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Historia da Legislação

Desportiva Brasileira
Domingos Sávio Zainaghi

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Evolução Legislativa
• Antecedentes: Desde o período do Império o Brasil
passou a legislar na área desportiva.
• Império: Práticas militares.
• 1858: Decreto n.2116, de 11/3.
-Esgrima, natação (Infantaria).
-Esgrima, natação e ginástica (Marinha).
• 1866: Decreto n. 3.705, de 22/9.
-Ginástica, natação e esgrima tornam-se obrigatórias
nos cursos da Marinha.
• 1871:Decreto n.4.720, de 22/4.
-Escola da Marinha mantém as práticas acima.
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• 1874: Decreto n.5.529, de 17/1.
-Baixou o regulamento da Escola Militar, com
obrigatoriedade da ginástica, esgrima, equitação e
natação.
• 1884: Decreto n. 9.251, de 16/6.
-Inclui as práticas acima na Escola Militar do Rio Grande do
Sul.
1889: Decreto n. 10.202, de 9/3.
-Criou o Imperial Colégio Militar, com obrigatoriedade de
programas de natação, ginástica, tiro ao alvo e esgrima.

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Práticas desportivas na Velha República
• Remo: principal esporte, responsável pela fundação
de clubes de remo.
• Final do século XIX: basquetebol, tênis, esgrima e
futebol.
• 1890:Decreto n. 330, de 12/4.
-Obrigatoriedade o ensino de natação em todas as
escolas militares da capital federal e do Rio Grande
do Sul.
• 1891:Decreto n. 1.256, de 10/1.
-Estruturou o curso prévio da Escola da Naval.
Natação e ginástica eram ensinos assessórios.

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• 1921: Decreto n. 784, de 27/4.
-Aprovou o Regulamento de Instituição Física Militar,
destinado a todas as armas.
• Portaria do Ministério da Guerra de.
- 10/1/1922-Criou o Centro Militar de Educação
Física, destinado a dirigir, coordenar e difundir o
novo método de Educação Física se suas aplicações
esportivas.

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A partir de 1920.

• O Brasil toma parte de competições internacionais.


• O futebol começa a tornar-se o primeiro esporte do
país.
• Graças ao futebol surgem os primeiros conflitos
esportivos no Brasil.
• Surge um amadorismo marrom (Bichos).

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Estado Novo

• As práticas desportivas regiam-se pelas entidades


dos diversos ramos desportivos, obedecendo
preceitos internacionais de cada modalidade.
• Não existia interferência estatal.
• Principal área de conflito: FUTEBOL!

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Intervenção Estatal

• Decreto lei n. 3.199, de 14/4.


• Primeira legislação esportiva brasileira.
• Normas gerais de organização do desporto.
• Criação do Conselho Nacional de Desportos-CND.
• Art. 53: É dever das entidades desportivas, que
abranjam desportos de prática profissional,
organizar a superintendência técnica das atividades
amadoras correspondentes e realizar torneios e
campeonatos exclusivamente de amadores.

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Antecedentes

• O Decreto-Lei 3.199/41, teve grande influência


alemã e italiana.
• 1938: Decreto-lei n. 526, de 1/7.
--Institui o Conselho Nacional de Cultura: inclui
Educação Física (ginástica e esportes) como
atividade de desenvolvimento cultural.

• 1939: Decreto-lei n. 1.056, de 19/1.


-Institui a Comissão Nacional de Cultura: encarregada
de desenvolver lei para a organização do desporto
brasileiro.
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Decreto-Lei n. 3199/41

• Vigeu até 1975.


• Grande Poder para o CND, que emitia deliberações
sobre tudo no esporte, inclusive o passe dos
jogadores de futebol.
• Conselhos Regionais de Desporto (Estados).
• Art. 48. A entidade desportiva exerce uma função
de caráter patriótico. É proibido a organização e
funcionamento de entidade desportiva, de que
resulte lucro para os que nela empreguem capitais
sob qualquer forma.

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• Art. 29. Para participar de competição desportiva
internacional de amadores, dentro ou fora do país, poderá
o Conselho Nacional de Desportos, mediante prévia
autorização do Presidente da República, requisitar à
autoridade competente qualquer funcionário ou
extranumerário, contratado ou mensalista, sem prejuízo
das vantagens de seu cargo ou função.
• Parágrafo único. Se se tratar do empregado em serviço
particular poderá igualmente fazer-se a requisição, sem
prejuízo do jogador, cumprindo todavia à confederação
interessada indenizar o empregador do prejuízo
correspondente ao salário por ele vencido.

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1943

• Começa a discussão se jogador de futebol seria


trabalhador.
• Caso do goleiro Batatais do Fluminense:
• Reivindicou a aplicação do art. 479, da CLT, após ser
despedido.
• No TST ´foi vencedora a tese de que era
trabalhador, logo seria aplicável o art. 479.
• O STF reverteu a decisão:

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• Profissional de futebol e sua atividade congênere à
exercida pelos artistas. Inexistência de relação de
emprego no sentido comum. Peculiaridades da
matéria. Impossibilidade de adquirir estabilidade.
Situação vinculativa do jogador ao clube. (STF-RE. Nº
15.932-18.9.1950- Rel. Min. Macedo Ludolf-Ver. Do
TST, set./out. nº 2, pág. 11).

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DECRETO-LEI Nº 5.342, DE 25 DE MARÇO DE 1943
• Art. 5º As relações entre atletas profissionais ou auxiliares
especializados e as entidades e desportivas regular-se-ão pelos
contratos que celebrarem, submetendo-se estes às disposições
legais, às recomendações do Conselho Nacional de Desportos e as
normas desportivas internacionais.
Art. 6º Os contratos entre atletas profissionais ou auxiliares
especializados e as entidades, desportivas serão registados no
Conselho Nacional de Desportos ou nos conselhos regionais,
quando aquele lhes conceder poderes para, esse fim.
§ 1º Enquanto não for registrado o contrato, não poderá o
contratado ser inscrito por qualquer entidade, nem o atleta
exibir-se em competições desportivas.
§ 2º Para que seja registrado o contrato, é necessário que o
atleta possua carteira desportiva, emitida segundo a modelo do
confederação e aprovado pelo Conselho Nacional de Desportos.

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Anos 1950

• Vários casos chegaram á Justiça do Trabalho.


• As decisões iam no sentido de igualar aos artistas

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Anos 1960
• Decreto nº 51.008, de 20 de Julho de 1961
• Art. 1º As associações desportivas sediadas no País, além das
competições futebolísticas, amistosas ou oficiais, realizadas aos
sábados, domingos e feriados, somente poderão disputar mais uma
partida, durante os dias úteis da mesma semana, desde que isso
ocorra depois das 18 horas e, não haja inclusão de atleta que tenha
participado de prélio anterior, salvo se guardado intervalo de 72
horas no mínimo entre os dois cotejos.
Art. 2º Não será permitida, em qualquer hipótese, às
associações mencionadas no artigo anterior, no País ou no Exterior,
a inclusão de atleta a elas vinculado, em partidas, oficiais ou
amistosas, que se realizem antes de decorridas 72 horas da
competição anterior.
Parágrafo único. A proibição constante dêste artigo não se
aplica à finalização de competições interrompidas ou às partidas de
desempate de torneios ou campeonatos, respeitando-se o disposto
na legislação das respectivas entidades.

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• Art. 3º Na quadra do ano correspondente ao Verão, serão
vedadas as competições futebolísticas, de qualquer
natureza, entre 10 (dez) e 16 (dezesseis) horas, podendo o
Conselho Nacional de Desportos, se julgar convenientes e no
interêsse dos atletas, ampliar tais limites para determinadas
regiões do País, levando em conta as condições climáticas
locais.

Art. 4º Será considerando de recesso obrigatório, para


todos os futebolistas vinculados a associações desportivas
sediadas no País, o período compreendido entre 18 de
dezembro e 7 de janeiro, inclusive, ocasião em que será
proibida a realização de treinos coletivos, a disputa de
partidas, ou quaisquer outras atividades congêneres.

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Decreto nº 53.820, de 24 de Março de 1964
• Art. 2º Na cessão de atleta profissional de futebol, a
associação desportiva empregadora cedente poderá
exigir da associação desportiva cessionária o pagamento
de uma indenização ou "passe", estipulado na forma das
normas desportivas internacionais, dentro dos limites e
nas condições que venham a ser estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Desportos.
§ 1º O preço da indenização ou "passe" não será
objeto de qualquer limitação, quando se tratar de
cessão de atleta profissional de futebol para associação
desportiva sediada no estrangeiro.
§ 2º O atleta profissional cedido terá direito a 15%
(quinze por cento) do preço da indenização ou "passe",
devidos e pagos pela associação desportiva cedente.

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• Determinava prazo e forma: escrito e por prazo
determinado: escrito e de 3 meses e máximo de 2
anos.

• Lei nº 6.354/76.
• Lei nº 9.615/98.

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