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* ALGUMAS PALAVRAS QUE POSSAM PARECER

ORTOGRAFICAMENTE ESCRITAS ERRADAS, NÃO ESTÃO, POIS, A


DIGITAÇÃO RESPEITA O TEXTO PUBLICADO EM DIÁRIO OFICIAL,
DE FORMA QUE NÃO AFETE A ESTRUTURA LEGAL DO DIPLOMA,
MANTENDO-SE A ORTOGRAFIA EM VIGÊNCIA HÁ ÉPOCA A QUE
PERTENCE A LEGISLAÇÃO.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 63 – DE 8 DE OUTUBRO DE 1948.


* Esta lei foi alterada pela Lei nº 158, de 31 de dezembro de 1948, publicada
no DOE Nº 16.057, de 16/02/1949.

Concede auxílio para comemorações do primeiro centenário da


elevação de Santarém à categoria de cidade e abre o crédito respectivo.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica aberto, no exercício vigente, o crédito especial de


cem mil cruzeiros (Cr$ 100.000,00), auxílio do Estado às comemorações do
Centenário da cidade de Santarém, a transcorrer no dia 24 de outubro do
corrente ano.
Art. 2º A despesa prevista nesta lei correrá por conta dos recursos
financeiros do Estado.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 8 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 18/01/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 64 – DE 28 DE OUTUBRO DE 1948

Assegura licença especial aos funcionários públicos, civis e


militares.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Ao funcionário público do Estado, civil e militar, que


durante o período de dez (10) anos consecutivos, não se afastar do exercício
de suas funções é assegurado o direito a licença especial de seis (6) meses, por
decênio e com os vencimentos integrais.
Parágrafo único. Para os fins previstos nêste artigo, não se lhe
deduzirá o afastamento do exercício das funções:
a) se por motivo de nojo ou gala, desde que não superior a oito
(8) dias;
b) se em virtude de faltas justificadas;
c) se de licença por seis meses para tratamento de saúde.
Art. 2º A licença concedida nos têrmos desta lei, é isenta de selo,
e sua duração não influirá na contagem de tempo para efeito de promoção,
aposentadoria, reforma ou gratificação adicional.
Art. 3º Ao cálculo do tempo de efetivo exercício que assegure o
direito a licença especial, será feito por um ou mais decênios completos;
interrompe-se cada período de dez anos, sempre que se der o afastamento,
salvo nos casos a que se refere o parágrafo único do art. 1º.
Art. 4º As licenças especiais poderão ser gozadas em parcelas de
três e dois meses, por anos civil, respectivamente.
Art. 5º As vagas, transitórias decorrentes da concessão de licença
especial, só serão preenchidas por funcionários públicos da mesma ou de outra
repartição, sem direito a quaisquer vantagens, além das peculiares ao seu
próprio cargo ou função.
Art. 6º Deferido o requerimento da licença especial só entrará no
gozo desta o funcionário, observada a escala para tal estabelecida ou
determinação do Chefe da Repartição competente.
Art. 7º Será contado em dobro, para efeito de aposentadoria ou
reforma, o tempo das licenças especiais que o funcionário não houver gozado.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 28 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 04/11/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 65 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 900,00 a favor de Bento Francisco


da Costa.

Publicada no Diário Oficial de 13/11/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 66 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 1.000,00 a favor de Olinda Véras


Alves.

Publicada no Diário Oficial de 13/11/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 67 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 9.724,40 a favor do cidadão José


Norberto Corrêa.

Publicada no Diário Oficial de 13/11/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 68 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 22.243,30 a favor da Importadora


de Ferragens S/A., filial Bragantina.

Publicada no Diário Oficial de 13/11/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 69 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Cria, no 2º Têrmo Judiciário da Comarca de Muaná, um ofício de


Registro Civil.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica criado, no 2º Têrmo Judiciário da Comarca de


Muaná, São Sebastião da Boa Vista, um ofício de Registro Civil de
Nascimentos, Casamentos e Óbitos, que terá sede na povoação de “Santa
Luzia do Guajará e área jurisdicional subordinada aos seguintes limites: a
começar nas cabeceiras do Rio Juruaçú, descendo até a sua foz, no Rio
Pracuúba, e subindo por este até a foz do Rio Guajará, por onde continua até
as suas cabeceiras.
Art. 2º A presente lei entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 17/11/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 70 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito suplementar de Cr$ 5.860,00 ao orçamento


vigente.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica aberto, no orçamento vigente, o crédito suplementar


de cinco mil oitocentos e sessenta cruzeiros (Cr$ 5.860,00) à consignação
“Material Permanente” da verba Secretaria de Economia e Finanças, destinado
ao pagamento de um gradeado para venda de selos feito pelo Instituto “Lauro
Sodré”, em agôsto último.
Parágrafo único. O encargo previsto neste artigo correrá a conta
dos recursos financeiros disponíveis do Estado.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 13711/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 71 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 96.537,00 a favor de Abel


Fernandes.

Publicada no Diário Oficial de 17/11/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 72 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 47.630,00 a favor de José Pires de


Sousa.

Publicada no Diário Oficial de 19/01/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 73 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 89.127,00 a favor de Jacó dos


Santos Pinto.

Publicada no Diário Oficial de 23/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 74 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 300,00 a favor de Isabel Pimentel


Soares.

Publicada no Diário Oficial de 2/11/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 75 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Disciplina o art. 113 da Constituição Política do Estado do Pará e


determina outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:
Art. 1º Em todos os estabelecimentos de ensino oficiais,
secundários, superiores ou profissionais, só serão cobradas as seguintes taxas
de anuidades: - nos cursos superiores, Cr$ 10,00; nos cursos secundários ou
profissionais, Cr$ 5,00.
Parágrafo único. É vedada a cobrança de qualquer outra taxa,
impôsto ou emolumentos aos estudantes, inclusive sêlos, sejam a que título
forem.
Art. 2º A taxa a que se refere o art. 1º desta lei será arrecadada
pela Diretoria dos respectivos estabelecimentos e servirá para a constituição,
em cada educandário, de um Fundo de Educação para auxílio aos estudantes
pobres, que forem indicados pelos respectivos Diretórios, anualmente.
Art. 3º Ficam todos os estudantes dos estabelecimentos oficiais
dispensados do pagamento das taxas ou emolumentos em atrazo, até a data da
publicação desta lei.
Art. 4º Ficarão também dispensados da taxa a que se refere o art.
1º, os estudantes reconhecidamente pobres que forem indicados pelos
Diretórios às Diretorias do Estabelecimento, anualmente.
Art. 5º A presente lei entrará em vigor na data da sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 3/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 76 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Autoriza a venda de um terreno do Estado.

A Assembléia Legislativa do Estado do Pará estatue e eu


sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Fica o Govêrno do Estado autorizado a vender, mediante
concorrência pública, quatro (4) metros de terreno de uma área maior, sito à
Avenida Presidente Pernambuco, junto ao prédio n. 171, nesta cidade,
pertencente ao patrimônio do Estado.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 4/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 77 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Autoriza o Poder Executivo a vender o Hotel de Salinópolis e


seus pertences.

A Assembléia Legislativa do Estado do Pará estatue e eu


sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a vender o Hotel


Salinópolis e seus pertences, de propriedade do Estado, pela quantia nunca
inferior a cento e cinquenta mil cruzeiros (Cr$ 150.000,00) avaliado pela
Fazenda do Estado, devendo o produto ser aplicado na construção de um
prédio para o grupo escolar da mesma cidade.
Art. 2º A venda será mediante concorrência pública, obedecida a
legislação em vigor.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de outubro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 4/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 78 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 300,00 a favor de Benedito


Fernandes Bezerra.

Publicada no Diário Oficial de 7/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 79 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 780,00 a favor de Alda da Silva


Pereira.

Publicada no Diário Oficial de 7/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 90 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 336,20 a favor de Carmen Barroso


Rodrigues de Oliveira.

Publicada no Diário Oficial de 7/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 81 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948
Abre o crédito especial de Cr$ 1.200,00 a favor de Francisco
Pontes de Almeida.

Publicada no Diário Oficial de 7/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 82 – DE 30 DE OUTUBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 50.000,00 para pagamento de


contribuições devidas à Caixa de Aposentadoria e Pensões de Serviços
Públicos do Estado.

Publicada no Diário Oficial de 7/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 83 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 20.000,00 a favor do Município de


Baião.

Obs: construção de um trapiche público.

Publicada no Diário Oficial de 7/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 84 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 1.200,00 a favor de Ana Ferreira


Pena.

Publicada no Diário Oficial de 8/12/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 85 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito suplementar de Cr$ 200.000,00 no orçamento


vigente.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica aberto, no orçamento vigente, o crédito suplementar


de duzentos mil cruzeiros (Cr$ 200.000,00) à verba DIÁRIO OFICIAL –
consignação “Pessoal Variável”, tabela 97.
Parágrafo único. O encargo previsto neste artigo correrá à conta
dos recursos financeiros disponíveis do Estado.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 13 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 8/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 86 – DE 16 DE NOVEMBRO DE 1948

Autoriza o Poder Executivo a dispender a importância de Cr$ 6,000,00


com a compra de originais do melhor trabalho sôbre a atuação da Fôrça
Policial Paraense na Campanha de Canudos.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a dispender a


importância de seis mil cruzeiros (Cr$ 6.000,00) com a compra dos originais
do melhor trabalho que sôbre a atuação que teve nos sertões da Bahia a fôrça
Policial Paraense, na Campanha de Canudos, se venha a escrever em nosso
Estado, bem como a mandá-la editar em número não inferior a um milheiro de
exemplares, por intermédio das oficinas gráficas do Instituto Lauro Sodré.
Art. 2º Dentro de um ano, a contar da publicação desta lei, a
comissão nomeada pelo Governador receberá os originais ou trabalhos
apresentados, devendo sôbre êles emitir parecer no prazo de três meses, a
partir do término do prazo de apresentação previsto neste artigo.
§ 1º A Comissão a que se refere o presente artigo, nomeada
dentro de trinta dias da publicação desta lei, será constituída por dois
historiadores, um escritor militar e dois membros da Academia de Letras.
§ 2º O parecer da Comissão indicará a melhor obra, justificando
sua decisão.
§ 3º Dessa obra serão distribuídos exemplares às bibliotecas
estaduais, aos estabelecimentos culturais e às bibliotecas de todos os nossos
Grupos Escolares e aos Estabelecimentos de ensino secundário e normal.
Art. 4º O encargo previsto nesta lei correrá à conta dos recursos
financeiros disponíveis do Estado; revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 13 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 8/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 87 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 20.000,00 a favor de Abel


Fernandes.

Publicada no Diário Oficial de 8/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 88 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 3.000,00 a favor de João Pereira


do Nascimento.

Publicada no Diário Oficial de 8/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 89 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 200,00 a favor de Antônio


Navegantes Rosa.

Publicada no Diário Oficial de 9/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 90 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 532,20 a favor da Senhora Maria


Anunciação de Sousa Alves.

Publicada no Diário Oficial de 9/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 91 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 933,30 a favor de Isabel Ribeiro


de Almeida.

Publicada no Diário Oficial de 9/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 92 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 600,00 a favor de Augusta Braun.

Publicada no Diário Oficial de 9/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 93 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 150,00 a favor de Manoel Lima.

Publicada no Diário Oficial de 9/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 94 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito suplementar de Cr$ 43.000,00 no orçamento


vigente.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º No título “Secretaria de Segurança Pública e Assistência


Social” consignação “Material Permanente”, do orçamento em vigor, fica
aberto o crédito suplementar de quarenta e três mil cruzeiros (Cr$ 43.000,00).
Parágrafo único. O encargo do crédito suplementar definido neste
artigo correrá à conta dos recursos financeiros e disponíveis do Estado.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 13 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 10/12/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 95 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 1.449,50 a favor de José Perílo da


Rosa.

Publicada no Diário Oficial de 10/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 96 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 600,00 a favor da Santa Casa de


Misericórdia do Pará.

Publicada no Diário Oficial de 10/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 97 – DE 13 DE NOVEMBRO DE 1948

Faz doação ao Ministério da Agricultura de um terreno destinado


à construção de um prédio para a Inspetoria de Defesa Sanitária Animal e o
laboratório de Produtos Veterinários.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica o Govêrno do Estado autorizado a doar ao Ministério


da Agricultura o terreno baldio, de propriedade do Estado, sito à Avenida Tito
Franco, nesta Capital, entre os prédios do Grupo Escolar “Paulino de Brito” e
o chalet Oriente”, também de propriedade do Estado, medindo quarenta e
nove (49) metros de frente e cento e oitenta (180) metros de fundos, entre as
travessas do Chaco e Curuzú, afim de que seja construído o prédio para a
Inspetoria de Defesa Sanitária Animal e Laboratório de Produtos Veterinários.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 13 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 10/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 98 – DE 30 DE NOVEMBRO DE 1948

Dispõe sôbre a extinção e organização de serviços, modifica o


Quadro Único do Funcionalismo do Estado e dá outras providências.

OBS: esta lei encontra-se nos arquivos deste Poder, riscada e não contém o
texto completo.

Publicada no Diário Oficial de 10/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 99 – DE 30 DE NOVEMBRO DE 1948

Dispõe sôbre a classificação e organização das estações, fiscais


do Estado, disciplina as atividades de seus servidores, regula a respectiva
remuneração e dá outras providências:

OBS: não contém o corpo da lei.

Publicada no Diário Oficial de 10/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 100 – ..............
* ESTE DIPLOMA NÀO FOI ENCONTRADO NO ARQUIVO DESTE
PODER LEGISLATIVO.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 101 – DE 30 DE NOVEMBRO DE 1948

Cria a taxa adicional às taxas cobradas pelo Serviço de


Classificação e Fiscalização de Produtos Agrícolas do Departamento de
Agricultura do Estado.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica criada a taxa de vinte por cento, adicional à tributação


cobrada pelo Serviço de Classificação e Fiscalização de Produtos Agrícolas do
Departamento de Agricultura do Estado, como assistência financeira à
Associação Comercial do Pará, órgão técnico consultivo do Poder Público, por
Decreto federal n. 9.923, de 9 de julho de 1942.
Art. 2º A taxa criada pelo artigo anterior é destinada destinada ao
custeio dos serviços mantidos pela referida Associação, e no intúito da
ampliação de seus institutos, departamentos e serviços de utilidade pública, da
agricultura, da indústria e do comércio, assim como em cooperação com o
Estado, na propaganda e defesa da economia paraense.
Art. 3º Essa taxa adicional será cobrada pelo dito Serviço de
Classificação e Fiscalização dos Produtos Agrícolas e recolhida diàriamente
ao Banco do Brasil em conta especial da qual será fornecida uma guia à
Associação comercial do Pará.
Parágrafo único. A arrecadação mensal será entregue, pela
Fazenda Pública do Estado, mediante prestação de contas, à Associação
Comercial do Pará.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 12/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 102 – DE 30 DE NOVEMBRO DE 1948

Cria a “Taxa sôbre bebidas alcóolicas e dá outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica criada a taxa sôbre bebidas alcóolicas.


Art. 2º A taxa ora criada será de 5% sôbre o preço de venda a
grosso de quaisquer bebidas alcóolicas nacionais ou estrangeiras fabricadas ou
importadas por firmas ou depósitos estabelecidos neste Estado.
Art. 3º Da renda proveniênte dessa taxa, 2% devem ser aplicados
no Combate à Tuberculose em nosso Estado e 1% na Assistência aos
Psicopatas, tudo por intermédio do Departamento Estadual de Saúde; os
restantes 2% ficarão para atender ao custeio e ampliação das instituições
sócio-penais do Estado.
§ 1º Para cumprimento deste artigo deverá o Diretor da
Recebedoria de Rendas, mensalmente, fazer entrega ao Diretor do
Departamento de Saúde do Estado das quotas relativas ao Combate à
Tuberculose e Assistência aos Psicopatas. Da mesma forma deverá entregar ao
Govêrno do Estado a quota relativa aos Serviços Sócio-Penais, de acôrdo com
a distribuição legal.
§ 2º Os responsáveis pela aplicação dessas verbas deverão prestar
contas ao Govêrno, em relatórios circunstanciados.
Art. 4º São isentos da taxa sôbre bebidas alcóolicas:
a) o álcool desnaturado;
b) o álcool aplicado a fins industriais, e como tal se considera o
álcool puro, a partir de 25º cartier;
c) os medicamentos alcoólicos nacionais e estrangeiros.
Art. 5º Os fabricantes, importadores ou depositários de bebidas
alcoólicas são obrigados a possuir um talonário de acôrdo com o modêlo
oficial anexo à presente, devidamente numerado com três (3) vias cada
número e autenticado pela Recebedoria de Rendas do Estado (Seção de
Fiscalização).
Art. 6º Do talonário a que se refere o artigo anterior será
destacada a primeira via e entregue ao comprador, que ficará na obrigação de
exibí-la à fiscalização, sempre que lhe fôr solicitada; a Segunda via será
colecionada pelo vendedor a fim de quizenalmente ser recolhida à Tesouraria
da Recebedoria de Rendas juntamente com o pagamento da taxa cobrada
durante aquêle período; a terceira via ficará no talonário para o efeito de
fiscalização.
Art. 7º O fabricante, importador ou depositário é obrigado a
possuir um livro exclusivo para registro das bebidas alcoólicas fabricadas ou
importadas conforme modêlo oficial, ficando sujeita à multa de Cr$ 500,00
aquêle que não possuir o referido livro.
Art. 8º O livro de que trata o artigo anterior será escriturado à
proporção que se realizarem as entradas, devendo estar sempre à disposição
dos agentes fiscais para os necessários exames e verificações sob pena de
multa de Cr$ 500,00 e o dôbro nas reincidências.
Art. 9º O contribuinte que ocultar a venda de qualquer dos
produtos constantes de sua incidência ou deixar de extrair o respectivo talão
de vendas com o fim de se eximir da taxa a que está sujeito, incorrerá na multa
de Cr$ 1.000,00, além do pagamento do tributo que fôr devido.
Art. 10. Os contribuintes desta taxa quando venderem diretamente
ao consumidor são obrigados a extrair diàriamente um talão com o total das
vendas e taxas devidamente calculada.
Art. 11. Sendo constatada pela fiscalização a falta do talão que
deve acompanhar a mercadoria, será feita a devida apreensão desta e
recolhimento ao depósito público.
Art. 12. A fiscalização da taxa de que trata o presente
regulamento será exercida pela Recebedoria de Rendas do Estado, por
intermédio dos fiscais do impôsto de vendas e consignações, aos quais caberá
50% das multas efetivamente arrecadadas, provenientes de autos lavrados
pelos mesmos.
Art. 13. Ficarão isentos do pagamento da taxa a que se refere a
presente lei os industriais estabelecidos no Estado do Pará, cuja produção
anual não exceda o valor de Cr$ 40.000,00.
Art. 14. A presente lei entrará em vigor em 1 de janeiro de 1949;
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de novembro de 1948.
Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO
Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 12/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 103 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Dispõe sôbre a encampação da Escola de Engenharia do Pará e dá


outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º O Govêrno assumirá a responsabilidade de manter, nos


têrmos da legislação federal em vigor, a Escola de Engenharia do Pará, que
passará a constituir um dos estabelecimentos de ensino superior do Estado.
Art. 2º Os professores em exercício das respectivas cadeiras na
Escola de Engenharia passarão a integrar o Quadro Único do Funcionalismo
Estadual, sendo-lhe extensível o regime de direitos e deveres definidos nas leis
em vigor para os funcionários civis do Estado.
Art. 3º A direção e a secretaria da Escola de Engenharia compor-
se-ão dos seguintes funcionários: um diretor, um secretário-tesoureiro, um
escriturário, um auxiliar de escritório, um inspetor de alunos, um conservador
de laboratório, dois serventes.
Art. 4º A função de diretor será exercida por catedrático em
exercício da respectiva cadeira na Escola, competindo ao Governador do
Estado o ato de designação.
Art. 5º As vagas de professor na escola de Engenharia do Pará,
serão providas, por concurso, pelo Governador do Estado, atendidas as
exigências da legislação em vigor.
Art. 6º As instalações, materiais de ensino, laboratório,
bibliotecário, móveis e demais pertences e utensílios, que constituem o
patrimônio da Escola de Engenharia do Pará, serão entregues ao Govêrno do
Estado, mediante inventário e competente têrmo de recebimento.
Parágrafo único. O Secretário Geral do Estado designará uma
comissão, presidida pelo Procurador Fiscal da Fazenda Estadual, com a
atribuição de proceder ao inventário e recebimento do referido patrimônio.
Art. 7º Fica o Poder Executivo autorizado a expedir o Regimento
da Escola de Engenharia do Pará.
Art. 8º Esta lei entrará em vigor a 1º de janeiro de 1948;
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 24/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 104 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Altera as tabelas anexas ao Decreto-lei n. 4.200, de 29 de


dezembro de 1942.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º As tabelas que acompanham o Decreto-lei n. 4.200, de 29


de dezembro de 1942, passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 1949, com
as modificações constantes das Tabelas anexas a esta lei.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 30 de novembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral
TABELA DE QUE TRATA A LEI N. 104, DE
11 DE DEZEMBRO DE 1948

TABELA A
Indústria extrativa

28 Madeiras brancas, tais como: cinzeiro, cortiça,


envireira, guaraná, imbaúba da mata, morototó,
mururé parapará, paricarana, sorva, tamanqueira
de espinhos, tanazeiro, taxí, amarelo, viagueiro e
outras próprias para caixas abatidas em geral, ad-
valorem ................................................................. 5%
29 Páu de jangada, ad-valorem .................................. 4%
30 Pertences para jangada, unidade ........................... Cr$ 2,50
33 Óleos de andiroba, algodão e babaçú ................... 3%
34 Óleos vegetais não especificados ......................... 5%
35 Sêbo vegetal ......................................................... 4%
36 Tortar e resíduos de sementes .............................. 3%
37 Produtos não especificados, ad-valorem .............. 5%

TABELA B
Indústria animal

39 Peles de cobra, capivara, camaleão, e jacaré, ad-


Valores ................................................................. 5%
43 Óleo animal, ad-valorem ...................................... 3%
46 Gado Bovino, Equino, Muar, Caprino, Suino e
Ovino, ad-valorem ................................................ 5%

TABELA C
Indústria agrícola

59 Arroz beneficiado, ad-valorem ............................. 5%


60 Farelo e resíduo de arroz, ad-valorem .................. 5%
61 Feijão, ad-valorem ................................................ 5%
62 Milho, ad-valorem ................................................ 3%
63 Açúcar e melaço, ad-valorem ............................... 5%
67 Farinha dágua e outras, ad-valorem ...................... 5%
72 Coloráu, ad-valorem ............................................. 3%
TABELA D
Indústria manufatureira

80 Cigarros, quilo ad-valorem .................................... 5%


82 Produtos não especificados, ad-valorem ................ 3%

_________
* Reproduzido por ter saído incorreto.

Publicada no Diário Oficial de 24/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 105 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Transforma os “Padrões” dos vencimentos dos cargos de


Professoras normalistas e Diretores de Grupo Escolar do Interior do Estado e
dos membros do Ministério Público, todos do Quadro Único do
Funcionalismo Público Estadual e dá outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Ficam elevados os “Padrões” de vencimentos dos


seguintes cargos:
3 – Promotores que exercem suas funções na Capital, para o
“Padrão” S.
23 – Promotores que exercem suas funções no interior do Estado,
para o “Padrão” R.
220 – Professoras normalistas que exercem suas funções nos
Grupos e Escolas isoladas do interior do Estado, para o “Padrão G”.
30 – Diretoras de Grupo Escolar que exercem suas funções no
interior do Estado, para o “Padrão” I.
Procurador Geral do Estado, vencimento anual Cr$ 78.000,00.
Art. 2º O Serviço do Pessoal apostilará os títulos de todos os
servidores públicos atingidos por esta lei.
Art. 3º Esta lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1949;
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 11 de dezembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 24/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 106 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Revoga, em parte, o art. 1º do Decreto-lei n. 4.421, de 21 de


setembro de 1942.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica revogada a disposição constante do art. 1º do


Decreto-lei n. 4.421, de 21 de setembro de 1943, na parte em que prevê a
transferência para o Estado, integrando o Departamento de Saúde, do Serviço
de Pronto Socorro, pertencente à Prefeitura Municipal de Belém.
Art. 2º O Município de Belém garantirá aos serventuários do
Serviço de Pronto Socorro todos os direitos que atualmente são assegurados
pelas Constituições Federal e Estadual, e pelas leis ordinárias aos funcionários
públicos civis do Estado do Pará.
Art. 3º Esta lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1949;
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 11 de dezembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 24/12/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 107 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Faz modificações no Quadro Único do Funcionalismo Público do


Estado.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Ficam transformados os seguintes cargos:


De Ajudante de bibliotecário, Padrão I.
Arquivista, Padrão I e
2 Guardas-Chefes, Padrão G em Padrão L, lotados no Museu
Emílio Goeldi;
1 cargo de Ajudante de Tesoureiro, Padrão O, em Tesoureiro
Padrão R, lotado no Departamento de Agricultura;
1 cargo de Professor de Canto Ofeônico, Padrão H, em Padrão P,
lotado no Instituto Paraense de Educação;
1 cargo de Professor de Canto Ofeônico, Padrão H, em Padrão P,
lotado no Colégio Estadual Paes de Carvalho;
300 Professoras, Padrão E, de 2ª entrância, do Ensino Primário,
passem 200 ao Padrão G, correspondente às Professoras diplomadas com
exercício no interior;
30 cargos de Diretores de Grupo do Interior, Padrão F, em Padrão
I, lotados no Departamento de Educação e Cultura.
Art. 2º A presente lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de
1949.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 11 de dezembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 24/12/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
LEI Nº 108 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 23.074,70 a favor do Instituto de


Aposentadoria e Pensões dos Industriários.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º Fica aberto, no exercício vigente, o crédito especial de


vinte e três mil e setenta e quatro cruzeiros e setenta centavos (Cr$ 23.074,70)
destinado ao pagamento do crédito devidamente registrado na Contadoria do
Estado a favor do Instituto de aposentadoria e Pensões dos Industriários,
referente à contribuição do Estado como empregador do “Pessoal
Extranumerário” do Matadouro do Maguarí, correspondente ao exercício
financeiro de 1946.
Parágrafo único. O encargo previsto neste artigo correrá à conta
dos recursos financeiros disponíveis do Estado.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim o faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 11 de dezembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 19/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 109 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948
Abre o crédito especial de Cr$ 2.200,00 a favor de Lucimar
Brabo Bastos.

Publicada no Diário Oficial de 19/12/1948


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA
(*) LEI Nº 110 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Dispõe sôbre os fins e a administração da Caixa do Montepio dos


Funcionários Públicos do Estado, define os seus contribuintes e dá outras
providências.

A Assembléia Legislativa do Estado estatue e eu sanciono a


seguinte lei:

Art. 1º A Caixa do Montepio dos Funcionários Públicos do


Estado tem por fim essencial conceder uma pensão mensal aos beneficiários
dos seus contribuintes falecidos, conforme dispuser o regulamento a expedir.
Art. 2º É fim secundário da Caixa do Montepio conceder, quando
sua situação financeira o permitir, auxílio pecuniário aos contribuintes que
dêle necessitarem, por motivo de invalidez comprovada, nos têrmos que o seu
regulamento determinar, sem exclusão de outros benefícios que possam vir a
ser igualmente criados.
Parágrafo único. A concessão do benefício previsto neste artigo
dependerá de expressa autorização do Governador do Estado, à vista de
rigorosa averiguação sôbre as possibilidades financeiras da Caixa, e, em
qualquer caso, sòmente se poderá verificar três anos depois da publicação
desta lei.

“Art. 3º São contribuintes obrigatórios da Caixa do Montepio


Estadual, na base de oito por cento (8%) sôbre os respectivos vencimentos,
todos os funcionários públicos civis efetivos, bem assim os magistrados, os
oficiais e os aspirantes a oficial da Polícia Militar do Estado.”
* Este artigo teve sua redação alterada pela Lei nº 156, de
29/12/1948, publicada no D.º de 14/01/1949.

* A redação anterior continha o seguinte teor:


Art. 3º São contribuintes obrigatórios da Caixa de Montepio
Estadual, na base de oito por cento (8%) sôbre os respectivos vencimentos,
todos os funcionários públicos civis efetivos, bem assim os magistrados, os
oficiais e os aspirantes a oficial da Polícia Militar do Estado.
Art. 4º São contribuintes facultativos da Caixa do Montepio
Estadual, na mesma base fixada no artigo anterior:
a) o pessoal extranumerário do Estado;
b) os serventuários de justiça;
c) os que apenas exerçam cargos providos em comissão;
d) os interinos e os que exerçam, em substituição, cargos públicos
e;
e) as praças da Fôrça Policial do Estado.

“Art. 5º A inscrição do contribuinte obrigatório decorrerá da


posse no cargo ou função e a inscrição do contribuinte facultativo, far-se-á a
seu requerimento, na forma do respectivo regulamento.”
* Este artigo teve sua redação alterada pela Lei nº 156, de
29/12/1948, publicada no D.º de 14/01/1949.

* A redação anterior continha o seguinte teor:


Art. 5º A inscrição do contribuinte obrigatório decorrerá da posse
no cargo ou função e a inscrição do contribuinte facultativo far-se-á a seu
requerimento, na forma do respectivo regulamento.

“Art. 6º Todo contribuinte, obrigatório ou facultativo, deverá


promover a inscrição dos seus beneficiários dentro dos primeiros 30 dias, após
a inscrição, sob pena de ter suspensos os seus vencimentos, até que satisfaça
essa obrigação.”
* Este artigo teve sua redação alterada pela Lei nº 156, de
29/12/1948, publicada no D.º de 14/01/1949.

* A redação anterior continha o seguinte teor:


Art. 6º Todo o contribuinte, obrigatório ou facultativo, deverá
promover a inscrição dos seus beneficiários dentro dos primeiros trinta (30)
dias, após a inscrição, sob pena de ter suspensos os seus vencimentos, até que
satisfaça essa obrigação.

Art. 7º Para o efeito de desconto da quota de contribuição, os


funcionários públicos ficarão divididos em duas classes:

a – para os que perceberem até quatro mil cruzeiros, a base de


desconto será de dois mil cruzeiros;
b) – para os que perceberem mais de quatro mil cruzeiros aquela
base de desconto será de quatro mil cruzeiros.
Parágrafo único. A família do funcionário falecido, da classe a,
terá direito à pensão até o máximo de dois mil cruzeiros; e a do funcionário
falecido, da classe b), terá a pensão até o máximo de três mil cruzeiros,
calculadas na base estabelecida no art. 9º da Lei n. 110, de 11 de dezembro de
1948.

* As alíneas a), b) e Parágrafo único do art. 7º foram alterados pela Lei nº


736, de 15/12/1953.

A redação anterior continha o seguinte teor:

“a) para os que perceberem até quatro mil cruzeiros (Cr$


4.000,00), a base de desconto será de dois mil cruzeiros (Cr$ 2.000,00);
b) para os que perceberem mais de quatro mil cruzeiros (Cr$
4.000,00), aquela base será de três mil cruzeiros (Cr4 3.000,00).
Parágrafo único. A família do funcionário falecido da classe a)
terá direito à pensão de mil quatrocentos cruzeiros (Cr$ 1.400,00), no
máximo; e a do funcionário falecido da classe b) terá a pensão máxima de dois
mil cruzeiros (Cr$ 2.000,00), calculadas na base estabelecida pelo art. 9º desta
lei.”
Art. 8º Por falecimento do funcionário que houver contribuído
durante dois anos ou mais para a Caixa de Montepio, será concedida aos seus
beneficiários, devidamente inscritos em conformidade com as disposições
próprias do regulamento, uma pensão mensal, a partir da data em que ocorrer
o óbito.

“Art. 9º A pensão de que trata o artigo anterior será igual à


metade dos vencimentos percebidos pelo contribuinte à data de sua morte, não
podendo, porém, exceder aos limites fixados no parágrafo único do art. 7º.”
* Este artigo teve sua redação alterada pela Lei nº 156, de
29/12/1948, publicada no D.º de 14/01/1949.

* A redação anterior continha o seguinte teor:


Art. 9º A pensão de que trata o artigo anterior será igual à metade
dos vencimentos percebidos pelo contribuinte à data da sua morte, não
podendo, porém, exceder aos limites fixados no parágrafo único do art. 7º.

“Art. 10. Se o falecimento do contribuinte ocorrer antes de haver


o mesmo completado dois anos de contribuição, seus beneficiários terão
direito a uma pensão de valor correspondente a 50% sôbre a metade dos
respectivos vencimentos, até o máximo de Cr$ 300,00 mensais na classe a), de
Cr$ 500,00 na classe B.”
* Este artigo teve sua redação alterada pela Lei nº 156, de
29/12/1948, publicada no D.º de 14/01/1949.

* A redação anterior continha o seguinte teor:


Art. 10. Se o falecimento do contribuinte ocorrer antes de haver o
mesmo completado dois anos de contribuição, seus beneficiários terão direito
a uma pensão de valor correspondente a 50% sôbre a metade dos respectivos
vencimentos, até o máximo de Cr$ 300,00 mensais, na classe a) de Cr$
500,00, na classe b).
Art. 11. A administração da Caixa do Montepio Estadual será
exercida por um Diretor, assistido por um Conselho Deliberativo, composto
dos seguintes membros:
a) O Diretor Geral do Departamento de Finanças, que será seu
presidente;
b) O Diretor da Divisão de Despesa e o Diretor da Divisão da
Receita do Departamento de Finanças do Estado;
c) Dois contribuintes, em atividade ou aposentados, de
reconhecida idoneidade moral e intelectual, indicados pelos membros natos do
Conselho e nomeados pelo Governador do Estado.
§ 1º a organização administrativa da Caixa do Montepio
compreenderá, além do Diretor e do Conselho Deliberativo:
a) um Secretário;
b) um Contador;
c) um Consultor Jurídico, que será o Procurador Fiscal;
d) um Tesoureiro;
e) três auxiliares de escritório.
§ 2º As atribuições de Diretoria e do Conselho Deliberativo serão
definidas em regulamento.
Art. 12. A Administração da Caixa enviará balancetes trimestrais
ao Governador do Estado e, anualmente, até 31 de janeiro, e balanço do ano
anterior, para o necessário exame e aprovação.
Art. 13. Incumbe ao Governador do Estado verificar a exatidão do
balanço anual, para o que lhe serão presentes livros e comprovantes, e
conhecer e julgar qualquer recurso de atos da administração da Caixa.
Art. 14. O patrimônio da Caixa poderá ser aplicado em títulos da
dívida pública federal, ou mediante autorização especial do Governador do
Estado, necessária para cada caso, em imóveis.
Art. 15. O Capital da Caixa do Montepio ficará em depósito nos
cofres do Tesouro Público do Estado, sujeito a escrituração distinta e especial.
Art. 16. O patrimônio da Caixa do Montepio é de sua exclusiva
propriedade, e em caso algum terá aplicação, diversa da estabelecida nesta lei,
sendo nulos de pleno direito os atos que violarem êste preceito, ........(ilegível)
seus autores ..... (ilegível) civil e criminal cabível.

“Art. 17. O processo de habilitação dos pensionistas é


considerado de natureza urgente e deverá ficar ultimado dentro de quinze dias
contados da apresentação do requerimento dos interessados, de sorte a ser
decidido na primeira reunião do Conselho Deliberativo que se verificar após o
falecimento do contribuinte.”
* Este artigo teve sua redação alterada pela Lei nº 156, de
29/12/1948, publicada no D.º de 14/01/1949.

* A redação anterior continha o seguinte teor:


Art. 17. O processo de habilitação dos pensionistas é considerado
de natureza urgente e deverá ficar ultimado dentro de quinze dias contados da
apresentação do requerimento dos interessados, de sorte a ser decidido na
primeira reunião do Conselho Deliberativo que se verificar após o falecimento
do contribuinte.
Art. 18. É permitida a acumulação de pensões de qualquer
origem, sem quaisquer limites, bem assim:
a) a de pensões e vencimento, remuneração ou salário de cargo,
função ou emprêgo público, federal, estadual ou municipal;
b) a de pensões com proventos de disponibilidade, aposentadoria
ou reforma.
Art. 19. Os requerimentos e documentos concernentes ao
montepio são isentos de sêlo estadual e de quaisquer emolumentos.
Art. 20. O Poder Executivo expedirá, dentro de trinta (30) dias
subsequentes à publicação desta lei, novo regulamento para a Caixa do
Montepio Estadual, que entrará em execução depois de aprovado, em decreto,
pelo Governador do Estado.
Art. 21. Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação;
revogadas as disposições em contrário.
O Secretário Geral do Estado assim a faça executar.
Palácio do Govêrno do Estado do Pará, 11 de dezembro de 1948.

Major LUIZ GEOLÁS DE MOURA CARVALHO


Governador do Estado
Armando de Sousa Corrêa
Secretário Geral

Publicada no Diário Oficial de 6/01/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 111 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 900,00 (novecentos cruzeiros) a


favor de Jair Ferreira de Morais.

Publicada no Diário Oficial de 9/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 112 – DE 11 DE DEZEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 1.200,00 a favor de Maria José


Malheiros.

Publicada no Diário Oficial de 1/02/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 113 – DE 15 DE DEZEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 12.000,00 a favor do Instituto


Catarina Labouré.

Publicada no Diário Oficial de 23/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 114 – DE 15 DE DEZEMBRO DE 1948
Considera de utilidade pública a Associação Comercial do Baixo
Amazonas, com sede em Santarém.

Publicada no Diário Oficial de 23/12/1948

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI Nº 115 – DE 15 DE DEZEMBRO DE 1948

Abre o crédito especial de Cr$ 3.848,30 a favor de Artemísia


Alcídia Pereira.

Publicada no Diário Oficial de 23/12/1948.

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