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Matemática Paiva 03 (Ensino Médio 2012) Manoel Paiva
Matemática Paiva 03 (Ensino Médio 2012) Manoel Paiva
Matemática
Paiva
Volume
3
Componente curricular: Matemática
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Pré-impressão: Helio P. de Souza Filho, Marcio Hideyuki Kamoto
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Impressão e acabamento:
Paiva, Manoel
Matemática – Paiva / Manoel Paiva. —
1. ed. — São Paulo : Moderna, 2009.
Bibliografia.
09-05969 CDD-510.7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo – SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2010
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
CAPÍTULO CAPÍTULO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ponto e reta 28
Respostas 184
Bibliografia 200
1 Estatística
Além da teoria
18 aprenderá conceitos
16
Observando o gráfico, em qual jogo básicos de Estatística
o atleta marcou 20 pontos? nos jogos 1 e 4 e poderá resolver
Qual é o total de pontos marcados problemas como esse,
pelo jogador nesses seis jogos? 121 pontos que envolvem análise de
Como você calcularia a média de gráficos e cálculo de
1 2 3 4 5 6
pontos por jogo desse atleta nesse Jogo média aritmética.
período? Resposta pessoal. Dados fictícios.
Ao preparar uma sopa, Adriana prova uma colherada, para avaliar o teor de sal. Não é preciso
tomar toda a sopa da panela para avaliar o tempero.
SERRALHEIRO
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O mesmo princípio que orienta Adriana é um dos fundamentos da Estatística, que é a ciência
da indução lógica, isto é, das generalizações de características observadas em uma parte da cole-
tividade que se deseja conhecer.
Detalhando, a Estatística é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que abrange,
entre outros temas: planejamento de experimentos, coleta de dados, representação de dados
numéricos por meio de tabelas e gráficos, análise de dados, previsões e tomadas de decisões com
base na análise de dados.
Nós temos contato com essa ciência quando vemos, por exemplo, nos noticiários a previsão
do tempo, os resultados de pesquisas eleitorais, a porcentagem de eficácia de um remédio ou as
previsões de inflação para o ano seguinte.
Vivemos em um mundo de números. E saber relacionar números com fatos facilita o acompa-
nhamento das rápidas transformações do dia a dia, assim como dificulta o engano induzido por
resultados falseados.
2 Conceitos preliminares
“Pensando em 2007,
de maneira geral, para o
sr., pessoalmente, o ano de
2007 até o momento está
sendo muito bom, bom, ruim
ou muito ruim?”
Resposta Percentual
Muito bom 6%
Bom 70%
Ruim 17%
Muito ruim 7%
Não sabe/não opinou 0%
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e traduzir as conclusões em resultados numéricos.
Amostra
Quando o universo estatístico é muito vasto ou quando não é possível coletar dados de todos
os elementos desse universo, seleciona-se um subconjunto dele, chamado amostra, no qual os
dados para a pesquisa são coletados.
Para que a amostra seja representativa, isto é, para que ela não apresente tendências distintas
das do universo estatístico, devem ser adotados alguns critérios para torná-la imparcial.
Exemplo
Um partido político quer conhecer a tendência do eleitorado quanto à preferência entre dois
candidatos ao governo do estado do Ceará. Para isso, encomenda uma pesquisa a um institu-
to especializado.
O universo estatístico (ou população estatística) é, nesse caso, o conjunto de todos os eleitores
que votam no estado do Ceará. Para a realização da pesquisa, os técnicos do instituto esco-
lhem algumas regiões do estado e, nessas regiões, entrevistam os eleitores. Os eleitores entre-
vistados formam a amostra da pesquisa.
A escolha das regiões deve obedecer a critérios que procurem aproximar o máximo possível
as tendências da amostra às tendências do universo estatístico, tais como:
• as regiões devem estar igualmente distribuídas pelo estado;
• os entrevistados devem estar proporcionalmente distribuídos pelas várias classes sociais;
• a quantidade de entrevistados em cada região deve ser proporcional ao número de eleito-
res dessa região.
Observando que o maior e o menor comprimento dessa amostra são, respectivamente, 6,38 m
e 6,20 m, dizemos que a amplitude da amostra é (6,38 2 6,20) m, ou seja, 0,18 m.
Assim, podemos definir: sendo a e b, respectivamente, o menor e o maior elemento de uma
amostra de dados numéricos, chama-se amplitude da amostra o número b 2 a.
Rol
Os dados coletados em uma amostra podem ser organizados em tabelas ou gráficos. Quando
esses dados são numéricos, podemos ainda organizá-los em sequências chamadas rol.
Rol é toda sequência de dados numéricos (a1, a2, a3, ..., an ) tal que cada elemento, a partir do
segundo:
• é maior ou igual a seu antecessor, ou
• é menor ou igual a seu antecessor.
Exemplo
Em uma amostra de sete dias, os números de atendimentos diários em um posto de saúde
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(18, 25, 25, 28, 29, 32, 32) ou (32, 32, 29, 28, 25, 25, 18)
3 Distribuição de frequências
Di
A análise dos dados numéricos de uma amostra é facilitada pela organização dos dados em uma
tabela ou em um gráfico. Para isso, os elementos da amostra são separados em classes.
Exemplos
a) Uma amostra de pares de sapato produzidos por uma indústria em determinado período
pode ser agrupada em classes representadas por um único número, referente ao tamanho
do sapato: 38, 39, 40, 41, 42 e 43. Uma classe representada por um único número é cha-
mada de classe unitária.
b) Uma amostra das estaturas, em centímetro, de pessoas adultas de certa região pode ser se-
parada em classes representadas por intervalos reais: [140, 150[ , [150, 160[ , [160, 170[ ,
[170, 180[ , [180, 190[ e [190, 200].
Apresentamos a seguir a construção da tabela e do gráfico em situações que apresentam a
amostra separada em classes unitárias ou em classes representadas por intervalos reais.
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80
11
• a frequência relativa da nota 8 é: 5 0, 1375 5 13, 75 %
80
Os dados da tabela anterior podem também ser descritos por gráficos de diferentes tipos,
conforme é mostrado a seguir.
Gráfico de linha
Desempenho dos candidatos
Marcamos os pontos determinados pelos pares or- 24
Frequência (número de candidatos)
ilustrações: faustino
0
4 5 6 7 8 Classe (nota)
Dados fictícios.
Gráfico de barras verticais
Desempenho dos candidatos
As frequências são indicadas em um eixo vertical.
Marcamos os pontos determinados pelos pares ordena- 24
Frequência (número de candidatos)
17
11
0
4 5 6 7 8 Classe (nota)
Dados fictícios.
Classe (nota)
6
5
4
0
8 11 17 20 24
Frequência (número de candidatos)
Dados fictícios.
Gráfico de setores
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ilustrações: faustino
360°
classe de frequência F é dada por: α F 90°
Ft 108°
Observe: nota 7
nota 6
• a medida do ângulo central que corresponde à nota 4 é:
360 °
α 8 36 °
80
nota 8
nota 5 49,5°
• a medida do ângulo central que corresponde à nota 5 é:
360 ° nota 4
α 17 76, 5 °
80 76,5°
36°
360 °
α 24 108 °
80
fAustino
a) Calcule a amplitude dessa amostra. 0,04 8x hinduísmo
b) A tabela a seguir apresenta a coluna relativa às classes islamismo
dessa amostra. Copie-a em seu caderno e complete-a 36°
com as colunas correspondentes à distribuição de
frequências e às frequências relativas.
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
Classe
(volume em litro)
0,98 Dados obtidos em: http://www.indiaconsulate.org.br>.
Acesso em: 16 mar. 2010.
0,99
Pelo gráfico, a população hinduísta da Índia corres-
1,00
ponde a: alternativa d
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1,01
a) 780 milhões d) 832 milhões
1,02
b) 924 milhões e) 980 milhões
c) Construa os gráficos de linha, de barras verticais c) 894 milhões
e de setores dessa distribuição. (Em cada arco do
HeMis/DioMeDiA
gráfico de setores, indique a frequência relativa
da respectiva classe.)
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
2 O gráfico abaixo corresponde à distribuição de fre-
quências dos televisores vendidos por uma loja em
certo mês, segundo a medida da diagonal da tela,
em polegada: 20, 21, 27, 29, 32 e 42. Mercado em Delhi, na Índia. (2009)
A razão entre a área da região alagada por uma represa e a potência produzida pela usina nela instalada é uma das
formas de estimar a relação entre o dano e o benef ício trazidos por um projeto hidroelétrico. Pelos dados apresenta-
dos no quadro, o projeto que mais onerou o ambiente em termos de área alagada por potência foi: alternativa e
a) Tucuruí b) Furnas c) Itaipu d) Ilha Solteira e) Sobradinho
JunioR/otHeR iMAGes
49 52 56 52 50
54 57 60 48 59
48 49 57 53 55
51 53 52 55 57
Carpas em açude.
Para representar esses dados em uma tabela de distribuição de frequências, com classes
não unitárias, os procedimentos usuais são:
I. Calcular a amplitude da amostra, que é a diferença entre o maior e o menor elemento da
amostra:
(60 2 48) cm 5 12 cm
II. Escolher um intervalo fechado, de comprimento maior ou igual à amplitude da amostra,
que contenha a amostra, isto é, todos os elementos dela devem pertencer ao intervalo
escolhido. Por exemplo, escolhemos o intervalo fechado [48, 60], que tem comprimento
igual a 12 e contém a amostra.
III. Dividir o intervalo escolhido no item (II) em subintervalos de mesmo comprimento, fecha-
dos à esquerda e abertos à direita, exceto o subintervalo de extremos maiores, que deve
ser fechado. Por exemplo, como o quociente de 12 por 3 é igual a 4, vamos dividir o inter-
valo do item (II) nos 4 subintervalos de comprimento igual a 3: [48, 51[, [51, 54[, [54, 57[
e [57, 60]. Esses subintervalos são chamados de classes, e o comprimento de cada um é
chamado de amplitude da respectiva classe.
IV. Agrupam-se os elementos da amostra de modo que cada agrupamento seja formado por
elementos que pertençam a uma mesma classe:
• 48, 48, 49, 49 e 50 pertencem à classe [48, 51[;
• 51, 52, 52, 52, 53 e 53 pertencem à classe [51, 54[;
• 54, 55, 55 e 56 pertencem à classe [54, 57[;
• 57, 57, 57, 59 e 60 pertencem à classe [57, 60].
Classe
F F%
(comprimento em centímetro)
Ft 5 20
Dados fictícios.
Notas:
1. No item (II) dos procedimentos, em vez do intervalo [48, 60], poderíamos ter escolhido
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outro intervalo que contém a amostra, por exemplo [47,5; 60,5] ou [47, 61].
2. Poderiam ter sido escolhidos outros intervalos para representar as classes; por exemplo,
poderíamos ter dividido o intervalo [48, 60] em 5 intervalos de classe, e não em 4.
3. Os extremos de cada intervalo de classe não precisam ser, necessariamente, elemen-
tos da amostra, mas, se forem, deve-se tomar o cuidado de não permitir que um
mesmo elemento da amostra pertença a duas classes simultaneamente. Por isso, nes-
se exemplo, foram escolhidos intervalos de classe abertos à direita, com exceção do
último intervalo.
4. Embora não seja obrigatório, é conveniente que, em duas classes consecutivas, o extremo à
direita (aberto) da primeira classe coincida com o extremo à esquerda (fechado) da segunda.
Histograma
Os dados dessa tabela de distribuição de frequências podem também ser descritos pelo gráfi-
co a seguir, chamado de histograma.
Frequência
6
5
O histograma é utilizado para representar
uma distribuição de frequências em que as
4
classes são intervalos reais. No caso das classes
unitárias (classes formadas por um único nú-
mero), são usados gráficos de linha, de barras
ou de setores.
0 48 51 54 57 60 Classe
(comprimento
em centímetro)
Dados fictícios.
Notas:
1. Adotando-se amplitudes iguais para as classes, a altura de cada retângulo do histograma é
a própria frequência da respectiva classe.
2. Se fossem adotadas amplitudes diferentes para as classes, a altura de cada retângulo do
histograma não seria a frequência da respectiva classe; por isso, é conveniente escolher
classes de mesma amplitude.
R.1 As massas, em grama, de dezoito pacotes de café são: IV. Agrupamos os elementos da amostra de modo
506 500 504 490 503 485
que cada agrupamento seja formado por ele-
506 498 500 494 485 510
mentos que pertençam a uma mesma classe:
495 508 520 480 490 495 • 480, 485 e 485 pertencem a [479, 486[;
• 490 e 490 pertencem a [486, 493[;
Construir uma tabela de distribuição de frequên- • 494, 495, 495 e 498 pertencem a [493, 500[;
cias dessa amostra, com seis classes de mesma • 500, 500, 503, 504, 506 e 506 pertencem a
amplitude, e o respectivo histograma. [500, 507[;
Resolução • 508 e 510 pertencem a [507, 514[;
I. Calculamos a amplitude da amostra: • 520 pertence a [514, 521].
(520 480) g 40 g Assim, temos a tabela de distribuição de frequências:
II. Escolhemos um intervalo fechado, de compri- Massa dos pacotes de café
mento maior ou igual à amplitude da amostra,
Classe
que contenha a amostra. Frequência
(massa em grama)
Se escolhêssemos o intervalo [480, 520], tería-
[479, 486[ 3
mos um inconveniente, pois, como o problema
[486, 493[ 2
pede que a amostra seja separada em seis classes
de comprimentos iguais, teríamos de dividir o [493, 500[ 4
comprimento do intervalo escolhido por 6, o [500, 507[ 6
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FAUSTINO
4
amostra. Considerando esses subintervalos fe-
3
chados à esquerda e abertos à direita, exceto o de
2
extremos maiores que deve ser fechado, temos as 1
classes:
0 Classe (massa
[479, 486[, [486, 493[, [493, 500[, [500, 507[,
9
6
3
0
7
1
4
51
47
48
49
50
50
52
em grama)
[507, 514[ e [514, 521]
Dados fictícios.
Exercícios propostos
6 As barras de cobre de uma amostra apresentaram 7 Para um teste, um aparelho de ar condicionado foi
os seguintes comprimentos, em metro: programado para manter a temperatura de um am-
biente em 20 °C. Depois desse procedimento, a
3,55 3,55 3,54 3,46 temperatura do ambiente foi medida a cada hora
do dia, durante 24 horas, e obtiveram-se os seguin-
3,45 3,40 3,45 3,35
tes resultados, em grau Celsius:
3,58 3,58 3,28 3,18
20,8 22,4 22,4 21,3 20,0 21,6
3,10 3,28 3,40 3,60 21,8 21,0 20,2 19,8 20,2 20,8
3,25 3,52 3,52 3,38 23,0 20,8 20,2 19,4 19,6 19,6
21,3 19,4 18,2 21,3 19,5 22,2
Construa uma tabela de distribuição de frequên- Construa uma tabela de distribuição de frequências
cias dessa amostra, com cinco classes de mesma dessa amostra, com 4 classes de mesma amplitude,
amplitude, e o respectivo histograma. e o respectivo histograma.
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor.. Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
Dividindo a renda nacional anual de um país pelo número de habitantes, obtém-se a renda
per capita, isto é, a renda por pessoa.
Supondo que a renda per capita de um país é de 5.000 dólares, pode-se concluir que a distri-
buição de renda nesse país é equitativa?
É claro que não, pois pode-se ter, por exemplo, metade da população não ganhando nada e
cada cidadão da outra metade ganhando 10.000 dólares; a renda per capita continuaria sendo de
5.000 dólares.
Esse exemplo ajuda a entender que é necessário mais de um parâmetro para avaliar a distri-
buição dos valores de uma amostra de números. Alguns desses parâmetros são as medidas esta-
tísticas, classificadas como medidas de posição e medidas de dispersão.
Medidas de posição
Três engenheiros de uma indústria testaram o tempo de dura-
MATTHIAS KULKA/ZEFA/CORBIS/LATINSTOCK
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
No rótulo das lâmpadas que serão vendidas aos consumido-
res, deve constar o tempo aproximado de vida útil de cada lâm-
pada. Para decidir sobre o número que melhor representava esse
tempo, um dos engenheiros escolheu o número 890, o outro,
950, e o terceiro, 940, com os seguintes argumentos, respectiva-
mente:
• o valor de maior frequência é 890; logo, o tempo de vida mais provável é de 890 horas;
• o valor 950 é o melhor, por estar exatamente no ponto médio do rol;
• o valor 940 é o melhor, pois, somando os tempos de duração das nove lâmpadas e dividin-
do a soma por 9, obtém-se 940.
Observe que cada escolha está fundamentada em uma argumentação lógica e convincen-
te. Em Estatística, os três números escolhidos pelos engenheiros são chamados, respectiva-
mente, de moda, mediana e média aritmética da amostra de números. No tipo de esco-
lha desse exemplo, é usual adotar-se a média aritmética, 940, como o valor representativo da
amostra.
Moda, mediana e média aritmética são denominadas medidas de posição, pois indicam o
posicionamento dos elementos de uma amostra de números quando esta é apresentada em rol.
Média aritmética
Os conteúdos de quatro baldes de água são: 3 L, 5 L, 2 L e 1 L. Se toda essa água fosse igual-
mente distribuída entre esses baldes, com quantos litros ficaria cada um?
A quantidade de água de cada balde seria o resultado da divisão entre a quantidade total de
água e o número de baldes, nessa ordem, isto é:
3 5 2 1
2, 75
4
A média aritmética dos n números x1, x2 , x3 , ..., xn , indicada por xy, é dada por:
Número de pontos
pelo gráfico ao lado. 18
Para calcular a média de pontos por jogo desse atleta nesse período, efetuamos: 16
faustino
20 1 18 1 22 1 20 1 16 1 25
x y 5 ⇒ x y 20
6
Então, esse atleta marcou em média 20 pontos por jogo nos últimos seis jogos. 1 2 3 4 5 6
Jogo
Dados fictícios.
A média aritmética ponderada dos n números x1, x2 , x3 , ..., xn , com pesos p1, p2 , p3 , ..., pn ,
respectivamente, é o número x y tal que:
x 1p1 1 x 2 p2 1 x 3 p3 1 ... 1 x n pn
x y 5
p1 1 p2 1 p3 1 ... 1 pn
Exercício resolvido
R.2 A tabela abaixo mostra a distribuição de frequências dos volumes de uma amostra de
frascos de óleo comestível.
Dados fictícios.
Resolução
Quando as classes são representadas por intervalos reais, como nesse caso, para calcular
a média tomamos o ponto médio xM de cada classe e calculamos a média aritmética
ponderada entre os valores xM, atribuindo a cada um o peso igual à respectiva frequên-
cia da classe. Isto é:
894 1 926
[894, 926[ 5 910 4
2
926 1 944
[926, 944[ 5 935 7
2
944 1 966
[944, 966[ 5 955 9
2
966 1 984
[966, 984[ 5 975 12
2
Ft 5 40
Calculando a média aritmética ponderada dos números 910, 935, 955, 975 e 995, com
pesos 4, 7, 9, 12 e 8, respectivamente, temos:
910 4 1 935 7 1 955 9 1 975 12 1 99 5 8 38.440
xy 5 5 5 961
4 1 77 1 9
9 1 12
1 2 1 8 40
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Logo, o volume médio de óleo por frasco é 961 mL.
Moda
Nem sempre a média aritmética é o melhor elemento para a representação de uma amostra.
Dependendo da situação, é possível que outro elemento seja a melhor escolha ou, até mesmo,
que não exista média aritmética — é o caso de amostras cujos elementos não são números. Por
exemplo, suponha que cada um de cinco medicamentos, A, B, C, D e E, indicados contra insônia
tenha sido testado em vinte pacientes e que os resultados sejam descritos na tabela abaixo:
Em uma amostra cujas frequências dos elementos não são todas iguais, chama-se moda e
se indica por Mo todo elemento de maior frequência.
Exemplos
a) Na amostra 2, 6, 4, 6, 4, 6 e 5, temos Mo 5 6.
b) Na amostra 1, 4, 3, 7, 2, 7, 8 e 4, temos duas modas (amostra bimodal): Mo 5 4 e Mo’ 5 7.
c) A amostra 1, 8, 3, 5, 0, 2, 7 e 4 não tem moda, pois todos os elementos têm a mesma
frequência.
diferentes, a amos-
n 1 1
termo xi com i 5 ; tra pode ser coloca-
2 da em rol, do núme-
• sendo n par, chama-se mediana (Md ) a média aritmética entre os termos centrais desse ro menor para o
n maior ou do maior
rol, isto é, a média aritmética entre os termos xi e xi 1 1 com i 5 .
2 para o menor. Nos
dois róis, a mediana
é a mesma.
Exemplos
a) No rol com número ímpar de termos, como 2, 3, 9, 12, 25, 29, 34, a mediana é o termo
central 12, isto é: Md 5 12
b) No rol com número par de termos, como 3, 5, 14, 20, 27, 31, 32, 35, a mediana é a mé-
dia aritmética entre os termos centrais, 20 e 27, isto é:
20 1 27
Md 5 5 23, 5
2
Exercício resolvido
R.3 A tabela abaixo mostra a distribuição de frequências das quantias pagas mensalmen-
te a um sindicato pelos 250 operários de uma fábrica.
Dados fictícios.
3,6 os elementos centrais do rol, que são aqueles que ocupam a 125ª e a 126ª posições.
2 Então, os elementos centrais são R$ 15,00 e R$ 15,00, portanto a mediana é dada por
15 1 15
0 1 2 3 4 5 t Md 5 5 15, ou seja, Md 5 R$ 15,00.
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
8. c) Temos que 3,5 é o ponto médio do intervalo [3, 4].
Admitindo-se que o crescimento da planta nesse intervalo
seja linear, a altura da planta, em centímetro, será o ponto
médio do intervalo [4,8; 5,6], que é a média aritmética
entre 4,8 e 5,6, ou seja, 5,2 cm.
Exercícios propostos
8 A tabela mostra a altura h, em centímetro, de uma 10 Os levantamentos que determinam os níveis de au-
planta em função do tempo t, em dias. diência de emissoras de TV são feitos por amostra-
gem, por meio de entrevistas, telefonemas ou dispo-
h 0 2 3,6 4,8 5,6 6,2 sitivos conectados a certo número de televisores,
t 0 1 2 3 4 5 que recolhem informações sobre o tempo em que a
tevê permanece ligada e os canais sintonizados. A
a) Construa o gráfico de linha correspondente a
audiência é medida em pontos, sendo que cada pon-
essa tabela, descrevendo h em função de t.
to indica um determinado número de espectadores.
b) Qual foi o crescimento médio da planta em cada
A tabela abaixo mostra a audiência de uma emisso-
um desses cinco dias? 1,24 cm
ra durante dez horas consecutivas.
c) Estime a altura da planta 3,5 dias depois de seu
nascimento. Explique o processo que você utili-
Audiência
zou para a estimativa.
Número de horas Número de pontos
9 A tabela abaixo mostra a distribuição das notas ob-
tidas pelas catorze componentes de uma equipe de 3 18
ginastas em uma competição. 4 19
2 20
Notas da equipe de ginastas 1 21
Classe Frequência
Dados fictícios.
(nota) (número de ginastas)
8 2 Qual foi a média horária de pontos de audiência
dessa emissora nesse período? 19,1
8,5 3
9 4 11 A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
9,5 3 calcula a cada semana as variações quadrissemanais
10 2 do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para a faixa
de renda familiar de 1 a 20 salários mínimos.
Dados fictícios. O Índice Geral de Preços (IGP) é a média aritmética
a) Calcule a nota média dessas ginastas. 9 ponderada entre as variações de preços de sete gru-
b) Determine a moda dessa amostra de notas. 9 pos, com fatores de ponderação que representam o
c) Determine a mediana dessa amostra de notas. 9 percentual médio de gastos de uma família, com ren-
fAustino
4
12 A distribuição da população economicamente ativa 2,3
3
de um pequeno município, por grupos de idade, é
2
descrita pelo histograma:
1
0
População
00
20
50
60
70
80
90
10
20
20
20
19
19
19
19
19
economicamente ativa
20.400 21.300
(004) as projeções futuras indicam que, daqui a 16
10.100 anos, cada mulher terá apenas um filho.
(008) a queda mais drástica da fertilidade ocorreu
no período entre 1960 e 1980.
16 28 40 52 64 Idade
(016) em meio século (1950-2000), a média de
filhos por mulher diminuiu 50%.
• Qual é a soma dos números que antecedem as
Dados fictícios. alternativas corretas? 11
A idade média da população economicamente ati-
15 (Mackenzie-SP) A média aritmética de n números
va desse município é: alternativa e
positivos é 7. Retirando do conjunto desses núme-
a) 35,165 anos d) 36,282 anos
ros o número 5, a média aritmética dos números
b) 34,280 anos e) 37,165 anos
que restam passa a ser 8. O valor de n é:
c) 37,200 anos
a) 2 b) 3 c) 5 d) 6 e) 9
alternativa b
13 (UFMT) A tabela abaixo contém os dados referen- 16 (Fuvest-SP) Sabe-se que a média aritmética de cinco
tes ao consumo de energia elétrica de uma residên- números inteiros distintos, estritamente positivos, é 16.
cia, em quilowatt-hora, no período de maio a no- O maior valor que um desses inteiros pode assumir é:
vembro do ano passado. a) 16 b) 20 c) 50 d) 70 e) 100
alternativa d
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Notas de Ana e Felipe
Candidato
Ana Felipe
Assunto
Conhecimentos de Informática 8,5 9,5
Língua Portuguesa 9,5 9,0
Língua Inglesa 8,0 8,5
Matemática 7,0 8,0
Conhecimentos de Economia 7,0 5,0
Média 5 8,0 Média 5 8,0
Dados fictícios.
Os dois candidatos obtiveram a mesma média. Como proceder, cientificamente, para estabe-
lecer um critério de desempate na avaliação?
A comparação entre os desempenhos desses dois candidatos pode ser feita por meio de medi-
das estatísticas, como o desvio absoluto médio, a variância ou o desvio padrão. Essas medi-
das, chamadas de medidas de dispersão, indicam o quanto os elementos de uma amostra estão
afastados da média aritmética. Calculando uma dessas medidas, em cada uma de duas amostras de
mesma média aritmética, será considerada menos dispersa e, portanto, mais regular, a amostra que
apresentar a menor medida. No caso de Felipe e Ana, um critério de desempate pode ser a regula-
ridade, isto é, o candidato escolhido será o que apresentar a amostra de notas menos dispersa.
De maneira análoga, tem-se o desvio absoluto médio das notas obtidas por Felipe, Dam’, no
conjunto de provas:
Dam’ 5 1,2
Assim, verificamos que as notas de Ana estão, em média, 0,8 acima ou abaixo da média arit-
mética 8, e as notas de Felipe estão, em média, 1,2 acima ou abaixo da média aritmética 8. Como A medida da disper-
são dos números de
Dam , Dam’, conclui-se que Ana teve um desempenho mais regular que Felipe e, por isso, me-
uma amostra, em
rece a vaga. relação à média arit-
mética desses nú-
Para uma amostra numérica qualquer, definimos: meros, não pode ser
calculada pelo desvio
médio (média arit-
Sendo x y a média aritmética de uma amostra de números x1, x2, x3, ..., xn , chama-se desvio mética entre os des-
absoluto médio, e se indica por Dam, o número: vios), porque este é
sempre igual a zero.
|x 1 2 x | 1 |x 2 2 x | 1 |x 3 2 x | 1 ... 1 |x n 2 x |
Dam 5 Por isso é que se ado-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
n ta o módulo de cada
desvio.
Variância
Outra medida que indica o afastamento dos valores dos elementos de uma amostra, em rela-
ção à média aritmética, é a variância, que se representa por s2 (s é a letra grega “sigma”).
Chama-se variância a média aritmética entre os quadrados dos desvios dos elementos de
uma amostra, isto é:
2 2 2
( x 1 2 x ) 2 1 ( x 2 2 x ) 1 ( x 3 2 x ) 1 .. . 1 ( x n 2 x )
s 2 5
n
Calculando as variâncias dos conjuntos de notas de Ana, sA2 , e de Felipe, s 2F , citados anterior-
mente, temos:
(0, 5) 2 1 (1, 5) 2 1 (0, 0) 2 1 (2 1, 0) 2 1 ((2 1, 0) 2
s 2A 5 5 0, 9 e
5
(1, 5) 2 1 (1, 0) 2 1 (0, 5) 2 1 (0, 0) 2 1 (2 3, 0) 2
sF2 5 5 2, 5
5
Como s 2A , sF2 , concluímos que Ana obteve nas provas um desempenho mais regular que
Felipe.
Brasil — jun.-nov. de 2009 Qual das duas máquinas apresentou, nessa amos-
tra, maior dispersão de medidas em relação ao diâ-
metro médio? a máquina B
Boletim de Gustavo
Disciplina Nota
Biologia 7,0
História 7,5
Geografia 8,0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Nenhum N Português 7,0
De 1 a 49
O L
De 51 a 100 Inglês 6,0
De 106 a 226 S
Matemática 7,0
De 296 a 1.014 680 km
Física 6,5
Disponível em: <http://www.queimadas.cnpm.embrapa.br>.
Química 7,0
Acesso em: 8 jan. 2010.
Esta tabela mostra a distribuição de pontos de quei-
mada detectados em cinco quadrículas: Boletim de Lucas
Disciplina Nota
Número de pontos
Quadrícula
de queimada Biologia 7,0
Q1 845 História 6,5
Q2 446 Geografia 8,0
Q3 936
Português 6,5
Q4 461
Inglês 7,5
Q5 672
Matemática 7,5
a) Calcule o número médio de pontos de queimada
Física 6,0
por quadrícula dessa distribuição. 672
174,8 b) Calcule o desvio absoluto médio dessa distribuição. Química 7,0
c) Se fosse incluída nessa distribuição mais uma
quadrícula, com 672 pontos de queimada, o desvio Como eles disputavam a última vaga, foi adotada
absoluto médio da nova distribuição seria maior, como critério de desempate a variância do conjun-
menor ou igual ao desvio absoluto médio calculado to de notas em todas as disciplinas: o candidato
no item b? O desvio absoluto médio seria menor. com desempenho mais regular teve direito à vaga.
(Entende-se por desempenho mais regular aquele
18 Em uma fábrica de rolamentos, duas máquinas, A e cujas notas apresentaram menor dispersão em re-
B, fabricam esferas de aço, projetadas para ter lação à média aritmética.)
10 mm de diâmetro. Uma amostra de quatro esfe- a) Calcule a média aritmética do conjunto de notas
ras de cada máquina foi analisada para verificar se de cada candidato. 7,0
os inevitáveis erros de medida, produzidos no pro- b) Calcule a variância do conjunto de notas de cada
cesso de fabricação, são aceitáveis. A tabela a seguir candidato. Gustavo: 0,3125; Lucas: 0,375
mostra as medidas, em milímetro, do diâmetro das c) Qual dos candidatos teve o desempenho mais
esferas dessa amostra. regular? Por quê? Gustavo teve o desempenho mais regular, pois a
dispersão de seu conjunto de notas foi menor.
a 2011.
Figura I
Produção de grãos e de soja
Consumo de água (L)
325,80
100 80,2 84,4 82,4 84,8
toneladas
Milhão de
215,80
50
FAUSTINO
24,9 25,2 26,9 27,2
99,35 109,31
76,38
0
2008 2009 2010 2011 Ano
I II III IV V
produção total de grãos
Figura II produção de soja
Fonte: Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
(com adaptações). Dados fictícios.
As figuras acima apresentam dados referentes aos con- Considerando, em cada um dos anos registrados, o
sumos de energia elétrica e de água relativos a cinco má- percentual que a produção de soja representava da
quinas industriais de lavar roupa comercializadas no produção total de grãos desse país no respectivo ano,
Brasil. A máquina ideal, quanto a rendimento econômi- concluímos que esses percentuais: alternativa c
co e ambiental, é aquela que gasta, simultaneamente, a) formam uma sequência crescente, de 2008 a 2011.
menos energia e água. b) formam uma sequência decrescente, de 2008 a
Com base nessas informações, conclui-se que, no 2011.
conjunto pesquisado: alternativa d c) decresceram de 2008 a 2009 e cresceram de 2009 a
a) uma máquina de lavar roupa, quanto mais eco- 2010.
nomiza água, mais consome energia elétrica. d) formam uma sequência decrescente de 2008 a
b) a quantidade de energia elétrica consumida por uma 2010 e crescem de 2010 para 2011.
máquina de lavar roupa é inversamente proporcional e) de 2008 a 2011, são iguais em pelo menos dois
à quantidade de água consumida por ela. anos consecutivos.
nota 6
20%
Pirapitangas, Bonito, MS.
nota 4
18%
Em uma dessas inspeções, foram encontrados a bordo
nota 5 de um barco pesqueiro dez exemplares dessa espécie
21% de peixe. Os fiscais puseram os dez peixes, simultanea-
Dados fictícios. mente, em uma balança, registrando 28 kg de pescado;
iLustRAções: fAustino
a) Construa uma tabela de distribuição de frequências a seguir retiraram nove exemplares da balança, consta-
dessa amostra, separando as notas em quatro tando que o peixe que restou sobre a balança pesou
classes de mesma amplitude. Ver Suplemento com
orientações para o professor.
3,2 kg. Com isso, concluíram que o pescador era um
b) Construa o histograma correspondente à tabela do infrator e, portanto, multaram-no. O pescador era
item a. mesmo um infrator? Justifique sua resposta.
Ver Suplemento com orientações para o professor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 (Uerj) A posição de um automóvel em viagem entre 7 A equipe de edição de uma produtora selecionou as
duas cidades foi registrada em função do tempo. O cinquenta principais cenas para a montagem de um
gráfico a seguir resume as observações realizadas do filme. Como essas cenas totalizam 160 minutos de
início ao fim da viagem. filmagem e o filme deve ter 120 minutos de duração,
devem ser feitos alguns cortes. Após um estudo, a
Posição (km) equipe concluiu que é possível manter todas as cenas
120
selecionadas, efetuando cortes, sem perder o essen-
100
cial de cada uma. Os cálculos mostraram que os 40
minutos de cortes devem ser distribuídos em partes
50 proporcionais aos tempos das cenas selecionadas. A
tabela a seguir mostra o número de cenas e o tempo
de duração de cada uma, antes dos cortes.
0 1,0 1,8 3,0 Tempo (h)
Tempo de duração de cada
Número de cenas
cena antes do corte (min)
a) Indique durante quanto tempo o automóvel per-
18 3
maneceu parado. 48 minutos
11 4
b) Calcule a velocidade escalar média do automóvel
5 6
nessa viagem. 40 km/h
16 2
5 Um teste de durabilidade com uma amostra de baterias O desvio médio absoluto dos tempos dos cortes será de:
de automóvel apresentou a seguinte distribuição: a) 0,324 min c) 0,520 min e) 0,460 min
b) 0,228 min d) 0,380 min alternativa b
Durabilidade de baterias de automóvel
8 (Fuvest-SP) A distribuição dos salários em uma em-
Frequência (número de baterias) presa é dada na seguinte tabela:
78
72 Salário (R$) Número de funcionários
500,00 10
50
1.000,00 5
40
1.500,00 1
2.000,00 10
10 5.000,00 4
0 10.500,00 1
2 4 6 8 10 Classe
(durabilidade R$ 2.000,00
em mês) a) Qual é a média dos salários nessa empresa?
b) Suponha que sejam contratados dois novos fun-
Dados fictícios. cionários, com salário de R$ 2.000,00 cada um. A
Qual foi o tempo médio de duração por bateria dessa variância da nova distribuição de salários ficará
amostra? 4,104 meses menor, igual ou maior que a anterior? menor
6. Como a média dos nove peixes é 2,76 kg, tem-se que ou os nove peixes têm 2,76 kg
cada ou algum deles tem menos de 2,76 kg e, portanto, o pescador é infrator.
26 Capítulo 1 Noções de Estatística
de várias ações na área de saúde que vêm sendo desenvolvidas pelo governo DF Janaúba
de Minas no município desde 2003.
GO
Com essa taxa, a mortalidade infantil de Janaúba é inferior ao índice dos
Estados Unidos, onde são registrados 6 óbitos por grupo de mil nascidos vivos,
MINAS GERAIS
ao do Chile, cuja taxa de mortalidade infantil é de 8 mortes por grupo de mil
nascidos vivos, e muito próxima à do Japão, que tem a menor taxa de mortali- ES
N
dade infantil do mundo, com 3 mortes por grupo de mil nascidos vivos. Belo Horizonte
OLIVEIRA JUNIOR
A intenção do governo era mostrar que com os recursos do Sistema Único de
Saúde (SUS) é possível oferecer à população, em uma das regiões mais pobres
do Estado, uma saúde de qualidade.
Desde 2003, o governo vem realizando na cidade e na região investimentos
na chamada atenção primária (unidades básicas de saúde), em programas vol-
tados especificamente para o atendimento às gestantes e recém-nascidos, no
transporte sanitário e na distribuição de medicamentos.
Com uma população de mais de 70 mil habitantes, Janaúba conta com 11
unidades básicas de saúde, sendo três na zona rural, e possui 20 equipes de
Programa de Saúde da Família (PSF), com cobertura de 99,1% da população do
SUS. A cidade foi também beneficiada com várias ações do programa Viva
Vida, como a instalação de UTI neonatal.
[...]
Disponível em: <http://www.mg.gov.br>. Acesso em: 12 dez. 2009. Vista aérea da cidade de Janaúba, MG. (2009)
Atividades
3 Quais foram as providências adotadas na microrregião a que Janaúba pertence que ajudaram
a melhorar o índice da mortalidade infantil? Investimentos nas unidades básicas de saúde, em
programas voltados especificamente para o atendimento às gestantes e recém-nascidos, no transporte sanitário,
na distribuição de medicamento, além da instalação de UTI neonatal.
4 Construa no caderno um gráfico que apresente os países e suas respectivas taxas de morta-
lidade infantil citadas no texto. Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
5 Em média, qual é o número de habitantes para cada unidade básica de saúde na cidade de
Janaúba? ≈ 6.364 habitantes
2
ponto e reta
BRANDON COLE/GETTY IMAGES
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Alguns animais marinhos, como as baleias,
migram em determinados períodos em busca
de águas mais quentes.
Além da teoria
Para um estudo oceanográfico, foram feitas duas medições da temperatura das
águas de certa região do oceano Atlântico: uma na superfície, onde se obteve a
temperatura de 27 °C, e outra a 100 m de profundidade, obtendo-se a temperatura
de 21 °C.
ÇÃ
LE O
K-C
/LIBRAR ATINSTOC
Em qualquer ciência, o entendimento de um objeto de estudo é facilitado quando o represen-
Y/ L
tamos por mais de um registro (desenhos, equações, símbolos etc.) e transitamos por esses regis-
tros, de modo que a carência de um seja suprida pelo outro.
Um exemplo notável dessa prática é a Geometria analítica, concebida pelo matemático francês
OTO
René Descartes (1596-1650). Transitando entre Álgebra e a Geometria euclidiana, a Geometria
PH
CE
analítica possibilita a representação de figuras geométricas por meio de pares ordenados, equações
N
IE
SC
ou inequações. EVA
NS
Por exemplo, o par ordenado (5, 4) representa o ponto P da figura 1, a equação y x2 repre- Frans Hals, René Descartes,
senta a parábola da figura 2 e a inequação x 4, o semiplano da figura 3. c. 1649.
y
René Descartes rompeu
com as tradições clássicas
da Geometria grega e criou
9 a Geometria analítica.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y y
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
P
4
4
0 4 x
1
0 5 x �3 �2 �1 0 1 2 3 x
A B
O 3 7 x
�2 C
Quatro unidades u separam os pontos A e B. Por isso dizemos que a distância entre A e B é 4 ou
que o comprimento do segmento At B é 4. Essa distância, que indicaremos por AB, pode ser calcu-
lada como o módulo da diferença entre as abscissas de A e B, isto é, AB »7 3» ou AB »3 7» ou,
simplesmente, a abscissa maior menos a menor, AB 7 3.
De maneira análoga, a distância entre C e D é 6 e pode ser calculada como CD »4 (2)»
ou CD »2 4» 6 ou, simplesmente, a ordenada maior menos a menor, CD 4 (2).
D�
y 6 D
A B
3
2 C� C
A� B�
O 1 7 x O 5 x
AB 5 A'B' 5 7 2 1 5 6
CD 5 C'D' 5 6 2 2 5 4
Consideremos, finalmente, o cálculo da distância entre os dois pontos A e B tal que o segmen-
to At B não é paralelo a nenhum dos eixos coordenados; por exemplo, A(4, 2) e B(7, 6). Represen-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
tando o segmento At B no plano cartesiano e traçando por A e B as retas paralelas aos eixos coor-
iLustRAções: fAustino
(AB)2 5 32 42 ⇒ (AB)2 5 25
AB 5 ± 5
2 A C
Como a distância não pode assumir valor nega-
tivo, concluímos que AB 5 5.
O 4 7 x
O cálculo da distância entre dois pontos do plano cartesiano pode ser generalizado pelo teo-
rema a seguir.
A distância entre os A distância AB entre dois pontos A (xA , yA ) e B(xB , yB ) é dada por:
pontos A e B é indi-
cada por AB ou dAB AB 5 ( x B 2 x A ) 2 ((y B 2 y A ) 2
Nota:
Observando que (xB 2 xA )2 5 (xA 2 xB )2 e que (yB 2 yA )2 5 (yA 2 yB )2, a fórmula da distância AB
AB 5 ( x ) 2 ( y ) 2 ,
x lê-se “delta x ” e
y lê-se “delta y ”. em que x e y representam, respectivamente, a diferença entre as abscissas e a diferença entre
as ordenadas dos pontos A e B, em qualquer ordem.
R.1 Sendo A(3, 2) e B(5, 4), calcular o compri- R.2 Determinar o ponto P, pertencente ao eixo Ox,
mento do segmento tABu. que dista 5 unidades do ponto Q(6, 3).
Resolução
Resolução
Podemos resolver este exercício representando
Todo ponto do eixo Ox possui ordenada zero; logo,
os pontos e as retas auxiliares ,AC= e ,BC= no plano
o ponto P é da forma P(x, 0).
cartesiano:
y
y Q(6, 3)
3
A 2
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
5
0 P(x, 0) 6 x
�3 x
Devemos ter PQ 5, ou seja:
6)2 (
( x (0 3)2 5
C �4 B Quadrando ambos os membros dessa igualdade,
obtemos:
Aplicando o teorema de Pitágoras no ABC: (x 6)2 (0 3)2 25 ⇒ x 2 12x 20 0
(AB )2 (AC)2 (BC)2
Resolvendo essa equação do 2º grau, obtemos x 2
(AB)2 62 82 ⇒ (AB)2 100 ou x 10. Assim, existem dois pontos P(x, 0) que
AB 10
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
AB ( x )2 (
( y )2 3
Q(6, 3)
5 5
(5 (3))2 ((4 2)2 ⇒ AB 8 2 (6)2
P1 P2
∴ AB 100 ⇒ AB 10 0 2 6 10 x
Exercícios propostos
y
1 Calcule a distância entre os pontos A e B em cada
um dos seguintes casos:
a) A(6, 7) e B(9,
(9, 11) 5 c) A(1, 3) e B(1, 1)
b) A(3, 5) e B(3, 13) 10 2 5
E
2 Calcule a medida do raio da circunferência de cen- 4
P
5
3 C
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
B
8
M
yM
fAustino
A
4
A� M� B�
O 2 xM 12 x
Para responder a essa pergunta, observamos que as retas paralelas ,AA-, ,MT M- e ,BB- concorrem
, T B -. Logo, pelo teorema de Tales, temos:
com as transversais ,AB - e A
AM AM
5
MB MB
Como AM 5 xM 2 2, MB 5 12 2xM e AM 5 MB, pois M é o ponto médio de AB, temos da
proporção anterior:
x M 2 2
15 ⇒ xM 2 2 5 12 2 xM
12 2 x M
12 2
2 xM 5 12 2 ⇒ xM 5 57
2
Se A (xA , yA ) e B (xB , yB ) são pontos distintos, então o ponto médio M (xM, yM ) do segmento
t é tal que:
AB
x A x B y y B
x M 5 e y M 5 A
2 2
R.3 Dados A(5, 7) e B(1, 0), determinar o ponto R.4 Obter o simétrico do ponto P (1, 3) em relação ao
t
médio do segmento AB. ponto T (4, 6).
Resolução Resolução
t
Seja M(xM , yM) o ponto médio do segmento AB. O simétrico de P (1, 3) em relação a T (4, 6) é o ponto
Temos: t P’:
P’(xP’, yP’) tal que T é o ponto médio do segmento P
fAustino
P(1, 3) T (4, 6) P�(xP�, yP�)
25 1
x M 5 5 22 e Assim, temos:
2
1 x P ’
7 0 7 4 ⇒ x P ’ 5 7
5 4
yM 5 5 2
2 2 3 y P ’
5 6 ⇒ y P ’ 5 9
7 2
Logo, M 22, . Logo, o simétrico do ponto P em relação ao ponto
2
T é P’(7, 9).
tiPs/otHeR iMAGes
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
r
A
fAustino
B
1
2 5 x
P 45°
O 2 x
ilustrações: faustino
por um ponto e um ângulo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
r r
α
P α
0 x 0 P x
Exemplos
a) y c) y
r
45° 120°
x x
s
ilustrações: faustino
B
4
FAUSTINO
A α
2
P
α
O 3 5 x
Se os pontos distintos A(xA, yA) e B(xB, yB) pertencem a uma reta r não vertical, então o coe-
ficiente angular mr da reta r é dado por:
y B y A
mr
x B x A
Nota:
y y A
Multiplicando por 1 o numerador e o denominador da fração B , obtém-se uma fração
x B x A
y y A y y B
equivalente a ela: mr B A . Por isso, podemos simplificar a notação, escrevendo:
x B x A x A x B
y
mr ,
x
em que x e y representam as diferenças entre as abscissas e entre as ordenadas, respectivamente,
y y B y y A
obtidas em um mesmo sentido: ambas de A para B, A ou ambas de B para A, B .
x A x B x B x A
Exercício resolvido
Resolução
yy 7 1 6
a) m
xx 4 ( (3) 7
yy 9 9 0
b) m 0
xx 7 2 5
$ % é horizontal.
Note que, neste caso, a reta AB
yy 7 − 5 2
c) m (∃)
xx 2 − 2 0
$ % é vertical.
Note que, neste caso, a reta AB
12 Determine a inclinação e o coeficiente angular m • Comparem seus resultados com as outras duplas
das seguintes retas: e elaborem um texto explicando a relação exis-
a) y b) y
tente entre o crescimento ou decrescimento de
r uma função e o coeficiente angular da reta que a
135°, 1 representa.
60°, 3 s
18 O gráfico abaixo descreve a temperatura y, em grau
135° Celsius, de um aquecedor de ambiente, em função
do tempo x, em minuto, desde o instante em que foi
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
0 0 x
x
ligado (instante zero), quando sua temperatura era
150° de 32 °C, até o instante em que atinge sua tempera-
tura máxima, que é de 50 °C.
y
, B - em
13 Determine o coeficiente angular m da reta A 50
14 Considerando o gráfico ao y
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
lado, determine: r
a) o coeficiente angular da 12 x
√3
reta r. 3
b) a inclinação da reta r. a) Calcule o coeficiente angular da reta que contém
120° esse gráfico. 1,5
0 1 x
b) O que significa esse coeficiente no contexto do
enunciado?
Significa que a cada minuto a temperatura aumentou 1,5 °C.
15 Junte-se a um colega e desenhem no plano cartesia- 19 O gráfico a seguir descreve a evolução da dívida ex-
no duas retas que tenham o mesmo coeficiente an- terna brasileira, em bilhão de dólares, do ano 2000
gular. Depois, respondam: ao ano 2007.
• Como devem ser desenhadas as retas no plano
cartesiano para que elas tenham o mesmo coefi- Evolução da dívida externa brasileira
ciente angular? Justifiquem sua resposta.
216,9
16 As retas r e s representadas no gráfico são paralelas. 214,9
210,7
a) Determine a inclinação y 209,9
Dívida (bilhão de US$)
r s
e o coeficiente angular
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
201,4
da reta r. 45°; 1 197,7
b) O ponto A(5, 3) 191,3
45°
pertence à reta r ? 0 2 x 176,5
Por quê?
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
17 Junte-se a um colega e façam o que se pede.
a) Desenhem uma reta no plano cartesiano que
seja o gráfico de uma função crescente. Ano
00
02
03
04
05
06
07
01
20
20
20
20
20
20
sentada no item a.
c) Desenhem uma reta no plano cartesiano que Fonte: Banco Central do Brasil.
seja o gráfico de uma função decrescente. a) Calcule os coeficientes angulares das retas que
d) Calculem o coeficiente angular da reta repre- contêm os segmentos do gráfico de 2001 a 2002
sentada no item c. e de 2002 a 2003. 0,8; 4,2
e) Desenhem uma reta no plano cartesiano que b) Comparando os coeficientes angulares obtidos
seja o gráfico de uma função constante. no item a, em qual dos dois períodos de tempo
f) Calculem o coeficiente angular da reta repre- considerados houve maior taxa de variação da
sentada no item e. dívida externa brasileira? No período de 2002 a 2003.
Os pontos A (3, 1), B (5, 2) e C (9, 4), representados ao lado, são colineares? Isto é, 4 C
fAustino
pertencem à mesma reta?
Para responder a essa pergunta, não basta traçar a reta $AB% com o auxílio da régua, 2 B
pois o ponto C pode estar fora dessa reta a uma distância tão pequena que não seja 1 A
detectada graficamente. Por isso, vamos usar o conceito de coeficiente angular e a
0 x
seguinte propriedade: 3 5 9
Se duas retas são paralelas e têm um ponto comum, então elas são paralelas coincidentes.
$ B% e B$ C %, respectivamente, calculamos:
Indicando por mAB e mBC os coeficientes angulares das retas A
2 2 1 1 4 2 2 2 1
m AB 5 5 e mBC 5 5 5
5 2 3 2 9 2 5 4 2
Como mAB 5 mBC , deduzimos que $AB% e $BC % têm a mesma inclinação; logo, essas retas são para-
lelas. Além de paralelas, $AB% e $BC % têm o ponto B em comum e, portanto, essas retas são paralelas
coincidentes, com o que concluímos que os pontos A, B e C são colineares.
Podemos generalizar a condição de alinhamento de três pontos pelo teorema a seguir.
Três pontos A (xA, yA), B (xB , yB ) e C (xC , yC ) são colineares se, e somente se, mA B 5 mBC ou
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Nota:
Se três pontos D, E e F do plano cartesiano são tais que não existem os coeficientes angulares das
retas $DE % e $EF ,% então essas retas são verticais e, portanto, são paralelas. Como, além de paralelas, as
retas $DE %e $EF % têm o ponto E em comum, concluímos que essas retas são paralelas coincidentes, logo,
os pontos D, E e F são colineares.
Exercício resolvido
20 Usando a condição de alinhamento por coeficiente Admitindo as expectativas mais pessimistas, responda:
angular, verifique se os pontos A, B e C são colinea- a) Se, nos próximos 100 anos, a quantidade desses
res, nos seguintes casos: gases na atmosfera aumentar linearmente em
a) A(1, 6), B(0, 4) e C(1, 2) sim função do tempo, qual será o percentual de aumento
b) A(1, 2), B(5, 2) e C(6, 2) sim em relação à quantidade atual daqui a 54 anos? 108%
c) A(4, 1), B(4, 7) e C(4, 9) sim b) Se, nos próximos 100 anos, a temperatura do
d) A(3, 6), B(1, 4) e C(4, 1) não planeta aumentar linearmente em função do
tempo, daqui a quanto tempo haverá um
21 (PUC-RJ) O valor de x para que os pontos (1, 3), acréscimo de 1,7 °C nessa temperatura? 29,3 anos
(2, 4) e (x, 0) do plano sejam colineares é: c) Admitindo a hipótese do item b, calcule a taxa
a) 8 c) 11 e) 5 alternativa d média anual de variação da temperatura do plane-
b) 9 d) 10 ta na primeira década do período considerado.
0,058 °C por ano
Quando não são
22 Junte-se a um colega e respondam: colineares. 24 (Enem) O gráfico abaixo, obtido a partir de dados
a) Quando três pontos determinam um triângulo? do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
b) Quais são os números reais q para os quais os mento do número de espécies da fauna brasileira
pontos A(6, 2), B (1, 4) e C (2, q 3) são vértices ameaçadas de extinção.
de um triângulo? 3
q
5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Terra causada pela concentração de diversos tipos de 461
gases na atmosfera. Estudos têm mostrado que, se as
emissões dos gases que provocam o efeito estufa não
diminuírem, a quantidade desses gases presentes na
atmosfera pode triplicar em 100 anos. Entre os cien-
FAUSTINO
tistas há um con-
239
senso de que o re-
ÉBER EVANGELISTA
P
3
mr tg α 2
6 x
G y 2 3
y
mPG 5 mr ⇒ 5 2
x 2 6
faustino
P
3 y 2 3 5 2( x 2 6) ⇒ y 2 3 5 2x 2 12
y 5 2x 2 9
6 x x
Note que o ponto P(6, 3) também satisfaz a equação y 5 2x 2 9, pois substituindo x por 6 e
y por 3, essa igualdade é satisfeita; observe:
352?629⇔353
Assim, concluímos que a equação y 5 2x 2 9 representa todos os pontos (x, y) do plano car-
tesiano que pertencem à reta r, por isso ela é chamada de equação da reta r.
Podemos generalizar esse raciocínio pelo teorema a seguir.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Se r é a reta não vertical que passa pelo ponto P (x0, y0) e tem coeficiente angular m, então
uma equação de r é:
y 2 y0 5 m (x 2 x0 )
Essa equação é denominada equação fundamental da reta r.
Demonstração
G
y
y0 P
faustino
α
x0 x x
O ponto G pertence à reta se, e somente se, o coeficiente angular calculado pelos pontos
P e G é igual ao coeficiente angular m de r, isto é:
y 2 y 0
5 m
x 2 x 0
Logo:
y 2 y0 5 m(x 2 x0 )
Note que o ponto P (x0, y0) também satisfaz essa equação, pois:
y0 2 y0 5 m (x0 2 x0) ⇔ 0 5 0
Assim, a equação y 2 y0 5 m (x 2 x0) representa todos os pontos do plano cartesiano que
pertencem à reta r.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
135° y 2 (22) 5 23[x 2 (21)]
0 x Assim, concluímos que a equação da reta $AB% é:
Resolução y 5 23x 2 5
A reta r passa pelo ponto P (0, 6) e tem coeficiente Ou, em outra forma de apresentação:
angular m 5 tg 135° 5 21. 3x y 5 5 0
Exercícios propostos
y52
pelo ponto A(2, 25) e tem 135° de inclinação. Essa y58
b) A(21, 5) e B (2, 21)
reta é representada pela equação: alternativa d y 5 22
22x 3
a) 2x y 1 5 0 d) x y 3 5 0
29 Quando um tanque con- Volume (L)
b) 2x 2 y 2 9 5 0 e) x y 2 3 5 0
tinha 10 L de água, foi
c) 3x y 2 1 5 0
aberta uma torneira com 40
27 Obtenha uma equação para cada uma das retas re- vazão constante. Vinte e
presentadas a seguir: quatro segundos depois
o tanque havia atingido 10
a) y y5 3 x 2 4 3 b) y
sua capacidade total, que
r é de 40 L, conforme o 0 24 Tempo (s)
s
2 gráfico ao lado.
135° a) Quantos litros de água continha o tanque 8 se-
0 5 x gundos depois que a torneira foi aberta? 20 L
60°
y5x23 b) Quanto tempo depois que a torneira foi aberta a
0 4 x
água atingiu 75% da capacidade total do tanque? 16 s
O x Por exemplo, são pontos da reta bp: (0, 0), (1, 21) e
( )
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
III. y
A reta r, chamada de reta horizontal, passa pelo
4 r
ponto (0, 4) e tem coeficiente angular m 5 tg 0° 5 0;
logo, sua equação é dada por: y 2 4 5 0(x 2 0), ou seja,
y 5 4. Podemos generalizar esse resultado do seguinte
modo: toda reta horizontal que passa por um ponto de
0 x ordenada k tem equação y 5 k.
Exercício resolvido
R.10 Determinar o ponto P, pertencente à bissetriz dos quadrantes ímpares, equidistante dos pontos A(2, 5) e B(4, 2).
Resolução
Todo ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares possui a abscissa igual à ordenada. Logo, o ponto P é da forma P (x, x).
y
Devemos ter: AP 5 BP ⇒ ( x 2 2)2 (
( x 2 5)2 5 ( x 2 4 )2 (
( x 2 2)2
A bi
Quadrando ambos os membros dessa igualdade, obtemos: 5
fAustino
P(x, x)
(x 2 2)2 (x 2 5)2 5 (x 2 4)2 (x 2 2)2 ⇒ x2 2 10x 25 5 x2 2 8x 16
9 2
∴ 2x 5 9 ⇒ x 5 B
2
9 9 0
Assim, o ponto P é P , . 2 4 x
2 2
30 Obtenha as equações das retas r e s representadas abaixo, sabendo que r s 5 {(22, 3)}.
r y
(r) x 5 22
22
(s) y 5 3
0 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
T M s
8 x
O
a) Determine os pontos M, Q e T.
b) Escreva as equações das retas s, r, bi e bp.
(s) y 5 4; (r
(r ) x 5 8; (b
(bi ) y 5 x; (bp) y 5 2x
2x
32 (Mackenzie-SP) Identifique a sentença falsa:
a) O ponto (0, 2) pertence ao eixo y. alternativa e
b) O ponto (4, 0) pertence ao eixo x.
c) O ponto (500, 500) pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares.
d) O ponto (80, 280) pertence à bissetriz dos quadrantes pares.
e) O ponto ( 3 1, 3 1) pertence à bissetriz dos quadrantes pares.
Roteiro de trabalho
Ver respostas do Roteiro de trabalho no Suplemento com orientações para o professor.
1 Em duplas, descrevam situações do cotidiano em que estejam presentes funções cujos gráficos
são retas.
1 Um sistema cartesiano ortogonal é associado à planta 7 Para um estudo oceanográfico foram feitas duas me-
de uma cidade plana de modo que o eixo Ox é orientado dições da temperatura das águas de certa região do
de oeste para leste, o eixo Oy é orientado de sul para oceano Atlântico: uma na superf ície, onde se obteve a
norte e a unidade adotada em cada eixo é o quilôme- temperatura de 27 °C, e outra a 100 m de profundidade,
tro. Um automóvel que parte do ponto A do terceiro onde se obteve a temperatura de 21 °C. Admitindo
quadrante distante 3 km do eixo Ox e 5 km do eixo Oy que a temperatura varie linearmente com a profun-
percorre o seguinte trajeto: 15 km para o leste, 3 km didade, de 0 a 100 m, calcule a temperatura da água a
para o norte, 3 km para o oeste e, finalmente, 2 km para 40 m de profundidade. 24,6 °C
o norte, estacionando em um ponto B. O ponto A, em
relação a esse sistema de coordenadas, e a distância 8 Na troposfera, que é a camada da atmosfera que vai
entre os pontos A e B são: alternativa b desde o nível do mar até a altitude de 40 mil pés, a
a) A(5, 3) e AB 15 km N temperatura varia linearmente em função da altitude.
b) A(5, 3) e AB 13 km Quando a temperatura, ao nível do mar, é 36 °C, pode-se
FAUSTINO
c) A(5, 3) e AB 10 km O L representar essa variação por meio do gráfico abaixo.
d) A(3, 5) e AB 13 km
Temperatura (°C)
e) A(3, 5) e AB 10 km S
36
0 Altitude (pés)
a) 47 b) 48 c) 49 d) 50 e) 51
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
sendo o quilômetro a unidade de comprimento. Des- Analisando o gráfico, concluímos que a 20 mil pés de
prezando a altura das antenas e supondo que o alcance altitude a temperatura é: alternativa c
máximo de cada antena é de 20 km, a área da região a) 0 °C c) 4 °C e) 6,4 °C
limitada pelo quadrilátero ABCD que não é alcançada b) 6 °C d) 8 °C
pelas transmissões da referida emissora é: alternativa b
a) 100 (16 2π) km2 d) (85 12π) km2 9 (UFPB) O gráfico abaixo mostra como varia a pressão
b) 400 (8 π) km 2
e) (408 25π) km2 da água do mar em função da profundidade.
c) 100 (15 2π) km 2
Pressão
(atm)
4 (Fuvest-SP) O segmento A t Bu é diâmetro de uma circun-
6
ferência de centro C(0, 5). Se A é o ponto (3, 1), então
5
B é o ponto: alternativa a
a) (3, 9) d) (3, 1) 4
b) (3, 9) e) (1, 3) 3
c) (0, 10) 2
a
suporte no máximo 10 atm, pode descer até 100 m,
sem danificá-lo.
135°
5 Estão corretas: alternativa a
0
�1
1 x a) I e III c) III e IV e) II e IV
b) II e III d) I e IV
Interpolação linear
Geralmente, ao estudar um fenômeno natural, social, político etc., coletamos dados e os
representamos em uma tabela ou gráfico, formados por pontos isolados (x, y). Se, de alguma
forma, soubermos que entre dois pontos consecutivos do gráfico a função não tem variações
“bruscas”, é razoável admitir, com alguma margem de erro, que a variação entre esses pontos
é linear, portanto, podemos ligá-los por um segmento de reta. Essa técnica, chamada de
interpolação linear, permite estimar valores intermediários às observações realizadas na
experiência, por meio do conceito de colinearidade de pontos.
Para exemplificar, consideremos a situação descrita a seguir.
Ao estudar uma cultura bacteriológica, um biólogo contou as bactérias em determinado
instante, ao qual chamou de instante zero; e, ao final de cada uma das seis horas seguintes, fez
nova contagem.
NIBSC/SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Bactéria Escherichia coli.
Imagem colorizada por
scanner de microscópio
eletrônico. Ampliação de,
aproximadamente,
5.500 vezes.
Quantidade de bactérias
Tempo (hora) Número de bactérias
0 32
1 47
2 65
3 90
4 135
5 190
6 275
Dados fictícios.
Embora não tenha sido feita a contagem no instante 5 h e 30 min, que equivale a 5,5 h, é
possível estimar o número n de bactérias nele. Vamos estimar esse número nas atividades a seguir,
usando alguns conceitos vistos neste capítulo.
Atividades
3
paralelismo e perpendicularidade
fABio CoLoMBini
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Além da teoria
Vimos que, no plano cartesiano, a reta que passa pelo ponto P (x0, y0) e tem coeficiente angu-
lar m pode ser representada pela equação y 2 y0 5 m (x 2 x0), e a reta vertical que passa por
P (x0, y0) tem como representação a equação x 5 x0.
Embora essas equações sejam suficientes para representar qualquer reta do plano cartesiano,
é útil conhecer outras formas de apresentação dessas equações.
Estudaremos três formas de equação da reta: a forma geral, a forma reduzida e a forma
paramétrica. Cada uma delas tem uma utilidade específica: a forma geral recebe esse nome
porque permite a representação de qualquer reta do plano, horizontal, vertical ou oblíqua; a
forma reduzida explicita o coeficiente angular e o coeficiente linear, que é a ordenada do ponto
de intersecção da reta com o eixo Oy; e a forma paramétrica permite o estudo de cada variável
da equação em função de um parâmetro real.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
camente, toda equação dessa forma representa uma reta do plano cartesiano. Essa equação é
chamada de equação geral da reta.
Note, portanto, que a equação geral da reta é uma equação do 1‚ grau com duas variáveis
em que um dos membros da igualdade é zero.
Exemplos
a) A reta oblíqua de equação y 5 5x 2 6 pode ser representada pela equação geral
5x 2 y 2 6 5 0.
b) A reta horizontal de equação y 5 7 pode ser representada pela equação geral
0x 1 y 2 7 5 0.
c) A reta vertical de equação x 5 2 pode ser representada pela equação geral x 1 0y 2 2 5 0.
Exercícios resolvidos
R.1 Construir o gráfico da reta r cuja equação geral é R.2 Obter uma equação geral para cada um dos eixos
3x 5y 15 0. coordenados, Ox e Oy, do plano cartesiano.
Resolução Resolução
Dois pontos distintos determinam uma reta; assim, No plano cartesiano xOy, todos os pontos do eixo
para construir o gráfico da reta r, basta representar Ox, e somente eles, têm ordenada zero; logo, pode-
no plano cartesiano dois pontos distintos de r e tra- mos representar esse eixo pela equação y 5 0.
çar a reta que passa por eles. De maneira análoga, todos os pontos do eixo Oy, e
• Substituindo x 5 0 na equação 3x 1 5y 2 15 5 0, somente eles, têm abscissa zero; logo, podemos re-
obtemos: presentar esse eixo pela equação x 5 0.
3 0 1 5y 2 15 5 0 ⇒ y 5 3 y
• Substituindo y 5 0 na equação 3x 1 5y 2 15 5 0,
obtemos: reta y � 0
3x 1 5 0 2 15 5 0 ⇒ x 5 5
x
Portanto, dois y
iLustRAções: fAustino
pontos distintos y
(0, 3) reta x � 0
de r são (0, 3) e
(5, 0). Logo, o
gráfico de r é:
O (5, 0) x
x
r
P
a2y2350⇒y5a23 5
fAustino
2
G
PG 5 5 ⇒ ( a 2 1)2 1 ( a 2 3 2 5)2 5 5 1
fAustino
P
y0
O x0 r x
{P } 5 r s
Como P (x0, y0) pertence às duas retas simultaneamente, o par ordenado (x0, y0) é solução do
sistema:
a1x 1 b1y 1 c 1 5 0
a2 x 1 b2y 1 c 2 5 0
Assim, concluímos que, para obter o ponto de intersecção de duas retas concorrentes, basta
resolver o sistema formado por suas equações.
Exercícios resolvidos
r e s.
De (II), temos: y 5 3
Substituindo y por 3 em (I), temos:
x 2 3 5 21 ⇒ x 5 2
Concluímos então que P (2, 3).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y 5 0
Substituindo y por 0 na primeira equação do sistema, temos:
3x 1 5 0 2 12 5 0 ⇒ x 5 4
Concluímos, então, que a reta r intercepta o eixo das abscissas no ponto (4, 0).
y
r
fAustino
(4, 0) x
a1 b1
é possível e determinado se, e somente se: 0
a2 b2
Duas retas de equações a1x 1 b1y 1 c1 5 0 e a2x 1 b2y 1 c2 5 0 são concorrentes se, e so-
a1 b1
mente se: 0
a2 b2
Duas retas de equações a1x 1 b1y 1 c1 5 0 e a2x 1 b2y 1 c2 5 0 são paralelas (distintas ou O estudo do paralelis-
mo entre retas será
a1 b1 feito mais adiante.
coincidentes) se, e somente se: 5 0
a2 b2
Exercício resolvido
R.6 As equações de duas retas, r e s, são, respectiva- Como D 0, o sistema linear é possível e determi-
mente, 5x y 21 0 e 3x y 13 0. De- nado, isto é, admite uma única solução. Portanto,
monstrar que r e s são retas concorrentes. as retas r e s têm um único ponto em comum, ou
Resolução seja, r e s são retas concorrentes.
Considere o sistema linear: Nota:
Poderíamos ter resolvido o sistema
5 x 2 y 5 2
21 (r ) 5 x 2 y 5 2
21
e constatado que apenas um par or-
3 x 2 y 5 13
1 (s) 3 x 2 y 5 13
1
Sendo D o determinante de matriz dos coeficientes
denado satisfaz as duas equações simultaneamente,
desse sistema, temos:
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Exercícios propostos
2 Os itens a seguir apresentam as equações das retas 6 Em duplas, obtenham uma equação geral para cada
r e s. Obtenha dois pontos distintos quaisquer de uma das retas r e s representadas no plano cartesia-
cada reta e calcule seu coeficiente angular a partir no abaixo e determinem o ponto de intersecção das
desses pontos. retas. 3x 1 22yy 5 0; 2x
2x 2 y 1 8 5 0
Resposta possível: (0,3) e
a) (r) x 1 2y 2 6 5 0 1
216 24
(6, 0); m 5 2 7 , 7 y
b) (s) 4x 2 3y 2 24 5 0 2 r s
4
Resposta possível: (0, 28) e (6, 0); m 5
3
3 Considerem a reta r de equação geral
x 1 y 2 1 5 0.
fAustino
Vimos que uma equação da reta r que passa pelo ponto P (x0, y0) e tem coeficiente angular
igual a m é y 2 y0 5 m(x 2 x0). Isolando a variável y nessa equação, obtemos:
y 5 mx 1 y0 2 mx0
Indicando por q a constante y0 2 mx0, podemos representar:
y 5 mx 1 q
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a partir dos pontos de intersecção de r com os eixos coordenados:
y
fAustino
x y
0 8
22 0
α
�2 O x
Sendo r uma reta não vertical de equação geral ax 1 by 1 c 5 0, seu coeficiente angular m
a c
e seu coeficiente linear q são m 5 2 e q 5 2 , pois a forma reduzida da equação des-
b b
ax c
sa reta é y 5 2 2 .
b b
Exercícios propostos
8 Considere a reta r de equação reduzida O ponto de intersecção dos gráficos das funções
y 5 2x 1 6. Ver Suplemento com orientações para o professor
professor.. R e C é chamado de break-even point (ponto de
a) Construa o gráfico de r. equilíbrio), que é o ponto onde as funções R e C
b) Determine: se igualam; isto é, nesse ponto, a receita gerada
• o coeficiente angular da reta r; m 5 2 pela venda da quantidade produzida se iguala ao
• o coeficiente linear da reta r. q 5 6 custo de produção e, portanto, não há lucro nem
c) Explique, a partir do gráfico da reta r: prejuízo.
• a interpretação geométrica do coeficiente an- Suponha que, para determinado período, um fa-
gular da reta r; bricante de tesouras tem um custo fixo de
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• a interpretação geométrica do coeficiente li- R$ 5.000,00 e um custo de R$ 4,00 por tesoura fa-
near da reta r.
bricada. Se cada tesoura é vendida por R$ 12,00, e
9 A inclinação α da reta r, represen- y r toda produção de x tesouras é vendida nesse pe-
fAustino
tada ao lado, é tal que tg α 5 3. Ob- ríodo, as funções C, R e L e o break-even point são,
tenha a equação reduzida de r. respectivamente: alternativa c
y53
3xx 22
α
a) C(x) 5 5.000 1 4x, R(x) 5 8x, L(x) 5 4x 2 5.000
x e (1.250, 10.000)
�2 b) C(x) 5 5.000 1 12x, R(x) 5 14x,
L(x) 5 2x 2 5.000 e (2.500, 35.000)
10 Em Economia destacam-se três conceitos básicos:
c) C(x) 5 5.000 1 4x, R(x) 5 12x,
função custo (C), função receita (R) e função lucro
L(x) 5 8x 2 5.000 e (625, 7.500)
(L). A função C descreve o custo de produção de
um bem, a função R descreve o total bruto recebido d) C(x) 5 1.000 1 8x, R(x) 5 12x,
pela venda de determinada quantidade do produto L(x) 5 4x 2 1.000 e (250, 3.000)
fabricado, e a função lucro (L) expressa a diferença e) C(x) 5 8.000 1 4x, R(x) 5 12x,
entre as funções R e C, nessa ordem. L(x) 5 8x 2 8.000 e (1.000, 12.000)
y r y
y s r�s
y
iLustRAções: fAustino
r s r�s
α α α
0 x 0 x 0 x 0 x
mr 5 ms ⇒ r // s mr 5 ms ⇒ r // s ∃ mr e ∃ ms ⇒ r // s ∃ mr e ∃ ms ⇒ r // s
y y
ilustrações: faustino
s r s r
α β α
0 x 0 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
r s
α α
0 x
qr
qs
ilustrações: faustino
r�s
α
0 x
qr � qs
r s
α β
0 x
R.7 Determinar a equação reduzida da reta r, que Para que sejam paralelas, as retas r e s devem ter o
passa pelo ponto P e é paralela à reta s represen- mesmo coeficiente angular, assim
tada abaixo. 2
mr 5 ms 5 2 ; logo:
3
y 2
(r )
) y 2 (22) 5 2 ( x 2 3)
3
A
portanto, a equação reduzida da reta r é
fAustino
2 2x
y 5 2 .
3
B
O 1 3 4 x R.8 Obter uma equação da reta r que passa pelo pon-
s to P (5, 1) e é paralela à reta s de equação
�2 P 6x 3y 1 0.
Resolução
Representando sob a forma reduzida a equação da
Resolução
1
A reta s passa pelos pontos A(1, 2) e B (4, 0); logo, reta s, obtemos y 5 22 xx 1 ; portanto, ms 5 22.
3
seu coeficiente angular ms é dado por: Para que sejam paralelas, as retas r e s devem ter o
yy 2 2 0 2 mesmo coeficiente angular; então mr 5 ms 5 22;
ms 5 5 5 2 assim, como r passa pelo ponto P (–5, 1), temos:
xx 1 2 4 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A reta r passa pelo ponto P (3, –2); logo, sua equa- (r) y 2 1 5 22 [x 2 (25)]
ção fundamental é: y 2 (22) 5 mr (x 2 3) Portanto, uma equação da reta r é 2x 1 y 1 9 5 0.
Exercícios propostos
s r
A
fAustino
90° � α
α
O B C x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 ⇒ ms 5 2
ms 5 tg (90 ° 1 α ) 5 2 tg α mr
Demonstramos assim que, se duas retas não verticais são perpendiculares, então o coeficiente
angular de uma delas é igual ao oposto do inverso do coeficiente angular da outra. A recíproca
desse teorema também é verdadeira, isto é, se os coeficientes angulares mr e ms de duas retas r e s
1
satisfazem a condição ms 5 2 , então r e s são perpendiculares.
mr
Assim, o teorema demonstrado acima e sua recíproca podem ser sintetizados no enunciado:
Duas retas, r e s, não verticais são perpendiculares se, e somente se, o coeficiente angu-
lar de uma delas é igual ao oposto do inverso do coeficiente angular da outra.
Nota:
Sendo t uma reta vertical, uma reta u é perpendicular a t se, e somente se, u é horizontal.
y
t
fAustino
u
O x
Exercícios resolvidos
R.9 Obter uma equação geral da reta r que passa pelo inverso do coeficiente angular de s. Assim:
ponto P (1, 5) e é perpendicular à reta s de equa- 1 1 1
ção 2x y 4 0. mr 5 2 5 2 5
ms 22 2
Resolução Como a reta r passa pelo ponto P (1, 5), temos:
Representando na forma reduzida a equação da 1
(r )
) y 2 5 5 ( x 2 1)
reta s, temos: y 5 22x 2 4; portanto, ms 5 22. 2
Para que as retas r e s sejam perpendiculares, o coe- Logo, uma equação geral da reta r é:
ficiente angular de r deve ser igual ao oposto do x 2 2y 1 9 5 0
iLustRAções: fAustino
A reta r passa pelo ponto M(1, 3); assim:
R.10 Determinar a equação reduzida da mediatriz do 3
segmento tAB, representado a seguir. (r )
) y 2 3 5 2 (x
2
( x 2 1)
A r
1
5 B
�2 4 x 9
2
M
Resolução
A mediatriz do segmento tAB é a reta r que passa
A
1
pelo ponto médio M de tAB e é perpendicular à reta
$AB %. �2 3 4 x
Exercícios propostos
2 8 x
da ação, em certo dia, em função do tempo t, em hora, poderia ser estimado pela
equação p 5 20 1 0,05t. Simultaneamente, projetou que o número n dessas ações
vendidas nesse dia, em função do tempo t, em hora, poderia ser estimado pela
equação n 5 100t. Assim, obteve o sistema de equações:
p 5 20 1 0, 05t
n 5 100t
p 5 20 1 0, 05t
n
n ⇒ p 5 20 1 0, 05
t 5 100 100
p 5 20 1 0, 0005n
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
As equações p 5 20 1 0,05t e n 5 100t são chamadas de equações paramétricas as-
sociadas à equação p 5 20 1 0,0005n. A variável t é chamada de parâmetro das equações
paramétricas.
De modo geral, para qualquer equação que relacione apenas as variáveis x e y, podemos
apresentar essas variáveis em função de um parâmetro t:
x 5 f (t )
y 5 g (t )
Se essas equações têm como gráfico uma reta r, são chamadas de equações paramétricas
da reta r.
Nota:
Quando as equações paramétricas são aplicadas em situações práticas, como em Física, Quí-
mica, Economia etc., o parâmetro t pode representar qualquer grandeza, como tempo, tem-
peratura, pressão e preço.
Exercício resolvido
x 2t 5
R.11 As equações paramétricas de uma reta r são:
y 4t 2
em que t é o parâmetro. Obter uma equação geral da reta r.
Resolução
Isolamos o parâmetro t em uma das equações; por exemplo, na primeira:
x 2 5
t 5 (I)
2
y 5 4 t 2 2 (II)
Substituímos o parâmetro t da equação (II) pela expressão obtida em (I):
x 2 5
y 5 4 2 2 ⇒ y 5 2 x 2 12
2
Logo, uma equação geral da reta r é: 2x 2 y 2 12 5 0
21 As equações paramétricas de uma reta r são: em que o parâmetro t assume todos os valores reais
e k é uma constante real. Determine o coeficiente
x 1 x 2t 5
y angular dessa reta. mr 3
2 2 y 3 t
y
em que o parâmetro t assume todos os valores r
reais. Obtenha a equação reduzida da reta r.
FAUSTINO
22 Ao estudar o movimento de um projétil, um peri-
to concluiu que sua trajetória é plana e que seus 2
deslocamentos, em metro, na horizontal e na ver- x
tical são descritos, respectivamente, pelas equa-
ções x t 5 e y 3 t 6, em que t representa o �2
tempo, em segundo. Obtenha uma equação que re-
lacione apenas as variáveis x e y. 3xx y 9 0
24 Represente no plano cartesiano o conjunto dos
23 A reta r, representada no plano cartesiano a seguir, pontos (x, y) tais que
tem equações paramétricas:
x co
coss 2
x t 1
, com R .
m
y kt
kt 5 y se
senn2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1. Espera-se que os alunos percebam que na equação ax by c 0, ao dividirmos todos os termos por b (b 0) e isolarmos a variável yy, obtemos a forma
ax c a c
reduzida y . Assim o seu coeficiente angular será m e o coeficiente linear será q . Espera-se ainda que os alunos se lembrem de que,
b b b b
Roteiro de trabalho para podermos encontrar a forma reduzida da equação da reta, a equação geral não
pode representar uma reta vertical, ou seja, o coeficiente de y deve ser diferente de zero.
1 Junte-se a um colega, descrevam e justifiquem o pro- 3 Em duplas, redijam um texto descrevendo as condições
cedimento para o cálculo dos coeficientes angular e que devem satisfazer os coeficientes angulares e os
linear de uma reta, a partir de sua equação geral. Sob coeficientes lineares de duas retas não verticais para
que condição o cálculo é possível? que estas sejam:
a) concorrentes. 3.a) coeficientes angulares diferentes
b) coeficientes angulares iguais e
2 Em grupos, redijam um texto explicando as inter- b) paralelas distintas. coeficientes lineares diferentes
pretações geométricas dos termos m e q na equação c) paralelas coincidentes. c) coeficientes angulares iguais
e coeficientes lineares iguais
reduzida de uma reta, y mx q
q.. 2. Espera-se que os alunos d) perpendiculares.
respondam que m é o coeficiente angular da reta e que q é o coeficiente linear. O coeficiente d) O coeficiente angular de uma reta deve ser o oposto do
angular indica a tangente da inclinação da reta. Já o coeficiente linear indica a ordenada do inverso do coeficiente angular de outra reta.
ponto em que a reta intercepta o eixo das ordenadas.
Exercícios complementares
1 Um capital de R$ 5.000,00 foi aplicado em regime de torno da Terra – aproximadamente 12 por ano, o que
juro simples à taxa de 20% ao ano. No mesmo instante corresponde a anos intercalados de 254 e 255 dias.
dessa aplicação, um capital de R$ 4.000,00 foi aplicado Considerando que o calendário muçulmano teve início
em regime de juro simples à taxa de 25% ao ano. em 622 da era cristã e que cada 33 anos muçulmanos
a) Em cada aplicação, obtenha uma equação que correspondem a 32 anos cristãos, é possível estabele-
expresse o montante acumulado y, em real, em cer uma correspondência aproximada de anos entre
função do tempo x, em ano. os dois calendários, (sendo C os anos cristãos e M os
b) Represente no plano cartesiano os gráficos das anos muçulmanos), dada por: alternativa a
equações obtidas no item a. M
a) C M 622
c) Depois de quanto tempo do início das aplicações 33
os montantes acumulados serão iguais? 622
b) C M 622 C
2 (Enem) Existem muitas diferenças entre as culturas 32
cristã e islâmica. Uma das principais diz respeito ao M
c) C M 622
calendário. Enquanto o calendário cristão (gregoriano) 33
considera um ano como o período correspondente ao 622
d) C M 622 C
movimento de translação da Terra em torno do Sol – 33
aproximadamente 365 dias, o calendário muçulmano
M
se baseia nos movimentos de translação da Lua em e) C M 622
1.a) y 5.000 1.000x; y 4.000 1.000x 32
b) Ver Suplemento com orientações para o professor.
c) Os montantes nunca serão iguais. Formas da equação da reta, paralelismo e perpendicularidade Capítulo 3 57
faustino
s
15.000
0 100 x
6
6 24
IMAGEBROKER/alamy/other images
P
P ,
5 5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ilustrações: faustino
�2 0 6 x
4 B
faustino
3 Tempo
(minuto)
1 P
A
a) Qual o volume de água contida no tanque A �2 O 3 x
quando foi aberta a segunda torneira? 10 L r s
b) Quais são as equações das retas r e s que contêm
os gráficos a e b, respectivamente? (r) y 5 3x 1 10
(s) y 5 5x
c) Depois de quanto tempo de aberta a segunda a) Obtenham a equação reduzida da reta s. y 5 2x 2 5
torneira, os dois tanques ficaram com o mesmo b) Se um ponto G da reta s tem abscissa k, qual é a
volume de água? Qual era esse volume? 5 min; 25 L ordenada de G em função de k? 2k 2 5
d) Depois de quanto tempo de aberta a primeira c) Determinem o ponto da reta s que equidista do
torneira a segunda foi aberta? 3 min 20 s ponto B e da origem O do sistema. 7
2 , 2
ilustrações: faustino
14 O volume v de mercúrio no bulbo de um termômetro
de gás, em quilograma, restante no botijão em varia em função da temperatura T, de acordo com o
x
função do tempo, em dia. y 5 2 2 1 13 gráfico (I) abaixo. Simultaneamente, o comprimento c
b) Quantos quilogramas de gás havia no botijão no da coluna de mercúrio varia em função da temperatura
momento em que ele foi conectado ao fogão? 13 kg T de acordo com o gráfico (II). Obtenha uma equação
c) Em quantos dias será consumido todo o gás do que expresse v em função de c.
botijão? 26 dias
c(mm)
d) Qual é o coeficiente angular da reta que contém o v (mm3)
gráfico da equação deduzida no item a? No con-
90
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1.001,8
texto do problema, o que significa esse coeficiente
angular? 2 1 ; isso significa que, por dia, foi consumido
2 1.000
0,5 kg de gás. 40
12 Obtenha uma equação da reta s que passa pelo ponto
P e é perpendicular à reta r nos seguintes casos:
a) P (21, 2) e (r) 2x 1 y 1 7 5 0 x 2 2y 1 5 5 0 0 10 T (°C)
0 10 T (°C)
b) P (2, 6) e (r) 2x 1 5y 2 1 5 0 5x 2 2y 1 2 5 0
c) P (21, 0) e (r) 3x 2 4y 5 0 4x 1 3y 1 4 5 0 gráfico (I) gráfico (II)
v 5 0,036c 1 998,56, com 40 < c < 90
Análise de tendências
Vários problemas envolvem previsões relacionando dois grupos de medidas correspondentes
e distintas, em que a ocorrência de valores num dos grupos condiciona os valores possíveis no
outro; por exemplo, para estabelecer um cronograma de obras, o Departamento de Saneamento
Básico de uma cidade deve fazer previsões sobre o aumento de consumo de água decorrente do
crescimento populacional da região. Esse tipo de problema é objeto de um ramo da Estatística
Aplicada chamado Análise de Regressão.
Para exemplificar, vamos admitir que se disponha dos dados descritos pelo gráfico da figura 1,
em que é apresentado o consumo (y) de água, em quilolitro, em função da população (x), em
milhar, dessa cidade, e que se necessite estimar o consumo de água quando a população atingir
200 mil habitantes.
y y
25.000
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
23.000
19.000
17.000
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
13.000
Figura 1 Figura 2
A figura 2 mostra que os pontos do gráfico estão próximos de uma mesma reta e, portanto,
as variáveis x e y podem ser relacionadas, aproximadamente, pela equação dessa reta. Por meio
de métodos estatísticos, demonstra-se que a reta que melhor se ajusta a esses dados é dada pela
equação y 1.400 150x, logo, para x 200, obtém-se uma estimativa do consumo de água
quando a população for de 200 mil habitantes:
y 1.400 150 200 31.400
Assim, o consumo será de 31.400 kL, aproximadamente.
Vale ressaltar que em muitas situações a reta não é a melhor curva que se aproxima dos
dados.
Atividade
4
estudo da reta
Produção de tecido
em tear industrial.
Além da teoria
Uma tecelagem produz apenas dois tipos de tecido — brim e algodão —, e os gastos mensais com a
produção não podem ultrapassar R$ 54.000,00. A capacidade de produção mensal dessa indústria é de
8.000 m2 de tecido, e o custo de produção do metro quadrado de brim é R$ 3,00 e o do metro quadrado
de algodão é R$ 4,00. Indicando, respectivamente, por x e y as quantidades, em metro quadrado, de
brim e de algodão produzidas mensalmente por essa tecelagem:
x 1 y < 8.000
Elabore uma inequação que represente as possibilidades de produção mensal dessa tecelagem.
Elabore uma inequação que represente as possibilidades do custo de produção mensal dessa tecelagem.
3x 1 4
4yy < 54.000
A Geometria analítica plana estuda as figuras geométricas planas quanto à sua forma, posição
e medidas de comprimento ou de área. Por isso, é fundamental para esse estudo conhecer os
conceitos de gráfico, distância e área. Neste capítulo, ampliaremos esses conceitos, que já foram
abordados nos capítulos anteriores.
A distância entre duas figuras geométricas quaisquer é a medida do menor segmento de reta
que liga uma figura à outra. Já estudamos o cálculo da distância AB entre dois pontos A (xA , yA ) e
B (xB , yB), que é dada por:
Veremos agora o cálculo da distância d entre um ponto P e uma reta r. Essa distância é a me-
dida do segmento tPP’, em que P’ é a projeção ortogonal de P sobre r.
Por exemplo, vamos calcular a distância entre o ponto
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y
P (1, 5) e a reta r de equação x 2 y 2 2 5 0, representados ao P
5
lado.
d
r
P�
O 1 2 x
�2
iLustRAções: fAustino
d
r
P�(k, k � 2)
0 1 2 x
�2
1 k 2 2 2 5 1
mPP ’ 5 2 ⇒ 5 2
mr k 2 1 1
k 5 4
Assim, substituindo k por 4 em P’(k, k 2 2), obtemos o ponto P’(4, 2), portanto:
Exemplo
Para aplicar esse teorema no cálculo da distância d entre o ponto P(1, 5) e a reta r de equação
y 5 x 2 2, devemos inicialmente representar a reta r por meio de sua equação geral, isto é,
x 2 y 2 2 5 0. Assim, na fórmula:
|ax 1 by 1 c |
d 5 0 2 0 2
a 1 b
atribuímos os valores a 5 1, b 5 21, c 5 22, x0 5 1 e y0 5 5, obtendo:
|1 1 1 (2 1) 5 2 2| |2 6| 6
d 5 ⇒ d 5 5 5 3 2
12 1 (2 1) 2 2 2
Exercício resolvido
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R.1 Calcular a distância entre as retas Para obter um ponto P em r, basta atribuir um valor
(r) 3x 1 4y 11 5 0 e (s) 3x 1 4y 1 9 5 0. qualquer a x na equação de r e encontrar o corres-
Resolução pondente valor de y. Por exemplo, atribuindo o va-
lor 1 à variável x, temos:
As retas r e s são paralelas, pois têm o mesmo coefi-
3 3 1 1 4y 2 11 5 0 ⇒ y 5 2
ciente angular, 2 . Para determinar a distância en-
4
tre elas, basta tomar um ponto P qualquer em uma Assim, um ponto de r é P (1, 2).
delas e calcular a distância entre P e a outra reta: Calculando a distância entre P e s, temos:
|3 1 1 4 2 1 9| |20| 20
d 5 5 5 5 4
3 1 4
2 2 25 5
fAustino
s
Portanto, a distância entre r e s é 4.
d
P
r
Exercícios propostos
3x 1 4
4yy 2 15 5 0
1 Calcule a distância do ponto P à reta r em cada um a) Obtenha uma equação geral da reta $AB %.
dos casos: b) Calcule a medida da altura relativa ao vértice C. 1
a) P(1, 3) e r : 5x 1 12y 2 2 5 0 3
b) P(22, 24) e r : y 5 x 2 8 3 2 4 Determine o(s) ponto(s) do eixo Oy que dista(m)
c) P(9, 6) e r : x 5 4 5 duas unidades da reta r : 15x 1 8y 1 2 5 0. 9
P(0, 4) e P ’ 0, 2
d) P(5, 22) e r : y 5 3 5 2
5 (UCS-RS) Na bissetriz dos quadrantes ímpares há
2 Lembrando que todo ponto da bissetriz de um ân- dois pontos distintos A e B que distam três unida-
gulo equidista dos lados do ângulo, prove que o des da reta r : 4x 2 3y 1 12 5 0. O ponto médio do
ponto P(0, 28) pertence a uma das bissetrizes dos
segmento tAB é: alternativa e
ângulos formados pelas retas r e s de equações
2x 1 y 2 2 5 0 e x 1 2y 1 6 5 0, respectivamente. a) (23, 23) d) (0, 0)
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor.. b) (3, 3) e) (212, 212)
3 Os vértices de um triângulo são os pontos A(1, 3), c) (29, 29)
B(5, 0) e C(0, 5).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dos sobre as possíveis posições relativas dessas traje- b) Considerando como instante zero (t 5 0) o mo-
tórias, além de outros parâmetros, como a velocidade mento em que os cientistas deduziram essas equa-
de cada astro. O problema a seguir é uma simulação ções paramétricas, depois de quanto tempo ocorre-
simplificada da situação descrita nesse texto. rá a distância mínima entre o asteroide e a Terra?
2,64 anos
3 Aplicação de determinantes na
Geometria analítica
Os determinantes têm aplicações em vários ramos da Matemática; por exemplo, na Geome-
tria analítica eles podem ser aplicados no cálculo de áreas de polígonos e na condição de alinha-
mento de três pontos, conforme veremos a seguir.
Área de um triângulo
Como já vimos em Geometria plana, a área de um triângulo é igual à metade do produto da
medida de uma base pela medida da altura relativa. Aplicando essa ideia, podemos calcular a área
de um triângulo representado no plano cartesiano, a partir das coordenadas de seus vértices,
conforme mostram os procedimentos a seguir.
Inicialmente, vamos estudar o caso mais simples, que é o cálculo da área de um triângulo que
possui um dos lados paralelo a um dos eixos coordenados. Consideremos, por exemplo, os triân-
gulos DEF e GHI representados a seguir, em que o lado tEF é paralelo ao eixo Ox e o lado tHI é pa-
ralelo ao eixo Oy.
y y
d G
5 5
D
4 4
iLustRAções: fAustino
H
3 h 3
2 F 2
E
1 1 I
�2 �1 0 1 2 3 4 5 6 x �2 �1 0 1 2 3 4 5 6 x
�1 �1
�2 �2
M
6
1
5 P
2
fAustino
3
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0 3 5 11 x
Note que a área do triângulo MNP é igual à área desse retângulo menos as áreas dos triângu-
los (1), (2) e (3), isto é:
6 1 2 4 8 3
AMNP 5 8
4 2 2 2 5 13
2 2 2
A
A
A A
Exercícios resolvidos
R.2 Calcular a área do triângulo cujos vértices são os pontos M(1, 2), N (1, 5) e P (6, 0).
Resolução
Inicialmente, calculamos o seguinte determinante:
21 2 1
D 5 1 5 1 = 25 1 1 2 2 3 0 2 2 5 225
6 0 1
|D| |225| 25
Pelo teorema anterior, a área A do triângulo MNP é dada por: A 5 ⇒ A 5 5 5 12, 5
2 2 2
Comentar com os alunos que este exercício poderia ser resolvido representando os pontos no plano
cartesiano e seguindo os mesmos procedimentos do exemplo anterior.
Complementos sobre o estudo da reta Capítulo 4 65
F 4
21 21 1
D ’ 5 1 6 1 5 26 1 1 2 5 2 30 1 1 1 1 5
5 23 8
5 1 1
1 H
�1 |D ’| |2 38|
AEG 5
5 5 5 19
�3 1 5 x EGHH
2 2
�1
E Logo, a área AEFGH do quadrilátero EFGH é dada por:
AEFGH 5 12 1 19 5 31
Calcular a área do terreno destinada à constru- Concluímos, então, que a área do terreno destinado à
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ção do aeroporto. construção do aeroporto é 31 km2.
Exercícios propostos
a) 9 d) 21 r
b) 12 e) 27 N
B
c) 17 alternativa b A 3
O L
fAustino
�1 3 x C
A
Três pontos, M (xM, yM), N (xN, yN) e P (xP, yP), são colineares se, e somente se:
xM y M 1
xN y N 1 5 0
xP yP 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplo
a) Para verificar se os pontos A(1, 2), B(0, 21) e C(2, 5) são colineares ou não, calculamos o
seguinte determinante:
1 2 1
D 5 0 2 1 1 5 2 1 1 4 1 2 2 5 5 0
2 5 1
Como D 5 0, concluímos que A, B e C são colineares.
b) Para verificar se os pontos A(1, 4), B(2, 5) e C(1, 3) são colineares ou não, calculamos o
seguinte determinante:
1 4 1
D 5 2 5 1 5 5 1 6 1 4 2 5 2 3 2 8 5 2 1
1 3 1
Dados dois pontos distintos, A (xA, yA) e B (xB, yB), uma equação da reta $AB % é dada por:
x y 1
xA y A 1 5 0
xB yB 1
13 Em cada um dos itens seguintes, verifique se os três pontos são ou não colineares. (Apli-
que a condição de alinhamento por determinante.)
1 1 5
a) A(1, 22), B(0, 25) e C(2, 1) sim c) A , 24 , B , 23 e C , 0 sim
4 2 4
b) A(1, 7), B(0, 1) e C(4, 3) não
14 Para que valores de x os pontos A(x, 4), B(2, 9) e C(0, 2x) são colineares? x 5 1 ou x 5 28
15 (Faap-SP) Os pontos A(2, 5), B(4, 0) e C(k 1 1, 3), com k R, são vértices de um triângu-
lo se, e somente se: alternativa e
3 3 9
a) k 5 b) k c) k 5 2 d) k 2 e) k
2 2 5
16 Usando a condição de alinhamento por determinante, obtenha uma equação da reta que
passa pelos pontos A e B, nos seguintes casos:
a) A(4,
(4, 5) e B(1,
(1, 2) c) A(2, 3) e B(2, 5) x 5 2
x2y1150
b) A(22,2, 0) e B(6, 28) d) A(1, 22) e B(4, 22)
x1y1250 y 5 22
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
riou linearmente de 12 °C a –3 °C A
das 5 h às 11 h de determinado 12
fAustino
• Qual era a temperatura às 6 h
desse dia? 9,5 °C
11
5 6 Horário
(hora)
�3
B
Qualquer reta r de um plano separa esse plano em duas regiões. A reunião da reta r com
qualquer uma dessas regiões é chamada de semiplano de origem r.
r
fAustino
semiplano de origem r
Associado a um sistema de coordenadas, um semiplano pode ser representado por uma ine-
quação do primeiro grau, conforme veremos a seguir.
y
y
α
β
O 3 x O 3 x
r r
Todos os pontos que pertencem a α, e Analogamente, todos os pontos que pertencem
somente eles, têm abscissa maior ou igual a a β, e somente eles, têm abscissa menor ou
3; por isso, podemos representar esse igual a 3; por isso, podemos representar esse
semiplano pela inequação x > 3. semiplano pela inequação x < 3.
iLustRAções: fAustino
Quando quisermos nos referir a um semiplano que não contenha a reta origem, adotaremos
a denominação semiplano aberto. Para representá-lo graficamente, desenhamos a reta origem
tracejada. Assim:
y
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
α�
β�
O 3 x O 3 x
r r
Exercício resolvido
R.4 Representar no plano cartesiano o conjunto dos O conjunto dos pontos (x, y) que satisfazem, simul-
pontos (x, y) que satisfaçam o sistema de ine- taneamente, as duas inequações do sistema é a in-
x . 4 tersecção dos semiplanos representados por elas,
quações: conforme a figura abaixo.
y 5
Resolução y
Inicialmente, representamos os semiplanos deter-
minados pelas inequações do sistema:
iLustRAções: fAustino
x�4
5
5
y�5
4 x
4 x
x
x y5x13
0 3
3
23 0
�3 x
y y r
r
α
3
3
�3
�3 x x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Seja P um ponto da reta r ; por exemplo, P (3, 6).
ilustrações: faustino
Note que qualquer ponto M de α que tenha a mesma abscissa de P e esteja acima da reta r
tem ordenada y0 maior que a ordenada de P, ou seja, maior que 6.
y
r
α y0 M
6 P
�3 3 x
Generalizando, vamos considerar um ponto qualquer P (x0, x0 1 3) da reta r. Todo ponto
M(x0 , y0), que esteja acima da reta r, terá ordenada maior que x0 1 3, isto é, y0 . x0 1 3.
y
r
α y0 M
x0 � 3 P
�3 x0 x
Temos então:
(I) Se (x, y) é um ponto da reta r, então y 5 x 1 3.
(II) Se (x, y) está acima da reta r, então y . x 1 3.
Por (I) e (II), concluímos que o semiplano α é determinado pela inequação y > x 1 3.
De modo análogo, concluímos que o semiplano β é determinado pela inequação y < x 1 3.
R.5 Representar no plano cartesiano o semiplano de- R.7 Representar no plano cartesiano os pontos (x, y)
terminado pela inequação y > 2x 1 4. que formam o conjunto solução do sistema de
Resolução inequações:
Inicialmente, desenhamos a reta r, origem desse se- x yy 4 0
miplano, isto é, (r) y 5 22x 1 4: y 1 3 < 0
y Resolução
r
É conveniente trabalhar com a variável y isolada em
cada uma das inequações do sistema:
4
y . xx 2 4
y 23
2 x Representando os semiplanos determinados em cada
uma dessas inequações, temos:
y
4 x
4 �3
iLustRAções: fAustino
iLustRAções: fAustino
�4 y��3
2 x
3
x
�4
Óleo de Óleo de
algodão amendoim 180.000
Tipo I (quantidade
0,25 0,75 C
fAustino
por litro)
120.000
B
90.000
Tipo II (quantidade
0,50 0,50
por litro)
Óleo em estoque
60.000 90.000
(em litro)
O A 120.000 x
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60.000 240.000
Exercícios propostos
0 30 x
a) y d) y
18.000
32.000
24.000
8.000
iLustRAções: fAustino
b) y e) y
18.000
8.000 12.000
0 8.000 x
18.000 24.000 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c) y
44.000
23.000
27.000 54.000 x
Roteiro de trabalho
Ver respostas do Roteiro de trabalho no Suplemento com orientações para o professor
professor.
1 Junte-se a um colega e discutam os itens seguintes.
a) A distância dAB entre dois pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) do plano cartesiano é calculada por
d AB 5 ( x A 2 x B )2 1 ( y A 2 y B )2 . Afirmamos que é possível aplicar essa fórmula para o
cálculo da distância entre um ponto P e uma reta r desse plano. Expliquem os procedimentos
necessários para esse cálculo.
b) Se forem aplicados os procedimentos que vocês descreveram no item a para um ponto
P(x0, y0) e uma reta r de equação geral ax 1 by 1 c 5 0, qual é a expressão que representa
a distância dPr entre o ponto P e a reta r?
c) A área A de um triângulo MNP, M(xM, yM), N(xN, yN) e P(xP, yP), é dada por:
xM yM 1
|D|
A 5 , com D 5 x N yN 1
2
xP yP 1
Afirmamos que é possível aplicar essa fórmula no cálculo da área de qualquer polígono do
plano cartesiano. Expliquem os procedimentos necessários para esse cálculo.
1 Um lado de um quadrado está contido na reta cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte
r : 3x 1 y 2 1 5 0, e outro, na reta s : 3x 1 y 2 2 5 0. e Vitória são, respectivamente,
Calcule a área desse quadrado. 1
10
23 1 3 7
2 , 0 , 2, 2 , 2 , 4 , 5, 2 ,
2 Duas partículas se movem em trajetórias retilíneas e
coplanares. Ao plano dessas trajetórias foi associado todas medidas em centímetro.
um sistema cartesiano xOy, adotando-se o metro como a) Calcule, em quilômetro quadrado, a área do
unidade nos eixos coordenados. Em relação a esse quadrilátero cujos vértices estão representados
sistema, as equações paramétricas das trajetórias r e s por essas quatro cidades, supondo que a escala do
dessas partículas são: mapa seja 1:10.000.000. 122.500 km2
b) Determine as coordenadas de uma cidade que
x 5 4 t 1 2 x 5 4 t 1 5 fique equidistante das cidades de São Paulo, Rio de
r: e s :
y 5 3t y 5 2t 1 4 Janeiro e Belo Horizonte. (0, 2)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
trajetória? 1,4 m 1 1
a) 2 , 0 ou (5, 0) d) 2 , 0 ou (4, 0)
2 3
3 Calcule a área y
1 1
do quadrilátero b) 2 , 0 ou (4, 0) e) 2 , 0 ou (3, 0)
EFGH do gráfi- 2 5
E
co ao lado. 38,5 4 1
c) 2 , 0 ou (5, 0)
fAustino
3
H 1 F
�5 �3 0 5 x 6 (Unicamp-SP) Considere, no plano xy, as retas y 5 1,
y 5 2x 2 5 e x 2 2y 1 5 5 0.
a) Quais são as coordenadas dos vértices do triângulo
�4 G ABC determinado por essas retas? (3, 1); (23, 1); (5, 5)
b) Qual é a área do triângulo ABC? 12
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
N 15°
O L
8 Sendo A(1, 3), B(a, 7) e C(a 2 2, 21), com a R,
determine o valor de a de modo que a soma AB 1 BC
S
17°30’
seja a menor possível. 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Brim 1m 2
2m 2
80 m2
Popeline 3 m2 2 m2 120 m 2
FAUSTINO
Demonstra-se que o máximo valor de E 80x 80y é obtido ao atribuirmos M
40
às variáveis x e y as coordenadas de um determinado vértice do polígono MNPQ.
30 N
Para descobrir qual é esse vértice, testamos cada um deles:
M(0, 40) ⇒ E 80 0 80 40 3.200
N(20, 30) ⇒ E 80 20 80 30 4.000
P(40, 0) ⇒ E 80 40 80 0 3.200 P
Q(0, 0) ⇒ E 80 0 80 0 0 Q 20 40 80 x
Assim, o máximo valor de E é obtido no ponto N(20, 30). Portanto, para se
obter a receita máxima, devem ser confeccionados vinte vestidos do modelo A e
trinta vestidos do modelo B.
Atividade
JUERGEN STUMPE/LOOK-FOTO/LATINSTOCK
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Ponte elevadiça, porto de Barcelona. (2003)
Além da teoria
Uma das metades de uma ponte elevadiça movimenta-se em torno de um ponto O. No extremo
móvel dessa parte da ponte, marca-se um ponto A. Um sistema cartesiano de origem O é associado
a essa estrutura conforme o esquema abaixo.
EDUARDO ALEJANDRO
Com os conteúdos deste capítulo, você poderá resolver esse e outros problemas
que envolvem equação de uma circunferência.
G(x, y)
6
�
2 C
3 x
Para obter uma equação dessa circunferência, impomos a um ponto genérico G (x, y) a con-
dição GC 6, isto é:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Quadrando ambos os membros dessa igualdade, obtemos a equação:
(x 3)2 (y 2)2 36
G(x, y)
R
�
C(a, b)
(x a) 2 (y b) 2 R 2
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) (x 6)2 (y 2)2 16
ta um único ponto, que é C(2, 3).
b) (x 4)2 (y 1)2 3
16 R.5 Qual é o conjunto dos pontos (x, y) do plano car-
c) (x 2)2 y2
25 tesiano tal que (x 2)2 (y 3)2 16?
Resolução
Resolução
a) Comparando a equação (x 6)2 (y 2)2 16
Como (x 2)2 0 e (y 3)2 0 ∀x, y, com {x, y} R,
com (x a)2 (y b)2 R2, temos:
a igualdade (x 2)2 (y 3)2 16 é impossível.
a 6 Portanto, essa equação representa o conjunto vazio.
b 2
R 2 16 ⇒ R 4 R.6 Um ponto O é marcado no eixo em torno do qual
se movimenta a metade de uma ponte elevadiça.
Assim, o centro da circunferência é o ponto C(6, 2)
No extremo móvel dessa parte da ponte, marca-
e o raio é R 4.
-se um ponto A de modo que o segmento de reta
b) A equação (x 4)2 (y 1)2 3 pode ser es- tOA esteja na mesma margem da ponte.
crita na forma [x (4)]2 (y 1)2 3. Compa-
rando essa equação com (x a)2 (y b)2 R2,
temos:
a 4
EDUARDO ALEJANDRO
b 1
R 2 3 ⇒ R 3
Portanto, o centro da circunferência é o ponto
C(4, 1) e o raio é R 3 .
16
c) Podemos escrever a equação (x 2)2 y 2
25
16
sob a forma [x (2)]2 [y 0]2 . Com-
25
parando essa equação com (x a)2 (y b)2 R2,
concluímos que: Um sistema cartesiano de origem O, cujo plano
contém Ot A, é associado a essa estrutura de modo
a 2
que a unidade adotada nos eixos seja o metro e as
b 0 abscissas estejam na horizontal. Em relação a esse
sistema, o ponto A se movimenta sobre a circunfe-
R 2 16 ⇒ R 4
25 5 rência de equação x 2 y 2 7.500 0 desde um
ponto do eixo das abscissas até um ângulo máxi-
Logo, o centro e o raio dessa circunferência são, mo de 60° com essa horizontal. Calcular a altura
4 máxima que pode atingir o ponto A, em relação
respectivamente, C(2, 0) e R .
5 ao eixo das abscissas.
FAUSTINO
Assim, sendo h a altura máxima, temos: 50√3 h
h 3 h
sen 60 ° ⇒
50 3 2 50 3
h 75 60°
Logo, a altura máxima que o ponto A pode atingir é 75 m. O
Exercícios propostos
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
equação: 7 Determine os pontos de intersecção da circunferência
a) (x 6)2 (y 2)2 49 C(6, 2) e R 7 () (x 3)2 (y 7)2 64 com o eixo das ordenadas.
b) (x 4)2 y2 5 C (4, 0) e RR 5
16
(0, 7 7 ) (
55 e 0, 7
7 55 )
4
c) (x 1)2 (y 2)2 C (1, 2) e R
R 8 A circunferência re- y
4
25 5
presentada ao lado x
3 Em qual das alternativas a seguir os dois pontos tangencia os eixos
pertencem à circunferência de equação coordenados. De-
�4
(x 1)2 (y 5)2 25? alternativa d termine a equação
a) (5, 8) e (1, 3) reduzida dessa cir-
b) (2, 1) e (3, 4) cunferência.
(x 4)2 ((yy 4)2 16
c) (6, 5) e (1, 1)
d) (4, 9) e (1, 0) 9 (UFPB) Escreva as equações das circunferências de
e) (0, 0) e (3, 2) raio R 5 que passam pelo ponto (2, 1) e têm
centro sobre o eixo Ox. x2 y 2 5 e (x
(x 4)2 y 2 5
4 A circunferência de equação (x 5)2 (y 6)2 20
passa pelo ponto P (1, k). Determine os possíveis 10 Considere a equação (x 5)2 (y 1)2 k 4,
valores de k. k 8 ou k 4 nas variáveis x e y. Determine o(s) valor(es) real(ais)
de k de modo que essa equação represente:
5 Determine o número real k para que a circunferên- a) uma circunferência. k 4
cia de equação (x 6)2 (y 8)2 k passe pela b) um ponto. k 4
origem do sistema cartesiano de eixos. k 100 c) o conjunto vazio. k 4
x 2 y 2 2ax 2by a 2 b 2 R 2 0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
equação geral (ou normal):
x 2 y 2 8x 4y 16 0
Nota:
Multiplicando ambos os membros dessa equação por uma constante k não nula, obtemos
outra equação da mesma circunferência. Por exemplo:
2x 2 2y 2 16x 8y 32 0
Por comparação
Comparando a equação x 2 y 2 12x 6y 41 0 com a equação geral
x 2 y 2 2ax 2by a 2 b 2 R 2 0, temos:
Por redução
Esse método consiste na obtenção da forma reduzida a partir da equação geral. Para isso:
• agrupamos os termos em x e os termos em y, isolando em um dos membros da igualdade
o termo independente:
(x 2 12x) (y 2 6y) 41
• adicionamos a ambos os membros dessa igualdade um mesmo termo, de modo que o
agrupamento em x se transforme num quadrado perfeito:
(x 2 12x 36) (y 2 6y) 41 36
Note que o coeficiente de x2 é 1, por isso, o termo que deve ser somado a ambos os mem-
bros é o quadrado da metade do coeficiente de x.
Exercícios resolvidos
R.7 Aplicando o método da comparação, obter o cen- R.8 Aplicando o método da redução, determinar o
tro e o raio da circunferência de equação: centro e o raio da circunferência de equação:
a) x2 y2 6y 16 0 a) x2 y2 6y 16 0
b) 16x2 16y2 16x 8y 31 0 b) 16x2 16y2 16x 8y 31 0
Resolução Resolução
Devemos comparar cada uma das equações com a) Agrupamos os termos em x, os termos em y e
: x 2 y 2 2ax 2by a 2 b 2 R 2 0. isolamos o termo independente em um dos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
do coeficiente de x do coeficiente de y
1 1 31
⇒ R 2 Assim, a equação reduzida da circunferência é:
4 16 16
2 2
36 6 3 1 1 36
2
∴ R ⇒ R x 2 yy 4 16
16 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Identificação de uma circunferência por uma
equação do 2‚ grau
Chama-se equação do 2‚ grau em duas variáveis x e y toda equação que pode ser
apresentada sob a forma:
A x 2 B y 2 C xy Dx Ey F 0
com {A, B, C, D, E, F } ®, sendo que A, B e C não são simultaneamente nulos.
Para que essa equação represente uma circunferência, é necessário e suficiente que sejam
obedecidas as condições (I), (II) e (III) a seguir:
(I) A B 0
(II) C 0
(III) obedecidas as condições (I) e (II), a equação representada na forma (x p)2 (y q)2 k,
com {p, q, k} ®, chamada forma reduzida, apresente como valor de k um número
positivo.
Exercício resolvido
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• P é interior a se, e somente se, a • P pertence a se, e somente se, a • P é exterior a se, e somente se, a
distância entre P e o centro C da cir- distância entre P e o centro C da cir- distância entre P e o centro C da cir-
cunferência é menor que o raio R. cunferência é igual ao raio R. cunferência é maior que o raio R.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
P P
P R
R
R
C C
C
� �
�
CP R ⇒ ( x 0 a ) 2 (y 0 b ) 2 R
CP R ⇒ ( x 0 a ) 2 (y 0 b ) 2 R CP R ⇒ ( x 0 a ) 2 (y 0 b ) 2 R
Como os dois membros dessa desigual-
dade são números não negativos, pode- Elevando ao quadrado ambos os mem- Como os dois membros dessa desigual-
mos quadrá-los, obtendo: bros dessa igualdade, obtemos: dade são números não negativos, po-
(x0 a)2 (y0 b)2 R 2 demos quadrá-los, obtendo:
(x0 a)2 (y0 b)2 R 2
(x0 a)2 (y0 b)2 R 2
ou, de forma equivalente: ou, de forma equivalente: ou, de forma equivalente:
x y 2ax0 2by0 a b R 0
2
0
2
0
2 2 2
x y 2ax0 2by0 a b R 0
2
0
2
0
2 2 2
x 02 y 02 2ax0 2by0 a 2 b 2 R 2 0
FAUSTINO
las coordenadas do ponto P, temos:
C
4
a) (
1
2
1)
( )2 16
(3 2
5
Logo, P é interior a .
1
b) (
5 2
3)
(
(6 6
2
) 4 0 5 x
4
Logo, P pertence a . Desenhamos a circunferência tracejada porque ela
não faz parte do gráfico.
c) 32
12 4
4
3
3
2
2 1
1
2 0 (Observação: A representação gráfica da inequação
2 (x 5)2 (y 4)2 9 é o círculo determinado pela
Logo, P é exterior à circunferência. união da circunferência de centro C(5, 4) e raio 3,
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com o seu interior. Nesse caso, a circunferência faz
R.11 Representar no plano cartesiano o conjunto dos parte do gráfico e, portanto, sua representação
pontos (x, y) tais que (x 5)2 (y 4)2 9. deve ser feita por meio de uma linha contínua.)
Exercícios propostos
19 Qual é a posição do ponto P em relação à circunfe- 20 Em cada caso, represente no plano cartesiano a re-
rência , em cada caso? gião formada por todos os pontos P(x, y) que satis-
a) P(1, 2) e : (x 2)2 (y 2)2 5 P é interior a . façam a inequação:
b) P(1, 5) e : x2 y2 8x 6 0 P é exterior a . a) (x 4)2 (y 4)2 4 Ver Suplemento com
orientações para o professor
professor..
c) P(4, 2) e : x2 y2 2x 6y 24 0 b) (x 4)2 (y 4)2 4
P pertence a . c) x y 12x 16y 75 0
2 2
d) x2 y2 6x 2y 1 0
No plano cartesiano, temos três posições relativas possíveis entre uma reta s e uma circunfe-
rência :
s
s
s
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
R
R C
C C
R
s é exterior a se, e somente se: dCs R s é tangente a se, e somente se: dCs R s é secante a se, e somente se: dCs R
R.12 Qual é a posição da reta s em relação à circunfe- Passamos para a forma geral a equação da reta:
rência , em cada um dos casos a seguir? s: 4x 3y 10 0
a) s: 3x 4y 4 0 e : (x 1)2 (y 2)2 1 A distância entre C e s é:
b) s: 12x 5y 5 0 e : (x 3)2 (y 1)2 4
|4 1 3(2)) 10| |20| 20
4x 10 dCs 4
c) s: y e : x2 y2 2x 4y 20 0 2
4 (
(3) 2
25
2 5 5
3 3
Temos dCs R, pois 4 5; logo, a reta s é secan-
Resolução
te à circunferência .
a) O centro C e o raio R de são C(1, 2) e R 1. A
distância entre C e s é calculada pela fórmula da
R.13 Obter as equações das retas paralelas à reta
distância entre ponto e reta:
t: 4x 3y 1 0 e tangentes à circunferência
|3 1 4 2 4| |15| 15 de equação (x 2)2 (y 1)2 4.
dCs 3
2
3 4 2
25 5 Resolução
Temos dCs R, pois 3 1; logo, a reta s é exte- O centro C e o raio R de são C(2, 1) e R 2.
rior à circunferência. No plano cartesiano, as equações de todas as retas
paralelas a t podem ser colocadas sob a forma:
b) O centro C e o raio R de são C(3, 1) e R 2. A
s: 4x 3y k 0, com k R.
distância entre C e s é:
Note que para qualquer valor real de k a reta s tem
dCs
|12 3 5 1 5|
|26|
26
2 o mesmo coeficiente angular de t; portanto, s / t . A
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2
12 ((5) 2
169 13 reta s é tangente a se, e somente se, dCs R:
Assim, dCs R, pois 2 2; logo, a reta s é tan- |4 (
(2) 3 1 k| |k 5|
gente a . 2 ⇒ 2
2
4 3 2
25
2 5
c) Para obter o centro C e o raio R de , vamos apli- ∴ |k 5| 1
100 ⇒ k 5 10 ou k 5
1 0
car o método da redução:
∴ k 15 ou k 5
(x2 2x) (y2 4y) 20 ⇒
⇒ (x2 2x 1) (y2 4y 4) 20 1 4 Assim, obtivemos duas retas, s e s’, paralelas a t e
∴ (x 1)2 (y 2)2 25 tangentes a . São elas:
Logo: C(1, 2) e R 5 s: 4x 3y 15 0 e s’: 4x 3y 5 0
4
22 Considere a reta s e o ponto C representados ao lado.
a) Determine uma equação geral da reta s. 2x y 4 0.
b) Determine a equação reduzida da circunferência de 1 C
centro C e tangente a s. (x 1)2 ((yy 1)2 5
�2 1 x
B
A s
� � �
s s {T } s {A, B}
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• tem uma única solução se, e somente se, s é tangente a .
• tem exatamente duas soluções se, e somente se, s é secante a .
A partir desse sistema, podemos reconhecer a posição relativa entre a reta s e a circunferência
. Para isso, isola-se uma das variáveis na equação de s e substitui-se o valor obtido na equação
de , gerando, assim, uma equação do 2‚ grau em uma variável; se essa equação tiver:
• discriminante negativo ( 0), então a reta s é exterior a .
• discriminante nulo ( 0), então a reta s é tangente a .
• discriminante positivo ( 0), então a reta s é secante a .
Exercício resolvido
⇒ (x 3)2 (1 x)2 4
x2 6x 9 1 2x x 2 4 ⇒ �
C
⇒ 2x2 8x 6 0 2
x2 4x 3 0
(4)2 4 1 3 4
1 3 x
) ± 4
(4 ) 4 ± 2
x
2 1 2
∴ x 3 ou xx 1
Roteiro de trabalho
Ver respostas do Roteiro de trabalho no Suplemento com orientações para o professor
professor.
1 Em duplas, escrevam com suas próprias palavras a 4 Junte-se a um colega e respondam: quais as possíveis
definição de circunferência de centro C e raio R. posições relativas entre uma reta e uma circunferência
de um mesmo plano? Façam um desenho ilustrando
2 Junte-se a um colega e respondam: quais as possíveis cada uma das situações.
posições relativas entre um ponto e uma circunferência
de um mesmo plano? Façam um desenho ilustrando 5 Em grupos, resolvam: sendo C o centro de uma circun-
cada uma das situações. ferência, e r a reta tangente à circunferência em um
ponto P, qual é a medida do ângulo formado pelas retas
3 Em duplas, respondam: r e $CP %? Façam um desenho ilustrando essa situação.
O centro de uma circunferência pertence a ela? Por quê?
Exercícios complementares
1 Uma circunferência de raio 5 passa pelo ponto A(0, 4) 3 Uma circunferência passa pelos pontos A(2, 3) e
e tem o centro C no eixo das abscissas. Obtenha a B(3, 2) e tem como centro um ponto da reta r : y 2x 1.
equação reduzida dessa circunferência. Obtenha a equação reduzida de .
Há duas circunferências possíveis: : (x 3)2 y 2 25 e ': (x 3)2 y 2 25. [Sugestão: Um ponto genérico da reta r é obtido, atri-
2 Considere um sistema cartesiano ortogonal cuja ori- buindo-se um valor genérico para x; por exemplo, fa-
gem O(0, 0) é o centro da Terra e a unidade adotada zendo x a, obtém-se y 2a 1.
nos eixos Ox e Oy é o km. No plano determinado por Logo, o centro da circunferência é um ponto da forma
esses eixos, um satélite gira em órbita circular com (a, 2a 1).] (x 1)2 (y 1)2 5
centro O(0, 0) e velocidade constante de 12.560 km/h,
completando uma volta a cada 5 horas. Admitindo que 4 Na construção de uma estrada, a detonação de uma
π 3,14, concluímos que a equação da órbita desse dinamite ocorreu em um ponto O de uma região onde
satélite é: alternativa a a velocidade do som é 1.200 km/h.
a) x2 y2 108 Considerando no plano dessa região um sistema carte-
b) x2 y2 28 siano de origem O, em que a unidade adotada nos eixos
c) (x 1)2 (y 1)2 810 Ox e Oy é o quilômetro, calcule o tempo, em segundo,
d) (x 1)2 (y 1)2 810 a partir do instante da detonação, para que o som da
e) x2 y2 210 explosão atinja os pontos (x, y), com x2 y2 100 0.
30 s
5 (Uepa) Com o projeto Sivam será implantado um radar 6 (UFPB) Cumprindo uma promessa de campanha, a
com capacidade de captar sinais num raio de 250 km. prefeita Maria decidiu construir na praça da cidade
Um técnico situou a ação desse radar no sistema de (figura abaixo) um banheiro público. O esgoto desse
coordenadas cartesianas, conforme a figura abaixo. banheiro deve partir do centro C da circunferência
y x 2 16x y 2 14y 109 0 e ser ligado a um ponto
P no cano representado pela reta que passa pelos pontos
A (2, 6) e B (–4, –6). Determine o ponto P, de modo
que a distância entre C e o cano AB seja mínima.
P(2, 2)
y
FAUSTINO
FAUSTINO
0 O x
x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) (x 500)2 (y 500)2 5002
b) (x 250)2 (y 250)2 5002
c) (x 250)2 (y 250)2 2502 7 Um sistema de coordenadas cartesianas, em que as abs-
d) (x 500)2 (y 500)2 2502 cissas x e as ordenadas y são expressas em quilômetro,
e) x 2 y 2 2502 foi associado a um mapa mostrando que o epicentro de
um terremoto ocorreu no ponto E(3, 0). Sabendo que
J. L. BULCÃO/PULSAR IMAGENS
6
5
4
3
2
1 Epicentro
E
FAUSTINO
�6�5�4�3�2�1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
�1
�2
�3
�4
�5
�6
Radar do sistema de vigilância da Amazônia. (2002)
Custo de produção
Inúmeros problemas sobre custo de produção podem ser mode-
lados por inequações em duas variáveis. No capítulo 4 estudamos
alguns desses problemas, quando todas as inequações envolvidas
Por exemplo, se for estabelecido que o custo total de produção não pode ultrapassar
R$ 30.250,00, os valores x e y devem satisfazer o sistema de inequações:
x 100 x y 50 y 30 . 250 ( x 500) 2 (
(y 250) 2 10 . 000
10 10
ou seja 0 x 600
0 x 600 0 y 350
0 y 350
Podemos ainda representar no plano cartesiano a região correspondente às produções (x, y)
de modo que o custo total não ultrapasse R$ 30.250,00:
y
350
c
FAUSTINO
250
500 600 x
Atividades
1 Qual é o custo total de produção de 380 litros do perfume A e 240 litros de B? R$ 17.320,00
6 e parábola
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Além da teoria
20 m 20 m
A V B
160 m
Como o nome sugere, uma figura cônica é obtida a partir de um cone. Para definir esse tipo
de figura, consideramos duas retas r e e concorrentes em V. A figura obtida pela rotação de
360° de r em torno de e é chamada de superfície cônica circular reta de duas folhas, com
vértice V, eixo de rotação e e geratrizes ilimitadas.
e r e r
geratriz
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
iLustRAções: fAustino
V V
r
e
� α
� �
� (hipérbole)
V V V
� (parábola)
� (elipse)
α α
Elipse: α não passa pelo vértice Hipérbole: α não passa pelo Parábola: α é paralelo
V e intercepta todas as geratrizes vértice V e intercepta as duas a uma geratriz de .
de obliquamente ao eixo de folhas de .
rotação e.
Elipse
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• Se uma das geratrizes do cone de luz for paralela ao plano da parede, então a intersecção
desse plano com a superfície do cone é uma parábola.
ilustrações: paulo manzi
Parábola
• Se o eixo do cone de luz for paralelo ao plano da parede, então a intersecção desse plano
com a superfície do cone é um dos ramos de uma hipérbole (a hipérbole é formada por
dois ramos como esse).
Há outras posições
possíveis da lanterna
para se determinar Ramo de uma
hipérbole
um ramo de hipér-
bole; esse é apenas
um exemplo.
O mais completo tratado sobre as cônicas foi escrito pelo matemático e astrônomo grego
Apolônio de Perga, por volta de 225 a.C., embora elas já tivessem sido estudadas antes dele.
Antenas parabólicas de transmissão da Embratel, Itaboraí, RJ. Os pilares da Catedral de Brasília, DF, têm forma de um
(2008) hiperboloide. (2006)
2 Elipse
Fixados dois pontos, F1 e F2 , de um plano α, tal que F1F2 5 2c, com c . 0, chama-se elipse
Se achar conveniente, mostrar o conjunto dos pontos P do plano α cuja soma das distâncias PF1 e PF2 é uma constante 2a,
aos alunos a demonstração com 2a . 2c.
dessa propriedade. Ver
Suplemento com orientações PF1 1 PF2 5 2a
para o professor.
PF1 1 PF2 5 2a
F1 2c F2 (2a . 2c . 0)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Qualquer segmento de reta cujos extremos são pontos da elipse é chamado de corda da
elipse. A corda tA1A2 que passa pelos focos F1 e F2 é chamada de eixo maior da elipse e
ilustrações: faustino
A1 A2 A1A2 5 2a
F1 F2
• O ponto médio C do eixo maior tA1A2 , que também é ponto médio do segmento tF1F2 , é
chamado de centro da elipse, sendo tA1C e tA2C os semieixos maiores (veja o item b do
exercício resolvido R.1).
• A corda tB1B2 , que passa por C e é perpendicular ao eixo maior, é o eixo menor da elipse,
sendo os segmentos tB1C e tB2C os semieixos menores. Esses semieixos têm medidas
iguais, que serão indicadas por b, isto é, B1C 5 B2C 5 b. Tem-se também:
B1F1 5 B1F2 5 B2F1 5 B2F2 5 a (veja o item c do exercício resolvido R.1)
B1
b a
A1 A2 B1F1 5 B1F2 5 a
F1 C c F2
B2
Luiz antônio/cid
Fixe dois pregos em dois pontos distintos de uma tábua e amar-
re neles as extremidades de um barbante de comprimento maior
que a distância entre os pregos. A seguir, desenhe uma linha na tá-
bua com um lápis apoiado no barbante, mantendo-o o mais estica-
do possível, conforme mostra a figura.
Usando dobraduras
As dobraduras proporcionam interessantes construções geométricas. Uma delas é o traçado
de uma elipse. Para isso, adotamos os seguintes procedimentos.
• Desenhamos em uma folha de papel translúcido (papel-manteiga, por exemplo, é uma
boa escolha) um ponto interior a uma circunferência, distinto do centro.
Paulo manzi/cid
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Dobramos a folha em torno de uma corda da circunferência de modo que o arco dobrado
passe pelo ponto.
Paulo manzi/cid
• Desdobramos a folha e fazemos outra dobra em torno de outra corda, de modo que o arco do-
brado passe pelo ponto. Repetimos esse procedimento várias vezes. As retas que contêm essas
cordas são tangentes a uma elipse. Quanto mais dobras fizermos, mais visível ficará a elipse.
Paulo manzi/cid
A1 A2
F1 C F2 Assim, pelo caso L.A.L. de congruência de triân-
gulos, temos que: B1F1C ≅ B1F2C, portanto:
B1F1 5 B1F2 (I)
B2
Temos ainda:
tal que: B1 ⇒ B1F1 1 B1F2 5 2a (II)
• PF1 PF2 5 2a
• F1F2 5 2c, com 2a . 2c Substituindo (I) em (II), obtemos:
demonstrar que: B1F1 1 B1F1 5 2a ⇒ 2B1F1 5 2a
a) a medida do eixo maior tA1A2 é 2a. e, portanto: B1F1 5 a
b) o ponto médio C de tA1A2 também é ponto mé- Logo, B1F1 5 B1F2 5 a.
dio de tF1F2 (C é o centro da elipse). Analogamente, prova-se que B2F1 5 B2F2 5 a.
c) cada um dos segmentos tB1F1 e tB1F2 mede me- d) O quadrilátero B1F1B2F2 é um losango, pois pro-
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tade do eixo maior, isto é, B1F1 5 B1F2 5 a. vamos em c que B1F1 5 B1F2 5 B2F1 5 B2F2.
d) C é o ponto médio do eixo menor tB1B2 . Como as diagonais de um losango se cruzam
perpendicularmente no ponto médio de cada
Resolução
uma, concluímos que C é ponto médio de tB1B2 .
a) A1 ⇒ A1F1 1 A1F2 5 2a; logo,
B1
A1 F1 1 A1 F1 1 F1 F2 5 2 a (I) �
A1F2
iLustRAções: fAustino
R.2 As figuras abaixo mostram os pontos F1 e F2 e um
Substituímos (III) em (II), concluindo: segmento tP Q, cuja medida é maior que a medida
A F2 1 F2 F1 1 F1 A1 5 2 a ⇒ A1 A2 5 2a do segmento tF1F2. Com o auxílio de régua e com-
2 passo (a régua deve ser usada apenas para o tra-
A1 A2
çado de linhas retas e não para efetuar medições),
b) A1C 5 A2C ⇒ A1F1 1 F1C 5 A2F2 1 F2C (I) marcar oito pontos quaisquer da elipse de focos
F1 e F2, cujo eixo maior tenha a medida do segmen-
Provamos em a que A1F1 5 A2F2 (II)
t Q.
to P
Substituindo (II) em (I), obtemos:
A1F1 1 F1C 5 A1F1 1 F2C ⇒ F1C 5 F2C F1 F2 P Q
, determinando em s os extremos B1 e B2 do
A1 A2 2
F1 C F2 eixo menor.
PQ
• Traçamos o arco de centro M e raio , determi-
2
B2 nando em r os extremos A1 e A2 do eixo maior.
iLustRAções: fAustino
2
r
A1 F1 M F2 A2 P T Q
E4 E3
s
B2 B1
E1 E2
E4 E3
B2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercícios propostos
iLustRAções: fAustino
Planeta
terreno retangular de 4 m por 3,2 m. Para isso,
usou um fio esticado preso por suas extremidades F1
M e N, como mostra a figura. Qual a distância en- A1 A2
Sol O F2
tre os pontos M e N? 2,4 m
B2
M
N
P (x, y)
Associando um sistema de eixos cartesianos ao plano de uma elipse, podemos
representá-la por uma equação. Como introdução, estudaremos apenas o caso em
que os eixos da elipse são, respectivamente, paralelos aos eixos coordenados do
fAustino
A1 A2
sistema cartesiano. Por exemplo, consideremos a elipse de focos F1(21, 0) e F2(1, 0),
F1 (�1, 0) F2 (1, 0) 2 x
cujo eixo maior mede 4 unidades: �2
( x 2 (2 1)) 2 1 ( y 2 0) 2 1 ( x 2 1) 2 1 ( y 2 0) 2 5 4 ⇒ ( x 1 1) 2 1 y 2 1 ( x 2 1) 2 1 y 2 5 4
( ) 5 (4 2 )
2 2
( x 1 1) 2 1 y 2 ( x 2 1) 2 1 y 2 ⇒
2
⇒ ( x 1 1) 2 1 y 5 16 2 8 ( x 2 1) 2 1 y 2 1 ( x 2 1) 2 1 y 2
x2 y2
∴ 1 5 1
4 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Generalizando
Reproduzindo os procedimentos apresentados nesse exemplo para uma elipse qualquer de
centro C(x0, y0), com eixo maior de medida 2a e eixo menor de medida 2b, conclui-se que, se essa
elipse tem:
• o eixo maior paralelo ao eixo das abscissas, então sua equação pode ser apresentada sob a
forma:
y
b
A1
2 2
y0 A2
( x 2 x 0 ) (y 2 y 0 ) C
1 5 1 a
a2 b2
iLustRAções: fAustino
O x0 x
• o eixo maior paralelo ao eixo das ordenadas, então sua equação pode ser apresentada sob a
forma:
y
A1
y0
( x 2 x 0 ) 2 (y 2 y 0 ) 2 C
2
1 2
5 1 b
b a
A2
O x0 x
C
3 8 x
�2 3 8 x
iLustRAções: fAustino
�2
b) b) C (24, 5)
y
a2 5 9 ⇒ a 5 3
b2 5 1 ⇒ b 5 1
iLustRAções: fAustino
1 4
Como o maior denominador é o da fração que
x
contém a variável y, concluímos que o eixo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
C
5
�8
2
Resolução
a) Pelo gráfico, temos:
• o centro da elipse é o ponto C (3, 2); �5 �4 �3 x
• a medida do semieixo maior (metade do eixo
maior) é a 5 8 2 3 5 5; R.5 Uma elipse tem como equação
• a medida do semieixo menor (metade do eixo 9x 2 4y 2 2 18x 16y 2 11 5 0.
menor) é b 5 6 2 2 5 4; Representar essa equação na forma reduzida.
• o eixo maior é paralelo ao eixo das abscissas. Resolução
Logo, a equação reduzida da elipse é: A forma reduzida pode ser obtida por meio dos se-
guintes procedimentos:
( x 2 3)2 ( y 2 2)2 • Agrupamos os termos em x e os termos em y e
1 5 1
25 16 isolamos o termo independente em um dos
b) Pelo gráfico, temos: membros da equação:
• o centro da elipse é o ponto C (1, 24); (9x 2 2 18x) 1 (4y 2 1 16y) 5 11
• a medida do semieixo maior é a 5 0 2 (24) 5 4; • Fatoramos cada agrupamento, pondo em evi-
• a medida do semieixo menor é b 5 4 2 1 5 3; dência os coeficientes de x 2 e y 2:
• o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas. 9(x 2 2 2x) 1 4 (y 2 1 4y) 5 11
Logo, a equação reduzida da elipse é: • Completamos os quadrados perfeitos nas ex-
2 2 pressões entre parênteses, adicionando um mes-
( x 2 1) ( y 1
1
1 4 )
1 5 1 mo número a ambos os membros da igualdade:
9 16
9(x2 2 2x 1 1) 1 4 (y 2 1 4y 1 4) 5 11 1 9 1 16
R.4 Esboçar o gráfico da elipse nos seguintes casos: ou seja, 9(x 2 1)2 1 4 (y 1 2)2 5 36
( x 2 3)2 y2 • Dividimos por 36 ambos os membros dessa
a) () 5 1
25 4 equação, obtendo a forma reduzida:
( y 2 5)2 ( x 2 1)2 1 2)2
( y 1
1
b) () ( x 4 )2 5 1 1 5 1
9 4 9
3 Obtenha a equação reduzida da elipse de centro C e eixos tA1A2 e tB1B2 , em cada um dos casos.
a) y
( x 2 6) 2 (y 2 3) 2 c) y
x2 y2
1 5 1 1 5 1
16 4 36 49
7 A1
B1
5
�
A1 C A2
3
1
B2
2 6 10 x B1
C 6 x
b) y
( x 2 7) 2 (y 1 4) 2
1 5 1
4 9
�
5 7
A1 x
iLustRAções: fAustino
�1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
B1
�4
C
y
2
5
�
5
F1 F2
4 8 11 x
eduARdo knAPP/foLhA imAgem
w. cody/corbis/latinstock
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Da mesma forma que na elipse, necessitamos de uma definição de hipérbole que nos permita
um estudo analítico dessa cônica. Por isso, a seguir, definimos hipérbole a partir de uma proprie-
dade comum a todos os seus pontos.
Fixados dois pontos F1 e F2 de um plano α tais que F1F2 5 2c, com c . 0, chama-se hipér- Se achar conveniente, mostrar
bole o conjunto dos pontos P de α cujas diferenças, em módulo, das distâncias PF1 e PF2 aos alunos a demonstração
dessa propriedade. Ver
são iguais a uma constante 2a, com 0 , 2a , 2c, ou seja: Suplemento com orientações
para o professor.
| PF1 2 PF2 | 5 2a
S T
faustino
F1 F2
• Os pontos T, com T α, tais que TF1 2 TF2 5 2a, determinam um ramo da hipérbole, e
os pontos S, com S α, tais que SF2 2 SF1 5 2a, determinam o outro ramo.
• Os pontos F1 e F2 são os focos da hipérbole.
• A medida 2c é a distância focal (distância entre os focos), sendo c a semidistância focal.
2a
F1 A1 A2 F2
2c
• O ponto médio C do eixo real tA1A2 , que também é ponto médio do segmento tF1F2 , é cha-
mado de centro da hipérbole, sendo tA1C e tA2C os semieixos reais (veja o item b do
exercício resolvido R.6).
C
F1 A1 A2 F2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• O segmento t B1B2 do plano α, tal que B1A1 5 B1A2 5 B2A1 5 B2A2 5 c, é chamado de eixo
ilustrações: faustino
imaginário da hipérbole (note que a reta B1B 2 é a mediatriz do eixo real). Os seg-
mentos t B1C e t B2C , que têm medidas iguais e são indicados por b, são os semieixos
imaginários.
B1
c c
b
A1 A2
F1 C a F2
c c
B2
M B1 N
A1 A2
F1 F2
C
Q B2 P
Luiz Antônio/CID
F1 F2
Usando dobradura
Assim como fizemos no estudo da elipse, vamos construir a hipérbole por meio de dobradu-
ras. Para isso adotamos os procedimentos a seguir.
• Desenhamos em uma folha de papel translúcido um ponto exterior a uma circunferência.
PAULO manzi/cid
PAULO manzi/cid
• Desdobramos a folha e fazemos outra dobra em torno de outra corda, de modo que o arco
dobrado passe pelo ponto. Repetimos esse procedimento várias vezes. As retas que contêm
essas cordas são tangentes a uma hipérbole. Quanto mais dobras fizermos, mais visível fi-
cará a hipérbole.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PAULO manzi/cid
Exercícios resolvidos
tal que:
F1
A1 C A2
F2 F1F2 5 2c
TF1 2 TF2 5 2a
SF2 2 SF1 5 2a
0 , 2a , 2c
Q B2 P
Demonstrar que:
a) a medida do eixo real tA1A2 é 2a.
t 1A2 também é ponto médio de F
b) o ponto médio C de A t 1F2 (C é o centro da hipérbole).
c) C é o ponto médio do eixo menor tB1B2.
c) O quadrilátero A1B1A2B2 é um losango, pois todos os lados têm a mesma medida c. Como
as diagonais do losango se cruzam perpendicularmente no ponto médio de cada uma,
concluímos que C é ponto médio de tB1B2 .
M B1 N
c c
A1 C A2
F1 F2
c c
Q B2 P
iLustRAções: fAustino
F1 F2 P Q
Resolução
• Traçamos a mediatriz s do segmento tF1F2 , com s tF1F2 5 {M}.
PQ
• Traçamos o arco de centro M e raio , determinando sobre a reta $F1F2% os extremos
2
A1 e A2 do eixo real.
• Tomamos um ponto arbitrário T da reta $P Q %, com T tP Q.
H1 H2
iLustRAções: fAustino
PQ
2
F1 A1 M A2 F2 P Q T
H4 H3
s
H1 H2
H4 H3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercícios propostos
6 P
a) Determine a medida do eixo real de . 4
b) Determine a distância focal de . 8
c) Determine a medida do eixo imaginário de . 4 3
d) Determine a excentricidade de . 2
fAustino
F1 F2
e) Determine as coordenadas do centro C de . (0, 0) �4 4 x
f) Desenhe o retângulo referência de . Ver Suplemento
com orientações para o
g) Desenhe as assíntotas de . professor
professor..
h) Obtenha as equações das assíntotas de .
y 5 3 x ;
; yy 5 2 3 x
9 Um fio suspenso une os topos de dois postes verticais cada um com 15 m de altura, cujas
bases estão em um mesmo plano horizontal a uma distância 24 m uma da outra. Admitin-
do que o formato do fio seja de um arco de hipérbole cujo centro é um ponto do solo
distante 12 m de cada poste e o vértice esteja a 12 m de altura em relação ao solo, concluí-
mos que um dos focos da hipérbole está a:
a) 12,5 m de altura, em relação ao solo.
b) 13 m de altura, em relação ao solo.
c) 13,5 m de altura, em relação ao solo.
d) 15 m de altura, em relação ao solo.
e) 20 m de altura, em relação ao solo.
alternativa e
F1 (0, 3)
fAustino
1
P (x, y)
x
�1
F2 (0, �3)
Uma equação dessa hipérbole é obtida considerando-se um ponto genérico P (x, y) e impon-
do que |PF1 2 PF2| 5 2, ou seja:
( ) 5 (2 1 )
2 2
( x 2 1 (y 2 3) 2 x 2 1 (y 1 3) 2 ⇒
∴ y 2 2 6y 1 9 5 4 4 x 2 1 (y 1 3) 2 1 y 2 1 6y 1 9 ⇒ 4 x 2 1 (y 1 3) 2 5 12y 1 4
( )
2
x 2 1 (y 1 3) 2 5 (3y 1 1) 2 ⇒ x 2 1 (y 1 3) 2 5 (3y 1 1) 2
Generalizando
Reproduzindo os procedimentos apresentados nesse exemplo para uma hipérbole qualquer
de centro C (x0 , y0), com eixo real de medida 2a e eixo imaginário de medida 2b, conclui-se que
se essa hipérbole tem:
• o eixo real paralelo ao eixo das abscissas, então sua equação pode ser apresentada na
forma:
y
b c
fAustino
F1 F2
( x 2 x 0 ) 2 (y 2 y 0 ) 2 y0
a
2 5 1 C
a2 b2
x0 x
F1
fAustino
(y 2 y 0 ) 2 ( x 2 x 0 ) 2 C b
2 5 1 y0
a2 b2 a c
F2
x0 x
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R.8 Obter a equação reduzida da hipérbole de cen- Resolução
tro C, eixo real tA1A2 e focos F1 e F2 em cada um a) Pelo gráfico:
dos casos: • o centro da hipérbole é o ponto C (7, 4);
a) y
• a medida do semieixo real é a 5 9 2 7 5 2;
• a semidistância focal é c 5 10 2 7 5 3;
• a medida b do semieixo imaginário é dada por:
c 2 5 a 2 1 b 2 ⇒ 32 5 22 1 b2
b2 5 5 ⇒ b 5 5
• o eixo real é paralelo ao eixo das abscissas.
Logo, a equação da hipérbole é:
F1 C
4
F2 ( x 2 7)2 ( y 2 4 )2
A1 A2 2 5 1
4 5
b) Pelo gráfico:
7 9 10 x • o centro da hipérbole é o ponto C (24, 5);
• a medida do semieixo real é a 5 5 2 4 5 1;
iLustRAções: fAustino
• a semidistância focal é c 5 7 2 5 5 2;
• a medida b do semieixo imaginário é dada por:
c 2 5 a 2 1 b 2 ⇒ 22 5 12 1 b 2
b) y b2 5 3 ⇒ b 5 3
• o eixo real é paralelo ao eixo das ordenadas.
Logo, a equação da hipérbole é:
( x 1 4 )2
F1 ( y 2 5)2 2 5 1
7 3
A1
C
5
R.9 Esboçar o gráfico da hipérbole de equação
A2
4 ( x 2 2)2 ( y 2 4 )2
F2
2 5 1
9 16
Resolução
Temos:
�4 x
• o centro da hipérbole é o ponto C (2, 4);
• o denominador da fração precedida pelo sinal
“1” é o quadrado da medida do semieixo real
e, portanto, a2 5 9 ⇒ a 5 3;
y
fAustino
F1 A1 F2
4 C A2
8
F1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7
M 6
A1 N
Q B1 P
fAustino
�3 �1 2 5 7 x
C 2
Resolução
a) Para obter a equação reduzida de , adotamos
os procedimentos a seguir.
• Agrupamos os termos em y e os termos em x c) A assíntota $MP % passa pelo ponto P(0, 22) e tem
e isolamos o termo independente em um dos coeficiente angular igual a
membros da igualdade: 6 2 (2 2
2) 8 4
5 2 5 2 ; logo, a equação des-
(9y2 2 36y) 1 (216x2 2 96x) 5 252 26 2 0 6 3
• Fatoramos cada agrupamento, pondo em evi- sa assíntota é:
dência os coeficientes de y2 e de x2: 4
y 2 (22) 5 2 (x 2 0)
9(y2 2 4y) 2 16(x2 1 6x) 5 252 3
4x
• Completamos os quadrados perfeitos nas ex- ou seja, y 5 2 22
3
pressões entre parênteses adicionando um
mesmo número a ambos os membros da A assíntota $NQ % passa pelo ponto N(0, 6) e tem
igualdade: coeficiente angular igual a
9(y2 2 4y 4) 2 16(x2 1 6x 9) 5
6 2 (22) 8 4
5 252 36 2 144 5 5 ; logo, a equação dessa as-
0 2 (26) 6 3
ou seja,
9(y 2 2)2 2 16(x 1 3)2 5 144 síntota é:
• Dividimos por 144 ambos os membros dessa 4
y265 (x 2 0)
equação, obtendo a forma reduzida: 3
( y 2 2)2 1 3)2
( x 1
1 4x
2 5 1 ou seja, y 5 16
16 9 3
F2
x2 (y 2 2) 2 6
2 5 1
9 16 A2
F1 A1 A2 F2 (y 2 3) 2 ( x 2 2) 2
C C 2 5 1
2 4 5
A1
1
�5 �3 x F1
2 x
( y 1 3)2 ( x 2 1)2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
b) 2 5 1 d) x 2 2 y 2 5 1
36 64
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
5
12 Determine a excentricidade da hipérbole de focos F1 e F2 e centro C.
3
F1 A1 3 C A2 F2
�3 �1 2 x
14 Uma metalúrgica fabrica dois tipos de panela de pressão: a do tipo A, com revestimento
antiaderente, e a do tipo B, sem esse revestimento. Para x unidades fabricadas do tipo A,
x
o custo unitário de produção, em real, é 25 2 , para x 400; e para y unidades fabri-
40 y
cadas do tipo B, o custo unitário de produção é 20 2 , para y 150.
10
Projeta-se para o próximo mês uma produção de x panelas do tipo A e de y panelas do tipo
B, de modo que o custo de produção de todas as panelas do tipo A seja R$ 5.000,00 a mais
que o custo de produção de todas do tipo B.
foodPiX/getty imAges
A Igreja da Pampulha foi projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada em 1943, MG. (2009)
No volume 1 desta obra estudamos a parábola como o gráfico de uma função do tipo
f (x) 5 ax 2 1 bx 1 c, com {a, b, c} ® e a 0. Neste capítulo, faremos um estudo mais amplo
dessa cônica.
A parábola foi definida, anteriormente, como a intersecção de um plano com a superfície de
um cone. A seguir, apresentamos outra definição dessa cônica a partir de uma propriedade co-
mum a todos os seus pontos.
P� r
PF 5 PP’
ilustrações: faustino
F (foco)
V (vértice)
r (diretriz)
e (eixo de simetria)
p
V
fAustino
r
Note que a distância entre o vértice V e o foco F é metade do parâmetro, pois V pertence à
parábola, portanto, V equidista de F e r. Assim, temos:
VF 5 Vr
⇒ VF 5 p e Vr 5 p
VF 1 Vr 5 p 2 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Construção de uma parábola
Usando pregos e barbante
Você pode traçar uma parábola com o auxílio de pregos, um pedaço de barbante, uma régua
e um esquadro da seguinte maneira.
• Fixe a régua em uma tábua com dois pregos.
• Amarre a extremidade de um barbante no vértice B do esquadro ABC, retângulo em A.
• Amarre a outra extremidade do barbante em um prego cravado em um ponto F da tábua,
conforme mostra a foto abaixo, de modo que o comprimento do barbante de F até B seja
igual ao comprimento AB.
t C do esquadro, pressionando o barbante contra o lado
• Faça deslizar sobre a régua a base A
At B com a ponta de um lápis, que irá desenhar uma parte da parábola até seu vértice, con-
forme mostra a figura.
• Ao passar pelo ponto F, inverta a posição do esquadro, continuando o traçado da parábola.
Luis Antônio/Cid
Note que, em qualquer ponto em que estiver a ponta do lápis, ela equidista da régua e do
t B do esquadro.
ponto F, pois o comprimento do barbante é igual à medida do lado A
PAuLo mAnzi/Cid
• Dobramos a folha em torno de um vinco de modo que a semirreta dobrada passe pelo
ponto.
PAuLo mAnzi/Cid
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PAuLo mAnzi/Cid
no de outro vinco, de modo que a semirreta dobrada
passe pelo ponto. Repetimos esse procedimento vá-
rias vezes. Esses vincos serão tangentes a uma pará-
bola. Quanto mais dobras fizermos, mais visível ficará
a parábola.
Exercício resolvido
R.11 O ponto F e a reta r abaixo são o foco e a diretriz de • O vértice V da parábola é o ponto médio do seg-
uma parábola. Com o auxílio de régua e compasso (a mento tFA.
régua deve ser usada apenas para o traçado de linhas
retas e não para efetuar medições), marcar cinco • Marcamos dois pontos arbitrários distintos, B e C,
pontos dessa parábola, dos quais um seja o vértice. FA FA
na semirreta AyF %, com BA . e CA . .
2 2
fAustino
F
• Traçamos por B e C, respectivamente, as retas s e
r t, paralelas a r.
Resolução • Traçamos o arco de centro F e raio BA, determi-
• Traçamos por F a reta e, perpendicular a r, com nando sobre a reta s dois pontos distintos P1 e P2
e r 5 {A}. da parábola.
P3 C P4 P3 C P4
iLustRAções: fAustino
t
P1 B P2 P1 B P2
F s F
V V
A r A r
e e
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Obtenha:
fAustino
a) a equação da diretriz de ; y 2 1 5 0
b) o parâmetro de ; 3
1 r
c) a equação do eixo de simetria de ; x 2 2 5 0
8 x
d) a ordenada do ponto que pertence à parábola e tem abscissa 1. 2
3
P (x, y)
F
fAustino
3 r
O 3 x
Uma equação dessa parábola é obtida considerando-se um ponto genérico P(x, y) e impondo
que PF 5 Pr, ou seja:
|0x y 2 3|
( x 2 3) 2 (y 2 5) 2 5 ⇒ ( x 2 3) 2 (y 2 5) 2 5 |y 2 3|
02 12
Quadramos ambos os membros dessa igualdade:
O x0 x
y
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
V r
y0 p
(x 2 x0)2 5 22p(y 2 y0)
F
ilustrações: faustino
O x0 x
p
y0 F
(y 2 y0)2 5 2p(x 2 x0) V
O x0 x
y
r
p
F y0
(y 2 y0)2 5 22p(x 2 x0) V
x0 O x
R.12 Obter a equação reduzida da parábola de vér- A diretriz é paralela ao eixo Ox e a concavidade da
tice V, foco F e diretriz r, nos seguintes casos: parábola é voltada para o sentido positivo do eixo
a) y Oy (voltada para cima). Assim, identificamos o
�
1º caso; portanto, a equação da parábola é:
F
(x 2 2)2 5 8(y 2 5)
2 x p p
Vr 5 ⇒ 2 2 (
(24 ) 5 , logo, p 5 12
2 2
b) y A diretriz é paralela ao eixo Ox e a concavidade da
parábola é voltada para o sentido negativo do ei-
2
r
xo Oy (voltada para baixo). Assim, identificamos
o 2º caso; portanto, a equação da parábola é:
x
(x 2 0)2 5 224[y 2 (24)]
ou seja:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�4 V
x2 5 224(y 4)
c) O vértice da parábola é o ponto médio do seg-
mento de reta de extremos (22, 23) e (4, 23),
iLustRAções: fAustino
isto é:
F
� 22 4 23 (23)
V , 5 V (1, 23)
2 2
c) y
r
� A distância do foco F à diretriz r é o parâmetro
p. Logo:
4
�2 x p 5 4 2 (22) 5 6
A diretriz é paralela ao eixo Oy e a concavidade
�3 F
V da parábola é voltada para o sentido positivo
do eixo Ox (voltada para a direita). Assim,
identificamos o 3º caso; logo, a equação da pa-
rábola é:
[ y 2 (23)]2 5 12(x 2 1)
d) y ou seja:
r
(y 3)2 5 12(x 2 1)
fAustino
Num sistema de coordenadas cartesianas, temos a V F
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
seguinte situação:
y �3 1 11 4 x
2 14
20
17 Obtenha a equação reduzida da parábola de vér- zontal, e a água atinge a altura máxima de 2 m, em re-
tice V, foco F e diretriz r, nos seguintes casos: lação ao solo, em um ponto V sobre uma reta vertical
a) y que dista 1,6 m de B.
F
5 (x 2)2 5 16(
16(yy 2 5)
V
1 r
�2 x
2 r
b) A que altura, em relação ao solo, está o foco
dessa parábola? 1,36 m
V x x2 5 12(
12(yy 1)
22 Para o estudo de um cometa, cuja órbita é uma pará-
�4 F
bola com o Sol no foco, um astrônomo imaginou um
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
� sistema cartesiano ortogonal no plano dessa órbita,
adotando nos eixos uma unidade u, conveniente
c) y para grandes distâncias. Em relação a esse sistema, a
� r
equação da trajetória do cometa é x 2 5 12(y 2 4).
No momento em que o cometa passar pelo ponto
(8, 1), sua distância ao Sol será igual a: alternativa b
a) 25 b) 10 c) 12 d) 144 e) 5
(y 2 6)2 5 220(
20(xx 2 1)
(Nota: A órbita de um cometa pode ser elíptica, pa-
F 6 rabólica ou hiperbólica. Quando tem órbita elípti-
V
ca, o cometa é periódico, isto é, periodicamente
entra no sistema solar. Quando tem órbita parabó-
lica ou hiperbólica, o cometa não é periódico, pas-
sando uma única vez pelo sistema solar.)
�4 1 x
23 As antenas parabólicas receptoras captam as ondas
eletromagnéticas e as refletem para um receptor, lo-
calizado no foco do paraboloide, que as transforma
18 Esboce o gráfico da parábola , representando tam- em sinais elétricos e as envia a um decodificador
bém o foco, a diretriz e o(s) ponto(s) de intersecção que, por sua vez, os transforma em imagem ou som.
com os eixos coordenados, nos seguintes casos: Se a circunferência que limita uma antena parabóli-
a) () x 2 5 8 (y 2 10) ca tem 2 m de raio e o plano dessa circunferência
b) () (x 2 3) 2 5 220(y 2 1) dista 0,5 m do vértice do paraboloide, a que distância
c) () (y 2 3)2 5 16(x 2 6) do vértice está localizado o receptor da antena?
d) () (y 3)2 5 212(x 4) 2m
CostA fiLHo/tYBA
1 Junte-se a um colega e façam o que é pedido: c) A excentricidade é um número e que mostra quan-
a) Escrevam com suas próprias palavras a definição to a hipérbole está próxima de duas semirretas ou
de elipse. próxima de duas retas paralelas.
b) Dê um exemplo de uma situação do cotidiano em
que se observa a forma elíptica. Resposta pessoal.
c) A excentricidade é um número e que mostra quan-
to os pontos da elipse estão próximos de uma cir-
cunferência ou de um segmento de reta. Fixada a
medida 2a do eixo maior, temos: quanto mais pró-
ximos estiverem os focos, mais próximos de uma
circunferência estarão os pontos da elipse e, quan- 1. c) Espera-se que os alunos 2. c) Espera-se que os alunos
to mais distantes estiverem os focos, mais próxi- respondam que, quanto respondam que, quanto
mais próximo do zero mais próximo de 1
mos de um segmento de reta estarão os pontos da estiver o número ee, mais estiver a excentricidade,
elipse. Observe: próximos de uma mais próxima de duas
circunferência estarão os semirretas colineares de
pontos de uma elipse e,e sentidos opostos estará a
iLustRAções: fAustino
Exercícios complementares
A1 ( x 2 5) 2 y2
5 1
13 ( x 2 6) 2 (y 2 7) 2 25 16
5 1
9 36
�
iLustRAções: fAustino
B1
4
C B1
A1 A2
C 10 x
1
A2
6 9 x
3 F1
6 Obtenha a equação reduzida da hipérbole de centro C,
t 1A2 e focos F1 e F2 , em cada um dos casos.
eixo real A
a) y
( x 2 2) 2 (y 2 1) 2 x
3. b) 5 1
36 4
x2 y2
3 Dê a equação reduzida da elipse , em cada um dos casos. 5 1
9 16
a) () 16x 2 9y 2 64x 2 54y 1 5 0 ( x 2)2 (y 2 3) 5 1
2
b) () x 2 9y 2 2 4x 2 18y 2 23 5 0 2 9 2 16 F1 A1 C A2 F2
( x 2 2) y
c) () 3x 5y 2 12x 2 3 5 0
2 2
5
3
5 1 3 5 x
x2 y2
d) 5 1 d) () 9x 2 4y 2 5 1
1 1 x 2
y 2
iLustRAções: fAustino
3 5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 O primeiro satélite artificial, chamado Sputinik, foi
lançado pela extinta União Soviética no ano de 1957.
Sua órbita elíptica tinha o centro da Terra como um
dos focos. O ponto dessa órbita mais próximo da Terra b) y
8 A2
F2 1
�3 x
iLustRAções: fAustino
300 m
3
iLustRAções: fAustino
5 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�
1.000
13. a) m 333,33 m
3
800
b) r y b)
3
m 266,67 m
200 m
fAustino
B D 32 m
eixos coordenados, nos seguintes casos:
14 m 14 m
a) () x2 5 24y
A C
1
b) () (x 2 1)2 5 26 y
2 80 m
2
1 1 3
12. a) y 5 x 2
2 2
2
3 9
b) x 5 y
2 4
1
c) ( x 2 1) 2 5 2 (y 2 7)
3
d) y 2 5 21(x 2 1)
Os telescópios
Credita-se ao holandês Hans Lippershey, fabricante de lentes, a invenção do telescópio, em
1608. Lippershey teria associado duas lentes no interior de um tubo, para observar objetos dis-
tantes. De lá para cá houve constantes aperfeiçoamentos dessa invenção.
Há, fundamentalmente, dois tipos de telescópio: o refrator e o refletor.
Os primeiros telescópios construídos, e a maioria dos pequenos telescópios fabricados ainda
EDUARDO SANTALIESTRA/CID
hoje, são refratores, isto é, trabalham com a refração da luz dos objetos observados através de
lentes. Atualmente, os telescópios refratores são compostos por duas lentes convexas: uma obje-
tiva, que coleta as imagens e as concentra no foco da lente, e outra ocular, que aumenta o tama-
nho da imagem para o observador (a ocular pode ter também um conjunto de lentes).
Os telescópios refratores apresentam duas grandes limitações: uma delas, a mais importante,
é o fato de que as lentes provocam distorções cromáticas, prejudicando as observações; a outra
é a dificuldade da construção de grandes lentes. Para contornar essas dificuldades, Isaac Newton
construiu, em 1668, um telescópio refletor, projeto do monge italiano Niccolo Zucchi, que tentou
construí-lo 50 anos antes de Newton, mas desistiu. Esse tipo de telescópio trabalha com a reflexão
da luz por um espelho parabólico, que concentra a luz no foco do paraboloide, onde há outro Exemplo de distorção
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espelho que reflete a luz para a lente ocular. cromática.
espelho
raio de luz ocular plano
ocular
objetiva
espelho parabólico
raio de luz
Hoje, a maioria dos telescópios dos grandes observatórios é do tipo refletor com grandes es-
pelhos parabólicos, como os do Observatório Austral Europeu (ESO, na sigla em inglês), no alto
do monte Paranal, no Chile.
GAMA/EYEDEA PRESSE
7
complexos
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MAuRitius/LAtinstoCK
Além da teoria
1
apresentado na abertura:
Sendo m a massa da Lua,
A escalada do número
temos que a massa da Terra é
80m. Representando, no plano
complexo, os centros da Terra
e da Lua pelos afixos dos A descoberta do número como abstração de quantidades observadas no cotidiano foi o pri-
números complexos 0 0i e
384.000 0i, obtemos: meiro, e talvez o mais importante, feito matemático da humanidade. Houve uma longa e árdua
Im caminhada desde os números naturais até os números reais. Mas seriam os números reais o últi-
mo estágio na escalada do conceito de número? Veremos que não.
FAUSTINO
Neste capítulo ampliaremos o conceito de número para além dos reais, definindo os núme-
384.000
ros complexos.
0 Lua Re
Terra (massa: m)
(massa: 80 m)
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ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x x
x b
x a
ab 6
Essa equação pode ser resolvida pelo método proposto por volta de 1535 pelo matemático ita-
liano Niccolo Fontana, conhecido como Tartaglia (cerca de 1500-1557). Tal método consiste em
substituir x por u v, de modo que o produto uv seja igual à terça parte do coeficiente de x, ou seja,
6
uv 2. Assim:
3
(u v )3 6(u v ) 4 0 u 3 3u 2v 3uv 2 v 3 6u 6v 4 0
, que é equivalente a
uv 2 uv 2
Substituindo (II) em (I), chegamos à equação u 6 4u 3 8 0, cuja resolução pode ser feita
através da mudança de variável u 3 t, com a qual obtemos a equação do 2‚ grau:
t 2 4t 8 0
23 2 6 ? 2 1 4 5 0
Essa espantosa constatação nos leva a admitir a possibilidade da existência do número não
real 216 .
Historicamente, Gerônimo Cardano (1501-1576), médico e matemático italiano, após ter
aprendido com Tartaglia o método descrito na página anterior, foi o primeiro a admitir a existên-
cia de números não reais, durante a resolução de uma equação cúbica, como essa que discuti-
mos. Após tal descoberta, um matemático contemporâneo de Cardano, Raphael Bombelli (cerca
de 1526-1573), teve o que considerou uma “ideia louca”: começou a operar com os números
não reais estudados por Cardano. Bombelli admitiu, por exemplo, a identidade:
dando, assim, subsídios para o início da construção de um novo conjunto de números: o conjunto
dos números complexos.
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2 Número complexo
A insuficiência dos números reais se revela na radiciação: não existem, em ®, raízes quadra-
das, quartas, sextas, ... de números negativos. Para que a radiciação seja sempre possível, os
matemáticos ampliaram o conceito de número, definindo o número i, não real, que chamaram
de unidade imaginária e que satisfaz a seguinte condição:
i2 5 i ? i 5 21
Número complexo é todo número da forma a 1 bi, em que a e b são números reais e i é
a unidade imaginária.
Exemplos
a) 5 1 2i
b) 3i
c) 0i (que é igual a zero)
Com esses “novos” números é possível definir raiz de índice par e radicando negativo, pois
potências de números complexos com expoente par podem ser negativas; por exemplo:
(3i)2 5 32 ? i2 5 9 ? (21) 5 29
Exemplos
a) No número complexo 5 1 4i, a parte real é 5 e a parte imaginária é 4.
Todo número complexo cuja parte imaginária é diferente de zero é chamado de número
imaginário.
b) No número complexo 7i, que pode ser representado por 0 1 7i, a parte real é 0 (zero) e
a parte imaginária é 7.
Todo número complexo cuja parte real é zero e a parte imaginária é diferente de zero é
chamado de número imaginário puro.
c) No número complexo 9, que pode ser representado por 9 1 0i, a parte real é 9 e a parte
imaginária é zero.
Todo número complexo com parte imaginária zero é um número real. Note, portanto,
que todo número real a é, também, um número complexo, pois pode ser representado
por a 1 0i. Assim, temos que ® ç:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R
fAustino
Exercícios resolvidos
R.1 Determinar x, com x R, de modo que o número complexo 8 1 (3x 6)i seja real.
Resolução
O número 8 1 (3x 2 6)i é real se, e somente se, a parte imaginária é zero, isto é:
3x 2 6 5 0
Assim, concluímos que x 5 2.
Exercício resolvido
Exemplos
a) O conjugado de z 5 8 1 4i é z y 5 8 2 4i.
b) O conjugado de z 5 5 2 9i é z y 5 5 1 9i.
c) O conjugado de z 5 10i é z y 5 210i.
d) O conjugado de z 5 3 é z y 5 3.
Exercícios propostos
1 No diagrama a seguir, cada uma das letras r, s, t, u e v 2 Classifique, no caderno, como verdadeira ou falsa
representa um dos números: 3,14; 2 ; 23; 4 2 2i e 0. cada uma das afirmações.
verdadeira
Determine o valor associado a cada uma dessas letras. a) Todo número real é também número complexo.
v b) Todo número complexo é também número real. falsa
c) C R 5 falsa
fAustino
u
verdadeira
t
d) C 2 R 5 {z | z 5 a 1 bi, com {a, b} R e b 0}
r N Z Q R C
e) O conjugado do número 3 1 4i é 23 2 4i. falsa
s f) O conjugado do número 3 1 4i é 3 2 4i. verdadeira
g) Se a 1 3i 5 6 1 bi, com {a, b} R, então,
a 1 b 5 9. verdadeira
r 5 0, s 5 23,
23, t 5 3,14, u 5 2 , v 5 4 2 2i
4 Determine os valores reais de x para que o número 6 Encontre os números reais x e y de modo que
complexo (x2 2 9) 1 (x 2 3)i seja: x 2 1 4x 1 (x 2 y)i 5 9 2 y 2 1 3i.
(x 5 0 e y 5 23) ou (x
(x 5 1 e y 5 22)
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Para a adição foram conservadas as propriedades associativa, comutativa, elemento neutro e
elemento oposto, de modo que:
• o elemento neutro da adição é o número zero, ou seja, 0 1 0i;
• o oposto de um número complexo qualquer z 5 a 1 bi, com a e b reais, é o número com-
plexo 2z 5 2a 2 bi.
Para a multiplicação foram conservadas as propriedades associativa, comutativa, elemento
neutro e elemento inverso, de modo que:
• o elemento neutro da multiplicação é o número 1, ou seja, 1 1 0i;
• o inverso de um número complexo não nulo z 5 a 1 bi é o número complexo indicado
1
por z 21 tal que z 21 5 .
a 1 b i
Foram conservadas também a propriedade distributiva da multiplicação em relação à
adição.
Nota:
Observe como as propriedades distributiva, associativa e comutativa, que se estendem para a
adição e multiplicação em ç, permitem a definição de multiplicação de números complexos
como foi apresentada anteriormente:
z1 ? z2 5 (a 1 bi) ? (c 1 di) 5 ac 1 adi 1 bci 1 bdi 2 5 ac 1 adi 1 bci 1 bd(21)
z1 ? z2 5 (ac 2 bd) 1 (ad 1 bc)i
Para agilizar as operações elementares com números complexos, aplicamos as propriedades opera-
tórias — associativa, comutativa, elemento neutro, elemento oposto, elemento inverso e distributiva
— em vez das definições, conforme mostram os exemplos a seguir.
a 1 b i
1 1 a 2 b i a 2 b i a 2 b i
z 21 5 5 ? 5 2 5 2
a 1 b i a 1 b i a 2 b i a 2 (b i) 2 a 1 b 2
Logo, a forma algébrica de z 21 é dada por:
a bi
z 21 5 2 2
2 2
a 1 b a 1 b 2
Exemplo
O inverso de z 5 3 1 4i é: 1
z 21 5
3 1 4i
Para obter a forma algébrica desse número, basta multiplicar o numerador e o denominador
pelo conjugado do denominador. Observe:
1 1 ? (3 2 4i) 3 2 4i 3 2 4i 3 4i
z 21 5 5 5 2 5 5 2
3 + 4i (3 1 4i) ? (3 2 4i) 3 2 ( 4i) 2 25 25 25
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 Potências de números complexos
com expoentes inteiros
zero da definição 1
w 0 5 1. • w 2n 5 , com w 0, e ∀ n , com n Ω
wn
Exemplos
a) i3 5 i ? i ? i 5 (i ? i) ? i 5 i2 ? i 5 (21) ? i 5 2i
b) i4 5 i ? i ? i ? i 5 (i ? i) ? (i ? i) 5 i2 ? i2 5 (21) ? (21) 5 1
1 1 1 1 1
c) (2i)24 5 4
5 5 4
5 5
(2i) 2i ? 2i ? 2i ? 2i 16i 16 ? 1 16
P1. w n ? w m 5 w n 1 m
P2. w n : w m 5 w n 2 m
P3. (w n)m 5 w nm
P4. (wv)n 5 w nv n
n
w wn
P5. v 5
vn
(2 1 i)4 ? (1 1 2i)4 5 [(2 1 i)(1 1 2i)]4 5 [2 1 4i 1 i 1 2i2]4 5 [2 1 4i 1 i 2 2]4 5 [5i]4 5 54 ? i4 554 ? (i2)2 5 54 ? (21)2 5
5 625 ? 1 5 625
Potências de i
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O cálculo das potências de números complexos com expoentes inteiros envolve, particu-
larmente, potências de i. Para agilizar esse tipo de cálculo, é conveniente conhecer o teorema
a seguir.
Existem quatro, e somente quatro, valores para potências de i com expoentes inteiros. São
eles:
• i 0 5 1 • i2 5 21
• i1 5 i • i3 5 2i
Demonstração
i n 5 i 4q 1 r 5 i 4q ? ir 5 (i4)q ? ir 5 1q ? ir 5 1 ? ir 5 ir
Como r é inteiro e 0 < r , 4, concluímos que ir é um dos quatro valores i0, i1, i2 ou i3.
2‚ caso: n , 0
in 5 (i21)2n
1 1
Observando que i21 5 , vamos multiplicar o numerador e o denominador de por 2i:
i i
21 1 1 ? (2i) 2i
i 5 5 5 2 5 2i
i i ? (2i) 2i
Assim, temos:
in 5 (2i)2n 5 (21)2n ? i2n
Como n , 0, temos 2n . 0, portanto, pelo 1‚ caso, i2n é um dos quatro valores i0, i1, i2
ou i3.
E como (21)2n é igual a 1 ou 21, concluímos que (21)2n ? i2n é um dos quatro valores i 0,
i1, i2 ou i3.
Consequência
Para o cálculo da potência in com n inteiro e n > 4, dividimos n por 4, obtendo um resto in-
teiro r. Temos, então, i n 5 i r.
R.8 Calcular:
a) i14 b) i61 c) i100 d) i25
Resolução
a) Dividimos 14 por 4, obtendo resto 2. Logo: i14 5 i2 5 21
b) Dividimos 61 por 4, obtendo resto 1. Logo: i61 5 i1 5 i
c) Dividimos 100 por 4, obtendo resto 0. Logo: i100 5 i0 5 1
1
d) i 225 5 25
i
Dividimos 25 por 4, obtendo resto 1. Logo:
1 1 1 1 ? ((2i ) 2i
i 225 5 5 1 5 5 5 2 5 2i
i 25 i i i ? ((2i ) 2i
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) 64(1 1 i)
linha 1 i0 5 1 i4 5 1 i8 5
b) 128(1 2 i)
linha 2 i1 5 i i 5
5
i9 5
linha 3 i 5 21
2
i6 5 i10 5 c) 128(21 2 i)
linha 4 i3 5 2i i7 5 i11 5 d) 256(21 1 i)
Nessa tabela, observamos um padrão nas potências e) 256(1 1 i)
de i. De acordo com esse padrão, responda.
a) Se acrescentássemos mais colunas a essa tabela, em 17 Um número complexo w é uma raiz quadrada de
que linha estaria a potência i246? E a potência i123? 3; 4 um número complexo z se, e somente se, w2 5 z.
b) Qual é o valor de cada uma das potências Em duplas:
calculadas no item a? 21; 2i a) Mostrem que os números
c) Qual é o valor da expressão i0 1 i6 1 i9 1 i40? 1 1 i w1 5 2 1 i 2 e w 2 5 2 2 2 i 2 são raízes
d) Determine o menor número natural n tal que
quadradas do número complexo z 5 4i.
in 1 31 5 1. n 5 1 Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
b) Determinem as raízes quadradas do número
15 Calcule o valor de cada uma das potências: complexo z 5 2i. 1 1 i; 21 2 i
a) i65 i e) (2i)7 2128i
b) i36 1 f) (3i)3 227i (Sugestão: No item b, representem uma raiz qua-
c) i22 21 g) (1 1 i)16 256 drada de z por a 1 bi, com a e b reais, e imponham
d) i51 2i que (a 1 bi)2 5 z.)
5 Representação geométrica do
conjunto dos números complexos
Quando estudamos o conjunto ® dos números reais, vimos que é possível estabelecer uma
correspondência biunívoca entre ® e o conjunto de pontos de uma reta. Assim, podemos repre-
sentar, geometricamente, o conjunto ® por uma reta.
0 1 2 3 4
fAustino
�4 �3 �2 �1
�π �2,7 �√5 �1,8 �√2 O √2 1,8 √5 2,7 π R
�1,5 1,5
fAustino
x � yi
O x R
Por meio dessa associação, representa-se geometricamente o conjunto ç pelo plano, que é
chamado de plano complexo ou plano de Argand-Gauss, em homenagem aos seus criado-
res: o matemático alemão Carl Friedrich Gauss (1777-1855) e o guarda-livros suíço Jean Robert
Argand (1768-1822).
No plano de Argand-Gauss o eixo das abscissas é indicado por Re e é chamado de eixo real,
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e o eixo das ordenadas é indicado por Im e é chamado de eixo imaginário. Cada ponto P (x, y)
desse plano é a imagem ou afixo do número complexo x 1 yi.
Exercícios resolvidos
3
2
1 Portanto, r Im
�6 z8 2 z5
x 1 y 5 3. Logo,
0 1
�5 �4 �3 �2 �1
�1
3 4 5 6 Re o L.G. das ima-
(eixo real)
fAustino
No volume 1 desta obra, definimos o módulo de um número real x. Para isso, consideramos
no eixo real de origem O um ponto A de abscissa x, e definimos o módulo de x como a distância
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entre O e A.
O A
0 x R | x | 5 OA
Im
8 P(6, 8)
O(0, 0) 6 Re
| z | 5 | 6 1 8i | 5 10
Definição
(x, y)
fAustino
Notas:
R.11 Calcular o módulo de cada um dos seguintes nú-
1. A equação | x | 5 6 no universo C tem infinitas
meros complexos:
raízes, que são todos os números complexos
a) z1 12 1 5i c) z3 6i
representados pelos pontos da circunferência
b) z2 2 4i d) z4 4
anterior.
Resolução
2. A equação | x | 5 6 no universo R tem apenas
a) |z1|| 5 12 2 1 52 5 169 5 13 duas raízes: 6 e 26.
b) |z 2|| 5 2 2 1 (
(24 )2 5 20 5 2 5 R.13 Representar no plano complexo o L.G. das imagens
dos números complexos z tais que | z 5 | 4.
c) |z 3|| 5 0 2 1 6 2 5 36 5 6
Resolução
d) |z 4 || 5 (24 )2 1 0 2 5 16 5 4 Indicando o número complexo z por x 1 yi, com
{x, y} R, temos:
R.12 Representar no plano complexo o L.G. das ima-
| z 2 5 | 5 4 ⇒ | x 1 yi 2 5 | 5 4
gens dos números complexos z tais que | z | 6.
Resolução | (x 2 5) 1 yi | 5 4
Indicando o número complexo z por x 1 yi, com Aplicando a definição de módulo de um número
{x, y} R, temos: complexo, obtemos:
| 5 6 ⇒ x 2 + y 2 5 6
|z|
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iLustRAções: fAustino
6
�6 C 6 1 5 9 Re
Re
�6
M1. | z | > 0
M2. z ? zy 5 | z |2
Ver demonstrações
M3. | z1 ? z2 | 5 | z1 | ? | z2 | das propriedades no
Suplemento com
orientações para o
z1 |z | professor.
M4. 5 1 , com z2 0
z2 |z 2 |
R.14 Calcular:
4 1 2i
b)
15 8i
Resolução
a) Aplicando a propriedade M3 dos módulos, temos:
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6
|(3 2 i )6|| 5 |
|3 2 i|6 5 3 2 1 (
(21)2 10 3
R.15 Um número complexo é igual ao inverso do seu conjugado. Calcular o módulo desse
número complexo.
Resolução
1
Indicando por z esse número complexo, temos: z 5 ⇒ z ? z 5 1
z
Pela propriedade M2, z ? zy 5 | z |2 ; assim:
| z |2 5 1 e, portanto, | z | 5 1.
Exercícios propostos
Im
60°
ilustrações: faustino
O Re
Im
a 1 a
cos 60 ° 5 4 2 5 4
⇒
b P sen 60 ° 5 b 3 5 b
4 2 4
4
a 5 2 e b 5 2 3
60°
O a Re
Im
faustino
P(a, b)
O único número
complexo para o
qual não se define
argumento é o nú-
�
mero z 5 0. Assim,
O Re um número comple-
xo possui argumen-
to se, e somente se,
A medida , obtida no sentido anti-horário a partir do semieixo positivo Ox, com 0 < , 2π é diferente de zero.
ou 0° < , 360°, é chamada de argumento do número complexo z.
P
O
iLustRAções: fAustino
6 Re
�1
O Re Como a semirreta OyP % coincide com o
semieixo positivo Ox e como 0 < , 2π
π
1 5 90 ° ou 1 5 r ad ou 0° < , 360°, temos:
2
3 5 0° ou 3 5 0 rad
b) Im d) Im
�2
O
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Re
P �4
�3 O Re
�5 P
4 5 180° ou 4 5 π rad
3π
2 5 270° ou 2 5 rad
2
�
b
�
O M Re
a
Exercício resolvido
a 2 3 3
cos 5 cos 5 4 5 2
⇒ 5 30 °
sen 5 b sen 5 2 5 1
4 2
π
Concluímos, então, que o número complexo z tem módulo 4 e argumento 30° ou rad .
6
parte real: a 5 4
b) w 5 4 2 4 i
parte imaginária: a: b 5 24
O módulo e o argumento do número w são dados por:
5 a 2 1 b 2 ⇒ 5 4 2 1 (
(24 )2 5 32 5 4 2
a 4 1 2
cos 5 cos 5 4 2 5 2 5 2
⇒ 5 315°
sen 5 b sen 5 2 4 5 2 1 5 2 2
4 2 2 2
Concluímos, então, que o número complexo w tem módulo 4 2 e argumento 315°
7π
ou 4 rad .
c) z3 5 24i
R.18 Representar na forma trigonométrica cada um
dos números complexos: Como z3 é um imaginário puro, sua imagem
a) z1 2 1 2i c) z3 4i pertence ao eixo imaginário e, nesse caso, pode-
b) z 2 5
5 1 5 3 i mos obter graficamente o módulo e o argumen-
to de z3, sendo desnecessárias as fórmulas.
Resolução
parte real: a 5 2 Im
a) z1 5 2
2 1 2i
parte imaginária: a: b 5 2
fAustino
� � 270°
O módulo e o argumento do número z1 são
dados por: O Re
2 2 2 2
5 a 1 b ⇒ 5 2 1 2 5 8 5 2 2
a 2 1 2 �4i P
cos ϕ 5 ρ cos 5 5 5
2 2 2 2
⇒
sen 5 b sen 5 2 1 2
5 5 O módulo de z3 5 24i é a distância do ponto
ρ 2 2 2 2
P à origem O do sistema, isto é, 5 4.
5 45° Logo, a forma trigonométrica de z3 é:
Logo, a forma trigonométrica de z1 é: cos 270 ° 1 i sen 27 0° ) ou
z 3 5 4 ( cos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cos 45 ° 1 i sen 4 5° ) ou
z1 5 2 2 ( cos 3π 3π
z 3 5 4 cos 1 i sen
π π 2 2
z1 5 2 2 cos 1 i sen
4 4
Nota:
parte real: a 5 25 Pode-se representar um número complexo não
b) z 2 5 25
5 1 5 3 i nulo z também na seguinte forma:
parte imaginár ár ia: b 5 5 3
z 5 (cos 1 i sen ), com [0, 2π[ e
O módulo e o argumento do número z2 são [0°, 360°[
dados por:
Por exemplo, z 5 8(cos 390° 1 i sen 390°).
5 a 2 1 b 2 ⇒ Essa forma de representação é denominada forma
trigonométrica secundária, e a medida é chama-
⇒ 5 (25)2 1 (
(5 3 )2 5 100 5 10
da de argumento secundário de z.
a 5 1 Para que não haja confusão de linguagem, conven-
cos 5 cos 5 2 10 52
52 cionamos que:
2
⇒ 5 120 °
sen 5 b sen 5 5 3 3 • ao usar a expressão “argumento de um número
5 5
10 2 complexo”, estamos nos referindo à medida no
intervalo [0, 2π[ ou [0°, 360°[ (alguns autores cha-
Logo, a forma trigonométrica de z2 é: mam esse argumento de argumento principal);
cos 120 ° 1 i sen 12 0° ) ou
z 2 5 10 ( cos • ao usar a expressão “forma trigonométrica de
um número complexo”, estamos nos referindo à
2π 2π
z 2 5 10 cos 1 i sen forma z 5 (cos 1 i sen ), com 0° < , 360°
3 3
ou 0 < , 2π.
Exercícios propostos
26 Represente no plano complexo cada um dos núme- 28 Calcule o módulo e o argumento de cada um dos
ros z1 5 4i, z2 5 25, z3 5 26i e z4 5 3, e determine números complexos.
o módulo e o argumento de cada um deles. a) z1 5 1 1 i 2 ; 4455°
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
b) z 2 5 1
1 2 3 i 2; 300°
27 Sabendo que o argumento de um número comple-
π 2 2i
xo z é rad, determine o argumento de cada um c) z 3 5 2 1 1; 135°
7 2 2
dos seguintes números:
13π 8π 6π
a) zy b) 2z c) 2zy d) z 4 5 25 3 2 5i 10; 210°
7 7 7
Multiplicação
Sejam os números complexos z 5 3(cos 30° 1 i sen 30°) e w 5 2 (cos 240° 1 i sen 240°).
Efetuando a multiplicação z ? w, temos:
z ? w 5 3(cos 30° 1 i sen 30°) ? 2 (cos 240° 1 i sen 240°) 5
5 3 2 (cos 30° 1 i sen 30°)(cos 240° 1 i sen 240°)
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Se z 5 (cos α 1 i sen α) e w 5 (cos β 1 i sen β) são as formas trigonométricas dos núme- Ver demonstração no
ros complexos z e w, então: Suplemento com orientações
para o professor.
z ? w 5 [cos (α 1 β) 1 i sen (α 1 β)]
Nota:
A propriedade associativa da multiplicação de complexos permite a extensão dessa fórmula
para o produto de mais de dois números, da seguinte maneira: sendo z1, z2 , z3 , ..., zn , com
n > 2, cujas formas trigonométricas são 1(cos α11 i sen α1), 2(cos α2 1 i sen α2),
3(cos α3 1 i sen α3), … e n(cos αn 1 i sen αn), respectivamente, tem-se:
z1 ? z2 ? z3 ? ... ? zn 5
5 1(cos α 1 1 i sen α1) ? 2(cos α 2 1 i sen α2) ? 3(cos α 3 1 i sen α3 ) ? … ? n(cos α n 1 i sen αn) 5
5 1 ? 2 ? 3 ? … ? n ? [cos (α 1 1 α2 1 α3 1 … 1 αn) 1 i sen(α 1 1 α2 1 α3 1 … 1 αn)]
Exercícios resolvidos
Divisão
Do mesmo modo que fizemos para a multiplicação, podemos generalizar o resultado para a
divisão de números complexos na forma trigonométrica.
Assim:
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Demonstração
Exercício resolvido
z1
R.21 Sendo z1 8(cos 70° 1 i sen 70°) e z2 2(cos 40° 1 i sen 40°), calcular .
z2
Resolução
z1 8
5 ? cos
cos (
co s ((70 ° 2 40 °) 1 i sen (70 ° 2 4
400 °) 5
z2 2
3 1
5 4 cos 3
300 ° 1 i sen 30 ° 5 4 1 i ? 5 2 3 1 2i
2 2
Exercícios propostos
Teorema de De Moivre
Se z 5 (cos 1 i sen ) é a forma trigonométrica do número complexo não nulo z e n é Ver demonstração no
um número inteiro qualquer, então: Suplemento com orientações
para o professor.
z n 5 n (cos n 1 i sen n)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercícios resolvidos
Assim:
π π
R.22 Sendo z 2 cos
cos 1 i sen , calcular z5.
15 15 5 a 2 1 b 2 ⇒
Resolução 2 2
2 2
Pela fórmula de De Moivre, temos: ⇒ 5 1 2
2 2
5π 5π 1 1
z 5 5 25 cos
cos 1 i sen ⇒
15 15 ∴ 5
2
1 5 1 5
1
2
5 1
π π
⇒ z 5 5 3 2 cos 1 i sen 2
3 3 a 2 2
cos 5 cos 5
5
1 3i ⇒ 1 2
∴ z 5 5 32 1
2 2 5 16 1 16 3 i sen 5 b 2
−
sen 5 2 5 2 2
1 2
10
2 2i 5 315 °
R.23 Calcular .
2 2
Logo, a forma trigonométrica de z é dada por:
Resolução z 5 1(cos 315° 1 i sen 315°)
Inicialmente, vamos representar na forma trigono-
métrica a base z dessa potência. Para isso, determi- Pela fórmula de De Moivre, temos:
namos seu módulo e seu argumento . Temos: z10 5 110(cos 10 ? 315° 1 i sen 10 ? 315°) 5
5 cos 3.150° 1 i sen 3.150°
2
parte real: a 5 Reduzindo 3.150° à primeira volta positiva, obte-
2 2 i 2
z 5 2 mos 270°. Assim, concluímos:
2 2 2
parte imaginár ár ia: b 5 2
2 z10 5 cos 270° 1 i sen 270° 5 0 2 i 5 2i
3.a) Espera-se que os alunos respondam que o afixo de um número complexo z 5 a 1 bi é o ponto (a, b) representado no plano de Argand-Gauss. O módulo
é a distância do afixo do número complexo até a origem do plano de Argand-Gauss. O argumento é o ângulo formado pela semirreta de origem no
ponto (0, 0) que passa pelo afixo, com o semieixo positivo Ox medido no sentido anti-horário.
Roteiro de trabalho
1 Escrevam, em duplas, um breve texto destacando a b) Quais são as condições para que um número complexo
insuficiência dos números reais que motivou a criação na forma z 5 a 1 bi, com {a, b} R, seja um número
dos números complexos. Resposta pessoal. real? E para que seja um imaginário puro?
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b 5 0; a 5 0 e b 0
1 Para que valores reais de x o número complexo 7 Determine o valor real de a de modo que o número
(3x 2 12) 1 (x2 2 16)i é real? x 5 4 ou x 5 24 2 a 1 1 1
complexo z 5 seja imaginário. a ≠ 0 e a ≠ 2
1 1 ai 2
2 (UEPB) O valor de x, real, para que o número complexo
(x2 2 5x 1 6) 1 (x 2 1)i seja um número imaginário 8 Determine o número imaginário puro z tal que
puro é: alternativa a 2 z 1 3i 3i
seja um número real. z 5 2
a) x 5 3 ou x 5 2 d) 2 , x , 3 1 1 i 2
b) x 1 e) x 3 ou x 2
9 No diagrama a seguir cada uma das letras t, u e v re-
c) x 5 1
presenta um dos números:
2i 2 2
3 Obtenha os valores reais de p e q para que se tenha a z1 5 1 i(2 2 i ), z 2 5 1 e
4 1 3i 2 2 2 i 9i
igualdade: p 5 22 e q 5 3
2 2
2p 1 q 1 (p 1 q)i 5 21 2 (2p 1 q)i z 3 5 2 .
1 1 2 i 3i
4 (Ufam)A forma algébrica do número complexo Determine o número associado a cada uma dessas
letras. t 5 z2
2 2 2i
z 5 é: alternativa a v
u 5 z3
1 1 i u v 5 z1
a) 22i d) 1 2 i
fAustino
C
b) 2i e) 2 1 2 i t
Q R
c) 1 1 i
2 2i 4i
5 Resolva a expressão 2 2 i(1 2 3i) 1 4i. 24 1
3
3i 1 1 i
10 Represente na forma algébrica o número z tal que
6 Qual é o número complexo z que satisfaz a equação i 80 1 i 401 1 i 128 1 3i
z 5 . z 5 1
zzy 1 (z 1 zy)i 5 4? z 5 2i ou z 5 22i i 40 1 i 39 2 2
z4: 3 2 ; 315° √3 1 Re
13 No plano complexo abaixo, estão representadas as � 2
2
imagens dos números complexos z1, z2 e z3. z3 �2
Im �3
z4
4 z1
z2 números complexos.
2
a) z1 5 22 2 2i c) z 3 5 22 3 2 2i
3 i
b) z 2 5 2
�4 5 Re 2 2
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor.
�2 z3
21 Represente na forma algébrica cada um dos números
complexos:
iLustRAções: fAustino
Calcule: π π
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16 Calcule: O Re
a) | 22 2 3i | 13 c) 1 1 3 i 2
Sabendo que z 5 22 1 2 3 i e que a medida do ân-
b) | 28 1 15i | 17
B
gulo ZOW é 20°, podemos concluir que: alternativa d
a) w 5 2(cos 120° 1 i sen 120°)
17 Represente no plano de Argand-Gauss o lugar geomé-
b) w 5 4(cos 120° 1 i sen 120°)
trico das imagens dos números complexos z em cada
c) w 5 2(cos 140° 1 i sen 140°)
um dos casos:
d) w 5 4(cos 140° 1 i sen 140°)
a) | z 2 3i | 5 5
b) | z 1 4 2 2i | 5 3 e) w 5 2 (cos 160° 1 i sen 160°)
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor.
23 Sejam:
18 Calcule o módulo e o argumento de cada um dos nú-
meros complexos. 5π 5π
z 5 20 cos 1 i sen
7π 3 3
a) z1 5 2 2 2i 2 2 ; 315° ou
4
7π 7π
7π w 5 5 cos 1 i sen e
b) z 2 5 2 3 2 i 2; 210° ou
6 6 6
3 i π π π
c) z 3 5 1 1; 30° ou u 5 cos 1 i sen
2 2 6 6 6
Im
fAustino
z 2
30° 4 2i
z 5 1
5 5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a Re
fAustino
2
o centro de massa de um conjunto de pontos materiais
de massas m1, m2 e m3 localizadas, respectivamente, �2 3
nas imagens dos números complexos z1, z2 e z3 como a
�4 1 6 Re
imagem do número complexo z dado por:
m1 z1 1 m2 z 2 1 m3 z 3
z 5
m1 1 m2 1 m3 �3
Movimentos no plano
Qualquer movimento no plano pode ser estudado por meio de operações com números com-
plexos. Para isso, basta associar a esse plano um sistema de eixos real e imaginário. Como exem-
plos, mostramos a seguir dois tipos de movimentos no plano.
Translação
Para transladar uma figura no plano, basta adicionar um mesmo número complexo não nulo
a cada número complexo associado aos pontos da figura.
Im Im
figura 2
iLustRAções: fAustino
5
3
2
3 figura 1
1 �2
�1 3 Re
4 9 Re �1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A figura 2 foi obtida adicionando-se 5 1 2i a cada número A circunferência 2 foi obtida adicionando-se
complexo z com imagem na figura 1. Assim, a figura 2 é o 3 1 2i a cada número complexo z com imagem em 1.
conjunto das imagens dos números z 1 5 1 2i. Note que a figura
deslocou-se cinco unidades para a direita e duas para cima.
Rotação
No plano de Argand-Gauss, uma rotação da imagem de um complexo z, em torno da origem,
é obtida multiplicando-se z por um complexo w de módulo 1 e argumento .
Para entender esse movimento, considere z 5 (cos 1 i sen ) e w 5 (cos 1 i sen ), com
e pertencentes ao intervalo [0, 2π[. O produto desses complexos é:
zw 5 (cos ( 1 ) 1 i sen ( 1 ))
Observando que zw tem o mesmo módulo de z e tem argumento igual ao de z acrescido de
, concluímos que a imagem de zw é a transformação da imagem de z por uma rotação , no
sentido anti-horário, em torno da origem O do sistema de eixos do plano complexo. O gráfico
abaixo ilustra essa situação.
2π 2π
A figura 2 foi obtida multiplicando-se por cos 3 1 i s en cada número complexo z
Im 3
com imagem na figura 1. Por exemplo, a imagem do número complexo 2 3 1 2i, que pode ser
figura 2
2
π π
representado por 4 ? coss 1 i sen
n , é transformada em 2 2 3 1 2i, observe:
fAustino
figura 1
6 6
4 2π 4
3 π
6 π π 2π 2π π 2π π 2π
4 ? cos
co s 1 i sen
se n ? ccos
os 1 i ssen 5 4 ? cos
co s 1 1 i sen 1 5
�2√3 O 2√3 Re 6
6 3
3 6 3 6 3
5π 5π 3 i
5 4 ccos
cos
os 1 i sen 5 4 2 1 5 2 2 3 1 2i
6 6 2 2
Atividades
1 Resolvam em grupos. 1. a) Uma translação de 5 unidades para a direita e 2 unidades para baixo. Im
A�
a) Ao somar 5 2 2i a cada número complexo com imagem em uma figura do plano 5
b) Observando o gráfico ao lado, qual é o número complexo que deve ser somado a 3 B�
cada número complexo com imagem no segmento de reta tAB para obtermos o
segmento tA’B’ ? 1 1 2i 1 B
2 Por qual número complexo devemos multiplicar cada número complexo com imagem 1 2 3 4 Re
em uma figura do plano de Argand-Gauss para obter uma rotação de 45° dessa figura,
no sentido anti-horário, em torno da origem do sistema de eixos? cos 45° 1 i sen 45°
8 Além da teoria
Neste capítulo, você irá aprender polinômios e, com isso, saberá resolver esse e
outros problemas envolvendo esse conceito.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
J. L. BuLCÃo/PuLsAR iMAGEns
Mico-leão-de-cara-dourada, reserva
biológica de Una, BA.
CRistiAno MAsCARo/sAMBAPHoto
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Casa em condomínio residencial de alto padrão. Conjunto residencial em fase final de construção.
apartamento cons-
truído diminui con-
forme aumenta o
número de aparta-
mentos. Por isso não
há proporcionalida-
20 60 x
(número
de entre as variações
de casas) correspondentes de
x e y. O mesmo ocor-
Em Economia, esse gráfico é chamado de curva de possibilidade de produção e pode ser re com o número de
aproximado pelo gráfico de uma função do tipo y 5 ax 2 1 bx 1 c. Para determinar os valores a, casas construídas.
b e c, basta substituir x e y pelas coordenadas dos três pontos (0, 80), (20, 65) e (60, 0), obtendo
o sistema:
a 02 1 b 0 1 c 5 80
2
a 20 1 b 20 1 c 5 65
a 602 1 b 60 1 c 5 0
7 11 7x 2 11x
do qual temos: a 5 2 , b 5 2 e c 5 80 e, portanto, y 5 2 2 1 80 .
480 24 480 24
7x 2 11x
A expressão 2 2 1 80 é chamada de polinômio na variável x.
480 24
Polinômio na variável x é toda expressão P (x) que pode ser apresentada sob forma:
anx n 1 an 2 1x n 2 1 1 an 2 2x n 2 2 1 ... 1 a1x 1 a0,
em que {a0, a1, a2, ..., an } ç, {n, n 2 1, n 2 2, ..., 1, 0} n e a variável x pode assumir qualquer
valor complexo.
• Para indicar que P (x) representa a expressão anx n 1 an 2 1x n 2 1 1 an 2 2x n 2 2 1 ... 1 a1x 1 a0,
O símbolo deve escrevemos:
ser lido:
P (x) anx n 1 an 2 1x n 2 1 1 an 2 2x n 2 2 1 ... 1 a1x 1 a0 ou
“é idêntico a”.
P (x) 5 anx n 1 an 2 1x n 2 1 1 an 2 2x n 2 2 1 ... 1 a1x 1 a0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
do polinômio, sendo a0 o termo independente da variável x.
• Os números an , an 2 1 , an 2 2 , ..., a1 e a0 são os coeficientes do polinômio. Se todos esses
coeficientes forem iguais a zero, o polinômio é chamado de identicamente nulo. Indica-
-se que um polinômio P (x) é identicamente nulo por P (x) 0.
• O grau de um polinômio não identicamente nulo é o maior expoente da variável dentre
os termos de coeficientes não nulos. Indicamos o grau de um polinômio P pelo símbolo ∂P
(lê-se: “del P”) ou pelo símbolo gr (P).
• Não se define grau de um polinômio identicamente nulo, pois todos os seus coeficientes
são nulos.
• O coeficiente não nulo da variável de maior expoente é o coeficiente dominante do poli-
nômio, ou seja, o coeficiente dominante é o do termo que determina o grau do polinômio.
• Atribuindo um valor complexo α à variável x, obtemos a expressão
anαn 1 an 2 1αn 2 1 1 an 2 2αn 2 2 1 ... 1 a1α 1 a0 , cujo resultado é chamado de valor numé-
rico do polinômio para x 5 α. Indica-se esse valor numérico por P (α).
• Chamamos raiz do polinômio P (x) todo número complexo α tal que P (α) 5 0. A raiz
também é chamada de zero do polinômio.
Exemplos
a) A expressão 6x 4 1 2x 3 1 x 2 2 7x 1 9 é um polinômio de grau 4 em que:
• 6, 2, 1, 27 e 9 são seus coeficientes;
• x é sua variável;
• 6x 4, 2x 3, x 2, 27x e 9 são seus termos ou seus monômios;
• 9 é seu termo independente;
• 6 é seu coeficiente dominante.
b) A expressão 7t 5 1 6it 3 2 10t, que pode ser representada sob a forma
7t 5 1 0t 4 1 6it 3 1 0t 2 2 10t 1 0 é um polinômio de grau 5 em que:
• 7, 0, 6i, 0, 210 e 0 são seus coeficientes;
• t é sua variável;
• 7t 5, 0t 4, 6it 3, 0t 2, 210t e 0 são seus termos ou seus monômios;
• 0 é seu termo independente;
• 7 é seu coeficiente dominante.
c) O número 3 é um polinômio de grau zero, pois pode ser representado na forma 3x 0. Todo
número complexo não nulo é um polinômio de grau zero.
Todo número complexo é chamado de polinômio constante, inclusive o número zero,
do qual não se define grau.
Exercícios resolvidos
R.3 Sendo P(x) x4 2 2x2 1 5x 1 1, calcular: Concluímos, então, que as raízes de Q(x) são 1,
a) P(3) 21 1 3 i 21 2 3 i
e .
b) P(23) 2 2
Exercícios propostos
1 Dentre as expressões apresentadas abaixo, qual é 3 Para que valor complexo de k o polinômio
polinômio na variável x? alternativa e P (z) (k 2 2 4)z7 1 (k 2 2)z 5 1 9z2 2 1 tem grau 5?
3 k 5 22
a) x 1 x 2 2 5
5 x 1 3 d) x 1 3 x 2 2 2 x
5x 9 4 O polinômio P (x) x 3 1 (a 1 4)x 2 1 1, com a C,
b) 4x 5 1 2x23 1 x21 1 5 e) 9ix 3 2 2 7 é tal que P (22) 5 5. Determine o número com-
7
1 plexo a. a 5 21
c) 6 x 1 1 x 2 1
x4
5 Determine o polinômio P (x) do 2º grau tal que
2 Determine os números complexos a e b de modo P (0) 5 2, P (1) 5 3 e P (2) 5 8.
que o polinômio P (x) (2a 1 3b)x 4 2 (a 2 b 1 5)x 2 (Sugestão: Indique o polinômio por
seja identicamente nulo. a 5 23; b 5 2 P(x) ax 2 1 bx 1 c, com {a, b, c} C e a 0).
P(x) 2x2 2 x 1 2
c) T (x) x 3 2 4x 2 1 x 2 4 4, i, 2i
(Sugestão: Fatore o polinômio T(x).)
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Identidade de polinômios
Considere os polinômios P (x) 2x 2 1 4x 1 3 e Q (x) ax 2 1 bx 1 c, em que a, b e c são
constantes complexas. Dizemos que P (x) e Q (x) são polinômios idênticos se, e somente se,
P (α) 5 Q (α) para qualquer α ç.
Assim, para determinar as constantes a, b e c, podemos atribuir a x três valores distintos quais-
quer e formar um sistema de três equações e três incógnitas. Por exemplo:
P (0) 5 Q (0) 2 02 1 4 0 1 3 5 a 02 1 b 0 1 c
P (1) 5 Q (1) ⇔ 2 12 1 4 1 1 3 5 a 12 1 b 1 1 c
P (2 1) 5 Q (2 1) 2 (2 1) 2 1 4 (2 1) 1 3 5 a (2 1) 2 1 b (2 1) 1 c
c 5 3
ou seja, a 1 b 1 c 5 9 a 5 2, b 5 4 e c 5 3
a 2 b 1 c 5 1
Assim, concluímos que os polinômios P (x) e Q (x) são idênticos se, e somente se, os coeficien-
tes de termos de mesmo grau são iguais. De modo geral, podemos definir que:
Indicamos que dois polinômios P (x) e Q(x) são idênticos por P (x) Q (x); caso não sejam
idênticos, indicamos por P (x) Q (x).
Exercício resolvido
Adição de polinômios
A soma dos polinômios P(x) e Q(x), que se indica por P(x) 1 Q(x), é o polinômio obtido ao se
adicionarem os coeficientes de P(x) com os coeficientes de Q(x) que têm, respectivamente, o
mesmo expoente na variável (caso não conste um termo com determinado expoente na variável,
considera-se que seu coeficiente é zero). Valem para a adição as propriedades associativa, comu-
tativa, elemento neutro (que é o polinômio identicamente nulo) e elemento oposto (o oposto de
um polinômio P(x) é o polinômio simbolizado por 2P(x), que é obtido trocando-se os sinais de
todos os monômios de P(x)).
Exemplo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Subtração de polinômios
A diferença entre os polinômios P (x) e Q (x), nessa ordem, que se indica por P (x) 2 Q (x), é
definida como a soma de P (x) com o oposto de Q (x), isto é: P (x) 2 Q (x) 5 P (x) 1 [2Q (x)]
Exemplo
Sejam P (x) x 5 1 8x 3 1 7x 2 1 3 e Q (x) 4x 5 1 6x 4 2 2x 3 2 2, que devem ser entendidos
como P (x) x 5 1 0x 4 1 8x 3 1 7x 2 1 0x 1 3 e Q (x) 4x 5 1 6x 4 2 2x 3 1 0x 2 1 0x 2 2. Para
obter P (x) 2 Q (x), subtraímos os coeficientes dos termos que têm o mesmo expoente na
variável, isto é:
P (x) 2 Q (x) (1 2 4)x 5 1 (0 2 6)x 4 1 [8 2 (22)]x3 1 (7 2 0)x 2 1 (0 2 0)x 1 3 2 (22),
ou seja, P (x) 2 Q (x) 23x 5 2 6x 4 1 10x 3 1 7x 2 1 5
Multiplicação de polinômios
O produto dos polinômios P (x) e Q (x), que se indica por P (x) Q (x), é o polinômio obtido
pela soma dos produtos de cada monômio de P por todos os monômios de Q.
Valem para a multiplicação as propriedades associativa, comutativa e elemento neutro, além
das distributivas em relação à adição e à subtração.
Exemplos
a) Sendo P(x) 5x2 2 3x 1 2, temos: 3P(x) 3(5x2 2 3x 1 2) 15x2 2 9x 1 6
b) Sendo H(x) 5x 3 1 2x e G(x) 2x 2 1 4x 2 1, temos:
fAustino
x�5
a) P (x) 1 Q (x) 3x3 1 33xx2 2 x 2 1 x
x
b) P (x) 2 Q (x) 3x3 1 x2 2 77xx 1 1
c) 4P (x) 12
12xx3 1 8
8xx2 2 16
16xx 4x � 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pípedo reto-retângulo de comprimento 6x, largura após o início do estudo? R$ 11,00
4x 1 2 e altura x 1 5. Um furo sob a forma de para- c) Três dias após o início do estudo, qual das duas
lelepípedo reto-retângulo atravessa o paralelepípe- ações estava mais cara? As duas tinham o mesmo valor.
do ao longo de cada dimensão tal que as bordas do d) Dê um polinômio que represente, no instante
furo em cada face são lados de um quadrado de x, o preço de um lote de 10 ações do tipo A e 20
lado x, com o mesmo centro da face e com lados do tipo B. P(x) 30
30xx3 2 280
280xx2 1 570
570xx 1 30
paralelos aos lados da respectiva face, conforme e) Dê um polinômio através do qual se tenha, no
mostra a figura a seguir. Calcule, em função de x, o instante x, o valor comparativo entre cada ação
volume V dessa peça. V 5 1515xx3 1 125
125xx2 1 60
60xx do tipo A e cada ação do tipo B. 2x2 2 66xx
Divisão de polinômios
Dividir o polinômio E (x) pelo polinômio não nulo D (x) significa obter os polinômios Q (x) e
R (x) tais que:
Q (x) D (x) 1 R (x) E (x) e gr(R) gr(D) ou R (x) 0
• Os polinômios E (x), D (x), Q (x) e R (x) são chamados, respectivamente, de dividendo, divi-
sor, quociente e resto da divisão.
• Demonstra-se que existe um único quociente Q (x) e um único resto R (x) na divisão de E (x)
por D (x).
• Quando R (x) 0, dizemos que a divisão de E (x) por D (x) é exata, ou, ainda, que E (x) é
divisível por D (x).
Exemplos
a) Na identidade
(3x 1 5)( x 4 1 2x ) 1 10x 3 3x 5 1 5x 4 1 10x 3 1 6x 2 1 10x
Q(x) D(x) R(x) E(x)
temos R (x) 0. Por isso, dizemos que Q (x) é o quociente exato da divisão de E (x) por
D (x). Dizemos, também, que E (x) é divisível por D (x).
II. Dividimos o monômio de mais alto grau de E (x) pelo monômio de mais alto grau de D(x).
III. Subtraímos do dividendo o produto do divisor D (x) pelo quociente encontrado em (II),
obtendo assim o primeiro resto parcial.
IV. Dividimos o monômio de mais alto grau do primeiro resto parcial pelo monômio de mais
alto grau de D (x).
V. Subtraímos do primeiro resto parcial o produto do divisor D (x) pelo quociente encontrado
em (IV), obtendo assim o segundo resto parcial.
E assim sucessivamente, até obter o resto final R (x), que deve obedecer a uma das condições:
gr(R) gr(D) ou R (x) 0
Observe:
3x 5 1 0x 4 1 16x 3 1 x 2 2 10x 1 9 x2 1 6
2
3x 5
1 18x 3
3x 3 2 2x 1 1
quociente
2
22x 3 1 x 2 2 10x 1 9
22x 3 2 12x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x 2 1 2x 1 9
2
x2 16
2x 1 3
resto
Concluímos, então, que o quociente Q (x) e o resto R (x) são dados por:
Q (x) 3x3 2 2x 1 1 e R (x) 2x 1 3
Exercícios resolvidos
R.6 Dividindo-se um polinômio P (x) por 2x 3 2 1, Multiplicando-se o quociente pelo divisor e adicio-
obtêm-se o quociente 4x 1 2 e o resto x 2 1 3. De- nando-se ao resultado o resto da divisão, obtém-se
terminar P (x). o polinômio dividendo, isto é:
Resolução P(x) D(x) ⇒ P(x) Q(x) D(x) 1 R(x)
Multiplicando-se o quociente pelo divisor e adicio- R(x) Q(x)
nando-se ao resultado o resto da divisão, obtém-se
o dividendo. Assim, temos: Então, temos:
6x3 1 4x2 1 2x 2 1 (3x 1 2)(ax2 1 bx 1 c) 1 11x 1 5
P (x) 2x3 2 1 ⇒ P (x) (4x 1 2)(2x3 2 1) 1 x2 1 3
∴ 6x 3 1 4x 2 1 2x 2 1 3ax 3 1 3bx 2 1 3cx 1
x2 1 3 4x 1 2 1 2ax 2 1 2bx 1 2c 1 11x 1 5
∴ P (x) 8x4 2 4x 1 4x 3 2 2 1 x 2 1 3 ∴ 6x3 1 4x 2 1 2x 2 1 3ax 3 1 (3b 1 2a)x 2 1
8x 4 1 4x 3 1 x 2 2 4x 1 1 1 (3c 1 2b 1 11)x 1 2c 1 5
16 Aplicando o método da chave, obtenha o quociente Q(x) e o resto R(x) da divisão de E(x)
por D(x), nos casos a seguir.
a) E(x) 8x 4 1 4x 3 1 10x 2 1 14x 2 1 e D(x) 2x 2 1 3 Q(x) 4x2 1 22xx 2 1 e R(x) 88xx 1 2
b) E(x) x5 1 x4 1 3x3 1 x2 1 4x 1 2 e D(x) x3 1 2x 2 1 Q(x) x2 1 x 1 1 e R(x) 33xx 1 3
c) E(x) x4 2 1 e D(x) x 2 1 Q(x) x3 1 x2 1 x 1 1 e R(x) 0
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3 Fração polinomial
P(x )
Chama-se fração polinomial toda expressão do tipo , em que P(x) e Q(x) são polinô-
Q(x )
mios, com Q(x) 0.
Exemplos
5x 4 1 2x 2 1
a)
x 1 3
5
b) 2
x 2 1
3x 3 1 2x 2
c)
x 5 1 4
x 30 2 2
d)
10x 1 i
Exemplos
( x 1 1)( x 2 1) x 2 − 1
a) , com x 2 5
x 1 5 x + 5
ax + b 7 x + 6
b) 3
⇔ ax 1 b 7 x 1 6 e, portanto: a 5 7 e b 5 6
x x3
Resolução
ax 1 b 2i 3 x 2 1 (
(1 0 1 2i)x 1 8 2 1 0i
1 ⇒
x 2 5 x 1 2 x 2 2 3 x 2 1
10
( ax 1 b )(
)( x 1 2) 1 2i( x 2 5) 3 x 2 1 (10
1 0 1 2i)x 1 8 2 1 0i
⇒
( x 2 5))(( x 1 2) x 2 2 3 x 2 1 0
ax 2 1 2 ax 1 bx 1 2b 1 2ix 2 1 0i 3 x 2 1 (10
1 0 1 2i)x 1 8 2 1
10i
2
⇒
x 2 3 x 2 1 100 x 2 − 3x − 1 10
ax 2 1 ((2 a 1 b 1 2i )x
)x 1 2
2b 2 1 0i 3 x 2 1 (10
1 0 1 2i)x 1 8 2 1
10i
⇒ 2
2
x 2 3 x 2 1 10 0 x 2 3 x 2 1 0
2b
b 1 0i 5 8 2 10i
10i 2b
2 b 5 8
e concluímos que: a 5 3 e b 5 4
Exercícios propostos
a b 3x 3 3
19 Determine as constantes a e b na identidade: 1 2 a 5 e b
b 5
x 2 3 x 1 3
x x 2 9 2 2
2 x 2 1 a b
20 (Unifor-CE) Se 2
1 , então a e b devem ser números reais tais que:
x 1 5 x 1 6 x 1 2 x 1 3
a) a 5 b 1 1 c) a b 5 35 e) a 5 b 2 6
b) b 5 a 1 1 d) b 5 a 1 12 alternativa d
Toda propriedade da estrutura algébrica dos polinômios tem sua correspondente na estrutura
algébrica dos números inteiros; por isso, é possível compreender muitos procedimentos realiza-
dos com polinômios a partir de uma analogia com os números inteiros. Por exemplo, para dividir
40 por 10, podemos efetuar:
40 10
0 4
Ou podemos dividir 40 por um fator de 10 e, a seguir, dividir o quociente obtido pelo outro
fator de 10; assim, o último quociente obtido será o resultado da divisão de 40 por 10. Observe:
fatores de 10
40 2
0 20 5
0 4
Mesmo que a divisão não fosse exata (resto zero), seria possível obter o quociente de P (x) por
D(x) por meio de divisões sucessivas por binômios do 1‚ grau; e, relacionando de maneira conve-
niente os restos dessas divisões, seria possível obter o resto da divisão de P (x) por D (x), como
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mostra o exercício resolvido R.9 a seguir.
Generalizando, o quociente e o resto da divisão de polinômios podem ser obtidos por meio
de divisões por binômios do 1‚ grau, o que justifica um estudo particular da divisão por esse tipo
de binômio.
Exercício resolvido
R.9 O esquema a seguir mostra a divisão de P(x) x4 6x3 13x2 28x 39 por x 4,
e a divisão do quociente obtido por x 2.
x 4 6x 3 13x 2 28x 39 x 4
x 4 4x 3 x 3 2x 2 5x 8 x 2
2x 13x 28x 39 x 3 2x 2
3 2
x2 5
2x 3 8x 2 5x 8
5x 2 28x 39 5x 10
5x 2 20x 2
8x 39
8x 32
7
A partir desse esquema, determinar o quociente e o resto da divisão de P(x) por x2 6x 8.
Resolução
Sendo Q1(x) x3 2x2 5x 8 e Q2(x) x2 5, temos:
P(x) x 4
7 Q1(x) x 2
2 Q2(x)
Demonstração
Exemplos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercício resolvido
Exercícios propostos
21 Calcule o resto da divisão de P(x) por D(x) nos se- 23 (PUC-RJ) O resto da divisão do polinômio
guintes casos: x 3 1 px 1 q por x 1 1 é 4, e o resto da divisão desse
a) P(x) 3x 4 2 2x 3 1 1 e D(x) x 2 2 33 mesmo polinômio por x 2 1 é 8. O valor de p é:
b) P(x) x 3 1 6x 2 2 5x 2 10 e D(x) x 1 1 0 a) 5 b) 24 c) 0 d) 1 e) 8
1 1 alternativa d
c) P(x) 32x 4 2 8x 3 1 x 2 2 1 e D(x) x 2 24 (Unifor-CE) Na divisão de um polinômio f por x 2 2,
2 4
obtêm-se quociente x 2 2 2x 1 1 e resto 1. O resto
22 (UFBA) O resto da divisão de P(x) 3x 5 1 2x 4 1 da divisão de f por x 1 1 é: alternativa e
1 3kx 3 1 x 2 1 por (x 1 1) é 4, se k é igual a: a) 2 b) 1 c) 0 d) 221 e) 211
5 alternativa e
a) d) 210
3 25 Qual é o polinômio do 2º grau que, dividido por
7
b) 22 e) 2 x 2 2, x 2 3 e x 2 4, apresenta restos 3, 10 e 21,
c) 23 3 respectivamente? 2xx2 2 3x 1 1
S
GE
IMA
caminho para a Revolução Francesa.
ECTION/GETTY
Vários teoremas levam o nome desse importante matemático francês; no estudo dos polinô-
mios, é de D’Alembert o teorema:
COLL
Sendo a uma constante complexa qualquer, um polinômio P(x) é divisível por x a se, e
AN
Exemplo
O polinômio P (x) x5 3x 3 3x 2 4x 12 é divisível pelo binômio x 2, pois P(2) 0.
Observe:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
P (2) 25 3 23 3 22 4 2 12 0
Exercícios propostos
Os valores q3, q2, q1, q0 e R podem ser calculados rapidamente, executando-se os passos des-
critos pelo esquema a seguir, conhecido como dispositivo prático de Briot-Ruffini:
�
�
�
�
a e4 e3 e2 e1 e0
faustino
início
e4 aq3 � e3 aq2 � e2 aq1 � e1 aq0 � e0
q3 q2 q1 q0 R
�
�
�
�
Assim, temos: Q(x) ; e4x 3 1 (aq3 1 e3)x 2 1 (aq 2 1 e2)x1 1 aq1 1 e1 e R ; aq0 1 e0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Pode-se generalizar esse método para qualquer polinômio E(x) com grau maior ou igual a 1.
Exercícios resolvidos
R.11 Aplicar o dispositivo prático de Briot-Ruffini para obter o quociente Q(x) e o resto R
da divisão de E(x) 2x5 1 3x4 2 17x3 2 70x 1 6 por x 2 3.
Resolução
Observando que o polinômio E(x) pode ser escrito na forma
E(x) 2x5 1 3x4 2 17x3 1 0x2 2 70x 1 6, temos:
�
�
�
�
�
3 2 3 �17 0 �70 6
faustino
início
2 9 10 30 20 66
�
�
�
�
�
4 22 4 23 2 24 0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercícios resolvidos
4 23 12 21 5 25 4
23 0 21 1 21 0
3x 7 15
34. b) Q(x) 3x2 1 1 e R 5 31. a) Q(x) 6x3 1 11x2 1 25x 1 51 e R 5 100
2 4 4
34. c) Q(x) 2x5 2 2x 4 2 4x 3 2 8x 2 2 16x 2 32 e R 5 63 b) Q(x) 2x4 2 2x3 1 3x2 2 3x e R 5 1
Extensão do teorema do resto c) Q(x) x3 1 3x2 1 9x 1 27 e R 5 0
k
Demonstração
Como gr(R) 5 0 ou R (x) 0, podemos indicar R (x) por uma constante R. Assim, a
sentença (I) pode ser representada na forma:
a
Logo, o resto R da divisão é igual a P .
k
Exemplos
a) O resto R da divisão do polinômio P (x) 5x 3 1 3x 2 2 3 pelo binômio 2x 2 1 é o valor
numérico do polinômio P, quando x é substituído pela raiz do binômio, isto é:
3 2
1 1 1 5 3 13
R 5 P 5 5 1 3 2 3 5 1 2 3 5 2
2 2 2 8 4 8
b) O resto R da divisão do polinômio P (x) 2x 5 1 7x 4 2 2x 2 9 por 9x é o valor numérico
do polinômio P, quando x é substituído pela raiz do binômio 9x 2 0, isto é:
R 5 P (0) 5 2 05 1 7 04 2 2 0 2 9 5 29
a
Pela definição de raiz de um polinômio, o número é raiz de P (x) se, e somente se,
k
a a
P 5 0 . Mas, pela extensão teorema do resto, P é o resto R da divisão de P (x) por
k k
kx 2 a. Concluímos, assim, que:
a
é raiz de P(x) ⇔ R 5 0
k
a
Ou seja, afirmar que o número é raiz de P (x) equivale a afirmar que P (x) é divisível por
kx 2 a. k
Exemplo
O polinômio P(x) 3x 3 2 4x 2 1 4x 2 1 é divisível pelo binômio 3x 2 1, pois a raiz do binô-
mio também é raiz do polinômio P, isto é:
3 2
1 1 1 1
P 5 3 2 4 1 4 2 1 5 0
3 3 3 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
35 Determine o resto da divisão de P(x) por D(x) nos seguintes casos:
a) P(x) 9x 3 2 3x 2 1 1 e D(x) 3x 2 1 1 c) P(x) 2x 5 2 3x 4 1 1 e D(x) 2x 2 2i 22 1 2
2ii
b) P(x) 16x 2 2x 2 3 e D(x) 2x 1 1 21
4
45
36 O resto da divisão de P(x) x 2 1 kx 1 3 por 4x 2 1 é . Determine a constante k. k 5 21
16
2
37 Sem efetuar a divisão, mostre que o polinômio P(x) 27x 3 1 9x 2 1 3x 2 14 é divisível por 3x 2 2. Basta mostrar que P 5 0.
3
38 Obtenha o valor da constante k, sabendo que o poli-nômio P(x) x 5 1 4x 3 2 3x 1 k é divisível por 2x 2 4. k 5 258
3. a) Dividir o polinômio E(x) pelo polinômio D(x) significa obter os polinômios Q(x) e R(x) tais que: Q(x) D(x) 1 R(x) E(x) e gr(R) gr(D) ou R(x) 0.
2. c) Para encontrar quantos espécimes desse animal havia ao final do ano de 2008
basta atribuir o valor zero à variável x, já que esse instante representa o início
Roteiro de trabalho da marcação do tempo.
24
x4 8 Uma coluna de sustentação tem a forma de um prisma
grande contém pacotes com doze livros em cada
288 regular hexagonal cuja altura é o quádruplo de uma
um. Represente por um polinômio P(x) o total de livros aresta da base. Um operário deve pintar as faces laterais
3 4
dos três contêineres. P ( x ) 3x 1 x 1 x
5
dessa coluna, uma parede com 6 m2 e outra de compri-
4 6 96 mento 12 m e altura igual à medida da aresta da base
siRi stAffoRD/GEttY iMAGEs
fAustino
exportação por mar.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Trânsito intenso na Esplanada dos
Ministérios, no final da tarde, em
Brasília, DF. (2009)
Além da teoria
Sabendo que, após uma hora e duas horas do início do período de rush, as
velocidades médias são, respectivamente, 18 km/h e 20 km/h, determine
os valores de a e b. a 5 1
1 e b 5 6
k
n/CoRbis/LAtinstoC
"Equacionar significa traduzir um determinado problema para a linguagem algébrica, ou seja,
para a linguagem das fórmulas matemáticas."
Essa frase do físico e matemático inglês Isaac Newton (1642-1727) define uma prática frequen-
te nas pesquisas científicas que envolvem medidas. O cientista observa um fenômeno, enuncia-o
n
tmA
verbalmente e descreve-o por meio de equações. O completo entendimento de um fenômeno
be t
pode depender da solução dessas equações, e por esse motivo estudam-se as equações em suas
diversas formas.
Neste capítulo, trataremos de um tipo particular de equação, aquela que pode ser representada
Niels Henrik Abel
na forma de um polinômio igualado a zero. Um dos trabalhos pioneiros sobre esse tipo de equação é
(1802-1829), matemático
a obra Al-jabr wa’l muqabalah, escrita no século IX pelo matemático árabe Mohammed ibu-Musa al-
norueguês.
-Khowarizmi, na qual são estudadas as equações polinomiais do 1‚ e do 2‚ grau.
Essa obra inspirou os tratados posteriores até o Renascimento, quando os matemáticos busca-
vam uma fórmula resolutiva para equações polinomiais de qualquer grau, o que já haviam con-
seguido até o 4‚ grau. Os matemáticos Niels Henrik Abel e Évariste Galois encerraram essa busca,
demonstrando que equações de grau superior a 4 não podem ser resolvidas por radicais e com-
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binações de coeficientes, isto é, não existe fórmula geral que resolva equações polinomiais de
oCk
oRbis/LAtinst
grau maior que 4.
Estudaremos, a seguir, importantes teoremas que surgiram nesse fecundo período da História
da Matemática.
Ann/C
tt m
be
2 Equações polinomiais
Évariste Galois (1811-1832),
matemático francês.
Equação polinomial na incógnita x é toda equação que pode ser representada sob a
forma:
anx n an 1x n 1 an 2x n 2 ... a1x a0 5 0,
Exemplos
a) 4x 8 5 0 é uma equação polinomial do 1‚ grau na incógnita x, cuja raiz é 2. O conjun-
to solução dessa equação é S 5 {2}.
b) A equação 3x 2 4x 5 2x 2 3x 12 pode ser apresentada sob a forma x 2 7x 12 5 0;
logo, é uma equação polinomial do 2‚ grau na incógnita x. Suas raízes são 3 e 4, e, por isso,
seu conjunto solução é S 5 {3, 4}.
c) x 3 3x 2 4x 12 5 0 é uma equação polinomial do 3‚ grau na incógnita x. Para deter-
minar suas raízes complexas, podemos fatorar o primeiro membro:
x 3 3x 2 4x 12 5 0 ⇒ x 2 (x 3) 4(x 3) 5 0
(x 3)(x 2 4) 5 0
Pela propriedade do produto nulo, obtemos: x 3 5 0 ou x 2 4 5 0, e, portanto: x 5 3
ou x 5 2i ou x 5 2i.
Assim, o conjunto solução da equação é S 5 {3, 2i, 2i}.
R.1 Sabendo que uma das raízes da equação x3 3x2 10x 24 0 é o número 2, deter-
minar as outras raízes complexas dessa equação.
Resolução
Como 2 é raiz do polinômio P (x) x3 3x2 10x 24, temos, pelo teorema de
D’Alembert, que P (x) é divisível por x 2. Logo, P (x) pode ser representado como o
produto de x 2 por um polinômio do 2º grau Q(x), isto é:
P (x) (x 2) ? Q(x)
Para obter Q(x), basta dividir P (x) por x 2. Por Briot-Ruffini, temos:
2 1 3 10 24
1 1 12 0
1. a) (x 1) (x 2) (x 4) 5 0 ⇒ x3 7x2 14x 8 5 0
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Exercícios propostos b) x3 7x2 11x 5 5 0
1 Nesta atividade, você vai formar equações polino- 3 Duas raízes da equação polinomial
miais a partir de suas raízes. 2x 4 2x3 13x2 x 6 5 0 são os números 2 e 3.
a) Substitua por números as letras a, b e c de modo Determine o conjunto solução dessa equação no
que as raízes da equação na incógnita x, repre- universo C. S 5 {2, 3, 2 , 2 }
sentada abaixo, sejam 1, 2 e 4. 2 2
(x a)(x b)(x c) 5 0 4 (Uerj) Um ciclista e um corredor começam, juntos,
A seguir, elimine os parênteses do primeiro mem- uma competição.
bro, aplicando a propriedade distributiva. A equação e 5 t 3 6t 2 9t descreve a posição e,
b) Forme uma equação do 3º grau que possua uma em metro, do ciclista, em função do tempo t, em
raiz igual a 5 e duas raízes iguais a 1. segundo. No instante em que ambos partem da po-
c) Forme a equação do 4º grau P(x) 5 0 que possua sição zero, o corredor inicia um movimento, des-
todas as raízes iguais a 2, de modo que o crito pela equação e 5 4t, na mesma pista e no mes-
coeficiente dominante de P(x) seja igual a 3. mo sentido. Determine a posição mais afastada do
3x4 24
24xx3 72
72xx2 96
96xx 48 5 0 ponto de partida na qual o ciclista e o corredor vol-
2 Considerando o universo dos números complexos, tam a se encontrar. 20 m
resolva a equação x 3 7x 2 12x 10 5 0, saben-
do que uma das raízes é o número 5.
S 5 {5, 1 i, 1 i}
Antes de enunciar o teorema fundamental da Álgebra, vamos pensar nas questões a seguir.
• Existe alguma equação polinomial do 1‚ grau que não possua raiz complexa? E do 2‚ grau?
Para responder à primeira pergunta, basta observar que toda equação polinomial do 1‚ grau
b
pode ser representada sob a forma ax b 5 0, com {a, b} ç e a 0. Logo, o número é
a
raiz dessa equação para quaisquer valores complexos de a e b, com a 0. Concluímos, então,
que toda equação do 1‚ grau tem raiz complexa.
Para responder à segunda pergunta, destacamos que toda equação do 2‚ grau pode ser re-
presentada sob a forma ax2 bx c 5 0, com {a, b, c} ç e a 0. Para qualquer valor do
discriminante dessa equação, 5 b2 4ac, existem duas raízes quadradas complexas de , w1 e w2 ;
ock
A resposta a essa pergunta é dada pelo teorema fundamental da Álgebra, cujo enun-
bis/latinst
ciado é:
nn/cor
Toda equação polinomial admite pelo menos uma raiz complexa.
a
ttm
be
A demonstração desse teorema foi a tese de doutoramento do matemático alemão Carl Friedrich
Gauss, apresentada na universidade de Helmstädt no ano de 1798. Embora outros matemáticos já
tivessem tentado fazer essa demonstração, Gauss foi o primeiro a realizá-la com perfeição. Carl Friedrich Gauss
Gauss deu quatro demonstrações diferentes para o teorema fundamental da Álgebra, a última (1777-1855), matemático
em 1850. Como todas elas exigem conhecimentos de Matemática superior, não faremos a de- alemão cujo talento
monstração desse teorema. revelou-se precocemente.
Doutorou-se aos 21 anos de
idade.
4 Teorema da decomposição
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Demonstração
Seja P(x) anx n an 1x n 1 an 2x n 2 ... a1x a0 um polinômio de grau n, com
n > 1.
Pelo teorema fundamental da Álgebra, P(x) admite uma raiz complexa r1. Logo, P(x) é
divisível por x 2 r1 e, portanto,
P(x) (x 2 r1) ? Q1(x) (I)
Se n 2 1 > 1 temos, novamente pelo teorema fundamental da Álgebra, que Q1(x) tem
uma raiz complexa r2 e, portanto,
Resolução
R.2 Decompor o polinômio P(x) 2x2 7x 15 em
um produto de uma constante por polinômios do Como 1 é raiz de P(x), temos, pelo teorema de
1º grau. D’Alembert, que P(x) é divisível por x 1. Portan-
to, P(x) pode ser representado por:
Resolução
P(x) (x 1) ? Q(x)
As raízes de P(x) são as mesmas da equação
2x 2 7x 15 5 0. Dividindo P(x) por x 1, obtemos Q(x):
Temos: 1 4 11 5 2
5 72 4 ? 2 ? (15) 5 169 e, portanto, 4 7 2 0
7 ± 169 7 ± 1 3 3 Logo, Q(x) 4x 2 7x 2.
x 5 5 ⇒ xx 5 ou x 5
5 5
2 ? 2 4 2 As raízes de Q(x) são as mesmas da equação
Aplicando o teorema da decomposição, concluí- 4x 2 7x 2 5 0. Temos:
mos que: 5 (7) 2 4 ? 4 ? (2) 5 81
3
P ( x ) 2 x ( x 5) ) ± 8
(7) 811 7 ± 9 1
2 x 5 5 ⇒ xx 5 2 ou x 5
5 .
2 ? 4 8 4
Como as raízes de Q(x) também são raízes de P(x),
R.3 Uma das raízes do polinômio
concluímos, pelo teorema da decomposição, que:
P(x) 4x 3 11x 2 5x 2 é o número 1. Fatorar
esse polinômio em um produto de uma constante 1
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P ( x ) 4( x 1)( x 2) x
por polinômios do 1º grau. 4
Exercícios propostos
5 Decomponha P(x) como o produto de uma cons- condição P(1) 5 P(2) 5 0, represente P(x) como o pro-
tante por polinômios de 1º grau, em cada um dos duto de uma constante por polinômios do 1 1º grau.
1
seguintes casos: P(x) 3[x ](x 1)(
1)(xx 2)(
2)(xx 5)
3 3
a) P(x) 4x2 x 3 P((x) 4( 1)[[x
4(xx 1) ] 7 (Vunesp) Duas raízes, x1 e x2, de um polinômio P(x)
4
b) P(x) x 8x 12x P(x) x(x 2)(
3 2
2)(xx 6) de grau 3, cujo coeficiente do termo de maior grau
c) P(x) 3x3 6x2 3x 6, sabendo que P(2) 5 0 é 1, são tais que x1 x2 5 3 e x1 ? x2 5 2.
P(x) 3(
3(xx 2)(
2)(xx i )(
)(xx i )
a) Dê as raízes x1 e x2 de P(x). 2 e 1
6 Sabendo que o polinômio b) Sabendo que x3 5 0 é a terceira raiz de P(x), dê o
P(x) 3x4 25x 3 59x2 47x 10 satisfaz a coeficiente do termo de grau 2 de P(x). 3
Qualquer equação polinomial de grau n, com n > 1, admite exatamente n raízes comple-
xas, não necessariamente distintas entre si.
Exemplo
A equação (x 1)3(x 9)(x 6)2 5 0 pode ser escrita como:
(x 1)(x 1)(x 1)(x 9)(x 6)(x 6) 5 0
Assim, observamos que:
• a raiz 1 tem multiplicidade 3, ou podemos dizer que 1 é raiz tripla;
• a raiz 9 tem multiplicidade 1, ou podemos dizer que 9 é raiz simples da equação;
• a raiz 6 tem multiplicidade 2, ou podemos dizer que 6 é raiz dupla.
Exercícios resolvidos
R.4 Construir a equação polinomial P(x) 0 com Nessas condições, P(x) é o polinômio
conjunto solução S {2, 3, 6} tal que 2 é raiz P(x) 4(x 2)(x 2)(x 2)(x 3)(x 3)(x 6)
tripla, 3 é raiz dupla, 6 é raiz simples e o coefi- e, portanto, a equação polinomial pedida é:
ciente dominante de P(x) é 4.
4(x 2)3(x 3)2(x 6) 5 0
Resolução
Toda equação polinomial P(x) 5 0 de grau n pode
ser representada sob a forma: R.5 Dado que o número 1 é raiz dupla da equação
an(x r1)(x r2)(x r3) ? ... ? (x rn ) 5 0, x4 2x3 2x2 2x 1 0, determinar as outras
em que an é o coeficiente dominante de P(x) e r1, r2, raízes dessa equação.
r3, ..., rn são todas as raízes de P(x).
Resolução
O enunciado desse problema exige que: Pelo teorema da decomposição, essa equação pode
• o coeficiente dominante de P(x) seja 4; ser representada sob a forma:
• 2 seja raiz tripla, ou seja, o fator x 2 deve com-
Q (x)
parecer exatamente três vezes na decomposição
2
de P(x); ( x 1)(
) ( x 1))(( x r1 )(
)( x r2 ) 5 0,
• 3 seja raiz dupla, ou seja, o fator x 3 deve Q1( x )
comparecer exatamente duas vezes na decompo-
sição de P(x); em que r1 e r2 são as outras raízes, além da raiz 1.
• 6 seja raiz simples, ou seja, o fator x 6 deve Dividindo o polinômio P(x) x4 2x3 2x2 2x 1
comparecer exatamente uma vez na decomposi- por x 1, obtemos Q1(x); e dividindo Q1(x) por x 1
ção de P(x). obtemos Q2(x).
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equação possui as raízes simples i e i. III. Aplicando Briot-Ruffini, dividimos Q2(x) por x 2:
2 1 3 4 12
R.6 Mostrar que o número 2 é raiz tripla da equação 1 1 6 0
x5 7x4 12x3 16x2 64x 48 0.
Logo, Q2(x) é divisível por x 2 e o resultado
Resolução
dessa divisão é Q3(x) x2 x 6.
Para que 2 seja raiz tripla da equação proposta, te-
mos, pelo teorema da decomposição, que essa IV. Aplicando Briot-Ruffini, dividimos Q3(x) por x 2:
equação deve ser equivalente a: 2 1 1 6
Q2 ( x ) 1 1 4
Q3 ( x )
Logo, Q3(x) não é divisível por x 2, pois o res-
( x 2)(
) ( x 2)(
) ( x 2))(( x r1 )(
)( x r2 ) 5 0
to da divisão (4) é diferente de zero.
Q1( x ) Assim, o polinômio P(x) é tal que:
em que r1 e r2 são raízes da equação, distintas de 2. P(x) (x 2)3(x2 x 6)
Assim, devemos ter: em que x2 x 6 não é divisível por x 2 e,
I. o polinômio portanto, concluímos que 2 é raiz tripla da
P(x) x5 7x4 12x3 16x2 64x 48 é equação P(x) 5 0.
Exercícios propostos
Estudaremos agora um importante teorema que diz respeito às raízes imaginárias de uma
equação polinomial. Lembre-se de que número imaginário é todo número complexo não real,
isto é, todo número da forma z 5 a bi, com {a, b} ® e b 0.
O enunciado desse teorema é:
Consequências
• Se um número imaginário z é raiz de multiplicidade k de uma equação polinomial de coefi-
cientes reais, então o conjugado de z também é raiz de multiplicidade k dessa equação.
• O número de raízes imaginárias de uma equação polinomial de coeficientes reais é neces-
sariamente par.
• Se uma equação polinomial de coeficientes reais tem grau ímpar, então essa equação pos-
sui pelo menos uma raiz real.
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Assim, o polinômio
R.7 Qual é o menor grau possível de uma equação po-
linomial P(x) 0 de coeficientes reais que possui P(x) x4 2x3 x2 18x 72 é divisível por
como raízes simples os números 4, 6 3i e 5i? (x 3i)(x 3i) x2 9.
Exercícios propostos
14 No universo dos números complexos, uma equação 16 Forme uma equação polinomial de coeficientes reais
polinomial do 4º grau com coeficientes reais possui e de menor grau possível que possua uma raiz sim-
uma raiz dupla igual a 5 e uma raiz simples igual a ples igual a 3i e uma raiz dupla igual a 1.
3 2i. Qual é o conjunto solução dessa equação? x4 2
2xx3 10
10xx2 18
18xx 9 5 0
S 5 {5, 3 2
2ii, 3 2
2ii} 17 O número complexo 4i é uma das raízes da equa-
15 Qual é o menor grau possível de uma equação poli- ção x4 x3 10x2 16x 96 5 0. Determine o
nomial de coeficientes reais que tem uma raiz sim- conjunto solução dessa equação, no universo C.
S 5 {4
{4ii, 4i, 3, 2}
ples igual a 1, uma raiz simples igual a 3i e uma 18 No universo dos números complexos, resolva a
raiz dupla igual a 4 i? 7 equação x4 4x3 7x2 6x 2 5 0, sabendo que
uma de suas raízes é o número 1 i.
S 5 {1 i, 1 i, 1}
Nem toda equação polinomial admite raiz racional; por exemplo, a equação x 2 2 5 0 ad-
mite apenas as raízes irracionais 2 e 2 . O teorema enunciado a seguir permite descobrir se
uma equação polinomial de coeficientes inteiros admite, ou não, raízes racionais.
p
Seja com p e q inteiros primos entre si e q 0.
q
p
Se é raiz da equação polinomial an xn an 1xn 1 an 2xn 2 … a0 5 0, na variável
q
x e coeficientes inteiros, então p é divisor de a0 e q é divisor de an.
Consequência
Se a equação polinomial de coeficientes inteiros P (x) 5 0 tem o coeficiente dominante de P (x)
igual a 1 e admite raiz racional, então toda raiz racional dessa equação é necessariamente inteira.
p
Por exemplo, se , com p e q inteiros primos entre si e q 0, é raiz da equação x2 6x 8 5 0,
q
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então p é divisor de 8 e q é divisor de 1, ou seja, p {±1, ±2, ±4, ±8} e q {±1}; logo,
p
{±1, ±2, ±4, ±8}.
q
Exercícios resolvidos
Exercícios propostos
7 Relações de Girard
A busca por fórmulas gerais que resolvessem equações polinomiais provocou o surgimento
de importantes teoremas sobre esse tipo de equação. Um deles, conhecido como “Relação de
Girard”, foi descoberto pelo matemático francês Albert Girard (1590-1633) e publicado, em
1629, em sua obra Invention nouvelle en l’algèbre. Esse teorema nos leva a relacionar os coefi-
cientes de uma equação polinomial à soma de suas raízes, à soma dos produtos dessas raízes
tomadas duas a duas, à soma dos produtos dessas raízes tomadas três a três etc. e, finalmente,
ao produto dessas raízes.
Antes de estudar as relações de Girard em sua forma geral, vamos apresentá-las particular-
mente para equações polinomiais do 2‚ e do 3‚ grau.
bx c
x 2 ( x r1)( x r2 )
a a
que é equivalente a:
bx c
x 2 x 2 (r1 r2 ) x r1r2
a a
b b
(r1 r2 ) 5 a r1 r2 5 a
⇒
r r 5 c r r 5 c
12
a 1 2 a
Provamos, então, que:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
As raízes r1 e r2 de uma equação polinomial do 2‚ grau ax 2 bx c 5 0 obedecem às
condições:
b
r1 r2 5 a
r r 5 c
1 2 a
Exercício resolvido
a a a
que é equivalente a:
bx 2 cx d
x 3 x 3 (r1 r2 r3 ) x 2 (r1r2 r1r3 r2r3 ) x r1r2r3
a a a
Por definição de identidade de polinômios, concluímos:
b b
(r1 r2 r3 ) 5 a r1 r2 r3 5 a
c c
r
12r r r
13
r r
2 3
5 ⇒ r1r2 r1r3 r2r3 5
a a
d d
r1r2r3 5 a r1r2r3 5 a
Provamos, então, que:
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(r1r2)2 (r1r3)2 (r2r3)2 5 1 1 3 6 k
5 (r1r2 r1r3 r2r3) 2r1r2r3(r1 r2 r3)
2
1 2 8 k8
Logo:
Como P(x) é divisível por x 1, pois 1 é raiz de
(r1r2 )2 ((r1r3 )2 ((r2 r3 )2 5 P(x), o resto dessa divisão é igual a zero, isto é:
2
5 1 3 37 k850⇒k58
5 2 ? ? 5
4 2 4 16 Assim, obtemos como resposta k 5 8.
Exercícios propostos
Exercício resolvido
R.14 Calcular a soma dos inversos das raízes da equação 5x4 3x2 x 4 0.
Resolução
A equação pode ser escrita na forma: 5x4 0x3 3x2 x 4 0
Assim, seus coeficientes são a 5 5, b 5 0, c 5 3, d 5 1 e e 5 4.
Indicando as raízes por r1, r2, r3 r4, temos:
1 1 1 1 r ? r ? r r1 ? r3 ? r4 r1 ? r2 ? r4 r1 ? r2 ? r3
5 2 3 4 5
r1 r2 r3 r4 r1 ? r2 ? r3 ? r4
d (1)
5
a
5 5 5 1
e 4 4
a 5
r1 r2 r3 r4 5 0
r r r1 r3 r1 r4 r2 r3 r2 r4 r3 r4 5 3
32. 1 2
1 r2 r3 r1 r2 r4 r1 r3 r4 r2 r3 r4 5 1
r
Exercícios propostos r r r r 5
1 2 3 4 5 0
32 As raízes da equação x4 3x2 x 5 0 são r1, r2, r3 e r4. raiz simples igual a 2 e uma raiz tripla igual a 4.
Escreva todas as relações de Girard para essa equação. a 5 10; b 5 24; c 5 32; d 5 128
34 Resolva, em C, a equação x5 6x4 64x2 144x
33 Determine as constantes a, b, c e d, sabendo que a 96 5 0, sabendo que três de suas raízes são iguais
equação x4 ax3 bx2 cx d 5 0 possui uma e as outras duas são opostas entre si.
S 5 {2, 2 3 , 2 3 }
Exercícios complementares
P(x) 4x3 40x2 100x
1 Resolva, em C, a equação P(x) 0, dada uma de suas a) Indicando por x a medida, em centímetro, do lado
raízes r, em cada um dos seguintes casos: de cada quadrado retirado, dê o polinômio P (x) que
a) x3 2x2 13x 10 0 e r 5 S {5, 2, 1} represente o volume da caixa assim construída.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 1
b) 2x3 x2 2x 1 0 e r S { , i, i} b) Calcule a medida do lado de cada quadrado retirado.
2 2
3 ou
7 33
2
2 (PUC-MG) Se P(x) x 4x ax 6 e P(2) 0,
3 2
5 (UFRN) O volume do cubo de aresta 6 é igual à soma
então P(x) fatorado é igual a: alternativa a dos volumes dos cubos de arestas 5, 4 e 3, conforme
a) (x 1)(x 2)(x 3) d) (x 1)(x 2)(x 3) ilustração abaixo.
b) (x 1)(x 2)(x 3) e) (x 1)(x 2)(x 3)
c) (x 1)(x 2)(x 3)
FAUSTINO
� � �
3 Retomando a questão da página de abertura, o Departa-
mento de Trânsito de uma cidade descreve a velocidade
Ver Suplemento com orientações para o professor.
média do tráfego no centro da cidade, no período de a) Comprove essa afirmação, explicitando os cálculos.
rush de um dia útil da semana, por meio da função: b) Determine as raízes inteiras e positivas da equação
polinomial n3 (n 1)3 (n 2)3 (n 3)3, para
v(t) at 3 bt 2 9t 20
justificar que o único cubo de aresta inteira n que
Nesta função, v é medida em quilômetro por hora, t é tem volume igual à soma dos volumes dos cubos de
o número de horas transcorridas após o início do pe- arestas n 1, n 2 e n 3 é o cubo de aresta 6.
n6
ríodo de rush, e a e b são constantes. Verifica-se, ainda,
que após 2 horas e 3 horas do início do período de rush, 6 Construa a equação polinomial P(x) 0, cujo conjunto
as velocidades médias são, respectivamente, 18 km/h e solução é S {1, 2}, tal que cada uma das raízes seja
20 km/h. Se o período de rush é considerado das 15 h dupla e o coeficiente dominante de P(x) seja 1.
às 20 h, responda: x4 2x3 3x2 4x 4 0
16,9 km/h
a) Qual é a velocidade média do tráfego às 15 h 30 min? 7 Mostre que:
b) Em que horário do período de rush a velocidade a) 5 é raiz dupla da equação
média do tráfego é de 16 km/h? 16 h e às 19 h x6 10x5 25x 4 x 2 10x 25 0
b) 2 é raiz tripla da equação
4 Uma folha de cartolina tem a forma de um quadrado com x5 6x4 11x3 2x2 12x 8 0
10 cm de lado. São retirados dessa folha quatro quadra- Ver Suplemento com orientações para o professor.
dos congruentes de modo que cada um deles tenha um 8 O número 1 é raiz da equação
dos vértices em um vértice da folha. A seguir, dobra- x5 3x 4 2x3 2x2 3x 1 0. Determine a mul-
-se a parte remanescente, conforme mostra a figura, tiplicidade dessa raiz. multiplicidade 4
formando-se uma caixa na forma de um paralelepípedo
reto-retângulo sem tampa com 48 cm3 de volume. 9 (FUERN) Sabe-se que 2 é raiz de multiplicidade 2
10 cm
da equação x4 4x3 8x2 16x 16 0. Então
o conjunto solução dessa equação, no universo dos
complexos, é: alternativa b
FAUSTINO
10 cm
a) {2, i, i} d) {2, 2i, 1}
b) {2, 2i, 2i} e) {2, 4i, 4i}
c) {2, 3i, 3i}
14 Em um mesmo dia, Carlos tomou emprestado 20 (Fuvest-SP) Sabe-se que o produto de duas raízes da
R$ 20.000,00 de um banco A, à taxa anual x de juro equação algébrica 2x3 2 x2 1 kx 1 4 5 0 é igual a 1.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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expressar Xn em função de X0 e de α:
Xn 5 αnX0 (II)
Note que, para α 5 1, o número de indivíduos em qualquer geração será sempre o mesmo;
para α 1, o número de indivíduos de cada geração é maior que o da geração anterior; e para
α 1, o número de indivíduos de cada geração é menor que o da geração anterior, portanto, a
espécie caminha para a extinção.
O economista inglês e estudioso do crescimento populacional Thomas Malthus (1766-1834)
criou, em 1798, uma teoria que afirmava haver uma disparidade entre o crescimento demográfi-
co e a produção de alimentos, o que levaria ao aumento da fome e da pobreza, pois segundo ele:
“A população cresce em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética”.
seRRALHeiRo
No século XX, os cientistas modernos constataram que o modelo de Malthus era simplista e irreal,
e, para melhorá-lo, acrescentaram um termo k, chamado de capacidade de suporte, que representa
a população máxima que pode ser sustentada com os recursos disponíveis. Assim, a equação passou
a ser:
X
Xn 5 α Xn 1 1 n 1
k
X
portanto, a nova taxa de natalidade é α 1 n 1 .
k
Esse exemplo tem também o objetivo de mostrar que um modelo não é o retrato fiel da reali-
dade; ele é uma aproximação do real; por isso, pode ser melhorado indefinidamente.
Colin Bruce
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
O famoso detetive inglês Sherlock Holmes, criado pelo escritor Arthur Co-
nan Doyle, é a personagem que soluciona os intrigantes casos narrados nesse
livro. Mas não se trata apenas de contos matemáticos, são histórias de mistério
e de crimes assustadores solucionados pelo mestre do romance policial. O livro
é muito interessante, pois demonstra como a argumentação pode ser útil na
compreensão dos acontecimentos e na tomada de decisões que alteram o curso
e o desfecho dos contos. É uma leitura divertida e estimulante.
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Dados fictícios. Ft 24
0,99 6 30%
2. a) 200 televisores Dados fictícios.
1,00 5 25%
b) 9,5%
1,01 4 20% Temperatura do ambiente
3. alternativa d
1,02 1 5%
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
4. 2,509 bilhões de dólares Frequência
Ft 20 10
5. alternativa e 10
Dados fictícios. 8
6. 8
Comprimento das barras
c) Gráfico de linha:
de cobre
6
Classe 5
Volume de leite (comprimento Frequência 4
7 em metro)
6 2
[3,10; 3,20[ 2 1
5
Frequência
3
20
21
23
18
19
[3,30; 3,40[ 2
2 Dados fictícios.
1 [3,40; 3,50[ 5
0 8. a) h
0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 [3,50; 3,60[ 8 6,2
Classe 5,6
Ft 20
4,8
Dados fictícios. Dados fictícios. 3,6
Gráfico de barras verticais:
Comprimento das barras 2
de cobre
Volume de leite
Frequência
7 0 1 2 3 4 5 t
8
6 8
b) 1,24 cm
5
Frequência
184 Respostas
na
Su Á o
a
le
aa ca
pã
íç
EU
hi
100
Su
bs fri
C
Ja
Respostas 185
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7. a) (6, 8) 5
b) (1, 3)
23. a) 108%
Exercícios complementares
8. a) (7, 6) b) ≈ 29,3 anos
1. alternativa b
b) (6, 4) c) 0,058 °C por ano
2. alternativa c
9. alternativa c 24. alternativa c
3. alternativa b
10. C(6, 9) e D(3, 8) 25. a) 2x y 9 0
b) x y 9 0 4. alternativa a
11. a) (4, 7)
c) 8x y 0 5. a) concorrentes
7 13
b) , d) 5x 6y 6 0
2 2 b) paralelas
26. alternativa d c) paralelas
12. a) 135°; 1
6. 3
27. a) y = 3x− 4 3
b) 60°; 3
b) y x 3 7. 24,6 °C
13. a) 4 c) y 4
3 8. alternativa c
b)
2 28. a) y 2x 1
9. alternativa a
c) zero b) y 2x 3
d) não existe
c) y 8
Matemática sem fronteiras
14. a) − 3
29. a) 20 L
1. Número de bactérias
b) 120° b) 16 s
coeficiente angular.
186 Respostas
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
C 3. a) y
n
190
FAUSTINO
A 3
135 1
90 1 x
65 0 3 x
r
47
32
1. a) y 7. k
2 17. a) y 2x
q
8. a) y
b) 4x 5y 20 0
18. y 2x 2
r
0 4 x
6 19. a) 2x y 2 0
FAUSTINO
b) x 2y 9 0
c) (1, 4)
d) (3, 6)
0 x x 1
21. y
2 2
22. 3x y 9 0
b) y
b) m 2; q 6 23. mr 3
c) O coeficiente angular da reta é a tangente
da inclinação de r. O coeficiente linear da 24. y
3 reta é a ordenada do ponto em que a reta
0 intercepta o eixo das ordenadas.
FAUSTINO
x
�2 1
9. y 3x 2
t
0 x
10. alternativa c 1
Respostas 187
FAUSTINO
tes lineares diferentes
2 0 8 2 10
c) coeficientes angulares iguais e coeficien- 2. d Pr 2 5 ;
tes lineares iguais 2 2 12 5
3 A
d) O coeficiente angular de uma reta deve 0 2 ( 8 ) 6 10
d Ps 2 5
ser o oposto do inverso do coeficiente 12 2 2 5
angular de outra reta.
Como o ponto P equidista de r e s, conclui-
-se que P pertence a uma das bissetrizes dos
Exercícios complementares 0 1 2 x ângulos formados por r e s.
3. a) 3x 4y 15 0
1. a) y 5.000 1.000x; y 4.000 1.000x
b) y 2x 7 b) 1
b) y
c) m 2; q 7 9
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4. P(0, 4) e P’ 0,
2
9. a) y 2x 5
5. alternativa e
b) 2k 5
6.000 6. alternativa e
7
5.000 c) , 2 7. a) 480.000 km
2
FAUSTINO
3 8. a) y
10. a) k
4
b) paralelas distintas 6
E C F
FAUSTINO
5 D
0 1 x x
11. a) y 13
2
b) 13 kg 2 G
B
c) Os montantes nunca serão iguais.
c) 26 dias
1 3 7 x
2. alternativa a 1
d) ; isso significa que, por dia, foi con-
2
3. (10, 7) sumido 0,5 kg de gás.
b) ABEFG 24; ABEC 4; ACFD 2; ADGB 9
c) 9
12. a) x 2y 5 0
4. a) (10, 0) d) 9
b) 5x 2y 2 0
b) (0, 6)
c) 4x 3y 4 0 9. alternativa b
10. alternativa c
6 24 5x 5
5. P ,
5 5 13. y
3
3 11. alternativa a
6. a) 10 L 12. 40,5 m2
14. v 0,036c 998,56, com 40 c 90
b) (r) y 3x 10; (s) y 5x 13. a) sim
c) 5 min; 25 L b) não
d) 3 min 20 s Matemática sem fronteiras c) sim
a) 1.000 14. x 1 ou x 8
7. 1. a) Resposta possível: y 0,25x 1,25
b) 1.001 b) 3,25% e 3,5% 15. alternativa e
188 Respostas
Exercícios complementares
1
b) y 1.
10
2. a) 5 m
4 5
0 b) 1,4 m
x
3 x
3. 38,5
4. a) 122.500 km2
�4 b) (0, 2)
b) y
5. alternativa c
�6
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8. 2
8
x 9. alternativa d
Capítulo 5
0 3 5 9 x
5 Exercícios propostos
x
1. a) (x 4 )2 (y 6)2 100
20. alternativa a
�5 b) ( x 7)2 y 2 3
21. alternativa b
4
c) x 2 ( y 1)2
9
d) x 2 y 2 16
Roteiro de trabalho
2. a) C(6, 2) e R 7
1. a) A distância entre o ponto P e uma reta r
é a medida do segmento de reta tPPu’, em b) C(4, 0) e R 5
d) y que P ’ é a projeção ortogonal de P sobre r. 4
c) C(1, 2) e R
b) A distância d entre um ponto P(x0, y0) e uma 5
reta r de equação geral ax by c 0 3. alternativa d
ax by c
é dada por: d 0 2 0 2 4. k 8 ou k 4
a b
6 c) Qualquer polígono pode ser decomposto
5. k 100
em triângulos cujos vértices são vértices
do polígono; logo, a área do polígono é 6. ( x 3)2 ( y 2)2 25
a soma das áreas desses triângulos, que
2 x podem ser calculadas pela fórmula em
questão.
7. (0, 7 ) (
55 e 0, 7 55 )
8. ( x 4 )2 ( y 4 )2 16
2. a) É um semiplano.
b) Desenha-se a reta origem do semiplano. 9. x 2 y 2 5 e ( x 4 )2 y 2 5
Respostas 189
8 C
b) C(4, 3) e R 6
c) C(7, 0) e R 5
3
d) C(0, 0) e R 3
e) C(1, 1) e R 2 6 x
Ponto P pertencente à circunferência:
12. a) C(3, 1) e R 6
P
b) C(2, 4) e R 1 d) y
c) C(5, 0) e R 2
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1 1 1
d) C , e R
3 2 2
4
13. alternativa e
1
14. alternativa c
3 x
15. x 2 y 2 10 x 20 0 Ponto P exterior à circunferência:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 2
16. x y 4 y 9 0
21. a) s é tangente a . P
17. alternativa e
b) s é secante a .
18. k 2 c) s é exterior a .
b) 2
�4 �2 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
b) s
b) k 2 ou k 2
Reta s tangente à circunferência:
c) 2 k 2
3 3 s
C 4 29. m
4 4
2
Roteiro de trabalho
190 Respostas
s Exercícios propostos
260
C
1. 2,4 m
240
220
2. A1A2 3 108 km; F1F2 6 106 km
( x 6 )2 ( y 3 )2
3. a) 1
16 4
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
( x 7 )2 ( y 4 )2
b) 1
4 9
5. É formado um ângulo reto.
x2 y2
c) 1
36 49
r
4. a) y
P
0 40 60 x
C C 50
6
3 8. a) 4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
b) 8
9 14 x c) 4 3
d) 2
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Exercícios complementares e) (0, 0)
b) y f) y
1. Há duas circunferências possíveis:
C A 2√3 B
2. alternativa a x
�4 0
7. ( x 3)2 y 2 25
C g) y
�4 0 4 x
Matemática sem fronteiras s r
6 P
1. R$ 17.320,00
A 2√3
N
2. y �6
A F1 F2
2
350 5. �4 �2 2 4 x
C 5
250
6. y
C
D �2√3
2
O 175 500 600 x
C
2 5 x
Respostas 191
( y 3 )2 ( x 2 )2 3 � 2√5 V 3 � 2√5
b) 1 M 3 N
1
4 5
F1 A1 1 C A2 F2 3 x
4
11. a) y �2
x �4
1 � √13 1 1 � √13 F
Q �1 P
F1 A1 C A2 F2
2 c) y
2x 5 2x 1
c) y ; y d
0 1 2 6 10 11 x 3 3 3 3
14. y
V F
3
b) y
2 x
6 10
150 F1 A1 C A2 F2 105
7 F1 100
16
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400 500 600 x
A1
3 500 � 50√5 500 � 50√5
d) y
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1 x
15. a) y 1 0
�3 C
b) p 3
c) x 2 0
�7 �4 �1
8
�9 d) x
A2 3
�3
F V
16.
�13 F2
F
d
c) 4 cm
y V
1
19. a) ( x 1)2 ( y 8)
3
d
F1 A1 C A2 F2 b) ( y 3)2 x 2
e
�7 �4 �1 x
�4 � 2√2 �4 � 2√2 c) ( x 2)2 4( y 4 )
17. a) ( x 2)2 16( y 5)
20. (2, 7)
b) x 2 12( y 1)
d) y
c) ( y 6)2 20( x 1) 21. a) 2,64 m
b) 1,36 m
18. a) y
22. alternativa b
F1 A1 C A2 F2 23. 2 m
12 F
�1 0 1 √2 x
�√2
10 V d
8 Roteiro de trabalho
192 Respostas
F1
parábola o conjunto de pontos P desse 5 A1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
plano que equidistam de r e F. 4 C A2
3 y
d
F2 c)
4 � √2
Exercícios complementares
2 x
( x 6 )2 ( y 7 )2
1. a) 1
9 36 F V
�5 �2 0 x
( x 5) 2 y2 c) y
b) 7
1 �
25 16 2
2
2.
5
F1 d) d y
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2 2
√17
( x 2) ( y 3) 4 A1
3. a) 1
9 16
C
( x 2 )2 ( y 1)2
b) 1 2 x 11
36 4 5 F
V
( x 2 )2 y2 A2
c) 1 �4
5 3 �√17 F2 10 1 8 x
� �
2 2 3 3 3
x y
d) 1
1 1
9 4
2
x2 y2 1 1 3
e) 12. a) y x
1 2 2 2
2 2 8. 4 x y 20 0 e 4 x y 20 0
2
3 5 3 9
9. y b) x y
2 4
101 1
4. ≈ 0,03 c) ( x 1) ( y 7)
2
3. 407 3
2
d) y 2 1( x 1)
5. 250 anos terrestres
x2 y2 1. 000
1 0 x 13. a) m ≈ 333,33 m
6. a) 1 �
2 3
9 16
�2 800
b) m ≈ 266,67 m
( x 3)2 3
b) ( y 4 )
2
1
8 14. 60 m
Respostas 193
b) 1
Exercícios propostos c) 1
d) i 45° Re
1. r 0; s 3; t 3,14; u 2 ; v 4 2i
e) 128i
2. a) verdadeira f) 27i
b) falsa g) 256
20. Im
c) falsa 16. alternativa b 4
d) verdadeira
( )
2
e) falsa 17. a) (w1 )2 2 i 2
C
( 2 ) 2
2
f) verdadeira 2 i 2 (i 2 ) 2 �4 0 4 Re
g) verdadeira 2 4 i 2 4i
( )
2
(w 2 )2 2 i 2
3. a) z1 e z2 são números reais �4
( ) 4i
2
b) z1 é um número real e z2 é um número 2 i 2
21. a) 5
imaginário puro
Logo, w1 e w2 são raízes quadradas de 4i. b) 13
c) z1 e z2 são números imaginários
b) 1 i; 1 i c) 4
4. a) x 3 d) 7
b) x 3 18. Im e) 9
c) x 3 f) 6
z2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
6
5. a1eb3 22. a) Im
z1
4
6. (x 0 e y 3) ou (x 1 e y 2) 3 z7
C
7. a) 1 3i �3 3 9 Re
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
�4 z6 2 z5
b) 11 2i 0
�3 5 6 Re
8. a) 30 18i �2 z8
b) 6 10i
�4
c) 12 6i z4 b) Im
�5
z3 2 6
4 6i
9. a) Re
13 13
19. a) Im
4 8i
b)
5 5 �5
C
2 i
c)
5 5
i
d) 0 3 Re
4
23. a) Im
10. a) 10 11i
b) 6 3i 2 � √5
b) Im
11. z 2 4i 2 C
12. a 2 ou a 2 5
4 Re
13. a 2
b) 2 i e 2 3i
0 Re
14. c) 2 i
linha 1 i0 1 i4 1 i8 1
d) 6 3i
linha 2 i1 i i5 i i9 i
linha 3 i2 1 i6 1 i10 1 c) Im 24. a) Im
1
linha 4 i3 i i7 i i11 i
a) 3; 4 45° C
�1 0 1 Re
b) 1; i Re
c) 1 i
�1
d) n 1
194 Respostas
2π 2π
34. a) 256 cos isen ou b) 1 4i
3 3
C c) 77 164i
�2 0 2 256(cos 120° isen 120°)
Re
14. alternativa a
b) 12
c) 6
�2
35. a) 128 128 3 i 15. a) Im
26. Im
b) 512 512 3 i
4 z1 �5 0 5 Re
36. 3
z2 z4
b)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Roteiro de trabalho Im
�5 3 Re
5
1. Resposta pessoal.
π b) b 0; a 0 e b 0.
z1 4 e 1 90° ou ; z 2 5
2 �5
3. a) Afixo de um número complexo z a bi,
e 2 180° ou π ; z 3 6 e 3
com {a, b} R, é o ponto (a, b) represen-
3π 16. a) 13
270° ou ; z 4 3 ou 4 0° tado no plano de Argand-Gauss. O mó-
2 dulo é a distância do afixo do número b) 17
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ou 0 rad complexo até a origem do plano de Ar- c) 2
gand-Gauss. O argumento é o ângulo
27. a) 13 π formado pela semirreta de origem no 17. a) Im
7 ponto (0, 0) que passa pelo afixo, com o 8
8π semieixo positivo Ox medido no sentido
b)
7 anti-horário.
6π
c) b) Qualquer número complexo z a bi,
7
com {a, b} R, pode ser representado 3 C
28. a) 2 ; 45° na forma z (cos isen ) onde
é o módulo do número complexo,
b) 2; 300°
é o argumento do número complexo, Re
c) 1; 135° a b
cos e sen . �2
d) 10; 210°
5π 5π 4. alternativa a
2 cos isen 7π
6 6 4i 18. a) 2 2 ; 315° ou
5. 4 4
30. a) 2i 3
7π
b) 3 3 3i 6. z 2i ou z 2i b) 2; 210° ou
6
2 2 1 π
c) i 7. a0ea c) 1; 30° ou
2 2 2 6
Respostas 195
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
f) x 4 6 x 3 7 x 2 6 x 1
23. a) 4i
12. 6 x 4 14 x 3 9 x 2 4 x 11 35. a) 1 b) 1 c) 2 2i
b) 5
1 3i 13. a 2; b 1 36. k 1
c)
8 8 2
3 2
14. V 15 x 125 x 60 x 37. Basta mostrar que P 0.
3 i 3
d)
2 2 15. a) R$ 1,00 38. k 58
24. a) 1 b) R$ 11,00
196 Respostas
34. S 2, 2 3 , 2 3
5. alternativa a 14. S {5, 3 2i, 3 2i}
6. 3 x 2 2 x 1 15. 7
Roteiro de trabalho
7. alternativa b 4 3 2
16. x 2 x 10 x 18 x 9 0
1. a) Equação polinomial na incógnita x é toda
equação que pode ser representada na
8. 13 L 17. S {4i, 4i, 3, 2}
forma:
9. alternativa c 18. S {1 i, 1 i, 1} an x n an1 x n1 an2 x n2 ... a1 x a0 0,
Respostas 197
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
10. alternativa e 21. alternativa d
7 33
b) 3 ou 1
2 11. 22. alternativa b
2
198 Respostas
199
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
D'AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática. Campinas: Editora da
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DAVIS, P. J. & HERSH, R. A experiência matemática. São Paulo: Francisco Alves, 1986.
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EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas: Editora da Unicamp, 1997.
GAMOW, G. Um, dois, três… infinito. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.
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VERAS, L. L. Matemática aplicada à Economia. São Paulo: Atlas, 1995.
200
2. A interdisciplinaridade e a Matemática___________________________ 6
3. Apresentação da obra_________________________________________ 7
4. Objetivos da obra_____________________________________________ 7
Presto atenção nas aulas, mas não vejo necessidade de estudar em casa.
Comparo minhas resoluções às dos colegas e gosto de conversar sobre como eles
resolvem os exercícios.
10
11
12
13
FAUSTINO
médio, sendo de fácil compreensão. É uma obra que possibi-
lita o trabalho fundamentado na construção de argumentos
que tenham coerência, sentido e se justifiquem pelo desen-
volvimento das ideias selecionadas. Traz enigmas e proble-
mas lógicos com as respectivas respostas. Possibilita ainda o
u
trabalho interdisciplinar com Filosofia.
PERELMANN, I. Aprenda álgebra brincando. São Paulo: Hemus,
2001.
Essa obra auxilia o professor a ilustrar sua aula por meio de Estágio concreto-abstrato
atividades práticas, apresentadas por meio de uma aborda- Para calcular o volume da caixa, dispõe-se uma camada de
gem didática e interessante, que deixa de lado as questões 15 cubinhos no fundo da caixa, conforme a figura, sobrando apenas
teóricas mais difíceis. O autor selecionou um grande número 3 cubinhos fora da caixa.
de problemas funcionais ou curiosos, totalmente resolvidos,
discutidos e ilustrados, como: o idioma da álgebra, as equa-
ções de Diofanto, equações do segundo grau, progressões
FAUSTINO
e muitos outros.
SCARLATO, Francisco Capuano; POTIN, Joel Arnaldo. Do nicho
ao lixo. São Paulo: Atual, 2009. (Série Meio Ambiente.)
O livro aborda assuntos relevantes para a época atual, desde
as fontes poluidoras, como os combustíveis fósseis, até os
problemas gerados pelo acúmulo de lixo e o que fazer com
ele. Além disso, os autores discutem outras questões essen-
ciais para a atualidade, como o gerenciamento do processo Observa-se que, embora não haja cubinhos suficientes para
técnico, econômico e social que gera os impactos ambien- encher a caixa, é possível calcular o número de cubinhos necessá-
tais. Assim, ampliam-se os conhecimentos sobre chuva ácida, rios para isso. Inicia-se, então, um raciocínio concreto-abstrato: em
14
A
FAUSTINO
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Estágio abstrato
Propõe-se como atividade o cálculo do volume de uma caixa Retas reversas
em forma de paralelepípedo reto-retângulo de dimensões 10 m por r
6 m por 5 m, considerando como unidade u de volume um cubo
de 1 m de aresta.
A resolução desse problema exige a abstração dos objetos con-
cretos disponíveis anteriormente. Para a maioria dos alunos surge
aí a necessidade de uma representação esquemática do objeto. É o
momento oportuno para falar da importância das representações.
Pode-se exemplificar mostrando representações esquemáticas
s
na Geometria e na Álgebra.
• Na Geometria representamos o ponto, a reta e o plano,
respectivamente, por uma pequena marca feita com a ponta
Os paralelepípedos auxiliares não devem ser apagados do dese-
do lápis; por um traço feito com o auxílio de uma régua; e
nho. Sua presença contribui para um estudo posterior.
por um paralelogramo.
A utilização do paralelepípedo na representação de retas e
planos no espaço vai além da simples representação; ela auxilia no
entendimento de propriedades e na resolução de problemas que
envolvem retas e planos no espaço tridimensional.
FAUSTINO
FAUSTINO
plo, no capítulo 2 do volume 1.
Apresentamos a seguir algumas sugestões de procedimentos e
atividades que podem auxiliar o desenvolvimento do pensamento A
A B s
científico.
Planos paralelos
FAUSTINO
B t
FAUSTINO
A
A
A B s
15
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1
Atividade II: Propor a construção ou a interpretação de desenhos
que esquematizem situações descritas em enunciados de problemas, x x2
teoremas ou propriedades.
x 1
Vejamos dois exemplos. 1
1) No projeto de uma estrada, um engenheiro prevê que uma
curva terá o formato de um arco de circunferência AB, de raio
500 m. Com essa curva, a estrada muda de direção em 30°. A área dessa nova figura, que é expressa por (x 1 2)2, é igual à
área da figura anterior (12) mais 4 unidades, isto é:
a) Faça um desenho que esquematize essa situação.
b) Calcule o comprimento da curva. (x 1 2)2 5 16, ou seja,
No item a, espera-se que o aluno construa o esquema: x 1 2 5 64 , portanto,
x 5 2 ou x 5 26
30°
Embora apenas a raiz positiva possa ser considerada como a
B
medida do lado do quadrado, o processo ofereceu também a raiz
A
negativa da equação. (Aqui cabe a famosa frase de D’Alembert:
“A álgebra é generosa; frequentemente ela dá mais do que se lhe
500 m pediu.”).
Por outro lado, nem sempre uma equação do 2º- grau admite
uma raiz positiva, portanto, não se pode interpretá-la como no caso
A
anterior. Por exemplo, na equação x2 1 6x 1 8 5 0 não podemos
interpretar a expressão x2 1 6x como uma soma de áreas, pois temos
O uma soma negativa: x2 1 6x 5 28; por isso recorremos ao registro
algébrico, abstraindo da figura que nos auxiliou anteriormente.
2) O triângulo ABC a seguir é isósceles de base BC e M é ponto Completamos um trinômio quadrado perfeito no primeiro membro,
médio da base. Determine a medida x, descrevendo o seu adicionando 9 a ambos os membros:
raciocínio.
x2 1 6x 1 9 5 28 1 9, ou seja,
A
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x + +
2 – 3 x
x 1
1
Logo: S 5 {x Ñ R [ x , 2 ou x . 3}
16
FAUSTINO
que conseguir o maior valor numérico para essa expressão.
Espera-se que algum aluno perceba que basta atribuir a x a abscissa
do vértice da parábola. Se nenhum aluno perceber, então o professor
atribui o valor e vence o jogo.
A seguir, o professor desafia a classe, dizendo que vai dar uma
nova chance. Escreve no quadro a expressão 2x2 1 8x e recomeça
o jogo, só que dessa vez desenha o gráfico e, a cada valor atribuído
a x pelos alunos, marca a abscissa x sugerida e a ordenada corres-
pondente y 5 2x2 1 8x, por exemplo (2, 12).
Provavelmente algum aluno vai tentar resolver esse problema
desenhando 31 dominós sobre a figura e, constatando a impos-
y
sibilidade, vai afirmar que 31 dominós não cobrem essa parte do
tabuleiro. Nesse momento, o professor pergunta ao aluno: você
tentou todas as disposições possíveis? Não é porque a disposição
12
escolhida não cobriu a figura que se pode garantir que não exista
uma que a cubra.
Há duas maneiras de resolver esse problema: a primeira é testar,
FAUSTINO
5
• Para x 5 esse produto é positivo ou negativo?
71
As questões que surgirão nesse momento fazem parte do
processo. O professor deve orientar a discussão para que os alunos
percebam que não é necessário efetuar o produto; basta verificar o
sinal de cada fator e aplicar a regra de sinais.
A discussão deverá ficar ainda mais acalorada quando o professor
Nessas condições, 32 dominós cobrem totalmente o tabuleiro. pedir aos alunos que determinem todos os valores reais de x para
Retirando-se duas casas diagonalmente opostas desse tabuleiro, os quais esse produto é positivo.
conforme a figura a seguir, pode-se afirmar que 31 dominós cobrem Podem surgir questões como: os valores devem ser testados
totalmente essa parte remanescente? um por um?
17
PAULO MANZI/CID
para a resolução desse tipo de inequação. modo que o ponto C
coincinda com o ponto M
Atividade VIII: Estimular o uso da intuição e ao mesmo tempo A, observando-se que o
questioná-la. segmento MC coincide
Grande parte das descobertas matemáticas necessitou de uma com o segmento MA; D Figura 3
boa dose de intuição, porém a intuição deve vir acompanhada de com o que se conclui
uma argumentação lógica que a sustente. Pierre de Fermat, mate- que M é ponto médio da
mático dotado de uma intuição invejável, tropeçou ao confiar apenas diagonal AC (figura 3).
na intuição e conjecturar, por volta de 1630, que todo número da
n
forma 22 1 1 é primo para qualquer número natural n. Um século Constata-se, então, que o ponto comum às diagonais de
mais tarde, o matemático Leonhard Euler provou que para n 5 5 um paralelogramo é ponto médio de cada diagonal.
esse número é composto, ou seja, não é primo.
• Propriedades das diagonais A
É importante apresentar alguns exercícios que contrariem a de um losango
intuição. Por exemplo:
Uma fita de 1 m de comprimento é cortada em três pedaços I. Recorta-se um losango
iguais. qualquer ABCD em uma
a) Dê o número na forma decimal que representa a medida, folha de papel translú-
em metro, de cada pedaço. cido e desenham-se as
diagonais AC e DB, cujo D B
b) Qual é a soma desses números que representam as medidas, M
em metro, dos três pedaços? ponto comum é M (figu-
ra 1).
O item b contraria a intuição e, por isso, merece uma argumen-
tação capaz de convencer o aluno de que 0,9999... é igual a 1. Um
1 Figura 1
argumento possível é: cada pedaço representa da fita; logo, a
3 C
1 1 1
soma dos três pedaços é: 1 1 51 A
3 3 3
II. Dobra-se o losango de
Atividade IX: Propor seminários.
modo que o ponto D
D C – os ângulos AM
c c
B, AM c
D, CM c
B e CMD coincidem e, como
a soma das medidas desses ângulos é 360°, concluímos
Figura 1
que cada um deles mede 90°.
II. Dobra-se o paralelo-
A – os ângulos MAcB, MAcD, MCcB e MCcD coincidem, com
gramo de modo que o BD
o que concluímos que as diagonais do losango estão
ponto D coincida com
contidas nas bissetrizes dos ângulos internos.
o ponto B, observando-
-se que o segmento MD Constata-se, então, que as diagonais de um losango
coincide com o segmen- M interceptam-se perpendicularmente no ponto médio de cada
to MB; com o que se uma e estão contidas nas bissetrizes dos ângulos internos.
conclui que M é ponto
médio da diagonal DB C • Construção de uma parábola
(figura 2). Figura 2 I. Desenha-se em uma folha de papel translúcido uma reta
e um ponto que não pertence a ela. (Essa reta e esse
18
19
1. O
que é Estatística Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. C
onceitos preliminares • conceituar população, amostra, frequência e frequência relativa;
3. D
istribuição de frequência • separar uma amostra de números em classes;
4. M
edidas estatísticas
• construir tabelas de distribuição de frequência;
• representar uma distribuição de frequência em gráfico de linha, gráfico de barras
(horizontais e verticais) e gráfico de setores;
• construir e interpretar histogramas de uma distribuição de frequência de classes
não unitárias;
• conceituar média aritmética, mediana e moda, e aplicar esses conceitos na
resolução de problemas;
• conceituar desvio absoluto médio, variância e desvio padrão, e aplicar esses
conceitos na resolução de problemas.
1. A
origem da Geometria analítica Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. D
istância entre dois pontos • calcular a distância entre dois pontos;
3. P
onto médio de um segmento • obter o ponto médio de um segmento;
de reta
• identificar, graficamente, a inclinação de uma reta no plano cartesiano;
4. A
s bissetrizes dos quadrantes e
as retas horizontais e verticais • calcular o coeficiente angular de uma reta não vertical, conhecendo sua inclinação
ou as coordenadas de dois de seus pontos;
• verificar se três pontos do plano cartesiano são ou não colineares;
• obter a equação de uma reta, conhecendo seu coeficiente angular e as
coordenadas de um de seus pontos;
• obter as equações das retas bissetrizes dos quadrantes e de retas horizontais e retas
verticais.
1. Formas de equação da reta Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Equação geral da reta • representar qualquer reta do plano cartesiano por meio de uma equação geral;
3. Equação reduzida da reta • determinar as coordenadas do ponto de intersecção de duas retas concorrentes;
4. Equações paramétricas da reta
• representar qualquer reta não vertical do plano cartesiano por meio da equação
reduzida, interpretando, geometricamente, o coeficiente de x (coeficiente angular)
e o termo independente (coeficiente linear);
• expressar a equação geral de uma reta não vertical na forma reduzida;
• reconhecer a posição relativa de duas retas não verticais a partir de seus
coeficientes angulares;
• determinar a perpendicularidade entre duas retas não verticais a partir de seus
coeficientes angulares;
• reconhecer a perpendicularidade entre duas retas, sendo uma delas vertical;
• determinar uma equação de uma reta perpendicular a uma reta dada;
• expressar as equações paramétricas de uma reta na forma geral ou na reduzida.
20
1. E quação reduzida de uma Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
circunferência • obter a equação reduzida de uma circunferência, conhecendo o raio e as
2. E quação geral de uma coordenadas do centro dessa circunferência;
circunferência • determinar o raio e as coordenadas do centro de uma circunferência a partir da
3. P osições relativas entre um equação reduzida dessa circunferência;
ponto e uma circunferência
• obter a equação geral de uma circunferência, conhecendo o raio e as coordenadas
4.Posições relativas entre uma reta
do centro dessa circunferência;
e uma circunferência
• determinar o raio e as coordenadas do centro de uma circunferência, a partir da
equação geral dessa circunferência;
• reconhecer se uma equação do tipo Ax2 + By2 + Cxy + Dx + Ey + F = 0, nas variáveis x e y,
representa ou não uma circunferência;
• reconhecer a posição relativa entre um ponto e uma circunferência;
• reconhecer a posição relativa entre uma reta e uma circunferência;
• determinar a coordenada do(s) ponto(s) de intersecção de uma reta com uma
circunferência.
1. O que é uma figura cônica Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. E lipse • definir elipse a partir de uma propriedade comum a todos os seus pontos;
3. H ipérbole • identificar e calcular a equação reduzida de uma elipse;
4. Parábola
• esboçar o gráfico de uma elipse;
• definir hipérbole a partir de uma propriedade comum a todos os seus pontos;
• identificar e calcular a equação reduzida de uma hipérbole;
• esboçar o gráfico de uma hipérbole;
• definir parábola a partir de uma propriedade comum a todos os seus pontos;
• identificar e calcular a equação reduzida de uma parábola;
• esboçar o gráfico de uma parábola.
21
Capítulo 8 – Polinômios
Conteúdo Objetivos
1. O
s polinômios na Economia Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. P
olinômios com uma variável • reconhecer um polinômio;
3. Fração polinomial • determinar o grau de um polinômio não identicamente nulo;
4. D
ivisão de polinômios por
• calcular o valor numérico de um polinômio;
binômios do 1o grau
• aplicar o conceito de identidade de polinômios;
• efetuar adições, subtrações e multiplicações com polinômios;
• dividir polinômios pelo método da chave;
• aplicar o teorema do resto e o de D’Alembert;
• aplicar o conceito de identidade de frações polinomiais;
• verificar se um polinômio P(x) é divisível por kx – a, com k 0;
• aplicar o dispositivo prático de Briot-Ruffini na divisão de um polinômio P(x) por
kx – a, com k 0.
22
FAUSTINO
CAPÍTULOS
Capítulo 1 m n
P Q S
CCNoções de estatística
• Média harmônica de n números x1, x2, x3, ..., xn, todos
I. Escolhendo cinco alunos da classe, pede-se o número de diferentes de zero, é o número H, tal que:
pessoas que moram na casa de cada um (ou a nota de cada
1
um na última prova). Anotando esses números na lousa, H5
1 1 1 1
ordenadamente, pode-se definir rol. 1 1 1 ... 1
x1 x2 x3 xn
II. Escolhendo 10, 20 ou 25 alunos, pede-se a estatura de cada n
um, em centímetro (essa escolha do número de alunos Aplicação
tem o objetivo de facilitar o cálculo da frequência relativa). Um homem viaja da cidade A para a cidade B, à veloci-
Anotando na lousa as estaturas dos alunos, em centímetro, dade média de 60 km/h. Na viagem de volta, de B para
pode-se definir classe unitária, construindo a tabela de A, pelo mesmo caminho, o homem viaja à velocidade
distribuição de frequência relativa. média de 100 km/h. Determine a velocidade média de
Representar a tabela construída por meio dos gráficos: de li- toda a viagem, de ida e volta.
nha, de barras horizontais, de barras verticais e de setores.
Resolução
III. A partir da tabela de distribuição de frequência da estatura Sendo d a distância, em quilômetro, entre as cidades A
dos alunos, conceituar classe não unitária, amplitude de e B, temos que:
classe e histograma. d
I) O tempo t1, em hora, gasto na ida foi t1 5 .
Ressaltar que: 60
• os extremos de uma classe não precisam necessariamente d
II) O tempo t2, em hora, gasto na volta foi t2 5 .
pertencer à amostra; 100
ds
• podemos construir histogramas com classes de ampli- A velocidade média vm é definida como vm 5 . Logo,
tudes diferentes, porém, nesse caso, a altura de cada dt
temos:
retângulo não será a frequência da classe (a altura de cada 2d 2
F vm 5 5 ⇒ vm 5 75 km/h
retângulo será em que F e dx são, respectivamente, a d d 1 1
dx 1 1
60 100 60 100
frequência e a amplitude da classe; por isso, é mais simples
adotar a mesma amplitude para todas as classes). Note que vm é a média harmônica entre as velocidades
60 km/h e 100 km/h.
CCMedidas de posição
I. Observe, no exemplo da p. 16 do livro do aluno, CCMedidas de dispersão
que cada escolha está fundamentada em uma argu- É importante que o aluno compreenda que as medidas de disper-
mentação lógica e convincente. Em estatística, esses são mostram o quanto dos dados numéricos de uma amostra se
três números escolhidos são chamados, respectivamen- distanciam entre si ou o quanto eles se distanciam de um valor
te, de moda, mediana e média aritmética da amostra prefixado como, por exemplo, da média aritmética. A aplicação
de números. No tipo de escolha desse exemplo, é usual mais importante dessas medidas é a comparação da dispersão
adotar-se a média aritmética, 940, como o valor represen- de duas amostras, geralmente com o objetivo de se determinar
tativo da amostra. Porém, dependendo da situação, a moda a mais regular (com menor dispersão). Enfatizar que a compara-
ou mediana podem ser a melhor escolha. ção da dispersão de duas amostras pode ser feita com o desvio
absoluto médio, com a variância ou com o desvio padrão.
II. Pode-se fazer um aprofundamento no estudo das médias.
• Média geométrica de n números positivos x1, x2, x3, ..., CCO texto a seguir o ajudará no desenvolvimento do conteúdo
xn é o número g, tal que: do capítulo.
g5
n
x1 x2 x3 ... xn Texto Fazendo médias
23
NEIDE TOYOTA
Será que a média geométrica é, em todos os casos, menor
do que a aritmética? Bem, há pelo menos um exemplo em
que as duas coincidem. É quando os números dados são
todos iguais. Neste caso, qualquer média que se tome (há
outras, além das duas que estamos considerando) tem sem-
pre o mesmo valor: é igual aos números que são propostos.
Figura 2
Esta é, porém, a única exceção. Se os números positivos
x1, ..., xn não forem todos iguais, tem-se G , A sempre.
Forme um quadrado de lado x 1 y justapondo quatro
Como se prova isto? triângulos retângulos congruentes, cada um deles tendo
A desigualdade entre as médias aritmética e geométrica é catetos x , y e hipotenusa x 1 y . (O Teorema de
um dos resultados mais demonstrados da Matemática. (Mas
Pitágoras garante que, sendo x e y os catetos, a
não tanto quanto o Teorema de Pitágoras.) Há demons-
hipotenusa deve medir x 1 y .) A área do quadrado,
trações de vários tipos, de diversos graus de sofisticação e
x 1 y, é maior do que ou igual a quatro vezes a área
baseadas em diferentes teorias.
de cada triângulo. Logo x 1 y > 2 xy , ou seja, A > G.
Este assunto, que cremos ser interessante para os nossos lei-
Tem-se igualdade somente quando desaparece o qua-
tores, pode ser tratado de forma elementar. Começaremos
com o caso mais simples, de dois números.* dradinho do miolo. Como o lado desse quadradinho é
y 2 x , segue-se que A 5 G somente quando x 5 y.
1. Médias de dois números
LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática e outras histórias. Rio
Quando x e y são números positivos, a desigualdade de Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 1991. p. 116-118.
(x 1 y)
xy < pode ser provada facilmente, de muitos
2
(x 1 y) Capítulo 2
modos. Em cada caso, ficará claro que xy 5
2
se, e somente se, x 5 y. Enumeremos as demonstrações CCDeterminação de uma reta — coeficiente
que daremos aqui (ao todo, sete). angular de uma reta
Primeira Ao desenvolver o item 3, enfatizar que, em Geometria analítica,
(x 1 y) ( x 2 y )2 uma reta pode ser determinada por um de seus pontos e por um
Como 2 xy 5 , vemos que o pri-
2 2 ângulo que ela forma com o eixo Ox. Destacar a simplicidade
meiro membro é > 0, sendo zero se, e somente se, x 5 y, de se calcular o coeficiente angular de uma reta não vertical
pois o quadrado de um número quando se conhecem dois de seus pontos. A facilidade desse
real não pode ser negativo. cálculo é que levou os matemáticos a definir o coeficiente angular
(x 1 y) como a tg a, e não como o sen a ou o cos a. Ressaltar que o
Portanto > xy . inconveniente de se definir o coeficiente angular como o sen a
2
ou o cos a é que teríamos de calcular a distância AB.
Segunda
G A
CCCondição de alinhamento de três pontos
NEIDE TOYOTA
* Apresentamos três das seis provas constantes na obra para o caso de dois números. Recomendamos a leitura das demais e de outra referente a
média com vários números.
24
Exemplo 1
0 1 2 3 4 5 x Na figura, o quadrado ABCD tem lado 9 e os pontos
P e Q dividem o lado CD em três segmentos congruentes.
Calcule a distância do vértice A ao baricentro G do triân-
Generalizando, verificamos que, se uma reta passa pela origem, gulo BPQ.
então as ordenadas de seus pontos são proporcionais às respec-
25
Resolução
D P Q C y5x
x
15
5
y
10
51
, ou seja, D 5 (6, 6)
“Encaixemos” o quadrado ABCD no primeiro quadrante A partir desse momento, podemos calcular as áreas por
do plano cartesiano, com o vértice D coincidindo com GA como por GP. O triângulo ACD tem vértices A 5 (0, 0),
a origem. Sendo A 5 (0, 9), B 5 (9, 9), P 5 (3, 0) e C 5 (15, 0) e D 5 (6, 6) e o triângulo ABD tem vértices
Q 5 (6, 0), é conhecido que as coordenadas do baricentro A 5 (0, 0), B 5 (0, 10) e D 5 (6, 6); logo, suas áreas são:
G são:
x 1 xP 1 xQ 9 1 3 16 0 0 1
xG 5 B 5 56 1
3 3 SACD 5 15 0 1 5 45, ou
2
y 1 yP 1 yQ 9 1 0 10 6 6 1
yG 5 B 5 53
3 3 base 3 altura 15 cm 3 6 cm
Portanto, G 5 (6, 3). SACD 5 5 5 45 cm2
2 2
A distância procurada é:
0 0 1
1
dAG 5 (xG xA)2 1 (yG yA)2 5 (6 0)2 1 (3 9)2 5 SABD 5 0 10 1 5 30, ou
2
6 6 1
5 72 5 6 2
base 3 altura 10 cm 3 6 cm
y SABD 5 5 5 30 cm2
2 2
A B
Exemplo 3
As medianas AM e BN de um triângulo ABC são perpendi-
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
D P Q C x
N
G
Exemplo 2
Os catetos de um triângulo ABC, retângulo em A, medem
AB 5 10 cm e AC 5 15 cm. Se AD é bissetriz do ângulo A, B
M
C
calcule as áreas dos triângulos ABD e ACD.
Resolução
A O encontro das medianas é o baricentro G do triângulo
ABC. Usando o fato de que as medianas AM e BN se cortam
B C
D AM 5 9 & AG 5 6 e GM 5 3
, ou seja, A 5 (0, 6),
BN 5 12 & BG 5 8 e GN 5 4
Resolução
M 5 (0, 23), B 5 (28, 0) e N 5 (4, 0). As equações seg-
Coloquemos o triângulo ABC encaixado no 1º- quadrante do
mentárias das retas AN e BM são, respectivamente:
plano cartesiano, de modo que o vértice A coincida com a
origem. Teremos: A 5 (0, 0), B 5 (0, 10) e C 5 (15, 0). x y x y
1 51 e 1 51
A reta AD tem equação y 5 x, pois passa pelo ponto (0, 0) 4 6 28 23
e tem coeficiente angular m 5 tg 45º 5 1. y
6 A
y
B
10
D B G N
�8 4 x
M
�3
45° C
A 15 x
C
26
A D Exemplo 3
Trace CG, que, como também é mediana, corta AB no seu
Resolução
ponto médio P. Pela propriedade do baricentro, temos
Encaixemos o trapézio ABCD no primeiro quadrante do pla- AG 5 6 e BG 5 8.
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
O ponto E é dado pela solução do sistema:
do professor de matemática, n. 67, 3º- quadrimestre de 2008. p. 19-24.
1
y5 x 1 10
3
(x 2 15)2 1 y2 5 225
Ou seja, E 5 (6, 12) ou E 5 (15, 15). Portanto, a área do
triângulo ADE é: Capítulo 3
1
0 0 1 CCEquação geral da reta
SADE 5 30 0 1 5 180 cm2 I. Apresentar a equação geral da reta, ressaltando que
2
6 12 1 existem infinitas equações gerais para uma mesma reta
(dada a equação geral de uma reta, ax 1 by 1 c 5 0, tam-
0 0 1
1 bém é equação geral dessa reta toda equação da forma
ou 30 0 1 5 225 cm2 kax 1 kby 1 kc 5 0, com k R*).
2
15 15 1 II. Pedir aos alunos que resolvam os sistemas:
x 1 2y 5 5 x 1 6y 5 2
Acredito mesmo que, só após a resolução de problemas a) c)
como esses, o aluno passe a enxergar a GA como um ins- 3x 1 4y 5 9 2x 1 12y 5 4
trumento de resolução de problemas geométricos. Só para
x 1 5y 5 1
não perder o hábito, deixo para os nobres colegas a tarefa b)
2x 1 10y 5 3
de tentar resolver (preferivelmente por GA) o problema:
ABCD é um retângulo com AB 5 60 e BC 5 80. Calcule a Espera-se que eles concluam que o sistema do item a é pos-
distância da diagonal AC ao centro de uma circunferência sível e determinado, o do item b é impossível e o do item c
que tangencia os lados AD, AB e BC. é possível e indeterminado. Observando que cada equação
27
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
para os próximos meses, é possível estimar o número de
r s unidades que serão vendidas em cada um desses meses.
Para isso, determinamos uma reta a partir da qual será
obtida uma estimativa. Quanto mais próxima essa reta
estiver de todos esses pontos, melhor será a estimativa.
0 x Por exemplo, podemos construir a reta r que passa pelos
pontos (0, 26) e (5, 31):
28
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
n n
qn 1 m xi 5 y1 y
i21 i21
n n n
q x11 m (xi)2 5 xiy1 G
i51 i21 i51
6
y
5 I
Exemplo
35
Vamos determinar a equa-
ção y 5 mx – q da reta t de 32
2
tendência para o gráfico do 30 H
exemplo anterior. 28
0 3 5 11 x
Temos:
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
25
5
• x1 5 1 1 2 1 3 1 4 1 5 5 15 x
i21 1 2 3 4 5 Ressaltar que, quando o triângulo tem um dos lados pa-
5
ralelo a um dos eixos, o cálculo da área é muito simples;
• y1 5 25 1 28 1 30 1 32 1 35 5 150
i51 é o caso dos triângulos ABC e DEF, cujas áreas são dadas
5
• (x1)2 5 12 1 22 1 32 1 42 1 52 5 55 (6 2 1) (6 2 2) (7 2 2) (6 2 1)
i21 por e , respectivamente.
5 2 2
• x1y1 5 1 30 1 2 25 1 3 32 1 4 28 1 5 35 5 463
i51 Para calcular a área do triângulo GHI, podemos circunscrever
Assim, o sistema linear que determina m e q é: em GHI um retângulo que possua lados paralelos aos eixos
coordenados:
5q 1 15m 5 150
⇒ m 5 1,3 e q 5 26,1
15q 2 55m 5 463
y
y
Logo, a equação da reta t
de tendência é: G
t 6
35 I
y 5 1,3x 1 26,1 5 I
FAUSTINO
32,6 II
32
30 III
28
2
26,1 H
25
0 3 5 11 x
1 2 3 4 5 x
29
5 I
partir do uso da história para debater algum aspecto que
entendemos ser importante para a construção pedagó-
gica do conhecimento geométrico, lançamos mão de
2
H outros recursos, como poderá ser observado pelo leitor.
Além disto, não respeitamos, necessariamente, a ordem
0 3 5 11 x cronológica dos eventos no que se refere à elaboração
destes problemas.
Além da história da Matemática, algumas questões sobre
G (5, 6) semiótica também se fizeram presentes de forma siste-
r: 522 3 mática neste capítulo. Consideramos que para estudar
mr 5 mHI 5 5
11 2 3 8 Matemática, temos que mobilizar um conhecimento que
3 solicita a utilização de alguma representação semiótica*.
Assim, a equação da reta r é y 2 6 5 (x 2 5).
8 Em Geometria, podemos mencionar as representações
Fazendo x 5 11 na equação da reta r, obtém-se
estudadas por Duval (1995): os desenhos utilizados como
33 33
y5
4
. Portanto, G9 11,
4 .
parte do enunciado de uma atividade; as demonstrações
sintéticas; os gráficos e as equações da Geometria Ana-
Logo, a área do triângulo GHI é igual à área do triângulo lítica; as definições e os enunciados; as argumentações
G9HI, que é dada por: de “convencimento” em língua natural. As ideias deste
pesquisador também têm inspirado nossas reflexões sobre
33
4
2 5 (11 3) o ensino e a aprendizagem de Geometria.
Além dos registros de representação estudados por Duval
5 13
2
(1995 e 1999), abordamos também outros registros tais
Ressaltar que, generalizando o raciocínio, demonstra-se que como:
a área pode ser calculada através do determinante.
• os desenhos utilizados como auxiliares de uma explana-
II. Para apresentar a condição de alinhamento, pode-se propor ção ou de uma demonstração sintética ou analítica, ou
o problema a seguir. seja, com função abdutiva;
• Calcular a área do triângulo de vértices A(0, 1), B(21, 21) • sequências de expressões algébricas utilizadas em dedu-
e C(1, 3). ção de fórmulas e em demonstrações de propriedades
Ao tentar calcular a área do triângulo, os alunos vão geométricas;
constatar que: • as fórmulas para cálculo do tamanho dos lados e/ou
0 1 1 arestas, do perímetro, da área, do volume, do número
21 21 1 50 de diagonais e/ou arestas;
1 3 1 • os desenhos utilizados para as representações planas dos
Nesse momento, perguntar à classe o que se pode con- objetos do espaço tridimensional;
cluir desse resultado. • sólidos geométricos construídos em massa de modelar,
Resposta: Não existe o triângulo ABC, ou seja, os três em madeira ou em acrílico (mesmo os “sólidos ocos”,
pontos são colineares. montados a partir de planificações), chamados “material
Apresentar a condição de alinhamento por determinante. de manipulação”.
Completar essa discussão mostrando como se pode obter Pode parecer estranho considerar o material de manipu-
a equação de uma reta por meio de determinante. lação como um registro de representações, porém temos
CCA seguir, apresentamos um texto para o enriquecimento dos que ressaltar que os objetos matemáticos são abstratos
conteúdos trabalhados. e aquela “escultura” que escolhemos para utilizar em
nossas aulas o está representando e permitindo um tipo
de tratamento restrito a suas condições materiais que não
Texto Utilizando a história no
são as mesmas do objeto em si nem de suas propriedades
ensino da Geometria
matemáticas. Voltamos a afirmar que os consideramos
[...]
úteis à medida que despertam reflexões sobre o tema
Nossa preocupação é essencialmente pedagógica, por
matemático em estudo. E é a partir destas reflexões
isso recorremos à história com finalidades diretamente re-
discutidas com seus pares e/ou com o professor que o
lacionadas com nossa prática de sala de aula. Uma delas é
estudante produz conhecimento.
criar problemas que possibilitem emergir discussões sobre
A atividade matemática, e em particular a geométrica, re-
dúvidas que frequentemente nossos alunos apresentam.
quer a utilização de outros sistemas de expressão além da
Tais problemas não são obrigatoriamente os mesmos que
língua natural e das imagens. [...] Duval (1995) considera
os encontrados na história da Matemática, mas recriações
duas questões no ensino: a da distinção entre o objeto
destes. Outra finalidade do uso da história foi discutir
procedimentos diferentes daqueles que possuem certa
hegemonia no ensino de Matemática. Uma terceira fina- * As representações semióticas referem-se a múltiplas formas e repre-
lidade da utilização pedagógica da história, presente em sentações possíveis para explicar um conceito que implica o uso de
todo o texto, foi analisar os fundamentos dos conceitos, diversas linguagens, representações e modos de pensar.
30
31
C1 A
T1
F1
�
α F2
B
P C2 P
T2
Temos:
(I) Os segmentos PF1 e PT1 são tangentes à mesma esfera; A
logo: PF1 5 PT1
O
(Veja nota no final da demonstração.)
(II) Os segmentos PF2 e PT2 são tangentes à mesma esfera;
logo: PF2 5 PT2 B
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
P
Adicionando, membro a membro, (I) e (II), temos:
PF1 1 PF2 5 PT1 1 PT2 5 T1T2 (III)
Vamos provar que a medida T1T2 é constante para qualquer
geratriz g considerada. Para isso, tracemos outra geratriz g9
que intercepta C1 e C2 em Q1 e Q2, respectivamente: Pelo caso R.H.C. (ângulo reto-hipotenusa-cateto) de con-
V gruência de triângulos, constatamos que os triângulos
PAO e PBO são congruentes. Uma das consequências dessa
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
congruência é que PA r PB.
C1 CCHipérbole
T1 Q1
Se for possível, demonstrar a propriedade que define a hipérbole,
a partir do problema a seguir:
• Sejam C uma superfície cônica circular reta de duas fo-
α lhas, de geratrizes ilimitadas e vértice V, e um plano a
C2 que não passa por V e intercepta as duas folhas de C.
T2 Q2 O conjunto , intersecção do plano com essa superfície, é
uma hipérbole. Provar que todo ponto P, pertencente a ,
satisfaz a condição |PF1 2 PF2|5 2a, em que F1 e F2 são dois
g g�
pontos distintos de a e 2a é uma medida menor que F1F2.
Resolução
Temos: Consideremos as duas esferas E1 e E2 tangentes a todas as
geratrizes do cone e ao plano a nos pontos F1 e F2, respec-
(IV) Os segmentos VT2 e VQ2 são tangentes à mesma esfera
tivamente. Os pontos de tangência das geratrizes na esfera
e, portanto: VT2 5 VQ2
E1 formam uma circunferência C1, e os pontos de tangência
(V) Os segmentos VT1 e VQ1 são tangentes à mesma esfera das geratrizes na esfera E2 formam uma circunferência C2.
e, portanto: VT1 5 VQ1 Consideremos, ainda, uma geratriz g qualquer do cone que
Subtraindo (IV) e (V), membro a membro, obtemos: intercepta C1, C2 e nos pontos T1, T2 e P, respectivamente,
VT2 2 VT1 5 VQ2 2 VQ1 com PF1 . PF2, conforme mostra a figura abaixo.
32
FAUSTINO
F
FAUSTINO
T1 E
r
V �
T2 �
C2 Q2 X Q Y
g �
P g�
g
e g�
Temos:
Então:
(I) PT e PF são tangentes à esfera; logo: PT 5 PF
s segmentos VT1 e VQ1 são tangentes à mesma
(IV) O (II) Das congruências :UQP r :UQY e :UOT r :UON,
esfera e, portanto: VT1 5 VQ1 obtemos:
(V) Os segmentos VT2 e VQ2 são tangentes à mesma
PU 5 YU
esfera e, portanto: VT2 5 VQ2 ⇒ PU 2 TU 5 YU 2 NU
TU 5 NU PT YN
Adicionando (IV) e (V) membro a membro, obtemos:
s PT 5 YN
VT2 1 VT1 5 VQ2 1 VQ1
De (I) e (II), deduzimos que: PT 5 PF 5 YN (III)
Portanto: T1T2 5 Q1Q2 (IV) Os triângulos :VQY e :VIN são isósceles, pois ambos são
Assim, de (III) concluímos que a diferença PF1 2 PF2 5 k, semelhantes ao triângulo :UXY, que é isósceles; logo:
com k constante. YN 5 QI
Essa constante é a medida 2a do eixo real da hipérbole, Pelas congruências :UOM r :UON r :UOT e pelo fato de
que é menor que a distância entre os pontos (focos) F1 UO M e UO N serem ângulos coplanares e complementares,
e F2. deduzimos que UO M, UO N e UO T são ângulos retos e, por-
Se admitíssemos que a geratriz g interceptasse o outro tanto, o eixo e é perpendicular ao plano b:
ramo da hipérbole e, portanto, PF2 . PF1, teríamos, de eg
forma análoga, que PF2 2 PF1 5 T1T2. ⇒gªb
e ª b
Assim concluímos: g ª b, g ª a e r é a reta comum a a e b; logo: r ª g
|PF1 2 PF2| 5 T1T2 ⇒ |PF1 2 PF2| 5 2a r ª g; QI g e r concorre com QI ; logo: r ª QI
(V) P9 é projeção ortogonal de P sobre r; logo r ª PP 9.
CCParábola Deduzimos, então, que: PP 9 // QI
No problema a seguir, demonstramos a propriedade que define (VI) r a e QP a, b e h são planos paralelos distintos,
a parábola. r y b e QP y h; logo: r QP 5 Ö
• Sejam uma superfície cônica circular reta de geratrizes Temos, então, que r e QP são retas paralelas, pois são
ilimitadas e vértice U, e um plano a que intercepta para- coplanares que não têm ponto em comum; logo:
lelamente a uma geratriz g. O conjunto , intersecção do IP9 // QP (VI)
plano a com essa superfície cônica, é uma parábola. Provar
(VII) De (V) e (VI) deduzimos que o quadrilátero PQIP9 é um
que todo ponto P, pertencente a , equidista de um ponto
paralelogramo (observe que ele é um retângulo); logo:
F e de uma reta r, com F a, r a e F r.
QI 5 PP9
Resolução Assim, concluímos, de (I), (IV) e (VII), que PF 5 PP9, ou seja,
Consideremos a esfera E tangente a todas as geratrizes do qualquer ponto P, distinto de V, equidista de F e r.
cone e ao plano a no ponto F. Os pontos de tangência das Para concluir, vamos provar que V também equidista de F
geratrizes na esfera formam uma circunferência C de centro e r.
O, contida no plano b, com b a 5 r. De fato:
Sejam: VN e VF são tangentes à esfera; logo: VN 5 VF
• g o plano que contém o eixo e do cone, com g ª a; :VNI é isósceles de base NI ; logo: VN 5 VI
• M e N os pontos de intersecção de C com g; Deduzimos, então, que: VN 5 VF 5 VI e, portanto, V equidista
• I a intersecção de MN com a; de F e r.
33
Ou seja, uma equação do 2º- grau com duas variáveis pode (x 2 x0)2 5 k(y 2 y0) ou (y 2 y0)2 5 k(x 2 x0),
representar uma cônica ou um par de retas paralelas distin- com {x0, y0, k} R e k i 0;
tas ou o conjunto vazio. (Note que um par de retas para- • um par de retas paralelas se, e somente se, a equa-
lelas distintas e o conjunto vazio não são cônicas, pois não ção é equivalente a uma equação do 2º- grau em
podem ser obtidos pela intersecção de um plano com uma uma só variável com discriminante maior ou igual
superfície cônica de duas folhas e geratrizes ilimitadas.) a zero (no caso do discriminante maior que zero,
temos duas retas paralelas distintas, e no caso do
Reconhecimento de uma curva a partir de sua
discriminante igual a zero, temos duas retas paralelas
equação
coincidentes);
Para identificar o conjunto de pontos representado por uma
• o conjunto vazio se, e somente se, a equação é
equação do 2º- grau com duas variáveis, devemos adotar
equivalente a uma equação do 2º- grau em uma só
alguns procedimentos, que estudaremos em dois casos.
variável com discriminante menor que zero.
1º- caso: equações do 2º- grau cujo coeficiente do pro-
duto xy é nulo 2º- caso: equações do 2º- grau cujo coeficiente do produto
xy é não nulo
I. Se a equação Ax2 1 By2 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 apresenta
A 5 B (A e B não nulos), então a equação pode repre- Para o estudo desse caso será necessária uma rotação dos
sentar uma circunferência ou um ponto ou o conjunto eixos coordenados do sistema cartesiano. A seguir, demons-
vazio. Para determinar qual dessas possibilidades ocorre, tramos uma fórmula para realizar essa rotação.
transformamos a equação à forma reduzida: Seja P um ponto de abscissa x e ordenada y em relação a
um sistema de coordenadas xOy. Consideremos um novo
(x 2 x0)2 1 (y 2 y0)2 5 k, com k R
sistema de coordenadas XOY obtido por uma rotação de um
Assim, concluímos que essa equação representa; ângulo de medida a no sentido anti-horário em torno da
• uma circunferência se, e somente se, k . 0; origem O do primeiro sistema. Em relação ao novo sistema,
o ponto P tem abscissa X e ordenada Y. Nosso objetivo é
• um ponto se, e somente se, k 5 0;
determinar uma relação entre x e X e entre y e Y.
• o conjunto vazio se, e somente se, k , 0. y
II. Se equação Ax2 2 By2 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 apresenta
Y P
A e B ambos não nulos, diferentes e com o mesmo sinal y
(ambos positivos ou ambos negativos), então a equação
pode representar uma elipse ou um ponto ou o conjunto X
FAUSTINO
(x 2 x0)2 (y 2 y0)2
1 5 k,
p2 q2
A B
com {p, q, k} R, p . 0 e q . 0. O x x
34
x 5 OB 2 AB da curva em relação ao próprio sistema xOy não
Observando que
y 5 PD 1 DA apresenta o produto xy.
e que: • Suponhamos, então, o caso em que C i 0.
OB 5 X cos a Consideremos que o sistema XOY resulte de uma
rotação a no sentido anti-horário do sistema xOy
AB = DC = Y sen a
em torno da origem.
PD = Y cos a
Sendo (x, y) as coordenadas de um ponto P em
DA = CB = X sen a relação ao sistema xOy, e (X, Y) as coordenadas
do mesmo ponto P em relação ao sistema XOY,
x 5 X cos a 2 Y sen a
temos: temos:
y 5 Y cos a 1 X sen a
cos a 2sen a X x
x 5 X cos a 2 Y sen a 5 ⇒
ou, reordenando as variáveis: sen a cos a Y y
y 5 X sen a 1 Y cos a
Essas equações podem ser representadas na forma ma- X cos a 2 Y sen a 5 x (I)
⇒
tricial: X sen a 1 Y cos a 5 y (II)
cos a 2sen a X x
5 Substituímos as variáveis x e y da equação Ax2 1 By2 1
sen a cos a Y y
1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0 pelos valores em função
Note que essa equação matricial pode ser interpretada
de X e Y, apresentados em (I) e (II), obtendo:
X
também como a rotação a de um ponto do plano A(Xcos a 2 Ysen a) 2 1 B(Xsen a 1 Ycos a) 2 1
Y
xOy em torno da origem O, no sentido anti-horário. 1 C(Xcos a 2 Ysen a) (Xsen a 1 Ycos a) 1
22 1 D(Xcos a 2 Ysen a) 1 E(Xsen a 1 Ycos a) 1
Por exemplo, uma rotação de 45° do ponto P 5
0 1F50
do plano xOy em torno da origem O, no sentido anti- ou seja:
x A(X2 cos2a 2 2XY sen a cos a 1 Y 2 sen2 a) 1 B(X2 sen2 a
-horário, é o ponto tal que:
y
1 2XY sen a cos a + Y 2 cos2 a) 1 C(X2 sen a cos a 1
cos 45° 2sen 45° 22 x 1 XY cos 2 a 2 XY sen 2 a 2 Y 2 sen a cos a) 1
5 ⇒
sen 45° cos 45° 0 y 1 D(X cos a 2 Y sen a) 1 E(X sen a 1 Y cos a) 1
1F50
2 2
2 A soma dos termos em XY no primeiro membro
2 2 22 x
⇒ 5 dessa equação é:
2 2 0 y
(22A sen a cos a 1 2B sen a cos a 2 C cos 2 a 2
2 2
2 C sen2 a) XY
2 x ou ainda:
s 5
2 y
[22A sen a cos a 1
22
Ou seja, no plano xOy, transformamos o ponto P 5 1 2B sen a cos a 2 C (cos2 a 2 sen2 a] XY (III)
0
2 Lembrando que 2 sen a cos a 5 sen 2a e que
no ponto P9 5 , conforme mostra o gráfico abaixo:
2 cos2 a 2 sen2 a 5 cos 2a, a expressão (III) pode ser
y representada sob a forma:
2
Devemos provar que existe a tal que:
35
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Ax2 1 By2 1 Cxy 1 Dx 1 Ey 1 F 5 0, com C i 0
identificamos a curva representada por ela através dos
seguintes procedimentos: �1 1 x �1 1 x
• eliminamos o produto xy através de uma rotação do
sistema de coordenadas;
�0,9 �1
• aplicamos o primeiro caso, ou seja, o reconhecimento
de uma curva a partir de uma equação do 2º- grau que Figura 1 Figura 2
não apresenta o produto xy.
Note que é impossível distinguir, visualmente, a elipse da
circunferência.
36
M2
2a- parte: n , 0
1
M3. | z1 z2 |2 5 (z1 z2) (z1 z2) 5 (z1 z2) (z1 z2) 5 Sabemos que zn 5 2n . Como 2n . 0, temos, pela primeira
z
M2 parte:
5 (z1 z1) (z2 z2) = | z1|2 | z2|2 1 1
zn 5 2n 5 2n 5
z [cos (2nf) 1 i sen (2nf)]
s | z1 z2 | 5 | z1| | z2|
M2 M2 1(cos 0 1 i sen 0)
5 2n[cos (2nf) 1 i sen (2nf)]
| |
z1 z1
( )
z1 z1 z1 z1 z1
| z |2
2
M4. 5 5 5 5 12
z2 z2 z2 z2 z2 z2 z2 | z2|
Aplicando a fórmula da divisão de números complexos da forma
|z | |z | trigonométrica, concluímos:
s 1 5 1
| z2| | z2| 1(cos 0 1 i sen 0)
zn 5 5
M2 M2 2n[cos (2nf) 1 i sen (2nf)]
M5. | zn|2 5 zn zn 5 zn (z )n 5 (z z)n 5 (| z |2)n 5 (| z |n)2 1
5 {cos[0 2 (2nf)] 1 i sen [0 2 (2nf)]}
s | zn| 5 | z |n 2n
Logo: zn 5 n(cos nf 1 i sen nf)
Operação com número complexo na
forma trigonométrica
A seguir, apresentamos um texto relacionado ao surgimento da
Depois da apresentação desse tópico, demonstrar a propriedade necessidade de se trabalhar com números complexos.
associativa da multiplicação de complexos.
z w 5 (cos a 1 i sen a) h(cos b 1 i sen b) 5
Texto A emergência dos
5 h(cos a 1 i sen a) (cos b 1 i sen b) = números complexos
5 h(cos a cos b 1 i cos a sen b 1 i sen a cos b 1 i2 sen a sen b) 5
1. Introdução
5 h[cos a cos b 2 sen a sen b 1 i(sen a cos b 1 Os números complexos desempenham um papel suma-
1 sen b cos a)] mente importante nos mais diversos ramos da Matemática
s z w 5 h[cos (a 1 b) 1 i sen (a 1 b)] e, através destes, em muitas das aplicações a outras áreas
do conhecimento.
Teorema de De Moivre Em geral, o estudante se depara com eles, pela primeira
O teorema de De Moivre foi apresentado no livro do aluno sem vez, ainda no curso secundário e sua introdução é justificada
a demonstração. Mas é importante você, professor, conhecer pela necessidade de resolver equações de segundo grau
essa demonstração, pois ela dará fundamentos para possíveis com discriminante negativo. Isso cria uma falsa impressão,
dúvidas dos alunos. já que, historicamente, não foram as equações de segundo
grau que levaram à introdução dos números complexos.
1a- parte: n > 0
Nestas notas analisaremos essa questão e alguns outros
Indicando por P(n) a propriedade a ser provada, vamos aplicar aspectos ligados ao desenvolvimento do assunto.
o princípio da indução matemática (PIM):
O fato de que um número negativo não tem raiz quadrada
(I) P(0) é verdadeira, pois, para n 5 0, a propriedade se resume a: parece ter sido sempre claro para os matemáticos que se
z0 5 1 5 1(cos 0 1 i sen 0) 5 10(cos 0f 1 i sen 0f) depararam com a questão.
As equações de segundo grau apareceram na Matemática
(II) Provaremos a validade da implicação:
já nas tabuletas de argila da Suméria, aproximadamente
P(k) é verdadeira ⇒ P(k 1 1) é verdadeira, para todo k Z1 1.700 anos antes de Cristo e, ocasionalmente, levaram
hipótese de indução a radicais de números negativos; porém, não foram elas,
em momento algum, que sugeriram o uso de números
Isto é:
complexos.
zk 5 k(cos kf 1 i sen kf) ⇒ Em rigor, uma equação era vista como a formulação ma-
hipótese de indução temática de um problema concreto; assim, se no processo
de resolução aparecia uma raiz quadrada de um número
⇒ zk 1 1 5 k 1 1 [cos (k 1 1)f 1 i sen (k 1 1)f]
37
4
(1445-1500 aprox.) faz observações semelhantes sobre x = 2 1 21 1 2 2 21 5 4
“soluções impossíveis” num manuscrito de 1484, não é uma solução da equação dada.
publicado. Bombelli percebeu claramente a importância desse achado.
O próprio Cardano se deparou com esse tipo de questões Ele diz:
e, embora mantivesse a atitude dos seus contemporâneos, “Eu achei uma espécie de raiz cúbica muito diferente das
no sentido de entender que as raízes de números negativos outras, que aparece no capítulo sobre o cubo igual a uma
indicavam apenas a não existência de soluções de um de- quantidade e um número. [...] A princípio, a coisa toda me
terminado problema, pelo menos em um caso ele deu um pareceu mais baseada em sofismas que na verdade, mas eu
passo a mais. No Capítulo 37 do Ars Magna ele considera procurei até que achei uma prova. [...]
o problema de dividir um segmento de comprimento 10
Isto pode parecer muito sofisticado mas, na realidade, eu
em duas partes cujo produto seja 40.
NEIDE TOYOTA
38
39
40
41
42
19 7 an( z )n 1 an 2 1( z )n 2 1 1 an 2 2( z )n 2 2 1 ... 1 a0 5 0
,a, ⇒ 1,72 , a , 1,75
11 4
Assim, P( z ) 5 0; e, portanto, z é raiz da equação P (x) 5 0.
19 26
,a, ⇒ 1,72 , a , 1,73
11 15
CCRaízes racionais
43
44
p p
(onde é irredutível, isto é, p e q são primos entre si: Neste ponto, podem-se fazer dois exercícios interessantes:
q q
[p, q] 5 1), então p divide an e q divide a0. (1) Se a0x3 1 a1x2 1 a2x 1 a3 5 0 tem raízes r1, r2, r3, ache
p uma equação que tenha como raízes kr1, kr2, kr3 onde
Provamos esse teorema substituindo a raiz x 5 na equa-
q k é um número real (ou complexo) qualquer.
ção, multiplicando por q a igualdade obtida e explorando o (2) Ache a relação entre as raízes do plinômio f(x) 5 a0xn 1
fato de que p (e q) deve dividir a expressão resultante.
1 a1xn 2 1 1 ... 1 an 2 1x 1 an e as do polinômio em que a ordem
É exatamente o teorema das raízes racionais que nos per- dos coeficientes é contrária: g(x) 5 anxn 1 an 2 1xn 2 1 1 ... 1
mite focalizar o primeiro e o último termos de um trinômio
1 a1x 1 a0. Não há razão para que coisas desses tipo não
quando queremos escrevê-lo como produto de dois binô-
façam parte do currículo, pois levam a compreensão da
mios. O método usual de fatorar um trinômio da forma
ax2 1 bx 1 c num produto (rx 1 m) (sx 1 n) de binômios própria estrutura dos polinômios.
consiste em achar os números r, s, m, n e de maneira que
rs 5 a, mn 5 c e rn 1 sm 5 b. Trata-se, pois, de uma apli- Gráficos
cação do teorema acima, porque r x 1
m n
( m
)(
r
s x1
n
s )50
Outro ponto do currículo em que a fatoração é útil é o tra-
çado de gráficos de polinômios e funções racionais. Quando
implica que 2 e2 são raízes racionais. se faz o gráfico de um polinômio, uma das primeiras coisas
r s
a se perguntar é se ele tem ou não raízes racionais. A ma-
O teorema fornece também um método conclusivo
neira mais fácil de responder a isso é usando o teorema
para determinar se uma equação polinomial tem ou não
das raízes racionais.
uma raiz racional: basta construir todos os quocientes
possíveis a partir dos fatores de an e a0 e testar se eles Além do mais, pode-se utilizar a divisão sintética para achar
são ou não raízes. Por exemplo, para achar as raízes de pontos do gráfico de f(x), todos tendo a mesma ordenada y.
f(x) 5 24x3 2 46x2 1 29x 2 6, constrói-se a lista de todas as Isso é particularmente interessante com polinômios cúbicos.
razões possíveis formadas dividindo-se os fatores de 6 pelos Por exemplo, seja f(x) 5 8x3 2 58x2 2 x 1 111. Dividindo
fatores de 24. Note-se que f(0) , 0 e f(1) . 0 oferece uma f(x) por x 2 7 obtém-se f(x) 5 (x 2 7) (8x2 2 2x 2 15) 1 6.
maneira prudente de começar a lista, ou seja, focalizando-se Embora 7 não seja uma raiz, o ponto (7, 6) está no gráfico
45
46
tabela:
4
3
Saldo da balança comercial
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2 Mês
1 (em bilhão de dólares)
0 Janeiro 1,155
0,98 0,99 1,00 1,01 1,02
Classe Fevereiro 1,116
Março 1,543
Dados fictícios.
Abril 1,717
• Gráfico de barras verticais
Maio 2,509
Volume de leite
7 Junho 2,357
6
Frequência
5 Julho 2,057
4
3 Na tabela podemos observar que o maior saldo mensal foi
2 2,509 bilhões de dólares.
1
0 5. alternativa e
0,98 0,99 1 1,01 1,02
Classe Seja R a razão entre a área alagada por uma represa e a potência
produzida pela usina nela instalada; então:
Dados fictícios.
• Tucuruí:
• Gráfico de setores
2 .430 km 2 km 2
R 5 0,57
Volume de leite 4 .240 MW MW
• Sobradinho:
1,02 L
4 .214 km 2 km 2
5% R 5 4,01
1 . 050 MW MW
20%
20% • Itaipu:
0,98 L
1,01 L
1 .350 km 2 km 2
R 5 0,11
12 . 600 MW MW
0,99 L • Ilha Solteira:
1,00 L
25% 30% 1 .077 km 2 km 2
R 5 0,33
3 . 230 MW MW
Dados fictícios.
• Furnas:
2. a) O número de televisores vendidos é a frequência total Ft,
1 .450 km 2 km 2
obtida pela soma das frequências das classes: R 5 1,10
1 . 312 MW MW
Ft 5 19 1 25 1 37 1 71 1 33 1 15 5 200
Logo, nesse mês foram vendidos 200 televisores por essa Logo, o projeto que mais onerou o ambiente em termos de área
loja. alagada por potência foi Sobradinho.
47
FAUSTINO
[3,10; 3,20[ 2
[3,20; 3,30[ 3
[3,30; 3,40[ 2 2,0
[3,40; 3,50[ 5
[3,50; 3,60] 8
Ft 5 20
Dados fictícios.
8
8 que o crescimento da planta nesse intervalo seja linear, temos
que a altura da planta, em centímetro, será o ponto médio do
6 intervalo [4,8; 5,6], que é a média aritmética entre 4,8 e 5,6,
5 ou seja, 5,2 cm.
4 9. a) Pela tabela, temos:
3
2 2 2 � 8 � 3 � 8, 5 � 4 � 9 � 3 � 9, 5 � 2 � 10
2 x. 5 5 9
14
40
50
60
10
3,
3,
3,
7. Como queremos quatro classes de mesma amplitude, dividimos Como o rol apresenta número par de termos, a mediana é a
a amplitude da amostra por quatro, assim: média aritmética dos termos centrais, 9 e 9, isto é:
23 18,2 9 � 9
5 1,2 Md 5 5 9
4 2
Logo, temos:
10. Pela tabela do enunciado, temos:
Temperatura do ambiente
3 � 18 � 4 � 19 � 2 � 20 � 1 � 21
Classe (temperatura, em grau Celsius) Frequência x. 5 5 19,1
10
[18,2; 19,4[ 1
[19,4; 20,6[ 10 Logo, a média horária de pontos de audiência da emissora nesse
[20,6; 21,8[ 8 período de dez horas foi 19,1.
[21,8; 23,0] 5 11. alternativa d
Ft 5 24 Pela tabela do enunciado, temos:
Dados fictícios.
32,8 � 0,07
�
22,7 � 0,17 � 16,0 � 0,17
IGP �
Temperatura do ambiente 32,85 � 0,07
�
22,7 � 0,17
100� 16,0 � 0,17
�
100 � 7,1 � 0,17 � 5,3 � 0,66 � 3,8 � 0,09
12,3 � 0,47
Frequência �
12,3 � 0,47 � 7,1 � 0,17 � 5,3100� 0,66 � 3,8 � 0,09
10 �
10 100
8 IGP 5 0,197%
8
12. alternativa e
,8
,0
,
,
18
19
20
21
23
48
49
50
Classe (nota) Frequência (número de aluno)
|1,5 0,08| 5 |0,5 0,8| 16
[0; 2,5[ 70 ] min 5 0,228 min
50
[2,5; 5,0[ 140
8. a) A média x. dos salários, em real, é:
[5,0; 7,5[ 240
500 10 1.000 5 1.500 1
[7,5; 10,0] 50 x. 5
50
Ft 5 500
2.000 10 5.000 4 10.500 1
5
Dados fictícios. 50
b) x. 5 R$ 2.000,00
Nota dos alunos na prova de redação
b) Indicando as variâncias da atual e da nova distribuição por
Frequência (número de aluno)
� 2A e � 2N , respectivamente, temos:
250 240
10(500 2.000)2 5(1.000 2.000)2 1(1.500 2.000)2
� 2A 5
200 31
10(2.000 2.000)2 4(5.000 2.000)2 1(10.500 2.000)2
140 31
150
e
100 10(500 2.000)2 5(1.000 2.000)2 1(1.500 2.000)2
70 � 2N
5
50 33
50 12(2.000 2.000)2 4(5.000 2.000)2 1(10.500 2.000)2
33
0 Observando que as duas frações têm o mesmo numerador,
2,5 5,0 7,5 10,0 Classe (nota)
concluímos que � 2N � 2A , ou seja, a nova distribuição terá
Dados fictícios. variância menor que a atual.
50
418 6 1 10
7. xM 6 e yM 8; logo: M(6, 8)
NEIDE TOYOTA
2 2
(23) 1 5 1 1 (27)
xM 1 e yM 23; logo: M(1, 23)
2 2
8 8. a) Sendo B(x, y) o ponto procurado, temos que Q é o ponto médio
6 de AB.
4,2
3 A(3, 8) Q(2, 1) B(x, y)
Z x�3
0
Suíç
a
EUA
o a
Chile Japã Áfric riana países ]] �2 � 2
aa Logo: [ ⇒ x 7 e y 6
Subs
]1 � y � 8
\ 2
Assim, concluímos que B(7, 6).
5. Considerando que a população seja de 70 mil habitantes e onze
b) Sendo B(x, y) o ponto procurado, temos que Q é ponto médio
unidades de saúde, a média t x de habitantes por unidade de saúde
de AB.
70.000
é: x. 6.364
11 A(5, 2) (
Q 1,3
2 ) B(x, y)
Z x � (�5) 1
]] �
Capítulo 2 2 2
Logo: [ y � 2 ⇒ x6ey4
] �3
\ 2
CC Exercícios propostos
51
Z Os pontos (1, 3), (2, 4) e (x, 0) são colineares se, e somente se,
3�4 7
]]x � 2 � 2 7 13 43 40
Então: [ ⇒ N[ , ] 2 1
2 x
⇒ x 10
]y � 6 � 7 � 13 2 2
\ 2 2 22. a) Quando não são colineares.
7 13
Logo, o astro estava no ponto N [ , ]. b) Para que A, B e C sejam vértices de um triângulo, A, B e C não
2 2
devem ser colineares. Assim, devemos ter mAB mBC .
12. a) α 135º e m tg 135º 1
Temos:
b) α 60º e m tg 60º 3
42 2 q34
14 6 mAB 5 e mBC 5 5 q 2 1
13. a) m 4 16 5 21
42
5 (1) 3 Então:
b) m 2 3
3 1 2 q 2 1 ⇒ q
5 5
33
c) m 0 Logo, para que A, B e C sejam vértices de um triângulo, deve-
2 (1)
61 5 3
d) m $ B% é vertical.
. Não existe m, isto é, a reta A mos ter q .
5
88 0
14. Sendo α a inclinação da reta r, temos: 23. a) Sendo q a quantidade atual de gases na atmosfera, daqui a
∆y 30 100 anos a quantidade será 3q. Assim, daqui a 54 anos a
a) m tg α 3 quantidade de gases na atmosfera é o valor k representado
∆x 01
b) α 120° no gráfico:
15. Espera-se que os alunos respondam que as retas desenhadas Quantidade
devem ser paralelas e não verticais, pois sendo paralelas elas de gás
têm a mesma inclinação e, não sendo verticais, retas de mesma 3q C
inclinação têm o mesmo coeficiente angular.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
52
inclinação de ,AB- é 45°.
Como ,AB- // r e B r, concluímos que ,AB- r e, portanto, 0 54 100 Tempo
A r. (ano)
17. Espera-se que os alunos percebam que funções que são repre-
Pelo teorema de Tales, temos:
sentadas graficamente por uma reta são crescentes quando o
AB 54 0 kq 54 kq
coeficiente angular é positivo; decrescentes quando é negativo; ⇒
AC 100 0 3q q 100 2q
e constantes quando é nulo.
kq 108
50 32 18 108%
18. a) m 1,5 q 100
12 0 12
Logo, em 54 anos, o aumento percentual de gases na atmosfera
b) Significa que a cada minuto a temperatura aumentou 1,5 °C.
será de 108%.
19. a) A(2001; 209,9)
6 m1 210,7 209,9
0,8
b) Sendo t a temperatura atual do planeta, e sendo a o tempo
2002 2001 decorrido, a partir de hoje, para que a temperatura aumente
B(2002; 210,7)
6 m2 214,9 210,7 1,7 °C, temos o gráfico:
4,2
2003 2002 Temperatura
C(2003; 214,9)
(°C)
b) No período de 2002 a 2003, pois o coeficiente angular da reta
é maior.
t � 5,8 C
20. a) mAB 6 4 2
10
42
mBC 2 t � 1,7
0 (1) B
Como mAB mBC , concluímos que A, B e C são colineares. t A
22
b) mAB 0
51
22
mBC 0 0 a
65 100 Tempo
Como mAB mBC , concluímos que A, B e C são colineares. (ano)
52
FAUSTINO
C
c) Como a temperatura varia linearmente com o tempo, a taxa y
de variação anual é constante para qualquer período consi-
10
derado. Assim, a taxa anual de variação em uma década ou A
5,8
em um século é a mesma, e portanto a razão 5 0,058 é 0 x
100 8 24 Tempo (s)
a resposta à pergunta.
BC 40 2 y 24 2 8
5 5
Logo, a taxa anual de variação da temperatura é 0,058 °C. BA 40 10 24 0
y 5 20
24. alternativa c
Logo, após 8 segundos o tanque continha 20 litros de água.
Sendo y o número de espécies ameaçadas em 2011, o ponto
(2011, y) deve pertencer à reta que passa pelos extremos su- b) Queremos determinar o tempo x em que o volume de água
periores das barras verticais que formam o gráfico. Assim, os no tanque é 75% de 40 L, ou seja, 30 L.
pontos (1983, 239), (2007, 461) e (2011, y) devem ser colineares Pelo teorema de Tales, temos:
e, portanto: BD 40 2 30 24 2 x
5 5
461 2 239 y 2 461 222 y 2 461 BA 40 10 24 0
5 ⇒ x 5 16
2007 1983 2011 2007 24 4
y 498 Logo, o tanque atingiu 75% da capacidade total depois de
16 segundos.
Logo, se for mantida a tendência de crescimento, em 2011 haverá
498 espécies ameaçadas de extinção. 30. Como r é perpendicular ao eixo x e passa pelo ponto (22, 3), sua
equação é x 5 22.
25. a) Para P (6, 3) e m 5 2, temos: y 2 3 5 2(x 2 6)
Logo, uma equação da reta é: 2x 2 y 2 9 5 0 Como s é perpendicular ao eixo y e, portanto, paralela ao eixo x,
passando pelo ponto (22, 3), sua equação é y 5 3.
b) Para P (4, 25) e m 5 1, temos:
y 2 (25) 5 1(x 2 4) 31. a) Como Q é um ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares, ele
Logo, uma equação da reta é: x 2 y 2 9 5 0 tem abscissa e ordenadas iguais. Do gráfico, a abscissa de Q é
8; portanto, sua ordenada também é 8. Logo, temos Q(8, 8).
c) y 0 8(x 0) ⇒ 8x y 0 y 8x
Além disso, M é ponto médio do segmento OQ, em que
3 1 5
d) Para P [ , 2 ] e m 5 , temos: O(0, 0) e Q(8, 8). Temos, então:
2 4 6 018
1 5 3 • xM 5 54
y 2 [ ] 5 [x 2 ] 2
4 6 2 018
Logo, uma equação da reta é: 5x 1 6y 2 6 5 0 • yM 5 54
2
26. alternativa d Logo, temos M(4, 4).
\ Temos, também, que a reta s é perpendicular ao eixo y e,
A(2, �5) portanto, paralela ao eixo x.
[
\ m � tg 135� � �1 Dessa forma, M e T têm mesma ordenada, que vale 4. E, como T
Logo, a reta pode ser representada por: y 5 1(x 2), ou pertence à bissetriz dos quadrantes pares, sua abscissa é o oposto
ainda, x y 3 0. da sua ordenada, ou seja, 24. Finalmente, temos T(24, 4).
\ Portanto: M(4, 4), Q(8, 8) e T (24, 4)
A(4, 0)
27. a) r : [ b) (s) y 4
3
\ m � tg 60� �
(bi) y x
Logo, a reta r pode ser representada por: y 2 0 3(x 4),
(bp) y x
ou ainda, 3x 2 y 2 4 3 0.
\ (r) x 8
A(5, 2)
b) s: [ 32. alternativa e
\ m � tg 45� � 1 Para que um ponto pertença à bissetriz dos quadrantes pares
Logo, a reta s pode ser representada por: y 2 2 1(x 5),
suas coordenadas devem ser opostas.
ou ainda, x 2 y 2 3 0.
\ 33. Como P pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares, ele é da
A(0, 4)
c) $AB% [ forma P(a, a), com a R. Assim, temos:
\ m � tg 0� � 0 PQ 5 10 ⇒ (a 1)2 (a 3)2 5 10
Logo, a reta pode ser representada por: y 2 4 0(x 0), ou
ainda, y 4. a2 2 4a 2 45 5 0
5 (24)2 2 4 1 (245) 5 196
28. a) O coeficiente angular da reta que passa por A e B é: 4 14
a 5 (4) 196 ⇒ a 5
11 2 3 21 2
m 5 5 2
62 a 5 25 ou a 5 9
Assim, a reta que passa por A e B tem como equação: Logo, há duas possibilidades para P: P(25, 25) ou P(9, 9)
y 2 3 5 2(x 2 2)
Logo, uma equação da reta é: y 5 2x 2 1
CC Roteiro de trabalho
b) O coeficiente angular da reta que passa por A e B é:
1. Resposta pessoal.
1 2 5
m 5 5 22
2 (1) 2. a) A distância AB entre dois pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) é dada
Assim, temos: por: AB (xB xA)2 (yB yA)2
y 2 (21) 5 22(x 2 2)
b) Se a reta não é vertical, considere A(xA, yA) e B(xB, yB) dois
Logo, uma equação da reta é: y 5 22x 1 3
pontos distintos da reta. Seu coeficiente angular é dado por:
c) Como A e B têm ordenadas iguais, temos que tais pontos y 2 yB
m5 A
pertencem à reta de equação y 5 8, ou ainda, y 2 8 5 0. xA xB
53
FAUSTINO
o norte, o automóvel chega ao ponto B(7, 0 1 2), isto é, B(7, 2).
Celsius, em função da profundidade x, em metro.
A distância entre A(25, 23) e B(7, 2) é:
AB 5 [7 (5)]2 [2 (3)]2 122 52 y
AB 5 13 km
A
2. alternativa c 27 C
T
B
O triângulo ABC é retângulo em A se, e somente se, 21
(AB) (AC) 5 (BC) , ou seja:
2 2 2
( (m 0) (4 6) ) ⇒ m 5 49
2 2 2
3. alternativa b
Do enunciado, temos o esquema a seguir:
0 40 100 x
y
Sendo T a temperatura a 40 m de profundidade, temos, pelo
teorema de Tales:
D C AC 40
40 5
α CB 100 40
AC 27 2 T
5
CB T 21
180° � α
Logo:
A B
40 27 2 T 123
0 20 60 80 100 x 5 ⇒T5 5 24,6
60 T 21 5
Portanto, a temperatura da água a 40 m de profundidade é 24,6 °C.
8. alternativa c
A área da região sombreada, que representa a região do quadri-
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
O gráfico está contido na reta r que passa pelos pontos A(0, 36)
látero ABCD alcançada pelas transmissões, é dada por:
e B(40.000, 44). Assim, temos:
90° π 202 α π 202 (180° 2 α)π 202
2 1 1 400π A(0, 36)
360° 360° 360° r 36 2 (44) 1
A área não alcançada pelas transmissões é dada pela diferença m5
0 44.000 500
entre a área do quadrilátero e a área da região sombreada, ou 1
seja: Logo, uma equação da reta r é: y 36 5 (x 0) ou ainda,
500
(AB 1 CD) AD x
2 400π y 1 36
2 500
(100 1 60) 40 Observando que para x 20.000 obtém-se y 4, concluímos
2 400π 400(8 2 π)
2 que a 20.000 pés de altitude a temperatura é 4 °C.
Portanto, a área do quadrilátero ABCD que não é alcançada pelas
transmissões da emissora é 400(8 2 π) km2. 9. alternativa a
Analisando as afirmativas, temos:
4. alternativa a
I. Correta. A 20 m de profundidade, a pressão é de 3 atm, e a
30 m de profundidade é de 4 atm. Assim, o acréscimo foi de
1 atm.
II. Incorreta. Ao passar de 40 m para 50 m de profundidade, o
aumento na pressão é de 1 atm. Ao passar de 10 m para 30 m,
A(3, 1) B (x, y) esse aumento é de 2 atm.
C(0, 5)
III. Correta. Para a abscissa nula, o gráfico mostra que a ordenada
correspondente é 1.
IV. Incorreta. Como o aumento é linear, o mergulhador pode
descer até 90 m.
54
A
190
3
135
0 x
90
�2
65
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
47 t
32
c) Temos: x 2 6 5 0 ⇒ x 5 6
0 1 2 3 4 5 6 Tempo (hora)
Assim, a reta é vertical e passa pelo ponto (6, 0).
Logo, o gráfico de v é:
2. Número de y v
bactérias
B
275
C
n
A
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
190
135 0 6 x
90
65 2. Respostas possíveis:
47 a) Para x 5 0, temos: 0 1 2y 2 6 5 0 ⇒ y 5 3
32
Para y 5 0, temos: x 1 2 0 2 6 ⇒ x 5 6
0 1 2 3 4 5 6 Tempo (hora) Portanto, a reta passa pelos pontos (0, 3) e (6, 0).
5,5 Assim, o coeficiente angular de r é:
0 � 3 1
m 5 ⇒ m 5 �
3. O ponto (5,5; n) pertence ao segmento de reta AB se, e somente 6 � 0 2
se, A, B e C forem colineares, portanto: b) Para x 5 0, temos: 4 0 2 3y 2 24 5 0 ⇒ y 5 28
n 2 190 275 2 190 n 2 190 Para y 5 0, temos: 4x 2 3 0 2 24 5 0 ⇒ x 5 6
⇒ 85
5,5 5 65 0,5 Portanto, a reta passa pelos pontos (0, 28) e (6, 0).
Assim, estimamos que 5 horas e 30 minutos depois do início da Assim, o coeficiente angular de s é:
experiência, a cultura tinha aproximadamente 233 bactérias. 0 � (�8) 4
m 5 ⇒ m 5
6 � 0 3
3. a) y
Capítulo 3 x y
0 1
1
1 0
CC Exercícios propostos
1. a) Para x 5 0, temos: 3 0 2 2y 2 12 5 0 ⇒ y 5 26
Para y 5 0, temos: 3x 2 2 0 2 12 5 0 ⇒ x 5 4 0 1 x
r
Portanto, a reta passa pelos pontos (0, 26) e (4, 0).
Logo, o gráfico de q é: b) Fazendo x k na equação x y 1 0, temos:
ky10⇒y1k
y Logo, um ponto genérico da reta r é G(k, 1 2 k), com k R.
q c) Impondo que a distância entre os pontos G(k, 1 k) e
O(0, 0) seja igual a 5, temos:
55
3
2x
Portanto, a equação reduzida de r é: y 5
3
15. O coeficiente angular da reta ,AB- é:
7 � 1
mAB 5 5 23
1 � 3
�3
0 Como a reta C, D- é paralela a A
, B-, temos que mCD 5 23. Além disso,
x
tal reta passa por C(5, 2). Temos, então:
56
NEIDE TOYOTA
6 P(5, 2) A(1, 4) P'(x, y)
P
FAUSTINO
x5
1
2
Logo: ⇒ x 3 e y 6
y2
3 4
2
P' (3, 6)
20. Como P(1, 1) não pertence à reta r de equação x 1 y 5 4, o
0 3 x centro O do quadrado é a projeção ortogonal de P sobre r. Além
disso, a reta s que contém O e P é suporte da outra diagonal do
b) • O ponto P, comum às duas retas, indica quando o custo C
quadrado e o simétrico de P em relação a r é outro vértice do
e a receita R são iguais, ou seja, quando não há lucro nem
quadrado.
prejuízo.
• Para x xp, a curva que representa C está acima da curva A forma reduzida da equação de r é y 5 2x 1 4. Assim, seu coe
que representa R. Dessa forma, C R e a empresa, neste ficiente angular é mr 5 21. Dessa forma, o coeficiente angular
caso, tem prejuízo. de s é tal que:
Para x xp, a curva que representa C está abaixo da curva 1
ms 5 � ⇒ ms 5 1
que representa R. Dessa forma, C R e a empresa, neste mr
caso, tem lucro. Como a reta s passa por P(1, 1), temos:
x (s) y 2 1 5 1(x 2 1)
17. a) A forma reduzida da equação de r é: y 5 � 1 5.
2 Logo, uma equação de s é: y 5 x
1
Assim: mr 5 � Assim, O é solução do sistema:
2
Como s é a reta perpendicular a r passando por P, temos: xy4
⇒x2ey2
1 yx
mr 5 � ⇒ mr ms 5 21
ms Concluímos, então, que O(2, 2).
1 Dessa forma, as coordenadas do ponto P', simétrico de P em
� ms 5 21 ⇒ ms 5 2 relação a r, são dadas por:
2
1x 1y
E, portanto: 52⇒x53e 52⇒y53
2 2
(s) y 2 4 5 2(x 2 2) Como ms 5 1, a inclinação de s é 450. Assim, dois dos lados do
Logo, uma equação de s é: y 5 2x quadrado são paralelos ao eixo das abscissas e os outros dois são
5x paralelos ao eixo das ordenadas. Dessa forma, um dos vértices
b) A forma reduzida da equação de r é: y 5 � tem a mesma abscissa de P e a mesma ordenada de P' e o outro
4
5 tem a mesma ordenada de P e a mesma abscissa de P'.
Assim: mr 5 � Logo, os quatro vértices do quadrado são (1, 1), (1, 3), (3, 1) e (3, 3).
4
Como s é perpendicular a r, temos: 21. Temos:
1
mr 5 � ⇒ mr ms 5 21 x � 2t � 5 x � 2t � 5 (I )
ms ⇒
y � 3 � t t � 3 � y (II )
5 4
� ms 5 21 ⇒ ms 5 Substituindo (II) em (I), obtemos:
4 5
x 5 2(3 2 y) 2 5
E, portanto, como s passa por P(0, 24): x 1
Assim, a equação reduzida de r é: y 5 � �
4 2 2
(s) y 2 (24) 5 ( x � 0 )
5
22. Temos:
Logo, uma equação de s é: 4x 2 5y 2 20 5 0
• x 5 t 1 5 ⇒ t 5 x 2 5 (I)
18. A reta r passa pelos pontos (8, 0) e (0, 4). Assim, seu coeficiente y � 6
4 � 0 1 • y 5 3t 1 6 ⇒ t 5 (II)
3
angular é: mr 5 5 � .
0 � 8 2
De (I) e (II), temos:
Como a reta s, passando por P(2, 6), deve ser perpendicular a s,
y � 6
1 x255 ⇒ 3x 2 15 5 y 2 6
devemos ter: ms 5 � 5 2 3
1
� 3x 2 y 2 9 5 0
2
Temos, então: 23. Temos:
y 2 6 5 2(x 2 2)
Logo, uma equação da reta s é: y 5 2x 1 2 x � t � 1 t � x � 1 (I )
⇒
Q(1, 0) y � kt � 5 y � kt � 5 (II )
19. a) r: 2 0 ⇒ y 0 2(x 1) Substituindo (I) em (II):
mr
01 y 5 k(x 2 1) 2 5
Logo, uma equação da reta r é: 2x y 2 5 0 Assim, a equação reduzida de r é: y 5 kx 2 k 2 5
P(5, 2) 1 Como r passa pelo ponto P(2, 22), temos:
b) s: 1 1 ⇒ y 2 2 (x 5) 22 5 2k 2 k 2 5 ⇒ k 5 3
ms
mr 2 Logo, a equação reduzida de r é y 5 3x 2 8 e, portanto, o coefi
Logo, uma equação da reta s é: x – 2y – 9 5 0 ciente angular de r é mr 5 3.
57
y 654
1
FAUSTINO
NEIDE TOYOTA
0 1 x
1. a) Para o capital de R$ 5.000,00, temos: b) A reta r intercepta o eixo das ordenadas no ponto em que a
abscissa é x 0. Para x 0, temos:
y 5 5.000 1 0,2 5.000 x ⇒ y 5 5.000 1 1.000x
3 0 5y 30 0 ⇒ y 6
Para o capital de R$ 4.000,00, temos:
Logo, o ponto de intersecção da reta r com o eixo das orde-
y 5 4.000 1 0,25 4.000 x ⇒ y 5 4.000 1 1.000x
nadas é (0, 6).
b) y
5. Seja r a reta que passa pelos pontos (2, 0) e (0, 3). O coeficiente
angular dessa reta é:
3 � 0 3
mr
0 � (�2) 2
Dessa forma, uma equação de r é:
6.000
3
y 0 [x (2)] ⇒ 3x 2y 6 0
NEIDE TOYOTA
5.000 2
4.000 Seja s a reta que passa pelos pontos (6, 0) e (0, 6). O coeficiente
angular dessa reta é:
6 � 0
ms 1
0 � 6
Dessa forma, uma equação de s é:
y 0 1(x 6) ⇒ x y 6 0
O ponto P é a intersecção das retas r e s. Então, as coordenadas
0 1 x desse ponto são a solução do sistema:
c) 1o modo 3 x � 2 y � 6 � 0 6 24
Os montantes acumulados serão iguais quando: ⇒ x e y
x � y � 6 � 0 5 5
5.000 1 1.000x 5 4.000 1 1.000x ⇒
6 24
⇒ 5.000 5 4.000 (Absurdo!) Logo, o ponto de intersecção das retas é P , .
5 5
Logo, os montantes nunca serão iguais.
6. a) Pelo gráfico, concluímos que havia 10 litros de água no tanque
2o modo A quando foi aberta a segunda torneira.
Como os gráficos são semirretas paralelas distintas, concluí-
mos que os montantes nunca serão iguais, pois os gráficos b) A reta r passa pelos pontos (0, 10) e (3, 19). Assim, seu coefi-
não têm ponto comum. ciente angular é:
19 � 10
2. alternativa a mr 5 5 3
3 � 0
O gráfico a seguir descreve a quantidade C de anos cristãos em Logo, uma equação de r é:
função da quantidade M de anos muçulmanos: y 2 10 5 3(x 2 0) ⇒ y 5 3x 1 10
58
NEIDE TOYOTA
60 .000 � 50 .000
mr 5 5 100 8
100
Assim, o custo de produção é: 5
y 2 50.000 5 100(x 2 0) ⇒ y 5 100x 1 50.000
Entretanto, a reta que contém s passa pela origem e por
0 10 16 x� x
(100, 15.000). Assim, a receita é dada por:
15 .000 O coeficiente angular da reta que contém esse gráfico é:
y 5 x ⇒ y 5 150x
100 8 � 5 1
m 5 5 �
a) Para que a receita se iguale ao custo de produção, devemos 10 � 16 2
ter: Logo, a equação reduzida da reta é:
100x 1 50.000 5 150x ⇒ x 5 1.000 1 x
Logo, devem ser vendidas 1.000 bicicletas. y 2 8 5 � ( x � 10 ) ⇒ y 5 � � 13
2 2
b) Para se obter lucro, ou seja, a receita ultrapassar o custo de b) Para o momento em que o botijão foi conectado ao fogão, ou
produção, devem ser vendidas mais de 1.000 bicicletas, ou seja, x 5 0, temos:
seja, a indústria passará a ter lucro a partir de 1.001 bicicletas 1
fabricadas e vendidas. y’ 5 � 0 1 13 ⇒ y’ 5 13
2
8. a) O gráfico de r é: Portanto, no momento em que o botijão foi conectado ao
y fogão havia nele 13 kg de gás.
r c) Para y 5 0, temos:
1
0 5 � x’ 1 13 ⇒ x’ 5 26
2
Logo, todo o gás do botijão será consumido em 26 dias.
NEIDE TOYOTA
5 B
1
d) O coeficiente angular da reta é � . Isso significa que, por
3 A 2
dia, foi consumido 0,5 kg de gás.
59
3,0 a 4 ou a �
2,8 2
2,5 9
Logo, há dois pontos possíveis: P(0, 4) e P’ [0, ]
2,0 2
1,5 5. alternativa e
Sendo (a, a) as coordenadas de um ponto genérico da bissetriz dos
quadrantes ímpares, vamos impor que dGr 3:
| 4a � 3a � 12 |
3 ⇒ |a 12| 15
4 2 � (�32 )
0 1 2 3 4 5 6 7 x
a 12 15 ou a 12 215 ⇒ a 3 ou a 2 27. Assim, os
Seguindo apenas a intuição, uma reta próxima dos sete pontos pontos (3, 3) e (227, 227) distam três unidades da reta r. O ponto
do gráfico é a reta que passa pelos pontos (1; 1,5) e (7, 3). O médio M do segmento com extremos nesses pontos é:
227 3 227 3
coeficiente angular dessa reta é: M[ ] ⇒ M (212, 212)
3 1,5 2 2
m 0,25
71 6. alternativa e
Assim, sua equação reduzida é: Consideremos um ponto qualquer de uma das retas, por exemplo,
y 1,5 0,25(x 1) ⇒ y 0,25x 1,25 atribuindo o valor zero à variável y da equação da reta r, obtém-se
60
1 3 1
3x
[ y 5 � 1 6 D 3 7 1 24
4
3x 1 4y 2 24 5 0 0 10 1
A menor distância entre o asteroide e a Terra é igual à distância
Logo, a área A do triângulo é dada por:
entre o ponto O(0, 0) e a reta r. Temos, então:
| D | | 24 |
| �24 | A � 12
| 3 � 0 � 4 � 0 � 24 | 2 2
d 5 5
3 2 � 4 2 25
10. alternativa c
d 5 4,8 x � y � 1 � 0
Logo, tal distância é 480.000 km. ⇒ x53ey54
2x � y � 2 � 0
b) O ponto A em que a distância é mínima pertence à reta r
x�
y � 1 � 0
perpendicular à trajetória do asteroide passando por O. Como ⇒ x 5 1 e y 5 0
y�0
3
o coeficiente angular da trajetória é � , o coeficiente da reta
4 2x � y � 2 � 0
⇒ x51ey50
�1 4 y�0
r perpendicular a ela é m 5 5 . Temos, então:
3 3
� Logo, os vértices do triângulo são os pontos (3, 4), (1, 0) e (1, 0).
4 | D |
A área A desse triângulo é dada por A 5 , em que:
O(0, 0 ) 2
4 3 4 1
r: 4 ⇒ y 2 0 5 (x 2 0)
m � 3 3 | 8 | 8
D 1 0 1 8 ⇒ A 4
2 2
4x 1 0 1
y 5
3
11. alternativa a
Assim, as coordenadas de tal ponto são solução do sistema:
0 1 1
⎧ 3x D 2 4 1 2k 19
⎪⎪ y � � 4 � 6 72 96 7 k 1
⎨ ⇒ x 5 e y 5
⎪ y � 4 x 25 25
⎪⎩ 3 | 2k � 19 | 25
Assim, temos: � ⇒ k 3 ou k 222
2 2
72
Substituindo x 5 na equação paramétrica, obtemos: 12. Como A dista 4 m da margem r e 6 m da margem s, temos que a
25 abscissa de A é 4 e a ordenada é 6, ou seja, A(4, 6).
t 72 t Analogamente, temos: B (5, 10), C (15, 8) e D (7, 3)
x 5 1 2 ⇒ 5 1 2
3 25 3 A área do terreno ABCD é igual à soma das áreas dos triângulos
66 ABC e ACD.
t 5 5 2,64 • Área AABC do triângulo ABC:
25
Logo, a distância mínima entre o asteroide e a Terra ocorrerá 4 6 1
depois de 2,64 anos. D 5 5 10 1 5 42
8. a) y 15 8 1
| D | | �42 |
AABC 5 5 5 21
E C F 2 2
6
5 D • Área AACD do triângulo ACD:
NEIDE TOYOTA
4 6 1
2 D 5 15 8 1 5 239
B G
7 3 1
1 3 7 x
| D | | �39 | 39
AACD 5 5 5 5 19,5
2 2 2
b) ABEFG BG BE 6 4 24 Logo, a área do terreno ABCD é dada por:
BE � EC 4 �2 AABCD 5 (21 1 19,5) m2 5 40,5 m2
ABEC � �4
2 2
FD � CF 1 �4 1 2 1
ACFD � �2
2 2 13. a) D 0 5 1 0
GD � BG 3 �6 2 1 1
ADGB � �9
2 2 Como D 0, concluímos que A, B e C são colineares.
61
4
14. Os pontos A, B e C são colineares se, e somente se,
x 4 1
2 9 1 0 ⇒ x 1 ou x 8
0 x 1
0 x
A reta origem tem equação: y 4
15. alternativa e c) y x 5
Basta impor a condição de não alinhamento para os três pontos, y
ou seja:
2 5 1 5
0 x
4 0 1 0
k 1 3 1
�5
9
Resolvendo esta inequação, obtemos: k
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
5
6
x y 1
b) 2 0 1 0 ⇒ x 1 y 2 0
6 8 1
2 x
x y 1
c) 2 3 1 0 ⇒ x220
2 5 1 A reta origem tem equação: y 3x 6
⎧y � x (I)
x y 1 ⎪
19. a) ⎨
d) 1 2 1 0 ⇒ y 2 0 ⎪⎩y � 2 � x (II)
4 2 1 Os pontos (x, y) que satisfazem (I) e (II) simultaneamente são
obtidos pela intersecção dos semiplanos (I) e (II), isto é:
17. Indicando por t a temperatura pedida, temos que os pontos y
A(5, 12), B(11, 3) e C(6, t) são colineares:
2
Temperatura (�C)
1
12 A
1 2 x
C
NEIDE TOYOTA
t
b) Representamos em um mesmo plano cartesiano cada um
dos semiplanos determinados pelas inequações x 4 e
2x y 4 0. Os pontos comuns aos dois semiplanos
formam o conjunto solução do sistema:
11 y
0 56 Horário
(horas) 0 4 5 x
�3 B
Logo:
5 12 1 �4
6 t 1 0 ⇒ t 9,5
11 �3 1 �6
Assim, concluímos que às 6 h a temperatura era 9,5 C.
62
A[ ]
1 2
1
0 3 5 9 x
10 10
20. alternativa a
A equação da reta que passa pelos pontos (30, 0) e (0, 15) é: 2. a) Para t 0:
• as equações da trajetória r nos fornecem x 4 0 2 2
x y 1
x e y 3 0 0. Assim, no instante inicial, a partícula de
30 0 1 0 ⇒ y� 15
trajetória r estava no ponto A(2, 0);
2
0 15 1 • as equações da trajetória s nos fornecem x 4 0 5 5
Assim, a região em destaque representa as soluções do sistema: e y 2 0 4 4. Assim, no instante inicial, a partícula
de trajetória s estava no ponto B(5, 4).
⎧x � 0 ⎧x � 0 Portanto, a distância AB, em metro, entre as partículas no
⎪ ⎪
⎨y � 0 ⇒ ⎨y � 0 instante inicial é dada por:
⎪ x ⎪ 2 2
AB (5 � 2) � (4 � 0) � 25 � 5
⎩ y � � 15 ⎩x � 2y � 30
2
b) Inicialmente, obtemos uma equação geral da reta que contém
a trajetória r:
21. alternativa b
y � 4t � 2 y � 4t � 2 (I)
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
P
ortanto, a distância entre B e a trajetória r, no instante inicial,
era 1,4 m.
63
2 � � 4 7 9 2
M2 2 2 5 M2 4 , 4 b r 0 1
,
2 2
| �2b 2 |
Logo: S b ⇒ b
Sendo mt e mu os coeficientes angulares das mediatrizes t, de 2
64
c CC Exercícios propostos
b) C(7, 0) e R 5 3
0 500 100 250 b
( )
2
17 (x 2 7)2 1 (y 2 0)2 5 3
Logo, a equação reduzida da circunferência de centro C e raio
que é uma região triangular, no primeiro quadrante.
R é: (x 2 7)2 1 y2 5 3
2
c) C(0, 1) e R 5
3
CC Matemática sem fronteiras
2
2
65
66
Temos, então:
2x 1 R 5 13
x2 y2 y 0⇒ Logo, uma equação dessa circunferência é:
3 9
⇒ [x2
2x
] (y 2 y)
1 ( ) 2
(x 2 0)2 1 ( y 2 2)2 5 13 ⇒ x2 1 y2 2 4y 1 4 5 13
3 9 x 1 y 2 4y 2 9 5 0
2 2
1 1 1 1
[x 2x
2
] [y 2y
2
] Portanto, a equação geral de é: x2 1 y2 2 4y 2 9 5 0
3 9 2 4
17. alternativa e
1 1 1
9
9
4 As equações das alternativas a, b e c não representam uma
circunferência, pois em uma equação normal os coeficientes de
Assim, a equação reduzida da circunferência é:
x2 e y2 são iguais e não nulos; e o coeficiente de xy é zero.
1 2 1 2 1
[x ] [y ] Na equação da alternativa d, temos:
3 2 4
Portanto, o centro C e o raio R dessa circunferência são: x2 2x 1 y2 4y 4 6 1 4
1 1 1 (x 1)2 (y 2)2 1, que representa o conjunto vazio.
C[ , ]eR Na equação da alternativa e, temos:
3 2 2
x2 8x 16 y2 7 16
13. alternativa e
(x 4)2 y2 9
Pelo método da redução, temos:
Essa equação representa a circunferência de centro (4, 0) e raio 3.
x2 1 y2 2 4x 2 6y 5 0 ⇒ (x2 2 4x) 1 (y2 2 6y) 5 0
(x2 2 4x 1 4) 1 (y2 2 6y 1 9) 5 4 1 9 18. Inicialmente, representamos a equação na forma reduzida:
(x 2 2)2 1 (y 2 3)2 5 13 (x2 2x) (y2 4y) k 3 ⇒
Logo, a equação representa uma circunferência de centro (2, 3), ⇒ (x2 2x 1) (y2 4y 4) k 3 1 4
ou seja, o conjunto dos pontos equidistantes do ponto (2, 3). (x 1)2 (y 2)2 k 2
14. alternativa c Logo, a equação representa uma circunferência se, e somente se:
Pelo método da redução, temos: k 2 0 ⇒ k 2
x2 1 y2 2 6x 2 8y 2 1 5 0 ⇒ (x2 2 6x) 1 (y2 2 8y) 5 1 19. a) (1 2)2 (2 2)2 5; logo, P é interior à circunferência.
(x2 2 6x 1 9) 1 (y2 2 8y 1 16) 5 1 1 9 1 16
Assim, a equação reduzida da circunferência é: b) 12 52 8 1 6 0; logo, P é exterior à circunferência.
(x 2 3)2 1 (y 2 4)2 5 26 ⇒ C(3, 4) c) 42 (2)2 2 4 6 (2) 24 0; logo, P pertence à
Dessa forma, o centro da circunferência que queremos é C(3, 4) circunferência.
e seu raio R é a distância entre P(1, 3) e C(3, 4), ou seja:
20. a) Os pontos P(x, y) que satisfazem a inequação
2 2
R 5 (3 � 1) � (4 � 3) 5 2 2 � 12 (x 4)2 (y 4)2 4 são todos os pontos do círculo de
R 5 5 centro C(4, 4) e raio 2.
Logo, uma equação dessa circunferência é: y
( )
2
(x 2 3)2 1 (y 2 4)2 5 5 ⇒ x2 2 6x 1 9 1 y2 2 8y 1 16 5 5
x2 1 y2 2 6x 2 8y 1 20 5 0
15. O centro C da circunferência é o ponto em que a mediatriz de C 4
tABu intercepta o eixo das abscissas.
Lembrando que todos os pontos P(x, y) da mediatriz r de um
segmento tABu equidistam de A e B, a equação da mediatriz de
tABu é dada por: 2
dPA 5 dPB ⇒ ( x � 3)2 � ( y � 1)2 5 ( x � 6)2 � ( y � 2)2
x2 2 6x 1 9 1 y2 2 2y 1 1 5 x2 2 12x 1 36 1 y2 2 4y 1 4
3x 1 y 2 15 5 0
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
x2 1 y2 2 10x 1 20 5 0
2
16. O centro C da circunferência é o ponto em que a mediatriz de
tABu intercepta o eixo das ordenadas.
Lembrando que todos os pontos P(x, y) da mediatriz r de um
segmento tABu equidistam de A e B, a equação da mediatriz de
x
tABu é dada por:
�4 �2
67
25. a) y 6 x (I)
C (x 1)2 y2 25 (II)
8
Substituindo (I) em (II), temos:
(x 1)2 (6 x)2 25 ⇒
3
⇒ x2 2x 1 36 12x x2 25 0
x2 5x 6 0 ⇒ x 2 ou x 3
Para x 2, a equação (I) nos dá y 4.
6 x Para x 3, a equação (I) nos dá y 3.
Concluímos, então, que: s {(2, 4), (3, 3)}
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
1 C b) x 4 3y (I)
x2 y2 8x 6y 22 0 (II)
3 x
Substituindo (I) em (II), temos:
(4 3y)2 y2 8(4 3y) 6y 22 0 ⇒
⇒ 16 24y 9y2 y2 32 24y 6y 22 0
21. a) O centro C e o raio R de são: C(1, 2) e R 2 5y2 3y 3 0
|3 1 4 2 15| Observamos que (3)2 4 5 3 51, isto é, 0,
dCs 2 concluímos que s .
32 42
dCs R; logo, s é tangente a . 27. y 0 (I)
b) O centro C e o raio R de são: C(1, 4) e R 3 (x 3)2 (y 2)2 20 (II)
|2 (1) 4 1| Substituindo (I) em (II), obtemos:
dCs 5
22 (1)2 (x 3)2 (0 2)2 20 ⇒ x2 6x 7 0
dCs R; logo, s é secante a . Logo: x 7 ou x 1
c) O centro C e o raio R de são: C(1, 2) e R 1 Para x 7, a equação (I) nos dá y 0.
|4 (1) 3 2 8| Para x 1, a equação (I) nos dá y 0.
dCs 2 Portanto: Ox {(1, 0), (7, 0)}
42 32
dCs R; logo s é exterior a . 28. y
(0, 4) 2
22. a) s: 40 ⇒ y 4 2(x 0)
NEIDE TOYOTA
ms 2
02
Logo, uma equação geral da reta s é: 2x y 4 0
b) O raio R da circunferência é a distância entre C e s, ou seja: 22 2 x
|2 1 1 4| 5
R dCs 5
22 (1)2 5
Logo, a equação reduzida da circunferência é: 22
(x 1)2 (y 1)2 5
Observando que uma reta r de equação y k, com k , é
23. a) Substituindo as variáveis x e y por 7 e 9, respectivamente, na equa- horizontal e passa pelo ponto (0, k), temos:
ção da circunferência , obtemos uma sentença verdadeira: a) r é exterior a se, e somente: k 2 ou k 2
(7 3)2 (9 6)2 25
b) r é tangente a se, e somente se: k 2 ou k 2
Logo, P .
c) r é secante a se, e somente: 2 k 2
b) O centro é o ponto: C(3, 6)
29. y mx (I)
P(7, 9)
4 x2 y2 10x 16 0 (II)
c) t : 1 4 ⇒ y 9 (x 7)
mt 3
mCp 3 Substituindo (I) em (II), obtemos: x2 (mx)2 10x 16 0,
68
C
CC Roteiro de trabalho
P P
C
C r
• Ponto P pertencente à circunferência:
P
CC Exercícios complementares
R5
• Ponto P exterior à circunferência:
e ': C'(3, 0) ⇒ (x 3)2 y2 25
P R5
2. alternativa a
Sendo R o raio da órbita, temos:
C 2 3,14 R 12.560 5 ⇒ R 10.000
Logo, a equação da órbita é:
(x 0)2 (y 0)2 10.0002 ⇒ x2 y2 108
3. O centro C é um ponto do tipo C(k, 2k 1), com k . Impondo
que CA CB, temos:
3. O centro de uma circunferência não pertence a ela, pois a distância (k 2)2 (2k 1 3)2 (k 3)2 (2k 1 2)2
do centro a ele mesmo é nula e, portanto, diferente do raio da k1
circunferência.
C(1, 1)
Logo, :
4. • Reta s exterior à circunferência: R CA (1 2)2 (1 3)2 5
s : (x 1)2 (y 1)2 5
4. Seja t o tempo em hora. Como o raio da circunferência é 10 km,
temos:
10 10
1.200 ⇒t
t 1.200
C
1
t h 30 s
120
Portanto, após a explosão, levará 30 s para que sejam atingidos
os pontos da circunferência x2 y2 100 0.
5. alternativa c
• Reta s tangente à circunferência:
Como a circunferência é tangente aos eixos coordenados e tem
s raio R 5 250 km, seu centro é C(250, 250). Dessa forma, uma
equação dessa circunferência é:
(x 2 250)2 1 (y 2 250)2 5 2502
69
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
C
A
350 0 x
NEIDE TOYOTA
�4
C
250
c) y
6
O 175 500 600 x
175 350 C
C 175[100 ] + 350[50 ] C 19.687,50 �4 0 4 x
10 10
Capítulo 6
CC Exercícios propostos
70
2 F1
C F2
C �4 �2 0 2 4 x
�1 2 5 x
C �2√3 D
7. a) Segundo o enunciado, o custo, em real, para a produção de
x quilolitros do tipo A é x(100 2 x) e para a produção de y
y
quilolitros do tipo B é y 120 � . Como o custo total deve
4
g) As assíntotas r e s da hipérbole estão representadas a seguir:
ser R$ 16.800,00, temos:
y
y
x(100 2 x) 1 y 120 � 5 16.800 ⇒ s r
4
6 P
y2
⇒ x2 2 100x 1 2 120y 5 216.800
4 2√3
A
y2 B
(x2 2 100x 1 2.500) 1 [
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
120y 1 14.400] 5
4
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
5 216.800 1 2.500 1 14.400 ⇒
2 F1 F2
y
⇒ (x 2 50)2 1 � 120 5 100
2 �4 �2 2 4 x
( x � 50 )2 ( y � 240 )2
� 51
100 400
Logo, os pontos (x, y) formam a elipse representada a seguir: D
C �2√3
y
260
C
240 h) Os coeficientes angulares das assíntotas da hipérbole são:
220 2 3 � 0
mr 5 � 3 e
2 � 0
�2 3 � 0
ms 5 � � 3
2 � 0
Logo, as equações de r e s são:
(r) y 2 0 5 3 ( x � 0 ) ⇒ y 5 3 x
(s) y 2 0 5 � 3 ( x � 0 ) ⇒ y 5 � 3 x
9. alternativa e
Do enunciado, temos a seguinte figura:
F2
0 40 50 60 x x
P 12 Q
8. a) O eixo real mede 2a tal que: |PF1 2 PF2| 5 2a ⇒
3
V
⇒ [4 � (�4 )]2 � (6 � 0 )2 2 (4 � 4 )2 � (6 � 0 )2 5 2a 12
71
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
( x � 0 )2 ( y � 2)2 x2 ( y � 2)2
� 5 1 ⇒ � 51
32 42 9 16
0 � 6
b) O centro da hipérbole é: C 2, 5 C(2, 3)
2
Temos: a 5 A1C 5 |1 2 3| 5 2 e c 5 F1C 5 |0 2 3| 5 3 F1 A1 C A2 F2
Assim: �1 0 1 x
�√2 √2
c2 5 a2 1 b2 ⇒ 32 5 22 1 b2
b 5 5
Logo, como o eixo real é paralelo ao eixo y, a equação reduzida
da hipérbole é:
( y � 3)2 ( x � 2)2 ( y � 3)2 ( x � 2)2
� 5 1 ⇒ � 51
( )
2 2
2 5 4 5
11. a) y
72
M N 8
3 1 y2 8y 16 y2 2y 1 ⇒ y
3
F1 A1 C A2 F2 Logo, a ordenada do ponto P é 8 .
1 3
16. Seja e o eixo de simetria, V o vértice e F o foco da parábola. Por
1 � 13 �2 1 4 1 � 13 x
pontos da semirreta VyF %, distintos de V, traçamos algumas retas
Q �1 P
paralelas a d. Com a ponta-seca do compasso em F e o raio igual
à distância entre d e uma das retas paralelas, traçamos um arco
que cruza essa reta em dois pontos. Repetindo esse procedimento
em cada reta paralela traçada encontramos pontos pertencentes
à parábola.
c) A assíntota MP passa pelo ponto P (4, 21) e tem coeficiente
Então, unindo esses pontos obtemos o esboço da parábola de
igual a: 3 � (�1) �� 4 �
�
2 foco F e diretiz d.
�2 �4 6 3
Logo, a equação dessa assíntota é: F
2 2x 5
y 2 (21) 2 (x 2 4) ⇒ y � �
3 3 3 4 cm
A assíntota NQ passa pelo ponto N (4, 3) e tem coeficiente V
3 � (�1) 4 2
angular igual a: � �
4 � (�2) 6 3 d
2 2x 1
y23 (x 2 4) ⇒ y � 17. a) O vértice da parábola é V(22, 5) e o parâmetro da parábola é:
3 3 3
p 5 2 |5 2 1| 5 8
14. O custo, em real, para a produção de x panelas do tipo A é Logo, a equação reduzida da parábola é:
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x [x 2(22)]2 5 2 8(y 2 5) ⇒ (x 1 2)2 5 16(y 2 5)
x [25 ] e para a produção de y panelas do tipo B é
40 �4 � 2
b) O vértice da párabola é V 0, 5 V(0, 21) e o parâ-
y
y [20 ]. Do enunciado, temos: 2
10
metro da parábola é: p 5 |2 2 (24)| 5 6
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x y
x[25 ] y[20 ] 5.000 ⇒ Logo, a equação reduzida da parábola é:
40 10
(x 2 0)2 5 2 6[y 2(21)] ⇒ x2 5 12(y 1 1)
x 2
y 2
⇒ 25x 20y 5.000
40 10 c) O vértice da parábola é V(1, 6) e o parâmetro é:
x 1.000x 4y 800y 200.000 0 ⇒
2 2 p 5 2 |24 2 1| 5 10
⇒ (x2 1.000x 250.000) 4(y2 200y 10.000) Logo, a equação reduzida da parábola é:
2200.000 250.000 40.000 (y 2 6)2 5 22 10(x 2 1) ⇒ (y 2 6)2 5 220(x 2 1)
(x 500)2 4(y 100)2 10.000 ⇒
18. a)
y
(x 2 500)2 (y 2 100)2
⇒ 1
10.000 2.500
Representando esse gráfico no plano cartesiano para
0 x 400, e 0 y 150 temos:
y
12 F
10 V d
8
150
F1 A1 C A2 F2
100 x
b) y
400 500 600 x
6 d
500 � 50 5 500 � 50 5
V
3 � 2√5 3 � 2√5
Os pontos que interessam desse gráfico são apenas aqueles da 1
parte da hipérbole que não está tracejada, cujas coordenadas são 3
x
números naturais.
�4
15. a) y 1 0 F
b) p 3
c) x 2 0
d) Sendo P(1, y) o ponto procurado, temos:
73
FAUSTINO
d) y
0,5
�7 �4 �1
x V
�2 0 2 x
F V
que p é o parâmetro. Como o ponto (2; 0,5) pertence a essa
parábola, temos:
d
22 5 2p ? 0,5 ⇒ p 5 4
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
74
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
4. A distância entre um dos focos e o ponto mais próximo é A2
3
212 1 6.400 5 6.612 e a distância entre um dos focos e o ponto F2
mais distante é 616 1 6.400 5 7.016. Assim, temos:
4 � √2
2a 5 6.612 1 7.016 5 13.628 ⇒ a 5 6.814
Além disso, como a distância entre um foco e o ponto mais pró- 2 x
ximo é 6.612 km, a distância entre o outro foco e o ponto mais
distante também é 6.612 km. Logo, a distância entre os focos é:
13.628 2 2 6.612 5 404
c) y
Portanto: 2c 5 404 ⇒ c 5 202
Dessa forma, a excentricidade da elipse é:
c 202 101
� � 0,03
a 6 . 814 3 . 407
5. Sendo a a medida do semieixo maior da elipse orbital de Mercúrio, a F1
√17
medida do semieixo maior da elipse orbital de Plutão é 100a. Se T é
o período da órbita de Plutão, pela terceira lei de Kepler, temos: 4
A1
2
1
4
2
T2 1
� 3 ⇒ T 2 5 106
(100 a)3 a 4
C
1
T 5 4 ? 103 5 250 2 x
b 5 2 2 ( x � 5)2
16(x 2 5)2 2 y2 5 1 ⇒ 2 y2 5 1
Logo, como o eixo real é paralelo ao eixo y, a equação reduzida 1
da hipérbole é: 16
75
�2
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
( y 2 4)2 5 2 4(x 2 5) ⇒ ( y 2 4)2 5 8(x 2 5) 2 4 2 2 2
b) O vértice da parábola é V(0, 0) e o parâmetro da parábola é 9 9
p 5 2 |22 2 0| 5 4. Logo, a equação reduzida da parábola b) y 5 x2 1 3x ⇒ y 1 5 x2 1 3x 1
4 4
é: ( y 2 0)2 5 2 4(x 2 0) ⇒ y2 5 8x 2
3 9
11. a) y x � 5 y 1
2 4
1 d c) y 5 23x2 1 6x 1 4 ⇒ y 2 4 5 23(x2 2 2x)
y 2 4 2 3 5 23(x2 2 2x 1 1) ⇒
V
1
0 x ⇒ (x 2 1)2 5 � ( y � 7)
�1 F 3
d) x 5 1 2 y2 ⇒ y2 5 21(x 2 1)
13. a) Num sistema de coordenadas cartesianas, temos a seguinte
situação:
y
300
b) y
d
1
1
1 V x
�
2
2
�
3
�2 F
0 200 x
76
z4 2 2 (2 � 3i ) 4 � 6i
9. a) � 5 � 2 5
Capítulo 7 z1 2 � 3i (2 � 3i )(2 � 3i ) 2 � (3i )2
4 � 6i 4 � 6i 4 6i
5 � 5 �
CC Exercícios propostos 4 � 9i 2 4 � 9 13 13
z3 4i 4 i (2 � i ) 8i � 4 i 2
1. De acordo com os números apresentados e o diagrama, temos: b) � 5 5 2 5
z2 2 � i (2 � i )(2 � i ) 2 � i 2
r N, então r 5 0
s (Z 2 N), então s 5 23 �4 � 8i 4 8i
5 � �
t (Q 2 Z), então t 5 3,14
5
4 � 1 5 5
u (R 2 Q), então u 5 2
v (C 2 R), então v 5 4 2 2i c) (z2)21 5
1
5
1
5
1( 2 � i )
5
z2 2 � i (2 � i )(2 � i )
2. Considerando o diagrama de Venn dos números complexos:
2 � i 2 � i 2 i
5 � 5 �
2 2 � i 2 4 � 1 5 5
10. a) 3 1 2i 1 (1 1 5i)(2 2 i) 5
5 3 1 2i 1 (2 2 i 1 10i 2 5i2) 5
a) Verdadeira, pois R está contido em C. 5 3 1 2i 1 9i 1 7 5 10 1 11i
b) Falsa, pois o número 5i, por exemplo, é complexo, mas não é 2 � i (2 � i )(1 � 2i )
b) 1 2i (1 2 3i) 5 1 2i 2 6i2 5
real. 1 � 2i (1 � 2i )(1 � 2i )
c) Falsa, pois R está contido em C, e, portanto, C > R 5 R. 2 � 4 i � i � 2i 2 5i
5 1 6 1 2i 5 1 6 1 2i 5
d) Verdadeira, pois z 5 a 1 bi, com {a, b} R e b 0, é um 12 � (2i )2 1 � 4 i 2
número complexo não pertencente a R. 5i
5 1 6 1 2i 5 i 1 6 1 2i 5 6 1 3i
e) Falsa, pois sendo z 5 3 1 4i seu conjugado é z. 5 3 2 4i. 5
f ) Verdadeira, pois o conjugado de z 5 a 1 bi é z. 5 a 2 bi. 11. Sendo z 5 x 1 yi, com {x, y} R, temos que
g) Verdadeira, pois: z. 1 2z 2 i 5 6 1 3i é equivalente a:
a 1 3i 5 6 1 bi ⇒ a 5 6 e b 5 3 (x 2 yi) 1 2(x 1 yi) 2 i 5 6 1 3i ⇒
a1b59 ⇒ x 2 yi 1 2x 1 2yi 2 i 5 6 1 3i
77
a � 2 �3 0 5 6 Re
5 0 ⇒ a 5 2
a 2 � 1 �2 z8
14. Linha 1 i0 1 i4 1 i8 1
�4 z4
Linha 2 i1 i i5 i i9 i z3 �5
Linha 3 i 21
2
i 21
6
i 21
10
Linha 4 i3 2i i7 2i i11 2i
19. a) z 5 3 1 yi, com y R
a) Dividimos os expoentes 246 e 123 por 4 e obtemos resto 2 e
3, respectivamente. Portanto, as potências estariam nas linhas Im
3 e 4, respectivamente.
b) i246 5 21 e i123 5 2i
c) i0 1 i6 1 i9 1 i40 5 1 1 (21) 1 i1 1 5 1 1 i
0 3 Re
d) n 1 31 5 32 ⇒ n 5 32 2 31
n51
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
15. a) i65 5 i1 5 i
d) i51 5 i3 5 2i
e) (2i)7 5 27 i7 5 27 i i6 5 128i(i2)3 5 128i (21)3 5 2128i
5
f ) (3i)3 5 33 i3 5 27 i i2 5 27i(21) 5 227i
g) (1 1 i)16 5 [(1 1 i)2]8 5 (1 1 2i 1 i2)8 5 (2i)8 5
5 256i8 5 256 (i2)4 5 256(21)4 5 256
0 Re
16. alternativa b
(1 1 i)15 5 (1 1 i)(1 1 i)14 5 (1 1 i)[(1 1 i)2]7 5
5 (1 1 i)(1 1 2i 1 i2)7 5 (1 1 i)(1 1 2i 2 1)7 5 (1 1 i)(2i)7 5 c) z 5 x 1 xi, com x R
5 (1 1 i) 27 i7 5 128 (1 1 i) i i6 5 Im
5 128i(1 1 i)(i2)3 5 (128i 1 128i2)(21)3 5 2(128i 2 128)
5 128 2 128i 5 128(1 2 i)
2
17. a) (w1)2 5 [ 21 i 2] 5
2 2
5 [ 2] 1 2 . 2 . i 2 1 [i 2] 5 2 1 4i 2 2 5 4i 45°
2 2
(w2)2 5 52 [ 2 1 i 2]6 5 [ 21 i 2] 5 4i Re
Logo w1 e w2 são raízes quadradas de 4i.
b) Sendo w 5 a 1 bi, com, {a, b} R, uma das raízes quadradas
de 2i, temos:
w2 5 z ⇒ d) z 5 x 2 xi, com x R
⇒ (a 1 bi)2 5 2i Im
a 2 b2 1 2abi 5 0 1 2i
⎧ a² � b² � 0 (I)
⎨ 1 (II)
2ab � 2 ⇒ a �
⎩ b
Substituindo (II) em (I):
45° Re
1 2 b2 5 0
b2
b4 5 1 ⇒ b 5 ±1
Substituindo b por 1 em (II), temos: a 5 1
78
�4 4 2 � √5
C
0 Re
2 C
�4
4 Re
21. a) |4 1 3i| 5 4 2 � 3 2 � 25 5 5
b) |12 2 5i| 5 12 2 � (�5)2 � 144 � 25 5
b) Os números complexos z 5 x 1 yi que têm parte real
5 169 5 13 igual a 2 e que pertencem à circunferência de equação
c) |4i| 5 4 2 � 16 5 4 (x 2 4)2 1 ( y 2 2)2 5 5 obedecem ao sistema:
22. Indicando o número complexo z por x 1 yi, com {x, y} R, c) e d) A intersecção da circunferência com a reta que passa pelo
temos: seu centro e pela origem dos eixos determina o ponto mais
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
a) |z 2 3| 5 6 ⇒ |x 1 yi 2 3| 5 6 próximo e o ponto mais distante da origem. Assim, resolvemos
|(x 2 3) 1 yi| 5 6 ⇒ ( x � 3)2 � y 2 5 6 o sistema com as equações da circunferência e da reta:
(x 2 3)2 1 y2 5 36 ⎧ x 2 � y 2 � 8 x � 8 y � 15 � 0
Logo, o L.G. das imagens dos números complexos z 5 x 1 yi é ⎪
⇒
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
⎨ x
a circunferência de equação(x 2 3)2 1 y 5 36, cujo gráfico é: ⎪ y �
⎩ 2
Im
⇒ (x 5 2 e y 5 1) ou (x 5 6 e y 5 3)
Logo, os números complexos procurados são: 2 1 i e 6 1 3i
Calculando seus módulos, temos:
|z1| 5 |2 1 i| 5 2 2 � 12 � 5
C
|z2| 5 |6 1 3i| 5 6 2 � 3 2 � 36 � 9 5 45 � 3 5
�3 3 9 Re
Assim, 2 1 i é o ponto mais próximo e 6 1 3i é o ponto mais
distante da origem do sistema de eixos.
2 6 C
Re �1 0 1 Re
�1
�5
C
b) z z. 5 |4z| ⇒ |z|2 5 4|z|
|z|2 2 4|z| 5 0 ⇒ |z|(|z| 2 4) 5 0
|z| 5 0 ou |z| 5 4
Logo, o L.G. das imagens de z é formado pelo ponto (0, 0) e
23. Indicando o número complexo z por x 1 yi, com {x, y} R, pela circunferência de centro C(0, 0) e raio 2.
79
�2 Im
2 2
• |z| 5 2 ⇒ x � y 5 2
Assim, sendo 1, 2 e 3 os argumentos dos números complexos
x2 1 y2 5 4
z., 2z e 2z., respectivamente, temos:
Concluímos então que o lugar geométrico que satisfaz as con- π 13 π
dições do enunciado representa, no plano Argand-Gauss, uma a) 1 5 2π 2 �
7 7
circunferência com o centro na origem e raio 2, ou seja:
π 8π
Im b) 2 5 π 1 �
7 7
2 π 6π
c) 3 5 π 2 �
7 7
parte real: 1
28. a) z1 5 1 1 i →
C parte imaginária: 1
�2 0 2 Re O módulo e o argumento de z1 são dados por:
5 (1)2 � (1)2 � 2
1 2
�2 cos � � 2
�
2 ⇒
5 45°
cos � � 1 2
26. Representando z1 5 4i, z2 5 25, z3 5 26i e z4 5 3 no plano 2
�
2
complexo, obtemos:
Concluímos, então, que o número complexo z1 tem módulo
Im π
2 e argumento 45° ou rad .
4
4 z1 parte real: 1
b) z2 5 1 2 3 i →
parte imaginária: � 3
O módulo e o argumento do número complexo z2 são
z2 z4 dados por:
5 12 � (� 3 ) � 4 5 2
2
�5 3 Re
1
cos � � 2
⇒ 5 300°
sen � � � 3
2
Concluímos, então, que o número complexo z2 tem módulo
�6 z3
5π
2 e argumento 300° ou rad .
Lembrando que o módulo de um número complexo é a distância 3
entre a sua imagem e a origem do plano complexo, temos: 2
|z1| 5 4, |z2| 5 5, |z3| 5 6, |z4| 5 3 2 2 parte real: � 2
c) z3 5 � � i →
Sabendo que o argumento de um número complexo de imagem 2 2
parte imaginária: 2
P é a medida do ângulo formado por OP e pelo semieixo 2
positivo Ox, com 0° 360° ou 0 2π, no sentido
O módulo e o argumento do número complexo z3 são
anti-horário, temos:
dados por:
π
1 5 90° ou 2
2 2 2
2 5 � 2 � 2 5 � 5 1
2 2 4 4
2 5 180° ou π
80
81
⎛ π π ⎞ 3 1
34. Sendo z 5 2 ⎜cos � isen ⎟ e aplicando o teorema de De cos � � 2 3 � 2
⎝ 12 12 ⎠
⇒ 5 60°
Moivre, obtemos: sen � � 3 � 3 3 � 3
⎡ ⎛ π⎞ ⎛ π ⎞⎤ 2 3 2 � 3 2
a) z8 5 28 ⎢cos 8 ⎜ ⎟ � isen 8 ⎜ ⎟⎥ 5
⎣ ⎝ 12 ⎠ ⎝ 12 ⎠⎦ Logo, a forma trigonométrica de z é dada por:
⎛ 2π 2 π⎞ z 5 2 3 (cos 60° 1 isen 60°)
5 256 ⎜cos � isen ⎟
⎝ 3 3⎠ Aplicando a fórmula de De Moivre, temos:
⎡
b) zn 5 2n ⎢cos
nπ
12
nπ ⎤
� isen ⎥
12 ⎦
( ) n
zn 5 2 3 [cos (n 60°) 1 isen (n 60°)]
⎣
Para z ser real, sua parte imaginária deve ser nula, isto é:
n
Para zn ser real, sua parte imaginária deve ser nula, ou seja: sen (n 60°) 5 0 ⇒ n 60° 5 0° 1 k 180°, com k Z
sen
nπ nπ
5 0 ⇒ 5 0 1 kπ, com k Z n 5 3k, com k Z
12 12 Como queremos o menor valor inteiro positivo, concluímos
n 5 12k, com k Z que n 5 3.
Assim, para k 5 1, obtemos n 5 12, que é o menor valor
inteiro positivo de n.
⎡ nπ nπ ⎤
CC Roteiro de trabalho
c) zn 5 2n ⎢cos � isen ⎥
⎣ 12 12 ⎦ 1. Resposta pessoal.
Para zn ser imaginário puro, devemos ter:
nπ nπ π 2. a) Espera-se que os alunos respondam que todos os números
(I) cos 5 0 ⇒ 5 1 kπ, com k Z reais cuja parte imaginária é igual a zero são complexos.
12 12 2
n 5 6 1 12k, com k Z b) b 5 0; a 5 0 e b R*
82
(
2
2 2 � i 2 )
9i 8 � 1 9 9
5
z2 Q
2 (1 � 2 i) 2i
• z3 5 2 5
(1 � 2 i) (1 � 2 i) 3i 2
C
�5 0 5 Re
2 � 2i 2i 2 � 2i � 2i 2
5 1 5 �
( ) 3 3 3
2 2
1 � 2 i
z3 (R 2 Q)
Logo: z2 5 t, z3 5 u e z1 5 v �5
83
b) |z 1 4 2 2i| 5 3 ⇒ |x 1 yi 1 4 2 2i| 5 3
1
2
1 2
2
1 2
|(x 1 4) 1 ( y 2 2)i| 5 3 ⇒ 1 5 � � 5 �
2 2 4 2 2
⇒ ( x � 4 )2 � ( y � 2)2 5 3 Sendo 1 o argumento de z1:
(x 1 4)2 1 ( y 2 2)2 5 9 1
Logo, o L.G. das imagens dos números complexos z 5 x 1 yi 2 2
é a circunferência de equação (x 1 4)2 1 ( y 2 2)2 5 9, cujo sen 1 5 cos 1 5 � ⇒ 1 5 45°
2 2
gráfico é: 2
Im 3
parte real: � 2
• z2:
5 parte imaginária: 1
2
O módulo 2 de z2 é dado por:
2 2
C
2 5 � 3 � 1 � 1 5 1
2
2 2
3 3 2
cos � � � 2 cos � 4 � 3 2 � 2
⇒ 5 210° ou 5 7π ⇒ 4 5 315°
sen � � � 1 6 sen � � �3 � � 2
2 4
3 2 2
84
85
86
2P(x) 2 5Q(x) 6x3 2 x2 2 23x 1 5 16. a) 8x4 1 4x3 1 10x2 1 14x 2 1 2x2 1 3
2 4
e) Q(x) T(x) 1 P(x) 8x 1 12x2 4 x 2 � 2 x � 1
t
(x2 1 3x 2 1) (4x 2 2) 13x3 1 2x2 2 4x ⇒ 4x3 2 2x2 1 14x 2 1 Quociente
t
4x3 2 2x2 1 12x2 2 6x 2 4x 1 2 1 3x3 1 2x2 2 4x 22x2 1 8x 2 1
2
Q(x) T(x) 1 P(x) 7x3 1 12x2 2 14x 1 2 22x2 23
t
8 x � 2
f ) [Q(x)]2 Q(x) Q(x) (x2 1 3x 2 1) (x2 1 3x 2 1) Resto
x4 1 3x3 2 x2 1 3x3 1 9x2 2 3x 2 x2 2 3x 1 1 Concluímos, então, que:
[Q(x)]2 x4 1 6x3 1 7x2 2 6x 1 1 Q(x) 4x2 1 2x 2 1 e R(x) 8x 1 2
12. Se Q(x) 2x4 2 4x3 1 3x2 2 1, T(x) x3 1 2x 1 4 e b) x5 1 x4 1 3x3 1 x2 1 4x 1 2 x3 1 2x 2 1
P(x) 1 3Q(x) 2T(x), então P(x) 2T(x) 2 3Q(x). 2
x5 1 2x3 2 x2 x2 1 x 1 1
t
Assim: x4 1 x3 1 2x2 1 4x 1 2
P(x) 2x3 1 4x 1 8 2 6x4 1 12x3 2 9x2 1 3 2 4
x
t
1 2x2 2 x
P(x) 26x4 1 14x3 2 9x2 1 4x 1 11
x3 1 0x2 1 5x 1 2
2
x3 1 2x 2 1
13. (x3 1 x 1 1)(ax 1 b) 1 4x2 2 3x 2 1 2x4 1 x3 1 6x2 ⇒ t
b 1 b 1 x3 1 0x2 1 0x 2 1
a 1 4 6 ⇒ a 2 2 x3 2 x2
t
a 1 b 2 3 0 a 1 b 3 x2 1 0x 2 1
b 2 1 0 b 1 2 x2 2 x
t
87
0 2a 4 (III)
Assim, concluímos que o polinômio que representa o total de Da equação (III), obtemos: a 2
cubos é: P(x) 8x2 Substituindo a por 2 em (II), obtemos: b 3
Substituindo a por 2 e b por 3 em (I), obtemos: c 1
19. a(x 1 3) 1 b(x 2 3) 3x Logo: P(x) 2x2 3x 1
5 2
(x 2 3)(x 1 3) x 29
ax 3a bx 3b 3x 26. a) Verdadeira, pois:
5 2
x2 2 9 x 29 1 1 1 1 1 1
P � 2 � 4 � 3 1 7 2 � 4 � 2 4 ⇒ P 5 0
(a b)x 3a 3b 3x 2 2 2 2 2 2
5 2
x2 2 9 x 29
b) Verdadeira, pois:
ab3 a b 3 (I) P(21) 5 2(21)4 1 (21)3 1 7(21)2 1 4(21) 2 4 ⇒ P(21) 5 0
⇒
3a 3b 0 ab (II)
c) Falsa, pois:
3 P(3) 5 2 34 1 33 1 7 32 1 4 3 2 4 ⇒ P(3) 5 260 0
Substituindo (II) em (I), obtemos: a a 3 ⇒ a
2
3 d) Verdadeira, pois:
Como a b, então: b
2 P(2i) 5 2 (2i)4 1 (2i)3 1 7 (2i)2 1 4 2i 2 4 ⇒ P(2i) 5 0
20. alternativa d 27. Temos:
2x 1 a(x 3) b(x 2) ⇒
P(3) 34 4 33 4 32 4 3 3
(x 2)(x 3) (x 2)(x 3)
81 108 36 12 3 0
2x 1 (a b)x 3a 2b P(i) i4 4 i3 4 i2 4 i 3 1 4i 4 4i 3 0
⇒
(x 2)(x 3) (x 2)(x 3) Como P(3) 0 e P(i) 0, concluímos, pelo teorema de
D'Alembert, que P(x) é divisível por x 3 e por x i.
ab2
3a 2b 1 ⇒ a 5 e b 7 28. alternativa e
Analisando as alternativas, constatamos que a correta é a d, O polinômio f (x) é divisível por x 3 se, e somente se, f (3) 0.
pois: 7 5 12 Assim temos:
14
33 4 32 m 3 5 0 ⇒ m
21. a) O resto é P (2), ou seja: 3
P (2) 3 24 2 23 1 33 P(2) 0 (2)3 a (2)2 b (2) 6 0
29. ⇒ 3
P(1) 0 1 a 12 b 1 6 0
b) O resto é P (1), ou seja:
P (1) (1)3 6 (1)2 5 (1) 10 0 4a 2 2b 14
⇒ a4eb1
1 ab5
c) O resto é P , ou seja:
2
30. P(x) é divisível por x 1 se, e somente se, P(1) 0, ou seja,
1 1 4 1 3 1 2 1
P 32 28 1 (1)n 1 0 e, portanto, (1)n 1. Esta igualdade é sa-
2 2 2 2 4
tisfeita para qualquer número n par, não nulo, do universo
22. alternativa e considerado.
O resto da divisão de P (x) por x 1 1 é igual a P (21). Assim,
31. a) 2 6 1 3 1 2
temos:
6 11 25 51 100
P (1) 4 ⇒ 3 (1)5 2 (1)4 3k (1)3 (1) 1 4
7 Logo: Q(x) 6x3 11x2 25x 51 e R 100
k2
3 b) 1 2 0 1 0 3 1
23. alternativa d 2 2 3 3 0 1
Os restos das divisões de P (x) por x 1 e por x 1 são, respec- Logo: Q(x) 2x4 2x3 3x2 3x e R 1
tivamente, iguais a P (1) e P (1). Assim temos: c) 3 1 0 0 0 81
P (1) 4 (1)3 p (1) q 4 1 3 9 27 0
⇒ 3 Logo: Q(x) x3 3x2 9x 27 e R 0
P (1) 8 1 p1q8
p1eq6 32. 1 1 0 0 0 0 1
1 1 1 1 1 0
24. alternativa e
f (x) (x2 2x 1)(x 2) 1 Logo, o quociente Q(x) e o resto R da divisão de P(x) por x 1 são:
O resto R da divisão de f (x) por x 1 é igual a f (1), ou seja, Q(x) x4 x3 x2 x 1 e R 0
R f (1) [(1)2 2 (1) 1](1 2) 1 11 Como P(x) Q(x) (x 1) R, concluímos:
P(x) (x4 x3 x2 x 1)(x 1)
25. Se P (x) ax2 bx 1 c, com {a, b, c} , então:
33. Como P(21) 0, concluímos que P(x) é divisível por x 1 1.
P (2) 3 ⇒ 4a 2b c 3
P (3) 10 ⇒ 9a 3b 1 c 10 Sendo Q(x) o quociente dessa divisão, temos:
P (4) 21 ⇒ 16a 4b 1 c 21 1 1 0 0 0 0 0 0 1
c 2b 4a 3 1 1 1 1 1 1 1 0
Resolvendo o sistema: c 3b 9a 10 Logo: Q(x) x6 x5 x4 x3 x2 x 1
c 4b 16a 21 Então, temos: P(x) (x 1)(x6 x5 x4 x3 x2 x 1)
88
89
90
x 1 ou x 2 ou x 5 ou x
3 Q1(x)
Portanto, a forma fatorada de P(x) é: Dividindo Q1(x) por x i, temos:
1
P(x) 3(x 1)(x 2)(x 5)[x ] i 1 4i 5 2i
3
1 3i 2 0
x1 x2 3
7. a) ⇒ (x1 1 e x2 2) ou (x1 2 e x2 1) Logo: P(x) (x i)(x i) (x2 3ix 2 2)
x1 x2 2
Q2(x)
b) Temos que: P(x) x(x 2)(x 1) ⇒
Dividindo Q2(x) por x i, temos:
⇒ P(x) x3 3x2 2x
i 1 3i 2
Logo, o coeficiente do termo de grau 2 é 3.
1 2i 0
8. a) Pela propriedade do produto nulo, temos:
Logo: P(x) (x i)(x i)(x i)(x 2i)
(x 2)3 0 ou (x 5)4 0 ou x 7 0
x 2 ou x 5 ou x 7 Observamos assim, que i é raiz tripla de P(x) e 2i é raiz simples.
Logo: S {2, 5, 7} 14. Se 3 2i é raiz da equação, então 3 2i também é; logo, o
b) A raiz 2 tem multiplicidade de 3, a raiz 5 tem multiplicidade conjunto solução S dessa equação é:
4 e 7 é raiz simples. S {5, 3 2i, 3 2i}
c) O grau da equação é a soma das multiplicidades das raízes,
15. Como os coeficientes da equação são números reais, temos que:
isto é: 3 4 1 8 se 3i é raiz simples, então 3i é raiz simples; se 4 i é raiz dupla,
9. P(x) 6(x 1)(x 1)(x 2)(x 2)(x 2)(x 3) então 4 i é raiz dupla.
Logo, a equação polinomial pedida é: Portanto, a equação deve ter pelo menos sete raízes:
6(x 1)2(x 2)3(x 3) 0 1, 3i, 3i, 4 i, 4 i, 4 i e 4 i
10. Dividindo o polinômio P(x) x5 2 4x4 x3 10x2 4x 8 por Logo, concluímos que o grau mínimo da equação deve ser 7.
x 1, temos: 16. (x 3i)(x 3i)(x 1)(x 1) 0 ⇒
1 1 4 1 10 4 8 ⇒ x4 2x3 10x2 18x 9 0
1 5 6 4 8 0
17. Se o número 4i é raiz da equação, então 4i também é; logo, a
Logo: P(x) (x 1)(x4 5x3 6x2 4x 8) equação pode ser representada sob a forma:
(x 4i)(x 4i) Q(x) 0 ⇒ (x2 16) Q(x) 0
Q1(x)
em que Q(x) é o quociente da divisão:
Dividindo Q1(x) por x 1, temos:
x4 x3 10x2 16x 96 x2 16
1 1 5 6 4 8 2 x4 16x2 x2 x 6
t
1 6 12 8 0 x3 6x2 16x 96
2
Logo: P(x) (x 1)(x 1)(x 6x 12x 8)
3 2
x3 16x
t
6x2 0x 96
Q2(x) 2
6x2 96
t
91
x2 2x 2 21. alternativa b
2 x2 2x 2 p
Se é raiz da equação, com p e q inteiros primos entre si e
t
0 q
Logo a equação proposta é equivalente à equação: q 0, então p é divisor de 7 e q é divisor de 5. Logo, as possíveis
(x2 2x 1)(x2 2x 2) 0 raízes racionais da equação estão dentre os números:
Assim, temos: 1 1 7 7
1, 1, , , 7, 7, e
x2 2x 1 0 ou x2 2x 2 0 ⇒ 5 5 5 5
2 0 2 2i Como, dentre esses números, o único não inteiro e maior que 1
⇒x ou x 7
2 2
é (1,4), concluímos que ele é raiz da equação.
x 1 ou x 1 i ou x 1 i 5
Logo: S {1, 1 i, 1 i} 22. a) ab 6 m2
FAUSTINO
p x x
19. a) Se essa equação admite raiz do tipo , com p e q inteiros
q
x x a b
primos entre si e q 0, então p é divisor de 1 e q é divisor
x abx 4 ⇒ x 6x 4 ⇒ x3 6x 4 0
3 3
de 2.
p 1 b) Pesquisando raízes racionais da equação anterior, temos que 2
Logo: 1, é raiz. Logo, o polinômio x3 6x 4 é divisível por x 2:
q 2
Testando cada um dos valores na equação P(x) 0, temos: 2 1 0 6 4
P(1) 2 14 13 12 1 1 4 ⇒ 1 não é raiz 1 2 2 0
P(1) 2 (1)4 (1)3 (1)2 (1) 1 0 ⇒ Portanto, a equação pode ser representada por:
⇒ 1 é raiz (x 2)(x2 2x 2) 0
1 1 4 1 3 1 2 1 Pela propriedade do produto nulo, temos:
P 2 10⇒
2 2 2 2 2 x 2 0 ou x2 2x 2 0 ⇒
1 ⇒ x 2 ou x 1 3 ou x 1 3 (não convém)
⇒ é raiz
2 Concluímos, então, que a medida da aresta do cubo é 2 m
1 1 4 1 3 1 2 1 ou (1 3) m.
P 2 1
2 2 2 2 2
b
5 1 3 5 3 5
⇒ não é raiz 2
4 2 23. ⇒ b 12 e c 8
c
Logo a equação admite exatamente duas raízes racionais, que [3 5][3 5]
2
1
são os números 1 e .
2 24. Se 3 i é raiz da equação, então 3 i também é; logo:
b) Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem b
32i3i
ao conjunto {1, 2}. 4
c ⇒ b 24 e c 40
Testando cada um desses valores na equação P(x) 0, (3 2 i)(3 1 i)
temos: 4
P(1) 15 3 14 8 13 7 1 2 13 ⇒
⇒ 1 não é raiz
[ 3] 3
P(1) (1)5 3 (1)4 8 (1)3 7 (1) 2 25. a) r1 r2
2 2
15 ⇒ 1 não é raiz
P(2) 25 3 24 8 2³ 7 2 2 0 ⇒ 2 é raiz 6
b) r1r2
P(2) (2)5 3 (2)4 8 (2)3 7 (2) 2 2
92 ⇒ 2 não é raiz 3
Logo, a equação admite apenas uma raiz racional, que é o 1 1 r r 2 3 18
c) 2r r 1
número 2. r1 r2 1 2 6 6 6
20. Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem ao
2
conjunto {1, 2}. 3 2 2
Testando cada um desses valores na equação P(x) 0, temos: 6 2
P(1) 14 3 13 3 12 3 1 2 12 ⇒
⇒ 1 não é raiz 3 3 2
d) r1 r2 ⇒ (r1 r2)2
2 2
P(1) (1)4 3 (1)3 3 (1)2 3 (1) 2 0 ⇒ 3
Logo: r21 2r1r2 r22
⇒ 1 é raiz 4
P(2) 24 3 23 3 22 3 2 2 60 ⇒
6
⇒ 2 não é raiz Como r1r2 , temos:
2
P(2) (2)4 3 (2)3 3 (2)2 3 (2) 2 0 ⇒
6 3
⇒ 2 é raiz r21 2 r22
2 4
O polinômio P(x) possui duas raízes racionais: 1 e 2. 3 324 6
r21 r22 6
Logo, P(x) é divisível por x 1 e por x 2 : 4 4
92
93
FAUSTINO
10
Logo a equação x3 2x2 13x 10 0 é equivalente a: x (10 � 2x)
(x 5) (x2 3x 2) 0
Pela propriedade do produto nulo, temos: 10 (10 � 2x)
x 5 0 ou x2 3x 2 0 ⇒ x 5 ou x 2 ou
a) Assim, o volume P (x) é dado por:
x 1
P(x) x(10 2 2x)(10 2 2x) ⇒
Portanto: S {5, 2, 1}
⇒ P(x) x(100 2 40x 1 4x2)
1 1
b) O polinômio P(x) é divisivel por x , pois P 0; P(x) 4x3 2 40x2 1 100x
2 2
1 b) Se o volume P(x) é 48 cm3, então:
portanto: P(x) x Q(x) 4x3 2 40x2 2 100x 5 48 ⇒ x3 2 10x2 1 25x 2 12 5 0
2
p
Por Briot-Ruffini, temos: Se a equação x3 2 10x2 1 25x 2 12 admitir raiz do tipo , com
q
1 p e q inteiros e primos entre si e q 0, então p é divisor de
2 1 2 1
2 212 e q é divisor de 1. Assim, sabemos que 3 pode ser raiz
2 0 2 0 de P1(x) 5 0, em que P1(x) x3 2 10x2 1 25x 2 12. Então,
Logo, a equação 2x³ x² 1 2x 2 1 0 é equivalente a: testando pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:
1 3 1 210 25 212
x (2x2 2) 0
2 1 27 4 0
Pela propriedade do produto nulo,
temos: Logo: P1(x) (x 2 3)(x2 2 7x 1 4)
1 1 Assim:
x 0 ou 2x2 2 0 ⇒ x ou x i ou P1(x) 5 0 ⇒ (x 2 3)(x2 2 7x 1 4) 5 0
2 2
x i 7 � 33 7 � 33
x 5 3 ou x 5 ou x 5
1 2 2
Portanto: S , i, i
2
Como 0 , x , 5, concluímos que a medida do lado de cada
7 � 33
2. alternativa a quadrado retirado pode ser 3 ou .
2
P(2) 0 ⇒ 23 4 22 a 2 6 0 ⇒ a 1
Logo: P(x) x3 4x2 x 6 5. a) Os volumes dos cubos de arestas 6, 5, 4 e 3 são, respectiva-
Como P(2) 0, temos que P(x) é divisível por x 2. mente, 63, 53, 43 e 33.
Efetuando a divisão, temos: Assim, temos: 53 1 43 1 33 5 125 1 64 1 27 5 216 ⇒
2 1 4 1 6 ⇒ 53 1 43 1 33 5 63
1 2 3 0 b) n3 5 (n 2 1)3 1 (n 2 2)3 1 (n 2 3)3 ⇒
resto
⇒ n3 5 3n3 2 18n2 1 42n 2 36
Logo: P(x) (x 2)(x2 2x 3) n3 2 9n2 1 21n 2 18 5 0
As raízes de P(x) são dadas por: Como sabemos que 6 é raiz de P (n) 5 0, em que
(x 2)(x2 2x 3) 0 ⇒ x 2 0 ou P (n) 5 n3 2 9n2 1 21n 2 18, temos pelo dispositivo prático
x2 2x 3 0 de Briot-Ruffini:
x 2 ou x 3 ou x 1
6 1 9 21 18
Finalmente, pelo teorema da decomposição, concluímos:
P(x) 1(x 2)(x 3)(x 1) 1 3 3 0
94
8. Aplicando o dispositivo de Briot-Ruffini, temos: b) Se essa equação possui raízes racionais, então elas pertencem
1 3
1 1 3 2 2 3 1 ao conjunto 1, , 3, . Testando o número 1 na
2 2
1 1 2 0 2 1 0
resto equação P(x) 0, temos:
1 1 1 1 1 0 P(1) 2 13 12 3 0 ⇒ 1 é raiz
resto
1 1
1 1 0 1 0 Em vez de calcular P(1), P ,P , P(3),
2 2
resto
1 1 1 0 3 3
P(3), P eP , podemos aproveitar o fato de que
resto 2 2
1 2 1 é raiz e dividir P(x) por x 2 1:
resto
3x3 x2 3x 1 temos:
2 3x3 3x P(1) 14 2 13 2 12 2 1 1 8 ⇒ 1 não é raiz
t
95
17. Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação, tal que x1 x2 18, temos, 22. alternativa b
por uma das relações de Girard: Sendo 1, 1, a, b e c as raízes da equação, uma das relações de
x1 x2 x3 36 ⇒ 18x3 36 Girard nos garante que:
x3 2 1 1 a b c 1 ⇒ a b c 3
96