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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.690, DE 3 DE JANEIRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Valfira
Torres de Medeiros (Associação VT MEDEIROS) e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará a
Associação Valfira Torres de Medeiros (Associação VT MEDEIROS), entidade beneficente
devidamente constituída, inscrita no CNPJ sob o nº 07.981.245/0001-96, sem fins econômicos,
políticos ou religiosos, com sede e foro na Cidade de Bragança, Estado do Pará, Av. Nazeazeno
Ferreira nº 500, Bairro Centro, CEP: 68600-000.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.691, DE 3 DE JANEIRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, o FOPIESS - Fórum dos
Pesquisadores das Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa de Santarém e dá outras
providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado e reconhecido como de utilidade pública para o Estado do Pará, o
FOPIESS - Fórum dos Pesquisadores das Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa de
Santarém, fundado em 26 de fevereiro de 2009, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 11.031-730/0001-
76, entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro na Cidade de
Santarém/Pará.

Parágrafo único. A utilidade pública reconhecida na forma do caput fica condicionada a


observância das disposições contidas na Lei nº 4.321, de 3 de setembro de 1970, e suas
alterações.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.692, DE 3 DE JANEIRO DE 2013.

Altera o art. 2º da Lei nº 6.412, de 9 de novembro de 2001 e o art. 3º da Lei nº 6.426, de 17 de


dezembro de 2001, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Ficam retificados os limites físicos do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA) e da Área
de Proteção Ambiental Paytuna (APA Paytuna), para fins de adequação à Consulta Pública
realizada em 18 de junho de 2001, na Cidade de Monte Alegre.

Art. 2º O art. 2º da Lei nº 6.412, de 9 de novembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 2º O Parque Estadual Monte Alegre possui uma área com forma de um polígono irregular,
envolvendo uma superfície de 36,78 Km² (3.678 ha) e perímetro de 30.081,44 m, entre as
coordenadas geográficas, cujos pontos extremos localizam-se ao Norte em 54º 09’ 36’’
Longitude Oeste de Greenwich x 02º 00’ 22’’ Latitude Sul, ao Sul em 54º 11’ 26,82’’ Longitude
Oeste de Greenwich x 02º 04’ 07,30’’ Latitude Sul, a Leste em 54º 08’ 04’’ Longitude Oeste de
Greenwich x 02º 01’ 58’’ Latitude Sul e a Oeste em 54º 13’ 05’’ Longitude Oeste de Greenwich
x 02º 02’ 05’’ Latitude Sul. Envolvendo as serras do Ererê (Lua), Paituna (Pilão) e Maxirazinho
(Bode, Uruxi, Mutuacá). Seu limite e confrontações inicia no Ponto 01 (O 54º 12’ 26’’; S 02º 01’
47’’), localizado na estrada de acesso, entre as serras do Ererê e Maxirazinho; daí segue em
direção geral Nordeste passando pelos Ponto 02 (O 54º 10’ 23’’; S 02º 00’ 41’’); Ponto 03 (O 54º
10’ 17’’; S 02º 00’ 34’’) e Ponto 04 (O 54º 10’ 04’’; S 02º 00’ 38’’) localizados no sopé da serra
de Ererê, confrontando com as fazendas ao Norte, até alcançar o Ponto 05 (O 54º 09’ 36’’; S 02º
00’ 22’’), extremo Norte do Parque; daí toma a direção geral sudeste, contornando as serras,
paralelo ao igarapé Ererê, passando pelo Ponto 06 (O 54º 09’ 20’’ ; S 02º 00’ 22’’); Ponto 07 (O
54º 09’ 10’’; S 02º 00’ 34’’); Ponto 08 (O 54º 09’ 02’’; S 02º 00’ 38’’); Ponto 09 (O 54º 09’
03’’; S 02º 00’ 42’’); Ponto 10 (O 54º 08’ 57’’; S 02º 00’ 43’’); Ponto 11 (O 54º 08’ 52’’; S 02º
00’ 54’’); Ponto 12 (O 54º 08’ 42’’; S 02º 00’ 54’’); Ponto 13 (O 54º 08’ 34’’; S 02º 01’ 05’’);
Ponto 14 (O 54º 08’ 18’’; S 02º 01’ 03’’); Ponto 15 (O 54º 08’ 08’’; S 02º 01’ 16’’); Ponto 16 (O
54º 08’ 24’’; S 02º 01’ 47’’) e Ponto 17 (O 54º 08’ 19’’; S 02º 01’ 58’’) até alcançar o Ponto 18
(O 54º 08’ 04’’; S 02º 01’ 58’’) no extremo Leste do Parque ainda paralelo ao igarapé Ererê; daí
segue em direção geral Sudoeste passando pelo Ponto 19 (O 54º 08’ 25’’; S 02º 02’ 29’’); Ponto
20 (O 54º 08’ 46’’; S 02º 03’ 00’’); Ponto 21 (O 54º 09’ 22’’; S 02º 03’ 19’’); Ponto 22 (O 54º
12’ 27’’; S 02º 01’ 43’’); Ponto 23 (O 54º 09’ 31,58’’; S 02º 03’ 21,50’’); Ponto 24 (O 54º 09’
40,37’’; S 02º 03’ 33,10’’); Ponto 25 (O 54º 09’ 51,15’’; S 02º 03’ 27,70’’); Ponto 26 (O 54º 09’
59,23’’; S 02º 03’ 29,44’’); Ponto 27 (O 54º 09’ 45,24’’; S 02º 03’ 46,91’’); Ponto 28 (O 54º 09’
44,74’’; S 02º 03’ 55,29’’);
Ponto 29 (O 54º 09’ 53,78’’; S 02º 04’ 03,68’’); Ponto 30 (O 54º 10’ 12,15’’; S 02º 04’ 01,49’’);
Ponto 31 (O 54º 10’ 27,34’’; S 02º 03’ 55,61’’); Ponto 32 (O 54º 11’ 19,50’’; S 02º 03’ 55,45’’)
e Ponto 33 (O 54º 11’ 20,95’’; S 02º 04’ 03,34’’), contornando a serra do Paytuna, deixando para
fora a comunidade do Paituna, até alcançar o Ponto 34 (O 54º 11’ 26,82’’; S 02º 04’ 07,30’’) no
extremo sul do Parque; daí toma a direção geral Noroeste, passando pelo Ponto 35 (O 54º 11’
56,52’’; S 02º 03’ 25,46’’); Ponto 36 (O 54º 12’ 01’’; S 02º 03’ 08’’); Ponto 37 (O 54º 11’ 50’’;
S 02º 02’ 55’’); Ponto 38 (O 54º 12’ 06’’; S 02º 02’ 32’’); Ponto 39 (O 54º 12’ 40’’; S 02º 02’
15’’) e Ponto 40 (O 54º 12’ 43’’; S 02º 02’ 23’’) até alcançar o extremo Oeste do Parque, Ponto
41 (O 54º 13’ 05’’; S 02º 02’ 05’’), no sopé da serra do Maxirazinho, deixando para fora as
comunidades de Lages e Maxirazinho; daí segue na direção geral Nordeste, contornando a serra
do Maxirazinho rumo ao sopé da serra do Ererê, passando pelo Ponto 42 (O 54º 13’ 04’’; S 02º
01’ 59’’); Ponto 43 (O 54º 12’ 58’’; S 02º 01’ 54’’); Ponto 44 (O 54º 12’ 54’’; S 02º 01’ 50’’);
Ponto 45 (O 54º 12’ 48’’; S 02º 01’ 48’’); Ponto 46 (O 54º 12’ 42’’; S 02º 01’ 48’’); Ponto 47 (O
54º 12’ 39’’; S 02º 01’ 45’’) e Ponto 48 (O 54º 12’ 34’’; S 02º 01’ 42’’), de onde alcança o Ponto
01, início desta descrição, fechando o polígono irregular.

Parágrafo único. Esta área é circundada e limita com a Área de Proteção Ambiental Paytuna, que
servirá como zona de amortecimento do Parque, de acordo com o art. 25 da Lei nº 9.985, de 18
de julho de 2000.”

Art. 3º O art. 3º da Lei nº 6.426, de 17 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 3º São acrescentados 21,22 Km² (2.122 ha) de área, que pertencia ao Parque Estadual
Monte Alegre, retificado no art. 2º desta Lei, a APA Paytuna que passa a ter uma superfície de
582,51 km² (58.251 ha) e perímetro de 147.729 m, entre as coordenadas geográficas cujos pontos
extremos localizam-se ao Norte em 54º 20’ 37’’ Longitude Oeste de Greenwich x 01º 58’ 07’’
Latitude Sul, ao Sul em 54º 17’ 35’’ Longitude Oeste de Greenwich x 02º 13’ 04’’ Latitude Sul,
a Leste em 54º 05’ 25’’ Longitude Oeste de Greenwich x 02º 07’ 23’’ Latitude Sul e a Oeste em
54º 21’ 46’’ Longitude Oeste de Greenwich x 02º 12’ 24’’ Latitude Sul. Seu limite e
confrontações iniciam no Ponto 01 (O 54º 10’ 02’’, S 01º 58’ 51’’), localizado na estrada vicinal
que dá acesso à Comunidade do Ererê, na área do Desterro, entre São Manuel e Cachoeirinha,
próximo dos Igarapés Mouçuquara, Mirapixuna ou Cachoeirinha; daí segue na direção geral
Sudeste, alcançando e seguindo pela margem esquerda do Igarapé Ererê, passando pelo Ponto 02
(O 54º 09’ 01’’, S 01º 59’ 02’’) e Ponto 03 (O 54º 07’ 06’’, S 02º 03’ 07’’); daí segue até o Ponto
04 (O 54º 05’ 49’’, S 02º 03’ 50’’), confluência do Rio Paituna com o Rio Gurupatuba; daí segue
pela margem direita do Rio Gurupatuba, passando pelo Ponto 05 (O 54º 06’ 34’’, S 02º 08’ 10’’),
Ponto 06 (O 54º 06’ 55’’, S 02º 10’ 37’’), Ponto 07 (O 54º 07’ 28’’, S 02º 12’ 27’’), Ponto 08 (O
54º 08’ 21’’, S 02º 11’ 38’’) até o Ponto 09 (O 54º 09’ 24’’, S 02º 12’ 20’’), nas proximidades do
Lago Grande; daí segue numa linha reta na direção Sudoeste, através dos lagos, até o Ponto 10
(O 54º 17’ 35’’, S 02º 13’ 04’’), no extremo Sul da APA Paytuna; daí segue passando pelo Ponto
11 (O 54º 18’ 20’’, S 02º 12’ 46’’), Ponto 12 (O 54º 18’ 22’’, S 02º 10’ 06’’), Ponto 13 (O 54º
21’ 33’’, S 02º 12’ 46’’), Ponto 14 (O 54º 20’ 38’’, S 02º 09’ 05’’), Ponto 15 (O 54º 21’ 02’’, S
02º 05’ 34’’), Ponto 16 (O 54º 19’ 42’’, S 02º 04’ 50’’), Ponto 17 (O 54º 19’ 19’’, S 02º 01’
07’’), Ponto 18 (O 54º 20’ 19’’, S 02º 00’ 32’’), Ponto 19 (O 54º 20’ 30’’, S 01º 59’ 58’’), Ponto
20 (O 54º 21’ 32’’, S 01º 58’ 59’’), Ponto 21 (O 54º 21’ 35’’, S 01º 58’ 14’’), Ponto 22 (O 54º
19’ 11’’, S 01º 58’ 27’’), Ponto 23 (O 54º 18’ 42’’, S 01º 59’ 11’’), Ponto 24 (O 54º 17’ 38’’, S
01º 59’ 06’’), Ponto 25 (O 54º 16’ 43’’, S 01º 58’ 44’’), Ponto 26 (O 54º 15’ 38’’, S 01º 58’
55’’), Ponto 27 (O 54º 15’ 30’’, S 01º 59’ 38’’), Ponto 28 (O 54º 14’ 46’’, S 01º 59’ 28’’), Ponto
29 (O 54º 14’ 11’’, S 01º 59’ 27’’), Ponto 30 (O 54º 13’ 48’’, S 01º 59’ 43’’), Ponto 31 (O 54º
12’ 04’’, S 01º 59’ 48’’) e Ponto 32 (O 54º 11’ 22’’, S 01º 58’ 46’’). Pelo Rio Maicuru, contorna
a costa da Comunidade Piracaba, subindo pelo rio até encontrar de novo o Rio Maicuru,
seguindo pela margem direita desse rio até o Lago Maripá; contorna esse lago, tomando a
direção geral Leste até encontrar o Rio Maicuru, e ainda, seguindo nessa direção, alcança o
Ponto 01, início desta descrição, fechando o polígono irregular. Internamente, envolve e limita
com a área do Parque Estadual Monte Alegre”.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.693, DE 3 DE JANEIRO DE 2013.

Declara o Castanhal Esporte Clube (japiim), Águia de Marabá Futebol Clube, São Raimundo
Esporte Clube, Cametá Sport Club e Tuna Luso Brasileira integrantes do patrimônio cultural de
natureza imaterial do Estado do Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Esta Lei declara o Castanhal Esporte Clube (japiim), Águia de Marabá Futebol Clube,
São Raimundo Esporte Clube, Cametá Sport Club e Tuna Luso Brasileira integrantes do
patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da
Constituição Estadual.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.694, DE 3 DE JANEIRO DE 2013.

Declara o Clube do Remo integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do


Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Esta Lei declara o Clube do Remo integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial
do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição Estadual.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


LEI N° 7.695, DE 3 DE JANEIRO DE 2013.

Declara o Paysandu Sport Club integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado
do Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Esta Lei declara o Paysandu Sport Club integrante do patrimônio cultural de natureza
imaterial do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição Estadual.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.696, DE 7 DE JANEIRO DE 2013.

Dispõe sobre a alteração na Lei nº 6.783, de 22 de setembro de 2005, que trata do subsídio da
magistratura estadual e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Altera a redação do art. 3º da Lei nº 6.783, de 22 de setembro de 2005, que dispõe sobre o
subsídio da magistratura estadual, que passa a viger com a seguinte redação:

“Art. 3º Em relação aos demais magistrados estaduais (juízes de 1ª, 2ª e 3ª entrâncias, substitutos
e pretores), será observado o escalonamento de 5% (cinco por cento), previsto no art. 93, inciso
V, da Constituição da República Federativa do Brasil, consoante a tabela do Anexo Único
integrante desta Lei.”

Art. 2º Fica inserido o Parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 6.783, de 22 de setembro de 2005, que
passa a vigorar com a redação a seguir:

“Parágrafo único. Para o alcance do percentual de escalonamento de que trata o “caput” deste
artigo, a redução deverá ser feita a razão de 1% (um por cento) ao ano, pelo período de cinco
anos, a iniciar-se no exercício de 2013.”

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta do Orçamento do


Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 7 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO
SUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS

MEMBROS DA Escalonamento 9% 8% 7% 6% 5%
MAGISTRATURA 2012 (Vigente) 2013 2014 2015 2016 2017
ESTADUAL Subsídios (R$)
Desembargador 24.117,62 24.117,62 24.117,62 24.117,62 24.117,62 24.117,62
Juiz de 3ª 21.705,87 21.947,04 22.188,21 22.429,39 22.670,57 22.911,74
Entrância
Juiz de 2ª 19.535,27 19.971,81 20.413,16 20.859,33 21.310,33 21.766,16
Entrância
Juiz de 1ª 17.581,75 18.174,34 18.780,11 19.399,18 20.031,71 20.677,85
Entrância
Juiz Substituto 17.581,75 18.174,34 18.780,11 19.399,18 20.031,71 20.677,85

Pretor da Capital 15.823,57 16.538,65 17.277,70 18.041,24 18.829,81 19.643,96

Pretor do Interior 14.241,21 15.050,17 15.895,48 16.778,35 17.700,02 18.661,76

DOE Nº 32.314, de 09/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.697, DE 7 DE JANEIRO DE 2013.

Dispõe sobre alteração do inciso II e inclusão do § 2º, ao art. 212 da Lei nº 5.008, de 10 de
dezembro de 1981.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º O inciso II, do art. 212, da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981, passa a ter a
seguinte redação:

“II - auxílio moradia de 10% (dez por cento) do respectivo subsídio, quando em exercício e
comarca onde o magistrado não resida em imóvel do Poder Judiciário”.

Art. 2º Fica incluído no art. 212, da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981, o § 2º,
remunerando-se os demais parágrafos, com a seguinte redação:

“§ 2º Para fins do inciso II, não será devido o auxílio moradia se o cônjuge ou companheiro do
magistrado receber verba da mesma natureza de qualquer órgão da Administração Pública, salvo
quando para manter residência em Município diverso do cônjuge ou em outro Estado e Distrito
Federal”.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de
2013.

PALÁCIO DO GOVERNO, 7 de janeiro de 2013.


SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.314, de 09/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.698, DE 7 DE JANEIRO DE 2013.

Altera a redação do inciso I e do § 2º do art. 3º da Lei Estadual nº 6.969, de 9 de maio de 2007.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º O inciso I e o § 2º do art. 3º da Lei Estadual nº 6.969, de 9 de maio de 2007, passarão a


vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º ............................................................................

I - universalidade - integram o Plano os servidores efetivos que participam do processo de


trabalho desenvolvido pelo Poder Judiciário do Estado do Pará, incluindo os servidores estáveis
que se adequaram no prazo previsto no art. 50 desta Lei.
.........................................................................................

§ 2º Os servidores referidos no parágrafo anterior, só terão direito a progressão funcional, nos


termos desta Lei, após a realização de concurso público de que trata o art. 19 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, salvo a categoria de oficiais de justiça estáveis que se
adequaram ao Plano em tempo hábil, em razão de terem as suas atribuições funcionais reguladas
pelo art. 143 do Código de Processo Civil, atuando como avaliadores.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 7 de janeiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.314, de 09/01/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.699, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2013.

Altera dispositivos da Lei nº 6.099, de 30 de dezembro de 1997.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Os arts. 1º, 19 e 21 da Lei nº 6.099, de 30 de dezembro de 1997, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 1º Fica criada a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará -
ARCON-PA, autarquia especial no âmbito estadual, dotada de autonomia administrativa e
financeira, ente de direito público revestido de poder de polícia, com a finalidade de regular,
controlar e fiscalizar a prestação dos serviços públicos de competência do Estado do Pará, cuja
exploração tenha sido delegada a terceiros, entidade pública ou privada, através de concessão,
permissão e autorização, precedida ou não da execução de obras públicas.
........................................................................................”

“Art. 19. ............................................................................

IV - representar o poder público de regulação, controle e fiscalização perante os prestadores e


usuários dos serviços;

IX - aplicar as penalidades decorrentes da inobservância ou transgressão de qualquer dispositivo


legal referente aos atos administrativos, princípios administrativos, contratos provenientes de
processos licitatórios e atuações dos agentes públicos, observado o disposto no § 1º do art. 21
desta Lei.”

“Art. 21. ...........................................................................

§ 1º As sanções de competência da ARCON-PA, referentes aos serviços públicos, serão


aplicadas pelos Gerentes dos Grupos Técnicos da Agência, atendidas as formalidades que as
originaram e indicadas, no auto de infração, as suas razões.

§ 2º Dos atos da Administração decorrentes da aplicação das sanções cabe recurso à Diretoria
Colegiada da ARCON-PA no prazo de cinco dias úteis, a contar da intimação do ato.

§ 3º O recurso será dirigido à Diretoria Colegiada da ARCON-PA, por intermédio da autoridade


que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar a decisão no prazo de cinco dias úteis ou,
no mesmo prazo, encaminhá-lo devidamente instruído ao órgão competente para decisão.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 5 de fevereiro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº. 32.334, de 06/02/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.700, DE 28 DE MARÇO DE 2013.

Dispõe sobre a cota parte das parcelas do ICMS, referente ao Município de Mojuí dos Campos,
criado pela Lei nº 6.268, de 27 de dezembro de 1999.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Para efeito do cálculo da cota parte das parcelas do ICMS, de que trata a Lei nº 5.645, de
11 de janeiro de 1991, excepcionalmente, com relação ao Município de Mojuí dos Campos,
criado pela Lei nº 6.268, de 27 de dezembro de 1999, aplica-se o disposto na presente Lei.
Art. 2º A partir da instalação do Município e nos dois exercícios imediatamente seguintes, o
valor adicionado será fixado com base na proporção resultante entre o valor adicionado, auferido
pelos contribuintes, estabelecidos na área do novo município, e o valor adicionado apurado no
município de origem, incluindo-se, para efeito de cálculo deste último, a área do município
desmembrado.

Parágrafo único. O valor adicionado de que trata o caput será apurado com base no movimento
econômico fiscal que deu origem ao último valor adicionado definitivo, publicado no Diário
Oficial do Estado, no ano imediatamente anterior ao da instalação do Município.

Art. 3º Os coeficientes individuais de participação dos demais municípios serão revistos,


reduzindo proporcionalmente as parcelas que a estes couberem, de modo a assegurar ao
Município de Mojuí dos Campos recursos das parcelas pertencentes do produto da arrecadação
do ICMS.

Parágrafo único. A revisão de que trata o caput será efetivada pelo Grupo de Trabalho de que
trata o Decreto nº 2.057, de 29 de novembro de 1993.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado,
produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

PALÁCIO DO GOVERNO, 28 de março de 2013.

HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício

DOE Nº 32.374, de 11/04/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.701, DE 11 DE ABRIL DE 2013.

Dispõe sobre a aplicação do inciso II do art. 50 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, no


âmbito do Ministério Público do Estado do Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º O auxílio-moradia previsto no inciso II do art. 50 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de


1993, é devido aos membros do Ministério Público do Estado do Pará na proporção de 10% (dez
por cento) do respectivo subsídio, nas comarcas em que não haja residência oficial condigna para
o Membro do Ministério Público, assim definida em ato do Colégio de Procuradores de Justiça.

Art. 2º Não será devido o auxílio-moradia se o cônjuge ou companheiro do membro do


Ministério Público receber verba da mesma natureza de qualquer órgão da Administração
Pública, salvo quando para manter residência em Município diverso do cônjuge ou em outro
Estado e Distrito Federal.

Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de
2013.
PALÁCIO DO GOVERNO, 11 de abril de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.375, de 12/04/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.702, DE 26 DE ABRIL DE 2013.

Denomina ALMIR GABRIEL a Escola de Ensino Médio localizada na sede do Município de


Curionópolis.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica denominada ALMIR GABRIEL a Escola de Ensino Médio localizada na sede do
Município de Curionópolis.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de abril de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.386, de 29/04/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.703, DE 26 DE ABRIL DE 2013.

Dispõe sobre a inserção de informações de como evitar o desperdício de água nas faturas de
consumo emitidas pelas concessionárias de serviço público.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Ficam obrigadas as concessionárias de serviço público de fornecimento de água do


Estado do Pará a inserir nas suas faturas de consumo, informações de como evitar o desperdício
de água.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de abril de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.386, de 29/04/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.704, DE 26 DE ABRIL DE 2013.

Institui o “Dia da Liderança Jovem”.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituído o “Dia da Liderança Jovem”, a ser comemorado, anualmente, no dia 28 de
março.

Art. 2° O Dia da Liderança Jovem passa a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do
Estado do Pará.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de abril de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.386, de 29/04/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.705, DE 2 DE MAIO DE 2013.

Autoriza o Poder Executivo a contratar Operação de Concessão de Colaboração Financeira não


Reembolsável com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no
âmbito do Fundo Amazônia, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica o Poder Executivo Estadual autorizado, nos termos desta Lei, a firmar contrato de
Concessão de Colaboração Financeira não Reembolsável junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até o valor de R$16.830.280,00 (dezesseis
milhões, oitocentos e trinta mil, duzentos e oitenta reais), no âmbito do Fundo Amazônia.

Parágrafo único. O Contrato referido no caput deste artigo será destinado a apoiar as ações de
Monitoramento, Prevenção e Combate ao Desmatamento Decorrente de Incêndios Florestais e
Queimadas Não Autorizadas no Estado do Pará, que prevê a aquisição de viaturas, equipamentos
e materiais operacionais de combate a incêndios florestais.

Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a incluir nos vigentes Plano Plurianual - PPA e
Orçamento Geral do Estado - OGE e nos Planos Plurianuais e Orçamentos Gerais do Estado
subsequentes, pelo período de vigência do contrato, dotações necessárias ao cumprimento das
obrigações do contrato firmado em decorrência desta Lei.

Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares, a qualquer
tempo, para garantir o cumprimento desta Lei.
Art. 4º Os recursos provenientes do Contrato de que trata esta Lei serão aplicados
exclusivamente na finalidade do art. 1º.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 2 de maio de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.389, de 03/05/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.706, DE 22 DE MAIO DE 2013.

Dispõe sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores do Poder Judiciário do Estado
do Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica estipulada a revisão geral anual na remuneração dos servidores do Poder Judiciário
do Estado do Pará, nos termos do inciso X do art. 37 da Constituição Federal, na data base fixada
pela Lei Estadual nº 7.418, de 1º de junho de 2010, no percentual de 9% (nove por cento).

Parágrafo único. O percentual previsto no caput deste artigo observou a variação acumulada do
IPCA-Rmb de maio de 2012 a fevereiro de 2013, e a estimativa para os meses de março a abril
de 2013, além de antecipar recomposição por possíveis perdas salariais.

Art. 2° As despesas decorrentes da implantação do dispositivo desta lei correrão por conta das
dotações orçamentárias do Poder Judiciário.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos financeiros a 1º
de maio de 2013.

PALÁCIO DO GOVERNO, 22 de maio de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.404, de 24/05/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.707, DE 22 DE MAIO DE 2013.

Dispõe sobre a atualização do valor dos vencimentos e dos proventos dos servidores, ativos e
inativos, e pensionistas do Ministério Público do Estado do Pará e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:
Art. 1° o valor dos vencimentos e dos proventos dos servidores, ativos e inativos, e pensionistas
do Ministério Público do Estado do Pará ficam atualizados em 9% (nove por cento).

Art. 2° As despesas decorrentes do cumprimento desta lei correrão à conta das dotações
consignadas no Orçamento do corrente ano, em favor do ministério Público do Estado do Pará,
respeitado o limite total da despesa com pessoal estabelecido na lei Complementar nº 101, de 04
de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º
de abril de 2013.

PALÁCIO DO GOVERNO, 22 de maio de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.404, de 24/05/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.708, DE 22 DE MAIO DE 2013.

Reconhece como patrimônio cultural e artístico para o Estado do Pará o Ritmo tecnomelody.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará, para fins previstos
nos arts. 17, III e 286, I, II, III da Constituição do Estado do Pará o Ritmo tecnomelody.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 22 de maio de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.404, de 24/05/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.709, DE 22 DE MAIO DE 2013.

Institui o dia 27 de abril como o Dia Estadual de Conscientização da luta dos Empregados
Domésticos, às trabalhadoras e trabalhadores de Prendas do lar.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituído o dia 27 de abril como o Dia Estadual de Conscientização da luta das
trabalhadoras e trabalhadores de Prendas do Lar, o empregado doméstico, assim definido na Lei
Federal nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, a ser comemorado em todo o território estadual.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 22 de maio de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.404, de 24/05/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.710, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará a Associação Papa João
XXIII no Brasil.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará a Associação Papa
João XXIII no Brasil, inscrita no CNPJ sob o nº 00.531.895/0005-14, entidade civil sem fins
lucrativos.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.711, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Dispõe sobre a inclusão no calendário oficial do Estado do Pará, o Círio de Nossa Senhora de
Nazaré, realizado anualmente no município de Soure.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica incluído no calendário oficial do Estado do Pará, o Círio de Nossa senhora de
Nazaré, realizado no município de soure, a ser comemorado, anualmente, no segundo domingo
de novembro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.712, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará o maauaçu -
Festival de Culturas, no município de Rurópolis e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, o
maauaçu - Festival de Culturas, no município de Rurópolis.

Art. 2° Para fins do disposto nesta Lei, o Poder Executivo do Estado do Pará procederá aos
registros necessários, nos livros próprios do órgão competente na forma da lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.713, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Institui no calendário oficial do Estado do Pará, o Dia Estadual de Conscientização de Proteção


aos Animais, a ser comemorado, anualmente, no dia 27 de janeiro.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituído no calendário oficial do Estado do Pará, o Dia Estadual de


Conscientização de Proteção aos Animais, a ser comemorado, anualmente, no dia 27 de janeiro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.


SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


L E I N° 7.714, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Declara e reconhece como integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado
do Pará, o Círio do Divino Espírito santo do município de moju.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado e reconhecido como integrante do patrimônio cultural de natureza


imaterial para o Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição do Estado do Pará, o
Círio do Divino Espírito santo do município de moju.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.715, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Dispõe sobre a obrigatoriedade da execução dos Hinos Nacional e Estadual nas escolas públicas
e particulares no âmbito do Estado do Pará e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituida a obrigatoriedade da execução dos Hinos Nacional e Estadual nas escolas
públicas e particulares no âmbito do Estado do Pará.

Parágrafo único. O cumprimento do que trata o caput deste artigo, deverá ser executado, uma
vez por semana, em todos os turnos, no início das atividades escolares e também em abertura de
atividades cívicas.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.716, DE 24 DE JUNHO DE 2013.


Declara e reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, o
FEST MANDIOCA, no município de Itaituba.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado e reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial para o
Estado do Pará, FEST MANDIOCA, no município de Itaituba.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.717, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Brasileira de
Recursos Humanos seccional do Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Brasileira de Recursos Humanos seccional do Pará, localizada no município de
Belém.

Parágrafo único. A entidade de que trata este artigo gozará de todos os benefícios concedidos
pela legislação vigente às entidades consideradas de utilidade pública.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.718, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Institui a semana Estadual de Doação de leite materno.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:
Art. 1° Fica instituida, no âmbito do Estado do Pará, a semana Estadual de Doação de leite
materno, a ser realizada, anualmente, na semana do dia 19 de maio.

Parágrafo único. A semana ora instituida passará a integrar o calendário oficial de datas e
eventos do Estado do Pará.

Art. 2º No decorrer da semana Estadual de Doação de leite materno serão desenvolvidas diversas
atividades relacionadas ao tema como palestras, divulgação de material informativo impresso e
campanha institucional nos meios de comunicação, veiculando mensagens que visem
conscientizar a população para os benefícios da doação de leite materno, bem como da
amamentação.

Art. 3º Para a consecução dos objetivos colimados pela semana Estadual de Doação de Leite
Materno, o Poder Executivo poderá celebrar convênios com órgãos públicos federais e
municipais e com entidades da sociedade civil.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.719, DE 24 DE JUNHO DE 2013.

Dispõe sobre normas gerais da prestação de serviço de movimentação de gás canalizado para
consumidor livre, autoprodutor e autoimportador no Estado do Pará, pela Companhia de gás do
Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Esta Lei disciplina as normas gerais da prestação de serviço de movimentação de gás
natural canalizado a ser realizado pela Companhia de gás do Pará, concessionária de distribuição
de gás canalizado no Estado do Pará, para o consumidor livre, autoprodutor e autoimportador,
bem como seu regime jurídico.

Parágrafo único. Entende-se por:

a) Autoprodutor: agente explorador e produtor de gás natural que utiliza parte ou totalidade de
sua produção como matériaprima ou combustível em suas instalações industriais;

b) Autoimportador: agente autorizado para a importação de gás natural que utiliza parte ou
totalidade do produto importado como matéria-prima ou combustível em suas instalações
industriais;

c) Consumidor livre: consumidor de gás natural que, nos termos da legislação estadual aplicável,
tem a opção de adquirir o gás natural de qualquer agente produtor, importador ou
comercializador.
Art. 2º O consumidor que pretender contratar, junto à gás do Pará, uma capacidade diária para
movimentação de gás no sistema de distribuição, igual ou superior a 500.000 m3/dia, e que
atenda os requisitos discriminados no art. 4º, desta lei, pode optar em adquirir o gás diretamente
do produtor, importador, comercializador, ou autoproduzir ou autoimportar utilizando
obrigatoriamente o sistema de distribuição da gás do Pará, passando a ser enquadrado como
consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador.

§ 1º O pedido de enquadramento como consumidor livre, autoprodutor e autoimportador é de


iniciativa exclusiva do consumidor, e deverá ser encaminhado à gás do Pará, com antecedência
mínima de cento e oitenta dias da data do enquadramento pretendido.

§ 2º O volume de gás natural adquirido, autoproduzido ou autoimportado pelo consumidor livre,


autoprodutor ou autoimportador, e movimentado pela gás do Pará deverá ser consumido
exclusivamente nas suas instalações, em um único ponto de entrega, sendo vedada a sua venda,
ou repartição com terceiros.

§ 3º O enquadramento na condição de consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador está


condicionado, caso exista, ao término de seu contrato de fornecimento firme com a Gás do Pará,
e de acordo com as suas cláusulas contratuais.

Art. 3º O consumidor dos serviços de gás canalizado cujas instalações não estejam em
funcionamento na data da publicação desta lei, ou que ainda não tiver contrato de fornecimento
celebrado com a gás do Pará, pode assumir a condição de consumidor livre, autoprodutor e
autoimportador, desde que comprove que irá adquirir e consumir, ou autoproduzir, ou
autoimportar, no mínimo 500.000 m³/dia de gás natural, e declare que irá contratar os serviços de
movimentação de gás canalizado, com a Companhia de gás do Pará.

§ 1º Constatado pela gás do Pará, que num prazo de cento e oitenta dias após o pedido de
enquadramento que o consumidor potencialmente livre, ou o autoprodutor em potencial, ou o
autoimportador em potencial não atendeu aos requisitos para esse enquadramento, conforme art.
4º, ele perderá a condição de consumidor potencialmente livre, ou a autoprodutor em potencial
ou autoimportador em potencial, e passará, imediatamente, para a condição de consumidor
usuário cativo do serviço público prestado pela gás do Pará, nos termos do regulamento desta
Lei.

§ 2º O consumidor livre ou o consumidor potencialmente livre incluirá, obrigatoriamente, no


contrato de compra e venda de gás natural por ele celebrado com produtor, importador ou
comercializador, cláusula prevendo a homologação pela gás do Pará, e a hipótese de cessão do
volume contratual para a Gás do Pará, a exclusivo critério dessa, de forma que essa
concessionária possa lhe fornecer gás natural mediante regime de serviço público.

Art. 4º Para ser enquadrado como consumidor livre, autoprodutor e autoimportador, o


consumidor deve preencher os seguintes requisitos, cumulativamente junto à gás do Pará:

I - a capacidade diária contratada de movimentação de gás no sistema de distribuição e


efetivamente consumida deve ser igual ou superior a 500.000 m3/dia, para um único ponto de
entrega;

II - contratar o fornecimento de gás natural, em base firme, nos termos do regulamento desta lei,
para seu consumo diretamente com um produtor, importador, comercializador, ou autoproduzir
ou autoimportar durante um período mínimo de cinco anos, e com a gás do Pará, pelo mesmo
período, a prestação de serviços de movimentação do gás natural;
III - ser tecnicamente possível, sem prejuízo dos demais consumidores existentes ou previstos, o
acesso ao sistema de distribuição já construído e em operação da gás do Pará, ou mediante
acordo técnico e comercial para implantação de nova canalização;

IV - disponibilizar para a gás do Pará, por meio de servidão administrativa gratuita, área
suficiente para alojar uma Estação de medição e Regulagem de Pressão (EmRP) em suas
instalações, nos termos do regulamento desta Lei;

V - o autoprodutor e o autoimportador deverão apresentar a respectiva autorização expedida pela


Agência Nacional do Petróleo, gás Natural e Biocombustíveis - ANP, que comprove poder
exercer as atividades de exploração ou importação de gás natural.

Parágrafo único. Preenchidos todos os requisitos do art. 4º, a Gás do Pará emitirá a declaração de
que poderá ser firmado o contrato de prestação dos serviços de movimentação de gás canalizado,
no enquadramento solicitado.

Art. 5º A continuidade do fornecimento de gás natural pela gás do Pará, no caso de retorno da
condição de consumidor livre para a condição de consumidor cativo, atendido sob regime de
serviço público, está condicionada à existência de oferta adicional de gás natural para a
concessionária ou de ter o consumidor livre atendido ao disposto no art. 3º, § 2º, desta Lei.

Parágrafo único. O consumidor livre deverá encaminhar o pedido de retorno à categoria de


consumidor cativo à gás do Pará, nos termos do regulamento desta Lei.

Art. 6º A solicitação de acesso ao sistema de distribuição da gás do Pará pelo consumidor livre,
autoprodutor e autoimportador deverá indicar, dentre outros itens, na forma do regulamento
desta Lei:

I - a capacidade de movimentação diária a ser contratada e/ ou efetivamente consumida, em


m3/dia igual ou superior à 500.000m³/dia;

II - período para o qual solicita a prestação dos serviços de movimentação diária contratada, que
não poderá ser inferior a cinco anos;

III - especificação do gás natural, nos termos da Resolução ANP nº 16, de 17.6.2008 - DOU
18.6.2008, ou outra que vier a substituir, do gás contratado pelo consumidor livre, autoprodutor e
autoimportador para seu consumo, a ser movimentado pela gás do Pará;

IV - localização do ponto de entrega e recebimento do gás natural;

V - faixas de pressão e temperatura pretendidas para a movimentação do gás pela gás do Pará.

§ 1º Deverá ser apresentado junto com a solicitação de acesso o compromisso formal que
demonstre a intenção do consumidor de comprar gás e do produtor, importador ou
comercializador, de vender gás, bem como compromisso similar com o transportador, garantindo
a entrega do gás na quantidade e no prazo ajustado.

§ 2º A gás do Pará deverá responder à solicitação de acesso ao seu sistema de distribuição, no


prazo máximo de noventa dias.

Art. 7º A gás do Pará somente deverá atender aos pedidos dos consumidores que desejem ser
enquadrados como consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador, e que necessitem de
novos investimentos no sistema de distribuição, se satisfeitas as condições de rentabilidade
estabelecidas no Contrato de Concessão e no plano de investimento e expansão, definido no
Contrato de Concessão da gás do Pará e seus aditivos, de modo a garantir o equilíbrio
econômico-financeiro da concessão.

§ 1º As instalações do sistema de distribuição de gás natural para atender o pedido de serviço de


movimentação do consumidor livre, autoprodutor, autoimportador, deverão ser implantadas pela
gás do Pará dentro dos parâmetros estabelecidos no seu Contrato de Concessão.

§ 2º Caso a gás do Pará não possa implantar o sistema de distribuição para atender ao
consumidor livre, autoprodutor, autoimportador, este poderá construir e implantar diretamente o
sistema de distribuição específico, observando necessariamente os padrões técnicos da gás do
Pará, devendo celebrar com essa concessionária contrato de operação e manutenção do sistema
de distribuição implantado.

Art. 8º O serviço de movimentação diária contratada mínima será de 500.000 m3/dia devendo o
consumidor livre, autoprodutor, autoimportador assinar com a gás do Pará o contrato de
prestação de serviço de movimentação de gás, prevendo as condições técnicas e comerciais da
capacidade contratada, respeitado o limite mínimo previsto nesta Lei.

§ 1º Constatado que a média da movimentação diária do consumidor livre, autoprodutor e


autoimportador calculada num período de cento e oitenta dias, for menor que 500.000 m3/
dia, o consumidor perderá sua condição de consumidor livre, autoprodutor, autoimportador,
conforme regulamento desta Lei.

§ 2º Revertida à condição de usuário cativo de serviço público de gás canalizado, o sistema de


distribuição construído pelo consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador será incorporado
pela gás do Pará, que procederá à indenização dos ativos conforme as condições previstas no seu
contrato de serviço de movimentação.

§ 3º O pedido de redução de capacidade de movimentação diária contratada, respeitado o limite


mínimo, somente poderá ser avaliada pela gás do Pará depois de cumpridas todas as obrigações
previstas no contrato de prestação de serviço de movimentação de gás, no período mínimo de um
ano de contrato, e com antecedência mínima de três meses, para a redução da capacidade de
distribuição diária, após a assinatura de termo aditivo.

Art. 9º Na hipótese de a gás do Pará ter realizado investimento específico para prestar o serviço
de movimentação de gás para o consumidor livre, autoprodutor e autoimportador, a redução da
capacidade de movimentação diária contratada ficará condicionada ao ressarcimento do
investimento realizado, com as devidas correções, conforme regulamento desta Lei.

Art. 10. A gás do Pará não será responsável pelas perdas e danos causados ao consumidor livre,
autoprodutor e autoimportador como consequência da utilização, por parte deste, de quantidades
e qualidade de gás diferentes das contratadas, bem assim por qualquer tipo de utilização que não
esteja em conformidade com os termos estipulados no contrato de prestação de serviço de
movimentação de gás.

Art. 11. A medição do consumo de gás natural será efetuada através de equipamento de medição
oficial, de propriedade da Gás do Pará nos termos do regulamento.

§ 1º A gás do Pará a pedido do consumidor poderá realizar uma medição periódica conjunta.

§ 2º O contrato de prestação dos serviços de movimentação de gás preverá as condições para o


pedido de aferição do equipamento de medição a qualquer tempo.

§ 3º A empresa solicitante pagará os custos da aferição, desde que não seja encontrada
imprecisão nos equipamentos da gás do Pará.
§ 4º Fica a critério da gás do Pará a escolha dos medidores e demais equipamentos de medição
que julgar necessários, bem como sua substituição ou reprogramação, quando considerada
conveniente ou necessária, observados os critérios estabelecidos na legislação metrológica
aplicáveis a cada equipamento.

Art. 12. A gás do Pará poderá realizar alterações na configuração do ponto de entrega do gás do
consumidor livre, autoprodutor e autoimportador, a fim de adequá-lo as alterações efetuadas em
seu sistema de distribuição e a evolução das normas regulamentares vigentes.

Art. 13. O gás natural, objeto do contrato de prestação de serviço de movimentação de gás,
deverá respeitar as especificações de qualidade mencionadas nas portarias da Agência Nacional
de Petróleo, gás Natural e Bicombustíveis (ANP).

§ 1º Caso a Gás do Pará verifique a recepção do gás em desconformidade com as especificações


de qualidade adotadas pela ANP, deverá informar tal fato ao consumidor livre, autoprodutor e
autoimportador de imediato, tendo o mesmo dever de informação para com a gás do Pará se a
desconformidade for verificada pelo consumidor livre, autoprodutor e autoimportador.

§ 2º A gás do Pará recusará o recebimento do gás que não se encontre em conformidade com as
especificações de qualidade estabelecidas no regulamento da ANP até sua regularização nos
termos do regulamento desta Lei.

§ 3º O consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador responderá pelas perdas e danos que


causar à gás do Pará e a terceiros em decorrência da desconformidade da quantidade, qualidade e
condições técnicas estipuladas no contrato de movimentação de gás, nos termos do regulamento
desta Lei.

Art. 14. O contrato de prestação de serviço de movimentação de gás, a ser celebrado entre a gás
do Pará e o consumidor livre, autoprodutor e autoimportador deverá estabelecer, dentre outros
itens:

I - o ponto de recepção onde a gás do Pará receberá o gás, o ponto de entrega do gás ao
consumidor livre, autoprodutor e autoimportador e a capacidade de movimentação diária
contratada;

II - a programação de retirada de gás natural;

III - a quantidade de gás relativo às perdas do sistema;

IV - casos de redução ou interrupção do serviço de distribuição;

V - situações de emergência e contingenciamento.

Art. 15. A tarifa do serviço de movimentação de gás aplicável ao consumidor livre, autoprodutor
e autoimportador obedecerá à metodologia e aos princípios econômico-financeiros previstos no
Contrato de Concessão da gás do Pará.

Art. 16. A gás do Pará está autorizada, no que couber, a aderir ao mecanismo e a convenção de
arbitragem, nos termo da lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Art. 17. A prestação de serviço que trata esta lei observará as demais normas relativas à matéria.
Art. 18. O Poder Executivo regulamentará esta Lei em até cento e oitenta dias, dispondo
inclusive sobre as atribuições da Agência Estadual de Regulação e Controle de serviços Públicos
no Estado do Pará - ARCON relacionadas à matéria de que trata esta Lei.

Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JUNHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.424, de 25/06/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.720, DE 15 DE JULHO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Cultural das
Entidades Mantenedoras de Radiodifusão Comunitária - ACEMARC.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Cultural das Entidades Mantenedoras de Radiodifusão Comunitária - ACEMARC,
entidade civil sem fins lucrativos, em pleno funcionamento desde o ano de 1998, inscrita no
CNPJ sob o nº 02.579.275/0001-57, com sede e foro na Cidade de Belém, Estado do Pará, na
Av. Dalva, Passagem Adão, nº 01, Bairro da Marambaia, CEP: 66615-890.

Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 15 de julho de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.440, de 17/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.721, DE 15 DE JULHO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Fundação Bom Jesus -
FBJ, estabelecida no Município de Breves.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Fundação Bom Jesus - FBJ, com sede e foro no Município de Breves, no Estado do Pará.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 15 de julho de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.440, de 17/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.722, DE 15 DE JULHO DE 2013.

Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2014 e dá outras


providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Ficam estabelecidas, em cumprimento ao disposto no § 3º do art. 204 da Constituição do


Estado do Pará e, em atendimento às disposições da Seção II da Lei Complementar nº 101, de 4
de maio de 2000, as diretrizes orçamentárias do Estado do Pará para o exercício financeiro de
2014, compreendendo:

I - as prioridades e metas da Administração Pública Estadual;

II - a estrutura e organização dos orçamentos;

III - as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos do Estado e suas alterações;

IV - as normas para a avaliação dos programas de governo;

V - as disposições relativas às despesas do Estado com pessoal;

VI - as disposições sobre as alterações na legislação tributária do Estado;

VII - a política de aplicação de recursos financeiros pela agência financeira oficial de fomento;

VIII - as disposições finais desta Lei.

Parágrafo único. Integram a presente os seguintes anexos:

Anexo I – Metas Programáticas da Administração Pública Estadual;

Anexo II – Metas Fiscais;

Anexo III – Demonstração da Remuneração de Pessoal Ativo e Inativo;

Anexo IV – Demonstração da Lotação de Pessoal Ativo Por Poder e Unidade Orçamentária;


Anexo V – Riscos Fiscais

CAPÍTULO I
DAS PRIORIDADES E METAS PROGRAMÁTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ESTADUAL

Art. 2º As prioridades e metas programáticas da Administração Pública Estadual, para o


exercício de 2014, são as definidas na Lei 7.595 de 28 de dezembro de 2011, que dispõe sobre o
Plano Plurianual 2012-2015, com as modificações introduzidas pela Lei n° 7.689, de 28 de
dezembro de 2012, na forma do Anexo I, e estão balizadas no macro objetivo de reduzir a
pobreza e a desigualdade social, através do desenvolvimento sustentável, observando as
seguintes diretrizes de governo:

I - Promoção e Produção Sustentável;

II - Promoção da Inclusão Social;

III - Agregação de Valor à Produção por meio do Conhecimento;

IV - Fortalecimento da Gestão e Governança com Transparência;

V - Promoção à Articulação Político Institucional e Desconcentração do Governo.

Parágrafo único. As prioridades da Administração Pública Estadual para o exercício de 2014


terão precedência na alocação dos recursos no Projeto de Lei Orçamentária, atendidas as
despesas com obrigação constitucional e as de funcionamento dos órgãos e entidades, não se
constituindo, todavia, em limites para a programação das despesas.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Art. 3º A elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2014 e sua aprovação serão orientadas
para:

I - atingir as metas fiscais relativas às receitas, despesas, resultados primário e nominal, e


montante da dívida pública estadual, estabelecidos no Anexo II desta Lei, conforme previsto nos
§ 1º e 2º, do art. 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 e nas metas do Programa
de Ajuste Fiscal firmado com o Governo Federal;

II - evidenciar a responsabilidade da gestão fiscal, empreendendo uma ação planejada e


transparente, observando-se o princípio da publicidade, mediante o acesso público às decisões
compartilhadas, inclusive por meio de processos participativos, por meio das Audiências
Públicas;

III - otimizar a efetividade na utilização dos recursos públicos, aumentando a eficiência e


eficácia dos programas de governo;

IV - garantir o pleno funcionamento dos órgãos dos Poderes constituídos e a integração de seus
serviços, de modo a garantir o desenvolvimento econômico e social do Estado, de forma
equitativa;

V - assegurar a implementação de políticas de desenvolvimento regional;


VI - fortalecer a integração regional com políticas públicas a serem implementadas em cada
região do Estado valorizando a identidade social existente;

VII - fortalecer o Poder Judiciário, proporcionando aos seus membros, estrutura adequada ao
desempenho de suas funções;

VIII - fortalecer o Ministério Público, proporcionando aos seus membros, estrutura adequada ao
desempenho de suas funções;

IX - assegurar a implementação de políticas de desenvolvimento regional;

X - promover o acesso universal e de qualidade aos serviços públicos, fortalecendo os setores de


educação, saúde, segurança pública e assistênca social, em especial atenção para a rede protetora
da infância e da adolescência, com ênfase para a promoção de políticas de caráter continuado,
voltadas para a população de baixa renda e de aperfeiçoamento das instituições para o pleno
exercício de suas funções;

XI - potencializar a prevenção e a repressão dos crimes agroambientais, com a implantação de


uma política ambiental que priorize o desenvolvimento sustentável, com adequado manejo das
atividades extrativistas vegetais e o respeito aos povos indígenas;

XII - assegurar a implementação de políticas educacionais de combate às drogas e à violência;

XIII - promover acesso das áreas de menor IDH, aos programas sociais.

Art. 4º As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no Projeto de Lei
Orçamentária de 2014, por: função, subfunção, programas, projetos, atividades e operações
especiais.

§ 1º Para efeito desta Lei, entende-se por:

I - categoria de programação: o detalhamento do programa de trabalho, identificado por função,


subfunção, programa, projeto, atividade e operações especiais;

II - função: nível máximo de agregação das ações desenvolvidas pelo setor público;

III - subfunção: nível de agregação de um subconjunto de ações do setor público;

IV - programa: instrumento de organização da ação governamental que visa à concretização dos


objetivos pretendidos, mensurados por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual 2012-2015;

V - projeto: instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo


um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a
expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo;

VI - atividade: instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,


envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das
quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

VII - operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços;

VIII - unidade orçamentária: menor nível da classificação institucional, agrupada em órgãos


orçamentários, entendidos estes, como os de maior nível da classificação institucional;
IX - unidade gestora: centro de alocação e execução orçamentária, inserida na unidade
orçamentária;

X - fonte de recursos: indica a origem e a destinação dos recursos para o financiamento da


despesa;

XI - transferências voluntárias: entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da


Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional ou legal ou se destine ao Sistema Único de Saúde;

XII - concedente: órgão ou entidade da administração pública estadual direta ou indireta,


responsável pela transferência de recursos financeiros, inclusive os decorrentes de
descentralização de créditos orçamentários;

XIII - convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta dos governos
federal, estadual, municipais e as entidades privadas, com os quais a administração estadual
pactue a execução de ações com transferência de recursos financeiros.

§ 2º Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma
de projetos, atividades e operações especiais, especificando seus valores e metas, bem como, as
unidades orçamentárias responsáveis pela realização das ações.

§ 3º Cada projeto, atividade e operação especial identificará a função e a subfunção aos quais se
vinculam, conforme estabelece a Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério de
Planejamento, Orçamento e Gestão, e suas posteriores alterações.

§ 4º As atividades com mesma finalidade de outras já existentes deverão observar o mesmo


código, independentemente, da unidade executora.

§ 5º O produto e a unidade de medida a que se refere o § 2º são os mesmos especificados para


cada ação do Plano Plurianual 2012-2015.

Art. 5º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das


Empresas compreenderão a programação dos Poderes, Fundos, Autarquias, e Fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como, as Empresas Públicas, Sociedades de
Economia Mista e demais entidades em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto e que recebam recursos do Tesouro Estadual para sua
manutenção.

Art. 6º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das


Empresas, discriminarão a despesa por unidade orçamentária, com suas categorias de
programação detalhadas com as respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, a
modalidade de aplicação, o grupo de natureza de despesa, o identificador de uso e a fonte de
recursos.

§ 1º A esfera orçamentária, referida no caput deste artigo, tem por finalidade a identificação do
tipo de orçamento: Orçamento Fiscal (F), Seguridade Social (S) ou de Investimento (I).

§ 2º A Modalidade de Aplicação - MA destina-se a indicar se os recursos serão aplicados:

I - diretamente, pela unidade detentora do crédito orçamentário ou, em decorrência de


descentralização de crédito orçamentário, por outro órgão ou entidade integrante dos Orçamentos
Fiscal ou da Seguridade Social;
II - indiretamente, mediante transferência, por outras esferas de governo, seus órgãos, fundos ou
entidades ou por entidades privadas, exceto o caso previsto no inciso III deste parágrafo; ou

III - indiretamente, mediante delegação, por outros entes da Federação ou consórcios públicos
para aplicação de recursos em ações de responsabilidade exclusiva do Estado que impliquem
preservação ou acréscimo no valor de bens públicos estaduais.

§ 3º A especificação da modalidade de que trata o § 2º deste artigo observará o seguinte


detalhamento:

I - união - 20;

II - administração municipal - 40;

III - administração municipal - Fundo a Fundo - 41;

IV - execução orçamentária delegada a municípios - 42;

V - instituições privadas sem fins lucrativos - 50;

VI - instituições privadas com fins lucrativos - 60;

VII - instituições multigovernamentais - 70;

VIII - consórcios públicos - 71;

IX - execução orçamentária delegada a consórcios públicos - 72;

X - exterior - 80;

XI - execução direta pela unidade detentora do crédito orçamentário da esfera estadual - 90;

XII - aplicação direta decorrente de operações entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos
Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social - 91.

§ 4º O Projeto de Lei Orçamentária de 2014, bem como, os créditos adicionais, não poderão
conter modalidade de aplicação a definir (99), ressalvadas a Reserva de Contingência e a
Reserva do Regime Próprio de Previdência, de que trata o art. 23 desta Lei.

§ 5º É vedada a execução orçamentária na modalidade de aplicação 99, devendo ser alterada


quando de sua definição, conforme as modalidades especificadas nos incisos e alíneas do § 3º
deste artigo.

§ 6º Os grupos de natureza de despesa (GND) mencionados no caput deste artigo, constituem


agregação de elementos de despesa de mesma característica quanto ao objeto de gasto, conforme
a seguir especificado:

I - pessoal e encargos sociais (GND 1);

II - juros e encargos da dívida (GND 2);

III - outras despesas correntes (GND 3);

IV - investimentos (GND 4);


V - inversões financeiras (GND 5);

VI - amortização da dívida (GND 6):

a) a Reserva de Contingência, prevista no art. 23 desta Lei, será classificada no GND 9.

§ 7º O Identificador de Uso (IU) destina-se a indicar se os recursos compõem contrapartida


estadual de empréstimos, de doações, ou destinam-se a outras aplicações, constando da Lei
Orçamentária de 2014 e dos créditos adicionais pelos seguintes dígitos, que antecederão o código
das fontes de recursos:

I - recursos não destinados à contrapartida (IU 0);

II - contrapartida de empréstimos do Banco Internacional para Reconstrução e o


Desenvolvimento BIRD (IU 1);

III - contrapartida de empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID (IU 2);

IV - contrapartida de empréstimos por desempenho ou com enfoque setorial amplo (IU 3);

V - contrapartida de outros empréstimos (IU 4);

VI - contrapartida de doações (IU 5);

VII - contrapartida de transferência por meio de convênios (IU 6).

§ 8° O grupo de destinação de recursos indica os recursos originários do Tesouro ou de Outras


Fontes e fornece a indicação sobre o exercício em que foram arrecadados, constando da Lei
Orçamentária de 2014 e dos créditos adicionais pelos seguintes dígitos, que antecederão o código
da especificação das destinações de recursos:

I - recursos do tesouro - exercício corrente - 1;

II - recursos de outras fontes - exercício corrente - 2;

III - recursos do tesouro - exercícios anteriores - 3;

IV - recursos de outras fontes - exercícios anteriores - 6;

V - recursos condicionados - 9.

§ 9º No caso do Orçamento de Investimento das Empresas, referido no caput do artigo,


discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhando-a por categoria de programação
com as respectivas dotações e fonte(s) de recurso(s).

§ 10. O Poder Executivo deverá encaminhar como parte integrante da proposta orçamentária,
anexo com a regionalização das dotações orçamentárias para as regiões de integração do Estado,
assim consideradas pelo Executivo, nos termos do que determina o inciso V, do art. 50 da
Constituição Estadual.

Art. 7º A programação dos Poderes do Estado, dos Fundos, das Autarquias e das Fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como, das Empresas Estatais dependentes
constantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, terá sua execução orçamentária e
financeira integralmente realizada no Sistema Integrado de Administração Financeira para
Estados e Municípios (SIAFEM) ou o Sistema que vier a substituí-lo.
§ 1º Excluem-se do disposto no caput deste artigo as empresas que recebem recursos do Estado
sob a forma de:

I - participação acionária;

II - pagamento pelo fornecimento de bens e prestação de serviços;

III - pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos por terceiros.

§ 2º As empresas estatais dependentes, cuja programação conste integralmente dos Orçamentos


Fiscal e da Seguridade Social, não integrarão o Orçamento de Investimento das Empresas.

§ 3º A programação dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social será apresentada


conjuntamente.

Art. 8º São Receitas do Orçamento Fiscal:

I - Receitas Tributárias;

II - Receitas de Contribuições;

III - Receita Patrimonial;

IV - Receita Agropecuária;

V - Receita Industrial;

VI - Receitas de Serviços;

VII - Transferências Correntes;

VIII - Outras Receitas Correntes;

IX - Operações de Crédito;

X - Alienação de Bens;

XI - Amortização de Empréstimos;

XII - Transferências de Capital;

XIII - Outras Receitas de Capital.

Art. 9º São Receitas do Orçamento da Seguridade Social:

I - Contribuições Sociais dos servidores públicos, Contribuições Patronais da administração


pública e outras que vierem a ser criadas por lei;

II - Receitas Próprias dos Órgãos, Fundos e Entidades que atuam nas áreas de saúde, previdência
e assistência social;

III - Transferências efetuadas por meio do Sistema Único de Saúde e de Assistência Social;
IV - Transferências do Orçamento Fiscal, oriundas da receita resultante de impostos, conforme
dispõe a Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000;

V - Outras Fontes vinculadas à Seguridade Social.

Art. 10. O Orçamento de Investimento das Empresas compreende a programação das Empresas
Estaduais em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto e que recebem, exclusivamente, recursos a título de aumento de capital à conta do
Orçamento Fiscal.

Parágrafo único. O investimento de que trata este artigo, compreende as dotações destinadas a:

I - planejamento e execução de obras;

II - aquisição de imóveis necessários à realização de obras;

III - aquisição de instalações, equipamentos e material permanente;

IV - aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização.

Art. 11. São Receitas do Orçamento de Investimento das Empresas as:

I - geradas pela Empresa;

II - decorrentes da participação acionária do Estado;

III - oriundas de Operações de Crédito Internas e Externas;

IV - de outras origens.

Art. 12. A Lei Orçamentária discriminará em categorias de programação específicas as dotações


destinadas:

I - às ações descentralizadas de educação, saúde, segurança pública, trabalho e assistência social;

II - às despesas correntes de caráter continuado, derivadas de lei e que fixem a obrigação legal de
sua execução por um período superior a dois anos;

III - ao atendimento do Programa de Alimentação Escolar;

IV - ao pagamento de precatórios judiciários;

V - ao pagamento de sentenças judiciais transitadas em julgado consideradas de pequeno valor;

VI - às despesas com publicidade, propaganda e divulgação oficial, de acordo com o § 15 do art.


204 da Constituição Estadual;

VII - ao atendimento das operações relativas à dívida do Estado;

VIII - ao repasse constitucional aos municípios;

IX - ao pagamento dos benefícios previdenciários da Administração Pública Estadual, por Poder,


do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes;
X - às despesas com servidores, de natureza complementar, como auxílio alimentação ou
refeição, auxílio fardamento, auxílio transporte, assistência pré escolar, assistência médica e
odontológica no âmbito dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público,
da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes, inclusive
administração indireta, que recebam recursos à conta dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social;

XI - às despesas com capacitação e valorização de servidores;

XII - às ações descentralizadas do Poder Judiciário.

§ 1º As despesas de que trata o inciso VI deste artigo, financiadas com recursos do Tesouro
Estadual, no âmbito do Poder Executivo, exceto àquelas relativas à educação e à saúde, deverão
ser alocadas na Secretaria de Estado de Comunicação (SECOM), conforme estabelecido na Lei
nº 7.056, de 19 de novembro de 2007.

§ 2º O disposto no inciso X deste artigo aplica-se, igualmente, aos órgãos e entidades que
prestem, total ou parcialmente, os referidos benefícios a seus servidores e respectivos
dependentes.

§ 3º As despesas de que trata o inciso XI deste artigo, financiadas com recursos do Tesouro
Estadual, no âmbito do Poder Executivo, exceto àquelas relativas à formação específica das áreas
de educação, saúde, segurança pública e fazendária, deverão ser alocadas na Escola de Governo
do Estado.

Art. 13. O Projeto de Lei Orçamentária que o Poder Executivo encaminhará à Assembleia
Legislativa observará, além das demais disposições constitucionais e legais, o disposto no art. 5º
da Lei Complementar nº 101, de 2000, constituindo-se de:

I - texto da lei;

II - quadros orçamentários consolidados;

III - anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social discriminando a receita e a despesa na
forma definida nesta Lei, evidenciando a estrutura de financiamento e o programa de trabalho
por unidade orçamentária;

IV - anexo do orçamento de investimento das empresas;

V - anexos dos demonstrativos previstos no art. 5º da Lei Complementar nº 101, de 2000;

VI - descrição das principais finalidades e a legislação básica dos órgãos da Administração


Pública Estadual;

VII - discriminação da legislação da receita;

VIII - portfólio dos investimentos por programa de governo, região de integração, municípios,
órgão/entidade, fonte de financiamento, fixadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e
no Orçamento de Investimentos das Empresas;

IX - demonstrativo regionalizado dos percentuais de incidência sobre as receitas e despesas,


decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia, conforme estabelece o § 11 do art. 204, da Constituição Estadual;
X - demonstrativo da estimativa do impacto orçamentário-financeiro, decorrentes da concessão
ou ampliação de incentivos ou benefícios de natureza tributária, da qual decorra renúncia de
receita, indicando as medidas de compensação que serão adotadas.

§ 1º Os quadros orçamentários a que se refere o inciso II deste artigo, incluindo os


complementos referenciados no art. 22, inciso III, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, são
os seguintes:

I - evolução da receita do Tesouro Estadual segundo as categorias econômicas e seus


desdobramentos;

II - resumo da receita dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolada e conjuntamente,


por categoria econômica e origem dos recursos;

III - resumo da receita da administração indireta, por categoria econômica;

IV - evolução da despesa segundo as categorias econômicas e os grupos de natureza de despesa;

V - resumo da despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolada e conjuntamente,


por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e origem dos recursos;

VI - despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, por Poder e órgão, segundo os
grupos de natureza da despesa;

VII - despesa por função e órgão, segundo as categorias econômicas;

VIII - despesa por programa, detalhada por Poder e órgão, Ministério Público, Defensoria
Pública e demais órgãos constitucionais independentes;

IX - receita e despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolada e conjuntamente,


segundo as categorias econômicas;

X - resumo das fontes de financiamento, por categoria econômica e grupo de natureza de


despesa, por Poder, Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais
independentes;

XI - evolução da despesa do tesouro, por Poder, Ministério Público, Defensoria Pública e demais
órgãos constitucionais independentes, segundo as categorias econômicas e grupos de natureza da
despesa.

§ 2º O Orçamento de Investimento das Empresas, referido no inciso IV do caput deste artigo,


será composto dos seguintes demonstrativos:

I - estrutura de financiamento, por fonte de recursos;

II - consolidação dos investimentos, por função e órgão;

III - consolidação dos investimentos, por programa;

IV - programa de trabalho, por órgão e fonte de financiamento.

Art. 14. A mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária compor-se-á de:

I - texto analítico contendo:


a) análise da situação econômico-financeira do Estado, com indicação das perspectivas para
2014 e suas implicações na proposta orçamentária;

b) justificativa das premissas da estimativa da receita e da fixação da despesa;

c) estoque da dívida fundada e flutuante do Estado;

d) destaque para ações estratégicas que serão implementadas por meio dos Programas na Lei
Orçamentária Anual de 2014;

e) capacidade de endividamento do Estado.

II - quadros demonstrativos, contendo:

a) receita, segundo a origem dos recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;

b) receita própria e despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, bem como, do
Orçamento de Investimento das Empresas, de forma regionalizada;

c) aplicação de recursos na saúde e na educação, conforme determinam o art. 198, § 2º, inciso II
e o art. 212 da Constituição Federal;

d) previsão de operações de crédito internas e externas e das respectivas contrapartidas, com


indicação dos agentes financeiros e da programação a ser financiada;

e) relação das obras em execução em 2013 e que tenham previsão de continuidade em 2014, bem
como, o patrimônio público a ser conservado, com indicação quantitativa do que já foi
executado, tanto em porcentagem, quanto em montante financeiro, e a quantificação do que
ainda falta para a conclusão das obras relacionadas;

f) proposta orçamentária da previdência estadual, evidenciando as receitas por fonte de recurso e


as despesas com inativos e pensionistas por Poder, Ministério Público e demais órgãos
constitucionais independentes.

Parágrafo único. Todos os documentos referentes ao Projeto de Lei Orçamentária de 2014 devem
ser encaminhados por meio impresso e digital, contendo o banco de dados que gerou as
informações - em arquivo TXT ou XML, de forma a permitir o registro no Sistema de Emendas
da Assembleia Legislativa, a atualização e redação final da Lei Orçamentária Anual.

CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS E
SUAS ALTERAÇÕES

SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 15. Na elaboração do Projeto da Lei Orçamentária de 2014, sua aprovação e na execução da
mesma, deverá ser observado o princípio da publicidade, evidenciada a transparência da gestão
fiscal e assegurada a participação da sociedade, sendo esta amplamente divulgada e incentivada
nas regiões de integração do Estado do Pará, nos termos do art. 48 da Lei Complementar Federal
nº 101, de 4 de maio de 2000 e da Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011.

§ 1º A transparência e a participação de que trata o caput deste artigo, serão assegurados com a
realização de audiências públicas regionais e ocasionalmente microrregionais, com convocação
ampla a todos os setores sociais e, ainda, mediante a liberação de informações sobre a execução
orçamentária e financeira em meios eletrônicos.

§ 2° Os titulares dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, do Ministério Público, da


Defensoria Pública, e dos demais órgãos constitucionais independentes, no que couber a cada
um, farão divulgar:

I - por meio da internet:

a) estimativa da receita:

1. orçamentária anual;

2. corrente líquida anual e por quadrimestre;

3. do Tesouro Estadual prevista para os respectivos quadrimestres.

b) demonstrativo dos limites orçamentários fixados para os órgãos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais
independentes;

c) Projeto de Lei Orçamentária e seus anexos, bem como, a Lei Orçamentária Anual (LOA);

d) a cada mês, a listagem de todas as despesas com publicidade, com seus respectivos objetivos.

II - por publicação no Diário Oficial do Estado:

a) a Lei Orçamentária Anual;

b) o relatório resumido de execução orçamentária, a cada bimestre, em observância ao art. 52 da


Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 e as portarias da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN);

c) o relatório da gestão fiscal, ao final de cada quadrimestre, na forma e conteúdo definidos nos
arts. 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 e as Portarias da STN.

§ 3º O Poder Executivo colocará à disposição dos Poderes Legislativo e Judiciário,do Ministério


Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes a estimativa
da receita para o exercício de 2014, no mínimo, trinta dias antes do prazo final para
encaminhamento de suas propostas orçamentárias à SEPOF.

§ 4º As audiências públicas de apresentação dos relatórios quadrimestrais, previstos no art. 9°, §


4°, da Lei de Responsabilidade Fiscal, do Poder Executivo, serão amplamente divulgadas, com
antecedência mínima de quinze dias das respectivas datas de realização, devendo garantir o
direito à manifestação de entidades da sociedade civil organizada, que terão direito à réplica e a
requerer informações mais detalhadas sobre o orçamento, que serão fornecidas no prazo máximo
de trinta dias.

§ 5º Para fins de realização da audiência pública prevista no parágrafo anterior deste artigo, o
Poder Executivo deverá encaminhar à Assembleia Legislativa relatórios de avaliação do
cumprimento das metas fiscais constante do Anexo I desta Lei, com as justificativas de eventuais
desvios e indicação das medidas corretivas adotadas, no prazo de até três dias antes da audiência.
§ 6º A proposta orçamentária da Assembleia Legislativa, de que trata o § 3º deste artigo, será
encaminhada à SEPOF, após aprovação em sessão plenária e concretizada através de Decreto
Legislativo.

Art. 16. A proposta orçamentária para o exercício de 2014 será elaborada considerando os
seguintes parâmetros:

I - para estimativa das receitas:

a) tributárias:

1. inflação prevista com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE);

2. projeção do PIB Estadual.

b) transferidas pela União: de acordo com as estimativas da STN, compatibilizadas com o


desempenho dessas receitas;

c) fundos estaduais: de acordo com a origem das receitas;

d) demais receitas próprias: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da FIBGE
e outros índices de preços, avaliada a compatibilidade com o desempenho de cada item da
receita;

e) a realização da receita no primeiro e segundo quadrimestres do exercício de 2013.

II - para fixação das despesas:

a) de pessoal e encargos sociais:

1. variação na taxa de inflação mensurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) ou o IPCA-Belém apurado pelo FIBGE;

2. crescimento vegetativo da folha;

3. implementação e ou alteração das estruturas de cargos, carreira e remuneração dos servidores


da Administração Pública Estadual aprovada em lei;

4. previsão de preenchimento de cargos comissionados e efetivos;

5. às contribuições previdenciárias, em observância ao disposto na legislação específica;

6. observância aos tetos salariais estabelecidos no âmbito de cada Poder, do Ministério Público e
dos demais órgãos constitucionais independentes.

b) da dívida pública estadual: projetada com base nos indicadores que norteiam as cláusulas
contratuais;

c) dos débitos de precatórios atualizados com base na legislação vigente;

d) demais despesas:
1. obras: com base no Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC) da Fundação
Getúlio Vargas (FGV);
2. contratos de prestação de serviços de natureza continuada: pelo dissídio definido na data base
da categoria;

3. energia, combustível e água: com base no Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da
FGV;

4. telefonia: com base no Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) da Agência Nacional de


Telecomunicações (ANATEL) ou do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI);

5. gastos correntes referentes a serviços administrativos de natureza continuada do Poder


Judiciário: pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC);

6. outros itens: os índices IPCA, IGP-M e, ainda, a variação do dólar projetado, quando couber.

Parágrafo único. Os parâmetros de que trata o inciso II, alínea “a”, deste artigo, serão aplicados
em observância aos limites legais para cada Poder, estabelecidos no art. 20, inciso II, da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 17. Ficam fixados, para efeito da elaboração da proposta orçamentária de 2014, dos órgãos
dos Poderes Judiciário e Legislativo, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais
órgãos constitucionais independentes, os seguintes percentuais da receita líquida resultante de
impostos:

I - Assembleia Legislativa - 4,38%;

II - Poder Judiciário do Estado - 9,76%;

III - Ministério Público - 5,15%;

IV - Ministério Público de Contas do Estado - 0,39%;

V - Ministério Público de Contas dos Municípios - 0,23%;

VI - Tribunal de Contas do Estado - 1,89%;

VII - Tribunal de Contas dos Municípios - 1,56%;

VIII - Defensoria Pública - 1,64%.

§ 1º Para fins de cálculo da receita líquida resultante de impostos, mencionada no caput deste
artigo, entendem-se as receitas resultantes de impostos de competência estadual e os impostos
transferidos constitucionalmente pela União ao Estado, deduzida as transferências
constitucionais aos municípios, a parcela dos recursos vinculados à manutenção do ensino e as
ações e serviços públicos de saúde, nos termos do art. 212, § 1º, da Constituição Federal e da
Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000.

§ 2º A aplicação dos recursos orçamentários nas despesas de pessoal e encargos sociais,


incluídas as despesas previdenciárias, deverá obedecer aos limites estabelecidos no art. 20, da
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 3º O limite das despesas de pessoal do Tribunal de Contas dos Municípios, do Ministério


Público Junto ao Tribunal de Contas dos Municípios e da Assembleia Legislativa do Estado é
parte integrante do percentual estabelecido no inciso II, alínea “a” e do § 5º, do art. 20, da LRF,
de 2000, nos seguintes percentuais:
I - Tribunal de Contas dos Municípios - 0,68%;

II - Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas dos Municípios - 0,10%;

III - Assembleia Legislativa do Estado - 1,46%.

Art. 18. A receita do Estado decorrente de dívida ativa tributária deverá ser utilizada, no caso dos
Poderes Executivo e Judiciário e do Ministério Público, somente para o financiamento de
despesas que não se caracterizem como despesas obrigatórias de caráter continuado.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, considera-se despesa obrigatória
de caráter continuado, despesa corrente derivada de lei ou ato administrativo normativo e que
fixe a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Art. 19. Na programação dos investimentos em obras da Administração Pública Estadual só


serão incluídos novos projetos depois de adequadamente atendidos aqueles em andamento e
contempladas as despesas de conservação do patrimônio, conforme estabelece o art. 45 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 1° Terão precedência para alocação os novos projetos que, além de preencherem os requisitos
do caput deste artigo, apresentem garantia de participação de parcerias para sua execução.

§ 2° Para efeito do disposto no caput do presente artigo serão consideradas:

I - obras em andamento: aquelas já iniciadas e cujo cronograma de execução físico financeiro,


ultrapasse o exercício de 2013;

II - despesas de conservação do patrimônio: aquelas destinadas a atender bens cujo estado


indique possível ameaça à prestação de serviços, especialmente quanto à saúde, educação,
assistência e segurança pública.

Art. 20. As transferências voluntárias de recursos do Estado, consignadas na Lei Orçamentária e


em seus créditos adicionais, para outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, serão formalizadas por meio de convênio, acordo ou outro ajuste entre as
partes e dependerão da comprovação, por parte do ente beneficiado, no ato da assinatura do
instrumento:

I - do atendimento ao disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;

II - da contrapartida definida no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea “d”, da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000,devidamente pactuada de acordo com a capacidade financeira do
respectivo ente beneficiado, podendo ser atendida por intermédio de recursos financeiros ou bens
e serviços economicamente mensuráveis;

III - da regularização mediante atestado junto à Previdência Estadual;

IV - do atendimento ao disposto na Lei Estadual nº 6.286, de 5 de abril de 2000.

§ 1º Ao órgão responsável pela transferência de recursos caberá:

I - verificar a observância das condições previstas neste artigo, mediante a apresentação de


declaração, pelo ente beneficiado, que ateste o cumprimento das disposições estabelecidas, com
a devida documentação comprobatória;
II - proceder aos trâmites necessários no Sistema de Execução Orçamentária (SEO) e no
SIAFEM, ou outros Sistemas que vierem a substituí-los, facultando aos Poderes Legislativo e
Judiciário, ao Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais
independentes a utilização do SEO;

III - após a assinatura do convênio a entidade ou órgão concedente, dará ciência do mesmo à
Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva, conforme dispõe a Constituição
Estadual, art.19 e a Lei nº 8.666, em seu art. 116, § 2º, de 21 de junho de 1993, bem como,
instruções normativas da STN.

§ 2º Não se considera como transferência voluntária, para fins do disposto neste artigo, a
descentralização de recursos a Municípios para realização de ações cuja competência seja
exclusiva do Estado ou tenham sido delegadas com ônus aos referidos entes da Federação.

Art. 21. A Administração Pública Estadual poderá destinar recursos para, direta ou
indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas sem fins
econômicos e de interesse social, declaradas de utilidade pública, por meio de contribuições,
auxílios, subvenções sociais e, material, bens ou serviços de distribuição gratuita.

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, entende-se por:

I - contribuições: despesas orçamentárias às quais não corresponda contraprestação direta em


bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo recebedor, inclusive aquelas destinadas a atender
as despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado o
disposto na legislação vigente;

II - auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender despesas de investimentos ou inversões


financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos,observado,
respectivamente, o disposto nos artigos 25 e 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de
2000;

III - subvenções sociais: despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições


privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos
16, parágrafo único, e 17 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art.
26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;

IV - material, bem ou serviço para distribuição gratuita: despesa orçamentária com aquisição de
materiais, bens ou serviços para distribuição gratuita, tais como, livros didáticos, medicamentos,
gêneros alimentícios e outros materiais, bens ou serviços que possam ser distribuídos
gratuitamente, exceto se destinados a premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e
outras.

§ 2º O recurso público destinado a atender pessoa física em situação de risco pessoal e social,
para fins do disposto neste artigo, corresponde à ajuda ou apoio financeiro e subsídio ou
complementação na aquisição de bens, não classificados explícita ou implicitamente em outros
elementos de despesa, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000.

§ 3º O Poder Executivo encaminhará quadrimestralmente à Assembleia Legislativa, a relação das


pessoas jurídicas, sem fins econômicos e de interesse social, beneficiadas com recursos públicos
de que trata o caput deste artigo, com seus respectivos valores, por ocasião do encaminhamento
do Relatório de Gestão Fiscal.

Art. 22. As dotações consignadas na Lei Orçamentária e as incluídas por créditos adicionais, na
forma estabelecida nos incisos I, II e III do § 1º, do artigo anterior, serão realizadas somente com
entidades privadas sem fins econômicos e de interesse social, declaradas de utilidade pública
estadual, que observem, no mínimo, três das seguintes condições:

I - sejam de atendimento direto e gratuito ao público, nas áreas de assistência social, saúde,
segurança pública, educação, cultura, esporte e lazer;

II - sejam signatárias de contrato de gestão com a Administração Pública Estadual;

III - desenvolvam programas e projetos voltados à qualidade do meio ambiente, à agropecuária, à


pesca, à economia solidária, cooperativismo, agricultura familiar e ao abastecimento;

IV - desenvolvam programas e projetos geradores de emprego e renda, ou de apoio à Economia


Solidária e ao empreendedorismo rural e sustentável;

V - constituam consórcio intermunicipal de saúde, de educação, de infraestrutura, de


agropecuária, de meio ambiente e de assistência social, formados exclusivamente por entes
públicos legalmente instituídos e signatários de contratos de gestão com a Administração Pública
Estadual;

VI - estejam qualificadas como instituições de apoio ao desenvolvimento da pesquisa científica e


tecnológica;

VII - sejam de apoio ao desenvolvimento dos serviços jurisdicionais;

VIII - contribuam diretamente para o alcance das diretrizes, objetivos e metas previstos no Plano
Plurianual 2012-2015;

IX - sejam constituídas sob a forma de associações, cooperativas ou qualquer outra forma de


organização representativa da sociedade civil.

Parágrafo único. As entidades privadas sem fins econômicos e de interesse social, e as


cooperativas sociais, constituídas nos termos da Lei Federal nº 9.867, de 1999, previstas no caput
e incisos deste artigo, têm que comprovar o funcionamento de suas atividades há pelo menos
dois anos.

Art. 23. A Lei Orçamentária de 2014 conterá a Reserva do Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS) e a Reserva de Contingência, conforme dispõem o inciso III do art. 5º, da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 1º A Reserva do Regime Próprio de Previdência Social corresponde ao ingresso de recursos


superavitários destinados a garantir futuros desembolsos do RPPS, do ente respectivo, devendo
constar na Lei Orçamentária.

§ 2º A Reserva de Contingência, será constituída, exclusivamente, de recursos do orçamento


fiscal, equivalendo, no Projeto de Lei Orçamentária, ao limite de até 2% (dois por cento) da
receita corrente líquida do orçamento fiscal.

§ 3º A Reserva de Contingência poderá ser utilizada como fonte de recursos para abertura de
créditos adicionais e para o atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos.

§ 4º A dotação global denominada Reserva de Contingência, bem como, a Reserva do Regime


Próprio de Previdência do Servidor - RPPS serão identificadas nos orçamentos pelos códigos
“99.999.9999.9008” e “99.997.9999.9041”, respectivamente, no que se refere às classificações
por função e subfunção e estrutura programática.
§ 5º As Reservas referidas no caput deste artigo serão identificadas, quanto à natureza da
despesa, pelo código “9.9.99.99.99”.

Art. 24. No Projeto de Lei Orçamentária somente poderão ser incluídas dotações relativas às
operações de crédito contratadas ou cujo pedido de autorização para sua realização tenham sido
encaminhadas ao Poder Legislativo, até 30 de agosto do mesmo exercício em que é elaborado o
referido projeto.

Art. 25. O Poder Judiciário Estadual encaminhará à Casa Civil da Governadoria e à Procuradoria
Geral do Estado, até 15 de julho de 2013, a relação dos débitos oriundos de sentenças transitadas
em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho de 2013, para
serem incluídos no Projeto de Lei Orçamentária, discriminada por órgão da administração direta
e indireta, especificando:

I - número do ajuizamento da ação originária;

II - número do precatório;

III - tipo da causa julgada;

IV - data da autuação do precatório;

V - nome do beneficiário;

VI - valor do precatório a ser pago;

VII - data do trânsito em julgado.

§ 1º Os órgãos e entidades constantes da relação dos débitos pelo Poder Judiciário, encaminharão
à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (SEPOF), no prazo máximo de
cinco dias, contados do recebimento da relação dos débitos pelo Poder Judiciário, apontando, se
for o caso, eventuais divergências entre a relação e os processos que originaram os precatórios
recebidos, para sua inclusão no Projeto de Lei Orçamentária.

§ 2º Caberá à Procuradoria Geral do Estado verificar e aferir os precatórios da Administração


Direta, das Autarquias e Fundações do Poder Executivo Estadual.

Art. 26. A criação, a expansão ou o aperfeiçoamento da ação governamental que acarrete


aumento da despesa ficam condicionados às especificações dos arts. 16 e 17 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Parágrafo único. Excluem-se do disposto neste artigo, as despesas de caráter irrelevante,


consideradas aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites estabelecidos nos
incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 27. A Lei Orçamentária para o exercício de 2014, deverá consignar, no Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará (IGEPREV), os recursos orçamentários destinados ao Plano de
Custeio do Regime Estadual de Previdência.

§ 1º Deverão os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público,


Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes transferir, quando necessário,
recursos financeiros para a cobertura do déficit do Regime Próprio de Previdência, em
conformidade com o estabelecido no inciso V, do art. 84 da Lei Complementar nº 39, de 9 de
janeiro de 2002.
§ 2º A majoração dos encargos com o Regime Próprio de Previdência do Servidor, decorrente do
aumento da alíquota das contribuições e/ou resultante da expansão da base dos contribuintes
aprovada por lei, após o encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária para o exercício de
2014, fica condicionada à indicação pelo Poder Executivo de recursos
adicionais para o seu financiamento.

§ 3º Os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria


Pública, e demais órgãos constitucionais independentes deverão enviar ao IGEPREV, até o
trigésimo dia do mês subsequente, a listagem nominal dos segurados do Regime Próprio de
Previdência Social participantes dos fundos previdenciários, em obediência a Lei Federal nº
9.717, de 27 de novembro de 1998 e Orientações Normativas do Ministério da Previdência
Social em vigor, evidenciando pelo menos:

I - nome e demais dados pessoais, inclusive dos dependentes;

II - matrícula e outros dados funcionais;

III - remuneração de contribuição;

IV - valores mensais da contribuição do segurado;

V - valores mensais da contribuição do órgão.

§ 4º É vedado o aumento dos valores dos benefícios previdenciários ou inclusão de novas


parcelas em sua composição, sem a deliberação do Conselho Estadual de Previdência, conforme
Lei Complementar nº 39, de 9 de janeiro de 2002.

§ 5º Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e
demais órgãos constitucionais independentes será disponibilizado o acesso a todas as
informações concernentes a execução orçamentária e financeira de suas respectivas dotações
alocadas no IGEPREV.

Art. 28. Os recursos do Tesouro Estadual, destinados ao atendimento das ações e serviços
públicos de saúde e da assistência social, serão programados integralmente nas Unidades
Orçamentárias Fundo Estaduais de Saúde (FES) e Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS),
respectivamente, respeitada a legislação sobre a matéria.

Art. 29. A Programação de Trabalho financiada com recursos do Fundo de Reaparelhamento do


Judiciário (FRJ) será alocada integralmente no Tribunal de Justiça do Estado.

Seção II
Das Vedações

Art. 30. Não poderão ser destinados recursos para atender despesas:

I - sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos;

II - destinadas a ações de caráter sigiloso, salvo quando realizadas por órgãos ou entidades cuja
legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades
relativas à segurança da sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo;

III - para pagamento a servidores da administração pública ou empregado de empresa pública ou


de sociedade de economia mista, por serviços a título de consultoria ou assistência técnica,
inclusive custeada com recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos
congêneres firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou
internacionais;

IV - para o pagamento de despesas com pessoal, a qualquer título, com recursos transferidos pelo
Estado, a entidades privadas sem fins lucrativos, sob a forma de contribuições, subvenções e
auxílios;

V - para pagamento de entidades de previdência complementar ou congênere;

VI - para pagamento a sindicato, associação ou clube de servidores públicos.

Parágrafo único. Excetuam-se do inciso IV deste artigo, os recursos transferidos para a Orquestra
Sinfônica do Theatro da Paz, bem como, para as Organizações Sociais sem fins econômicos e de
interesse social, declaradas de utilidade pública estadual.

Seção III
Da Descentralização dos Créditos

Art. 31. A descentralização de créditos orçamentários, efetuada para unidades orçamentárias


integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, será realizada por meio de destaque
ou provisão de crédito, quando o órgão executor integrar os referidos orçamentos.

§ 1º Para efeito do que dispõe o caput deste artigo entende-se por:

I - descentralização de créditos orçamentários: a delegação da execução da programação de


trabalho consignada no orçamento de um órgão, para execução por outro órgão da mesma esfera
de governo;

II - destaque: a operação descentralizadora externa de crédito orçamentário em que o gestor de


um órgão transfere para outro órgão, fora de sua estrutura, o poder de utilização no todo ou em
parte de recurso orçamentário que lhe tenha sido destinado na Lei Orçamentária Anual;

III - provisão: a operação descentralizadora interna de crédito orçamentário, por meio do qual
uma unidade gestora transfere a execução de seu programa de trabalho para outra unidade
gestora que lhe seja subordinada, ou seja, para outra unidade de sua própria estrutura,
autorizando a movimentação de determinadas dotações orçamentárias.

§ 2º A utilização da descentralização de crédito orçamentário tem como objetivo a consecução


do objeto previsto no Programa de Trabalho consignado na Lei Orçamentária, só devendo ser
utilizada quando for para o fiel cumprimento a que se destinam os recursos aprovados em lei,
devendo atender a necessidade de aprimoramento da ação de governo.

§ 3º Não poderá haver descentralização de crédito orçamentário para atendimento de despesas


que não sejam atribuição do órgão ou entidade concedente ou quando o bem gerado com a
aplicação dos recursos não puder incorporar ao patrimônio do Estado.

Art. 32. Os órgãos da administração pública, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social, que optarem pela execução orçamentária na forma de Destaque Orçamentário, deverão
firmar Termo de Cooperação, estabelecendo as condições de execução e as obrigações entre as
partes, informando seu número no documento do SEO, para efeito de liberação da quota
orçamentária pela SEPOF.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput deste artigo os Fundos Estaduais e o


IGEPREV, no âmbito da ação de Encargos com a Previdência Social dos Servidores.
Seção IV
Das Emendas ao Projeto de Lei Orçamentária

Art. 33. As propostas de emendas parlamentares ao Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2014
somente poderão ser aprovadas quando respeitado o disposto no art. 205, § 2º, da Constituição
Estadual, que estabelece:

I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de D iretrizes Orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas,


excluídas as que incidem sobre:

a) dotações de pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

c) transferências constitucionais e legais aos municípios.

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou

b) com os dispositivos do texto do Projeto de Lei.

Art. 34. Para os fins de que trata o art. 205, § 2º, inciso I, da Constituição Estadual, consideram-
se incompatíveis as Emendas ao Projeto de Lei do Orçamento que:

I - no somatório total, reduzirem a dotação do projeto ou da atividade em valor superior ao


programado;

II - não apresentarem objetivos e metas compatíveis com a unidade orçamentária, projeto ou


atividade, esfera orçamentária, grupo de natureza de despesa e destinação de recursos;

III - anularem o valor das dotações orçamentárias provenientes de:

a) despesas com a manutenção dos órgãos e entidades, alocadas no Programa Manutenção da


Gestão;

b) despesas com recursos vinculados da administração direta e fundos, para outro objeto que não
os definidos nas leis específicas;

c) despesas financiadas com recursos próprios das entidades da administração indireta para outro
órgão;

d) contrapartida obrigatória de recursos transferidos ao Estado;

e) recursos de operações de crédito interna e externa.

Parágrafo único. As emendas que alterarem financeiramente o valor dos projetos ou atividades
deverão ser acompanhadas dos respectivos ajustes na quantificação física do produto.

Art. 35. O Poder Executivo disponibilizará à Assembleia Legislativa, quando do envio da


proposta orçamentária, planilha de Custos Médios Detalhados, dos equipamentos e das obras
usualmente realizadas pela Administração Estadual.
Seção V
Da execução

Art. 36. A execução orçamentária e financeira será registrada no SIAFEM, no Sistema de Gestão
dos Programas do Estado do Pará (GP Pará), no SEO, no Sistema Integrado de Materiais e
Serviços (SIMAS) ou outros Sistemas que vierem a substituí-los.

§ 1º Fica facultado aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público, a Defensoria


Pública e aos demais órgãos constitucionais independentes a utilização do Sistema GP Pará, e
SEO e do SIMAS ou outros Sistemas que vierem a substituí-los.

§ 2º Fica disponibilizado a cada Deputado Estadual, para consultas, mediante solicitação do


Presidente da Assembleia Legislativa, senha de acesso ao SIAFEM, para acompanhamento da
execução orçamentária e financeira, assim como, do Sistema GP Pará e do SIMAS ou outros
Sistemas que vierem a substituí-los.

Art. 37. No que se referem ao regime orçamentário, as receitas serão reconhecidas por ocasião da
sua arrecadação e as despesas, de acordo com os seus respectivos estágios, na forma prevista na
Lei n°. 4320/64: empenho, liquidação e pagamento. Observando as seguintes peculiaridades:

I - receita – no mês em que ocorrer o respectivo ingresso;

II - despesa – conforme os estágios definidos no caput deste artigo, sendo que a liquidação
deverá ocorrer da seguinte forma;

a) folha de pessoal e encargos sociais – dentro do mês de competência a que se referir o gasto;

b) fornecimento de material – na data da entrega;

c) prestação de serviço – na data da realização;

d) obra – na ocasião da medição.

Parágrafo único. Aos titulares dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público,
Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes, será disponibilizado o acesso
ao SIAFEM ou outro Sistema que vier a substituí-lo, ou ainda, a qualquer extrator de dados, para
acompanhamento em tempo real da realização da receita e das despesas
financeiro/orçamentárias, além da disponibilização continuada de informações bimestrais sobre a
realização da receita líquida resultante de impostos de que trata o parágrafo primeiro do art. 17.

Art. 38. A gestão patrimonial será realizada, no âmbito de cada Poder, do Ministério Público, da
Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes.

§ 1º Todo bem patrimonial adquirido no exercício de 2014, com recursos dos Orçamentos Fiscal
e da Seguridade Social ou de Convênios, será tombado pelo Órgão detentor do recurso
orçamentário, passando a integrar o seu patrimônio.

§ 2º A gestão patrimonial no âmbito do Poder Executivo será efetivada por meio do SIMAS ou
outro Sistema que vier a substituí-lo.

Art. 39. Os recursos repassados à conta do Tesouro Estadual às empresas em que o Estado, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, mediante subscrição de
ações, destinar-se-ão ao financiamento de investimentos do setor e ao serviço da dívida.
Art. 40. Os Poderes, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os demais órgãos
constitucionais independentes deverão elaborar e publicar, por ato próprio, até trinta dias após a
publicação da Lei Orçamentária de 2014, a programação orçamentária e o cronograma de
execução mensal de desembolso dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, para o primeiro
quadrimestre, nos termos do art. 8º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 1º Para o Poder Executivo, o ato referido no caput deste artigo será de responsabilidade da
SEPOF e os que o modificarem, sendo constituído de:

I - meta quadrimestral da receita do Estado, com especificação em metas bimestrais de


arrecadação, desdobradas pela origem dos recursos;

II - quotas orçamentárias mensais, discriminando as despesas por área, unidade orçamentária,


programa, grupo de despesa e fonte de financiamento;

III - cronograma de pagamento mensal das despesas à conta de recursos do Tesouro e de outras
fontes, por grupo de despesa.

§ 2º Para os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os


demais órgãos constitucionais independentes, o ato referido no caput deste artigo será publicado
no prazo de vinte dias, a contar da data do recebimento das informações do Poder Executivo, na
forma estabelecida no inciso II.

§ 3º A programação orçamentária e o cronograma de execução mensal de desembolso dos


Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social dos demais quadrimestres serão publicados trinta dias
após o encerramento do quadrimestre anterior.

§ 4º A disponibilização das quotas orçamentárias será efetivada no SIAFEM ou outro Sistema


que vier a substituí-lo, mensalmente, por cada órgão dos Poderes do Estado, pelo Ministério
Público, pela Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes.

§ 5º Para o Poder Executivo a responsabilidade referida no parágrafo anterior é da SEPOF.

Art. 41. Verificado, ao final de cada bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas fiscais estabelecidas na Lei Orçamentária, os Poderes, o Ministério
Público, a Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes promoverão, por
ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, observando os seguintes critérios:

I - proporcionalidade de participação de cada um, conforme limites definidos no art. 17 desta


Lei;

II - comportamento dos recursos legalmente vinculados à finalidade específica;

III - cumprimento dos limites dos gastos com pessoal e encargos sociais, serviço da dívida,
transferências constitucionais aos Municípios, vinculação à educação e à saúde;

IV - conservação dos recursos das contrapartidas estaduais a convênios firmados;

V - garantia do cumprimento das despesas decorrentes de sentenças judiciais transitadas em


julgado.

§ 1º Cabe ao Poder Executivo informar aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério


Público, a Defensoria Pública e aos demais órgãos constitucionais independentes, até o décimo
dia após o encerramento do prazo estabelecido no caput deste artigo, o montante que caberá a
cada um na limitação de empenho e da movimentação financeira, inclusive os parâmetros
adotados.

§ 2º Os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os demais


órgãos constitucionais independentes, com base na informação de que trata o § 1º deste artigo,
publicarão ato, no prazo de quinze dias, a contar do recebimento das informações, estabelecendo
as despesas, com os respectivos valores, que serão objeto de limitação de empenho e
movimentação financeira.

Art. 42. Os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os


demais órgãos constitucionais independentes deverão recolher, até o 30º (trigésimo) dia do mês
subseqüente, para a Conta Única do Estado, a diferença do Imposto de Renda -Pessoa Física,
retida na fonte, incidente sobre a remuneração de seus servidores e prestadores de serviços, após
a apuração e o cotejamento entre as cotas devidas e os valores efetivamente repassados pelo
Poder Executivo.

Parágrafo único. Excetua-se do disposto no caput, o mês de dezembro do exercício, que será
apurado por estimativa de receita.

Art. 43. Os grupos de natureza da despesa aprovados na Lei Orçamentária Anual em cada
projeto, atividade e operações especiais, terão seu detalhamento registrado no SIAFEM ou outro
Sistema que vier a substituí-lo, por elemento de despesa no Quadro de Detalhamento da Despesa
(QDD), no primeiro dia útil do exercício de 2014.

Parágrafo único. As alterações necessárias nos elementos de despesa, referidos no caput deste
artigo, serão registradas no SIAFEM ou outro Sistema que vier a substituí-lo, pelas unidades
orçamentárias, no âmbito de cada Poder constituído, do Ministério Público, da Defensoria
Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes, desde que sejam efetivadas no
mesmo projeto, atividade e operação especial e no mesmo grupo de natureza da despesa, fonte e
modalidade de aplicação aprovados na Lei Orçamentária.

Art. 44. A execução das atividades, projetos e operações especiais integrantes dos Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social dos órgãos do Poder Executivo, quando de seu empenho, deve ser
objeto de Ação detalhada no Sistema GP Pará ou outro Sistema que vier a substituí-lo, de modo
a garantir o gerenciamento dos Programas do PPA 2012-2015.

Parágrafo único. Entende-se por Ação detalhada o menor nível de programação, sendo utilizado
para especificar a localização física da Ação e a transparência dos recursos financeiros aplicados.

Art. 45. A Lei Orçamentária Anual conterá autorização para abertura de créditos suplementares,
conforme o disposto no inciso I, do art. 7º, obedecidas as disposições do art. 43, ambos da Lei nº
4.320, de 1964.

Art. 46. As alterações na Lei Orçamentária Anual, mediante a abertura de crédito suplementar,
serão autorizadas por decreto do Chefe do Poder Executivo, e deverão ser solicitados à SEPOF,
por meio do SEO ou outro Sistema que vier a substituí-lo, exclusivamente nos meses de março,
junho, setembro e dezembro.

§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo as solicitações destinadas ao atendimento de situações


reconhecidas como emergenciais, novas obrigações legais, bem como, as relacionadas aos
créditos adicionais cuja fonte de cobertura seja do superávit Financeiro apurado no Balanço
Patrimonial do Estado do exercício anterior.

§ 2º Compete aos dirigentes máximos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério


Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes o
reconhecimento das situações emergenciais previstas no § 1º, e no âmbito do Poder Executivo,
compete ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças.

§ 3º Excluem-se do disposto do caput deste artigo as alterações orçamentárias mediante abertura


de crédito suplementar por anulação total ou parcial de recursos de seus próprios orçamentos
para os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e
demais órgãos constitucionais independentes.

Art. 47. Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria
Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes, ficam autorizados, por ato dos seus
dirigentes, a abrir créditos suplementares com indicação de recursos compensatórios dos
próprios órgãos, nos termos do art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Parágrafo único. O limite para abertura de créditos suplementares referido no caput deste artigo,
com indicação de recursos compensatórios, será definido na Lei Orçamentária Anual de 2014.

Art. 48. A operacionalização da programação referida no art. 28 poderá ser executada pelo
próprio Fundo ou por meio da descentralização de crédito orçamentário às unidades executoras
das ações e serviços públicos de saúde e de assistência social, respectivamente.

Art. 49. A operacionalização da programação relativa ao Fundo do Reaparelhamento do


Judiciário referido no art. 29 ocorrerá mediante destaque e/ou provisão de crédito orçamentário
às unidades executoras da programação do FRJ.

Parágrafo único. Para fins do disposto no parágrafo anterior, são unidades executoras da
programação do FRJ:

I - Tribunal de Justiça do Estado;

II - Justiça Militar do Estado;

III - Escola Superior da Magistratura;

IV - Pólo Regional de Santarém;

V - Pólo Regional de Marabá;

VI - Corregedorias de Justiça.

CAPÍTULO IV
DAS NORMAS PARA A AVALIAÇÃO DOS PROGGRAMAS DE GOVERNO

Art. 50. A avaliação dos programas constantes do Plano Plurianual 2012-2015, financiados com
recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e do Orçamento de Investimentos das
Empresas, tem caráter permanente e é destinada ao aperfeiçoamento dos programas e do plano
de governo.

§ 1º Para efeito do que dispõe o caput deste artigo deverá ser utilizado o Sistema de Gestão de
Programas do Estado do Pará (GP Pará) ou outro Sistema que vier a substituí-lo, como
ferramenta para o fornecimento de informações qualitativas e quantitativas das metas dos
programas e ações de governo, cabendo à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e
Finanças a administração do Sistema.

§ 2º Compete aos órgãos da Administração Pública do Poder Executivo a inserção, no Sistema


GP Pará ou outro que vier a substituí-lo, das informações referentes às metas físicas das ações de
governo, bem como de outras informações gerenciais que possam subsidiar o processo de
avaliação e a tomada de decisão, devendo justificar no espaço destinado às informações
qualitativas a não execução ou não cumprimento das metas estabelecidas, até o dia 10 de cada
mês subseqüente.

§ 3º A coleta, análise e registro quantitativo e qualitativo no Sistema GP Pará de informações


sobre os Programas e Ações de Governo executados pela administração Estadual, são atribuições
de servidores designados pelos titulares dos órgãos e entidades.

§ 4º O descumprimento do disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo acarretará ao titular do


Órgão/Entidade e aos servidores designados, as responsabilizações aplicáveis na legislação
vigente por não observância de dever legal.

§ 5º Compete à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças o monitoramento


das informações inseridas no Sistema GP Pará, bem como a definição de diretrizes e orientações
técnicas para o processo de monitoramento e avaliação dos programas integrantes do PPA 2012-
2015.

§ 6º Em caso de alterações orçamentárias que impactem em redimensionamento da meta física


ou realocação espacial da ação, caberá ao órgão responsável informar no SEO, em campo
específico, as alterações com a devida justificativa.

§ 7º Em caso de destaque orçamentário caberá ao órgão concedente proceder ao registro do


mesmo, em campo específico do GP Pará, cabendo ao órgão destinatário inserir as informações
físicas e qualitativas referentes à execução da ação correspondente.

Art. 51. A avaliação dos Programas a que se refere o caput do artigo anterior é realizada de
forma contínua e consolidada anualmente, sob a coordenação da Secretaria de Estado de
Planejamento, Orçamento e Finanças, em conjunto com as Secretarias Especiais e a participação
dos órgãos responsáveis e executores dos programas, compreendendo a avaliação de eficiência e
eficácia, e dos indicadores dos resultados dos programas.

Parágrafo único. A avaliação dos Programas dos órgãos dos Poderes legislativo e Judiciário, do
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes,
fica condicionada à implantação de sistemática de avaliação no âmbito de cada ente.

Art. 52. As empresas estaduais integrantes do Orçamento de Investimentos das Empresas


constantes do Plano Plurianual 2012 – 2015 deverão encaminhar a Secretaria de Estado de
Planejamento, Orçamento e Finanças, ao final de cada quadrimestre, quadro demonstrativo sobre
a execução das ações, sob sua responsabilidade, na forma e conteúdo a ser definido pela
Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças, e ao final do exercício financeiro,
relatório contendo os principais resultados alcançados nos programas.

Parágrafo único. As metas físicas e informações qualitativas referentes às ações referidas no


caput deste artigo serão registradas mensalmente pelos responsáveis no sistema GP Pará.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO ESTADO COM DO PESSOAL

Art. 53. No exercício financeiro de 2014 a despesa total do Estado com pessoal, conforme
definido no art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000, apurada na forma do art. 19, inciso II,
e das condições estabelecidas nos arts. 16 e 17 da referida lei Complementar, observará o limite
máximo de 60% (sessenta por cento), da líquida.
Parágrafo único. A repartição do limite global não poderá exceder os limites estabelecidos no art.
20, inciso II, da lei Complementar nº 101, de 2000.

Art. 54. Se a despesa com pessoal exceder a noventa e cinco por cento do limite, fica vedado
para aqueles que incorrerem no excesso:

I - a concessão de novas vantagens, aumentos, reajustes ou adequações de remunerações, a


qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual,
ressalvada a revisão prevista no art. 37, inciso X, da Constituição Federal;

II - a criação de cargo, emprego ou função;

III - a alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV - o provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título,


ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de
educação, saúde e segurança;

V - a realização de hora-extra, salvo aquelas destinadas ao atendimento de relevantes interesses


públicos, especialmente os voltados para as áreas de segurança, assistência social, saúde, justiça
e das funções essenciais à justiça, que ensejam situações emergenciais de risco ou de prejuízo
para a sociedade.

Art. 55. Os projetos de lei sobre criação e transformação de cargos, bem como, os relacionados
ao aumento de gastos com pessoal e encargos sociais deverão ser acompanhados, no âmbito de
cada Poder, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais
independentes, de demonstrativo da observância do inciso II, do art. 20 da lei Complementar nº

§ 1º No âmbito do Poder Executivo, as manifestações de que trata o caput deste artigo são de
competência da Secretaria de Estado de Administração - SEAD e SEPOF, com a gratificação da
Consultoria Geral do Estado e da Procuradoria Geral do Estado.

§ 2º Para atendimento do disposto no caput deste artigo, os projetos de lei serão sempre
acompanhados de declaração do titular do órgão e do ordenador de despesa, com as premissas e
metodologias de cálculo utilizadas, conforme estabelecem os arts. 16 e 17 da lei Complementar

§ 3º Os projetos de lei previstos neste artigo não poderão conter dispositivo com efeitos
financeiros retroativos a exercícios anteriores à sua entrada em vigor.

§ 4º Ficam assegurados recursos adicionais para garantir a implantação do Programa de


Valorização e reconhecimento dos militares, delegados e policiais civis, visando o pleno
reconhecimento dos servidores e militares que atuam no setor de segurança pública no Estado.

§ 5º Ficam assegurados recursos suficientes à garantia da complementação dos vencimentos


decorrentes da implantação da política salarial dos Delegados da Polícia Civil do Estado do Pará.

Art. 56. Os Poderes Executivo, legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria


Pública e os demais órgãos constitucionais independentes poderão realizar concurso público,
ficando estes, desde já, condicionados à prorrogação dos que estão em vigência, bem como, ao
estabelecido no art. 16 e ao limite estabelecido no inciso II, do art. 20 da Legislativo lei
Complementar nº 101, de 2000.

Art. 57. Os Poderes Executivo, Judiciário e legislativo, bem como, o Ministério Público,
Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes farão publicar, no Diário
Oficial do Estado, até o vigésimo dia do mês subseqüente ao bimestre vencido, a remuneração do
pessoal ativo e inativo e dos pensionistas realizada no bimestre anterior, na forma do
demonstrativo - Anexo III, o qual é parte integrante desta Lei.

Parágrafo único. O cumprimento do caput do artigo no âmbito do Poder Executivo caberá à


SEAD e ao IGEPREV.

Art. 58. Os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, bem como o Ministério Público,
Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes, disponibilizarão em seus
respectivos sítios na internet, até o vigésimo dia do mês subseqüente ao bimestre vencido,
informações atualizadas sobre a lotação do pessoal ativo, conforme seus respectivos
organogramas, na forma do demonstrativo – Anexo IV, o qual é parte integrante desta Lei.

Parágrafo único. O cumprimento do caput do artigo no âmbito do Poder Executivo caberá à


SEAD.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS ALTERAÇÕES NA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO

Art. 59. O Chefe do Poder Executivo poderá encaminhar à Assembleia Legislativa proposta de
alteração na legislação tributária, com o objetivo de adequá-la à promoção do desenvolvimento
socioeconômico.

Parágrafo único. Os efeitos das alterações na legislação tributária serão considerados na


estimativa da receita, especialmente os relacionados com:

a) benefícios e incentivos fiscais;

b) fiscalização e controle das renúncias fiscais condicionadas;

c) medidas do Governo Federal, em especial as de política tributária;

d) tratamento tributário diferenciado à microempresa e à empresa de pequeno porte, bem como a


outros contribuintes de micro e pequeno porte, inclusive as de caráter cooperativista e
associativo, em especial as que têm origem em formas familiares de produção e consumo urbano
e rural.

Art. 60. A concessão ou ampliação de incentivo, isenção ou benefício de natureza tributária ou


financeira deverá estar acompanhado de estimativa do impacto nas finanças públicas estaduais,
assim como das medidas de compensação previstas na legislação em vigor.

Art. 61. Na estimativa das receitas do Projeto de lei Orçamentária deverão ser considerados
os efeitos de propostas de alteração na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto
de projetos de lei em tramitação na Assembleia legislativa.

§ 1º Se estimada a receita na forma deste artigo, no Projeto de Lei Orçamentária, será


identificada à programação de despesa condicionada às alterações de que trata este artigo.

§ 2º Caso as alterações propostas não sejam aprovadas, ou o sejam de forma a gerar receita
menor que a estimada na lei Orçamentária, as dotações correspondentes serão canceladas na
mesma proporção da frustração da estimativa de receita, mediante decreto do Poder Executivo,
até 31 de julho de 2013.

CAPÍTULO VII
DA POLÍTICA DE APLICAÇÃO DA AÊNCIA IA
FINANCEIRA OFICIAL DE FOMOMENTO

Art. 62. A política de fomento para o desenvolvimento concebida a partir da dimensão e da


diversidade territoriais do Estado tem como objetivo orientar e promover trajetórias sustentáveis
voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, tendo como principais diretrizes:

I - consolidar e integrar a base produtiva do Estado de forma a permitir maior difusão social dos
impactos do crescimento do PIB em termos de distribuição de renda e de melhoria das condições
de vida da população;

II - estimular políticas de desenvolvimento sustentáveis visando compatibilizar o aumento de


produtividade como o aproveitamento do potencial social, energético e do capital natural local,
de acordo com as premissas do Programa Municípios Verdes, instituído pelo Decreto nº 54 de 30
de março de 2001;

III - promover políticas de inclusão social prioritariamente nas áreas com maiores níveis de
exclusão social com vistas a fortalecer o capital humano e os agentes econômicos;

IV - instituir um modelo de desenvolvimento que se integre com o Zoneamento Ecológico


econômico do Estado (ZEE);

V - estabelecer um plano para o Setor Industrial consistente, com objetivo de ampliar a


competitividade da indústria local, com sustentabilidade social e econômica e respeito à
legislação ambiental;

VI - implementar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento das micro e pequenas


empresas, do cooperativismo, dos empreendimentos da Economia Solidária, da Economia
Criativa e do artesanato, a fim de incrementar a competitividade e atrair novos investimentos;

VII - instituir políticas economicamente viáveis socialmente justas e ambientalmente


sustentáveis no Estado do Pará;

VIII - fomentar por meio de incentivos à produção, como forma alternativa de renda junto às
entidades associativas, fundações, sindicatos, cooperativas e grupos da economia solidárias e
afins, de interesse social;

IX - democratizar o acesso ao crédito e ao financiamento, a fim de apoiar as iniciativas para o


investimento, produção, serviços e consumo no Estado do Pará;

X - melhorar as condições de acessibilidade e mobilidade entre municípios (serviços de


transportes rodoviário, hidroviário e aeroviário), com ênfase na qualidade de vida e respeito à
pessoa com deficiência;

XI - fortalecer o processo de expansão do setor agropecuário, agro extrativista e outros, por


intermédio do apoio ao aumento da produtividade e da competitividade em bases sustentáveis;

XII - Fortalecer a expansão do setor da pesca artesanal, ornamental e esportiva, e estimulando a


criação de peixes em tanque rede e viveiros escavados com apoio nos diferentes elos da cadeia
produtiva em bases sustentáveis;

XIII - promover o desenvolvimento rural sustentável nas diferentes regiões, por meio do ZEE, do
fortalecimento da agricultura familiar e das comunidades tradicionais, como ribeirinhos,
extrativistas, quilombolas e indígenas;
XIV - Fortalecer os Arranjos Produtivos locais (AP ocais APl) existentes e estimular a criação de
novos, com o objetivo de gerar, trabalho, emprego e renda por meio da inclusão social e da
dinamização produtiva de forma sustentável;

XV - fomentar a implantação de cadeias produtivas de transformação, distribuição e


comercialização dos recursos naturais, com objetivo de agregar valor e gerar emprego e renda no
território paraense;

XVI - identificar projetos estruturantes que eliminem entraves nas cadeias produtivas priorizadas
de acordo com as potencialidades locais e com os objetivos estratégicos do Estado;

XVII - estimular a criação e diversificação de produtos paraenses com base na inovação e


transferência tecnológica, objetivando a melhoria da qualidade e competitividade com foco nos
mercados nacional e internacional;

XVIII - promover políticas de atração de investimentos para o Estado do Pará;

XIX - apoiar o desenvolvimento e a implantação no Estado do Pará de fontes alternativas de


energia para suprir ou subsidiar, com vantagens competitivas e ambientais, as atualmente
empregadas pelo setor produtivo;

XX - apoiar o fortalecimento de projetos sustentáveis de produção de biodiesel a partir da


produção do óleo de palma e demais matérias-primas oleaginosas e cultivo de algodão, gergelim,
girassol, mamona e pinhão, incluindo a agricultura familiar, com apoio das tecnologias
adequadas e monitoramento dos efeitos socioeconômicos;

XXI - instituir a política de Economia Popular e Solidária no Estado do Pará;

XXII - estimular a expedição de Certificação de Produtos Orgânicos;

XXIII - consolidar o Plano Estadual de Políticas para as Mulheres;

XXIV - promover uma política estadual de comércio e serviços que incremente a


competitividade do setor e a geração de emprego e renda;

XXV - estimular a regularização fundiária e ambiental das atividades econômicas desenvolvidas


no
Estado;

XXVI - fomentar o estabelecimento de padrões de qualidade dos destinos dos produtos e


serviços turísticos.

Parágrafo único. O fomento referido no caput deste artigo será efetuado de forma autônoma e/ou
complementar às de outras linhas de crédito oficiais existentes, através dos seguintes
instrumentos:

I - Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará (FDE);

II - CREDCIDADÃO;

III - BANPARÁ Comunidade;

IV - Fundo para o Desenvolvimento Sustentável da Base Produtiva do Estado do Pará (Banco do


Produtor);
V - Incentivo Financeiro e Fiscal;

VI - Fundo Estadual de Meio Ambiente (FEMA);

VII - Fundo de Apoio à Cacauicultura do Estado do Pará (FUNCACAU);

VIII - Programa Pará Rural de Redução da Pobreza (PARARURAL);

IX - Manejos Florestais Comunitários (IDEFLOR);

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 63. A otimização e o controle da aplicação dos recursos públicos devem ser estabelecidos
pelos Poderes Executivo, legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e
demais órgãos constitucionais independentes, por meio de normas e medidas de racionalização
de custos.

Parágrafo único. Para o Poder Executivo, as diretrizes e metas de controle de custos, bem como a
qualidade e produtividade do gasto governamental serão normatizadas por meio de ato da SEAD.

Art. 64. O Projeto de lei Orçamentária Anual será devolvido para sanção após a sua aprovação
pela Assembleia Legislativa do Estado.

§ 1º Na hipótese da lei Orçamentária Anual não ser sancionada até o dia 31 de dezembro de
2013, fica autorizada a execução da proposta orçamentária originalmente encaminhada à
Assembleia Legislativa do Estado do Pará, sendo as dotações orçamentárias liberadas
mensalmente, obedecendo aos seguintes limites:

I - no montante necessário para a cobertura de despesas com pessoal e encargos sociais,


pagamento de benefícios da previdência social, serviço da dívida, transferências constitucionais e
legais, débitos precatórios, obras em andamento, contratos de serviços, contrapartidas estaduais e
demais despesas de caráter continuado;

II - até o limite de sua efetiva arrecadação, para as despesas financiadas com receitas vinculadas
e de operações de crédito.

§ 2º Os saldos negativos, eventualmente apurados em virtude do procedimento previsto no inciso


I do § 1º deste artigo, serão ajustados após a sanção da Lei Orçamentária, mediante a abertura de
créditos adicionais com base na anulação total ou parcial de dotações orçamentárias.

Art. 65. A proposição de dispositivo legal que crie órgãos, fundos, programas especiais ou
similares,vinculando receita ou originando nova despesa, deverá, obrigatoriamente, atender ao
disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 2000, e ser submetida previamente à
SEPOF.

Art. 66. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 206, §
2º, da Constituição Estadual, será efetivada, quando necessária, mediante decreto do Chefe do
Poder Executivo.

Parágrafo único. A reabertura a que se refere o caput deste artigo, no limite dos saldos, fica
condicionada à existência de superávit financeiro na fonte a qual os créditos foram abertos.

Art. 67. Observados os limites globais de empenho e a suficiência de disponibilidade de caixa,


somente poderão ser inscritas em Restos a Pagar as despesas de competência do exercício
financeiro, considerando-se como despesa liquidada aquela em que o serviço ou material
contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante; e não liquidada, mas de
competência do exercício, aquela em que o serviço ou material contratado tenha sido prestado ou
entregue e que se encontre, em 31 de dezembro de cada exercício financeiro, em fase de
verificação do direito adquirido pelo credor (em liquidação).

Parágrafo único. Os procedimentos e normas relativas à inscrição de despesas empenhadas a


pagar e de despesas empenhadas a liquidar, respectivamente, em restos a pagar processados e
não processados serão regulamentadas por ato do Poder Executivo, respeitando a autonomia e a
independência de cada Poder constituído, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos
demais órgãos constitucionais independentes.

Art. 68. Ficam os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, o Ministério Público, a Defensoria
Pública e os demais órgãos constitucionais independentes, autorizados a parcelar os débitos de
exercícios anteriores, reconhecidos administrativamente, de forma a garantir o equilíbrio das
contas públicas e o controle sobre os gastos.

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público,
a Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes poderão estabelecer
normas por ato de seus titulares.

§ 2º As normas operacionais aos órgãos da Administração Pública do Poder Executivo serão


estabelecidas pelas SEPOF e da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFA).

Art. 69. As normas e os prazos relativos ao encerramento da execução orçamentária, financeira e


patrimonial do exercício serão regulamentados por ato do Poder Executivo, após manifestação de
cada Poder constituído, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos
constitucionais independentes, devendo ser observado o exercício fiscal, a legislação pertinente e
a autonomia administrativa e financeira de cada um.

Art. 70. Caberá, aos órgãos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, inclusive
seus fundos, movimentar seus recursos financeiros no Sistema de Conta Única do Estado, de
acordo com as deliberações da SEFA.

Parágrafo único. De forma a assegurar o aperfeiçoamento da gestão financeira do Estado,


poderão os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os
demais órgãos constitucionais independentes aderir à sistemática definida no caput deste artigo.

Art. 71. Em atendimento ao art. 4º, parágrafo 3º da Lei Complementar 101 de 2000, o
demonstrativo dos passivos contingentes e outros passivos fiscais capazes de afetar as contas
públicas no exercício de 2014, bem como as providências a serem adotadas casos esses passivos
se concretizem, estão definidos no Anexo V – Riscos Fiscais.

Art. 72. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 15 de julho de 2013.

SIMÃO JATEN
Governador do Estado

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA - 2014


ANEXO I - METAS PROGRAMÁTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(ART.165, §2º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ART. 203, §3º DA CONSTITUIÇÃO
ESTADUAL)
OBSERVAÇÃO: ANEXOS PUBLICADOS NÃO REEDITADOS PARA ESTE ARQUIVO
(PÁGINAS DO CADERNO 2 ATÉ PÁGINA 8, DO CADERNO 4)

DOE Nº 32.440, de 17/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.723, DE 24 DE JULHO DE 2013.

Dispõe sobre inclusão no Calendário Oficial do Estado do Pará, a Festa da Marujada, realizada
anualmente, no Município de Tracuateua.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica incluído no Calendário Oficial do Estado do Pará, o Dia da Festa da Marujada,
realizada no Município de Tracuateua, a ser comemorado anualmente no dia 20 de janeiro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JULHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO

DOE Nº 32.446, de 25/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.724, DE 24 DE JULHO DE 2013.

Declara como patrimônio artístico e cultural para o Estado do Pará, a dança “Xote Bragantino”.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado como patrimônio artístico e cultural do Estado do Pará, a dança “Xote
Bragantino”, em representação às tradições e costumes paraenses, nos termos e para os fins
específicos dos arts. 17, III, 18,VII e 286, I e III da Constituição do Estado do Pará.

Art. 2° Esta Lei objetiva preservar, conservar e proteger as formas de expressão, objetos,
documentos e música da dança “Xote Bragantino”.

Art. 3° É facultado apoio técnico, financeiro e cultural do Estado do Pará, através de seus órgãos
e afins, podendo firmar parceria com entidades civis de direito privado, sem finalidades
lucrativas, através da celebração de convênios, contratos ou outro instrumento legal.

Art. 4° Fica incluído o “Xote Bragantino” nos calendários histórico, cultural, artístico e turístico
anual do Estado do Pará.
Art. 5° Cabe ao Estado, através dos órgãos gestores da política estadual de cultura, registrar,
manter e garantir os patrimônios documentais, fonográficos e audiovisuais das entidades civis de
direito privado organizadas na representação da dança “Xote Bragantino”.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JULHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO

DOE Nº 32.446, de 25/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.725, DE 24 DE JULHO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a “Associação Cultura
Musical bragantina, no Município de Bragança

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Cultura
Musical bragantina - ACMB, com sede e foro no Município de Bragança, sito a Trav. Costa
Rodrigues, Riozinho nº 370.

Parágrafo único. A entidade que trata este artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 DE JULHO DE 2013.

SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO

DOE Nº 32.446, de 25/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.726, DE 24 DE JULHO DE 2013.

Dispõe sobre o reajuste dos vencimentos dos servidores civis ativos e inativos integrantes da
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Poder Executivo do Estado
do Pará e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:
Art. 1º Fica reajustado o vencimento base dos servidores civis ativos e inativos, integrantes da
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Poder Executivo Estadual, na
forma constante nas tabelas anexas à presente Lei.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com seus efeitos financeiros
retroagindo a 1º de abril de 2013.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 de julho de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

OBSERVAÇÃO: ANEXOS POR DIGITAR (PUBLICADO NO DOE Nº 32.446, DE


25/07/2013.)

DOE Nº 32.446, de 25/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.727, DE 24 DE JULHO DE 2013.

Institui a premiação pecuniária aos policiais civis e militares do Estado do Pará, da ativa, pela
apreensão de armas de fogo, conforme especifica.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica instituída a premiação pecuniária aos policiais civis e militares do Estado do Pará, da
ativa, que no exercício de suas funções encontrem armas de fogo em situações ilícitas,
providenciando para que sejam retidas e encaminhadas à autoridade competente, a fim de serem
apreendidas e lavrado o respectivo Auto de Prisão em Flagrante Delito.

Parágrafo único. A premiação pecuniária de que trata o “caput” deste artigo tem natureza jurídica
de premiação meritória, eventual e não remuneratória, não se incorporando à remuneração do
policial em nenhuma hipótese nem servindo de base de cálculo de qualquer outra vantagem ou
para fins de descontos previdenciários.

Art. 2º O valor da premiação pecuniária será determinado entre as importâncias de R$ 300,00


(trezentos reais) a R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) por arma de fogo apreendida, de acordo
com o potencial lesivo da arma e as circunstâncias da apreensão, na forma disposta em decreto
regulamentador.

Art. 3º A premiação pecuniária de que trata a presente Lei será paga ao policial mediante
requerimento a ser apresentado, na forma disposta em decreto regulamentador.

Parágrafo único. Na hipótese de a apreensão se dar por trabalho em equipe, patrulha ou


guarnição, o valor da premiação será rateado em partes iguais entre os respectivos componentes.

Art. 4º Os responsáveis por aplicações indevidas das disposições desta Lei, emprestando-lhes
efeitos diversos dos aqui previstos, terão suas condutas apuradas e poderão ser indiciados em
processos disciplinares e penais, na forma da legislação própria.
Art. 5º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei observados os dispositivos da Lei
Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, bem como os dos Decretos nº s 5.123, de 1º de
julho de 2004 e 3.665, de 20 de novembro de 2000.

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias disponíveis no orçamento do Estado.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 de julho de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.446, de 25/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.728, DE 24 DE JULHO DE 2013.

Altera e acrescenta dispositivos à Lei Estadual nº 6.108, de 19 de janeiro de 1998, e dá outras


providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Ficam alterados os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 6.108, de 19 de janeiro de 1998, que
passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º O valor do auxílio-morte ou auxílio-acidente será pago pela Secretaria de Estado de


Administração e corresponderá:

I - em caso de morte acidental em serviço: R$ 70.000,00 (setenta mil reais);

II - em caso de invalidez permanente total decorrente de acidente em serviço: R$ 30.000,00


(trinta mil reais)” (NR)

“Art. 5º Compete exclusivamente à Secretaria de Estado de Administração, por meio da


Diretoria de Gestão da Política de Saúde Ocupacional do Servidor, a avaliação da capacidade
laborativa do policial militar e do bombeiro militar, para fins de concessão do auxílio-acidente
por invalidez.” (NR)

Art. 2º A Lei nº 6.108, de 19 de janeiro de 1998, passa a vigorar acrescida do art. 5º-A:

“Art. 5º-A Fica assegurado ao policial militar e ao bombeiro militar o atendimento emergencial
em hospitais da rede particular mais próxima do local da ocorrência do acidente em serviço, até a
estabilização do seu quadro clínico, na ausência de hospitais das redes estadual e municipal ou
de hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde - SU SUS. S.

Parágrafo único. As despesas decorrentes do atendimento emergencial serão pagas pela


corporação do policial militar ou bombeiro militar ao hospital da rede particular, após a
apresentação de Nota Fiscal onde conste a discriminação do gasto efetuado durante a internação
no referido nosocômio.”
Art. 3º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta da dotação orçamentária.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 24 de julho de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.446, de 25/07/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.729, DE 27 DE AGOSTO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, o Instituto de Assessoria,
Pesquisa e Qualificação - INSTITUTO AMPLIAR, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará o Instituto
de Assessoria, Pesquisa e Qualificação - INSTITUTO AMPLIAR, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita sob o nº 05.464.988/0001-63, com sede e foro na Estrada do Caruara, Travessa
Trópico de Câncer, nº 61, bairro do Carananduba, Distrito de Mosqueiro, Município de
Belém/Pa.

Art. 2º O INSTITUTO AMPLIAR, devidamente habilitado por esse diploma legal, fica apto a
receber incentivos de qualquer natureza na forma da legislação pertinente.

Art. 3º Os direitos assegurados ao INSTITUTO AMPLIAR, neste dispositivo legal, serão


mantidos durante e enquanto perdurarem as atividades constantes em seu estatuto social.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 27 de agosto de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.468, de 28/08/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.730, DE 19 DE SETEMBRO DE 2013.

Altera e acrescenta dispositivo na Lei Estadual n° 5.251, de 31 de julho de 1985, que dispõe
sobre o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará e dá outras
providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:
Art. 1° O art. 105 da Lei nº 5.251, de 31 de julho de 1985, passa a vigorar acrescido do § 14 com
a seguinte redação:

“§ 14 As regras estabelecidas nos parágrafos deste artigo aplicam-se exclusivamente às


hipóteses de convocação nele previstas.”

Art. 2º Fica acrescido o art. 105-A na Lei nº 5.251, de 31 de julho de 1985, o qual passa a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 105-A O Policial Militar da reserva remunerada poderá, além das hipóteses de convocação
previstas no art. 105, ser convocado mediante a aceitação voluntária, por ato do Governador do
Estado, permanecendo na situação de inatividade, nos termos do art. 3º, § 1º, inciso II, alínea “a”,
desta Lei, nos seguintes casos:

I - assessoria militar e guarda nas sedes e órgãos dos Poderes Estaduais e Municipais;

II - assessoria militar e guarda na sede do Tribunal de Contas do Estado;

III - assessoria militar e guarda na sede do Tribunal de Contas dos Municípios;

IV - assessoria militar e guarda na sede do Ministério Público;

V - guarda e serviços referentes à atividade meio na Secretaria de Estado de Segurança Púbica e


na PMPA;

VI - guarda nos estabelecimentos penais;

VII - condução de veículos do Sistema de Segurança Pública, em atividades meio.

§ 1º É condição para a convocação tratada neste artigo que o policial militar:

I - tenha passado para a reserva remunerada, no mínimo, no comportamento “bom”;

II - tenha, no momento da convocação, as seguintes idades limites:

a) para oficiais superiores: 58 anos;

b) para capitães e oficiais subalternos: 58 anos;

c) para praças: 56 anos.

III - seja considerado apto em inspeção de saúde pela Junta Médica da Corporação;

IV - seja considerado apto em teste de aptidão física;

V - obtenha o parecer favorável do Comandante-Geral.

§ 2º O convocado ficará administrativamente vinculado à Diretoria de Pessoal da Corporação,


que manterá cadastro atualizado dos militares interessados em serem convocados.

§ 3º O planejamento e a supervisão do emprego dos convocados, nos termos deste artigo, far-se-
á de acordo com decreto do Chefe do Poder Executivo, que especificará, em especial, o seguinte:

I - critérios para inscrição e formação dos cadastros;


II - padrões de treinamento;

III - normas de divulgação aos militares da reserva;

IV - critérios para uso de uniforme;

V - critérios para o teste de aptidão física;

VI - critérios para a inspeção de saúde;

VII - critérios para uso de armamento;

VIII - forma dos atos de convocação e dispensa.

§ 4º Compete ao Comandante da Polícia Militar a expedição dos atos necessários à efetivação


dos policiais militares convocados nas assessorias, podendo implicar a substituição dos militares
da ativa pelos convocados nas respectivas assessorias.

§ 5º O Policial Militar convocado nos termos deste artigo não sofrerá alteração em sua situação
jurídico-funcional e, durante a designação, fará jus a(o):

I - auxílio mensal, de natureza jurídica indenizatória, correspondente a dois soldos de seus


respectivos postos ou graduações, o qual não será base de cálculo para quaisquer vantagens,
inclusive as decorrentes de tempo de serviço, e não será passível de incorporação;

II - auxílio-fardamento, pago uma vez por ano, no valor referente a um soldo do seu respectivo
posto ou graduação;

III - armamento e equipamentos, quando for o caso;

IV - auxílio-alimentação, nos mesmos padrões pagos aos integrantes ativos;

V - diárias e transporte, quando em deslocamento, em face da realização de tarefas fora da sede


do Município, proporcionados nas condições e valores estabelecidos na legislação para a mesma
situação hierárquica em atividade;

VI - férias remuneradas;

VII - 13º salário;

VIII - pensão especial.

§ 6º A convocação será por prazo certo, em período que não exceda a dois anos, podendo ser
renovada uma única vez por igual período.

§ 7º O militar estadual da reserva não poderá ser convocado para o exercício das atividades
reguladas neste artigo, após cessado o prazo estabelecido no parágrafo anterior.

§ 8º A convocação sujeita o Policial Militar:

I - ao cumprimento das normas disciplinares em vigor na corporação;

II - às normas administrativas e de serviço em vigor nos órgãos onde tiverem atuação.


§ 9º O Policial Militar convocado poderá ser dispensado:

I - a pedido;

II - ex officio, que ocorrerá nas seguintes situações:

a) por conclusão do prazo de convocação;

b) por interesse ou conveniência da Administração;

c) por ter obtido dispensa de saúde por mais de sessenta dias, contínuos ou não, no período de
um ano;

d) por ter sido julgado incapaz para o desempenho da designação, em inspeção realizada por
junta médica, anualmente ou extraordinariamente.

§ 10. O número máximo de policiais militares convocados, nos termos deste artigo, não poderá
exceder 5% (cinco por cento) do efetivo fixado na Lei de Organização Básica da Corporação.

§ 11. As despesas decorrentes do presente artigo correrão à conta de dotações orçamentárias


próprias de cada Poder, entidade ou órgão beneficiado pela prestação do serviço, incluindo:

I - auxílio mensal;

II - diárias e transporte;

III - auxílio-alimentação;

IV - auxílio-fardamento.

§ 12. As regras estabelecidas nos parágrafos deste artigo aplicam-se exclusivamente às hipóteses
de convocação nele previstas.”

Art. 3º A previsão de convocação voluntária que trata esta Lei será aplicada aos integrantes da
reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar, observadas as condições, as competências e
os direitos previstos nos artigos anteriores no que for compatível com a corporação dos
bombeiros militares, até que seja aprovada a lei específica que fixe o regime jurídico do Corpo
de Bombeiros.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 19 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.731, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento Básico e dá outras providências.


A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:

CAPÍTULO I
DA POLÍTICA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Art. 1º A Política de Saneamento do Estado do Pará reger-se-á pelas disposições desta Lei, de
seus regulamentos e das normas administrativas dela decorrentes e tem por finalidade disciplinar
o planejamento, os investimentos, a prestação dos serviços, a regulação e o controle social dos
programas, ações, projetos, obras, atividades e serviços de saneamento básico no Estado do Pará,
respeitadas as atribuições e competências constitucionais dos entes federados.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - saneamento básico: conjunto de serviços, infraestrutura e instalações de abastecimento de


água potável, de esgotamento sanitário, de limpeza e manejo de resíduos sólidos e de drenagem,
e manejo das águas pluviais urbanas:

a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações


integradas e necessárias ao sistema que atende à população de área específica com abastecimento
público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de
medição e controle;

b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações integradas e


necessárias ao sistema que atende à população de área específica com coleta, tratamento dos
esgotos sanitários e disposição final adequados dos efluentes líquidos, sólidos e gasosos, desde
as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;

c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e


instalações integradas e necessárias ao sistema que atende à população de área específica com
coleta, transporte, transbordo, triagem para fins de reuso ou reciclagem, tratamento e destino
final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição, capina e poda de árvores e limpeza de
logradouros e vias públicas;

d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e


instalações integradas e necessárias ao sistema que atende a população de área específica como
drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de
vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas;

II - universalização: ampliação progressiva do acesso da população ao saneamento básico para


todos os domicílios ocupados;

III - prestação de serviço público de saneamento básico: atividade, acompanhada ou não de


execução de obra, com objetivo de promover e disponibilizar aos usuários o acesso a serviço
público de saneamento básico, com características e padrões de qualidade determinados pela
legislação, planejamento e regulação;

IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade


informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas,
de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;

V - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou


consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal;

VI - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a dois ou mais titulares;
VII - subsídios: instrumento econômico de política social para garantir o atendimento da
população de baixa renda e o equilíbrio econômico-financeiro na prestação dos serviços de
saneamento básico.

Art. 3º Constituem-se objetivos da Política Estadual de Saneamento Básico:

I - contribuir para o desenvolvimento do Estado do Pará, promovendo a redução das


desigualdades, a saúde pública, a salubridade ambiental, a geração de emprego e de renda, e a
inclusão social nos Municípios do Estado;

II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e à ampliação dos serviços e
ações de saneamento básico nas áreas urbanas ocupadas por populações de baixa renda e/ou com
indicadores inadequados de saúde pública;

III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações, com soluções


compatíveis com as especificidades locais e características socioculturais;

IV - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo Poder Público
Estadual do orçamento próprio ou resultado de convênios ou outras operações de crédito dê-se
segundo critérios de promoção do saneamento básico, de maximização da relação benefício-
custo e de maior retorno social;

V - incentivar e apoiar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da


prestação dos serviços de saneamento básico nos Municípios;

VI - promover alternativas de gestão que viabilizem a autossustentação econômica e financeira


dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação entre o Estado e os Municípios;

VII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo meios para


a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do desenvolvimento de sua
organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de recursos humanos, contempladas as
especificidades do Estado e dos Municípios;

VIII - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas


e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para a melhoria do saneamento básico;

IX - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das ações,


obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de acordo com as
normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde.

Art. 4º Os serviços de saneamento básico são de natureza essencial e serão prestados diretamente
ou delegados pelo titular, com base nos seguintes princípios:

I - universalização do acesso;

II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada


um dos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de
suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

III - prestação do serviço de saneamento básico de forma adequada à saúde pública, à proteção
do meio ambiente e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;

IV - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e


regionais, não causem risco à saúde pública e promovam o uso racional da energia, o
reaproveitamento de resíduos, a conservação e racionalização do uso da água e dos demais
recursos naturais;

V - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate


à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de
relevante interesse social para as quais o saneamento básico seja fator determinante;

VI - eficiência e sustentabilidade econômica;

VII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos


usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;

VIII - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios


institucionalizados;

IX - controle social;

X - segurança, qualidade e regularidade;

XI - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

Parágrafo único. Serão considerados e atendidos todos os princípios e objetivos estabelecidos


pela Lei Federal nº 12.305, de 2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Art. 5º Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico.

Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de


saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é
sujeita à outorga de direito de uso, nos termos da Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997,
de seus regulamentos, e da Lei Estadual nº 6.381, de 2001.

Art. 6º Não constitui serviço público a ação de saneamento executada por meio de soluções
individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços, bem como as
ações e serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de
resíduos de responsabilidade do gerador.

Art. 7º Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar o planejamento,
a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do art. 241 da Constituição
Federal, da Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005, e da Lei Federal nº 11.445, de 5 de
janeiro de 2007.

CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Art. 8º São instrumentos para formulação e implantação da Política Estadual de Saneamento


Básico:

I - o Sistema Estadual de Saneamento Básico;

II - o Plano Estadual de Saneamento Básico;

III - os Programas Estaduais de Saneamento Básico;

IV - o Sistema Estadual de Informações em Saneamento Básico;


V - a Capacitação e o Desenvolvimento Tecnológico em Saneamento;

VI - o Fundo Estadual de Saneamento Básico.

SEÇÃO I
DO SISTEMA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Art. 9º Fica definido o Sistema Estadual de Saneamento como o conjunto de agentes


institucionais que, no âmbito das respectivas competências, atribuições, prerrogativas e funções,
interagem de modo articulado, integrado, cooperativo e em conformidade com os conceitos, os
princípios, os objetivos e os instrumentos da Política Estadual de Saneamento, para:

I - elaboração, execução e atualização do Plano Estadual de Saneamento Básico;

II - elaboração e implantação de mecanismos de integração e articulação, para tratamento de


questões de saneamento de interesse comum entre todos os agentes envolvidos no planejamento
e execução do saneamento básico no Estado;

III - elaboração e implantação de mecanismos de articulação e integração com as Políticas


Estaduais e Nacionais de Saúde Pública, Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Desenvolvimento
Urbano e Habitação e com os Planos Estaduais e Nacionais de Desenvolvimento, respeitando o
âmbito de suas respectivas competências e atuação;

IV - definição dos recursos financeiros para o saneamento do Estado, propondo modelo,


instituído por lei, para o Fundo Estadual de Saneamento;

V - elaboração e implantação de mecanismos de gestão que:

a) assegurem a aplicação racional de recursos financeiros por meio de critérios que maximizem a
relação entre os benefícios gerados e os custos das obras, instalações e serviços de saneamento;

b) assegurem o cumprimento da legislação sanitária e ambiental em vigor;

c) promovam o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de recursos humanos no campo do


saneamento;

d) promovam o desenvolvimento institucional, gerencial e técnico dos serviços de saneamento


do Estado.

VI - promoção do desenvolvimento do sistema de informações em saneamento do Estado do


Pará.

Art. 10. O Sistema Estadual de Saneamento será composto, direta ou indiretamente, pelos
seguintes agentes:

I - Conselho Estadual de Saneamento;

II - usuários dos serviços públicos de saneamento;

III - concessionárias, permissionárias e órgãos municipais e estaduais prestadores de serviços


públicos de saneamento;

IV - Secretarias Estaduais e Municipais envolvidas com atuação na área do saneamento e da


saúde pública;
V - entidades de pesquisa, de ensino e de desenvolvimento tecnológico da área de saneamento;

VI - órgãos gestores de recursos hídricos e ambientais relativos ao saneamento;

VII - órgãos responsáveis pelo planejamento estratégico e pela gestão financeira do Estado;

VIII - entidades representativas das empresas consultoras, construtoras, fabricantes, fornecedoras


de materiais, equipamentos e serviços de saneamento e das entidades representantes da cadeia
produtiva do Estado;

IX - associações profissionais das áreas de saneamento, da saúde, dos recursos hídricos e do


meio ambiente;

X - órgãos estaduais responsáveis pela promoção do desenvolvimento dos Municípios;

XI - associações de Municípios;

XII - órgãos ou entidades do Estado que atuam na área de saneamento, recursos hídricos e meio
ambiente;

XIII - órgãos ou entidades da União que atuam na área de saneamento, recursos hídricos e meio
ambiente no Estado;

XIV - consórcios intermunicipais por bacias hidrográficas existentes no Estado.

SUBSEÇÃO I
DO CONSELHO ESTADUAL DE SANEAMENTO

Art. 11. O Conselho Estadual de Saneamento é o Órgão Superior de Deliberação Colegiada que
tem por missão institucional decidir sobre a política e as ações de saneamento do Estado, e terá
sua organização e funcionamento regulados em regimento interno, com as seguintes atribuições:

I - discutir e aprovar propostas de projetos de lei referentes ao Plano Estadual de Saneamento,


assim como as propostas de ações e programas de saneamento;

II - aprovar o relatório anual sobre a situação de Saneamento Básico no Estado do Pará;

III - exercer funções consultiva, normativa e deliberativa relativas à formulação, implantação e


acompanhamento da Política Estadual de Saneamento;

IV - estabelecer diretrizes para a formulação de programas anuais de aplicação de recursos do


Fundo Estadual de Saneamento;

V - decidir os conflitos no âmbito do Sistema Estadual de Saneamento, conforme dispuser o


regulamento desta Lei;

VI - articular com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos a compatibilização do Plano


Estadual de Saneamento com o Plano Estadual de Recursos Hídricos;

VII - deliberar sobre fontes alternativas de recursos para a composição do Fundo Estadual de
Saneamento, nos termos da lei;

VIII - elaborar o seu Regimento Interno.


Art. 12. O Conselho Estadual de Saneamento será composto de quatorze membros, a seguir
indicados, que exercerão a função sem remuneração.

I - Secretário de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano ou


seu representante;

II - Secretário de Estado de Meio Ambiente ou seu representante;

III - Secretário de Estado de Saúde ou seu representante;

IV - Secretario de Ciência, Tecnologia e Inovação ou seu representante;

V - Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças ou seu representante;

VI - um representante do CONCIDADES;

VII - um representante das prestadoras de serviço de saneamento básico estaduais, escolhido por
meio de processo seletivo a ser definido em regimento interno do Conselho, para exercer
mandato de dois anos;

VIII - um representante das prestadoras de serviço de saneamento básico municipais, escolhido


por meio de processo seletivo a ser definido em regimento interno do Conselho, para o exercício
de mandato de dois anos;

IX - um representante do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, escolhido conforme


regimento próprio do respectivo Conselho;

X - um representante do Conselho Estadual de Meio Ambiente, escolhido conforme regimento


próprio do respectivo Conselho;

XI - um representante do órgão federal responsável pela execução e acompanhamento da Política


Nacional de Saneamento Básico, a ser indicado pela União;

XII - dois representantes da sociedade civil que atuem na área do saneamento e do meio
ambiente, escolhidos mediante processo seletivo a ser definido pelo Regimento Interno do
Conselho Estadual de Saneamento, para o exercício de mandato de dois anos;

XIII -um representante de entidade empresarial que atue no setor de saneamento e meio
ambiente, escolhido mediante processo seletivo a ser definido pelo Regimento Interno do
Conselho Estadual de Saneamento, para o exercício de mandato de dois anos.

Parágrafo único. O Conselho Estadual de Saneamento será presidido pelo Secretário de Estado
de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.

Art. 13. A Secretaria Executiva terá organização estabelecida em regulamento próprio, devendo
contar com apoio técnico, jurídico e administrativo da Secretaria de Estado de Integração
Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.

Art. 14. O Conselho Estadual de Saneamento poderá criar Câmaras Setoriais para analisar
assuntos de seu interesse, funcionando como assessoramento técnico, cujas atribuições,
composição e funcionamento serão definidos em regulamento próprio.

SEÇÃO II
DO PLANO ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 15. O Plano Estadual de Saneamento é um instrumento de planejamento com informação,
diagnóstico, definição de objetivos, metas, projetos, programas, investimentos, avaliação e
controle que consubstanciam, organizam e integram o planejamento e a execução das ações de
saneamento no Estado do Pará, de acordo com o estabelecido na Política Estadual de
Saneamento.

SUBSEÇÃO I
DA NATUREZA DO PLANO

Art. 16. O Plano Estadual de Saneamento será desenvolvido pelo Governo do Estado, sob a
coordenação da Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e
Metropolitano - SEIDURB, com a participação dos Municípios envolvidos, considerando:

I - as regiões metropolitanas criadas nos termos do art. 25, § 3º, da Constituição Federal e art. 50,
§ 2º, da Constituição Estadual;

II - os Planos Regionais previstos na Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Art. 17. O Plano Estadual de Saneamento será aprovado por lei específica, e terá revisão
quadrienal.

§ 1º As provisões financeiras para elaboração, implantação e revisão do Plano Estadual de


Saneamento deverão constar das leis que disponham sobre o Plano Plurianual, as Diretrizes
Orçamentárias e o Orçamento Anual do Estado.

§ 2º O Plano Estadual de Saneamento Básico deverá abranger os serviços de abastecimento de


água, de esgotamento sanitário, de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de drenagem e
manejo de águas pluviais urbanas, constando, obrigatoriamente, a revisão, atualização e
consolidação do Plano anteriormente vigente.

§ 3º O Plano Estadual de Saneamento Básico deverá ser elaborado de forma articulada com o
Plano Estadual de Recursos Hídricos, com o Plano de Resíduos Sólidos e com os Planos
Estaduais de Habitação, de Saúde Pública e de Meio Ambiente.

Art. 18. O Estado, a seu critério, poderá elaborar plano(s) específico(s) para o(s) componente(s)
do saneamento básico, tendo de consolidar e compatibilizar esse(s) plano(s) específico(s) ao
Plano Estadual de Saneamento Básico, em especial o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, nos
termos do art. 16 da Lei Federal nº 12.305, de 2010.

Art. 19. O Plano Estadual de Saneamento Básico, ou o eventual plano específico, poderá ser
elaborado mediante apoio técnico ou financeiro prestado por outros entes da Federação, pelo
prestador dos serviços ou por instituições universitárias ou de pesquisa científica, garantida a
participação das comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil.

Art. 20. O processo de elaboração, avaliação e revisão dos planos de saneamento básico deverá
prever sua ampla divulgação em conjunto com os estudos que o fundamentarem, bem como o
recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública.

SUBSEÇÃO II
DO CONTEÚDO DO PLANO

Art. 21. O Plano Estadual de Saneamento deve ser elaborado para o período de vinte anos,
avaliado anualmente e revisado a cada quatro anos, preferencialmente em períodos coincidentes
com os de vigência dos planos, devendo:
I - analisar a situação de cada componente do saneamento básico no Estado do Pará,
relacionando o déficit de atendimento com indicadores previstos na Lei Federal nº 11.445, de
2007;

II - apresentar estudos de cenários, projeções do crescimento da população e da demanda de cada


serviço no período de vinte anos;

III - estabelecer objetivos e metas por período de quatro anos, de modo a projetar o progressivo
desenvolvimento do saneamento básico no Estado do Pará;

IV - estudar macrodiretrizes e estratégias para enfrentar as necessidades estruturais e


estruturantes do setor de saneamento básico no Estado do Pará, identificando investimentos
requeridos e dificuldades reais ou potenciais, de natureza político-institucional, legal,
econômico-financeira, jurídica, administrativa, cultural e tecnológica que se interponham à
consecução das metas e objetivos estabelecidos;

V - propor programas de investimento para o desenvolvimento do setor de saneamento básico no


Estado do Pará;

VI - propor diretrizes para integração e atualização das informações municipais de saneamento


básico no Sistema Estadual de Informações em Saneamento Básico;

VII - propor alternativas de monitoramento e avaliação sistemática do Plano Estadual de


Saneamento Básico;

VIII - propor mecanismos para articulação e integração do Plano Estadual de Saneamento Básico
com os de outros setores do Estado (saúde, habitação, meio ambiente, etc.);

IX - apresentar cronograma de execução das ações formuladas.

SUBSEÇÃO III
DA AVALIAÇÃO DO PLANO

Art. 22. Para a avaliação da eficácia do Plano Estadual de Saneamento, o Conselho Estadual de
Saneamento aprovará e divulgará, até o dia 31 de março do ano seguinte, o Relatório Anual do
Atendimento de Saneamento Básico no Estado do Pará, que será encaminhado pela Secretaria de
Estado responsável, objetivando dar transparência à Administração Pública e subsídios às ações
dos Poderes Executivo e Legislativo de âmbito Municipal, Estadual e Federal.

§ 1º O Relatório Anual do Atendimento de Saneamento Básico no Estado do Pará será elaborado


pelo Conselho de Saneamento Básico, coordenado pela Secretaria de Estado de Integração
Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano - SEIDURB.

§ 2º O Relatório Anual do Atendimento de Saneamento Básico no Estado do Pará deverá ser o


documento oficial do setor e deverá dispor de informações para:

I - avaliação do cumprimento das metas dos programas previstos no Plano Estadual de


Saneamento Básico, cotejando indicadores do ano anterior com os do ano corrente do relatório;

II - proposição de eventuais ajustes dos programas mediante as necessidades financeiras


previstas no Plano Estadual;

III - as decisões do Conselho Estadual de Saneamento Básico.

SEÇÃO III
DOS PROGRAMAS ESTADUAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

Art. 23. A Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e


Metropolitano - SEIDURB desenvolverá e apoiará, técnica e financeiramente, programas para
aperfeiçoamento do planejamento, da prestação dos serviços, da regulação e do controle social
do saneamento básico nos Municípios, no âmbito da Política Estadual de Saneamento Básico.

Art. 24. A SEIDURB formulará mecanismos e critérios para a assistência técnica e gerencial do
Estado aos Municípios em programas de saneamento básico de:

I - apoio ao planejamento da universalização de acesso aos serviços públicos de saneamento


básico;

II - oferta de meios técnicos e administrativos para viabilizar a regulação e fiscalização dos


serviços públicos de saneamento básico, especialmente mediante consórcios públicos;

III - execução de obras e de ações, inclusive de assistência técnica, que viabilizem o acesso à
água potável e a outros serviços de saneamento básico, em áreas urbanas e rurais;

IV - desenvolvimento institucional e de capacitação dos recursos humanos necessários à gestão


eficiente, efetiva e eficaz dos serviços públicos de saneamento básico;

V - desenvolvimento e atualização do sistema municipal de informações em saneamento


articulado ao Sistema Estadual de Informações em Saneamento Básico e ao Sistema Nacional de
Informações em Saneamento Básico - SINISA, previsto no art. 53 da Lei Federal nº 11.445, de 5
de janeiro de 2007.

Art. 25. Fica criado o Programa de Apoio à elaboração ou atualização de Planos Municipais de
Saneamento, coordenado pela SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e
financeiro aos Municípios Paraenses para que atendam ao disposto no art. 19 da Lei Federal nº
11.445, de 2007.

Art. 26. Fica criado o Programa de Desenvolvimento Institucional e de Capacitação dos


Recursos Humanos, coordenado pela SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e
financeiro aos Municípios Paraenses para a gestão eficiente, efetiva e eficaz dos serviços
públicos de saneamento básico nos Municípios Paraenses.

Art. 27. Fica criado o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, coordenado pela
SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e financeiro às universidades e aos
institutos de pesquisas no setor de saneamento básico, aplicados e adequados às condições dos
Municípios Paraenses.

Art. 28. Fica criado o Programa Estadual de Qualidade dos Serviços de Saneamento, coordenado
pela SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e financeiro aos Municípios
Paraenses para promover a excelência dos serviços prestados no Estado na área de saneamento
básico.

Art. 29. São requisitos para desenvolvimento dos Programas Estaduais de Saneamento Básico:

I - encaminhamento dos Programas pela SEIDURB ou outra Secretaria de Estado com a mesma
competência que vier a substituí-la, para aprovação no Conselho Estadual de Saneamento;

II - constar no Plano Estadual de Saneamento e suas atualizações;


III - ter ações registradas no Plano Plurianual, com resultados avaliados anualmente com
indicadores desse plano;

IV - constar do Relatório Anual sobre a situação de saneamento básico;

V - ser divulgado e debatido com a coletividade.

SEÇÃO IV
DO SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO

Art. 30. O Sistema Estadual de Informação em Saneamento Básico terá a finalidade de coletar,
sistematizar, armazenar e recuperar informações sobre saneamento básico e fatores
intervenientes em sua gestão, e será criado e mantido pela SEIDURB, e reger-se-á pelas normas
estabelecidas no seu regulamento.

Art. 31. Fica criado o Sistema de Informações de Saneamento do Estado do Pará - SISEP,
articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico - SINISA, para
integrar as informações de saneamento básico dos Municípios Paraenses, tendo os objetivos de:

I - coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação, da regulação, de


investimentos, etc. dos serviços públicos de saneamento básico;

II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização


da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico;

III - permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos


serviços de saneamento básico;

IV - disponibilizar informações para a elaboração do Relatório Anual da Situação do


Saneamento Básico no Estado do Pará;

V - acompanhar a situação do Estado em termos de saneamento básico, sendo a base de


informações o Relatório Anual do Atendimento de Saneamento Básico no Estado do Pará;

VI - permitir e facilitar a avaliação dos resultados dos programas e ações previstos no Plano
Estadual de Saneamento;

VII - levantar, avaliar e divulgar os indicadores de desempenho dos serviços públicos e ações na
área de saneamento;

VIII - manter atualizado banco de dados sobre informações de que tratam os incisos I a III;

IX - acompanhar os indicadores de desempenho dos serviços públicos e ações na área de


saneamento:

a) o Sistema de Informações de Saneamento do Estado do Pará - SISEP deve articular-se com os


Sistemas Estaduais de Recursos Hídricos e de Meio Ambiente, de Habitação, de Orçamento e
Finanças, de Saúde, bem como com o SINISA e os Sistemas Municipais de Informação de
Saneamento Básico;

b) os titulares, os prestadores e os órgãos reguladores e fiscalizadores de serviços públicos de


saneamento devem fornecer as informações necessárias para o funcionamento do Sistema
Estadual de Informações, na forma e na periodicidade estabelecidas no seu regulamento;
c) as informações do Sistema SISEP são públicas e acessíveis a todos, independentemente da
demonstração de interesse, devendo ser publicadas por meio da internet.

Art. 32. O Sistema Estadual de Informações em Saneamento Básico é a fonte prioritária de


citação e referência de informações de saneamento básico nos documentos da Administração
Direta e Indireta do Estado do Pará.

SEÇÃO V
DA CAPACITAÇÃO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM SANEAMENTO

Art. 33. Compete ao Poder Público Estadual promover e incentivar o desenvolvimento científico
e tecnológico em matéria de saneamento, visando à melhoria da qualidade de vida e à
minimização dos problemas sociais e ao progresso da ciência.

Art. 34. A capacitação, o desenvolvimento tecnológico e a educação ambiental, que visam criar
condições de conhecimento técnico e científico sobre o saneamento básico e a implementação
das atividades necessárias, deverão ser organizadas em programas para o Estado e por região de
integração.

Art. 35. Os programas de capacitação deverão ser dirigidos para a gestão de saneamento
ambiental e visam criar condições de participação da sociedade na implementação da Política
Estadual de Saneamento.

Art. 36. Os programas desenvolvimento tecnológico deverão visar o aperfeiçoamento técnico-


gerencial das entidades concessionárias e permissionárias dos serviços municipais de
saneamento, com destaque para a melhoria da qualidade, o aumento da produtividade e a
modernização do setor.

Parágrafo único. Os Programas deverão ser elaborados pela SEIDURB e aprovados pelo
Conselho Estadual de Saneamento.

Art. 37. As atividades previstas nos programas poderão ser implementadas pela SEIDURB ou
por outras entidades públicas e privadas com interesse na área de saneamento, nas respectivas
regiões de integração.

Art. 38. Os programas relacionados ao saneamento, bem como atividades de controle e de


fiscalização devem contemplar, em suas formulações, ações de educação ambiental.

SEÇÃO VI
DO FUNDO ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Art. 39. Fica criado o Fundo Estadual de Saneamento, instrumento destinado a reunir e canalizar
recursos financeiros para promover a execução dos programas de saneamento básico, e do Plano
Estadual de Saneamento Básico, constantes da Política Estadual de Saneamento, bem como para
fomentar o desenvolvimento tecnológico, gerencial, institucional, de recursos humanos, do
sistema de informações, entre outras ações no setor de saneamento básico do Estado do Pará.

Art. 40. O Fundo Estadual de Saneamento reger-se-á pelas normas estabelecidas em lei
específica que deverá conter, no mínimo:

I - fontes e percentuais de recursos;

II - critérios para prestação de contas, compreendendo a avaliação e fiscalização de obras;


III - previsões de recursos para situações de emergência;

IV - critérios de avaliações dos retornos financeiros e socioambientais dos recursos investidos


(aferição dos resultados).

CAPÍTULO III
DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 41. A prestação dos serviços públicos de saneamento no Estado do Pará será orientada pela
busca permanente da máxima produtividade, da melhoria da qualidade e da universalização do
acesso com sustentabilidade dos serviços prestados.

Art. 42. A prestação de serviços públicos de saneamento básico deve ser realizada com base no
uso sustentável dos recursos hídricos, sendo necessária a outorga de direito de uso para utilização
de recursos hídricos nas atividades de saneamento básico, conforme previsto na Lei Federal nº
9.433, de 1997 e na Lei Estadual nº 6.381, de 2001.

Art. 43. Os Municípios deverão adotar medidas de sua competência administrativa para o
atendimento dos objetivos da Política Estadual de Saneamento Básico, devendo, para tanto:

I - elaborar os planos municipais de saneamento básico;

II - definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de
sua atuação;

III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública;

IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários;

V - estabelecer mecanismos de participação e controle social;

VI - estabelecer sistema municipal de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema


Nacional de Informações em Saneamento - SINISA, e com o Sistema de Informações de
Saneamento do Estado do Pará - SISEP.

SEÇÃO ÚNICA
PRESTAÇÃO REGIONALIZADA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO

Art. 44. A contratação de prestação regionalizada de serviços de saneamento básico dar-se-á nos
termos de contratos compatíveis, ou por meio de consórcio público que representem todos os
titulares contratantes.

Parágrafo único. Na prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, as


atividades de regulação e fiscalização poderão ser exercidas:

I - por órgão ou entidade de ente da Federação a que os titulares tenham delegado o exercício
dessas competências por meio de convênio de cooperação entre entes federados, obedecido o art.
241 da Constituição Federal;

II - por consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços.

CAPÍTULO V
DA REGULAÇÃO

SEÇÃO I
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE REGULAÇÃO

Art. 45. A regulação dos serviços de saneamento básico compreende atividades de regulação
econômica e de regulação técnica, conforme o Capítulo V da Lei Federal nº 11.445, de 5 de
janeiro de 2007.

§ 1º As atividades de regulação econômica visarão primordialmente à fiscalização, à análise e ao


controle das tarifas e estruturas tarifárias aplicadas aos serviços, verificando se atendem às
normas legais, regulamentares e pactuadas pertinentes e, em especial, à modicidade das tarifas e
ao equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e permissão.

§ 2º As atividades de regulação técnica visarão primordialmente à fiscalização, análise e controle


dos padrões de qualidade dos serviços, verificando se atendem às normas legais, regulamentares
e pactuadas pertinentes e, em especial, aos requisitos de regularidade, continuidade, eficiência,
segurança, atualidade, generalidade e cortesia na sua prestação.

Art. 46. A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos
titulares à entidade reguladora constituída dentro dos limites do Estado, devendo no ato de
delegação da regulação ser explicitada a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem
desempenhadas pelas partes envolvidas.

Parágrafo único. Os Municípios titulares que tenham celebrado Convênios de Cooperação


Federada com o Estado deverão delegar, preferencialmente através de lei, as atividades de
regulação do serviço ao Estado.

SEÇÃO II
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA REGULAÇÃO

Art. 47. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios:

I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da


entidade reguladora;

II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Art. 48. São objetivos da regulação:

I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos
usuários;

II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos
integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;

IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam à eficiência e eficácia dos serviços, e
que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade;

V - proceder ao reajuste das tarifas e taxas da prestação dos serviços de saneamento básico.

SEÇÃOIII
DOS CRITÉRIOS, NORMAS E FISCALIZAÇÃO

Art. 49. Cada um dos serviços públicos de saneamento básico pode possuir regulação específica.
Art. 50. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social
de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;

II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;

III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;

IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação,
reajuste e revisão;

V - medição, faturamento e cobrança de serviços;

VI - monitoramento dos custos;

VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;

VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;

IX - subsídios tarifários e não tarifários;

X - padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação;

XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento;

XII - tarifas e taxas.

Art. 51. Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares
poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área
de abrangência da associação ou da prestação.

Art. 52. Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade
reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na
forma das normas legais, regulamentares e contratuais.

§ 1º Incluem-se entre os dados e informações a que se refere o caput deste artigo aquelas
produzidas por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer
materiais e equipamentos específicos.

§ 2º Compreendem-se nas atividades de regulação dos serviços de saneamento básico a


interpretação e a fixação de critérios para a fiel execução dos contratos, dos serviços e para a
correta administração de subsídios.

SEÇÃO IV
DA PUBLICIDADE DOS ATOS DE REGULAÇÃO

Art. 53. Deverá ser assegurada publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos
equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e
deveres dos usuários e prestadores, com acesso permitido a todos, independentemente da
existência de interesse direto.

§ 1º As agências e órgãos de regulação que atuem no Estado do Pará devem divulgar


informações atualizadas.
§ 2º A publicidade a que se refere o caput deste artigo deverá se efetivar por diversos meios,
inclusive por meio de sítio atualizado na rede mundial de computadores – internet.

CAPÍTULO V
DO CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Art. 54. O controle social dos serviços públicos de saneamento poderá incluir a participação nos
órgãos colegiados de caráter consultivo, assegurada a representação:

I - dos titulares dos serviços;

II - de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico;

III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico;

IV - dos usuários de serviços de saneamento básico;

V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor


relacionadas ao setor de saneamento básico.

CAPÍTULO VI
DA GESTÃO E SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO

Art. 55. O Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Integração Regional,
Desenvolvimento Urbano e Metropolitano - SEIDURB, cooperará com os Municípios na gestão
dos serviços públicos de saneamento básico mediante:

I - apoio ao planejamento da universalização dos serviços públicos de saneamento básico;

II - oferta de meios técnicos e administrativos para viabilizar a regulação e fiscalização dos


serviços públicos de saneamento básico, especialmente por meio de consórcios públicos;

III - prestação de serviços públicos de saneamento básico, através de Contratos de Programa,


celebrados pelos Municípios com o Estado na vigência de gestão associada, autorizada por
convênio de cooperação entre entes federados ou por contrato de consórcio público;

IV - execução de obras e de ações, inclusive de assistência técnica, que viabilizem o acesso à


água potável e a outros serviços de saneamento básico, em áreas urbanas e rurais, inclusive vilas
e povoados;

V - programas de desenvolvimento institucional e de capacitação dos recursos humanos


necessários à gestão eficiente, efetiva e eficaz dos serviços públicos de saneamento básico.

Parágrafo único. O regulamento desta Lei, no que se refere à gestão dos serviços de saneamento
básico, poderá especificar as atribuições do Estado do Pará, visando ao adequado cumprimento
das ações que decorram da cooperação com os Municípios para a sustentabilidade dos sistemas
de saneamento básico.

Art. 56. A gestão e a sustentabilidade são condições de validade dos contratos que devem
observar o equilíbrio econômico-financeiro na prestação dos serviços públicos de saneamento
básico, em regime de eficiência, incluindo:

I - sistema de cobrança e composição de taxas, tarifas e outros preços públicos;


II - sistemática de reajustes e de revisões de taxas, tarifas e outros preços públicos;

III - política de subsídios.

SEÇÃO I
DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DOSSERVIÇOS

Art. 57. Os serviços públicos de saneamento básico terão sustentabilidade econômico-financeira


assegurada, sempre que possível, mediante remuneração que permita recuperação dos custos dos
serviços prestados em regime de eficiência:

I - de abastecimento de água e de esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas


ou taxas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou
para ambos conjuntamente;

II - de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços
públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em


conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

Art. 58. Em situação crítica de escassez ou contaminação de recursos hídricos que obrigue à
adoção de racionamento, declarada pela autoridade gestora de recursos hídricos, o ente regulador
poderá adotar mecanismos tarifários de contingência, com objetivo de cobrir custos adicionais
decorrentes, garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do serviço e a gestão da demanda.

Parágrafo único. A tarifa de contingência, caso adotada, incidirá, preferencialmente, sobre os


consumidores que ultrapassarem os limites definidos no racionamento.

SEÇÃO II
TARIFAS E TAXAS

Art. 59. A estrutura tarifária aplicada na cobrança pela prestação dos serviços objetivados por
esta Lei deverá assegurar tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e
que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade, devendo ser permanentemente
atualizadas.

Art. 60. A instituição de taxas ou tarifas e outros preços públicos observará as seguintes
diretrizes:

I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública;

II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, visando o cumprimento
das metas e objetivos do planejamento e a universalização do acesso da população aos serviços
de saneamento básico;

IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;

V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência;

VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços contratados;


VII - incentivo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos
de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços;

VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços.

Parágrafo único. Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e
localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir
o custo integral dos serviços.

Art. 61. A estrutura de remuneração e de cobrança dos serviços poderá levar em consideração os
seguintes fatores:

I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública;

II - capacidade de pagamento dos consumidores;

III - quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de objetivos


sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor
renda e a proteção do meio ambiente;

IV - custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade


adequadas;

V - categorias de usuários, distribuída por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de


consumo;

VI - ciclos significativos de aumento da demanda dos serviços, em períodos distintos;

VII - padrões de uso ou de qualidade definidos pela regulação.

Art. 62. Desde que previsto nas normas de regulação, grandes usuários poderão negociar suas
tarifas com o prestador dos serviços, mediante contrato específico, ouvido previamente o órgão
ou entidade de regulação e de fiscalização.

Art. 63. As tarifas e outros preços públicos serão fixados de forma clara e objetiva, devendo os
reajustes e as revisões ser tornados públicos com antecedência mínima de trinta dias com relação
à sua aplicação.

Art. 64. Os reajustes de tarifas e de outros preços públicos de serviços públicos de saneamento
básico serão realizados observando-se o intervalo mínimo de doze meses, de acordo com as
normas legais, regulamentares e contratuais.

SEÇÃO III
SUBSÍDIOS

Art. 65. Os subsídios necessários ao atendimento de usuários e localidades de baixa renda serão,
dependendo das características dos beneficiários e da origem dos recursos:

I - diretos, quando destinados a usuários determinados, ou indiretos, quando destinados ao


prestador dos serviços;

II - tarifários, quando integrarem a estrutura tarifária, ou fiscais, quando decorrerem da alocação


de recursos orçamentários, inclusive por meio de subvenções.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 66. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L EI N° 7.732, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a elevação para 2ª Entrância da Comarca de Tailândia e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° É elevada à 2ª Entrância a Comarca de Tailândia.

Art. 2° ficam criados dois cargos de Assessor de Juiz - CJS-2, para serem lotados na Comarca de
Tailândia, um para cada uma das duas Varas atualmente instaladas.

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta do Orçamento do Poder
Judiciário.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L EI N° 7.733, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013.

Institui a gratificação pela acumulação de cargos e por auxílio em unidade judiciária no âmbito
do Poder Judiciário do Estado do Pará e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituída a gratificação pela acumulação de cargos e pelo auxílio em unidade
judiciária no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, devida aos membros da
magistratura, pagas por dia efetivamente trabalhado, nos percentuais estabelecidos no Anexo
desta Lei, incidentes sobre o valor do subsídio.
Parágrafo único. A gratificação instituída por esta Lei será paga sem prejuízo de outras
vantagens financeiras, limitando-se ao teto remuneratório da magistratura nacional.

Art. 2° À acumulação será devida a gratificação, de maneira progressiva, aumentando-se em


cinco por cento por cargo acumulado, até o limite máximo de três acumulações.

Parágrafo único. No caso de auxílio, será devida somente uma gratificação, ainda que a atividade
seja exercida em mais de uma unidade judiciária.

Art. 3° Fica revogado o art. 21 da Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002, com a redação dada pela
Lei nº 6.869, de 20 de junho de 2006.

Art. 4° As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do
Poder Judiciário do Estado do Pará, obedecendo as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO

CARGO % DO SUBSÍDIO
Acumulação com Órgão Colegiado/Turma Recursal 15%
Acumulação de Unidade Judiciária/Vara ou Juizado 15%
Auxílio em Unidade Judiciária/Vara ou Juizado 8%

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.734, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a criação da Vara Única da Comarca de Vitória do Xingu e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica criada na estrutura organo-funcional do Poder Judiciário a Vara Única da Comarca
de Vitória do Xingu, que integrará a 11ª Região Judiciária.

Art. 2° Para atender à Vara de que trata o artigo anterior, ficam criados os seguintes cargos, os
quais serão preenchidos por intermédio de concurso público:

a) um cargo de Juiz de Direito;

b) três cargos de Analista Judiciário (carreira técnica, atividade finalística) - COD. PCCR-PJ-
CT-01;

c) dois cargos de Oficial de Justiça Avaliador - COD. PCCR-PJ-CT-01;

d) dois cargos de Auxiliar Judiciário - COD. PCCR-PJ-CA-02;


e) um cargo de Atendente Judiciário - COD. PCCR-PJ-CO-03.

Art. 3° A instalação da Vara, bem como o provimento dos respectivos cargos, obedecerão
cronograma de prioridades e necessidades definidas pelo Tribunal de Justiça, condicionando-se à
existência de recursos financeiros.

Art. 4° As despesas com os encargos decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias do Poder Judiciário.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.735, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013.

Altera o art. 3º da Lei nº 7.362, de 23 de dezembro de 2009 e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º O art. 3º da Lei nº 7.362, de 23 de dezembro de 2009 passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 3º O subsídio mensal dos demais membros do Ministério Público do Estado do Pará
observará a forma escalonada, com a diferença de 5% (cinco por cento) de uma para outra
categoria ou entrância, conforme o previsto no art. 93, inciso V, combinado com o art. 129, § 4º,
da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 8 de
dezembro de 2004, no art. 47 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, e com o art. 114, § 2º
da Lei Complementar Estadual nº 057, de 6 de julho de 2006”.

Art. 2º Fica inserido o parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 7.362, de 23 de dezembro de 2009,
que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Parágrafo único. Para o alcance do percentual de escalonamento de que trata o caput deste
artigo, a redução deverá ser feita à razão de 1% (um por cento) ao ano, pelo período de cinco
anos, a iniciar no exercício de 2013”.

Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 9
de janeiro de 2013.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.736, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a fixação das gratificações pelo exercício de cargo ou função no âmbito do
Ministério Público do Estado do Pará e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° As gratificações pelo exercício do cargo ou função previstas no art. 4º, da Resolução nº
09, de 5 de junho de 2006, do Conselho Nacional do Ministério Público, e ratificada com a sua
aprovação nos moldes do art. 2º, na sessão extraordinária realizada no dia 16 de maio de 2013,
do Conselho de Procuradores de Justiça, serão pagas a partir da vigência desta Lei, nos
percentuais correspondentes ao valor percebido, a título de subsídio pelo membro do Ministério
Público do Estado do Pará, estabelecidos no Anexo Único desta Lei.

Art. 2º A gratificação por substituição ou exercício cumulativo de cargos ou funções, será paga
proporcionalmente aos dias trabalhados, no percentual de quinze por cento por cargo acumulado,
observados os seguintes parâmetros:

I - nas Procuradorias de Justiça, até três acumulações;

II - na mesma sede de Promotoria, até três acumulações;

III - em sedes distintas e no mesmo Polo Administrativo, até duas acumulações.

Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações e
disponibilidades orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará.

Art. 4º A implementação do disposto nesta Lei observará as disposições do art. 169, da


Constituição Federal e demais normas da Lei Complementar nº 101, de 04 de março de 2000.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Fica revogada a Lei nº 7.677, de 22 de novembro de 2012.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de setembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO

CARGO /FUNÇÃO PERCENTUAL DO SUBSÍDIO


Procurador Geral de Justiça 11,07
Corregedor Geral do Ministério Público 10,50
Sub Procurador Geral de Justiça para Área Jurídico-Institucional 10,00
Sub Procurador Geral de Justiça para Área Técnico-Administrativa
10,00
Substituição ou exercício cumulativo de cargos ou funções 15,00 (*)
Membro do Colégio de Procuradores de Justiça Secretário 9,50
Membro do Conselho Superior do Ministério Público Secretário 9,50
Membro do Conselho Superior do Ministério Público 9,00
Chefe de Gabinete 8,00
Coordenador de Centro de Apoio Operacional 7,50
Coordenador de Procuradorias ou Promotorias 7,50
Procurador /Promotor Assessor da Procuradoria Geral de Justiça 7,00
Procurador ou Promotor Assessor da Corregedoria Geral do
Ministério Público 7,00

(*) Progressiva na proporção de 5% por cargo acumulado, nos parâmetros fixados nos incisos I,
II e III do art. 2º desta Lei.

DOE Nº 32.486, de 23/09/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.737, DE 8 DE OUTUBRO DE 2013.

Denomina o Ginásio Poliesportivo em construção em Santarém/Pa, de “Ginásio Poliesportivo


América” e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica denominado como Ginásio Poliesportivo América, o novo ginásio ora em construção
na Cidade de Santarém no Oeste paraense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 8 de outubro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.499, de 10/10/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.738, DE 8 DE OUTUBRO DE 2013.

Declara e reconhece como integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado
do Pará, o Festival do Açaí, realizado no Município de Limoeiro do Ajuru.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado e reconhecido como integrante do patrimônio cultural de natureza


imaterial para o Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição do Estado do Pará, o
Festival do Açaí, realizado no Município de Limoeiro do Ajuru.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 8 de outubro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.499, de 10/10/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.739, DE 17 DE OUTUBRO DE 2013.

Autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito com o Banco Nacional de


Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, para oferecer garantias e dá outras
providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica o Estado do Pará, por meio do Poder Executivo, autorizado a contratar operação de
crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, até o valor de
R$ 13.319.654,40 (treze milhões, trezentos e dezenove mil seiscentos e cinquenta e quatro reais
e quarenta centavos), observando as disposições legais e contratuais em vigor para as operações
de crédito, no âmbito da linha de financiamento “Modernização da Administração das Receitas e
da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administrações Estaduais - PMAE” específicas às
Defensorias Públicas do Brasil.

Parágrafo único. Os recursos provenientes da operação de crédito autorizada no caput serão


obrigatoriamente aplicados na execução dos empreendimentos previstos no Programa, vedada a
aplicação de tais recursos em despesas correntes, em consonância com o parágrafo 1º do art. 35
da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 2º Os recursos decorrentes da operação serão aplicados nas despesas de capital constantes
do Plano Plurianual 2012-2015 e dos orçamentos anuais do Estado, observadas as disposições
legais em vigor para contratação de operações de crédito e condições específicas.

Art. 3º Os recursos provenientes da operação de crédito, objeto do financiamento, serão


consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais necessários ao cumprimento
desta Lei.

Art. 4º O Poder Executivo fará consignar no Plano Plurianual e nos Orçamentos Anuais do
Estado, durante todo o prazo de vigência da operação de crédito a que se refere esta Lei,
dotações suficientes aos investimentos, incluindo a contrapartida estadual, e ao pagamento das
parcelas de amortização do principal e dos acessórios decorrentes do contrato da citada operação
de crédito.

Parágrafo único. Os encargos financeiros decorrentes da operação serão retidos pela Secretaria
de Estado da Fazenda - SEFA, a quando da liberação da cota financeira devida à Defensoria
Pública do Estado do Pará.

Art. 5º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais necessários ao cumprimento
desta Lei.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 17 de outubro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO

1. Ampliação e Modernização de Espaços de Atendimentos ao Cidadão;


2. Aquisição de Equipamentos, Mobiliários, Utensílios e Veículos para Modernização dos
Espaços de Atendimento;
3. Capacitação do Corpo Funcional;
4. Manutenção dos Serviços Técnicos Especializados na Instituição.

DOE Nº 32.504, de 18/10/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I Nº 7.740, DE 17 DE OUTUBRO DE 2013.

Autoriza o Poder Executivo a contratar Operação de Concessão de Colaboração Financeira Não


Reembolsável com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, no
âmbito do Fundo Amazônia, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica o Poder Executivo Estadual autorizado, nos termos desta Lei, a firmar contrato de
Concessão de Colaboração Financeira Não Reembolsável junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, até o valor de R$ 106.000.223,00 (cento e seis
milhões e duzentos e vinte e três reais), no âmbito do Fundo Amazônia.

Parágrafo único. O Contrato referido no caput deste artigo será destinado a apoiar as ações do
Programa Estadual Municípios Verdes - PMV, instituído pelo Decreto Estadual nº 54, de 29 de
março de 2011, com o objetivo de combater o desmatamento e fortalecer a produção rural
sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental e fundiário e gestão
ambiental, com foco em pactos locais, monitoramento do desmatamento, implantação do
Cadastro Ambiental Rural – CAR e estruturação da gestão municipal.

Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a incluir nos vigentes Plano Plurianual - PPA e
Orçamento Geral do Estado - OGE, bem como nos Planos Plurianuais e Orçamentos Gerais do
Estado subsequentes, pelo período de vigência do contrato, dotações necessárias ao cumprimento
das obrigações do contrato firmado em decorrência desta Lei.

Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares, a qualquer
tempo, para garantir o cumprimento desta Lei.

Art. 4º Os recursos provenientes do Contrato de que trata esta Lei serão aplicados
exclusivamente na finalidade descrita no art. 1º.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 17 de outubro de 2013.


SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO
RESUMO DO PROJETO E SEUS OBJETIVOS

O PMV é um programa do Governo do Pará desenvolvido em parceria com municípios,


sociedade civil, iniciativa privada e Ministério Público Federal com o objetivo de combater o
desmatamento e fortalecer a produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de
ordenamento ambiental e fundiário e gestão ambiental, com foco em pactos locais,
monitoramento do desmatamento, implantação do Cadastro Ambiental Rural – CAR e
estruturação da gestão municipal.
DURAÇÃO: 30 meses
VALOR SOLICITADO: R$ 103.914.603,00
GOVERNANÇA: Comitê Gestor: Decisões Estratégicas e Plano de Ação
SEPMV: Coordenação Geral:
NEPMV: Execução (a ser criado por lei)
MUNICÍPIOS BENEFICIADOS:
100 (cem) municípios beneficiados (94% da área total do Pará).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Engajar 100 (cem) municípios do Estado no cumprimento das metas do Programa Municípios
Verdes; Estruturar Sistema de Gestão Ambiental descentralizado e integrado, com maior
presença do Governo do Estado nas 12 (doze) Regiões de Integração e Fortalecimento de
Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Conselhos Municipais de Meio Ambiente; Criar
bases para o fomento de ambiente de negócios que favoreçam o desenvolvimento sustentável no
Estado do Pará.
METAS: Realizar pelo menos duas campanhas publicitárias de âmbito estadual com foco no
combate ao desmatamento e à exploração ilegal de madeira, e adesão de propriedades rurais ao
CAR, sendo uma em 2014 e outra em 2015; Retirar, no período de 2013 a 2015, os 15 (quinze)
municípios da lista do MMA 2011 e evitar que outros municípios, em especial os incluídos na
categoria sob pressão do PMV, entrem na lista do MMA; Formalizar 66 (sessenta e seis) pactos
locais e fortalecer os 34 (trinta e quatro) já firmados para a redução e combate ao desmatamento
nos 100 (cem) municípios beneficiados até o final de 2015; Apoiar a elaboração de Planos
Municipais de Controle e Combate ao Desmatamento e à Degradação Florestal, e a definição de
diretrizes para a construção de agendas municipais de desenvolvimento sustentável nos 100
(cem) municípios beneficiados até o final de 2015; Organizar e tornar acessível, a partir de 2013,
para diferentes públicos, base de informações sobre os Municípios Verdes a partir de 2013;
Produzir base digital georreferenciada em escala 1:25.000 para toda a área de abrangência do
projeto (que equivale a 94% da área total do Estado) até o final de 2015; Promover e incentivar
a realização de CAR em, pelo menos, 80% dos imóveis rurais cadastráveis nos 100 (cem)
municípios beneficiários do projeto até o final de 2015; Apoiar e capacitar 34 (trinta e quatro)
municípios para a descentralização da validação do CAR e processos de regularização ambiental
de propriedades rurais; Consolidar o Sistema Municipal de Gestão Ambiental nos 100 (cem)
municípios beneficiários, que compreende criação e fortalecimento de SEMAs Municipais,
desenvolvimento e implantação de sistema eletrônico de apoio a gestão; capacitação de gestores
e representantes da sociedade civil para fortalecimento dos Conselhos Municipais de Meio
Ambiente; Estruturar duas unidades móveis de fiscalização e monitoramento de focos potenciais
de desmatamento nas florestas públicas e privadas; Desenvolver estudo de alto nível técnico para
o fomento de cadeias produtivas com potencial para a economia de baixo carbono e alto valor
agregado no Pará.
PRODUTOS
1) Realizar campanhas de comunicação e ações de mobilização em âmbito estadual e municipal
para divulgação do Programa Municípios Verdes, combate ao desmatamento e mobilização de
proprietários rurais para adesão ao CAR, sendo uma em 2014 e outra em 2015;
2) Desenvolvimento e atualização de base de informações e plataforma online para troca de
informações entre parceiros e executores;
3) Promover a realização de pactos locais para combate ao desmatamento e degradação
ambiental em 66 (sessenta e seis) municípios e fortalecer os pactos municipais locais firmados
em 34 (trinta e quatro) municípios até o final de 2015;
4) Capacitação e estruturação das prefeituras para validação em campo do desmatamento
(prioridade 15 municípios embargados, 17 sob pressão e 4 municípios com desmatamento
monitoradoe sob controle);
5) Produção de base digital georreferenciada em escala 1:25.000 para a área de abrangência do
Estado e aquisição de imagens para monitoramento do uso do solo;
6) Realização de CAR em propriedades rurais cadastráveis nos 100 (cem) municípios
beneficiários do projeto (80% de CAR nas propriedades rurais cadastráveis até meados de 2015);
7) Apoiar e capacitar 34 (trinta e quatro) municípios para a descentralização da validação do
CAR e processos de regularização ambiental de propriedades rurais;
8) Habilitar e estruturar municípios beneficiados para exercerem a gestão ambiental municipal,
com prioridade para os embargados, sob pressão e municípios verdes;
9) Implantação de Base de Monitoramento e Fiscalização Móvel de focos potenciais de
desmatamento e das Florestas Públicas;
10) Elaboração de plano de fomento a cadeias produtivas com potencial para economia de baixo
carbono e alto valor agregado no Pará.
PPA 2013-2015
PROPOSTA APRESENTADA PARA FUNDO AMAZÔNIA PELO PROGRAMA
MUNICÍPIOS VERDES
Produto/Serviço ementa dos serviços Valores (R$)
Apoio à Dinamização da economia local em bases sustentáveis
Elaboração de plano de fomento a cadeias produtivas com potencial para economia de baixo
carbono e alto valor agregado no Pará contratação de consultoria de alto nível técnico para
produção de plano de fomento de cadeias produtivas sustentáveis 2.357.000
Apoio à implementação de planos municipais de combate ao desmatamento
Promover a realização de pactos locais para combate ao desmatamento e degradação ambiental
em 66 (sessenta e seis) municípios e fortalecer os pactos municipais locais firmados em 34 (trinta
e quatro) municípios até meados de 2015.
Contratação de serviços para apoiar o PMV e SEMA para a criação e/ ou fortalecimento dos
pactos locais de combate ao desmatamento, elaboração de Plano Municipal de Combate ao
Desmatamento e Degradação Florestal e definição de diretrizes para Agenda Municipal de
Desenvolvimento Sustentável em 100 (cem) municípios 16.850.000
Apoio à implementação de planos municipais de combate ao Desmatamento Capacitação e
estruturação das prefeituras dos municípios com maiores taxas de desmatamento para
fiscalização e verificação em campo dos focos de desmatamento.
Capacitação de técnicos; aquisição de veículo 4x4, notebooks, acesso internet; GPS
7.344.000
Apoio à implementação de planos municipais de combate ao desmatamento Implantação de Base
de Monitoramento e Fiscalização Móvel de focos potenciais de desmatamento das Florestas
Públicas e Privadas
Duas unidades móveis para IDEFLOR e duas aeronaves para fiscalização dos focos de
desmatamento 5.044.570
Apoio ao Cadastro Ambiental Rural Realizar campanhas de comunicação e ações de mobilização
em âmbito estadual e municipal para divulgação do Programa Municípios Verdes, combate ao
desmatamento e mobilização de proprietários rurais para adesão ao CAR, sendo uma em 2014 e
outra em 2015
Contratação de agência de comunicação e publicidade, elaboração de peças publicitárias e
veiculação em diferentes mídias contratação de serviços especializados para a produção e
impressão de materiais de divulgação do projeto 8.300.000
Apoio ao Cadastro Ambiental Rural Produção de base digital georreferenciada em escala
1:25.000 para a área de abrangência do Estado e aquisição de imagens para monitoramento do
uso do solo
Contratação de serviços especializados para a confecção de base digital georreferenciada com
validação em campo. A área de abrangência do mapeamento é de 1.247,5 mil Km2 (equivalente
a área total do Estado), dos quais 555,65 mil Km2 já estão mapeados.
A área a ser mapeada com os recursos do Fundo Amazônia será de aproximadamente 615,3 mil
Km2. Aquisição de imagensde satélite de alta resolução e ortorretificadas. A SEMA/PA efetuou
a aquisição de imagens do satélite RapidEye nos anos de 2011 e de 2012 para parcela do Estado
(cerca de 550 mil Km2). Com os recursos do Fundo Amazônia serão adquiridas imagens do
satélite RapidEye para o restante da área do Estado, data base 2012, além de imagens do satélite
RapidEye para toda a área do Estado, referente ao ano de 2014.
21.741.100
Apoio ao Cadastro Ambiental Rural
Realização de CAR em propriedades rurais cadastráveis nos 100 (cem) municípios beneficiários
do projeto (80% de CAR nas propriedades rurais cadastráveis até o final de 2015)
Contratação de prestadores de serviço que, sob coordenação do PMV e SEMA, atuarão nos 100
(cem) municípios beneficiados para a realização de CAR. O PMV tem como meta atingir pelo
menos 80% de CAR nos municípios a serem beneficiados com a presente proposta até o final de
2015, chegando a pelo menos 419,2 mil Km2 de áreas inseridas no CAR, que equivalem a um
acréscimo de 83,2 mil Km2 em relação ao existente em maio de 2013
28.970.000
Apoio ao Cadastro Ambiental Rural
Apoiar e capacitar pelo menos 30 municípios para a descentralização da validação do CAR e
processos de regularização ambiental de propriedades rurais
A presente proposta pretende, em parceria com a SEMA, criar as condições para descentralizar a
validação do CAR e envolver os municípios com a regularização ambiental das propriedades
rurais.
Para tal, prevê a contratação de consultoria para capacitar os municípios nos processos de
validação, juntamente com o provimento de infraestrutura básica para que os municípios possam
realizar essa ação. 3.998.400
Desconcentração e descentralização da gestão ambiental
Habilitar e estruturar os 100 (cem) municípios beneficiados para gestão ambiental (com
prioridade para os embargados, sob pressão e municípios verdes)
Contratação de serviços de capacitação de técnicos municipais e integrantes de conselhos
municipais de meio ambiente; contratação de estudos para a elaboração de propostas e subsídios
para o aprimoramento da gestão ambiental; contratação de serviços para a elaboração e produção
de manuais de capacitação; desenvolvimento e implantação de sistema eletrônico para apoiar a
gestão ambiental municipal 8.700.000
Elaboração de indicadores e estudos ambientais
Desenvolvimento e atualização de base de informações e plataforma online para troca de
informações entre parceiros e executores
Consultoria para estruturar e implantar sistema de informações e banco de dados
georreferenciado; serviço para construir plataforma online; relatórios anuais do PMV
610.000
TOTAL 103.915.070

DOE Nº 32.504, de 18/10/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.741, DE 23 DE OUTUBRO DE 2013.

Denomina a Rodovia PA-154 de Dalcídio Jurandir.


A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:

Art. 1° Fica denominada de Dalcídio Jurandir a Rodovia PA-154, que corta vários municípios no
Marajó.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de outubro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.509, de 25/10/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.742, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013.

Dispõe sobre a criação de Vara no Distrito de Monte Dourado, da Comarca de Almeirim e dá


outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica criada na estrutura organo-funcional do Poder Judiciário a Vara Distrital de Monte
Dourado, na Comarca de Almeirim.

Art. 2° Para atender à Vara de que trata o artigo anterior, ficam criados os seguintes cargos, os
quais serão preenchidos por intermédio de concurso público:

a) um cargo de Juiz de Direito;

b) três cargos de Analista Judiciário (carreira técnica, atividade finalística) - COD. PCCR-PJ-
CT-01;

c) dois cargos de Oficial de Justiça Avaliador - COD. PCCR-PJ-CT-01;

d) dois cargos de Auxiliar Judiciário - COD. PCCR-PJ-CA-02;

e) um cargo de Atendente Judiciário - COD. PCCR-PJ-CO-03.

Art. 3° A instalação da Vara, bem como o provimento dos respectivos cargos, obedecerão
cronograma de prioridades e necessidades definidas pelo Tribunal de Justiça, condicionando-se à
existência de recursos financeiros.

Art. 4° As despesas com os encargos decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias do Poder Judiciário.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 25 de outubro de 2013.


SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.511, de 30/10/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.743, D DE 30 D DE OUTUBRO D DE 2013.

Denomina a Rodovia PA-370 conhecida como Transuruará de Gonçalo Miguel de Lima.

A ASSEMBLEI EIA LEGIS ISLATATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1° Fica denominada a Rodovia PA-370 conhecida como Transuruará, no Estado do Pará, de
Rodovia Gonçalo Miguel de Lima.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 30 de outubro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.513, de 01/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.744, DE 30 E DE OUTUBRO E DE 2013.

Declara e reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, a
Festa do Mingau no Município de Nova Timboteua.

A ASSEMBLEI LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° Declara e reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do
Pará, a “Festa do Mingau”, no Município de Nova Timboteua, nos termos do art. 286 da
Constituição do Estado do Pará.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 30 de outubro de 2013.

SIMÃ JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.513, de 01/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.745, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013.


Institui a Política de Promoção da Aprendizagem - PROAP, no âmbito das redes estaduais de
saúde e de educação e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituída no âmbito das redes estaduais de saúde e de educação no Estado do Pará, a
Política de Promoção da Aprendizagem - PROAP, com a finalidade de contribuir para a
promoção da aprendizagem dos alunos da rede estadual de educação por meio de identificação,
diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos alunos com distúrbios de aprendizagem e
déficits visuais e auditivos, na forma desta Lei.

Art. 2° serão as seguintes as ações da PROAP de assistência aos alunos, a serem realizadas em
complementaridade umas em relação às outras:

I - identificação, no ambiente escolar, dos casos prováveis de distúrbios de aprendizagem e


déficits visuais e auditivos;

II - diagnóstico e tratamento;

III - acompanhamento do desempenho escolar pós-tratamento.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, consideram-se distúrbios de aprendizagem, entre outros:

I - a dislexia;

II - a síndrome de Irlen;

III - os distúrbios de aprendizagem relacionados à visão - Darvs;

IV - a disgrafia;

V - discalculia;

VI - a disortografia;

VII - o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade - TDAH.

§ 2º A identificação de que trata o inciso I do caput deste artigo compreenderá uma ação de
triagem de caráter não especializado e distinta do diagnóstico.

Art. 3° V E T A D O

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 31 DE OUTUBRO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.514, de 04/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


L E I N° 7.746, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013.

Institui o mês Outubro Rosa no âmbito do Estado do Pará, dedicado a ações preventivas à
integridade da saúde da mulher.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica instituído no Estado do Pará o mês Outubro Rosa, dedicado à realização de ações
preventivas à integridade da saúde da mulher.

Art. 2º No mês Outubro Rosa, o Poder Público, em cooperação com a iniciativa privada e com
entidades civis, poderá realizar campanhas de esclarecimentos, exames e outras ações educativas
e preventivas visando à saúde da mulher, priorizando:

I - afecções ginecológicas mais comuns;

II - doenças sexualmente transmissíveis;

III - prevenção do câncer ginecológico – útero e mama;

IV - discussão para elaboração de políticas públicas para acompanhamento psicológico pré e


pós-traumas.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 31 de outubro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.514, de 04/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.747, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Beneficente
Água Vida e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Beneficente Água Vida, entidade civil sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ nº
12.793.138/0001-74, com sede legal à Rodovia Everaldo Martins (PA-457 – km 02) s/nº, Vila do
Cucurunã, Santarém - Pará, CEP: 68.020-990.

Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


PALÁCIO DO GOVERNO, 7 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.519 de 11/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.748, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2013.

Institui a Dívida Ativa Tributária e Não-Tributária do Instituto de Gestão Previdenciária do


Estado do Pará - IGEPREV e do Instituto de

Assistência dos Servidores do Estado do Pará - IASEP, bem como os procedimentos necessários
para a sua apuração, inscrição, execução e parcelamentos das Dívidas e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA E NÃO-TRIBUTARIA

Seção I
Da Dívida Ativa Tributária e Não-Tributária

Art. 1º Fica criada, no âmbito do Estado do Pará, a Dívida Ativa do Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV e a Dívida Ativa do Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado do Pará - IASEP.

Art. 2º Compete ao Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV e ao


Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará - IASEP, sem prejuízo das demais
competências legalmente estabelecidas, arrecadar, parcelar, fiscalizar, lançar, cobrar e normatizar
o recolhimento dos créditos de natureza tributária e não-tributária de que tratam os arts. 3º e 4º
desta Lei, promovendo a inscrição do débito em dívida ativa e a respectiva cobrança.

Art. 3º São considerados créditos do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará -


IGEPREV, os recursos provenientes da arrecadação de débitos de natureza tributária e não-
tributária que constituem a receita própria da Autarquia, passíveis de inscrição em dívida ativa,
sem prejuízo do que está disposto como dívida ativa na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964:

I - as contribuições previdenciárias, patronal e do segurado, devidas pelos Entes da Federação e


Poderes que possuam servidores estaduais cedidos aos seus quadros funcionais ou afastados por
qualquer motivo legal;

II - os valores decorrentes de inexecução de contratos e/ou convênios, inclusive multas


contratuais aplicadas pelo IGEPREV;

III - as quantias pagas a maior e/ou indevidamente a ex-servidores do IGEPREV, em razão da


exoneração, demissão ou aposentadoria, sem prejuízo de apuração da responsabilidade de quem
houver dado causa;
IV - as quantias pagas a maior e/ou indevidamente em decorrência do pagamento de benefícios
previdenciários, inclusive quando o recebimento a maior e/ou indevido do benefício
previdenciário se der por terceiros, sem prejuízo de apuração da responsabilidade de quem
houver dado causa.

Parágrafo único. A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não-


tributária, abrange atualização monetária, juros e multas de mora e demais encargos previstos em
lei, contrato ou convênio.

Art. 4º São considerados créditos do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará -
IASEP, os recursos provenientes da arrecadação de débitos de natureza tributária e não-tributária
que constituem a receita própria da Autarquia, passíveis de inscrição em dívida ativa:

I - as contribuições assistenciais, patronal e do segurado, devidas pelos Entes da Federação e


Poderes que possuam servidores estaduais cedidos aos quadros funcionais ou afastados por
qualquer motivo legal;

II - os valores decorrentes de inexecução de contratos e/ou convênios, inclusive multas


contratuais aplicadas pelo IASEP;

III - as quantias pagas a maiores e/ou indevidamente a ex-servidores do IASEP, em razão da


exoneração, demissão ou aposentadoria, sem prejuízo de apuração da responsabilidade de quem
houver dado causa.

Parágrafo único. A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não-


tributária, abrange atualização monetária, juros e multas de mora e demais encargos previstos em
lei, contrato ou convênio.

Art. 5º Em caso de créditos decorrentes de multas aplicadas por inexecução de contratos e/ou
convênios, considera-se inadimplente o infrator que não recolher o débito:

I - na hipótese de declaração de revelia, após transcorrido o prazo fixado para pagamento ou


apresentação de recursos administrativos;

II - quando da apresentação de recurso, após o decurso de prazo para pagamento fixado na


notificação de decisão administrativa de última instância, proferida em processo regular.

Parágrafo único. Considera-se decisão administrativa de última instância aquela definitiva na


órbita administrativa que não mais possa ser objeto de recursos administrativos.

Seção II
Da Inscrição

Art. 6º A inscrição do débito como dívida ativa de que trata o art. 1º desta Lei, de natureza
tributária e não-tributária, no IGEPREV e no IASEP, será feita através do Termo de Inscrição de
Dívida Ativa.

Parágrafo único. O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

I - o nome do devedor e, sendo o caso, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio
ou residência de um e de outros;

II - o valor originário da dívida e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos


previstos em lei;
III - a origem, a natureza e o fundamento legal do crédito;

IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

V - a data em que foi inscrita;

VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o


valor da dívida.

Art. 7º A Certidão de Dívida Ativa - CDA deverá conter, além dos elementos inerentes ao Termo
de Inscrição de Dívida, a indicação do livro e a folha de inscrição.

Parágrafo único. A CDA deverá ser assinada e autenticada, mediante carimbo, pelo Procurador
Chefe do IGEPREV ou do IASEP, conforme o caso, estando apta a ser cobrada a partir desta
assinatura e autenticação.

Art. 8º O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderá ser preparado e numerado por
processo manual, mecânico ou eletrônico.

CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO DA LIQUIDEZ E CERTEZA E DIVULGAÇÃO E RESTRIÇÃO
CADASTRAL DOS DEVEDORES INSCRITOS NA DÍVIDA ATIVA
Seção I
Da Apuração da Liquidez e Certeza

Art. 9º Compete ao IGEPREV e ao IASEP, no termos das suas respectivas competências


internas:

I - a apuração da liquidez e certeza da dívida ativa tributária e não-tributária de que trata esta Lei,
bem como sua gestão.

II - fazer o registro de devedores diversos e mantê-lo atualizado com a anotação de novas


inscrições e baixas de débitos;

III - manter cadastro atualizado dos devedores e valores das dívidas de natureza tributária e não-
tributária;

IV - formalizar os procedimentos de parcelamento de débitos e acompanhar sua cobrança, nos


termos desta Lei.

Seção II
Da Restrição Cadastral dos Devedores Inscritos na Dívida Ativa

Art. 10. O IGEPREV e o IASEP deverão firmar convênios com entidade de proteção ao crédito,
de registros públicos, cartórios e tabelionatos, para utilização, no exercício de suas atividades,
das informações referentes aos contribuintes que tenham débitos tributários inscritos na dívida
ativa tributária e não-tributária do IGEPREV ou do IASEP.

Parágrafo único. Serão excluídos da utilização ou divulgação de que trata o caput deste artigo os
débitos tributários e não-tributários com exigibilidade suspensa.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DA PROCURADORI A JURÍDICA DO IGEPREV E DA
PROCURADORIA JURÍDÍCA DO IASEP

Art. 11. Compete à Procuradoria Jurídica do IGEPREV e à do IASEP, sem prejuízo das demais
competências estabelecidas em lei:

I - aferir a legalidade do procedimento de apuração de liquidez e certeza da dívida ativa tributária


e não tributária das respectivas Autarquias, bem como sugerir as adequações necessárias ao fiel
cumprimento das disposições legais;

II - inscrever em dívida ativa os créditos tratados na presente Lei, por ato do Procurador Chefe
da respectiva Autarquia, nos termos do art. 7º, parágrafo único;

III - ajuizar as respectivas ações de execução fiscal dos débitos inscritos como dívida ativa
tributária e não-tributária de que trata esta Lei;

IV - acompanhar a tramitação processual de todas as ações de execução ajuizadas;

V - participar, quando couber ao IGEPREV ou ao IASEP, conforme o caso, de todos os atos


processuais decorrentes das ações de execução ajuizadas;

VI - elaborar parecer e/ou manifestação para dirimir as dúvidas jurídicas apresentadas pelos
demais setores, sempre que solicitado, auxiliando no fiel cumprimento desta Lei.

§ 1º Aos procuradores autárquicos lotados no IGEPREV e IASEP ficam assegurados os direitos


constantes no art. 27, caput e parágrafos 1º, 3º e 4º da Lei Complementar nº 041, de 2002.

§ 2º Após aferição da legalidade, proceder-se-á conforme disposto no art. 7º, parágrafo único
desta Lei.

TÍTULO II
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DE CONSOLIDAÇÃO DOS
CRÉDITOS DO IGEPREV E IASEP.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12. Sem prejuízo das disposições constantes no Título I desta Lei, a inscrição em dívida
ativa dos débitos junto ao IGEPREV e ao IASEP obedecerá aos critérios definidos nos artigos
seguintes.

Art. 13. Fica instituída, nos termos desta Lei, a obrigatoriedade das entidades que possuem
servidores estaduais cedidos em seus quadros funcionais, ou afastados por qualquer permissivo
legal, e sob seu ônus, de informar mensalmente os valores devidos ao IGEPREV e ao IASEP,
conforme o caso.

Art. 14. O IGEPREV e o IASEP poderão desenvolver sistema eletrônico para os fins desta Lei,
de adesão obrigatória pelas entidades que se enquadram em suas disposições, mediante link de
acesso, em seus respectivos endereços eletrônicos, através dos quais correrão todas as fases de
apuração dos débitos previdenciários e assistenciais, nela estabelecidos.

§ 1º As entidades que possuírem servidores estaduais cedidos em seus quadros funcionais ou


afastados por qualquer permissivo legal deverão aderir ao sistema eletrônico, no prazo máximo
de trinta dias a contar de sua disponibilização no sítio eletrônico do IGEPREV e do IASEP.
§ 2º Na impossibilidade devidamente justificada de utilização do sistema eletrônico, o
procedimento administrativo correrá pelo meio físico.

Art. 15. Ressalvadas as situações previstas nesta Lei, a aplicação de penalidades e os acréscimos
decorrentes da mora obedecerão ao disposto na Lei Estadual nº 6.182, de 30 de dezembro de
1998.

CAPÍTULO II
DA DECLARAÇÃO MENSAL DE DÉBITOS PREVIDENCIÁRIO E ASSISTENCIAIS

Art. 16. As entidades abrangidas por esta Lei ficam obrigadas a apresentar, mensalmente, ao
IGEPREV e ao IASEP, a Declaração de Obrigações Previdenciárias - DOP e Declaração de
Obrigações Assistenciais - DOA, cujo conteúdo e formato será definido pelas Presidências dos
referidos Institutos.

Parágrafo único. As declarações deste artigo deverão ser apresentadas ao IGEPREV e ao IASEP
até o 5º (quinto) dia útil subsequente ao do mês a que se refere o recolhimento.

Art. 17. A qualquer tempo os Institutos poderão verificar a exatidão das informações declaradas,
para fins de instituição do Procedimento Administrativo - PA, com a finalidade de apurar
eventuais valores a serem recolhidos ao Regime Próprio de Previdência e Assistência Estadual.

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO ADMINITRATIVO E APURAÇÃO DE DÉBITOS

Art. 18. Fornecida a Declaração de Obrigações Previdenciárias - DOP e a Declaração de


Obrigações Assistenciais - DOA pelo município, respectivamente, ao IGEPREV e ao IASEP,
nos termos do art. 16, e não recolhido o valor ali declarado ou recolhido à menor, até o dia
quinze do mês subsequente, considerar-se-á, desde já, a entidade notificada a recolher o
montante declarado no prazo máximo de cinco dias, a contar da data obrigatória para o
recolhimento previsto neste artigo.

Parágrafo único. No caso do recolhimento não ser efetivado no prazo máximo estabelecido no
caput deste artigo, o IGEPREV e o IASEP deverão inscrever o débito em Dívida Ativa,
acrescidos dos encargos previstos na Lei Estadual nº 6.182, de 30 de dezembro de 1998.

Art. 19. Verificada a irregularidade das informações prestadas na declaração de que trata o art.
16 desta Lei ou se não entregue a declaração no prazo previsto nesse mesmo dispositivo, o
IGEPREV e o IASEP notificarão a entidade pública para apresentar defesa, no prazo de trinta
dias.

§ 1º A notificação deverá apontar qual a irregularidade encontrada na DOP e na DOA, eventuais


valores a recolher acrescidos dos encargos devidos e a competência a que se refere.

§ 2º A Defesa será direcionada a cada Instituto competente e por ele será apreciada, conforme
procedimento a ser regulamentada por suas Presidências.

§ 3º O recebimento da Notificação exclui a espontaneidade da entidade pública em relação às


irregularidades apontadas na Notificação.

Art. 20. Na hipótese de ser a defesa julgada improcedente, a entidade pública poderá apresentar
recurso, no prazo de trinta dias, nos termos da regulamentação prevista no art. 42.
Art. 21. Após a homologação da decisão de última instância, considera-se devidamente apurado
e consolidado o crédito previdenciário e assistencial, devendo o IGEPREV e o IASEP, conforme
o caso, proceder à imediata inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado, nos termos desta Lei.

CAPÍTULO IV
DAS INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES

Art. 22. A entidade pública responsável pelo recolhimento da contribuição previdenciária e da


contribuição assistencial será notificada, por qualquer meio admitido em lei, do lançamento, das
decisões e também sempre que o IGEPREV e o IASEP juntarem novos documentos ao
Procedimento Administrativo - PA.

Art. 23. As notificações, a critério do IGEPREV e do IASEP, poderão ser efetivadas por uma das
seguintes formas:

I - pessoalmente, mediante aposição de data e assinatura do sujeito passivo, seu representante ou


preposto, no próprio instrumento ou em expediente, com entrega, no primeiro caso, de cópia do
documento;

II - mediante remessa, por via postal ou qualquer outro meio ou via, inclusive a eletrônica, com
prova de entrega de cópia do instrumento ou de comunicação de decisão ou circunstância
constante de expediente;

III - por edital publicado no Diário Oficial do Estado ou em outro veículo de divulgação de
grande circulação, ou afixado em dependência franqueada ao público do IGEPREV e do IASEP,
quando não for possível a forma prevista nos incisos anteriores.

Parágrafo único. Considera-se feita a notificação ou intimação:

I - quando pessoal, na data da respectiva assinatura no instrumento, expediente ou termo;

II - quando por remessa, na data do recebimento, ou se omitida e se a remessa for:

a) por via postal, na data em que for devolvido o documento pelo órgão encarregado da
postagem;

b) por qualquer outro meio ou via, oito dias após a data da expedição.

III - quando por edital, quinze dias após a data da publicação ou afixação do edital;

IV - quando a entidade pública for cadastrada no sistema eletrônico as notificações e intimações


considerar-se-ão feitas cinco dias após sua inserção no sistema.

TÍTULO III
DO PARCELAMENTO DOS DÉBITOS PERANTE O IGEPREV E IASEP

Art. 24. Fica instituído o parcelamento dos débitos de natureza tributária e não-tributária,
indicados no arts. 3º e 4º da presente Lei, ficando o IGEPREV e o IASEP autorizados a
regulamentar os procedimentos referentes ao parcelamento.

Art. 25. Os débitos referidos no artigo anterior incluem aqueles originários de contribuições
previdenciárias e assistenciais, correspondentes a obrigações acessórias, constituídos ou não,
inscritos ou não em dívida ativa do Estado, ainda que em fase de execução fiscal, cobrança
judicial, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não integralmente quitado, ainda
que cancelado por falta de pagamento.
Art. 26. Os débitos perante o IGEPREV e o IASEP referentes aos exercícios até fevereiro de
2013 serão unificados e parcelados, conforme o disposto na Portaria nº 402, de 10 de dezembro
de 2008, do Ministério da Previdência Social e posteriores alterações, da seguinte forma:

I - devidas pelo ente federativo, em até 240 (duzentas e quarenta) prestações mensais, iguais e
sucessivas;

II - descontadas dos segurados ativos, aposentados e pensionistas, em até 60 (sessenta)


prestações mensais, iguais e sucessivas.

§ 1º Com vistas à preservação do equilíbrio financeiro e atuarial do fundo previdenciário, a


somatória das prestações mensais referidas nos incisos I e II deste artigo não poderá ser inferior a
R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

§ 2º O IGEPREV e o IASEP deverão zelar para que, ao longo do parcelamento, o valor mensal
pago pelo ente federativo não fique inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), podendo, nesse
sentido, readequar o número de prestações mensais do parcelamento, a fim de que seja
respeitado o referido piso.

§ 3º O parcelamento de que trata este artigo será considerado rescindido nas seguintes hipóteses:

I - falta de pagamento de 3 (três) prestações, consecutivas ou alternadas;

II - ausência de repasse integral das contribuições devidas ao RPPS das competências, a partir de
março de 2013, por três meses consecutivos ou alternados.

Art. 27. Os débitos relativos a períodos posteriores a fevereiro de 2013 devidos pelo ente
federativo e os não decorrentes de contribuições previdenciárias referentes ao mesmo período,
poderão ser parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, iguais e sucessivas, observados
os parâmetros desta Lei e da Portaria nº 402, de 10 de dezembro de 2008, do Ministério da
Previdência Social e posteriores alterações.

Parágrafo único. Com vistas à preservação do equilíbrio financeiro e atuarial do fundo


previdenciário, a somatória das prestações mensais referidas no caput não poderá ser inferior a
R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Art. 28. Sem prejuízo do disposto no art. 12 desta Lei incidirão juros de 0,5% ao mês e correção
monetária pelo IPCA em relação a cada um dos meses em que não houver o repasse das
contribuições previdenciárias e assistenciais vincendas tratadas na presente Lei.

§ 1º O valor de cada parcela será corrigido monetariamente pelo Índice de Preços Nacional ao
Consumidor Amplo - IPCA, definido pela fórmula: D(1+i) n x i/(1+i) ni-1.

§ 2º A fórmula que trata o § 1º está assim representada: “D” é dívida negociada, “n” o número de
parcelas vincendas e “i” é o IPCA do período, deduzidas as parcelas pagas mensalmente.

Art. 29. O IGEPREV e o IASEP ficam responsáveis pela gestão e atualização constante dos
dados referentes às dívidas previdenciárias e assistenciais, devendo disponibilizar, de maneira
permanente, informações aos devedores sobre o montante das dívidas, formas de parcelamento,
juros e encargos incidentes, de modo a possibilitar o acompanhamento da evolução desses
débitos.

Art. 30. O atraso no pagamento de cada parcela implicará na incidência de correção monetária
pelo Índice de Preços Nacional ao Consumidor Amplo - IPCA, multa de 2% (dois por cento)
sobre a parcela em atraso e juros de mora de 0,5% ao mês ou “pro rata dies”, desde a data do
vencimento das parcelas até a data dos pagamentos.

Art. 31. Fica vedada a quitação de dívidas previdenciária e assistencial de que trata a presente
Lei mediante dação em pagamento com bens móveis e imóveis de qualquer natureza, ações ou
quaisquer outros títulos.

Art. 32. O pedido de parcelamento de dívida deverá ser formalizado nas sedes do IGEPREV e do
IASEP, conforme o caso, mediante requerimento dirigido ao Presidente da respectiva Autarquia.

§ 1º Será permitido o reparcelamento da dívida, desde que o município efetue o pagamento, à


vista, de 10% (dez por cento) do valor atualizado do débito, nos termos da Portaria nº 402, de 10
de dezembro de 2008, do Ministério da Previdência Social e posteriores alterações.

§ 2º Os débitos parcelados na forma desta Lei, no prazo de sessenta dias após a sua entrada em
vigor, terão redução de 100% (cem por cento) das multas de mora ou de ofício, de 50%
(cinquenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) dos encargos legais,
inclusive honorários advocatícios.

Art. 33. A adesão ao parcelamento implica em autorização pelo município para a vinculação de
até 10% (dez por cento) de seu FPM, calculado sobre a média dos três meses anteriores ao
pedido do parcelamento, e repasse ao Estado do valor correspondente às obrigações
previdenciárias avençadas no Termo de Parcelamento de Dívida Previdenciária ou Assistencial.

§ 1º O Termo de Parcelamento de Dívida Previdenciária ou Assistencial conterá cláusula


específica de autorização a ser assinada pelos ordenadores de despesas responsáveis pela
movimentação da conta corrente, devidamente cadastrados perante o Banco do Brasil, para a
realização de débito automático em conta corrente do município na qual é depositado o FPM,
para pagamento das obrigações avençadas, nos termos deste artigo.

§ 2º O desconto será efetuado a partir do mês seguinte ao vencimento da obrigação pactuada no


Termo de Parcelamento de Dívida Previdenciária ou Assistencial, pelo IGEPREV e IASEP,
respectivamente.

§ 3º A retenção e o repasse serão efetuados a partir do mês seguinte ao vencimento da obrigação


pactuada no Termo de Parcelamento de Dívida Previdenciária ou Assistencial.

Art. 34. O Termo de Parcelamento de Dívida Previdenciária ou Assistencial conterá cláusula


específica de autorização a ser assinada pelos ordenadores de despesas responsáveis pela
movimentação da conta corrente, devidamente cadastrados perante a instituição financeira, para
a realização de débito automático em conta corrente do município, para pagamento das
contribuições previdenciárias e assistenciais vincendas, nos termos declarados na DOP e na
DOA.

Art. 35. A qualquer tempo, mesmo após a celebração do Parcelamento de Dívida, fica ressalvado
o direito de ambas as partes apurarem a existência de importâncias que porventura tenham sido
recolhidas e não informadas, bem como apurar a existência de outras importâncias devidas, mas
não incluídas no referido termo, ainda que relativas ao período objeto do parcelamento.

§ 1º Em caso de apuração de novos valores a serem recolhidos em favor do Regime Próprio de


Previdência e Assistência Estadual, os créditos serão consolidados obedecendo ao disposto nos
arts. 18 a 21 desta Lei, podendo-se efetuar novo parcelamento da diferença apurada, observadas
as disposições da presente Lei.
§ 2º No caso de serem apurados valores recolhidos à maior pela entidade devedora, o valor será
compensado nas parcelas remanescentes do parcelamento.

§ 3º Sendo o saldo de parcelas a pagar insuficiente para a compensação, o valor recolhido à


maior será compensado com aquele devido no mês de competência, devendo tal situação ser
inclusa em campo específico na Declaração de Obrigações Previdenciárias - DOP e Declaração
de Obrigações Assistenciais - DOA.

TÍTULO IV
DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS E ASSISTENCIAIS

Art. 36. A prova de regularidade fiscal dos municípios quanto às contribuições previdenciárias e
assistenciais previstas na presente Lei far-se-á mediante apresentação de certidões expedidas,
respectivamente, pelo IGEPREV e IASEP.

§ 1º A Certidão Negativa de Débitos será emitida quando não existirem pendências em nome do
município requerente.

§ 2º A Certidão Positiva com Efeitos de Negativa será emitida quando constar débito, cuja
exigibilidade esteja suspensa na forma do art. 151, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 –
Código Tributário Nacional - CTN.

§ 3º As certidões de que tratam este artigo serão emitidas conforme modelos constantes do
decreto regulamentador da presente Lei.

§ 4º As certidões de que tratam este artigo terão validade de noventa dias.

Art. 37. Para fins de recebimento de recursos provenientes de transferências voluntárias do


Estado do Pará, consignadas na Lei Orçamentária e seus créditos adicionais, os municípios
deverão comprovar sua regularidade em relação às contribuições previdenciárias e assistenciais,
mediante apresentação das certidões tratadas no presente título.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 38. Para fins de contagem do período prescricional, aplicam-se aos créditos a que se refere
esta Lei, as disposições do § 3º do art. 2º da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980 (Lei de
Execuções Fiscais).

Art. 39. Os créditos, devidamente inscritos na dívida ativa, serão formalmente executados pelas
procuradorias do IGEPREV e do IASEP, nos termos da Lei Federal nº 6.830, de 22 de setembro
de 1980, e destinados para manutenção da gestão única do regime próprio de previdência e
assistência estadual, conforme disposição da Lei Complementar Estadual nº 039, de 2002, e Lei
Ordinária nº 6.439, de 2002.

Art. 40. Nos casos de omissão desta Lei utilizar-se-ão as disposições constantes na Lei Estadual
nº 6.182, de 30 de dezembro de 1998, e na Lei Complementar Estadual nº 58, de 1º de agosto de
2006.

Art. 41. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias
do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV e do Instituto de Assistência
dos Servidores do Estado do Pará - IASEP.
Art. 42. Os demais procedimentos para apuração dos créditos de natureza tributária e de não
tributária não especificados nesta Lei, serão regulamentados pelo IGEPREV e IASEP, no prazo
de noventa dias.

Art. 43. Os procedimentos previstos nesta Lei serão regulamentados pelo Chefe do Poder
Executivo, dentro de noventa dias.

Art. 44. Revogam-se a Lei nº 7.058, de 22 de novembro de 2007, e a Lei nº 7.299, de 18 de


agosto de 2009, bem como, as demais disposições em contrário.

Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.527, de 22/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.749, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, o Diretório Acadêmico
Euzésio Ribeiro Aguiar, entidade sem fins lucrativos, que oferece assistência a pessoas com
dependência química e adolescentes em situação de risco na cidade de Rondon do Pará.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte á


Lei:

Art. 1° Fica por força da presente Lei declarada e reconhecida como de utilidade pública para o
Estado do Pará, o Diretório Acadêmico Euzésio Ribeiro Aguiar, fundado em 29 de novembro de
2000, com sede na cidade de Rondon do Pará, com diretoria regularmente constituída, Estatuto
Social próprio registrado no Cartório de Títulos, Documentos e Outros Papéis desta Comarca,
com duração por prazo indeterminado e com inscrição no CNPJ sob nº 04.447.753/0001-09.

Art. 2º Na qualidade de sociedade civil sem fins lucrativos, é constituída para fins de dá
assistência a pessoas com dependência química e adolescentes em situação de risco na cidade de
Rondon do Pará.

Art. 3º O Diretório Acadêmico Euzésio Ribeiro Aguiar, fica devidamente habilitado atavés deste
diploma legal a receber incentivos de quaisquer natureza, de conformidade com a legislação
pertinente.

Art. 4º os direitos assegurados através deste dispositivo legal, serão mantidos, durante e enquanto
perdurar as atividades constantes de seu Estatuto, cessando-se estes direitos, no exato momento
em que houver alteração do mesmo que desvirtue as finalidades nele contidas e para o qual foi
criado.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.750, DE 26 DE NOV OVEMBRO D MBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará a Associação Beneficente
Cultural Evolução Fênix – ABCEFEN e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará a
Associação Beneficente Cultural Evolução Fênix - ABCEFEN, entidade civil sem fins
lucrativos, fundada em 15 de março de 2011, inscrita no CNPJ sob o nº 13.673.894/0001-22,
com sede e foro na cidade de Cametá, Estado do Pará, na Rua Nossa Senhora do Carmo, 382 –
Vila do Carmo, Cep: 68.400-000.

Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.751, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre nova denominação da PA-257 (Rodovia Translago), na Região Oeste do Pará, que
liga Santarém a Juruti de Rodovia Frei Gilberto Wood.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte á


Lei:

Art. 1° Fica denominada de Rodovia Frei Gilberto Wood, a PA-257 (Rodovia Translago).

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.752, DE 26 E DE N E NOV OVEMBRO MBRO DE 2013.

Reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará as vendedoras
de tacacá, denominadas “tacacazeiras”.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte á


Lei:

Art. 1° Fica reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará as
vendedoras de tacacá, denominadas “tacacazeiras”, dada a importância cultural da atividade por
elas desenvolvidas.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.753, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Casa de
Apoio a Gestante e a Família com sede no Município de Tucuruí.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte á


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Casa de Apoio a Gestante e a Família, situada a Rua 06, s/nº, Bairro: Santa Mônica,
Cep: 68.455-141, no Município de Tucuruí, tendo como CNPJ o número 11.254.540/0001-18 .

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.754, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013.


Declara como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará a Arte Marajoara e dá outras
providências.

A ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarado como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará, nos termos do art.
286 da Constituição Estadual, a Arte marajoara.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.755, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Musical
Antonio Malato - AMAM e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Musical Antonio Malato - AMAM, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 04.852.463/0001-32, fundada em 2 de maio de 1981, com sede e foro na
Trav. Capitão João Tavares, nº 212, CEP: 68.830-000, Município de Ponta de Pedras, Estado do
Pará.

Art. 2º A entidade AMAM, devidamente habilitada por este diploma legal, fica apta a receber
incentivos de qualquer natureza da forma da legislação pertinente.

Art. 3º Os direitos assegurados a entidade AMAM, neste dispositivo legal, serão mantidos
durante e enquanto perdurarem as atividades constantes em seu Estatuto Social e constituírem
inestimáveis serviços artísticos, culturais e sociais à sociedade paraense.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 26 de novembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.531, de 28/11/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


L E I N° 7.756, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a criação do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV, e dá


outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica criado o Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV, como unidade
orçamentária, vinculado ao gabinete do governador, com o objetivo de gerenciar as ações do
Programa Municípios Verdes - PMV.

Art. 2º Compete ao Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV:

I - administrar os recursos financeiros do Programa Municípios Verdes - PMV, zelando pela sua
aplicação correta, eficaz e de acordo com as obrigações estabelecidas e contratadas com as fontes
geradoras desses recursos;

II - promover os procedimentos licitatórios necessários à contratação de obras e serviços de


interesse do Programa, inclusive, de serviçosde publicidade e comunicação;

III - atuar como órgão gestor e executor com as diversas entidades civis e organismos que se
relacionam ou que são vinculados ao Programa Municípios Verdes - PMV, quando envolver
recursos financeiros, sempre com a interveniência do Secretário Extraordinário de Estado para
Coordenação do Programa Municípios Verdes.

Parágrafo único. O Diretor-geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV


fica autorizado a assinar contratos e realizar convênios e parcerias que assegurem o cumprimento
das atribuições descritas neste artigo e demais atos necessários à operacionalização do Programa
Municípios Verdes.

Art. 3º Compete ao secretário Extraordinário de Estado para Coordenação do Programa


Municípios Verdes definir as diretrizes e ações estratégicas do Núcleo Executor do Programa
Municípios Verdes - NEPMV, cabendo ao Diretor-geral do NEPMV executar as ações
necessárias para a sua operacionalização.

Art. 4º Os recursos administrados pelo Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes -


NEPMV serão constituídos pelas seguintes fontes:

I - recursos oriundos do Fundo Amazônia, criado pelo Decreto Federal nº 6.527, de 1º de agosto
de 2008;

II - recursos originários de operações de crédito externo entre o Estado do Pará e agências


internacionais de financiamento, com a interveniência do governo Federal;

III - recursos originários de operações de crédito interno;

IV - recursos do tesouro do Estado do Pará;

V - rendimentos de aplicações financeiras;

VI - outros ativos que lhe forem atribuídos.


§ 1º Fica autorizada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos dos órgãos
ou entidades executores descritos na lei Orçamentária em vigor, referentes às ações do Programa,
para o Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV.

§ 2º Compete ao secretário Extraordinário de Estado para Coordenação do Programa Municípios


Verdes articular, quando for necessário, o previsto no parágrafo anterior.

Art. 5º O Diretor-geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV será o


ordenador de despesas da unidade orçamentária ora criada e responderá por seus atos perante o
tribunal de Contas do Estado do Pará, e outros órgãos de controle.

Art. 6º Fica atribuída ao cargo de Diretor-geral do Núcleo Executor do Programa Municípios


Verdes - NEPMV, a remuneração no valor de R$ 11.925,19 (onze mil novecentos e vinte e cinco
reais e dezenove centavos).

Art. 7º O Quadro de Pessoal do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV, é


formado pelos cargos comissionados ora criados, de acordo com o Anexo i desta lei, os quais
serão extintos após o fim do Programa Municípios Verdes - PMV.

Parágrafo único. Para assegurar o seu funcionamento, o Núcleo atuará também com servidores
efetivos cedidos, com suas anuências, da Administração Pública Estadual, de acordo com os
dispositivos previstos na lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.

Art. 8º Fica o Poder Executivo Estadual autorizado a abrir crédito especial no Orçamento Fiscal
e da seguridade social do exercício de 2013 em favor do Núcleo Executor do Programa
Municípios Verdes - NEPMV, no montante de até R$ 107.103.121,00 (cento e sete milhões,
cento e três mil, cento e vinte e um reais), destinados a atender às despesas constantes do Anexo
ii, parte integrante desta lei.

Parágrafo único. Os recursos necessários à criação do crédito referido no caput deste artigo
correrão à conta de recursos disponíveis, conforme estabelece o § 1º do art. 43 da lei Federal nº
4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 9º O Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV, terá atuação enquanto
vigorar o Programa Municípios Verdes - PMV.

Art. 10. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 3 de dezembro de 2013.

HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício

ANEXO I
CARGOS/FUNÇÕES CÓDIGO/PADRÃO QUANTIDADE
Diretor-Geral do Núcleo - 01
Diretor Administrativo- GEP-DAS.011.5 01
Financeiro
Assessor Jurídico GEP-DAS.012.5 01
Coordenador de Projetos GEP-DAS.011.4 01
Coordenador de Contratos GEP-DAS.011.4 01
Coordenador de Gestão de GEP-DAS. 011.4 01
Pessoas
Coordenador de Controle Interno GEP-DAS.011.4 01
ANEXO II
R$ 1,00

PROGRAMA
ESF MOD FTE TOTAL PESSOAL
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
PROJETO ATIVIDADE OPERAÇÕES ESPECIAIS
1297 - MANUTENÇÃO DA GESTÃO
18 - GESTAO AMBIENTAL /122 - ADMINISTRAÇAO GERAL
4534 - OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES
ADMINISTRATIVAS F 90 0101 638.000
4535 - OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE RECURSOS
HUMANOS F 90 0101 424.821 424.821
1201 - VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR
18 - GESTAO AMBIENTAL /331 - PROTEÇÃO E BENEFÍCIOS AO
TRABALHADOR
6.004 - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO F 90 0101 27.300 -
6.243 - AUXÍLIO TRANSPORTE F 90 0101 12.000 -
1381- PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES
18 - GESTÃO AMBIENTAL /661 - PROMOÇÃO INDUSTRIAL
6671 - APOIO À DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL
EM BASES SUSTENTÁVEIS F 90 0106 2.357.000
18 - GESTÃO AMBIENTAL /542 - CONTROLE AMBIENTAL

6648 - APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PLANOS


MUNICIPAIS DE COMBATE AO DESMATAMENTO F 90 0106 29.539.000
6647 - APOIO AO CADASTRO AMBIENTAL RURAL F 90 0106 63.795.000
6646 - Desconcentração e descentralização da Gestão
Ambiental F 90 0106 9.700.000
18 - GESTÃO AMBIENTAL /122 - ADMINISTRAÇÃO GERAL
6681 - ELABORAÇÃO DE INDICADORES E ESTUDOS
AMBIENTAIS F 90 0106 610.000
TOTAL 107.103.121 424.821

DOE Nº 32.535, de 04/12/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.757, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação


Comunitária Divina Luz.

ASSEMBEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Comunitária Divina Luz, CNPJ nº 01.099.187/0001-95, com sede na Passagem
Olinda, 34, á bairro do guamá, belém/Pará, fundada em 14 de março de 1994 e registrada no
Cartório do 2º Ofício do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, protocolado e registrado sob nº
00022007.

Art. 2º À Associação Comunitária Divina Luz, ficam asseguradas todas as vantagens,


prerrogativas, isenções e outros benefícios previstos na legislação vigente.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 11 de dezembro de 2013.

HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício

DOE Nº 32.542, de 13/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.758, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Sociedade de


Anestesiologia do Estado do Pará - SAEPA.

A ASSEMBLEIA LEGISLAVIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a á
sociedade de Anestesiologia do Estado do Pará - SAEPA, entidade civil sem fins lucrativos,
com sede em Belém/PA e inscrita no CNPJ sob o nº 15.317.233/0001-90.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO IO DO GOVERNO, 11 de dezembro de 2013.

HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício

DOE Nº 32.542, de 13/12/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.759, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

Altera os dispositivos da Lei nº 5.738, de 16 de fevereiro de 1993, modifica a redação do


caput e acrescenta parágrafos ao art. 2º, atualiza os valores da tabela de custas judiciais e dá
outras providências.

A ASSEMBLE LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º O caput do art. 2º, da Lei nº 5.738, de 16 de fevereiro de 1993, passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 2º As cobranças das taxas judiciárias tomarão por base de cálculo o valor da causa e
serão cobrados em Unidade Fiscal do Estado do Pará (UFEPA), ou outro índice que a venha
substituir, com atualização anual. Os emolumentos e custas serão cobrados em valores
correspondentes à Unidade Fiscal do Estado do Pará, conforme as novas tabelas anexas, para
cada ato ou procedimento concluído.

§ 1º Os valores das taxas a serem cobrados na forma preconizada no caput e constantes das
novas tabelas anexas serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

§ 2º A atualização do valor das despesas judiciais de que trata o caput deste artigo será
efetuada por ato da Presidência do Tribunal de Justiça.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
1º de janeiro de 2014.

PALÁCIO DO GOVERNO, 11 de dezembro de 2013.

HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício

TABELA DE TAXAS, CUSTAS E DESPESAS JUDICIAIS


1- Taxa Judiciária: 1% do Valor da Causa
Mínimo R$ 71,33
Máximo R$ 269,18

2- Custas Judiciais:
- no primeiro grau cível:
I - atos do juízo......................................................................................R$ 15,69
II- atos da escrivania:
* de valor da causa até R$ 379,73...........................................................R$ 22,20
* de mais de R$ 379,73 até 851,05..........................................................R$ 43,51
* de mais de R$ 851,05 até 1.793,56.......................................................R$ 50,76
* de mais de R$ 1.793,56 até 4.620,93....................................................R$ 142,06
* de mais de R$ 4.620,93 até R$ 8.861,98...............................................R$ 148,58
* de mais de R$ 8.861,98 até R$ 13.574,37............................................ R$ 221,53
* de mais de R$ 13.574,37 até R$ 18.286,60...........................................R$ 265,78
* de mais de R$ 18.286,60 até R$ 21.585,30...........................................R$ 307,36
* de mais de R$ 21.585,30 até R$ 26.297,53...........................................R$ 465,11
* de mais de R$ 26.297,53 até R$ 31.069,11...........................................R$ 541,47
* de mais de R$ 31.069,11 até R$ 35.722,30...........................................R$ 592,82
* de mais de R$ 35.722,30 até R$ 38.549,67...........................................R$ 713,28
* a partir de R$ 38.549,67......................................................................R$ 1.564,18
III - citação inicial .................................................................................R$ 141,92
IV- atos do distribuidor ..........................................................................R$ 42,32
V - atos do contador...............................................................................R$ 72,51

NOTAS:

1 - o segundo ou demais mandados de citação e os de intimação, custam


cada...................................................................................................... R$ 62,74

2 - ofícios, certidões, alvarás, mandados de averbação, editais e comunicações custam cada


...............................................................................................................R$ 62,74

3 - cartas de sentença, cartas de arrematação, adjudicação e formal de partilha, custam 3%, até o limite de R$
1.080,28, salvo quando se tratar de arrematação feita por terceiro:

4 - são isentos de custas os atos que visam atestar concurso público e exercício de profissão.

5 - busca em processo, livros de cartório ou papéis arquivados:


até dez anos..............................................................................................R$ 43,06
acima de dez anos.................................................................................... R$ 62,60

6 - certidão de autenticação de peças processuais, por folha.......................R$ 0,59

VI - atos do distribuidor:
- averbação, retificação, cancelamento, anotações no livro distribuidor ......R$ 42,32

VII- atos do contador:

1 – a conta........................................................................................... ...........R$ 72,51


a cada limite de R$ 10.393,07 de cálculo até o limite de ........................... ..R$ 705,44

VIII - atos do partidor:


nas partilhas e sobrepartilhas, em arrolamentos, inventários e liquidações
comerciais, R$ 56,46 a cada limite de R$ 35.017,16, partilhada ou sobre-partilhada, até o limite de R$ 727,32.

IX- atos do depositários:

I – Sobre os bens imóveis, a cada período de 06 (seis) meses, até o limite de


R$ 425,15......................................................................................................... R$ 67,63

II – Sobre os bens imóveis e semoventes, a cada período de 06 (seis) meses,


até o limite de R$ 410,50.................................................................................R$ 67,63

NOTAS:

1- Negada a venda judicial fica assegurado aos Depositários Públicos as custas previstas nos itens I e II pelo
prazo que exceder.

2- Fica sujeita às mesmas regras dos itens I e II, cada penhora subsequente que recair sobre o bem objeto do
depósito.

3 - No pagamento das custas que cabem aos Depositários Públicos não está incluída a indenização das
despesas justificadas e comprovadas, com a guarda, conservação e administração dos bens depositados, que
terão sempre direito, depois de aprovadas pelo Juiz.

4- As custas e as despesas a que se refere a nota anterior, serão exigíveis para o ato de levantamento da penhora.

III – Buscas e Certidões


A cada imóvel, seja apartamento, vaga de garagem, terreno edificado ou sem edificação, ou apenas lote de
terreno, por unidade........................................................................................ R$ 77,69

X - atos dos apregoadores e leiloeiros:

1 - hasta pública, 0,5% de valor do bem até o limite de R$ 794,82


2 - leiloeiro judicial, 1% de valor do bem até o limite de R$ 794,82

XI - atos do avaliador e perito:


- as avaliações e perícias serão remuneradas com base na tabela do Índice Brasileiro de Avaliações e Perícias,
devidamente homologada pelo Diretor do Fórum.

XII- cartas precatórias:


atos de distribuidor..............................................................................................R$ 42,32
taxa de distribuição......................................................................................... ...R$ 33,30
custas processuais...............................................................................................R$ 141,92

- no primeiro grau crime:


I - ação penal privada ........................................................................................R$ 71,33

- no Segundo Grau (feitos de competência originária):

I - atos do Tribunal de Justiça ............................................................................R$ 15,69

II - atos da Secretaria do Tribunal de Justiça ( obedecer a tabela de atos do escrivão, no primeiro grau cível)

III - atos da Distribuição do TJE......................................................................... R$ 42,32

- nos Recursos:
a) na Apelação:

I - atos do Juízo.................................................................................................. R$ 15,69

II - atos da Escrivania ................................................................................. .......R$ 72,51

III - atos do Contador .................................................................................. .......R$ 72,51

IV- porte de remessa e retorno (ver tabela das despesas judiciais item 3, "c")

NOTA : o porte de remessa e retorno acima indicado, não será cobrado para os recursos interpostos nesta
Capital, sede do T.J.E., sem utilização dos serviços da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

b) no Agravo de Instrumento:

I - atos do Tribunal de Justiça........................................................................... R$ 15,69

II - atos da Secretaria do Tribunal de Justiça ................................................... R$ 72,51

III - atos da Distribuição do TJE ........................................................................R$ 72,51

c) nos Recursos do Juizado Especial:

I - atos do Juízo..................................................................................................R$ 15,69

II - atos da Secretaria do Juízo..........................................................................R$ 83,17

III - atos da Secretaria da Turma Recursal .......................................................R$ 72,51

Nota: No caso das situações previstas no Parágrafo Único do art. 55, da Lei nº 9.099/95, aplicar-se-á as regras da
tabela do 1º grau.

d) Embargos Infringentes...................................................................................R$ 72,51

3 despesas judiciais:

a) telecomunicações e postagem (Provimento nº 004/02)..................................R$ 13,91

b) publicações em geral ........................................................................ ..........R$ 7,99

c) porte de remessa e retorno:


até 1 kg (até 180 fls)...........................................................................................R$ 39,07
2 kg (181 a 360 fls).............................................................................................R$ 50,02
3 kg (361 a 540 fls).............................................................................................R$ 60,97
4 kg (541 a 720 fls).............................................................................................R$ 66,44
5 kg (721 a 900 fls).............................................................................................R$ 77,40
6 kg (901 a 1.080 fls)..........................................................................................R$ 82,87
7 kg (1.081 a 1.260 fls).......................................................................................R$ 93,82
8 kg (1.261 a 1.440 fls).......................................................................................R$ 104,77
9 kg (1.441 a 1.620 fls).......................................................................................R$ 115,72
10 kg (1.621 a 1.800 fls).....................................................................................R$ 126,67
11 kg (1.801 a 1.980 fls).....................................................................................R$ 137,62
12 kg (1.981 a 2.160 fls).....................................................................................R$ 148,58
13 kg (2.161 a 2.340 fls).....................................................................................R$ 159,53
14 kg (2.341 a 2.520 fls).....................................................................................R$ 170,48
15 kg (2.521 a 2.700 fls).....................................................................................R$ 181,43
16 kg (2.701 a 2.880 fls).....................................................................................R$ 192,38
17 kg (2.881 a 3.060 fls).....................................................................................R$ 203,33
18 kg (3.061 a 3.240 fls)....................................................................................R$ 214,28
19 kg (3.241 a 3.420 fls).....................................................................................R$ 225,23
20 kg (3.421 a 3.600 fls).....................................................................................R$ 236,18
21 kg (3.601 a 3.780 fls).....................................................................................R$ 247,13
22 kg (3.781 a 3.960 fls).....................................................................................R$ 258,08
23 kg (3.961 a 4.140 fls).....................................................................................R$ 269,03
24 kg (4.141 a 4.320 fls).....................................................................................R$ 279,98
25 kg (4.321 a 4.500 fls).....................................................................................R$ 290,94
26 kg (4.501 a 4.680 fls).....................................................................................R$ 301,89
27 kg (4.681 a 4.860 fls).....................................................................................R$ 312,84
28 kg (4.861 a 5.040 fls).....................................................................................R$ 323,79
29 kg (5.041 a 5.220 fls).....................................................................................R$ 334,74
30 kg (5.221 a 5.400 fls).....................................................................................R$ 345,69

* O valor do porte de remessa e retorno, varia de acordo com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos ECT.

** Esta tabela deve ser utilizada para envio de correspondência dentro do Estado do Pará

DOE Nº 32.542, de 13/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.760, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a extinção dos cargos de nível fundamental no âmbito do Ministério Público do
Estado do Pará e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Ficam extintos quatro cargos de Técnico em Contabilidade, cinquenta e dois cargos de
Vigia, quatro cargos de Auxiliar de Edificações, treze cargos de Motorista, trinta e sete cargos
de Auxiliar de Serviços Gerais, setenta e um cargos de Oficial de Serviços Auxiliares, dez Ca
rgos de Auxiliar de Serviços de Manutenção e nove cargos de Operador de Telecomunicações
do Quadro Permanente de Servidores do Ministério Público do Estado do Pará, conforme
indicado no Anexo Único desta Lei.

Art. 2º Os cargos referidos no art. 1º e relacionados no Anexo Único que encontrarem-se


preenchidos até a data da promulgação desta Lei serão extintos a partir da respectiva vacância,
individualmente apurada, assegurado aos atuais ocupantes todos os direitos e vantagens até a
aposentadoria, inclusive promoção.
Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações e
disponibilidades orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará,
observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal e as normas pertinentes da Lei
Complementar nº 101, de 4 de março de 2000.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO IO DO GOVERNO ERNO, 11 de dezembro de 2013.

HELENI ENILS LSON ON PON ONTES


Governador do Estado em exercício

ANEXO ÚNICO

CARGOS NÚMERO NÚMERO NÚMERO QUADRO EM


DE CARGOS DECARGOS DE CARGOS EXTINÇÃO
EXISTENTES PREENCHIDOS EXTI CARGOS
TINTOS REMANESCENTES

TÉCNICO EM 04 00 04 -
CONTABILIDADE
VIGIA 52 00 52 -
AUXILIAR DE 04 00 04 -
EDIFICAÇÕES
MOTORISTA 61 48 13 48
AUXILIAR DE
SERVIÇOS GERAIS 182 145 37 145

OFICIAL DE
SERVIÇOS 114 43 71 43
AUXILIARES

AUXILIAR DE
SERVIÇOS DE 29 19 10 19
MNUTENÇÃO

OPERADOR DE 24 15 9 15
TELECOMUNICAÇÕES

DOE Nº 32.542, DE 13/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.761, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013.

Autoriza o Estado do Pará a contratar financiamento com a Caixa Econômica Federal e a


oferecer garantias, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:
Art. 1° Fica o Estado do Pará, por meio do Poder Executivo, autorizado a contratar e garantir
o financiamento com a Caixa Econômica Federal, até o valor de R$389.380.494,59
(trezentos e oitenta e nove milhões, trezentos e oitenta mil, quatrocentos e noventa e quatro
reais e cinquenta e nove centavos), observadas as disposições legais em vigor para
contratação de operações de crédito interno e condições específicas.

Parágrafo único. O financiamento de que trata o “caput” deste artigo destina-se a financiar as
contrapartidas de empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC e PAC
2 – Habitação, Saneamento e Transporte) e do Programa Minha Casa, Minha Vida, na forma
do Anexo Único, parte integrante desta Lei, cujos valores correspondem ao mínimo previsto
pelas Instruções Normativas do Ministério das Cidades.

Art. 2° Para a garantia do principal e dos encargos e acessórios da dívida, bem como demais
obrigações decorrentes dos financiamentos ou operação de crédito a serem contraídos pelo
Estado, observada a finalidade indicada no parágrafo único do art. 1º desta Lei, fica o Poder
Executivo autorizado a ceder e/ou vincular, em garantia, nos instrumentos contratuais, as
receitas e parcelas de quotas do Fundo de Participação dos Estados - FPE e/ou do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Interestadual intermunicipal e de Comunicação -
Intermunicipal ICMS, cuja quota seja do titular, e do produto de arrecadação de outros
impostos.

Parágrafo único. Em caso de insuficiência de parte dos depósitos bancários necessários para a
quitação do financiamento de que trata esta Lei, encargos contratuais e/ou, ainda, na hipótese
de extinção das receitas, a garantia será sub-rogada sobre os fundos ou impostos que venham
a substituí-las, durante os prazos dos contratos de financiamentos autorizados por esta Lei.

Art. 3º Os recursos provenientes da operação de crédito objeto do financiamento serão


consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais.

Art. 4º O Poder Executivo fica autorizado a consignar, nos orçamentos anuais e plurianuais do
Estado do Pará, durante os prazos que vierem a ser estabelecidos para a execução dos
empréstimos e para o financiamento, dotações suficientes aos investimentos e pagamentos das
parcelas de amortização e encargos financeiros decorrentes do financiamento, bem como os
valores das contrapartidas dos empreendimentos de que trata a presente Lei.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO O GOVERNO, 12 de dezembro de 2013.

HELENILSON PON ON PONTES


Governador do Estado em exercício

ANEXO ÚNICO

Despesas de Capital a serem financiadas pela Operação de Crédito


Despesa de Capital Município Programa
Saneamento
Estudos e projetos de abastecimento de água Belém PAC
e esgotamento sanitário
Despesa de Capital Município Programa
Abaetetuba, Altamira, Ananindeua,
Ampliação e melhoria do sistema de Belém, Bragança, Capanema, PAC
abastecimento de água Castanhal, Dom Eliseu, Igarapé-Miri,
Marabá, Santarém e Tailândia
Abastecimento de água e tratamento Itaituba e Oriximiná PAC
convencional
Implantacão de sistema de captação Marabá PAC
superficial
Implantação de adutora de água tratada Capanema PAC
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário Castanhal, Marabá e Marituba PAC
Implantação e recuperação de estação de
tratamento do sistema de esgotamento Belém PAC
sanitário na área central de Belém
Recuperação da estação elevatória final do Belém PAC
esgoto da área central de Belém
Execução de instalações prediais internas de Belém PAC
esgotos prediais - Área de baixa renda
Saneamento integrado na Bacia do Belém PAC
Tucunduba – 2ª Etapa

Ampliação e melhoria do sistema de Alenquer, Ananindeua, Breves,


abastecimento de água Castanhal, Moju, Marabá, Marituba, PAC 2
Monte Alegre e Santarém
Ampliação e modernização dos sistemas
integrados de produção e adução de Belém PAC 2
abastecimento de água da RMB
Urbanismo
Prolongamento da Avenida João Paulo II -
trecho: Passagem Mariano/Alameda Moça Belém PAC 2
Bonita/Avenida Mário Covas
Habitação
Urbanização integrada de favelas - Riacho Belém PAC
Doce/Pantanal – 3ª Etapa
Urbanização do entorno do igarapé
Taboquinha (ocupação Cubatão) - piloto para Belém PAC
intervenções em áreas alagáveis
Ações integradas de regularização fundiária,
serviços de infraestrutura básica, produção de Belém PAC
recuperação de unidades habitacionais
Construção de unidades habitacionais e Belém PAC
urbanização
Produção de unidades habitacionais, Belém PAC
regularização fundiária e projeto social
Construção de unidades habitacionais – Marituba PMCMV
Empreendimento Viver Melhor Marituba

DOE Nº 32.542, de 13/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA


L E I N° 7.762, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2013.

Autoriza o Estado do Pará a contratar financiamento com a Caixa Econômica Federal e a


oferecer garantias, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica o Estado do Pará, por meio do Poder Executivo, autorizado a contratar e garantir
o financiamento com a Caixa Econômica Federal, até o valor de R$424.960.230,86
(quatrocentos e vinte e quatro milhões, novecentos e sessenta mil, duzentos e trinta reais e
oitenta e seis centavos), observadas as disposições legais em vigor para contratação de
operações de crédito interno e condições específicas.

§ 1º Os recursos decorrentes da operação serão aplicados nas despesas de capital constantes


do Plano Plurianual e dos Orçamentos Anuais do Estado, na forma do Anexo Único, parte
integrante desta Lei.

§ 2º As despesas de capital descritas no Anexo Único referido no § 1º deste artigo poderão ser
alteradas pela existência de saldo proveniente da operação de crédito ou por necessidade de
atender investimentos estratégicos de interesse público, até o limite de 18% do valor total do
financiamento, sem prejuízo dos objetivos estabelecidos no Plano Plurianual e nos
Orçamentos Anuais do Estado.

Art. 2° Para a garantia do principal e dos encargos e acessórios da dívida, e demais obrigações
decorrentes dos financiamentos ou operação de crédito a serem contraídos pelo Estado,
observada a finalidade indicada no § 1º do art. 1º desta Lei, fica o Poder Executivo autorizado
a ceder e/ou vincular em garantia, nos instrumentos contratuais, as receitas e parcelas de
quotas do Fundo de Participação dos Estados - FPE.
Parágrafo único. Em caso de insuficiência de parte dos depósitos bancários necessários para a
quitação do financiamento de que trata esta Lei, encargos contratuais e/ou, ainda, na hipótese
de extinção das receitas, a garantia será sub-rogada sobre os fundos ou impostos que venham
a substituí-las, durante os prazos dos contratos de financiamentos autorizados por esta Lei.

Art. 3º Os recursos provenientes da operação de crédito objeto do financiamento serão


consignados como receita no orçamento ou em créditos adicionais.

Art. 4º O Poder Executivo fica autorizado a consignar, nos orçamentos anuais e plurianuais do
Estado do Pará, durante os prazos que vierem a ser estabelecidos para a execução dos
empréstimos e para o financiamento, dotações suficientes aos investimentos e pagamentos das
parcelas de amortização e encargos financeiros decorrentes do financiamento, bem como os
valores das contrapartidas de recursos próprios dos empreendimentos de que trata a presente
Lei.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 12 de dezembro de 2013.

HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício

ANEXO ÚNI CO
Despesas de Capital a serem financiadas pela Operação de Crédito

Setor Despesa de Capital

- Pavimentação de trechos das Rodovias PA’s 370, 477, 127,


Transporte 253, 411 e 242;
- Construção de pontes sobre os Rios Capim e Meruú

DOE Nº 32.542, de 13/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.763, DE 16 E DEZEMBRO E 2013.

Estima a Receita e fixa a Despesa do Estado do Pará para o exercício financeiro de 2014 e dá
outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 1º A presente Lei estima a Receita e fixa a Despesa do Estado do Pará para o exercício
financeiro de 2014, compreendendo:

I - os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, abrangendo os Poderes do Estado, seus


Fundos, Órgãos, Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem
como as Empresas Estatais dependentes;

II - o Orçamento de Investimento das Empresas em que o Estado, direta ou indiretamente,


detém a maioria do capital social com direito a voto.

TÍTULO II
DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

CAPÍTULO I
DA ESTIMATIVA DA RECEITA

Art. 2º A Receita Orçamentária total é estimada no valor de NR$19.412.591.008,00


(dezenove bilhões, quatrocentos e doze milhões, quinhentos e noventa e um mil e oito reais),
desdobrada em:

I - R$ 16.995.731.987,00 (dezesseis bilhões, novecentos e noventa e cinco milhões, setecentos


e trinta e um mil, novecentos e oitenta e sete reais) oriundos do Orçamento Fiscal;

II - R$ 2.416.859.021,00 (dois bilhões, quatrocentos dezesseis milhões, oitocentos e cinquenta


e nove mil e vinte e um reais) oriundos do Orçamento da Seguridade Social.

Art. 3º As receitas decorrentes da arrecadação de tributos, contribuições e de outras receitas


correntes e de capital estão estimadas no Quadro I anexo a esta Lei, em conformidade com o
desdobramento estabelecido nos arts. 8º e 9º e inciso III do art. 13 da Lei Estadual nº 7.722,
de 15 de julho de 2013, que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício
de 2014.

Parágrafo único. O desdobramento autorizado na LDO/2014 observa a Portaria


Interministerial nº 163, de 4 de maio de 2001, que dispõe sobre Normas Gerais de
Consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios
e dá outras providências, e suas atualizações por meio de Portarias conjuntas da Secretaria do
Tesouro Nacional (STN) e da Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

DA FIXAÇÃO DA DESPESA

Art. 4º A Despesa Orçamentária total, no mesmo valor da Receita Orçamentária, é fixada em


R$ 19.412.591.008,00 (dezenove bilhões, quatrocentos e doze milhões, quinhentos e noventa
e um mil e oito reais), apresentando a seguinte composição:

I - R$ 13.416.514.481,00 (treze bilhões, quatrocentos e dezesseis milhões, quinhentos e


quatorze mil, quatrocentos e oitenta e um reais), do Orçamento Fiscal, excluídas as despesas
de que trata o § 1º deste artigo;

II - R$ 5.996.076.527,00 (cinco bilhões, novecentos e noventa e seis milhões, setenta e seis


mil, quinhentos e vinte e sete reais) do Orçamento da Seguridade Social.

§ 1º Do montante fixado no inciso II deste artigo, a parcela de, R$ 3.579.217.506,00 (três


bilhões, quinhentos e setenta e nove milhões, duzentos e dezessete mil, quinhentos e seis
reais) será custeada com recursos do Orçamento Fiscal.

§ 2º Fica assegurado 1,2% (um, vírgula dois por cento) da Receita Líquida de Impostos,
deduzidas as despesas constitucionais e as vinculadas, na área da saúde e educação. O
presente valor será convertido em emendas impositivas, a serem apresentadas pelo conjunto
dos 41 (quarenta e um) parlamentares, de forma equânime.

§ 3º O detalhamento da despesa está discriminado no Quadro II anexo a esta Lei, em


conformidade ao disposto no art. 6º da Lei nº 7.722, de 15 de julho de 2013.

§ 4º Ficam assegurados recursos na ordem de R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais),


na Unidade Orçamentária: Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará, no
Programa “Território de Integração Regional”, na Ação “Apoio ao Desenvolvimento
Municipal”, com o fim de dividir igualmente pelos 144 municípios do Estado do Pará,
devendo ser efetivada pelo Poder Executivo.

§ 5º O desdobramento autorizado na LDO/2014 observa a Portaria Interministerial nº 163, de


4 de maio de 2001, que dispõe sobre Normas Gerais de Consolidação das Contas Públicas no
âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências, suas
atualizações por meio de Portarias conjuntas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da
Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

Art. 5º A despesa fixada, definindo a programação dos órgãos em Programas, com seus
detalhamentos em projetos, atividades e operações especiais, é apresentada no volume anexo,
o qual é parte integrante desta Lei, observado o disposto no inciso III, art. 13, da Lei nº 7.722,
de 15 de julho de 2013.

CAPÍTULO III
DA AUTORIZAÇÃO PARA ATUALIZAÇÃO E ABERTURA DE CRÉDITOS
SUPLEMENTARES

Art. 6º Fica o Poder Executivo autorizado, conforme o disposto no art. 45 da Lei nº 7.722, de
15 de julho de 2013, a abrir créditos suplementares:

I - no valor do seu excesso de arrecadação, às dotações referentes a:

a) transferências constitucionais aos municípios;

b) contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP);

c) recursos provenientes de convênios firmados pelos órgãos da Administração Direta e


Indireta e suas aplicações financeiras;

d) recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de sua aplicação financeira;

e) recursos provenientes do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e de


sua aplicação financeira e de outros recursos vinculados à educação;

f) recursos dos Fundos estaduais;

g) receitas resultantes de impostos vinculados à educação e à saúde;

h) recursos vinculados pela destinação: CIDE, Royalties Mineral, Hídrico e Petróleo.

i) recursos da receita do Tesouro Estadual e das receitas diretamente arrecadadas pelos órgãos
da Administração Indireta.

II - com a finalidade de reforçar dotações orçamentárias até o limite de 25% (vinte e cinco por
cento) do total da despesa fixada nesta Lei, visando atender insuficiências nas dotações
orçamentárias consignadas nos grupos de despesas de cada categoria programática, mediante
a utilização de recursos provenientes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias
ou de créditos adicionais, autorizados em Lei, incluindo-se a reserva de contingência;

III - com o objetivo de atender ao pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais,
mediante a utilização de recursos oriundos da anulação de dotações consignadas no mesmo
grupo de despesa;

IV - à conta de recursos provenientes de operações de crédito como fonte específica de


recursos para projetos ou atividades, nos seguintes casos:

a) operações realizadas no segundo semestre de 2013, com cronograma de recebimento que


contemple o exercício de 2014;

b) operações realizadas no exercício de 2014;

c) antecipação do cronograma de recebimento;

d) saldo de recursos de operações de crédito;

e) variação monetária ou cambial das operações de crédito previstas nesta Lei, desde que para
alocação no mesmo projeto em que os recursos dessa fonte tenham sido originalmente
programados.
V - à conta de recursos do superávit financeiro, no valor apurado no Balanço Patrimonial do
exercício anterior, nos termos do § 2º do art. 43, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de
1964.

Parágrafo único. As aberturas de créditos suplementares das dotações orçamentárias dos


órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria
Pública e dos demais Órgãos Constitucionais independentes, referidas neste artigo, serão
autorizadas por ato próprio dos seus respectivos representantes.

Art. 7º O Poder Executivo poderá realizar:

I - a realocação na sua origem das fontes de recursos destinados à contrapartida estadual,


quando os convênios e as operações de crédito não se concretizarem;

II - a definição como contrapartida estadual dos recursos anteriormente classificados pela sua
origem, quando convênios e operações de créditos celebrados assim o exigirem.

III - a definição das dotações orçamentárias provenientes das anulações parciais ou totais
referidas no inciso II, do art. 6º, autorizadas na fonte 0101 – Tesouro Ordinário, em favor dos
órgãos das áreas de educação e saúde, nas respectivas fontes 0102 (Educação – Recursos
Resultante de Impostos) e 0103 (FES – Recursos Resultante de Impostos);

IV - a definição das dotações orçamentárias provenientes das anulações parciais ou totais


referidas no inciso II do art. 6º, autorizadas na fonte 0101 – Tesouro Ordinário, em favor dos
fundos relacionados às políticas de assistência, proteção a criança e do adolescente e proteção
a mulher, nas respectivas fontes 0107 (Recursos do Tesouro vinculado ao Fundo Estadual de
Assistência Social), 0148 (Recursos do Tesouro vinculado ao Fundo da Criança e do
Adolescente) e 0155 (Recursos do Tesouro vinculado ao Fundo Estadual dos Direitos da
Mulher).

§ 1º As dotações orçamentárias consignadas nas fontes de fundos relacionados às políticas de


assistência, proteção a criança e do adolescente e proteção a mulher, previstas no inciso

IV, poderão ser realocadas na fonte 0101, quando não houver a utilização do aporte do
Estado.

§ 2º Os ajustes na codificação das fontes de financiamento, referidos nos incisos do presente


artigo, desde que não impliquem em acréscimo na dotação orçamentária e em alteração de
grupo de despesa, deverão ser autorizados por meio de ato do dirigente de cada Poder, do
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais Órgãos Constitucionais
Independentes.

§ 3º No âmbito do Poder Executivo, o disposto no parágrafo anterior caberá ao titular da


Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças.

Art. 8º Fica vedada a anulação, parcial ou total, de recursos de projetos/atividades constantes


dos Programas Finalísticos para as atividades do Programa de Manutenção da Gestão.

§ 1º Excetua-se do disposto no caput deste artigo, mediante apresentação de justificativa, a


anulação parcial ou total de recursos destinados a reforçar a Ação de Operacionalização das
Ações de Recursos Humanos, integrante do Programa de Manutenção da Gestão.
§ 2º As demais exceções ao caput, não contempladas no § 1º, deverão ser requeridas mediante
apresentação de justificativa, que comprove que não haverá comprometimento das metas
definidas para a ação finalística, e ficarão condicionadas às seguintes autorizações:

I - no âmbito do Poder Executivo, expressa pelo Secretário de Planejamento, Orçamento e


Finanças;

II - no âmbito dos demais Poderes, do Ministério Público, da Defensoria Pública e demais


Órgãos Constitucionais Independentes, por ato próprio do dirigente do órgão, respeitado o
limite estabelecido no art. 6º desta Lei.

Art. 9º Os créditos especiais e extraordinários autorizados no exercício financeiro de 2013 a


serem reabertos na forma do § 2º do art. 167 da Constituição Federal, do § 2º do art. 206 da
Constituição do Estado do Pará e do art. 66 da Lei Estadual nº 7.722, de 15 de julho de 2013,
observarão a classificação adotada nos anexos que integram esta Lei.

TÍTULO III
DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 10. As fontes das Receitas do Orçamento de Investimento das Empresas, estimadas em
R$ 273.872.886,00 (duzentos e setenta e três milhões, oitocentos e setenta e dois mil,
oitocentos e oitenta e seis reais), decorrerão da transferência de recursos do Tesouro do
Estado e da geração de recursos próprios, conforme a seguinte classificação:
R$1,00
CODIGO ESPECIFICAÇÃO VALOR
1. Tesouro 253.777.559
2. Outras Fontes 20.095.327
TOTAL 273.872.886

Art. 11. A Despesa fixada à conta do Orçamento de Investimento das Empresas, por entidade,
obedecerá ao disposto no inciso IV do art. 13, da Lei Estadual nº 7.722, de 15 de julho de
2013.

Parágrafo único. As empresas, cuja programação conste integralmente dos Orçamentos Fiscal
e da Seguridade Social, não integrarão o Orçamento de que trata este Capítulo.

Art. 12. Fica o Poder Executivo autorizado a:

I - abrir créditos suplementares com a finalidade de atender à insuficiência nas dotações


orçamentárias, em até 25% (vinte e cinco por cento) da despesa fixada no Orçamento de
Investimento das Empresas, mediante:

a) geração adicional de recursos próprios;

b) anulação parcial e/ou total de dotações orçamentárias.

II - realizar as correspondentes alterações no Orçamento de Investimento, quando a abertura


de créditos suplementares ou especiais ocorrida nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
estiver relacionada com as empresas estatais previstas nesta Lei;

III - abrir créditos suplementares à conta de recursos provenientes de convênios e operações


de crédito, no limite do respectivo excesso de arrecadação.
Art. 13. Os créditos especiais e extraordinários autorizados no exercício financeiro de 2013,
em entidades, a serem reabertos na forma do § 2º do art. 167 da Constituição Federal, do § 2º
do art. 206 da Constituição do Estado do Pará e do art. 66 da Lei Estadual nº 7.722, de 15 de
julho de 2013, observarão a classificação adotada nos anexos que integram esta Lei.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14. As dotações orçamentárias consignadas no Fundo Estadual de Saúde (FES) serão
operacionalizadas pelo próprio FES e/ou mediante a descentralização das dotações
orçamentárias, por meio de destaque às unidades gestoras executoras do Fundo e a outros
órgãos da administração pública que executem ações de saúde.

Parágrafo único. As unidades gestoras executoras do Fundo, referidas no caput deste artigo
são:

I - Secretaria de Estado de Saúde Pública;

II - Regional de Proteção Social - Belém;

III - Regional de Proteção Social - Santa Isabel do Pará;

IV - Regional de Proteção Social - Castanhal;

V - Regional de Proteção Social - Capanema;

VI - Regional de Proteção Social - São Miguel do Guamá;

VII - Regional de Proteção Social - Barcarena;

VIII - Regional de Proteção Social - Região das Ilhas;

IX - Regional de Proteção Social - Breves;

X - Regional de Proteção Social - Santarém;

XI - Regional de Proteção Social - Altamira;

XII - Regional de Proteção Social - Marabá;

XIII - Regional de Proteção Social - Conceição do Araguaia;

XIV - Regional de Proteção Social - Cametá;

XV - Hospital Abelardo Santos;

XVI - Hospital Regional de Cametá;

XVII - Hospital Regional de Conceição do Araguaia;

XVIII - Hospital Regional de Salinópolis;

XIX - Hospital Regional de Tucuruí;


XX - Laboratório Central - LACEN;

XXI - Escola Técnica do SUS.

Art. 15. As dotações orçamentárias, consignadas no Fundo Estadual de Assistência Social


(FEAS), serão operacionalizadas pelo próprio FEAS e/ou mediante a descentralização das
dotações orçamentárias, na forma de destaque, à Secretaria de Estado de Assistência Social
(SEAS) e a outros órgãos da administração pública que executem ações de assistência social.

Art. 16. Ficam os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, a


Defensoria Pública e os demais Órgãos Constitucionais independentes autorizados a redefinir:

I - a modalidade de aplicação, desde que não alterem os grupos de natureza da despesa;

II - a modalidade de aplicação e o(s) elemento(s) de despesa, quando atrelado(s) um(s) ao(s)


outro(s), desde que não altere o grupo de natureza da despesa;

III - a quantificação física dos produtos para atender aos objetivos e as diretrizes do Governo,
bem como a compatibilização à disponibilidade orçamentária e financeira.

§ 1º As alterações na modalidade de aplicação referidas nos incisos I e II do caput deste artigo


deverão ser efetivadas por meio de ato dos dirigentes de cada Poder, do Ministério Público, da
Defensoria Pública e dos demais Órgãos Constitucionais independentes.

§ 2º No âmbito do Poder Executivo, as alterações a que se refere o parágrafo anterior serão


formalizadas por meio de Portaria do titular da Secretaria de Estado de Planejamento,
Orçamento e Finanças.

Art. 17. Em cumprimento ao disposto no inciso I, § 1º, do art. 32 da Lei Complementar nº


101, de 4 de maio de 2000, fica autorizada a contratação das operações de crédito incluídas
nesta Lei.

Art. 18. Os órgãos integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social poderão efetuar
descentralização interna da programação prevista na Lei Orçamentária Anual, implementando
Unidades Gestoras para efetivar a execução da referida programação.

Parágrafo único. A Unidade Gestora referida no caput deste artigo será inserida no Sistema
Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM), ou outro que
vier a substituílo, após aprovação da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA).

Art. 19. Constituem-se Anexos desta Lei, os previstos nos incisos II a X do art. 13 da Lei
Estadual nº 7.722, de 15 de julho de 2013.

Art. 20. Esta Lei entra em vigor no exercício de 2014, tendo seus efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2014.

PALÁCIO DO GOVERNO, 14 de janeiro de 2014.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

OBSERVAÇÃO: OS ANEXOS CONSTANTES DESTA LEI- EM FASE DE


DIGITAÇÃO – AINDA NÃO FORAM REPRODUZIDOS PARA ESTE ARQUIVO.
ENCONTRAM-SE PUBLICADOS NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO PARÁ Nº
32.564, DE 17 DE JANEIRO DE 2014.

DOE Nº 32.564, DE 17/01/2014.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI N° 7.764, DE 16 E DEZEMBRO E 2013.

Dispõe sobre a indenização aos dependentes das vítimas fatais do conflito de Eldorado dos
Carajás ocorrido em 17 de abril de 1996, referente ao Caso nº 11.820, em trâmite perante a
Comissão Interamericana de Direitos Humanos - CIDH/OEA, em decorrência dos danos
morais e materiais sofridos.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Fica concedida, a título de indenização por danos morais e materiais, a importância de
R$30.000,00 (trinta mil reais) ao dependente de cada uma das dezenove vítimas fatais do
conflito ocorrido em 17 de abril de 1996, no Município de Eldorado dos Carajás e objeto do
Caso nº 11.820 em trâmite perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da
Organização dos Estados Americanos, conforme Cláusula V do acordo extrajudicial firmado
entre o Estado do Pará e a Associação dos Sobreviventes, Viúvas, Dependentes, Familiares e
Afins de Trabalhadores Rurais Mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás em Conflitos
Agrários no Estado do Pará - ASVIMECAP e seu advogado, em 5 de junho de 2013.

§ 1º A indenização de que trata este artigo será concedida obedecendo à ordem prevista no §
2º do art. 1º da Lei Estadual nº 5.998, de 10 de setembro de 1996, aos dependentes das
dezenove vítimas fatais listadas no Anexo I da mencionada Lei que, comprovando o vínculo
parental, não tenham sido contemplados judicial ou extrajudicialmente com o mesmo
benefício.

§ 2º Os dependentes das vítimas fatais que já recebem pensão mensal do Estado do Pará, nos
termos da Lei nº 5.998, de 10 de setembro de 1996, tem-se por identificados para fins do
recebimento da indenização de que trata este artigo, prescindindo de nova comprovação de
qualquer natureza em relação ao vínculo parental mantido com a vítima.

§ 3º Havendo mais de um dependente de vítima fatal reconhecido nos termos da Lei Estadual
nº 5.998, de 10 de setembro de 1996, o valor total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) será
dividido entre todos os dependentes.

Art. 2º As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta da dotação orçamentária do Estado.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 16 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.545, de 18/12/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.765, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dá nova redação ao art. 116 e seu parágrafo único, revoga os arts. 117 e parágrafo único, 118,
119, 120 e 121, da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981 (Código de Organização
Judiciária do Estado do Pará) e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º O art. 116 e seu parágrafo único da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981, passa
vigorar com a seguinte redação:

“Art. 116. Nas Comarcas do interior funcionarão Unidades Judiciárias criadas por lei, com
competência definida por Resolução do Tribunal.

Parágrafo único. Nas Comarcas providas com mais de um Juiz de Direito os feitos serão
submetidos à distribuição, observando-se a competência estabelecida por Resolução do
Tribunal.”

Art. 2º Revogam-se os arts. 117 e parágrafo único, 118, 119,120 e 121, da Lei nº 5.008, de 10
de dezembro de 1981.

Art. 3º No prazo de cento e oitenta dias, a contar da publicação desta Lei, o Tribunal de
Justiça revisará as competências de todas as Unidades Judiciárias do Estado, publicando a
Resolução respectiva.

Art. 4º As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do
Poder Judiciário do Estado do Pará.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 19 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.547, de 20/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013.

Altera a Lei nº 6.094, de 17 de dezembro de 1997 e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Os emolumentos devidos pelos atos notariais e registrais, no âmbito do Estado do


Pará, serão cobrados de acordo com os valores estabelecidos na Tabela anexa a esta Lei,
exceto os emolumentos referentes a cédulas de crédito rural ou quaisquer outros títulos de
crédito rural, que serão devidos em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 167, de
14 de fevereiro de 1967 e alterações posteriores.

Art. 2° Os valores dos emolumentos serão previstos no art. 1º da presente Lei serão
atualizados anualmente, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice
que venha a substituí-lo , por ato das Corregedorias de Justiça por meio de Provimento.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 19 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO
TABELA DE EMOLUMENTOS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS –
2014

TABELA I - ATOS DOS OFÍCIOS DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS


E DE INTERDIÇÕES E TUTELAS

I - CASAMENTO - HABILITAÇÃO PARA CASAMENTO CIVIL OU RELIGIOSO


COM EFEITO CIVIL, DESDE O PREPARO DE PAPÉIS ATÉ A LAVRATURA DO
ASSENTO, INCLUSIVE RECONHECIMENTO DAS ASSINATURAS E A 1ª VIA DA
CERTIDÃO, EXCLUÍDAS AS DESPESAS DE PUBLICAÇÃO PELA IMPRENSA
QUANDO ASSIM FOR NECESSÁRIO:

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[001] a) nos auditórios, cartórios ou religioso com efeito 190,30
civil.
[002] b) a domicílio (excluídas as despesas com a condução, 350,50
que serão pagas pelo interessado).
[003] c) realizado após as 18 horas. 350,50
[004] d) pela dispensa total ou parcial do prazo de proclamas. 160,30
[005] e) pelo registro e afixação de edital de proclamas de 96,10
outro cartório, inclusive registro e certidão, excluídas
as despesas com a publicação pela imprensa.
[006] f) casamento à vista de habilitação, processada em 160,30
outro cartório, inclusive fixação de edital de proclamas.
[007] g) certidão de casamento – 2ª via, incluindo as buscas 96,10
II - DOS ASSENTOS DE NASCIMENTO E ÓBITO, INCLUINDO A 1ª VIA DA
CERTIDÃO, REGISTRO OU INSCRIÇÃO DE SENTENÇAS DE EMANCIPAÇÃO,
INTERDIÇÃO, TUTELA, CURATELA, NASCIMENTO, CASAMENTO OU ÓBITO
VERIFICADO NO ESTRANGEIRO E AVERBAÇÕES.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[008] a) registro de nascimento, natimorto e óbito Gratuito


(Gratuidade prevista na Lei Federal nº 9.534/97)
[009] b) do registro ou inscrição das sentenças de 96,10
emancipação, interdição, tutela, curatela, opção de
nacionalidade, separação judicial e divórcio, inclusive
certidão
[010] c) - da transcrição de registro de nascimento, 96,10
casamento ou óbito, verificado no estrangeiro,
inclusive certidão.
[011] d) - pela autuação e protocolo dos documentos 22,00
apresentado pelo interessado
[012] e) - por averbação em geral, incluindo a certidão 128,30
[013] f) - averbação de escrituras de separação e divórcio 158,40
consensuais, incluindo a certidão (Lei nº 11.441/2001)

III - CERTIDÕES DE NASCIMENTO E ÓBITO 2ª VIA:


Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[014] a) certidão de nascimento e óbito – 2ª via, incluindo as 96,10


buscas.

IV – CERTIDÃO NEGATIVA DE REGISTRO DE NASCIMENTO, CASAMENTO,


ÓBITO
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[015] a) certidão negativa de registro, incluindo as buscas 96,10

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[016] V - pela notificação, intimação, protocolo, anotação por 32,10


determinação judicial, certidão extraída de processo, de
atos ou de fatos conhecidos em razão do oficio
qualquer que seja.

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[017] VI - pela elaboração de: Petição, atestado e declaração 32,10


exigida por lei

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[018] VII - diligência fora do expediente 32,10

NOTAS:
[01] - Os atos notariais e de registro civil no caso de separação e divórcio consensuais
serão gratuitos àqueles que se declararem pobres sob as penas da Lei.
[02] - No caso do tabelião levantar dúvida sobre declaração de pobreza, poderá efetuar
diligência para apurar a sua veracidade, hipótese em que recusará o benefício.
[03] - Não concordando a parte interessada com a recusa do tabelião, este fica obrigado,
sob pena de responsabilidade, a suscitar, no prazo de 48 horas, dúvida ao Juiz da Vara do
Registro Público competente, que decidirá o incidente de forma sumária, em igual prazo.
[04] - Ao decidir o incidente, se o Juiz verificar má-fé do tabelião, o condenará nas custas,
em importância equivalente ao mínimo do valor estabelecido para o processo judicial,
atualmente no montante de R$ 373,96 (trezentos e setenta e três reais e noventa e seis
centavos).
[05] Os Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais do Estado do Pará e seus prepostos
deverão fornecer de forma gratuita as certidões e averbações, quando requisitada pelo
Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretarias de Estado, Conselhos
Tutelares, Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS e repartições militares.
[06] Não serão devidos emolumentos pela retificação quando for comprovado que ocorreu
por parte da Serventia responsável.
[07] - A retificação será cobrada como Averbação em geral no código [012].
[08] - Será vedada a cobrança de emolumentos a parte que for beneficiaria
da justiça gratuita.

TABELA II - ATOS DOS OFÍCIOS DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E


CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS

I - REGISTRO INTEGRAL DE CONTRATOS, TÍTULOS E DOCUMENTOS COM


VALOR DECLARADO.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[019] a) de 0,00 a 12.819,40 234,30


[020] b) de 12.819,41 a 25.638,75 468,30
[021] c) de 25.638,76 a 45.114,25 813,60
[022] d) de 45.114,26 a 64.589,75 1.158,50
[023] e) 84.065,25 1.503,40
[023.1] e.1) 84.065,26 a 168.130,50 3.006,80
[023.2] e.2) 168..130,51 a 252.195,75 4.510,20
[023.3] e.3) 252.195,76 a 336.261,00 6.013,60
[023.4] e.4) 336.261,01 a 420.326,25 7.517,00
[023.5] e.5) 420.326,26 a 504.391,50 9.020,40
[023.6] e.6) 504.391,51 a 588.456,75 10.523,80
[023.7] e.7) 588.456,76 a 672.522,00 12.027,20
[023.8] e.8) 672.522,01 a 756.587,25 13.530,60
[023.9] e.9) 756.587,26 a 840.652,50 15.034,00
[023.10] e.10) 840.652,51 a 924.717,75 16.537,40
[024] f) acima de 924.717,76 17.005,60

NOTAS:

[01] Para cálculo dos preços devidos pelo registro de contratos, títulos e
documentos cujos valores venham expressos em moeda estrangeira, far-se-
á a conversão em moeda nacional, com utilização do valor de compra do
câmbio do dia em que for apresentado o documento.
[02] No Registro de Contratos de Alienação Fiduciária, a base do Cálculo será
o valor do Crédito principal concedido.
[03] No Registro de Recibos de Sinal de Venda e Compra, a base do cálculo
será o valor do próprio sinal.
[04] A base do cálculo do Registro de Contrato de Locação, bem como para os
instrumentos de arrendamento com prazo determinado, será o valor da
soma das mensalidades. Se o prazo for indeterminado, tomar-se-á o valor
da soma de 12 (doze) parcelas mensais.
[05] Nos contratos de Leasing, a base do cálculo incidirá sobre o valor da
aquisição do bem objeto do contrato.
[06] Nas cessões de crédito, a base de cálculo será sobre o valor do total das
garantias oferecidas, sem consideração de qualquer outro acréscimo.
[07] Nos contratos de garantia, como os de Fiança, caução e Depósito,
vinculados a Instrumentos que liberem algum crédito, o registro será
cobrado pela forma prevista acima na letra a. Quando não vinculados a
Contratos de Abertura de Crédito o cálculo será feito considerando-se o
valor da fiança, caução ou Depósito.
[08] Nos contratos de Prestação de serviço com prazo determinado, o cálculo
incidirá sobre a soma das parcelas pactuadas. Se o prazo for
indeterminado, tomar-se-á o valor da soma de 12 (doze) parcelas mensais.
[09] Nos Contratos com valores representados por bens, estimar-se-á o valor
dos mesmos, que servirá como base do cálculo.

[10] Instrumentos com valores declarados em unidade monetária fora de


circulação, deverão ser corrigidos para valores em unidade monetária
vigorante.
II - REGISTRO INTEGRAL DE TÍTULOS, DOCUMENTOS OU PAPEL SEM VALOR
DECLARADO:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[025] a) até uma lauda 123,30


[026] b) por lauda que acrescer 49,30
NOTA:

[11] Os documentos anexos aos Contratos serão cobrados pela forma prevista
no item III letra a, desde que o documento principal não tenha valor
declarado, em caso contrário nada será devido além do preço de registro
do Contrato Principal.
III - REGISTRO RESUMIDO DE CONTRATOS, TÍTULOS E DOCUMENTOS:

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[027] a) até uma lauda 64,10 32,10


[028] b) por lauda que acrescer 49,30
NOTA:

IV - VIA EXCEDENTE DE DOCUMENTO REGISTRADO


Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[029] a)via excedente de documento registrado 32,10

V - DILIGÊNCIAS PARA CUMPRIMENTO DE NOTIFICAÇÕES,


INCLUINDO A CERTIDÃO:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[030] a) pelos atos praticados fora do Ofício e da Zona 64,10


Urbana, qualquer que seja o valor do documento (até o
limite de 03 diligências)
[031] b) pelos atos praticados fora da Zona Urbana (até o 96,10
limite de 03 diligências)
[032] c) acima de 03 (três) diligências, por ato praticado 17,10
NOTA:

[12] - Pelos atos praticados para constituição em mora, em operações com


instituições Financeiras, cujos contratos e/ou instrumentos originários não
estejam registrados, o custo será acrescido em R$ 187,50.
[13] - As despesas extras, desde que praticadas serão cobradas mediante
apresentação de comprovantes.
VI – AVERBAÇÃO SEM VALOR DECLARADO.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[033] a) averbação sem valor declarado 117,10


VII – AVERBAÇÃO SEM VALOR DECLARADO.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[034] a) de 0,00 a 12.819,40 117,10


[035] b) de 12.819,41 a 25.638,75 234,10
[036] c) de 25.638,76 a 45.114,25 406,80
[037] d) de 45.114,26 a 64.589,75 579,30
[038] e) 84.065,25 751,70
[038.1] e.1) 84.065,26 a 168.130,50 1.503,40
[038.2] e.2) 168.130,51 a 252.195,75 2.255,10
[038.3] e.3) 252.195,76 a 336.261,00 3.006,80
[038.4] e.4) 336.261,01 a 420.326,25 3.758,50
[038.5] e.5) 420.326,26 a 504.391,50 4.510,20
[038.6] e.6) 504.391,51 a 588.456,75 5.261,90
[038.7] e.7) 588.456,76 a 672.522,00 6.013,60
[038.8] e.8) 672.522,01 a 756.587,25 6.765,30
[038.9] e.9) 756.587,26 a 840.652,50 7.517,00
[038.10] e.10) 840.652.51 a 924.717,75 8.268,70
[039] f) Acima de 924.717,76 8.502,80
VIII - INSCRIÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS, INCLUINDO OS ATOS DO
PROCESSO
REGISTRO E ARQUIVAMENTO:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[040] a) até uma lauda 160,30


[041] b) por lauda que acrescer 32,10
IX - MATRÍCULA DE OFICINA IMPRESSORA, JORNAL E OUTROS
PERIÓDICOS, INCLUSIVE CERTIDÃO:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[042] a) matrícula de oficina impressora, jornal e outros 394,50


periódicos, inclusive certidão
X – CERTIDÕES INCLUINDO AS BUSCAS:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[043] a) certidão, incluindo as buscas 147,80


XI – CANCELAMENTO, INCLUINDO BUSCA E CERTIDÃO:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[044] a) - cancelamento, incluindo busca e certidão 160,30


XII – AUTENTICAÇÃO DE LIVROS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS DAS
SOCIEDADES CIVIS:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[045] a)- autenticação de livros contábeis obrigatórios das 96,10


sociedades civis
TABELA III - ATOS DE OFÍCIOS NOTARIAIS

I - ESCRITURA PÚBLICA:

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[046] a) de 0,00 a 12.301,60 221,90
[047] b) de 12.301,61 a 24.828,25 271,30
[048] c) de 24.828,26 a 36.830,90 419,10
[049] d) de 36.830,91 a 73.686,50 640,90
[050] e) de 73.686,51 a 122.770,00 986,30
[051] f) de 122.770,01 a 199.439,25 1.158,50
[052] g) de 199.439,26 a 291.640,00 1.503,80
[053] h) de 291.640,01 a 475.548,50 2.169,60
[054] i) de 475.548,51 a 736.619,40 3.254,00
[055] j) de 736.619,41 a 1.227.945,50 4.388,10
[056] k) de 1.227.945,51 a 1.841.548,00 4.930,50
[057] l) de 1.841.548,01 a 2.455.397,75 8.776,30
[058] m) 12.276.988,60 12.326,30
[059] n) A partir de 12.276.988,61 24.652,50
Notas:

[01] Para fixação dos emolumentos será considerado o maior valor, conforme o
declarado no ato ou negócio, ou o valor da avaliação feita pelo órgão
competente, para efeito do pagamento de imposto de transmissão, ou o que
tiver sido lançado pela Prefeitura ou órgão competente, para o pagamento
do IPTU/ITR (conforme o caso).
[02] Nas escrituras em que conste o estabelecimento ou instituição oum
extinção de ônus, gravames ou cláusulas restritivas os emolumentos serão
acrescidos de 30% (trinta por cento), por ônus, gravame ou condição.
[03] (*) Os emolumentos referentes a escritura pública, quando esta for exigida,
ao registro da alienação de imóvel e de correspondentes garantias reais e
aos demais atos relativos ao imóvel residencial adquirido ou financiado no
âmbito do PMCMV serão reduzidos em: (Redação dada pela Lei nº
12.424, de 2011 ao Art. 43. da Lei nº 11.977/2009).
I - 75% (setenta e cinco por cento) para os imóveis residenciais adquiridos
do FAR e do FDS; (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
II
- 50% (cinquenta por cento) para os imóveis residenciais dos demais
empreendimentos do PMCMV. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
(*) Nota incluída em atendimento ao Prov. Conjunto 003/2010.
[04] - Não são devidos custas ou emolumentos notariais ou de
registro.decorrentes de regularização fundiária de interesse social a cargo
da administração pública.
[05] - As custas e emolumentos devidos aos Cartórios de Notas e de Registro
de Imóveis, nos atos relacionados com a aquisição imobiliária paran fins
residenciais, oriundas de programas e convênios com a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, para a construção de habitações populares
destinadas a famílias de baixa renda, pelo sistema de mutirão e
autoconstrução orientada, serão reduzidos para vinte por cento da tabela
cartorária normal, considerando-se que o imóvel será limitado a até
sessenta e nove metros quadrados de área construída, em terreno de até
duzentos e cinquenta metros quadrados. (Incluído pela Lei nº 9.934, de
1999).
II – ESCRITURA DE INVENTÁRIO, PARTILHA, DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO:

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[060] a) de 0,00 a 12.301,60 439,90
[061] b) de 12.301,61 a 24.828,25 512,10
[062] c) de 24.828,26 a 36.830,90 560,80
[063] d) de 36.830,91 a 73.686,50 674,60
[064] e) de 73.686,51 a 122.770,00 916,10
[065] f) de 122.770,01 a 199.439,25 1.158,50
[066] g) de 199.439,26 a 291.640,00 1.503,80
[067] h) de 291.640,01 a 475.548,50 2.169,60
[068] i) de 475.548,51 a 736.619,40 3.254,00
[069] j) de 736.619,41 a 1.227.945,50 4.388,10
[070] k) de 1.227.945,51 a 1.841.548,00 4.930,50
[071] l) de 1.841.548,01 a 2.455.397,75 8.776,30
[072] m) 12.276.988,60 12.326,30
[073] n) A partir de 12.276.988,61 24.652,50
Notas:

[06] O valor declarado nas escrituras públicas de inventário e partilha


corresponderá à somatória do patrimônio objeto de partilha, incluindo as
verbas previstas na Lei n° 6.858/80, que dispõe sobre o pagamento, aos
dependentes ou sucessores, de valores não recebidos em vida pelos
respectivos titulares, como os valores devidos pelos empregadores aos
empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP.
[07] Havendo bens imóveis a partilhar deverá ser observado o valor venal do
imóvel constante no comprovante atualizado de pagamento do Imposto
Predial Territorial Urbano – IPTU e/ou Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural – ITR.
[03] (*) Os emolumentos referentes a escritura pública, quando esta for exigida,
ao registro da alienação de imóvel e de correspondentes garantias reais e
aos demais atos relativos ao imóvel residencial adquirido ou financiado no
âmbito do PMCMV serão reduzidos em: (Redação dada pela Lei nº
12.424, de 2011 ao Art. 43. da Lei nº 11.977/2009).
III – ESCRITURAS PÚBLICAS SEM VALOR DECLARADO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[074] a) reconhecimento de paternidade 100,00
[075] b) declaratórias, compromisso, confissão e 221,90
reconhecimento
[076] c) convenção de condomínio 394,50
[077] d) pacto ante-nupcial 394,50
[078] e) testamento público 1.035,50
[079] f) aprovação de testamento cerrado 1.356,00
[080] g) revogação de Mandato Irrevogável 256,50
[081] h) certidão ou traslado de escritura incluindo as buscas 147,80
[082] i) Escritura Pública de Inventários, Separação e 346,30
Divórcios Consensuais sem bens a partilhar – Lei nº
11.441/2007
[083] j) Ata Notarial 221,90
IV - RECONHECIMENTO DE FIRMAS:
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato
[084] a) reconhecimento de firma em geral. 3,80
V- COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DE TRANSFERÊNCIA

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[085] a) comunicação eletrônica de transferência de veículos. 20,00
VI – AUTENTICAÇÃO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[086] a) autenticação em geral . 3,80
VII – PROCURAÇÃO PÚBLICA

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[087] a) pensão/INSS/PASEP/PIS/FGTS ad judicia, . . 29,50
exclusivamente para recebimento de beneficio/pensão
junto às instituições financeiras
[088] b) comuns: com poderes específicos ou especiais; 78,80
para matrícula (escola/vestibular/concurso),
para casamento; para recebimento de contas;
para movimentação de contas em bancos;
para recebimento de vencimento e provento;
para autorizações simples em geral.
[089] c) transferências ou cessões (telefones, títulos, etc.); 147,80
constituição de firmas e sociedades para acompanhar
inventário; para cessão junto à COHAB e relativas a
casas populares financiadas; para venda simples.
[090] d) com poderes gerais ou amplos; para administração 147,80
ou gerência de imóveis ou empresas.
[091] e) quitadas; em causa própria; irrevogáveis; 197,10
irretratáveis.
[092] f) diligência (despesas de transporte por conta do 34,60
interessado).
[093] g) revogação simples incluindo a certidão. 34,60
[094] h) certidão ou traslado de procuração incluindo as . 147,80
buscas
VIII – DISTRATO:

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato


[095] a) de 0,00 a 12.301,60 66,50
[096] b) de 12.301,61 a 24.828,25 81,40
[097] c) de 24.828,26 a 36.830,90 125,80
[098] d) de 36.830,91 a 73.686,50 192,40
[099] e) de 73.686,51 a 122.770,00 295,80
[100] f) de 122.770,01 a 199.439,25 347,60
[101] g) de 199.439,26 a 291.640,00 451,10
[102] h) de 291.640,01 a 475.548,50 650,90
[103] i) de 475.548,51 a 736.619,40 976,30
[104] j) de 736.548,51 a 1.227.945,50 1.316,40
[105] k) de 1.227.945,51 a 1.841.548,00 1.479,00
[106] l) de 1.841.548,01 a 2.455.397,75 2.632,90
[107] m) 12.276.988,60 3.697,80
[108] n) A partir de 12.276.988,61 7.395,60
TABELA IV - ATOS DOS TABELIÃES DO PROTESTO DE TÍTULOS E
DOCUMENTOS

I – PROTESTO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[109] a) de 0,00 a 2.169,50 36,90


[110] b) de 2.169,51 a 7.888,75 86,30
[111] c) de 7.888,76 a 12.818,10 147,80
[112] d) de 12.818,11 a 17.747,50 214,40
[113] e) de 17.747,51 a 26.377,00 295,80
[114] f) de 26.377,01 a 35.006,50 362,40
[115] g) de 35.006,51 a 54.233,00 443,90
[116] h) acima de R$ 54.233,00 cobrar o máximo de 493,10
II – APONTAMENTO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[117] a) por título, independente do valor 19,80


III – CANCELAMENTO DO APONTAMENTO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[118] a) por título, independente do valor 12,40


IV – CANCELAMENTO DE PROTESTO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[119] a) de 0,00 a 2.169,50 14,80


[120] b) de 2.169,51 a 7.888,75 34,60
[121] c) de 7.888,76 a 12.818,10 58,80
[122] d) de 12.818,11 a 17.747,50 85,80
[123] e) de 17.747,51 a 26.377,00 118,30
[124] f) de 26.377,01 a 35.006,50 145,00
[125] g) de 35.006,51 a 54.233,00 177,40
[126] h) acima de R$ 54.233,00 cobrar o máximo de 197,10
V – CERTIDÕES

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[127] a) carta protocolada 24,80


[128] b) carta registrada 29,60
[129] c) através de edital 98,50
VI – INTIMAÇÃO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[130] a) negativa, por pessoas, incluído as buscas 64,10


[131] b) positiva (mais R$ 2,40) por titulo protestado 64,10
[132] c) de cancelamento de protesto 64,10
[133] d) certidão de protestos lavrados encaminhada aos 12,00
serviços de restrição de crédito, por título – Lei nº
9.492/1997.
[134] e) certidão de protestos cancelados encaminhada aos 12,00
serviços de restrição de crédito, por título – Lei nº
9.492/1997.
VII – LANCAMENTO DE CONTRA PROTESTO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[135] a) a cada contra protesto 29,60


VIII – PAGAMENTO DE TÍTULOS EM CARTÓRIO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[136] a) de 0,00 a 2.169,50 14,80


[137] b) de 2.169,51 a 7.888,75 34,60
[138] c) de 7.888,76 a 12.818,10 58,80
[139] d) de 12.818,10 a 17.747,50 85,80
[140] e) de 17.747,51 a 26.377,00 118,30
[141] f) de 26.377,00 a 35.006,50 145,00
[142] g) de 35.006,51 a 54.233,00 177,40
[143] h) acima de R$ 54.233,00 cobrar o máximo de 197,10
IX – DISTRIBUIDOR

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[144] a) por título independente do valor 4,90


X – SERVIÇO DE DIGITALIZAÇÃO E MICROFILMAGEM

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[145] a) por título independente do valor 12,40


NOTA:

[1] Não são devidos emolumentos pela averbação de retificação de erros


materiais pelo serviço efetuada de ofício ou a requerimento do interessado,
sob responsabilidade do Tabelião de Protesto de Títulos.
TABELA V - ATOS DOS OFICIOS DE REGISTRO DE IMOVEIS

I – ABERTURA DE MATRÍCULA

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[146] a) abertura de matricula 74,00


II – REGISTRO EM GERAL E DE ESCRITURAS DE INVENTARIO, PARTILHAS,
SEPARAÇÃO E DIVORCIOS COM BENS A PARTILHAR, OBSERVARÁ OS
SEGUINTES INTERVALOS.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[147] a) de 0,00 a 12.326,25 36,90


[148] b) de 12.326,26 a 24.652,60 61,80
[149] c) de 24.652,61 a 49.305,25 123,30
[150] d) de 49.305,25 a 73.957,75 267,50
[151] e) de 73.957,76 a 110.936,60 443,90
[152] f) de 110.936,60 a 147.915,50 743,40
[153] g) de 147.915,51 a 246.526,00 1.109,40
[154] h) de 246.526,01 a 394.441,50 1.602,40
155] i) de 394.441,51 a 493.051,60 2.341,80
[156] j) de 493.051,61 a 739.577,75 3.204,80
[157] k) 2.218.733,00 9.614,50
[157.1] k.1) de 2.218.733,01 a 4.437.466,00 19.229,00
[158] l) A partir de 4.437.466,01 24.652,60
III – REGISTRO (PREDIOS)

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[159] a) de incorporação imobiliária qualquer que seja o 3.081,60


número de unidades.
[160] b) Instituição de Condomínio considerando o custo
global da obra, calculado consoante a Lei nº 4.591/64,
art. 32, “h”), qualquer que seja o número de unidades.
Os mesmos valores previstos para o item II desta
tabela, até o máximo de: 9.861,00
IV – REGISTRO DE CONVENÇÃO DE CONDOMINIO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[161] a) registro de convenção de condomínio, qualquer que 1.232,60


seja o número de unidades.
V - LOTEAMENTO: REGISTRO DE LOTEAMENTO OU DESMEMBRAMENTO,
URBANO OU RURAL, EXCLUÍDAS AS DESPESAS DE PUBLICAÇÃO PELA
IMPRENSA, POR LOTE.

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[162] a) de 0,00 a 12.326,25 24,80


[163] b) de 12.326,26 a 24.652,63 49,30
[164] c) de 24.652,64 a 49.305,00 98,50
[165] d) de 49.305,01 a 73.957,90 147,80
[166] e) de 73.957,91 a 98.610,00 197,10
[167] f) acima de R$ 98.610,00 cobrar o valor de 246,40
VI – AVERBAÇÃO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[168] a) de 0,00 a 12.326,25 18,60


[169] b) de 12.326,26 a 24.652,60 30,60
[170] c) de 24.652,61 a 49.305,25 61,80
[171] d) de 49.305,26 a 73.957,75 135,00
[172] e) de 73.957,76 a 110.936,60 221,90
[173] f) de 110.936,61 a 147.915,50 371,60
[174] g) de 147.915,51 a 246.526,00 554,60
[175] h) de 246.526,01 a 394.441,50 801,10
[176] i) de 394.441,51 a 493.051,60 1.171,00
[177] j) de 493.051,61 a 739.577,75 1.602,40
[178] k) de 739.577,76 a 986.103,40 2.711,80
[179] l) 2.218.733,00 4.807,10
[179.1] l.1) 2.218.733,01 a 4.437.466,00 9.614,20
[180] m) A partir de 4.437.466,01 12.326,30
VII – AVERBAÇÃO SEM VALOR DECLARADO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[181] a) averbação sem valor declarado incluído a certidão. 209,50


VIII – REGISTRO DE PACTO ANTENUPCIAL

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[182] a) registro de pacto antenupcial. 111,00

IX - DAS DILIGENCIAS PARA CUMPRIMENTO DE NOTIFICACÃO EM


ALIENACÃO FIDUCIARIA, INCLUINDO A CERTIDÃO.

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[183] a) pelos atos praticados fora do Ofício e da Zona 64,10


Urbana qualquer que seja o valor do documento (até o
limite de 03 diligências).
[184] b) pelos atos praticados fora da Zona Urbana (até o 96,10
limite de 03 diligências).
[185] c) acima de 03 (três) diligências, por ato praticado. 17,10
[186] d) através de carta registrada. 29,60
[187] e) através de edital. 98,50
X – PAGAMENTO DE PARCELAS DA ALIENAÇÃO FIDUCIARIA

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[188] a) de 0,00 a 2.169,50 14,80


[189] b) de 2.169,51 a 7.888,75 34,60
[190] c) de 7.888,76 a 12.818,10 58,80
[191] d) de 12.818,10 a 17.747,50 85,80
[192] e) de 17.747,51 a 26.377,00 118,30
[193] f) de 26.377,01 a 35.006,50 145,00
[194] g) de 35.006,51 a 54.233,00 177,40
[195] h) acima de R$ 54.233,00 cobrar o máximo de 197,10
XI – CERTIDÕES DE FILIAÇÃO DE DOMINIO, INCLUINDO A BUSCA.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[196] a) certidão de filiação de domínio 86,30


XII – CERTIDÕES, INCLUINDO AS BUSCAS:

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[197] a) de propriedade (direito real, com negativa de ônus e 39,30


alienações, por imóvel)
[198] b) de inteiro teor de matrícula 29,60
[199] c) do registro no Lº 3 extraída por qualquer meio 29,60
reprográfico (art. 19, § 1º da Lei 6.015/73).
[200] d) via excedente de documentos registrados (art. 4,90
211 da Lei nº 6.015/73)
XIII – PRENOTAÇÃO DE TÍTULOS

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[201] a) prenotação de títulos para registro ou averbação 111,00


XIV – RECEBIMENTO DE PRESTAÇÃO (DEC. LEI Nº 58, DE 10/12/1937 E LEI Nº
6.766, DE 19/12/1979).

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[202] a) pela abertura de conta e recebimento da 1ª prestação 8,60


com ou sem abertura de conta ao Oficial
NOTA:

[01] Os preços dos atos constantes desta Tabela incluem o exame de títulos,
indicações reais e pessoais.
[02] Registro valor da base de cálculo dos emolumentos: 2.1 Os emolumentos
pelos atos praticados pelo Oficial de Registro, relativamente ao registro de
escrituras e contratos, serão calculados sobre um dos seguintes valores, o
que for maior:
a) valor fixado pelo órgão competente para pagamento do imposto de
transmissão de propriedade, para ITBI.
b) valor venal do imóvel, para cálculo do IPTU/ITR.
c) valor do contrato.
[03] Sistema Financeiro de Habitação e loteamentos regularizados ou
registrados.
3.1) Os emolumentos são os previstos na legislação federal sendo reduzidos de
metade, quando da primeira aquisição, pelos atos relativos a:
a) aquisição imobiliária para fins residenciais, financiada pelo Sistema
Financeiro de Habitação sendo que a redução será aplicada
exclusivamente sobre o valor da parte financiada;
b) contratos particulares de compromisso de venda e compra oriundos de
loteamentos regularizados pelas Prefeituras Municipais, de conformidade
com os artigos 40 e seguintes da Lei Federal nº 6.768 de 19/12/79, e desde
que sua área não ultrapasse a 100 (cem) metros quadrados.
c) contratos particulares e escrituras públicas de compromisso de venda e
compra, não quitados, de lotes isolados de loteamentos registrados, desde
que seu valor venal não seja superior a R$998,90, e sua área não ultrapasse
a 100 (cem) metros quadrados.
[04] A união e o Estado, bem como suas respectivas autarquias e as Fundações
instituídas por lei e por elas mantidas, são isentas do pagamento de
emolumentos aos ofícios de registro de imóveis, em quaisquer atos
praticados.
[05] Averbação
5.1) O preço da Averbação será conforme item VI da Tabela V - ATOS DOS
OFÍCIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
5.2) Consideram-se sem valor declarado, entre outras, as averbações referentes
a mudança da denominação e numeração de prédios, alteração de
destinação ou situação do imóvel, a indisponibilidade, a demolição, a
abertura de vias e logradouros públicos, ao casamento, a atualização
monetária da dívida.
5.3) As averbações procedidas de ofício e as concernentes ao transporte de
ônus da matrícula não estão sujeitas ao pagamento de emolumentos.
5.4) De regra considera-se averbação com valor declarado:
a) aquela que implicar alteração do valor original do contrato, da dívida ou
do imóvel, já constante do Registro anterior;
b) as que tiverem conteúdo financeiro, tais como: fusão, cisão e
incorporação de sociedades.
5.4.1) Para efeito de cobrança dos emolumentos, a base de cálculo na hipótese
da alínea “a” é a diferença (valor acrescido). Na hipótese da alínea
“b” o valor do imóvel. Caso não haja acréscimo de valor, a averbação é
considerada sem valor declarado.
5.4.2) Tratando-se de averbação de construção deverá ser observado, ainda, os
valores por metro quadrado divulgado em revistas especializadas de
entidades da construção civil.
5.5) A averbação da emissão da CCI e o registro da garantia do crédito
respectivo, quando solicitados simultaneamente, serão considerados como
ato único para efeito de cobrança de emolumentos.
5.6) Nos casos de retificações extrajudiciais, poderá ser procedida simples
averbação, com ou sem valor declarado, observada a regra constante da
nota 5.4).
5.7) os Cartórios de Registro de Imóveis, para fins de emolumentos, devem
enquadrar o georreferenciamento como ato de averbação sem valor
declarado.
[06] Loteamento.
6.1) Os preços da tabela incluem o fornecimento de uma certidão de registro do
loteamento.
6.2) Ao purgar a mora, o notificado pagará os emolumentos previstos para
reembolso do notificante.
[07] O Registro de Memorial de Incorporação é Ato uno, Independente da
quantidade de unidades
[08] A averbação da Conclusão, em processo de Incorporação é ato uno.
[09] 0 Registro de Convenção de Condomínio é Ato uno, Independentemente
da quantidade de unidades autônomas que dele participe.
[10] As vagas de garagem quando são acessórios da unidade autônoma, Isentas
de matrícula e/ou registro, exceto nas hipóteses do Art. 32, letra “p”,
combinado com o art. 1º, parágrafos 1º e 2º da Lei nº 4.591/64, quando
serão matriculadas.
[11] No Registro de Hipoteca, quando dois ou mais Imóveis forem dados em
garantia, estejam ou não situados na mesma circunscrição Imobiliária, os
emolumentos são calculados sobre o valor de cada Imóvel declarado no
respectivo documento.
[12] No Registro de Contrato de Locação, se o prazo for determinado, os
emolumentos são calculados sobre o valor total do mesmo, e se
indeterminado, sobre o valor da soma de 12(doze) aluguéis mensais.
[13] O Registro de Penhora tem inscrição obrigatória no Registro de Imóveis,
nos termos do parágrafo 40 do Art. 259 do CPC e os emolumentos
previstos no item II desta tabela, serão pagos pela parte vencida ao final do
respectivo processo, por ocasião da fase de liquidação, com valores
vigentes à época do pagamento.
[14] A averbação, á margem da Inscrição da matrícula do Imóvel rural, da
reserva legal do que trata o art. 16, § 2º da Lei nº 4.771, de 15/09/1965 e
suas alterações, é considerada para efeito desta tabela um ato sem valor
declarado.
[15] (*) Os emolumentos devidos pelos atos de abertura de matrícula, registro
de incorporação, parcelamento do solo, averbação de construção,
instituição de condomínio, averbação da carta de “habite-se” e demais atos
referentes à construção de empreendimentos no âmbito do PMCMV serão
reduzidos em: (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011).
I - 75% (setenta e cinco por cento) para os empreendimentos do FAR e do
FDS; (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011).
II - 50% (cinquenta por cento) para os atos relacionados aos demais
empreendimentos do PMCMV. (Redação dada pela Lei nº 12.424, de
2011).
III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011).
§ 1o A redução prevista no inciso I será também aplicada aos
emolumentos devidos pelo registro da transferência de propriedade do
imóvel para o FAR e o FDS. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
§ 2o No ato do registro de incorporação, o interessado deve declarar que o
seu empreendimento está enquadrado no PMCMV para obter a redução
dos emolumentos previstos no caput. (Incluído pela Lei nº 12.424, de
2011).
§ 3o O desenquadramento do PMCMV de uma ou mais unidades
habitacionais de empreendimento que tenha obtido a redução das custas na
forma do § 2o implica a complementação do pagamento dos emolumentos
relativos a essas unidades. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
(*) Nota incluída em atendimento ao Prov. Conjunto 003/2010.
[16] - Os emolumentos devidos aos Cartórios de Registros de Imóveis para
cancelamento do regime fiduciário e das garantias reais existentes serão
cobrados como ato único, somente nos casos de securitização do crédito.
[17] - Não são devidos custas ou emolumentos notariais ou de registro
decorrentes de regularização fundiária de interesse social a cargo da
administração pública.
[18] - Não serão cobradas custas e emolumentos para o registro do auto de
demarcação urbanística, do título de legitimação e de sua conversão em
título de propriedade e dos parcelamentos oriundos da regularização
fundiária de interesse social.
[19] - Para efeito de cobrança de custas e emolumentos, as averbações e os
registros realizados com base no caput do Art. 237-A da Lei nº
6.015/1973, com a redação dada pela Lei nº 11.977/2009, serão
considerados como ato de registro único, não importando a quantidade de
unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes.
[20] - O registro e a averbação referentes à aquisição da casa própria, em que
seja parte cooperativa habitacional ou entidade assemelhada, serão
considerados, para efeito de cálculo, de custas e emolumentos, como um
ato apenas, não podendo a sua cobrança exceder o limite correspondente a
40% (quarenta por cento) dos valores previstos nos itens II e VI (redação
dada pela Lei nº 6.941/1981).
[21] - Nos demais programas de interesse social, executados pelas Companhias
de Habitação Popular - COHABs ou entidades assemelhadas, os
emolumentos e as custas devidos pelos atos de aquisição de imóveis e
pelos de averbação de construção estarão sujeitos às seguintes limitações
(Redação dada pela Lei nº 6.941, de 1981): a) imóvel de até 60 m 2
(sessenta metros quadrados) de área construída: 10% (dez por cento) do
dos valores previstos nos itens II e VI; (Redação dada pela Lei nº 6.941, de
1981); b) de mais de 60 m² (sessenta metros quadrados) até 70 m 2
(setenta metros quadrados) de área construída: 15% (quinze por cento) dos
valores previstos nos itens II e VI; (Redação dada pela Lei nº 6.941, de
1981); c) de mais de 70 m 2 (setenta metros quadrados) e até 80 m 2
(oitenta metros quadrados) de área construída: 20% (vinte por cento) dos
valores previstos nos itens II e VI. (Redação dada pela Lei nº 6.941/1981),
conforme for o ato de registro (aquisição) ou de averbação (conclusão de
construção).
[22] - As custas e emolumentos devidos aos Cartórios de Notas e de Registro
de Imóveis, nos atos relacionados com a aquisição imobiliária para fins
residenciais, oriundas de programas e convênios com a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, para a construção de habitações populares
destinadas a famílias de baixa renda, pelo sistema de mutirão e
autoconstrução orientada, serão reduzidos para vinte por cento da tabela
cartorária normal, considerando-se que o imóvel será limitado a até
sessenta e nove metros quadrados de área construída, em terreno de até
duzentos e cinquenta metros quadrados. (Incluído pela Lei nº 9.934, de
1999).
[23] - Devem ser realizados independentemente do recolhimento de custas e
emolumentos: (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) I - o primeiro
registro de direito real constituído em favor de beneficiário de
regularizaçãofundiária de interesse social em áreas urbanas e em áreas
rurais de agricultura familiar; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007); II - a
primeira averbação de construção residencial de até 70 m² (setenta metros
quadrados) de edificação em áreas urbanas objeto de regularização
fundiária de Minteresse social. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007); III -
o registro de título de legitimação de posse, concedido pelo poder público,
de que trata o art. 59 da Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, e de sua
conversão em propriedade. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
XV – SERVIÇOS ELETRÔNICOS:

1. VISUALIZAÇÃO DE MATRÍCULA - (Tratando-se de informação eletrônica na forma


de visualização das imgagens de fichas de matrícula ou de outro documento arquivado)
11,00
2. MONITORAMENTO DE MATRÍCULA - (Tratando-se de informação continuada, por
email, de incidência de ônus sobre imóvel matriculado) 55,00 /mês
TABELA VI – ATOS DOS OFICIO PRIVATIVOS DE NOTAS E REGISTRO DE
CONTRATO MARITIMOS

I – REGISTROS / AVERBAÇÃO DE CONTRATOS E DOCUMENTOS COM VALOR


DECLARADO QUALQUER QUE SEJA O NÚMERO DE PÁGINAS.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[203] a) de 0,00 a 12.819,40 234,30


[204] b) de 12.819,41 a 25.638,75 468,30
[205] c) de 25.638,76 a 45.114,25 813,60
[206] d) de 45.114,26 a 64.589,75 1.158,50
[207] e) de 64.589,76 a 84.065,25 1.503,40
[208] f) a cada limite de R$ 84.065,25 cobrar R$1.503,40 não 17.005,60
podendo exceder de R$ 17.005,60
NOTAS:

[01] As custas dos Registros de Contratos ou documentos em que os valores


venham expressos em moeda estrangeira, deverão ser calculadas após
conversão em moeda nacional em vigor;
[02] As custas dos Registros de Contratos de Locação ou Arrendamentos serão
calculadas com base na soma total das mensalidades;
[03] As custas dos Registros de Contratos em unidade monetária fora de
circulação deverão ser corrigidas para valores vigentes.
I – REGISTROS / AVERBAÇÃO DE CONTRATOS E DOCUMENTOS COM VALOR
DECLARADO QUALQUER QUE SEJA O NÚMERO DE PÁGINAS.
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[203] a) de 0,00 a 12.819,40 234,30


II - REGISTRO DE DOCUMENTOS OU PAPEL SEM VALOR DECLARADO

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[209] a) até uma lauda 74,00


[210] b) por lauda que acrescer 36,90
III – ESCRITURAS

Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[211] a) de 0,00 a 12.301,60 221,90


[212] b) de 12.301,61 a 24.828,25 271,30
[213] c) de 24.828,26 a 36.830,90 419,10
[214] d) de 36.830,91 a 73.686,50 640,90
[215] e) de 73.686,51 a 122.770,00 986,30
[216] f) de 122.770,01 a 199.439,25 1.158,50
[217] g) de 199.439,26 a 291.640,00 1.503,80
[218] h) de 291.640,01 a 475.548,50 2.169,60
[219] i) de 475.548,51 a 736.619,40 3.254,00
[220] j) de 736.548,51 a 1.227.945,50 4.388,10
[221] k) de 1.227.945,51 a 1.841.548,00 4.930,50
[222] l) de 1.841.548,01 a 2.455.397,75 8.776,30
[223] m) de 2.455.397,76 a 12.276.988,60 12.326,30
[224] n) a cada limite de R$ 12.276.988,60 cobrar
R$12.326,30 não podendo exceder de 24.652,50
IV – CERTIDÕES
Cód. do Ato Descrição do Ato Valor do Ato

[225] a) certidões, incluindo as buscas 147,80

DOE Nº 32.547, de 20/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.767, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a criação de doze Varas do Juizado Especial na estrutura judiciária do Poder
Judiciário do Estado do Pará, cria os respectivos cargos, promove alterações e revoga artigo
na Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002 e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTAD]O DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° São criadas doze Varas de Juizado Especial na estrutura do Poder Judiciário do Estado
do Pará.

§ 1º A localização das Varas criadas por esta Lei será a seguinte:

a) Comarca da Capital – Distrito de Icoaraci – uma Vara;

b) Comarca de Altamira – uma Vara;

c) Comarca de Ananindeua – quatro Varas;

d) Comarca de Castanhal – uma Vara;

e) Comarca de Conceição do Araguaia – uma Vara;

f) Comarca de Paragominas – uma Vara;

g) Comarca de Parauapebas – uma Vara;

h) Comarca de Redenção – uma Vara;

i) Comarca de Tucuruí – uma Vara.

§ 2º As Varas criadas por esta Lei terão a seguinte composição:

a) um cargo de Juiz de Direito;

b) um cargo de provimento em comissão de Assessor de Juiz – CJS- 2, para as Varas das


Comarcas de 2ª e 3ª entrância;

c) um cargo de provimento em comissão de Diretor de Secretaria – CJS-1;

d) três cargos de provimento efetivo de Analista Judiciário, Bacharel em Direito;

e) três cargos de provimento efetivo de Auxiliar Judiciário;


f) dois cargos de provimento efetivo de Oficial de Justiça.

Art. 2º Ficam criados os seguintes cargos no Quadro de Servidores do Poder Judiciário para
atender as novas Unidades Judiciárias e uma do Juizado Especial criado pela Lei nº 7.195, de
18 de agosto de 2008:

I - treze cargos cargos em comissão de Assessor de Juiz – CJS-2, para as Varas de 3ª e 2ª


entrância;

II - treze cargos em comissão de Diretor de Secretaria, CJS-1;

III - trinta e nove cargos de Analista Judiciário (carreira técnica – atividade finalística – COD.
PCCR-PJ-CT-01);

IV - trinta e nove cargos de Auxiliar Judiciário (COD.PCCR-PJ-CA-02);

V - vinte e seis cargos de Oficial de Justiça Avaliador (COD. PCCRPJ- CT-01).

Art. 3º O cronograma de implantação das novas Unidades Judiciárias será estabelecido pela
Presidência do Tribunal, de acordo com as disponibilidades financeiras do Poder Judiciário.

Art. 4º Cabe ao Tribunal de Justiça, mediante Resolução, definir a competência das Varas de
Juizados Especiais criados por esta Lei de acordo com as necessidades de cada Comarca.

Art. 5º O art. 11 da Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 11. A Secretaria da Vara do Juizado terá a mesma composição das Varas da Justiça
Comum, observando-se o quadro mínimo de Servidores estabelecido pela Presidência do
Tribunal.

§ 2º Junto a cada Secretaria funcionarão conciliadores em número estabelecido pelo Tribunal


de Justiça, de acordo com as disponibilidades financeiras.”

Art. 6º Revoga-se o § 3º do art. 11 da Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002.

Art. 7º As despesas oriundas da execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias do Poder Judiciário do Estado do Pará.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 19 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.547, de 20/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.768, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.


Transforma os Termos Judiciários de Inhangapi e Aveiro em Comarcas; Cria as Comarcas de
Anapú e Ipixuna do Pará, a 3ª Vara da Infância e Juventude da Capital, transforma o Centro
Integrado de Atendimento ao Adolescente – CIAA, criado pela Lei nº 6.589, de 11 de setembro de
2003, na 4ª Vara da Infância e Juventude da Comarca da Capital; cria na 2ª entrância uma Vara nas
Comarcas de Bragança, Capanema, Itaituba, Tucumã, Xinguara e transforma o Juizado Especial de
Itaituba em Vara; cria, na 1ª entrância, uma Vara nas Comarcas de Canaã dos Carajás, Curionópolis
e Dom Eliseu. Cria os cargos que especifica e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1° Ficam transformados em Comarcas de 1ª entrância, que funcionarão com Vras Únicas, os
seguintes termos Judiciários:

I – Inhagapi, desmembrada da Comarca de Castanhal;

II – Aveiro, desmembrada da Comarca de Itaituba.

Art. 2° Ficam criadas as Comarcas de Ipixuma do Pará e Anapú, de 1ª entrância, que funcionarão
com Varas Únicas.

Art. 3° Na Comarca da Capital ficam criadas as seguintes Unidades Judiciárias:

I – 3ª Vara da Infância e Juventude;

II – 4ª Vara da Infância e Juventude, pela transformação do Centro Integrado de Atendimento do


Adolescente – CIAA, criado pela Lei nº 6.589, de 11 de setembro de 2003.
Art. 4° Ficam criadas as seguintes Unidades Judiciárias:
I – na 2ª entrância:
uma Vara na Comarca de Bragança;
uma Vara na Comarca de Capanema;
uma Vara na Comarca de Itaituba;
uma Vara do Juizado Especial na na Comarca de Itaituba, pela transformação do Juizado Especial
Adjunto;
uma Vara na Comarca de Tucumã;
Vara na Comarca de Xinguara.

II – na 1ª entrância:
uma Vara na Comarca de Canaã dos Carajás;
uma Vara na Comarca de Curionópolis;
uma Vara na Comarca de Dom Eliseu;
uma Vara na Comarca de São Félix do Xingu.

Art. 5° As competências das Unidades Judiciárias criadas por esta Lei serão fixadas por Resolução
do Tribunal de Justiça.

Art. 6° Cada Unidade Judiciária terá a seguinte organização:

I - um cargo de Juiz de Direito;

II – um cargo de provimento em comissão de Assessor de Juiz – CJS-2, para as Varas das Comarcas
de 2ª e 3ª entrância;

III – um cargo de provimento em comissão de Diretor de Secretaria – CJS-1


IV – três cargos de provimento efetivo de Analista Judiciário, Bacharel em Direito;

V – três cargos de provimento efetivo de Auxiliar Judiciário;

VI – dois cargos de provimento efetivo de Oficial de Justiça.

Art. 7° Para atender as necessidades das Unidades Judiciárias a que se referem os arts. 1º a 4º e por
outras não atendidas por leis já em vigor, ficam criados os seguintes cargos no quadro de Servidores
do Poder Judiciário:

I – seis cargos em comissão de Assessor de Juiz – CJS2, para as Varas da Capital e da 2ª entrância;

II – dezesseis cargos em comissão de Diretor de Secretaria, CJS-1;

III – quarenta e cinco cargos de Analista Judiciário (carreira técnica – atividade finalista – COD.
PCCR-PJ-CT-01);

IV – quarenta e cinco cargos de Auxiliar Judiciário (COD. PCCR-PJ-CA-02);

V – trinta cargos de Oficial de Justiça Avaliador (COD. PCCR-PJ-CT-01);

VI – cinco cargos de Chefe de Unidade Local de Arrecadação – FRJ, padrão CJI, para as Comarcas
de Inhangapi, Aveiro, Ipixuna do Pará, Anapú e Vitória do Xingu.

Art. 8° Ficam criados os seguintes cargos, de provimento em comissão, no quadro de cargos do


Poder Judiciário:

I – quatro cargos de Assessor de Juiz para as Varas criadas pelo art. 8º, §1º, da Lei nº 6.480, de 13 de
setembro de 2002;

II – dois cargos de Assessor de Juiz para as Varas da Comarca de Paragominas, criadas pelo art. 1º,
IV, da Lei nº 6.810, de 10 de janeiro de 2006;

III – um cargo de Assessor de Juiz para a Vara da Comarca de Ananindeua, criada pelo art. 1º, III da
Lei nº 6.870, de 20 de junho de 2006;

IV – onze cargos de Assessor de Juiz para as Varas criadas pela Lei nº 7.195, de 18 de agosto de
2008, sendo cinco para as Varas da Comarca de Ananindeua; um para a Vara da Comarca de
Marituba; dois para as Varas da Comarca de Benevides; um para a Vara da Comarca de Oriximiná;
um para a Vara de Juizado Especial da Comarca de Marabá e um para a Vara da Comarca de Viseu;

V – quatro cargos comissionados de Diretor de Secretaria, padrão CJS-1, para os Termos Judiciários
de Bagre, Colares, Magalhães Barata e Santa Cruz do Arari;

VI – dois cargos em Comissão de Diretor de Secretaria, padrão CJS-1, para uma das Varas criadas
pela Lei nº 7.195, de 18 de agosto de 2008 da Comarca de Ananindeua e uma Vara Agrária criada
pela Lei nº 5.730, de 14 de dezembro de 1992, não contempladas no Anexo I de que trata a Lei nº
7.685, de 18 de dezembro de 2012.

Art. 9° Criar dois cargos comissionados de Assessor de Juiz, CJS-2 para as Varas de Juizados
criados pelo art. 2º, IV, da Lei nº 7.195/2008.
Art. 10. A instalação das Comarcas e das Unidades Judiciárias criadas por esta Lei, bem como o
provimento dos respectivos cargos, observarão critérios de prioridade técnica e necessidades
definidos pelo Tribunal de Justiça, condicionados â existência de recursos orçamentários e
financeiros.

Art. 11. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do Poder
Judiciário do Estado do Pará, com observância do disposto no art. 169 da Constituição Federal e na
Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº. 32.548, de 23/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.769, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.

Institui a Gratificação de Risco de Vida ao Agente de Fiscalização de Trânsito do


Departamento de Trânsito do Estado do Pará - DETRAN/PA, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica instituída a Gratificação de Risco de Vida ao Agente de Fiscalização de Trânsito


do DETRAN/PA, a qual objetiva remunerar os serviços cuja natureza de trabalho exija o
desempenho de atividades que, de maneira frequente, direta ou indiretamente, ponham em
risco a integridade física do servidor.

§ 1º A Gratificação de que trata o “caput” deste artigo é fixada no percentual mínimo de 70%
(setenta por cento) do vencimento-base do cargo efetivo.

§ 2º Por meio de ato do Chefe do Poder Executivo o percentual da Gratificação a que se refere
o “caput” poderá ser majorado para até 100% (por cento) do vencimento-base do cargo
efetivo.

Art. 2º Não fará jus à Gratificação de que trata a presente Lei o Agente de Fiscalização de
Trânsito que:

I - estiver cedido a outro órgão ou entidade da Administração Direta ou Indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II - estiver desempenhando suas funções em atividade-meio, eminentemente administrativa ou


burocrática, diversa da atividade da fiscalização de trânsito, mesmo que de suporte à atividade
operacional;

III - estiver afastado do exercício efetivo das suas funções em razão das licenças previstas nos
incisos V, VI e VIII do art. 77 da Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.
Art. 3º O pagamento da Gratificação de Risco de Vida observará os limites impostos pela Lei
de Responsabilidade Fiscal - LRF e a capacidade orçamentária e financeira próprias.

Art. 4º A Gratificação de que trata a presente Lei é incompatível com o pagamento dos
Adicionais de que trata o art. 128, inciso I, da Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.

Art. 5º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei ocorrerão por conta da dotação prevista
no Orçamento Fiscal e Seguridade Social.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 20 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº. 32.548, de 23/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.770, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Institui no âmbito do Estado do Pará, a Semana de Conscientização contra a Obesidade


Infanto Juvenil.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


á lei:

Art. 1º Fica instituída no âmbito do Estado do Pará, a Semana da Conscientização contra a


Obesidade Infanto Juvenil, cuja realização deverá acontecer na primeira semana do mês de
julho.

Parágrafo único. As comemorações referidas no caput deste artigo compreenderão ações de


promoção à saúde, prevenção e controle da obesidade Infanto Juvenil.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº. 32.549, de 26/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.771, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação das
Comunidades Remanescentes de Quilombos das Ilhas de Abaetetuba - ARQUIA.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:

Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos das Ilhas de Abaetetuba –
ARQUIA, entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 31 de março de 2001, inscrita no
CNPJ sob o nº 04.712.322/0001-14, com sede e foro no Município de Abaetetuba, Estado do
Pará, a Rua Garibaldi Parente, nº 2.758 – São Lourenço, CEP: 68.440-000.

Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do
que preceituam os art. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 03 de setembro de 1970.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de dezembro de 2013.

SIMÃOJATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.772, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a dispensa de ajuizamento de Ação de Execução Fiscal e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo Estadual, por intermédio da Procuradoria Geral do Estado -
PGE, autorizado, sem prejuízo da cobrança administrativa pela Secretaria de Estado da
Fazenda, a não ajuizar Ação de Execução Fiscal de crédito tributário e não tributário, inscrito
na Dívida Ativa, no valor atualizado igual ou inferior a 2.000 (duas mil) Unidades Padrão
Fiscal do Estado do Pará - UPF-PA.

§ 1º Em se tratando de crédito tributário relativo ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos


Automotores - IPVA, o valor de que trata o caput será igual ou inferior a 600 (seiscentas)
UPF-PA.

§ 2º A autorização de que trata esta Lei não se aplica aos créditos tributários e não tributários,
acrescidos da multa de mora, juros moratórios e demais acréscimos legais e contratuais, de
um mesmo devedor, que, em valores atualizados à época da inscrição na Dívida Ativa,
ultrapassem os limites definidos neste artigo.

Art. 2º Fica a Procuradoria Geral do Estado – PGE, autorizada a não interpor recursos ou
desistir dos já interpostos, assim como requerer a extinção das ações de execução fiscal em
curso relativo aos créditos tributários e não tributários mencionados no art. 1º, registrados ou
não no sistema informatizado da Secretaria de Estado da Fazenda.

Art. 3º As disposições desta Lei não se aplicam aos créditos tributários relativos ao Imposto
sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD,
cobrados nos autos de processos de inventário ou arrolamento.
Art. 4º As disposições contidas nesta Lei não autorizam a restituição ou compensação de
quaisquer importâncias recolhidas anteriormente à sua vigência.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.773, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a organização do Programa PRO PAZ - PRESENÇA VIVA, por uma Cultura de
Paz, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica organizado, nos termos desta Lei, o Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, por uma
Cultura de Paz, vinculado à Casa Civil da Governadoria do Estado.

Art. 2º O Programa PRO PAZ - PRESENÇA VIVA, tem por finalidade fomentar, articular,
coordenar, alinhar e integrar as políticas públicas para a infância, adolescência, juventude
e pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio de ações de inclusão social,
promoção da cidadania e disseminação da cultura da paz no Estado do Pará.

Parágrafo único. O Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, contará com um Comitê
Gestor composto por seis membros sendo:

I – um representante do Poder Executivo;

II – um representante do Poder Legislativo;

III – um representante do Poder Judiciário;

IV – um representante de Instituição de Ensino Superior;

V – dois representantes da Sociedade Civil.

Art. 3º São objetivos do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA:

I - unificar e integrar ações e programas sociais objetivando o aprimoramento da gestão


governamental, assim como evitar a pulverização de recursos e a sobreposição de ações e
programas;

II - promover políticas integradas visando ao combate da exclusão social;


III - desenvolver ações de turno complementar escolar através da arte, cultura, educação,
esporte e lazer;

IV - fomentar as ações no âmbito escolar para promoção da cultura de paz;

V - articular, integrar e fomentar a política de juventude, fortalecendo ações de protagonismo


juvenil;

VI - fomentar ações de prevenção da violência juvenil;

VII - fomentar ações para geração de emprego, renda e promoção da cidadania para jovens;

VIII - realizar ações em conjunto com as Unidades Integradas PRO PAZ, da Secretaria de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social;

IX - fortalecer a rede de garantia de direitos por meio da articulação e capacitação dos seus
atores, instituindo instrumentos protocolares;

X - apoiar iniciativas da sociedade civil organizada compatíveis com o objetivo do Programa;

XI - coordenar os serviços integrados de atendimento à criança, ao adolescente e à mulher


vítima de violência;

XII - coordenar ações itinerantes de cidadania visando atendimento integrado nas áreas da
proteção, promoção e defesa social.

Art. 4º O PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, atuará no âmbito do Estado do Pará e será integrado
pelas ações especiais das políticas públicas previstas no art. 2º desta Lei.

Parágrafo único. Por ocasião da realização de mutirões, o PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, articulará
e coordenará a realização, com o apoio irrestrito dos órgãos e entidades envolvidas, dos seguintes
serviços:

I - desenvolvimento das ações de cultura de paz;

II - atendimento médico, odontológico e oftalmológico, procedimentos cirúrgicos de média


complexidade, prescrição e fornecimento de óculos, prescrição e fornecimento de
medicamentos, fornecimento de próteses e meios de locomoção quando necessário e por
determinação médica, de acordo com os protocolos estabelecidos pela Secretaria de Estado de
Saúde Pública, para todos os segmentos populacionais;

III - distribuição de material didático/pedagógico, alimentação e uniforme ao público que


integra as ações do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA;

IV - desenvolvimento de ações de cidadania com a expedição de documentação civil,


orientação jurídica e casamento comunitário;

V - desenvolvimento de programas de suplementação alimentar gestantes, nutrizes e


crianças na faixa etária de zero a seis anos, em situação de vulnerabilidade social;

VI - integração e implementação de medidas de apoio à execução de políticas dirigidas à


infância, adolescência, juventude e às famílias em situação de vulnerabilidade social.
Art. 5º O Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, será desenvolvido através das seguintes
atividades:

I - propor às autoridades estaduais responsáveis pela Política de Segurança Alimentar, Geração de Renda
e de Assistência Social a adoção de políticas integradas consistentes e efetivas, bem como o
estabelecimento de prioridades para as ações relacionadas com o Programa;

II - articular, acompanhar e monitorar a implementação e a convergência de ações inerentes


ao Programa;

III - mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na discussão e na implementação de ações


públicas vinculadas ao Programa;

IV - propor as ações a serem implementadas pelo Programa;

V - realizar estudos que fundamentem as propostas ligadas ao Programa;

VI - elaborar relatórios e manter bases de dados necessários ao acompanhamento controle,


avaliação e à fiscalização da execução do Programa;

VII - articular-se com os municípios do Estado do Pará, objetivando a integração e


implementação de medidas de apoio à execução de políticas dirigidas à infância,
adolescência, juventude e às famílias em situação de vulnerabilidade;

VIII - humanizar os espaços e serviços de atendimento às crianças, adolescentes e jovens em


situação de risco pessoal e social;

IX - articular a captação de recursos para ações integradas voltadas à criança, adolescentes e


jovens em situação de risco pessoal e social.

Art. 6º A operacionalização do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, será por


intermédio dos órgãos e entidades do Poder Executivo que têm sob sua responsabilidade
institucional as ações relacionadas ao Programa.

§ 1º Serão efetivados diagnósticos para definição de metas, monitoramento e avaliação


sistemática das ações do PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, às equipes dos órgãos e
organizações sociais na elaboração de planos de ações integradas relacionados com direitos
humanos, direitos da criança e do adolescente, educação relacional, participação e
protagonismo, educação sexual, abuso e exploração sexual, violência doméstica, drogas,
construção de projetos de vida, competências da família, entre outros.

§ 2º O Programa promoverá ações de capacitação, qualificação e de acesso a linhas de


microcrédito existentes na esfera de Governo à adolescentes, jovens e suas famílias, como
meio de garantir a geração de renda sustentável.

§ 3º A distribuição de óculos, medicamentos, próteses e os meios de locomoção serão definidos de


acordo com o perfil de saúde de cada município, bem como a distribuição de material
didático/pedagógico e uniforme ao público que integra as ações do Programa PRO PAZ –
PRESENÇA VIVA, e o desenvolvimento de programas de suplementação alimentar para gestantes,
nutrizes e para crianças na faixa etária de zero a seis anos.

§ 4º O Poder Executivo promoverá a ampla divulgação dos benefícios, beneficiários e ações,


dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua execução/concessão.
Art. 7º As ações dos programas sociais do Governo do Estado do Pará que tenham os
mesmos objetivos e semelhanças ao objeto desta Lei terão a sua coordenação compartilhada
com o Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA.

Art. 8º A concessão dos benefícios do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, tem caráter
temporário e não gera direito adquirido.

Art. 9º O Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, será custeado da seguinte forma:

I - dotações orçamentárias consignadas no orçamento da Casa Civil;

II - recursos garantidos nos orçamentos dos órgãos e entidades do Poder Executivo,


destinados à execução de ações do Programa, mediante acordo institucional celebrado com a
Casa Civil;

III - recursos provenientes de acordos, convênios e outros instrumentos jurídicos que o Estado
do Pará realizar com entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas, destinados às
ações voltadas à finalidade do Programa.

Parágrafo único. Os recursos dos órgãos e entidades não serão destacados ao PRO PAZ –
PRESENÇA VIVA, mas serão utilizados pelos próprios órgãos titulares dos recursos para
cobertura das despesas com as ações que serão coordenadas pelo Programa.

Art. 10. Ficam criados, na estrutura de cargos da Casa Civil da Governadoria do Estado, um
cargo de Coordenador Geral do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, padrão GEP-
DAS-011.6; sete cargos de Coordenador, padrão GEP-DAS-011.5; onze cargos de Assessor
Técnico, padrão GEP-DAS-012.4; dezoito cargos de Gerente, padrão GEP-DAS-011.3; dois
cargos de Assessor Administrativo II, padrão GEP-DAS-012.2 e três cargos de Assessor
Operacional I, padrão GEP-DAS-012.1, destinados, exclusivamente, para suprir as
necessidades do Programa.

Art. 11. Ficam extintos um cargo em comissão de Diretor de Programas Especiais; três cargos
em comissão de Gerente de Área; cinco cargos de Assessor, padrão GEP-DAS-012.4; um
cargo de Assessor Jurídico, padrão GEP-DAS-012.4; quatro cargos de Gerente de Projetos
Especiais, padrão GEP-DAS-011.4; um cargo de Gerente Administrativo e Financeiro, padrão
GEP-DAS-011.4; seis cargos de Gerente de Núcleo, padrão GEP-DAS-011.3 e um cargo de
Assessor Administrativo, padrão GEP-DAS-012.2, constantes do Anexo II da Lei nº 6.834, de
13 de fevereiro de 2006, da Casa Civil da Governadoria do Estado.

Art. 12. Fica revogado o art. 2º da Lei nº 6.834, de 13 de fevereiro de 2006.

Art. 13. O Chefe do Poder Executivo poderá baixar atos complementares visando à
regulamentação de dispositivos constantes nesta Lei.

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.774, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a criação do Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito -


CREDCIDADÃO, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte


Lei:

Art. 1º Fica criado o Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito –


CREDCIDADÃO, como unidade orçamentária, vinculada à Secretaria Especial de Estado de
Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, com o objetivo de propiciar a geração
de trabalho e renda para os pequenos e micros empreendimentos no Estado do Pará.

Art. 2º O Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito –


CREDCIDADÃO, observará as diretrizes do Conselho de Desenvolvimento Econômico do
Estado, no exercício das seguintes competências:

I - conceder microcrédito a pequenos e micro empreendedores, pessoa física e pessoa jurídica;

II - incentivar a criação, ampliação e consolidação de micros e pequenos empreendedores, e


pequenas empresas no Estado do Pará;

III - acompanhar e orientar a aplicação dos recursos financeiros com o microcrédito;

IV - fiscalizar a utilização dos recursos financeiros do microcrédito e o cumprimento das


metas estabelecidas.

§ 1º Serão instituídas unidades nos polos dos municípios paraenses, de acordo com as regiões
de integração, para viabilizar o atendimento, com atuação espacial em todo o Estado do Pará,
conforme a necessidade da implementação e/ou expansão das demandas de microcrédito.

§ 2º Poderá o Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito – CREDCIDADÃO,


promover a expansão de suas funções em parceria com as Prefeituras Municipais do Estado.

Art. 3º O titular do Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito –


CREDCIDADÃO, será o ordenador de despesas da unidade orçamentária ora criada e se
responsabilizará pelos seus atos perante o Tribunal de Contas do Estado do Pará e outros
órgãos de controle.

Parágrafo único. Fica atribuída ao Diretor Geral do Núcleo a remuneração no valor de R$


11.925,19 (onze mil, novecentos e vinte e cinco reais e dezenove centavos).

Art. 4º O Quadro de Pessoal do Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito –


CREDCIDADÃO, é formado pelos cargos comissionados criados de acordo com o Anexo I
desta Lei.

Parágrafo único. Para assegurar o seu funcionamento, o Núcleo atuará também com
servidores efetivos cedidos da Administração Pública Estadual, de acordo com os dispositivos
previstos na Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.

Art. 5º O Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito – CREDCIDADÃO, terá a seguinte


composição organizacional:
I - Conselho Gestor;

II - Diretoria Executiva;

III - Comitês de Crédito;

IV - Coordenadorias;

V - Gerências;

VI - Gerência Regional.

Parágrafo único. O detalhamento das competências e as regras de funcionamento do


CREDCIDADÃO, serão homologadas por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 6º O Conselho Gestor, órgão de orientação e fiscalização da aplicação dos recursos e


resultados gerados e da gestão administrativa, financeira e patrimonial do Núcleo, em
conformidade com as normas expedidas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico do
Estado, será constituído por dez membros, integrado por representantes dos seguintes órgãos:

I - um representante da Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e


Incentivo à Produção, que o presidirá;

II - um representante do Banco do Estado do Pará S/A - BANPARÁ;

III - um representante da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração -


SEICOM;

IV - um representante da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças -


SEPOF;

V - um representante do Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito;

VI – dois representantes dos empregadores, integrantes da Comissão de Emprego do Estado do Pará –


CEEPA, indicados pela própria Comissão;

VII – dois representantes dos trabalhadores integrantes da Comissão de Emprego do Estado do Pará –
CEEPA, indicados pela própria Comissão.

VIII – um representante da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará – OCB/Pa.

Art. 7º À Diretoria Executiva compete definir as estratégias e diretrizes para o


desenvolvimento das funções do Núcleo e as atividades relativas às operações de crédito,
observadas as diretrizes do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado.

§ 1º A Diretoria Executiva é composta pelo Diretor Geral e pelos Diretores do


CREDCIDADÃO.

§ 2º Os membros da Diretoria Executiva serão solidariamente responsáveis por suas decisões.

Art. 8º Aos Comitês de Crédito compete analisar e aprovar as concessões de crédito, a


viabilidade dos empreendimentos e deliberar sobre o volume de recursos destinados a capital
de giro e capital fixo.
Parágrafo único. Cada unidade do Núcleo terá um comitê de crédito assim constituído:

I - o Comitê de Crédito da unidade Belém será composto por um representante do


BANPARÁ, pelo Diretor de Planejamento e Controle ou pelo Diretor Operacional, e um
Gerente Regional;

II - os Comitês de Crédito de cada unidade polo no interior do Estado serão compostos por
um representante do BANPARÁ, um Gerente Regional e um servidor designado pelo Diretor
de Operações.

Art. 9º Os recursos para a concessão do microcrédito serão oriundos do Fundo de


Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará - FDE, conforme Lei nº 5.674, de 21 de
outubro de 1991, compostos de:

I - dotações ou créditos específicos, consignados no Orçamento Fiscal e de Seguridade Social;

II - produto de operações que, por sua conta, forem feitas com instituições financeiras,
nacionais, estrangeiras ou internacionais;

III - doações de pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou


internacionais;

IV - outras transferências do Estado;

V - juros e quaisquer outros rendimentos eventuais;

VI - amortizações de empréstimos concedidos.

Parágrafo único. Os recursos consignados no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social ao


Fundo de Desenvolvimento Econômico - FDE, serão descentralizados ao Núcleo de
Gerenciamento do Programa de Microcrédito - CREDCIDADÃO, por meio de destaque
orçamentário.

Art. 10. As receitas provenientes das amortizações de microcrédito concedidos serão


recolhidas em nome e por conta do FDE/CREDCIDADÃO, que após integralizadas ao
Sistema Contábil do Estado serão descentralizados ao Núcleo de Gerenciamento do
Programa de Microcrédito - CREDCIDADÃO.

Parágrafo único. Os recursos referidos no caput deste artigo serão destinados, exclusivamente,
à capitalização da carteira de microcrédito, bem como sua ampliação e modernização.

Art. 11. O Banco do Estado do Pará S.A – BANPARÁ, é o agente financeiro do


Programa de Microcrédito e atuará como mandatário do Estado na cobrança dos
financiamentos.

Art. 12. Fica o Poder Executivo autorizado a:

I - abrir Crédito Especial no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do exercício de 2013,


para a inclusão do Programa de Trabalho na operacionalização do Núcleo de Gerenciamento
do Programa de Microcrédito - CREDCIDADÃO, constante no Plano Plurianual 2012-2015,
no valor de até R$ 2.182.640,00 (dois milhões, cento e oitenta e dois mil, seiscentos e
quarenta reais), na forma do Anexo II desta Lei;
II - Os recursos necessários para o atendimento dos incisos I correrão por conta de dotações
disponíveis, conforme estabelece o art. 43 da Lei Federal nº. 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 13. O Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito - CREDCIDADÃO,


sucederá à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças, no que couber, nos
bens, direitos e obrigações decorrentes de leis, contratos, convênios e outros instrumentos
celebrados por essa Secretaria em favor do CredPará.

Parágrafo único. Os ativos e retornos das aplicações e das operações de crédito financiados
pelo Banco do Cidadão e Credpará passam a integrar o patrimônio do FDE, devendo, após sua
integralização, compor a receita a ser descentralizada ao Núcleo de Gerenciamento do
Programa de Microcrédito - CREDCIDADÃO.

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

QUADRO DE PESSOAL DO NÚCLEO DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA DE


MICROCRÉDITO - CREDCIDADÃO

QUANT.
CARGOS/FUNÇÕES CÓDIGO/PADRÃO

01
Diretor Geral -

Diretor de Planejamento e Controle GEP-DAS.011.5 01

Diretor Operacional GEP-DAS.011.5 01

Diretor Administrativo e Financeiro GEP-DAS.011.5 01

Assessor GEP-DAS.012.5 01

Coordenador do Núcleo de Controle Interno GEP-DAS.011.4 01

Coordenador de Tecnologia da Informação GEP-DAS-011.4 01

Coordenador Regional GEP-DAS.011.4 01

Gerente Regional GEP-DAS.011.3 12

Gerente Administrativo GEP-DAS.011.3 04

01
Secretário de Gabinete GEP-DAS-011.2

TOTAL 25
ANEXO II

CRÉDITO ESPECIAL

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: NÚCLEO DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA DE MICROCRÉDITO - CREDCIDADÃO

NÚCLEO DE GERENCIAMENTO DE MICROCRÉDITO – CREDCIDADÃO


96.101: NÚCLEO DE GERENCIAMENTO DE MICROCRÉDITO - CREDCIDADÃO
R$ 1,00
PROGRAMA OUTRAS
FUNÇÃO/SUBFUNÇÃO ESF MOD FTE TOTAL PESSOAL DESPESAS INVESTIMENTOS
PROJETO/ATIVIDADE/OPERAÇÕES ESPECIAIS CORRENTES
1297. MANUNTENÇÃO DA GESTÃO 2.089.400 1.140.000 699.400 250.000
4 - ADMINISTRAÇÃO/122 - ADMINISTRAÇÃO GERAL
4.534 - OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS F 90 0101 897.000 - 647.000 250.000
4.535 - OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE RECURSOS HUMANOS F 90 0101 1.170.000 1.140.000 30.000 -
4.668 - ABASTECIMENTO DE UNIDADES MÓVEIS DO ESTADO F 90 0101 22.400 - 22.400 -
1201 - VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR 93.240 - 93.240 0
4 - ADMINISTRAÇÃO/331 - PROTEÇÃO E BENEFÍCIOS AO
TRABALHADOR
6.004 - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO F 90 0101 47.040 47.040 0
6.243 - AUXÍLIO TRANSPORTE F 90 0101 16.200 16.200
4 - ADMINISTRAÇÃO/128 - FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
4098 - DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS F 90 0101 30.000 30.000
TOTAL 2.182.640 1.140.000 792.640 250.000

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.775, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Institui o “CREDLIVRO” aos servidores da Secretaria de Estado de Educação.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o “CREDLIVRO”, que tem como objetivo a melhoria da qualidade
do ensino mediante a promoção de incentivos à capacitação de servidores da Secretaria de
Estado de Educação.

Art. 2º O “CREDLIVRO” constitui um instrumento do Programa Especial de Formação


Continuada destinado à aquisição de livros, no âmbito da Feira Pan-Amazônica do Livro e/ou
dos Salões de Livro, e tem a finalidade de aprimorar o conhecimento pessoal e profissional dos
servidores efetivos da Secretaria de Estado de Educação do Pará, com vistas a favorecer o
hábito de leitura e a melhoria da prática pedagógica.

Art. 3º Caberá a concessão do “CREDLIVRO” ao servidor da Secretaria de Estado de


Educação, nas seguintes condições:

I - pertencer ao Grupo Magistério;

II - ser ocupante das funções de Diretor, Vice-Diretor, Responsável e Secretário Escolar;

III - ser ocupante dos cargos técnicos de Bibliotecário, Psicólogo, Fonoaudiólogo,


Assistente Social, Sociólogo, Enfermeiro e Nutricionista.

Parágrafo único. Os servidores de que trata este artigo poderão ser contemplados com o
benefício, ainda que estejam em gozo das licenças previstas nos arts. 26, 81, 88, 91 e 98 da Lei
Estadual nº 5.810, de 1994.

Art. 4º Os servidores públicos estaduais, de que trata o art. 3º desta Lei, receberão o abono do
Estado do Pará por meio de limite de créditos, expressos em reais, após a formalização de
convênio entre a Secretaria de Estado de Educação e o Banco do Estado do Pará S/A, cujo
instrumento disciplinará acerca das regras para a operacionalização do pagamento do benefício.

Art. 5º O “CREDLIVRO” será concedido ao menos uma vez por ano no valor de R$
200,00 (duzentos reais), garantindo-se reajuste anual do valor referido.

Art. 6º O “CREDLIVRO” não tem natureza salarial nem se incorpora à remuneração do


servidor para qualquer efeito.
Art. 7º O Secretário de Estado de Educação designará comissão para coordenar e implementar
o “CREDLIVRO” no âmbito da Secretaria de Estado de Educação.

Art. 8º Os casos omissos serão dirimidos pela comissão de que trata o artigo anterior, cujo
parecer será submetido à apreciação do Secretário de Estado de Educação.

Art. 9º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta da dotação


orçamentária própria da Secretaria de Estado de Educação.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.776, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Institui o Programa CHEQUE MORADIA, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa CHEQUE MORADIA, com a finalidade de proporcionar


a melhoria da qualidade de vida da população mediante a redução do déficit e da
inadequação habitacional do Estado do Pará.

Parágrafo único. Compete à Companhia de Habitação do Estado do Pará -


COHAB-PA, a gestão do Programa CHEQUE MORADIA.

Art. 2º O Programa CHEQUE MORADIA atenderá, no âmbito de todo o território


paraense:

I - ao servidor público;

II - à família em situação de risco ou com condições mínimas de habitabilidade ou com


vulnerabilidade social;

III - à família que possua pessoas com deficiência, nos termos da Lei Federal nº 7.853, de
24 de outubro de 1989;
IV - à pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, nos termos da Lei Federal
n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso);

V - à família que passou por situação de sinistro, tais como: incêndio, desabamento,
alagamento e outros;

VI - à família beneficiada por programa de habitação de interesse social em que o Estado


figure como entidade organizadora ou parceira e que haja necessidade de contrapartida de
recursos para execução de unidade habitacional.

Parágrafo único. Considera-se, para efeito de enquadramento no Programa CHEQUE


MORADIA:

I - condições mínimas de habitabilidade, quando a unidade corre risco de desabamento ou


apresenta insalubridade;

II - vulnerabilidade social, quando comprovado, mediante laudo técnico, ocorrência de


violência contra menores, e/ou mulheres e/ou existência de portadores de patologias
degenerativas.

Art. 3º No processo de seleção dos beneficiários do Programa CHEQUE MORADIA,


observada a ordem de prioridades abaixo relacionadas, terá atendimento preferencial
o candidato que se enquadrar no maior número de critérios, conforme o seguinte:

I - na hipótese do inciso III do art. 2º:

a) menor renda per capita dentro de três salários mínimos;

b) grau de complexidade da deficiência;

c) maior número de membros na família, particularmente, envolvendo pessoa com idade


igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

II - nos casos previstos nos incisos II, IV, V e VI do art. 2º:

a) mulher como responsável pela unidade familiar, nos termos da Lei Estadual nº 6.732, de
21 de março de 2005;

b) renda per capita de até R$ 70,00 (setenta reais);

c) família contendo pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;

d) em situação de vulnerabilidade social.

Art. 4º São condições para participação no Programa CHEQUE MORADIA:

I - possuir renda bruta máxima de três salários mínimos;


II - ter família constituída ou ser arrimo de família ou pessoa idosa, com ou sem
dependentes;

III - não ter sido beneficiado (nem o cônjuge) com casa ou apartamento em qualquer
programa de moradia – seja municipal, estadual ou federal, exceto no caso de melhoria e/ou
ampliação;

IV - residir, junto com a sua família, na cidade onde deseja atendimento pelo Programa;

V - ter lote próprio, cedido ou ocupado pacificamente há mais de cinco anos, em caso de
construção;

VI - ter casa própria, cedida ou ocupada pacificamente, em caso de ampliação ou melhoria;

VII - ser maior de 18 (dezoito) anos, solteiro com filhos, casado, separado, divorciado ou
viúvo, e/ou arrimo de família;

VIII - fornecer a mão-de-obra necessária para construção, reforma, ampliação, melhoria


e/ou adaptação da unidade habitacional.

Art. 5º Aos beneficiários do Programa CHEQUE MORADIA é vedado:

I - utilizar os recursos recebidos para outros fins que não sejam a aquisição de materiais de
construção, na forma constante da regulamentação do Programa;

II - realizar a troca dos cheques por dinheiro, ainda que parcialmente ou em caráter
temporário;

III - vender, alienar, alugar, emprestar ou ceder a terceiros, a qualquer título, os materiais
adquiridos com recursos do Programa ou os próprios cheques.

Art. 6º Fica concedido crédito outorgado do Imposto sobre Operações Relativas à


Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ao contribuinte estabelecido no Estado do Pará
que, em operação interna, fornecer mercadorias a serem utilizadas na construção, reforma,
ampliação, melhoria ou adaptação da unidade habitacional, no âmbito do Programa
CHEQUE MORADIA.

§ 1º O documento pelo qual se concederá o crédito outorgado de que trata o caput será
denominado Cheque Moradia.

§ 2º O Poder Executivo fixará anualmente, na Lei Orçamentária, o montante de recursos


disponíveis para o incentivo de que trata o caput deste artigo.

Art. 7º A execução do Programa CHEQUE MORADIA será de responsabilidade da:


I - Companhia de Habitação do Estado do Pará - COHAB-PA, relativamente à seleção dos
beneficiários e ao acompanhamento da execução das obras de construção, ampliação e
melhoria de unidades habitacionais;

II - Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA, quanto à utilização do crédito outorgado de


ICMS.

Art. 8º As normas regulamentares à operacionalização do Programa CHEQUE MORADIA


serão estabelecidas em ato do Poder Executivo.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

L E I N° 7.777, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.

Altera a Lei n° 6.813, de 25 de janeiro de 2006, que estrutura o Quadro Permanente de


Pessoal de Apoio da Procuradoria Geral do Estado do Pará, e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1o Fica a Lei n° 6.813, de 25 de janeiro de 2006, acrescida do art. 10-A, com a seguinte
redação:

“Art. 10-A. Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Apoio à Procuradoria -


GDAP, devida mensalmente aos servidores do Quadro Permanente de Pessoal de Apoio da
Procuradoria Geral do Estado, em função da relevância do assessoramento técnico,
administrativo e de suporte aos Procuradores do Estado, para que estes exerçam as
atribuições constitucionalmente estabelecidas.

§ 1º A GDAP tem por finalidade incentivar o aprimoramento das ações dos servidores do Quadro
Permanente de Pessoal de Apoio da Procuradoria Geral do Estado, essenciais ao desempenho das
atribuições constitucionais do Órgão e será concedida de acordo com o resultado das avaliações
de desempenho institucional e individual.
§ 2o A GDAP terá o limite máximo de cem pontos e mínimo de dez pontos por servidor, sendo
60% (sessenta por cento) dos pontos para avaliação de desempenho institucional e 40% (quarenta
por cento) para avaliação de desempenho individual.

§ 3º A avaliação de desempenho institucional visa aferir o desempenho coletivo no alcance


das metas organizacionais, as quais serão fixadas anualmente em ato do Procurador Geral.

§ 4º A avaliação de desempenho individual visa aferir o desempenho do servidor no


exercício das atribuições do cargo ou função, com foco na contribuição individual para o
alcance das metas organizacionais.

§ 5º A avaliação de desempenho institucional e individual será realizada quadrimestralmente, por


comissão específica, composta no mínimo por três servidores do Quadro Permanente de Pessoal
de Apoio da Procuradoria Geral do Estado.

§ 6o Os valores por ponto, para fins de concessão da GDAP, serão reajustados no mesmo
índice aplicado aos servidores públicos do Poder Executivo Estadual e variarão no intervalo
de:

I - R$ 3,00 (três reais) a R$ 11,00 (onze reais) por ponto para cargos cujo provimento exige
graduação de ensino superior;

II - R$ 2,00 (dois reais) a R$ 4,00 (quatro reais) por ponto para cargos de nível médio;

III - R$ 1,00 (um real) a R$ 3,00 (três reais) por ponto para cargos de nível
fundamental.

§ 7º Os servidores cedidos para a Procuradoria Geral do Estado, assim como aqueles que
integram o Quadro em Extinção criado pela Lei nº 6.813, de 25 de janeiro de 2006, farão
jus à GDAP.

§ 8º A GDAP é devida aos servidores que ocupam, exclusivamente, cargos em comissão, quando
em exercício na PGE e atendidos os requisitos previstos neste artigo, aplicando-se o valor
correspondente ao requisito da escolaridade exigido para o cargo.

§ 9º A GDAP não se incorpora à remuneração do servidor e nem aos proventos de


aposentadoria.

§ 10. Com exceção da licença para tratar de interesse particular, o servidor em gozo de um
dos afastamentos ou licenças de que tratam os arts. 72 e 77 da Lei Estadual n° 5.810, de 24
de janeiro de 1994, bem como aquele cedido a outro órgão ou entidade da Administração
Pública, com ou sem ônus para a Procuradoria Geral do Estado, que tenha sido habilitado
no processo de avaliação, fará jus ao pagamento da GDAP até o final da próxima etapa
avaliatória.
§ 11. Os critérios e os procedimentos para verificação da avaliação individual e das metas
de desempenho institucional serão estabelecidos em ato do Chefe do Poder Executivo, em
até noventa dias após a publicação desta Lei.

§ 12. Competirá à Comissão a análise dos casos omissos, cuja homologação ocorrerá pelo
titular da Procuradoria Geral do Estado.”

Art. 2º Os valores constantes do Anexo V da Lei nº 6.813, de 25 de janeiro de 2006,


passam a ser os constantes do Anexo Único desta Lei.

Art. 3º Ficam criados onze cargos em comissão de Assessor, sendo cinco código/padrão
GEP-DAS.012.4 e seis código/padrão GEP-DAS.012.5, que passam a integrar o Anexo IV
da Lei nº 6.813, de 25 de janeiro de 2006.

Art. 4º As despesas decorrentes desta Lei ficam condicionadas à observância dos limites
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e à capacidade orçamentária e financeira do
Estado.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de dezembro de 2013.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

ANEXO ÚNICO
ESCOLARIDADE DO CARGO/FUNÇÃO VENCIMENTO (R$)
Nível Superior 1.692,05
Nível Médio 1.177,44
Nível Fundamental 752,62

DOE Nº 32.549, de 26/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.778, de 26 DE DEZEMBRO DE 2013.


Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação dos
Moradores Unidos do Bairro Santa Isabel – AMUBASI.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1° Fica por força da presente Lei declarada e reconhecida como de utilidade pública para o
Estado do Pará a Associação dos Moradores Unidos do Bairro Santa Isabel – AMUBASI,
fundado em 04 de novembro de 2010, com sede no Município de Tucuruí/Pa, com diretoria
regularmente constituída, Estatuto Social próprio registrado no Cartório de Títulos, Documentos e
Outros Papéis na Comarca de Tucuruí, com prazo indeterminado de duração e inscrita no CNPJ
sob nº 13.390.233/0001-90.
Art. 2º Na qualidade de sociedade civil sem fins lucrativos, é constituída para fins de exercer
atividades de assistência social e promoção humana, proteção e representação legal dos associados
e buscar a solidariedade social.
Art. 3º A Associação dos Moradores Unidos do Bairro Santa Isabel, fica devidamente habilitada
através deste diploma legal a receber incentivos de quaisquer natureza, de conformidade com a
legislação pertinente.
Art. 4º Os direitos assegurados através deste dispositivo legal, serão mantidos, durante e enquanto
perdurar as atividades constantes de seu ESTATUTO, cessando-se estes direitos, no exato
momento em que houver alteração do mesmo que desvirtue as finalidades nele contidas e para o
qual foi criado.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 2 de janeiro de 2014.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.550, de 27/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.779, de 26 DE DEZEMBRO DE 2013.

Reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, a feira de
Exposição Agropecuária e Industrial – EXPOAGROINDUSTRIAL, no Município de Itaituba e
dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1° Fica reconhecida como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, a
feira de Exposição Agropecuária e Industrial – EXPOAGROINDUSTRIAL, no Município de
Itaituba.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 2 de janeiro de 2014.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DOE Nº 32.550, de 27/12/2013.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – ASSESSORIA TÉCNICA

LEI Nº 7.780, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.

Institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo no Estado do Pará e dá outras


providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a


seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DA POLÍTICA ESTADUAL DE COOPERATIVISMO

Art. 1º Fica instituída a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo, que consiste no


conjunto de diretrizes e regras voltadas para o incentivo à atividade cooperativista e ao seu
desenvolvimento no Estado do Pará.

Parágrafo único. É assegurada, nos termos do art. 231, inciso III, da Constituição do Estado
do Pará, ampla liberdade e autonomia para a organização de cooperativas e para o ato
cooperativista, na forma desta Lei.

Art. 2º Para efetivar a política a que se refere o art. 1º, compete ao Poder Público Estadual:

I - criar instrumentos e mecanismos que estimulem o contínuo crescimento da atividade


cooperativista;

II - prestar assistência educativa e técnica às cooperativas sediadas no Estado;

III - estabelecer incentivos financeiros, econômicos e fiscais para a criação e o


desenvolvimento do sistema cooperativo;

IV - facilitar o contato das cooperativas entre si e com seus parceiros;

V - organizar e manter atualizado o cadastro geral das cooperativas do Estado, bem como
divulgar as políticas governamentais para o setor.

Parágrafo único. Compete à Secretaria de Estado de Educação incluir nos currículos das
escolas de ensino fundamental e médio conteúdos e atividades relativos ao Cooperativismo,
na forma do art. 231, inciso IV, da Constituição do Estado do Pará.

CAPÍTULO II
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS
Art. 3º As sociedades cooperativas definidas pelo art. 1.093 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil Brasileiro, para registro dos atos constitutivos na Junta
Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, terão que, obrigatoriamente, apresentar certificado
comprobatório de análise e aprovação dos documentos e procedimentos constitutivos,
emitido pela Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA, de
acordo com as normas do Programa de Autogestão, Monitoramento e Acompanhamento do
Cooperativismo Brasileiro do Sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB ou
outro que vier a substituí-lo.

Parágrafo único. A falta de manifestação do órgão controlador no prazo de sessenta dias,


mediante comprovação da cooperativa interessada, implicará a aprovação do ato constitutivo e o
seu subsequente arquivamento na Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, nos termos
previstos no art. 18, caput, da Lei Federal nº 5.764, de 1971.

Art. 4º Para o regular funcionamento no âmbito do Estado, as cooperativas deverão estar


legalmente constituídas e devidamente registradas na Organização das Cooperativas
Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA.

Art. 5º Fica a Junta Comercial do Estado do Pará – JUCEPA, autorizada a firmar convênio
com a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA, objetivando
a troca de informações sobre registro, alteração e funcionamento das sociedades
cooperativas.

Art. 6º Os objetivos das cooperativas paraenses são os definidos em seus respectivos


estatutos sociais, em obediência à Lei Federal nº 5.764, de 1971, aplicando-se:

I - às cooperativas de crédito os atos normativos do Banco Central do Brasil e as


disposições da Lei Complementar Federal nº 130, de 2009;

II - às cooperativas sociais o disposto na Lei Federal nº 9.867, de 1999;

III - às cooperativas de trabalho o disposto na Lei Federal nº 12.690, de 2012.

CAPÍTULO III
DAS RELAÇÕES DAS COOPERATIVAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Art. 7º O Poder Executivo poderá firmar convênios com cooperativas que possuam
Certificados de Registro e de Regularidade Técnica da Organização das Cooperativas
Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA.

Art. 8º A sociedade cooperativa poderá habilitar-se em processo licitatório promovido por


órgão ou entidade da Administração Direta ou Indireta do Estado em igualdade de
condições com os demais licitantes, desde que apresente Certificados de Registro e de
Regularidade Técnica expedidos pela entidade representante da Organização das
Cooperativas Brasileiras - OCB no Estado onde está sediada, conforme previsto na Lei
Federal nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO ESTADUAL DE COOPERATIVISMO - CECOOP

Art. 9º Fica instituído o Conselho Estadual de Cooperativismo - CECOOP, órgão


deliberativo e normativo, ao qual compete:

I - coordenar as políticas de apoio ao Cooperativismo;

II - acompanhar a elaboração da proposta orçamentária do Estado para


Cooperativismo;

III - promover estudos visando à criação e à regulamentação do Fundo Estadual de


Cooperativismo - FUNCOOP;

IV - elaborar o Regimento Interno do Conselho Estadual de Cooperativismo -


CECOOP;

V - celebrar convênios com organismos públicos ou entidades privadas para a execução de


projetos de apoio ao desenvolvimento do sistema cooperativista.

Art. 10. O Conselho Estadual de Cooperativismo terá quatorze membros efetivos, com a
seguinte composição:

I - um representante do Poder Legislativo do Estado escolhido dentre seus membros e


indicado por sua Mesa Diretora;

II - um representante da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração -


SEICOM;

III - um representante da Secretaria de Estado de Agricultura - SAGRI;

IV - um representante da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda - SETER;

V - um representante da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC;

VI - um representante da Secretaria de Estado de Saúde - SESPA;

VII - um representante da Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA;

VIII - um representante do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do


Estado do Pará - SESCOOP/PA;

IX - três representantes indicados pela Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado


do Pará - OCB/PA, contemplando, tanto quanto possível, a diversidade dos ramos
cooperativistas;
X – três representantes da sociedade civil, integrantes da Comissão de Emprego do Estado
– CEEPA, indicados pela própria Comissão.

§ 1º Os membros do Conselho serão nomeados pelo Chefe do Poder Executivo para


mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.

§ 2º Cada entidade indicará representante titular e respectivo suplente.

§ 3º Os membros do Conselho não receberão jetons ou qualquer tipo de remuneração.

§ 4º A participação no Conselho será considerada função pública relevante para o Estado


do Pará.

Art. 11. O Conselho Estadual de Cooperativismo – CECOOP, será presidido pelo representante
da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração - SEICOM e, em sua ausência, pelo
representante da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda - SETER.

Art. 12. As deliberações do Conselho Estadual de Cooperativismo – CECOOP, deverão ser


tomadas em forma de Resolução, pela maioria simples de seus membros.

Art. 13. O Conselho Estadual de Cooperativismo – CECOOP, contará com uma Secretaria
Executiva com a finalidade de integrar suas atividades e permitir a operacionalização de
suas atividades administrativas.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14. Assegura-se às cooperativas paraenses a participação no Conselho de Vogais da


Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, com um representante e respectivo suplente
indicados pela OCB/PA.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO, 2 de janeiro de 2014.

SIMÃO JATENE
Governador do Estado

DOE Nº 32.550, de 27/12/2013.

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