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19/08/2023, 02:32 SEI/CADE - 1178738 - Nota Técnica

Ministério da Justiça e Segurança Pública - MJSP


Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE
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NOTA TÉCNICA Nº 2/2023/SG-TRIAGEM AC/SGA1/SG/CADE

PROCESSO Nº 08700.002871/2020-34

Tipo de processo: Procedimento Administrativo para Apuração de Ato de Concentração - APAC

Representante: Cade ex officio

Representadas: Cielo S.A. e Facebook Inc.

Caio Mário da Silva Pereira Neto, Ricardo Ferreira Pastore, Felipe Zolezi
Advogados Cielo:
Pelussi e Gabriel de Carvalho Fernandes

Advogados Facebook: Marcela Mattuzzo e Paula Pedigoni Ponce

EMENTA: Apuração de Ato de Concentração. Lei nº


12.529/2011. Contrato entre Facebook e Cielo. Art. 88, da
Lei n° 12.529/2011. As partes envolvidas possuem
    faturamento para notificação de operação. Incidência do art.
90, inciso VI, da Lei n° 12.529/2011. Operação não configura
ato de concentração. Requisitos do art. 2º da Resolução
CADE n° 17/2016 não cumpridos. Arquivamento.

 
VERSÃO DE ACESSO PÚBLICO

I.                     RELATÓRIO
1. Em 17 de junho de 2020, esta Superintendência-Geral (“SG”) abriu denúncia ex officio
(0768746) com o objetivo de apurar operação de parceria firmada entre o Facebook, Inc.(“Facebook”) e a
Cielo S.A. (“Cielo”) para a realização de pagamento direto por meio do aplicativo de mensagens
WhatsApp.
2. No dia 18 de junho de 2020, foram enviados ofícios ao Facebook (Ofício nº 4472/2020 -
0769398) e à Cielo (Ofício nº 4474/2020 - 0769447) solicitando esclarecimentos relacionados à parceria,
bem como à necessidade de notificação desta operação ao CADE.
3. Em 23 de junho de 2020, por meio do Despacho SG nº 665/2020 (0770953), considerando
os iminentes impactos a serem gerados pelo citado acordo entre o Facebook e a Cielo, a SG determinou a
instauração de procedimento administrativo para apuração de ato de concentração (APAC), nos termos
do art. 10 da Resolução Cade nº 24/2019.
4. Ainda nesse mesmo dia, por meio do Despacho SG nº 672/2020 (0771106), com base na
Nota Técnica nº 06/2020 (0770967), que identificou a presença de fumus boni iuris e periculum in mora
em relação à operação, esta SG decidiu pela adoção de medida cautelar, determinando aos

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Representados a suspensão integral da operação no Brasil, ficando vedada a implementação do acordo


entre Facebook e Cielo e a oferta do meio de pagamento via Whatsapp.
5. A medida cautelar passou a vigorar com a publicação do Despacho SG nº 672/2020
(0771106) no Diário Oficial da União em 25 de junho de 2020 (0771547).
6. Em 26 de junho de 2020, as Partes apresentaram, conjuntamente, petição com pedido de
reconsideração à decisão de imposição da medida cautelar imposta pelo Despacho SG nº 672/2020 bem
como resposta (0772590) aos Ofícios nº 4472/2020 (0769398) e 4474/2020 (0769447).
7. Neste documento de resposta, as Representadas alegaram que os requisitos de fumus boni
iuris e periculum in mora identificados por esta SG inexistiam e que a parceria entre a Cielo e o Facebook
não configurava um ato de concentração de notificação obrigatória ao Cade nos termos dos artigos 88 e
90 da Lei nº 12.529/2011.
8. Em 30 de junho de 2020, esta SG revogou, por meio do Despacho SG nº 684/2020
(0772937), embasado na Nota Técnica nº 7/2020 (0773338), as medidas cautelares impostas pelo
Despacho SG nº nº 672/2020, mantendo o APAC aberto para apurar se a operação deveria ou não ter
sido notificada obrigatoriamente a este Conselho.
9. Na resposta aos Ofícios 4472/2020 e 4474/2020, as Representadas apresentaram também
suas justificativas para não terem notificado a operação de parceria.
10. É o relatório.
 
II.                   ANÁLISE DA NECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DA OPERAÇÃO
11. Nesta seção será analisado, à luz dos esclarecimentos prestados pelas Representadas, se a
operação deveria ou não ter sido notificada, tomando como referência a legislação aplicável a notificação
de atos de concentração.
12. A operação se refere a contrato ("Payment Services Agreement") celebrado entre
Facebook e Cielo destinado a viabilizar a realização de pagamentos por meio do aplicativo de mensagens
do WhatsApp, o qual é [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES][1], segundo as Requerentes.
13. Conforme explicam as Representadas, nos termos do acordo celebrado entre Cielo e
Facebook  (o Payment Services Agreement), este contrato destina-se a viabilizar a [ACESSO RESTRITO AO
CADE E ÀS PARTES][2]. Para tanto, as Representadas informaram que [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS
PARTES][3].
14. Foi esclarecido pelas Representadas que:
"[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]".

15. Tendo em vista os faturamentos brutos de ambos grupos (Facebook[4] e Cielo[5]) acima de
R$ 750 milhões de reais no ano anterior à operação (2019), conclui-se que ela preenchia os requisitos de
notificação obrigatória do art. 88, incisos I e II, da Lei 12.529/11[6].
16. Diante das hipóteses de atos de concentração previstas no art. 90 da Lei 12.529/11[7], a
única na qual poderia ser enquadrada a parceria firmada entre Facebook e Cielo para realização de
pagamento direto por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp seria a de contrato associativo (inciso
IV):
"Art. 90. Para os efeitos do art. 88 desta Lei, realiza-se um ato de concentração quando:
I - 2 (duas) ou mais empresas anteriormente independentes se fundem;
II - 1 (uma) ou mais empresas adquirem, direta ou indiretamente, por compra ou permuta
de ações, quotas, títulos ou valores mobiliários conversíveis em ações, ou ativos, tangíveis
ou intangíveis, por via contratual ou por qualquer outro meio ou forma, o controle ou
partes de uma ou outras empresas;
III - 1 (uma) ou mais empresas incorporam outra ou outras empresas; ou
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IV - 2 (duas) ou mais empresas celebram contrato associativo, consórcio ou joint venture .


Parágrafo único. Não serão considerados atos de concentração, para os efeitos do disposto
no art. 88 desta Lei, os descritos no inciso IV do caput , quando destinados às licitações
promovidas pela administração pública direta e indireta e aos contratos delas
decorrentes." (grifos nossos)
17. As Representadas informaram no Documento SEI nº 0772597, de resposta ao Ofício nº
493/2020, como visto acima, que o contrato celebrado entre Cielo e Facebook não envolve uma fusão
(inciso I), aquisição de partes de empresa por meio de participação societária ou de ativos (inciso II),
incorporação (inciso III) ou criação de consórcio ou joint venture (inciso IV), [ACESSO RESTRITO AO CADE E
ÀS PARTES]. Assim, a única hipótese possível seria de fato o enquadramento da parceria como uma
espécie de "contrato associativo".
18. A Resolução CADE nº 17/2016[8], traz, em seu art. 2º, os requisitos para que um contrato
possa ser considerado associativo, para fins de notificação ao CADE:
"Art. 2º Considera-se associativos quaisquer contratos com duração igual ou superior a 2
(dois) anos que estabeleçam empreendimento comum para exploração de atividade
econômica, desde que, cumulativamente:
I - o contrato estabeleça o compartilhamento dos riscos e resultados da atividade
econômica que constitua o seu objeto; e
II - as partes contratantes sejam concorrentes no mercado relevante objeto do contrato.
§1º Para os efeitos desta Resolução, considera-se atividade econômica a aquisição ou a
oferta de bens ou serviços no mercado, ainda que sem propósito lucrativo, desde que,
nessa hipótese, a atividade possa, ao menos em tese, ser explorada por empresa privada
com o propósito de lucro."
19. São quatro, portanto os requisitos: (i) duração igual ou superior a 2 (dois) anos (caput); (ii)
estabelecimento de empreendimento comum para exploração de atividade econômica (caput); (iii)
compartilhamento dos riscos e resultados da atividade econômica que constituir o objeto do contrato
(inciso I); e (iv) serem as partes contratantes concorrentes no mercado relevante objeto do contrato
(inciso II).
20. As Representadas afirmaram que o contrato celebrado não atende a todos os requisitos
para a configuração de contrato associativo, previstos na Resolução CADE n° 17/2016.
21. Ainda que o contrato celebrado entre as Partes [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES],
elas afirmaram que não é possível afirmar que ele estabelece qualquer empreendimento comum para
exploração de atividade econômica e propicie o compartilhamento de riscos e resultados entre elas. Além
disso, sustentaram não ser possível afirmar também que Cielo e Facebook seriam concorrentes em
qualquer mercado relevante objeto do contrato.
22. Quanto ao primeiro ponto, ausência de empreendimento comum entre as Partes para
exploração de atividade econômica, as Representadas informaram que a operação estabelece uma mera
relação vertical de prestação de serviços diversos [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
23. Além disso, afirmaram que o contrato [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]. Nesse
sentido, as Partes esclareceram que [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES][9].
24. Enfatizaram que o contrato celebrado entre Cielo e Facebook preserva a atuação
autônoma e independente de ambas as Partes em atividades distintas, conforme suas estratégias
comerciais, e não impõe a unificação de centros decisórios. Afirmaram que [ACESSO RESTRITO AO CADE E
ÀS PARTES][10].
25. Assim, com base nas informações acima prestadas pelas Representadas, entende-se que a
operação não possui o condão de envolver alguma forma de empreendimento comum para exploração
de atividade econômica entre as Partes.
26. Quanto ao segundo ponto, ausência de compartilhamento de riscos e de resultados entre
as Partes, as Representadas alegaram que a relação entre Cielo-Facebook não implicará qualquer forma
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de compartilhamento tanto de riscos quanto de resultados[11]. Como notam as Representadas, esses são
requisitos complementares, e não alternativos, conforme já afirmado por esta SG[12].
27. As Representadas informaram que, [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
28. Por sua vez, [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]. Afirmaram, assim, que, [ACESSO
RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
29. Além disso, as Representadas argumentaram que, ainda que se entenda que as Partes
eventualmente compartilhariam ganhos e prejuízos [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES][14].
30. Nesse sentido, defenderam as Representadas que [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS
PARTES][15].
31. Assim, diante das informações apresentadas quanto a este aspecto, é possível concordar
com as Representadas quanto à assertiva de ausência de compartilhamento de riscos e de resultados
entre Cielo e Facebook no contexto do contrato objeto da operação, estando delimitados os papéis,
receitas e responsabilidades de cada parte.
32. Quanto ao terceiro ponto, ausência de relação de concorrência entre as Partes nos
mercados relevantes objeto da operação, as Representadas alegaram não ser possível afirmar que Cielo
e Facebook atuam como concorrentes em quaisquer dos mercados relevantes objeto da operação (art.
21, II, da Resolução n° 17/2016), alegando que ela não passa de uma relação vertical [ACESSO RESTRITO
AO CADE E ÀS PARTES][16].
33. As Representadas destacaram que Facebook e WhatsApp não atuam em qualquer aspecto
da indústria de meios de pagamento no Brasil. Realçaram que as empresas só realizam atividades que
não se confundem com as de uma credenciadora e, exatamente por esse motivo, não são reguladas pelo
Banco Central do Brasil ("Banco Central" ou "BCB").
34. Por fim, declararam que Facebook e WhatsApp continuarão a desempenhar suas
atividades atuais e que, em momento algum, sob o contrato que rege a parceria, passarão a desenvolver,
no Brasil, quaisquer atividades associadas às credenciadoras reguladas pelo BCB, sejam elas o
credenciamento de ECs ou a captura de transações.
35. Como exposto acima, as Representadas afirmaram que Facebook e WhatsApp passarão
apenas a ofertar um canal adicional para a realização de transações de pagamento entre usuários (P2P) e
entre usuários e ECs (P2M), [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
36. Reforçando a ideia de que a operação possui uma natureza essencialmente vertical, as
Representadas informaram que o contrato celebrado [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
37. Nesse sentido, as Representadas explicaram que:
"[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]".
38. Dessa forma, diante das informações apresentadas pelas Representadas, entende-se que
Cielo e Facebook não são concorrentes entre si nos mercados relevantes objeto da operação.
39. Assim, mediante as informações prestadas pelas Representadas, esta SG entende que o
contrato da operação não preenche todos os requisitos presentes no art. 2º da Res. 17/16, não
configurando assim um contrato associativo e, por conseguinte, um ato de concentração.
 
III.                 CONCLUSÃO
40. Em face do exposto, conclui-se pelo arquivamento do presente APAC, devido ao não
preenchimento cumulativo, pelo contrato que formaliza a parceria entre Facebook e Cielo, de todos os
requisitos para que um contrato possa ser considerado associativo (art. 2º, Res. 17/16), não configurando
a operação, portanto, espécie de ato de concentração[17].
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[1] Página 119 do Documento SEI nº 0772597: "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]".
[2] De acordo com os autos: "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]".
[3] De acordo com os autos: "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]".
[4] "O faturamento total do grupo econômico do Facebook no Brasil em 2019 foi de R$ [ACESSO RESTRITO AO CADE E AO
FACEBOOK]" (0802254).
[5] Vide Documento "RESULTADOS DO 4T19 e 2019" (pág. 3: Receita Operacional Bruta do 4T19 de R$ 3.277,1 milhões).
[6] Lei 125.529/11: "Art. 88 Serão submetidos ao Cade pelas partes envolvidas na operação os atos de concentração econômica
em que, cumulativamente: I - pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço,
faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$
400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais); e II - pelo menos um outro grupo envolvido na operação tenha registrado, no
último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou
superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). § 1º Os valores mencionados nos incisos I e II do caput deste artigo
poderão ser adequados, simultânea ou independentemente, por indicação do Plenário do Cade, por portaria interministerial dos
Ministros de Estado da Fazenda e da Justiça." Portaria Interministerial MJ/MF nº 994/12: "Art. 1o Para os efeitos da submissão
obrigatória de atos de concentração a analise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, conforme previsto no
art. 88 da Lei 12.529 de 30 de novembro de 2011, os valores mínimos de faturamento bruto anual ou volume de negócios no
país passam a ser de: I - R$ 750.000.000,00 (setecentos e cinqüenta milhões de reais) para a hipótese prevista no inciso I do art.
88, da Lei 12.529, de 2011; e II - R$ 75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais) para a hipótese prevista no inciso II do art.
88, da Lei 12.529 de 2011."
[7] Lei nº 12.529/11, de 30 de novembro de 2011 (Estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência; dispõe sobre a
prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica; altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, o Decreto-Lei
nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, e a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985; revoga dispositivos da
Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e a Lei nº 9.781, de 19 de janeiro de 1999; e dá outras providências).
[8] Resolução nº 17, de 18 de outubro de 2016 (Disciplina as hipóteses de notificação de contratos associativos de que trata o
inciso IV do artigo 90 da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011 e revoga a Resolução Cade nº 10, de 29 de outubro de
2014).
[9] As Partes esclareceram que [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES], não haverá nenhum tipo de integração de pessoal
entre as Partes -, permanecendo vinculados e subordinados a suas respectivas empresas. [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS
PARTES] apenas informações que sejam estritamente necessárias para o cumprimento de suas obrigações ou o exercício dos
direitos de cada Parte no âmbito do Contrato, [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
[10] Vide o Parecer n° 342/2017/CGAA5/SGA1/SG no Ato de Concentração n° 08700.006533/2017-76 (Requerentes: Banco Boa
Vista Serviços S.A.e Serasa S.A.): "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]". Vide, ainda, o Parecer n°
14012019/CGAA5/SGA1/SG no Ato de Concentração n° 08700,002194/2019-11 (Requerentes: Novelis do Brasil Ltda. e outros):
"[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]."
[11] Conforme [ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES].
[12] "Quanto ao compartilhamento de riscos e resultados, também se faz necessário atentar para o fato de que ambos precisam
estar presentes para que um contrato possa ser enquadrado como associativo, ou seja, a Resolução n° 17/2016 determina que o
contrato estabeleça o compartilhamento dos riscos e resultados da atividade econômica que constitua o seu objeto, e não o
compartilhamento dos riscos e/ou resultados. Ou seja, a ideia é de complementaridade, e não de complementaridade ou
alternatividade" (grifos no original). (Ato de Concentração n° 08700.004121/2019-63. Requerentes: AstraZeneca do Brasil Ltda.,
Bayer S.A., Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Ltda., Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. e Wyeth Indústria
Farmacêutica Ltda., não conhecido pela Superintendência-Geral, em 17.09 2019, por não atendimento aos requisitos
estabelecidos na Resolução CADE n° 17/2016).
[13] Taxa de desconto (Merchant Discount Rate).
[14] Vide o Parecer n° 342/2017/CGAA5/SGA1/SG no Ato de Concentração n° 08700.006533/2017-76 (Requerentes: Banco Boa
Vista Serviços S.A. e Serasa S.A.): "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]."
[15] Vide o Parecer n° 342/2017/CGAA5/SGA1/SG no Ato de Concentração n° 08700.006533/2017-76 (Requerentes Banco Boa
Vista Serviços S.A. e Serasa S.A.): "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]."
[16] Nesse sentido, vide Parecer 22/2016/CGAA5/SGA1/SG no Ato de concentração 08700.012334/2015-35 (Requerentes: Oi
Móvel S.A., Oi Serviços Financeiros S.A., Oi S.A. e Ace Seguradora S.A.): "[ACESSO RESTRITO AO CADE E ÀS PARTES]".
[17] Esta decisão está em linha com diversos precedentes do Cade envolvendo o não conhecimento de operações por conta do
não preenchimento de todos os requisitos do art. 2º da Res. 17/16, vide, por exemplo, os seguintes Atos de Cincentração:
08700.009646/2022-91 (CMA CGM S.A. e Air France KLM S.A.), 08700.007066/2022-69 (Discovery Networks Brasil
Agenciamento e Representação Ltda. e Sony Pictures Releasing of Brasil, Inc.), 08700.002526/2022-62 (Saipem do Brasil
Serviços de Petróleo Ltda e Technip Brasil Engenharia, Instalações e Apoio Marítimo Ltda.), 08700.003155/2020-74 (Colgate-
Palmolive Company e Philips Oral Healthcare, LLC.), 08700.004121/2019-63 (AstraZeneca do Brasil Ltda., Bayer S.A., Bristol-
Myers Squibb Farmacêutica Ltda., Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. e Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.).

Documento assinado eletronicamente por Diogo Thomson de Andrade, Superintendente-Geral


substituto, em 19/01/2023, às 16:10, conforme horário oficial de Brasília e Resolução Cade nº 11, de
02 de dezembro de 2014.
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19/08/2023, 02:32 SEI/CADE - 1178738 - Nota Técnica

Documento assinado eletronicamente por Ednei Nascimento da Silva, Coordenador-Geral, em


19/01/2023, às 17:22, conforme horário oficial de Brasília e Resolução Cade nº 11, de 02 de
dezembro de 2014.

Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Monteiro Ferreira, Assistente, em 19/01/2023, às


17:25, conforme horário oficial de Brasília e Resolução Cade nº 11, de 02 de dezembro de 2014.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site sei.cade.gov.br/autentica, informando o


código verificador 1178738 e o código CRC 1FB0721C.

Referência: Processo nº 08700.002871/2020-34 SEI nº 1178738

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