGNUS ROBERTO DE MELLO PEREIRA


CPF CPF CPF CPF

230.957.509-78 230.957.509-78 230.957.509-78 230.957.509-78


ENDEREÇO (LOGRADOURO, NÚMERO, COMPLEMENTO) CEP

Rua Ivo Leão, 711, ap. 801 80030-180


CIDADE UF TELEFONE/ CELULAR

Curitiba PR 3026 7059

PARA PROJETO PROPOSTO POR PESSOA FÍSICA O SUBSTITUTO


DEVERÁ ASSINAR A DECLARAÇÃO ABAIXO SOB PENA DE
DESCLASSIFICAÇÃO DO PROJETO POR DESCUMPRIMENTO
AO EDITAL DE INSCRIÇÃO

DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fins que, participo efetivamente


deste projeto, estando ciente e de acordo com a minha
participação como substituto e que assumirei todas as
responsabilidades decorrentes deste projeto, inclusive
aquelas pertinentes à prestação de contas junto a
Fundação Cultural de Curitiba, no caso de falecimento ou
de incapacidade civil absoluta do proponente, declarada na
forma da legislação pertinente.

Declaro que concordo com os termos estabelecidos neste


Edital de inscrição e comprometo-me ao cumprimento das
exigências da Lei Complementar n.º 57/05 e suas alterações
e do Decreto n.º 1.549 de 02 de janeiro de 2007,
comprometendo-me a informar esse R. Órgão no caso de
mudança do meu endereço.

DATA ASSINATURA DO SUBSTITUTO

____/____/____
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
APRESENTAÇÃO E FUNDAMENTOS QUE JUSTIFIQUEM O PROJETO E SUA RELEVÂNCIA.
Quarta-feira, 15 de agosto de 1804: dia santo de Assunção de Maria. Em frente à Igreja Matriz da Vila
de Curitiba, ‘dona’ Francisca de Paula Carneiro e ‘dona’ Maria Joaquina Marcondes esperavam o
início da missa conventual. A primeira era casada com o capitão-mor da vila, Antônio Ribeiro de
Andrade; a outra, esposa do tenente-coronel Francisco de Paula Ribas, irmão do capitão-mor. As duas
integravam o grupo familiar mais bem estabelecido na região. Os maridos eram filhos de Lourenço
Ribeiro de Andrade, antigo capitão-mor da vila, falecido cinco anos antes. No século XVIII, o Dr.
Lourenço foi o único curitibano a estudar na Universidade de Coimbra. Além de deixar o cargo ao
primogênito, legou aos filhos vasto prestígio social entre os moradores de Curitiba e região. A posição
destacada da família não se resumia aos cargos milicianos e militares. Os membros do agregado
familiar e seus aliados próximos ocuparam com freqüência os mais destacados cargos da Câmara
Municipal da vila de Curitiba.
O dia da missa era uma fria quarta-feira do inverno curitibano. No período, para amenizar o efeito das
baixas temperaturas, eram utilizados pequenos aquecedores a carvão. O prestígio social da dupla de
concunhadas fica evidente através um fato muito simples ocorrido frente à igreja. Uma outra moradora
de Curitiba, que não foi possível identificar, presenteou-as com um desses fogareiros. Desejando
demonstrar o funcionamento do presente, dirigiu-se a Maria Águeda, uma humilde moradora do bairro
do Tinguiquera que se achava próxima, ordenando-lhe que fosse buscar brasas. Esta “respondeu que
não ia, e que mandasse as suas escravas”, o que deu início a um bate-boca entre as duas. “Disse a
mulher do tenente-coronel a Maria Águeda, que se contivesse; ela concluiu dizendo que sem embargo
de ser mulher de baixo nascimento não podia sofrer semelhantes desatinos”. Segundo um relato sobre
a ocorrência, o embate entre as mulheres teria encerrado com o início da missa. Outro informe
prestado por um oficial do Regimento de Curitiba diz que as altercações entre Águeda e as
concunhadas teve seqüência e que palavras impróprias foram proferidas dentro do templo. “Só ignoro
a natureza de algumas palavras que na Igreja houveram entre estas, e Maria Águeda”.
O conflito ganharia dimensão logo que acabou a missa, devido à atuação do tenente coronel
Francisco de Paula Ribas, marido de uma das ‘ofendidas’. Acompanhado do soldado Pedro
Fernandes, o oficial seguiu até a casa de Antonio José Pinto Bandeira, onde se encontrava a autora
das supostas ofensas. Águeda foi detida e conduzida para casa, ao encontro de seu marido Salvador
da Silva, no bairro do Tinguiquera. Quando Maria Águeda foi questionada se “conhecia a quem tinha
desatendido” respondeu que conhecia muito bem, embora negasse ter proferido qualquer ofensa. O
tenente-coronel dirige-se ao marido dizendo “se assim era que ensinava mulher a ser
desavergonhada”. Por fim, o tenente coronel ordenou que ela fosse colocada no tronco de pés.
Uma gravura de Debret, “Negros no tronco”, datada circa 1830, ilustra este tipo de punição.

Maria Águeda, naquela altura, amamentava um filho ainda bebê. Nem mesmo a sua condição
maternal demoveu o tenente-coronel. Ela foi conduzida à cadeia pelo soldado Pedro Fernandes, que,
no entanto, achou inadequado colocar uma mulher no tronco onde estavam apenas homens.
Considerando que “se achavam vários presos aonde existe o tronco, a fez recolher a cadeia”
destinada às mulheres, enfurecendo o seu superior. Insistindo no castigo original, Francisco de Paula
Ribas ordenou “que fosse o marido pôr-se na grade de sentinela”, enquanto Maria Águeda estivesse
no tronco. O soldado Fernandes insistiu, pedindo ao comandante que “se compadecesse daquela
pobre mulher”. “Com efeito a instâncias, e rogos deste ficou a mulher somente na enxovia, e no
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Seguinte dia saiu”, diz uma das fontes. Outro informante diz que “ela estivera presa mais dias; mas
ignorava a ordem de quem fora solta, porque sendo o tenente coronel Paula, irmão do capitão-mor
ninguém os entende no que obram sobre jurisdições pelo que se faziam temíveis”.
O que se depreende de todo esse conflito é que ele pôs em jogo as imagens sociais dos personagens
que se envolveram na questão, não só das mulheres diretamente implicadas, mas de outros que
foram chamados a participar. Eram suas auto-imagens e a caracterização de suas posições sociais
que estavam sendo postas a prova no cenário da disputa. Na ação cotidiana dos envolvidos, foram
mobilizadas idéias de honra, precedência e virtude, fazendo com que as tensões sociais se
acirrassem.
Estas noções permitem que caracterizemos o litígio que envolveu quatro mulheres à porta da igreja
matriz de Curitiba como uma ‘questão de honra’. Tanto o atrito quanto as ações que ele desencadeou
posteriormente pretendiam garantir e reafirmar a posição social que aquelas pessoas atribuíam a si
próprias. Por um lado, as esposas dos Ribeiro de Andrade se consideravam na posição de mando
sobre as demais pessoas daquela vila – precedência reconhecida socialmente. Por outro lado, Maria
Águeda não aceitou ser o objeto desse poder de mando da família dominante. A sua recusa refletia
também a posição social que ela queria ver afirmada e reconhecida: não era uma escrava. Assim, foi o
não-reconhecimento entre os oponentes dos conceitos que cada um fazia de si que levaram ao
conflito na porta da igreja e nortearam os desdobramentos que se seguiram.
A exposição pretende explorar justamente a historicidade de valores sociais, como honra, precedência
e virtude, que na época eram de extrema importância para os moradores da vila de Curitiba, assim
como para o restante da sociedade luso-brasileira do período.

Praticamente toda essa história pode ser contada a partir de um único pequeno documento

ANEXO
Imformação que Se me dêo do que Se obrou na Villa de Curitiba no dia 15 de Agosto de 1804.1

Em 15 de Agosto do anno Corrente achando-Se a Mulher do Cap.m Mor, e a do Ten.te Coronel


Francisco de Paula Ribas na Igreja Matris, antes da Missa Conventual, certa mulher ofertou a aquela
hum Fogareiro pequeno, e Voltando-Se para Maria Agueda mulher de Salvador da Silva do Bairro de
Tinguiquera, que Se achava proxima lhe fosse buscar brazas, respondeu que não hia, e que manda-
Se as Suas Escravas. Com esta reposta alterarão Varias razoins de parte a parte the que disse a
mulher do Ten.te Coronel a Maria Agueda, que Se contivesse; Ella concluio dizendo que Sem Embargo
de Ser mulher de baixo Nacim.to não pudia Sofrer Semelhantes disatinos. Nesta contingencia entrou a
Missa e Sessou a disputa.
Logo que Sahirão da Igreja foi o Ten.te Coronel, e em Sua Companhia o Soldado Pedro
Fernandes a Caza de Antonio Joze Pinto Bandeira, aonde Se tinha recolhido Maria Agueda. Ali
ordenou ao Camarada que a conduzisse a Sua Caza. Comparesendo ella, e Seo Marido lhe perguntou
Se conhecia a quem tinha desatendido; respondeu que m.to bem conhecia, porem que a não tinha
offendido, Voltou-Se o Ten.te Coronel ao Marido dizendo, Se assim era que ensinava a Sua Mulher Ser
desavergonhada; e em tom mandativo determinou ao Camarada, que a puzese na Cadêa de tronco de
pé, e pescoso: A isto disse o Marido que queria receber o Castigo por Sua mulher, visto que ella Se
achava Com huma Criança de peito. Não atendeu a esta rogativa, e foi a mulher a Cadêa; como
porem Se achavão varios prezos aonde existe o tronco, a fes recolher a Cadêa, que esta distinada as
Mulheres, dando Logo parte, e a razão que havia p.a não por de tronco. Disse o Ten.te Coronel
enfurecido, que executase a ordem, que tinha determinado, e que fosse o Marido por-Se na Grade de
Sentinella emquanto estava no tronco. Aqui Suplicou o Camarada que Se compadesese daquella
pobre mulher, e que não paresia bem estar de tronco huma mulher aonde estavão Homens. Com
effeito a instancias, e rogos deste ficou a mulher Som.te na Enxovia, e no Seguinte dia Sahio.
Esta comforme com a informação que tive
Joaquim Joze Pinto de Morais Leme
FAIXA ETÁRIA DO PUBLICO ATENDIDO
INFORMAR A FAIXA ETÁRIA DO PÚBLICO QUE SERÁ ATENDIDO PELO PROJETO

Público a partir do segundo grau de escolaridade

1
AESP. Manuscritos militares Paranaguá, 1742-1822. C0026, pasta 001.
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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


TEXTO INFORMATIVO SOBRE A PROPOSTA DO PROJETO E A LINHA CURATORIAL
DE CONCEITUAÇÃO METODOLÓGICA E HISTÓRICA A SER SEGUIDA
As modernas concepções historiográficas e, em conseqüência, as museográficas, ultrapassaram
certas noções do século XIX, que conferiam à História (com H maiúsculo) o papel de formar o
Cidadão. Ser cidadão de um dado país, entre outras coisas, era compartilhar de uma Identidade
Nacional, através do culto à Memória e ao Patrimônio Nacional. Os Arquivos e Museus eram os
principais depositários desse Patrimônio e as exposições, seus instrumentos pedagógicos de atuação.
A base dos discursos historiográficos e museográficos era uma História Oficial que selecionava (ou
inventava) fatos e personagens considerados importantes à constituição das nações. Apesar das
tensões entre Nacional e Regional, o modus operandi dos Museus e Arquivos regionais era idêntico.
Assim, em uma escala reduzida, as mesmas questões podem ser colocadas em relação à construção
e afirmação de Memórias Regionais.
O papel tradicional da História passou a ser intensamente questionado desde os anos 60. No entanto,
os principais efeitos práticos fizeram-se sentir principalmente a partir dos anos 80, quando novas
concepções historiográficas tornaram-se correntes. Ao historiador deixou de competir a tarefa de
pesquisar e elaborar textos com vistas, exclusivamente, à construção de Histórias Nacionais ou
Regionais.
Desde então, os produtos da historiografia, nas suas versões textuais e imagéticas, passaram a ser
entendidos como representações. Assim, as escritas historiográficas e as linguagens museográficas
mais conseqüentes buscaram compartilhar com o “leitor” as dificuldades, limites e descompassos que
existem entre os objetos e suas representações. Outra questão a considerar é que, devido a autores
como Foucault, houve uma desierarquização de temas. As histórias da sexualidade, das lágrimas ou
da morte, por exemplo, passaram a ser tão importantes quanto os cultos históricos à nação, ou as
abordagens estruturais de “coisas sérias”, como a história econômica ou política. Em suma, os novos
procedimentos historiográficos, que desembocam em novas linguagens expositivas museográficas,
passaram a ter por lema e bandeira: Isto não é a História de ... Com muito atraso, as ciências
humanas imitavam a arte. É de 1929 a famosa pintura de René Magritte, representando um cachimbo,
na qual aparece escrito “Ceci n'est pas une pipe”. Margrite fazia provocações sobre o descompasso
entre as coisas e sua representações: não se tratava de um cachimbo, mas da pintura de um
cachimbo.
O que a presente exposição propõe e tornar explícito aos visitantes que qualquer história é um
processo múltiplo de representações e que os “personagens históricos” são construídos. No caso, o
que se pretende é justamente tornar público e visível o processo de construção e a integração de um
“herói popular”, como Maria Águeda, no panteão histórico oficial, transformando-a em nome de rua.
Adiante, voltaremos à questão.

Toda a exposição será estruturada a partir do documento, acima transcrito, intitulado: Informação que
Se me dêo do que Se obrou na Villa de Curitiba no dia 15 de Agosto de 1804

O texto será entregue a profissionais das mais diversas áreas para que teçam comentários ou façam
releituras do mesmo. As consultas serão feitas a diversos integrantes de cada área para que, depois
de um processo de seleção, seja feita a escolhas das melhores participações, as quais integrarão a
exposição. As manifestações escritas serão limitadas a meia lauda, forçando, desta maneira, a
adequação dos textos ao processo expositivo.

Do ponto de vista expográfico, o espaço da Casa Romário Martins será organizado em 08 áreas

A – Abertura
B – Espaço para a exposição de documentação histórica
C – Espaço destinado a profissionais de “ordem pública”
D – Espaço destinado a profissionais de Humanidades
E – Espaço destinado à Sociedade Civil
F – Espaço destinado a profissionais da área de Artes e Cultura
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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

G – Cenografia de prisão de época


H – Espaço onde estará Petição para que as câmaras de Curitiba e Araucária denominem uma rua de
Maria Águeda, em cada Município

A título de exemplo, são listadas modalidades profissionais a consultar.

C – Quanto aos profissionais de "ordem pública":


1 – Advogados, para que tratem do caso sob diferentes pontos de vista legais
2 – Promotores públicos
3 – Oficiais de alta patente da PM
4 – PMs de baixa patente
5 – Profissional da área prisional
6 – Integrantes das corregedorias da polícia e da justiça
7 – Médico pediatra
8 – Sacerdote católico, etc.

D - Na área das Humanidades, o texto será comentado por:


1 – Historiadores
2 – Antropólogos
3 – Sociólogos
4 – Psicólogos
5 – Especialistas em literatura
6 – Jornalistas, etc.

E – Quanto a pessoas oriundas da Sociedade Civil, serão consultados:


1 – Integrantes do movimento negro
2 – Integrantes dos movimentos de defesa dos direitos civis
3 – Moradores de Tinguiquera
4 – Simples transeuntes da praça Tiradentes, onde iniciou o episódio; etc.

F – Haverá especial insistência na consulta a profissionais das áreas artísticas e de multimeios, uma
vez que os resultados das “releituras” darão grandes resultados visuais e sonoros para a exposição.
Serão convidados a participar:
1 – Profissionais da área de história em quadrinhos
2 – Grupos de música pop
2 – Compositores de música erudita – para que elabore uma pequena ária
3 – Profissionais de área de vídeo
4 – Pintores
5 - Ilustradores
6 – Grafiteiros etc.

BIBLIOGRAFIA
CHOAY, Françoise. A alegoria do Patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2006.
DERNIE, David. Exhibition design. London: Laurence King, 2006.
FERNÁNDEZ, Luis e FERNÁNDEZ, Isabel Maria. Diseño de exposiciones : concepto, instalación y montaje. Madrid: Alianza
Editoria, 2010.
LOCKER, Pam. Diseño de exposiciones. Barcelona: Gustavo Gili, 2010.
RICO, Juan Carlos. Manual práctico de museología, museografía y técnicas expositivas. Madrid: Sílex Ediciones, 2006.
ALMEIDA, Cícero e SANTOS, Paula Assunção dos. ... a identidade dos museus não é a de ser parque temático; entrevista com
Peter van Mensch. MHN, p.245-264
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


ESBOÇOS DO PRÉ-PROJETO EXPOSITIVO

Croqui de Distribuição

A - Abertura
B – Espaço para a exposição de documentação histórica
C – Espaço destinado a profissionais de “ordem pública”
D – Espaço destinado a profissionais de Humanidades
E – Espaço destinado à Sociedade Civil
F – Espaço destinado a profissionais da área de Artes e Cultura
G – Cenografia de prisão de época
H – Espaço onde estará Petição para que as câmaras de Curitiba e Araucária
denominem uma rua de Maria Águeda, em cada Município
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, CENÁRIOS E DEMAIS RECURSOS EXPOGRÁFICOS QUE SE
PRETENDE UTILIZAR NO CASO DE EXIBIÇÃO DE OBJETOS, LIVROS OU DOCUMENTOS ORIGINAIS

Serão utilizados os seguintes recursos expográficos:


• Imagens e textos pintados em painéis expositivos;
• Textos e imagens plotados em diversos suportes (vinil, tecido, papel, etc.)
• Objetos colocados em caixas vitrines feitas de vidro e madeira;
• Manequins, objetos de época, réplicas e outros elementos de uso cenográfico;
• Televisores e equipamentos de som.

A concepção básica é dar unidade visual através do uso de figuras retiradas das aquarelas de Debret
e João Pedro “o Mulato”. Essas figuras serão plotadas em tamanho natural, ou próximo disso, e
armadas em chapa de mdf. Cada figura dominará um dos ambientes cênicos da exposição.
Na reconstituição do ambiente de Abertura – A -, a atual Praça Tiradentes, estarão a igreja matriz e
algumas figuras tiradas das ilustrações de João Pedro, como os integrantes do regimento de cavalaria
e a sinhazinha indo à missa.

Neste ambiente também estará uma cópia do documento central da exposição, no qual está descrito o
conflito com Maria Águeda, e a sua respectiva transcrição.
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B – Espaço para a exposição de documentação histórica

Neste ambiente expográfico estarão reproduzidos, em formato grande, outros documentos que permitem
conhecer aspectos da vida dos envolvidos e suas respectivas transcrições, a saber: Listas Nominativas, Assentos
de casamento e batismo, documentação camarária e militar, etc.

C – Espaço destinado a profissionais de “ordem pública”

Este espaço será dominado pelo Sargento-mor, desenhado por João Pedro. Trata-se do sargento de
Paranaguá, mas vale a licença poética de transportá-lo para Curitiba.
Ao fundo, estarão muitos pareceres de advogados, juizes, policiais e documentação conexa.
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D – Espaço destinado a profissionais de Humanidades

Terá com figura de destaque um tropeiro. Ao fundo estarão réplicas de páginas de livros e revistas
científicas, nos quais estão assinalados comentários acadêmicos sobre a questão de Maria Águeda.
Neste ambiente, haverá uma televisão para a manifestação de profissionais de imprensa e de ciências
humanas.

E – Espaço destinado à Sociedade Civil

A figura dominante será a do pedreiro escravo, desenhado por Debret.


Sobre ela, estarão afixados toscamente manifestos e comentários feitos por integrantes da sociedade
civil organizada e por “pessoas do povo”.

F – Espaço destinado a profissionais da área de Artes e Cultura

Este espaço será composto por uma grande mistura de releituras visuais e sonoras feitas por artistas
e profissionais da área de cultura. O ambiente também terá um televisor para a manifestação de
profissionais de cinema, vídeo, etc.
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G – Cenografia de prisão de época

No vão do volume central da Casa Romário Martins será cenografada uma prisão de época,
acompanhando o desenho de Debret. A parte externa, reproduzirá elementos de uma casa de Câmara
e Cadeia.

H – Espaço onde estará Petição para que as câmaras de Curitiba e Araucária denominem uma rua de
Maria Águeda, em cada Município

Neste espaço aparecerá a reprodução de um oficial da Câmara e estarão depositadas, em móvel


apropriado, as petições.
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CATÁLOGOS

O catálogo da exposição reunirá, além do texto original, as releituras, intervenções e


pareceres que integram a exposição. Ele terá aproximadamente 50 páginas, será impresso
em papel de qualidade arquivística, em preto e branco, e a capa será em impressa em 4
cores. A tiragem será de 1.000 exemplares.
A distribuição obedecerá ao seguinte critério:
a) 10% (dez por cento) para a Fundação Cultural de Curitiba à Diretoria responsável
pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultural/PAIC;
b) 60% (cinquenta por cento) para a Fundação Cultural de Curitiba distribuir ao
público frequentador da exposição;
c) 20% (vinte por cento) para a equipe executora;
d) 10% (vinte por cento) para distribuição em entidades Culturais e Bibliotecas.

Ao final do projeto, será apresentado relatório de distribuição.


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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


CONTRAPARTIDA SOCIAL OBRIGATÓRIA DE ACORDO COM O EDITAL
DESCREVER A CONTRAPARTIDA SOCIAL GRATUITA A SER REALIZADA, EM CONSONÂNCIA COM AS CONDIÇÕES GERAIS DO EDITAL E DO ART. 7º, INCISO
VIII DA LEI COMPLEMENTAR N.º 57/05

A contrapartida social do processo será uma mesa redonda, convidando 3 profissionais, sobre o tema:
MARIA ÁGUEDA – A construção de um herói popular. Os participantes serão oportunamente
indicados.

- Duração: 2 horas
- Público: 100 pessoas

CONTRAPARTIDA SOCIAL ADICIONAL


NO CASO DE CONTRAPARTIDA SOCIAL ADICIONAL GRATUITA DESCREVER

Maria Águeda e seus familiares estavam profundamente enraizados em Tinguiquera. A parentela


consangüínea (sua mãe e irmãos) e espiritual (padrinhos de seus filhos) também vivia ali. Tinguiquera
era um bairro rural que consistia em uma região de campos ao sudoeste de Curitiba, onde hoje é o
município de Araucária. No ano de 1806, era um dos maiores bairros da vila de Curitiba, com 707
habitantes, dos quais apenas 19 eram escravos.2 Uma vez que a posse de escravos pode ser tomada
como um indicativo de riqueza, é possível presumir que se tratava de um bairro pobre. Não há
registros de grandes fazendas na região. Os domicílios dos moradores eram pequenos sítios voltados
à agricultura e criatório de subsistência.
No último ano do século XVIII, Salvador de Silva vivia “de ser peão e de conduzir tropas do Sul para
esta vila de que ganhou este ano 5$000”. No ano seguinte, quando do nascimento de Roberta, foi
registrado que “planta para o seu sustento e vendeu na terra um capado por 2$000”. Em 1803, seu
envolvimento com a atividade tropeira é apenas indicado, sem referências a valores e, posteriormente,
os censos registram-no apenas como lavrador. Podemos supor, a partir destas indicações
fragmentárias, que a família composta por Salvador e Maria Águeda possuía uma pequena lavoura
voltada para subsistência e comercializavam um eventual excedente produzido. Salvador,
esporadicamente, completava a renda familiar com atividades vinculadas à condução de tropas do sul
para Sorocaba. Um perfil sócio-econômico bastante comum à época, sobretudo no bairro em que
moravam.
Como se percebe, eles eram pessoas comuns e pobres, com certeza votados ao anonimato, não
fosse a reação de Maria Águeda aos poderosos locais. Por isso mesmo, a exposição, entre outros
propósitos, pretende tirar Maria Águeda deste anonimato, integrando-a no panteão histórico oficial de
Curitiba e de Araucária. A idéia de fazer anti-histórias, ou a História dos Vencidos, foi aos pouco
abandonada, uma vez que essa opção historiográfica padecia dos mesmos problemas da assim
chamada História Oficial. Tratava-se apenas de integrar no panteão oficial alguns “heróis” populares,
sem que isso implicasse em enfrentar as questões metodológicas dessas escolhas. A presente
proposta é dar alguma transparência ao processo, tornando-o público e visível. Além disso, ele não
terá como proposta a simples glorificação do personagem em questão. O processo será quase
pedagógico, mostrando abertamente e discutindo como se fabrica um ’herói’.
Assim, como contrapartida social complementar, a exposição fechará com um espaço onde estarão
duas petições endereçadas às câmaras municipais de Curitiba e de Araucária, solicitando que seja
dado o nome de Maria Águeda, a que disse não, a uma rua em cada um dos municípios.

2
AESP. Coleção Maços de População. Lista nominativa de habitantes de 2ª. Companhia de Ordenanças da
vila do Coritiba de 1806.
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FUNDO MUNICIPAL DA CULTURA
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO – EDITAL N.º 021/13
OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE
CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


CRONOGRAMA DE ATIVIDADES/ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

1º 2º 3º 6º 9º
Mês Mês Mês Mês Mês
Levantamento de fontes X X
Estudo da bibliografia sobre os temas X X
Definição de Profissionais e coleta de X X X X
pareceres e releituras
Projeto expográfico final X X X
Plotagem, preparação de materiais X X
Pré-montagens em ambientes externos X X
Montagem final X

Projeto de catálogo X
Impressão X

Formação de mediadores X

Mesa: “A construção de um Herói Popular” X


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OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE
CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA


FICHA TÉCNICA INTEGRAL DO PROJETO
NOME DO COMPONENTE FUNÇÃO

ANA LÚCIA ROCHA BARBALHO DA CRUZ CURADORA


MAGNUS ROBERTO DE MELLO PEREIRA HISTORIADOR - CONCEPÇÃO
JOSÉ AUGUSTO LEANDRO HISTORIADOR - PESQUISA
LAI BOTTMANN PEREIRA DESIGNER
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA

ORÇAMENTO DETALHADO
TAREFA/DESCRIÇÃO
ITEM QUANT. VALOR EM REAIS
DETALHE TODAS AS ATIVIDADES REMUNERADAS NO VALOR MÁXIMO CONSTANTE NO EDITAL

1 Remuneração Curadoria 1 R$ 10.000,00

2 Remuneração Historiador – Concepção, projeto e assessoria 1 R$ 10.000,00

3 Remuneração Historiador – Pesquisa 1 R$ 10.000,00

4 Remuneração Designer - Projeto e assessoria 1 R$ 10.000,00

5 Remuneração de artistas plásticos, comunicadores, etc. 10 R$ 5.000,00

6 Impressão de catálogo em papel qualidade arquivo. 1000 R$ 5.000,00

7 Plotagem em suportes diversos R$ 8.000,00

8 Serviços e material de montagem (ferragem, vidro, tecidos, mdf, etc) R$ 4.000,00

9 Transporte R$ 1.000,00

10 Tv tela plana 2 R$ 1.700,00

11 Tintas, materiais e serviços de pintura R$ 1.000,00

12 Elementos cenográficos R$ 5.000,00

13 Serviços de vídeo, gravação e edição R$ 4.300,00

14 Insumos gerais R$ 1.000,00

15 Auxiliar de Pesquisa em Arquivo 3 R$ 3.000,00

16 Insumos de iluminação e sonorização R$ 1.000,00

SOMA DOS VALORES ORÇADOS EM REAIS R$ 80.000,00


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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO

MARIA ÁGUEDA – UMA QUESTÃO DE HONRA

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DO PROJETO

a) Declaro para os devidos fins, não estar usufruindo ou ter usufruído de benefícios fiscais
municipais (Fundo Municipal da Cultura e/ou Mecenato Subsidiado) para o desenvolvimento do
projeto proposto.
b) Declaro que todos os componentes da equipe estão cientes e de acordo com a sua participação
no projeto proposto.
c) Declaro estar ciente que deverei apresentar à Fundação Cultural de Curitiba, ao término do
projeto, a prestação de contas dos recursos recebidos e despendidos, no valor total do projeto
aprovado em conformidade com a Lei Complementar n.º 57/05 e suas alterações, manual de
prestação de contas e normas definidas pela Fundação Cultural de Curitiba.
d) Declaro para os devidos fins que eu e todos os integrantes do projeto temos ciência e não
participamos de outro projeto apresentado neste Edital, bem como não integramos o quadro
funcional da Prefeitura Municipal de Curitiba e da Fundação Cultural de Curitiba.
e) Declaro estar ciente que o projeto deverá conter em suas peças de comunicação e no próprio
produto o crédito sob forma de logomarca da Prefeitura Municipal de Curitiba, da Fundação Cultural
de Curitiba e do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - PAIC, sob a rubrica “APOIO” ou a
palavra “APRESENTA”.
f) Declaro estar ciente dos dispositivos contidos na Lei n.º 9.610/98 de Direitos Autorais assumindo,
exclusivamente, a responsabilidade pela liberação de toda e qualquer obra de titularidade de
terceiros, mediante prévia e expressa autorização do autor ou detentor dos Direitos Autorais e
Copyrights.
g) De acordo com o constante no edital de inscrição, autorizo a Fundação Cultural de Curitiba a
inutilizar o material por mim enviado, no caso do mesmo ser inabilitado e não ser retirado no prazo
máximo de 30 (trinta) dias após a divulgação do resultado.
h) Declaro para todos os fins de direito perante as leis vigentes que todas as informações aqui
prestadas, tanto no projeto como em seus anexos, são verdadeiras e de minha inteira
responsabilidade, podendo, a qualquer momento, serem comprovadas.
i) Manifesto minha concordância com os termos estabelecidos no Edital de inscrição e
comprometo-me ao cumprimento das exigências da Lei Complementar n.º 57/05 e suas alterações
e do Decreto n.º 1.549/06.

Local/Data: .........................................................................................................................................

Nome por extenso do proponente: ANA LÚCIA ROCHA BARBALHO DA CRUZ..

Assinatura: ...........................................................................................................................................
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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

CURRÍCULO PESSOA FÍSICA


NOME

ANA LÚCIA ROCHA BARBALHO DA CRUZ


NOME ARTISTICO

AREA DE ATUAÇÃO

Pesquisa Histórica
FORMAÇÃO/TITULAÇÃO

● Bacharel em Jornalismo – UFPR - 1971


● Especialização em História Social – UFPR - 1983
● Doutora em História - UFPR - 2004

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

● Desde 1990 - Pesquisadora autônoma.

● Desde 1998 - Integrante do CEDOPE – Centro de Documentação e Pesquisa de História dos Domínios Portugueses –
Departamento de História – Universidade Federal do Paraná.

● 1987 - 1988 - MINISTÉRIO DA CULTURA – DF - Coordenadora de Programas

● 1984 -1992 - SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA PR - Técnica em Assuntos Culturais

MENCIONE OS DOIS ÚLTIMOS TRABALHOS REALIZADOS

● Projeto:Curitiba e seus homens bons: Espaço e sociedade na Vila de Nossa Senhora da Luz (Século XVIII) – Financiado pela
Fundação Cultural de Curitiba – Envolvendo Pesquisa e publicação de um livro.
● Participação no Projeto: Os naturais do Brasil no quadro das Ciências Naturais da Ilustração Portuguesa 2003 – 2011 – Com
apoio financeiro da CAPES, CNPQ, Fundação Araucária e Fundación Carolina (Espanha) – Envolvendo pesquisa, exposição,
publicação e orientação de alunos de graduação, mestrado e doutorado.

● Curadoria da Exposição: Anos 50 - Identidades – Financiado pela Fundação Cultural de Curitiba.

MENCIONE DUAS PRINCIPAIS PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS CULTURAIS

● CRUZ, Ana Lúcia R. B. da, PEREIRA, Magnus R.de Mello. O viajante instruído: Os manuais portugueses do iluminismo sobre
métodos de recolher, preparar, remeter e conservar produtos naturais. In: VII Jornada Setecentista. Temas setecentistas;
Governos e Populações no Império Português ed. Curitiba : UFPR/schla, 2009, p.241-252.

● CRUZ, Ana Lúcia R. B. da, PEREIRA, Magnus R. de Mello. A história de uma ausência: os colonos da América portuguesa na
historiografia brasileira. In: Nas rotas do Império ed. Vitória/Lisboa : EDUFES/Instituto de Investigação Científica Tropical,
2006,.357-390.
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OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE
CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

INFORME SOBRE AS PRODUÇÕES CULTURAIS (SHOWS, PUBLICAÇÕES, CD´s, FILMES, EXPOSIÇÕES, ETC)

● CRUZ, Ana Lúcia R. B. da; LEANDRO, José Augusto. Produção de material didático para o NUTEAD – Núcleo de Tecnologia
e Educação Aberta e à Distancia da UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2010.
● CRUZ, Ana Lúcia R. B. da; LEANDRO, José Augusto. Tópicos Temáticos em História e Sociedade I: Saúde Pública no Brasil.
1 ed. Ponta Grossa: Editora UEPG-NUTEAD, 2009. v.1.51p.
● LEANDRO, José Augusto; CRUZ, Ana Lícia R. B. da. Arte, documento , saúde e doença. In: José Augusto Leandro (Org.).
História, arte e cultura. 1 ed. Ponta Grossa: UEPG-NUTEAD, 2009, v. 1, p. 99-137.
● PEREIRA, Magnus R. de Mello; CRUZ, Ana Lúcia R.B. da. Viajantes Brasilerios do Império Português. In: O olhar dos
viajantes: O Brasil ao natural. ed. São Paulo: Duetto, 2010, v. 1, p.32-37.
● BERBERI, Elizabete; CRUZ, Ana Lúcia R. B. da. Luiz Carlos de Andrade Lima; O O encontro da vida com a arte. Curitiba:
Editora Trento, 2007.
● PEREIRA, Magnus R. de Mello, CRUZ, Ana Lúcia R. B. da. Ciência e memória: aspectos da reforma da Universidade de
Coimbra em 1772. Revista de Historia Regional, v. 14, p.7-48, 2009.
● CRUZ, Ana Lúcia R. B. da, PEREIRA, Magnus R. de Mello. Ciência, identidade e quotidiano: alguns aspectos da presença de
estudantes brasileiros na Universidade de Coimbra, na conjuntura final do Período Colonial. Revista de História da Sociedade e
da Cultura, Coimbra, v. 9, p.205-228, 2009.
● PEREIRA, M. R. M ; CRUZ, Ana L. R. B. A Ilustração em Portugal e no Brasil: Cientistas & Viajantes. 2007. (Desenvolvimento
de Site na Internet).
● CRUZ, Ana Lúcia R. B. da, PREIRA, Magnus R. de Mello. Mancebias e judiarias: espaços de segregação na cidade
portuguesa (séc. XIV a XVII). Territórios e Fronteiras. V. 5, p.133 – 154, 2004.

DESTAQUE AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES

● PROJETOS DESENVOLVIDO PARA A FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA


Curitiba e seus homens bons: Espaço e sociedade na Vila de Nossa Senhora da Luz (Século XVIII) – Envolvendo Pesquisa e
publicação de um livro.
Exposição: Anos 50 - Identidades – Casa Romário Martins.

● PROJETOS DESENVOLVIDOS NA SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA PR


Projeto IPAC – Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Antonina.
Projeto Recuperação da Memória da Navegação do Iguaçu – São Mateus do Sul.
Projeto Caminho das Tropas.
Projeto de Tombamento da Serra do Mar.
Museus de Rua (Exposições Itinerantes ao ar livre):
Caminho das Tropas
O Carnaval de Antonina
Imigrantes em Palmeiras
Hitória de Maringá

PRÊMIOS E TÍTULOS RECEBIDOS

Voto de louvor da Câmara dos Deputados do Paraná, proposto pelo deputado Rafael Greca de Macedo, pelos trabalhos de
difusão da História de Curitiba e do Paraná, com a criação da Editora Aos Quatro Ventos.

OUTRAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E RELEVANTES

1987 - 1999 - EDITORA AOS QUATRO VENTOS - Membro do Conselho Editorial


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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

CURRÍCULO PESSOA FÍSICA


NOME

MAGNUS ROBERTO DE MELLO PEREIRA


AREA DE ATUAÇÃO

HISTORIADOR
FORMAÇÃO/TITULAÇÃO

Licenciatura em História – Universidade Federal do Paraná - 1983


Mestrado em História Social – Universidade Federal do Paraná - 1990
Doutorado em História Urbana – Universidade Federal do Paraná - 1998
Pós Doutorado - Universidade de Coimbra - 2002
ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Professor do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná – 1991- PRESENTE


Pesquisador/Historiador – IPARDES – 1988 – 1991
Secretário de Atividades Sócio-culturais do Ministério da Cultura – 1986 – 1988
Pesquisador/Historiador – Secretaria de Estado da Cultura do Paraná – 1983 - 1986
MENCIONE OS DOIS ÚLTIMOS TRABALHOS REALIZADOS

● Projeto: Os naturais do Brasil no quadro das Ciências Naturais da Ilustração Portuguesa 2003 – 2010 – Com apoio financeiro
da CAPES, CNPQ, Fundação Araucária e Fundación Carolina (Espanha) – Envolvendo pesquisa, exposição, publicação e
orientação de alunos de graduação, mestrado e doutorado.

● Projeto:Curitiba e seus homens bons: Espaço e sociedade na Vila de Nossa Senhora da Luz (Século XVIII) – Financiado pela
Fundação Cultural de Curitiba – Envolvendo Pesquisa e publicação de um livro.
MENCIONE DUAS PRINCIPAIS PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS CULTURAIS
● Hora da Prosa: Conversas sobre patrimônio cultural. Planejamento, Patrimônio e Formação da Memória de Curitiba. FCC -
2007.
● Sobre Viagens Científicas e Recolha de Produtos da Natureza: As Instructio Peregrinatoris Portuguesas do Iluminismo. 2008.
Palestra no Instituto de Investigação Científica Tropical - Lisboa

INFORME SOBRE AS PRODUÇÕES CULTURAIS (SHOWS, PUBLICAÇÕES, CD´s, FILMES, EXPOSIÇÕES, ETC)

● PEREIRA, M. R. M ; CRUZ, Ana L. R. B. De rerum natura: Homens de ciência no Brasil Colônia. (Curadoria de Exposição
Itinerante – desenvolvida com os alunos de História da UFPR)
● PEREIRA, M. R. M ; CRUZ, Ana L. R. B. A Ilustração em Portugal e no Brasil: Cientistas & Viajantes. 2007. (Desenvolvimento
de material didático ou instrucional - Site na Internet).
● PEREIRA, M. R. M ; SIMÃO NETO, A. Iconografia das Celas das Penitenciarias de Curitiba. 1985 (Curadoria de Exposição
Fotográfica)
● PEREIRA, M. R. M ; CRUZ, Ana L. R. B ; ZUCHERELLI, M. Museu de Rua: O caminho das Tropas. 1985 (Curadoria de
Exposição Fotográfica Itinerante).
● PEREIRA, M. R. M. . Posturas Municipais; Paraná, 1829 a 1895. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.
PEREIRA, M. R. M. (Org.) ; NICOLAZZI JR, N. F. (Org.) . Audiências e correições dos almotacés; Curitiba, 1737 a 1828.
Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.
● PEREIRA, M. R. M. ; SANTOS, Antonio Cesar de Almeida . O poder local e a cidade; a Câmara Municipal de Curitiba, Séculos
XVII a XX. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2000.
● PEREIRA, M. R. M. . De árvores e cidades; ou a difícil aceitação do verde nas cidades de tradição portuguesa.. In: SOLLER,
M. A.; MATOS, M. I. (Orgs.). A cidade em debate. São Paulo: Olho d'Água, 1999, v. , p. 11-47.
● PEREIRA, M. R. M. . Semendo iras rumo ao progresso; ordenamento jurídico e econômico da sociedade paranaense, 1829-
1889.. Curitiba: Editora da UFPR, 1996.
● PEREIRA, M. R. M. ; SANTOS, Antonio Cesar de Almeida . Câmara Municipal de Curitiba: 300 anos.. Curitiba: Câmara
Municipal de Curitiba, 1993.
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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

● PEREIRA, M. R. M. A gosto e capricho dos primeiros proprietários; a trajetória de uma cidade brasileira entre os séculos XVII
e XIX.. Jahbuch Für Geschichte Lateinamerikas, Koln - Alemanha, v. 32, p.333-371, 1995.
● PEREIRA, M. R. M. . Tess não veio a Curitiba; ou da dificuldade de adaptação dos imigrantes ingleses às colônias agrícolas
do Paraná no século XIX.. MONUMENTA, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 1-22, 1998.
● PEREIRA, M. R. M. . O centauro desfeito: a desconstrução da cultura gaúcha no Paraná do século XIX. Jahbuch Für
Geschichte Lateinamerikas, Koln - Alemanha, v. 36, p. 197-218, 1999.
● PEREIRA, M. R. M. . Cortesia, Civilidade, Urbanidade: conversando com Norbert Elias sobre a conformação do espaço e das
sociabilidades na cidade medieval portuguesa.. História Questões e Debates, Curitiba, v. 16, n. 30, p. 111-146, 2000.
● PEREIRA, M. R. M. . Almuthasib; considerações sobre o direito de almotaçaria nas cidades de Portugal e suas colônias.
Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 21, n. 42, p. 365-395, 2001.
● PEREIRA, M. R. M. . Alguns aspectos da questão sanitária das cidades de Portugal e suas colônias: dos saberes olfativos
medievais à emergência de uma ciência da salubridade iluminista. Topoi (Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, v. 6, n. 10, p. 99-142,
2005.
● PEREIRA, M. R. M. ; CRUZ, Ana Lúcia Rocha Barbalho da . Ciência, identidade e quotidiano: alguns aspectos da presença de
estudantes brasileiros na Universidade de Coimbra, na conjuntura final do período colonial. Revista de História da Sociedade e
da Cultura, Coimbra, v. 9, p. 205-23, 2009.
● PEREIRA, M. R. M. ; BORGES, J. N. . Tudo consiste em dívidas, em créditos e em contas: Relações de crédito no Brasil
colônia; Curitiba na primeira metade do século XVIII. Revista de História (USP), v. 162, p. 105-129, 2010.

DESTAQUE AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES

● Coordenação da Coleção Monumenta – especializada em história do Paraná nos séculos XVIII e XIX – Edição do CEDOPE e
da Secretaria da Cultura do Paraná.
● Orientação de dezenas de trabalhos de alunos dos cursos de graduação, mestrado e doutorado da Universidade do Paraná,
principalmente em temas de História de Curitiba e História do Império Colonial Português.
● .Exposição: Anos 50 - Identidades – Casa Romário Martins – Financiada pela Fundação Cultural de Curitiba

PRÊMIOS E TÍTULOS RECEBIDOS

Voto de louvor da Câmara dos Deputados do Paraná, proposto pelo deputado Rafael Greca de Macedo, pelos trabalhos de
difusão da História de Curitiba e do Paraná, com a criação da Editora Aos Quatro Ventos.

OUTRAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E RELEVANTES

● Responsável pela criação do CEDOPE – Centro de Documentação e Pesquisa de História dos Domínios Portugueses – da
UFPR. Este centro desenvolve importantes atividades referentes à História do Paraná.
● Responsável pela criação das JORNADAS SETECENTISTAS – que é um dos principais eventos nacionais de história do
período colonial.

PODERÃO SER SOLICITADOS COMPROVANTES DAS INFORMAÇÕES CONSTANTES DO CURRÍCULO NA ANÁLISE DO PROJETO
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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

CURRÍCULO PESSOA FÍSICA


NOME

JOSÉ AUGUSTO LEANDRO


AREA DE ATUAÇÃO

HISTORIADOR
FORMAÇÃO/TITULAÇÃO

Licenciatura em História – Universidade Federal do Paraná - 1989


Mestrado em História Social – Universidade Federal do Paraná - 1995
Doutorado em História Urbana – Universidade Federal de Santa Catarina - 2003
Pós Doutorado - Universidade do Texas - 2012
ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Professor do Departamento de História da Universidade de Ponta Grossa – 1991- PRESENTE

MENCIONE OS DOIS ÚLTIMOS TRABALHOS REALIZADOS

● Curadoria da Exposição Onze casas modernas e um edifício. 2006 (Exposição).

● Publicação de Imagens do cotidiano. Ponta Grossa, 1910-1940. 1996 (Álbum de fotografias).

MENCIONE DUAS PRINCIPAIS PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS CULTURAIS


● Organização do Evento II Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. 2005.

● Organização do Evento 1º Musarte. 2005. (Outro).

INFORME SOBRE AS PRODUÇÕES CULTURAIS (SHOWS, PUBLICAÇÕES, CD´s, FILMES, EXPOSIÇÕES, ETC)

● LEANDRO, José Augusto . Compaixão, medicalização e exclusão: o Patronato de Leprosos da


Argentina na década de 19301. História Unisinos, v. 16, p. 208-219, 2012.
LEANDRO, José Augusto . A hanseníase no Maranhão na década de 1930: rumo à Colônia do Bonfim.
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 16, p. 433-447, 2009.
LEANDRO, José Augusto . Fandango do barulho. Revista de História (Rio de Janeiro), v. 37, p. 76-79, 2008.
LEANDRO, José Augusto . No Fandango. Revista de História Regional, v. 12, p. 41-63, 2007.
LEANDRO, José Augusto ; LIZ, Aafke M. de J. de ; PUHL, Adriane ; CAMARGO, Ane Evelin ; BUENO, Rosemeri
M. de S. ; SUELEN, Galdino . Promoção da saúde mental: música e inclusão social no Centro de Atenção Psicossocial de
Castro/Pr. Revista Conexão UEPG, v. 3, p. 57-61, 2007.
LEANDRO, José Augusto . Cultura marítima:marinheiros da baía de Paranaguá, Sul do Brasil, século XIX. Revista
Internacional de Folkcomunicação, v. V, p. 1-13, 2007.
LEANDRO, José Augusto . A roda, a prensa, o forno, o tacho: cultura material e farinha de mandioca no
litoral do Paraná. Revista Brasileira de História (Impresso), v. 27, p. 261-278, 2007.
LEANDRO, José Augusto . Em águas turvas: navios negreiros na baía de Paranaguá. Esboços (UFSC), Chapecó,
v. 10, p. 99-117, 2003.
LEANDRO, José Augusto . Devastação e tráfico de madeira no litoral do Paraná Provincial. Revista de História
Regional, Ponta Grossa, v. 4, n.2, p. 93-100, 1999.
LEANDRO, José Augusto ; CRUZ, Ana Lúcia B. da . Doenças, práticas de cura e saúde pública no Brasil. 1. ed.
Ponta Grossa: UEPG-NUTEAD, 2010. v. 1. 93p .
CRUZ, Ana Lúcia B. da ; LEANDRO, José Augusto . Tópicos Temáticos em História e Sociedade I: Saúde Pública
no Brasil. 1. ed. Ponta Grossa: Editora UEPG-NUTEAD, 2009. v. 1. 51p .
LEANDRO, José Augusto (Org.) . História, arte e cultura. 1. ed. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2009. v. 1. 251p
.
LEANDRO, José Augusto (Org.) ; MACHADO, Paulo H. B. (Org.) ; MICHALISZYN, M. S. (Org.) . Saúde
coletiva: um campo em construção. 1. ed. Curitiba: Editora Ibpex, 2006. v. 1.000. 344p .
LEANDRO, José Augusto . Palco e tela em Castro. Teatro, Cinema e Modernidade. 1896-1929. Curitiba: Aos
Quatro Ventos, 1999. v. 1. 109p .
LAMB, Roberto Edgard (Org.) ; LEANDRO, José Augusto (Org.) . História e Cultura. 1. ed. Ponta Grossa: Editora
da Uepg, 1997. v. 1. 480p .
Capítulos de livros publicados
.
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CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

LEANDRO, José Augusto . Na puxada: devastação de florestas, contrabando de madeiras e violência no litoral
norte do Paraná na segunda metade do século XIX. In: SCHIMANSKI, E. & BRONOSKY, M.E.. (Org.). Meio Ambiente,
Crise e Cidadania: tensões e articulações no debate ecológico. 1ed.Ponta Grossa: Toda Palavra, 2011. pag.95 -119,
2011, v. 1, p. 95-119.
LEANDRO, José Augusto ; OLIVEIRA JR., Constantino Ribeiro de . Entre os muros da colônia: o lazer na vida
de dois hansenianos. In: NASCIMENTO, Dilene Raimundo do; MARQUES, Vera Regina Beltrão.. (Org.). Hanseníase: a
voz dos que sofreram o isolamento compulsório. Curitiba: Editora UFPR, 2011, v. , p. 147-168.
LEANDRO, José Augusto . Fandango do barulho! Festas populares varam a noite no Paraná. In: FIGUEIREDO,
Luciano. (Org.). Festas e batuques do Brasil. 1ed.Rio de Janeiro: Sabin, 2009, v. 2, p. 25-30.
LEANDRO, José Augusto ; CRUZ, Ana Lúcia B. da . Arte, documento, saúde e doença. In: José Augusto
Leandro. (Org.). História, arte e cultura. 1ed.Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2009, v. 1, p. 99-137.
SCHACTAE, Andrea ; LEANDRO, José Augusto ; SILVA, E. A. ; SACCHELLI, M. J. ; CERRI, Luis Fernando ;
DENIPOTI, Cláudio . O que os documentos podem revelar. In: SCHACTAE, Andrea. (Org.). Produção do Conhecimento
Histórico II. 1ed.Ponta Grossa: Editora da Uepg, 2009, v. 1, p. 35-54.
CRUZ, Ana Lúcia B. da ; LEANDRO, José Augusto . Uma agremiação em três tempos: um balanço da trajetória
da Associação Médica de Ponta Grossa. In: Niltonci Baptista Chaves. (Org.). Medicina em Ponta Grossa, 1977-2008.
Santa Maria - RS: Pallotti, 2008, v. 3, p. 95-112.
LEANDRO, José Augusto ; SOWEK, Luciene Regina . Saúde pública no Brasil: uma abordagem a partir da história
da enfermagem. In: LEANDRO, J.A.; MICHALISZYN, M.S.; MACHADO, P.H.B.. (Org.). Saúde coletiva: um campo em
construção. 1ed.Curitiba: Editora Ibpex, 2006, v. 1, p. 71-99.
LEANDRO, José Augusto ; CRUZ, Ana Lúcia B. da . Cidade, ciência e modernidade: debates e práticas da
associação médica de Ponta Grossa, 1931-1950. In: CHAVES, Niltonci B.. (Org.). Medicina em Ponta Grossa: histórias
da associação médica. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2006, v. , p. 29-63.

DESTAQUE AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES

● Projeto Doença, medicina e filantropia: um estudo comparado sobre assistência aos hansenianos no Brasil e na Argentina nas
décadas de 1930 e 1940 - Universidade Estadual de Ponta Grossa

● Editor do periódico acadêmico Revista de História Regional

PRÊMIOS E TÍTULOS RECEBIDOS

OUTRAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E RELEVANTES

PODERÃO SER SOLICITADOS COMPROVANTES DAS INFORMAÇÕES CONSTANTES DO CURRÍCULO NA ANÁLISE DO PROJETO
PAIC - PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA
FUNDO MUNICIPAL DA CULTURA
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO – EDITAL N.º 021/13
OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE
CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

CURRÍCULO PESSOA FÍSICA


NOME

LAI BOTTMANN PEREIRA


NOME ARTISTICO

AREA DE ATUAÇÃO

DESIGNER e ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS


FORMAÇÃO/TITULAÇÃO

2009 a 2010 – Especialização na Universidade de Firenze - Italia


2001 a 2002 - Curso de Marketing no Centro Europeu
1995 a 2000 – Design - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Estágios
1999 a 2000 - Clava Estúdio. Pesquisa e criação de embalagens, criação de folders, projetos de sinalização.
1998 a 1999 - M.Betti Propaganda. Diagramação de revistas e folders, criação de logomarcas, criação de banco de imagens,
produção gráfica.
1998 – ParanáDesign - organização da ALADI ’98 – congresso da Associação Latino-Americana de Desenho Industrial.
1997 - Arte Traço Comunicação Visual. Montadora de plotter de recorte.

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

• 2000 a 2011. Atuação como designer em Curitiba e em Firenze, Italia


• 2003 a 2005: Umbigo – Produção Cultural - Empresa dedicada à produção e divulgação da cultura regional paranaense,
organizando e promovendo eventos artísticos de pequeno porte, como feiras de artesanato, shows e concertos musicais,
apresentações teatrais etc.
• 2004: Laboratório de Criatividade para Artesãos - Orientadora de oficinas de criatividade para artesãos com o objetivo de
mostrar importância do uso da iconografia paranaense em seus trabalhos, nas cidades de Rio Negro e Imbituva – PR. Parceria
entre ONG DIA e SEBRAE.
• 2000: Fundação Cultural de Curitiba - Professora do Curso Básico de Fotografia na Rua da Cidadania do Pinheirinho
Curso de fotografia aberto à comunidade
• 1998 a 2006 - Editora Aos 4 Ventos. Capista (design mais de 30 capas de livros).
• 1997 e 1998 - Fundação Cultural de Curitiba - Educadora estagiária das Linhas do Conhecimento – Linha da Fotografia
MENCIONE OS DOIS ÚLTIMOS TRABALHOS REALIZADOS NA ÀREA CULTURAL

De Rerum Natura: Homens de Ciência no Brasil Colônia. (Assessoria de Design para Exposição Itinerante)

Publicação do Calendário “Interferências Urbanas” do Umbigo Espaço Cultural.

MENCIONE DUAS PRINCIPAIS PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS CULTURAIS

• Seminário Cidade é Arte, Cidade é Cultura. Curitiba PR.

• II Simpósio Latino-Americano de Ensino de Design Gráfico para o Século XXI. Belo Horizonte MG

• Exposição: Anos 50 - Identidades – Casa Romário Martins – Financiada pela Fundação Cultural de Curitiba
INFORME SOBRE AS PRODUÇÕES CULTURAIS (SHOWS, PUBLICAÇÕES, CD´s, FILMES, EXPOSIÇÕES, ETC)

PEREIRA, Lai Bottmann e NETO, Manoel José de Souza. Por uma Música de Nível Superior no Estado. in NETO, Manoel José
de Souza. A (des)Construção da Música na Cultura Paranaense. p. 581-584. Curitiba: Ed. Aos Quatro Ventos. 2004

MONTEIRO, Janaina, PEREIRA, Lai Bottmann e NETO, Manoel José de Souza. As Orquestras Sinfônicas do Paraná. p. 335-
339. in NETO, Manoel José de Souza. A (des)Construção da Música na Cultura Paranaense. p. 581-584. Curitiba: Ed. Aos
Quatro Ventos. 2004

Assistente de produção do fotógrafo Sérgio Pagano para produção de livro artístico-histórico do Museu do Paço Imperial no Rio
de Janeiro RJ (2001).CAVALCANTI, L., PAGANO, S. HOLLANDA, E. B. Paço Imperial. São Paulo: Sextante artes, 2001.
PAIC - PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA
FUNDO MUNICIPAL DA CULTURA
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO – EDITAL N.º 021/13
OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS DE EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE
CURITIBA – CASA ROMÁRIO MARTINS E MEMORIAL DE CURITIBA - 2013

DESTAQUE AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES NA ÀREA CULURAL

• Produção das atividades da Umbigo – Produção Cultural. Empresa dedicada à produção e divulgação da cultura regional
paranaense, organizando e promovendo eventos artísticos de pequeno porte, como feiras de artesanato, shows e concertos

musicais, apresentações teatrais etc.

• Exposição: Anos 50 - Identidades – Casa Romário Martins – Financiada pela Fundação Cultural de Curitiba

PRÊMIOS E TÍTULOS RECEBIDOS

OUTRAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E RELEVANTES

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