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Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Valfira
Torres de Medeiros (Associação VT MEDEIROS) e dá outras providências.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará a
Associação Valfira Torres de Medeiros (Associação VT MEDEIROS), entidade beneficente
devidamente constituída, inscrita no CNPJ sob o nº 07.981.245/0001-96, sem fins econômicos,
políticos ou religiosos, com sede e foro na Cidade de Bragança, Estado do Pará, Av. Nazeazeno
Ferreira nº 500, Bairro Centro, CEP: 68600-000.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, o FOPIESS - Fórum dos
Pesquisadores das Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa de Santarém e dá outras
providências.
Art. 1° Fica declarado e reconhecido como de utilidade pública para o Estado do Pará, o
FOPIESS - Fórum dos Pesquisadores das Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa de
Santarém, fundado em 26 de fevereiro de 2009, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 11.031-730/0001-
76, entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro na Cidade de
Santarém/Pará.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.
Art. 1º Ficam retificados os limites físicos do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA) e da Área
de Proteção Ambiental Paytuna (APA Paytuna), para fins de adequação à Consulta Pública
realizada em 18 de junho de 2001, na Cidade de Monte Alegre.
Art. 2º O art. 2º da Lei nº 6.412, de 9 de novembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 2º O Parque Estadual Monte Alegre possui uma área com forma de um polígono irregular,
envolvendo uma superfície de 36,78 Km² (3.678 ha) e perímetro de 30.081,44 m, entre as
coordenadas geográficas, cujos pontos extremos localizam-se ao Norte em 54º 09’ 36’’
Longitude Oeste de Greenwich x 02º 00’ 22’’ Latitude Sul, ao Sul em 54º 11’ 26,82’’ Longitude
Oeste de Greenwich x 02º 04’ 07,30’’ Latitude Sul, a Leste em 54º 08’ 04’’ Longitude Oeste de
Greenwich x 02º 01’ 58’’ Latitude Sul e a Oeste em 54º 13’ 05’’ Longitude Oeste de Greenwich
x 02º 02’ 05’’ Latitude Sul. Envolvendo as serras do Ererê (Lua), Paituna (Pilão) e Maxirazinho
(Bode, Uruxi, Mutuacá). Seu limite e confrontações inicia no Ponto 01 (O 54º 12’ 26’’; S 02º 01’
47’’), localizado na estrada de acesso, entre as serras do Ererê e Maxirazinho; daí segue em
direção geral Nordeste passando pelos Ponto 02 (O 54º 10’ 23’’; S 02º 00’ 41’’); Ponto 03 (O 54º
10’ 17’’; S 02º 00’ 34’’) e Ponto 04 (O 54º 10’ 04’’; S 02º 00’ 38’’) localizados no sopé da serra
de Ererê, confrontando com as fazendas ao Norte, até alcançar o Ponto 05 (O 54º 09’ 36’’; S 02º
00’ 22’’), extremo Norte do Parque; daí toma a direção geral sudeste, contornando as serras,
paralelo ao igarapé Ererê, passando pelo Ponto 06 (O 54º 09’ 20’’ ; S 02º 00’ 22’’); Ponto 07 (O
54º 09’ 10’’; S 02º 00’ 34’’); Ponto 08 (O 54º 09’ 02’’; S 02º 00’ 38’’); Ponto 09 (O 54º 09’
03’’; S 02º 00’ 42’’); Ponto 10 (O 54º 08’ 57’’; S 02º 00’ 43’’); Ponto 11 (O 54º 08’ 52’’; S 02º
00’ 54’’); Ponto 12 (O 54º 08’ 42’’; S 02º 00’ 54’’); Ponto 13 (O 54º 08’ 34’’; S 02º 01’ 05’’);
Ponto 14 (O 54º 08’ 18’’; S 02º 01’ 03’’); Ponto 15 (O 54º 08’ 08’’; S 02º 01’ 16’’); Ponto 16 (O
54º 08’ 24’’; S 02º 01’ 47’’) e Ponto 17 (O 54º 08’ 19’’; S 02º 01’ 58’’) até alcançar o Ponto 18
(O 54º 08’ 04’’; S 02º 01’ 58’’) no extremo Leste do Parque ainda paralelo ao igarapé Ererê; daí
segue em direção geral Sudoeste passando pelo Ponto 19 (O 54º 08’ 25’’; S 02º 02’ 29’’); Ponto
20 (O 54º 08’ 46’’; S 02º 03’ 00’’); Ponto 21 (O 54º 09’ 22’’; S 02º 03’ 19’’); Ponto 22 (O 54º
12’ 27’’; S 02º 01’ 43’’); Ponto 23 (O 54º 09’ 31,58’’; S 02º 03’ 21,50’’); Ponto 24 (O 54º 09’
40,37’’; S 02º 03’ 33,10’’); Ponto 25 (O 54º 09’ 51,15’’; S 02º 03’ 27,70’’); Ponto 26 (O 54º 09’
59,23’’; S 02º 03’ 29,44’’); Ponto 27 (O 54º 09’ 45,24’’; S 02º 03’ 46,91’’); Ponto 28 (O 54º 09’
44,74’’; S 02º 03’ 55,29’’);
Ponto 29 (O 54º 09’ 53,78’’; S 02º 04’ 03,68’’); Ponto 30 (O 54º 10’ 12,15’’; S 02º 04’ 01,49’’);
Ponto 31 (O 54º 10’ 27,34’’; S 02º 03’ 55,61’’); Ponto 32 (O 54º 11’ 19,50’’; S 02º 03’ 55,45’’)
e Ponto 33 (O 54º 11’ 20,95’’; S 02º 04’ 03,34’’), contornando a serra do Paytuna, deixando para
fora a comunidade do Paituna, até alcançar o Ponto 34 (O 54º 11’ 26,82’’; S 02º 04’ 07,30’’) no
extremo sul do Parque; daí toma a direção geral Noroeste, passando pelo Ponto 35 (O 54º 11’
56,52’’; S 02º 03’ 25,46’’); Ponto 36 (O 54º 12’ 01’’; S 02º 03’ 08’’); Ponto 37 (O 54º 11’ 50’’;
S 02º 02’ 55’’); Ponto 38 (O 54º 12’ 06’’; S 02º 02’ 32’’); Ponto 39 (O 54º 12’ 40’’; S 02º 02’
15’’) e Ponto 40 (O 54º 12’ 43’’; S 02º 02’ 23’’) até alcançar o extremo Oeste do Parque, Ponto
41 (O 54º 13’ 05’’; S 02º 02’ 05’’), no sopé da serra do Maxirazinho, deixando para fora as
comunidades de Lages e Maxirazinho; daí segue na direção geral Nordeste, contornando a serra
do Maxirazinho rumo ao sopé da serra do Ererê, passando pelo Ponto 42 (O 54º 13’ 04’’; S 02º
01’ 59’’); Ponto 43 (O 54º 12’ 58’’; S 02º 01’ 54’’); Ponto 44 (O 54º 12’ 54’’; S 02º 01’ 50’’);
Ponto 45 (O 54º 12’ 48’’; S 02º 01’ 48’’); Ponto 46 (O 54º 12’ 42’’; S 02º 01’ 48’’); Ponto 47 (O
54º 12’ 39’’; S 02º 01’ 45’’) e Ponto 48 (O 54º 12’ 34’’; S 02º 01’ 42’’), de onde alcança o Ponto
01, início desta descrição, fechando o polígono irregular.
Parágrafo único. Esta área é circundada e limita com a Área de Proteção Ambiental Paytuna, que
servirá como zona de amortecimento do Parque, de acordo com o art. 25 da Lei nº 9.985, de 18
de julho de 2000.”
Art. 3º O art. 3º da Lei nº 6.426, de 17 de dezembro de 2001, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 3º São acrescentados 21,22 Km² (2.122 ha) de área, que pertencia ao Parque Estadual
Monte Alegre, retificado no art. 2º desta Lei, a APA Paytuna que passa a ter uma superfície de
582,51 km² (58.251 ha) e perímetro de 147.729 m, entre as coordenadas geográficas cujos pontos
extremos localizam-se ao Norte em 54º 20’ 37’’ Longitude Oeste de Greenwich x 01º 58’ 07’’
Latitude Sul, ao Sul em 54º 17’ 35’’ Longitude Oeste de Greenwich x 02º 13’ 04’’ Latitude Sul,
a Leste em 54º 05’ 25’’ Longitude Oeste de Greenwich x 02º 07’ 23’’ Latitude Sul e a Oeste em
54º 21’ 46’’ Longitude Oeste de Greenwich x 02º 12’ 24’’ Latitude Sul. Seu limite e
confrontações iniciam no Ponto 01 (O 54º 10’ 02’’, S 01º 58’ 51’’), localizado na estrada vicinal
que dá acesso à Comunidade do Ererê, na área do Desterro, entre São Manuel e Cachoeirinha,
próximo dos Igarapés Mouçuquara, Mirapixuna ou Cachoeirinha; daí segue na direção geral
Sudeste, alcançando e seguindo pela margem esquerda do Igarapé Ererê, passando pelo Ponto 02
(O 54º 09’ 01’’, S 01º 59’ 02’’) e Ponto 03 (O 54º 07’ 06’’, S 02º 03’ 07’’); daí segue até o Ponto
04 (O 54º 05’ 49’’, S 02º 03’ 50’’), confluência do Rio Paituna com o Rio Gurupatuba; daí segue
pela margem direita do Rio Gurupatuba, passando pelo Ponto 05 (O 54º 06’ 34’’, S 02º 08’ 10’’),
Ponto 06 (O 54º 06’ 55’’, S 02º 10’ 37’’), Ponto 07 (O 54º 07’ 28’’, S 02º 12’ 27’’), Ponto 08 (O
54º 08’ 21’’, S 02º 11’ 38’’) até o Ponto 09 (O 54º 09’ 24’’, S 02º 12’ 20’’), nas proximidades do
Lago Grande; daí segue numa linha reta na direção Sudoeste, através dos lagos, até o Ponto 10
(O 54º 17’ 35’’, S 02º 13’ 04’’), no extremo Sul da APA Paytuna; daí segue passando pelo Ponto
11 (O 54º 18’ 20’’, S 02º 12’ 46’’), Ponto 12 (O 54º 18’ 22’’, S 02º 10’ 06’’), Ponto 13 (O 54º
21’ 33’’, S 02º 12’ 46’’), Ponto 14 (O 54º 20’ 38’’, S 02º 09’ 05’’), Ponto 15 (O 54º 21’ 02’’, S
02º 05’ 34’’), Ponto 16 (O 54º 19’ 42’’, S 02º 04’ 50’’), Ponto 17 (O 54º 19’ 19’’, S 02º 01’
07’’), Ponto 18 (O 54º 20’ 19’’, S 02º 00’ 32’’), Ponto 19 (O 54º 20’ 30’’, S 01º 59’ 58’’), Ponto
20 (O 54º 21’ 32’’, S 01º 58’ 59’’), Ponto 21 (O 54º 21’ 35’’, S 01º 58’ 14’’), Ponto 22 (O 54º
19’ 11’’, S 01º 58’ 27’’), Ponto 23 (O 54º 18’ 42’’, S 01º 59’ 11’’), Ponto 24 (O 54º 17’ 38’’, S
01º 59’ 06’’), Ponto 25 (O 54º 16’ 43’’, S 01º 58’ 44’’), Ponto 26 (O 54º 15’ 38’’, S 01º 58’
55’’), Ponto 27 (O 54º 15’ 30’’, S 01º 59’ 38’’), Ponto 28 (O 54º 14’ 46’’, S 01º 59’ 28’’), Ponto
29 (O 54º 14’ 11’’, S 01º 59’ 27’’), Ponto 30 (O 54º 13’ 48’’, S 01º 59’ 43’’), Ponto 31 (O 54º
12’ 04’’, S 01º 59’ 48’’) e Ponto 32 (O 54º 11’ 22’’, S 01º 58’ 46’’). Pelo Rio Maicuru, contorna
a costa da Comunidade Piracaba, subindo pelo rio até encontrar de novo o Rio Maicuru,
seguindo pela margem direita desse rio até o Lago Maripá; contorna esse lago, tomando a
direção geral Leste até encontrar o Rio Maicuru, e ainda, seguindo nessa direção, alcança o
Ponto 01, início desta descrição, fechando o polígono irregular. Internamente, envolve e limita
com a área do Parque Estadual Monte Alegre”.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DOE Nº 32.311, de 04/01/2013.
Declara o Castanhal Esporte Clube (japiim), Águia de Marabá Futebol Clube, São Raimundo
Esporte Clube, Cametá Sport Club e Tuna Luso Brasileira integrantes do patrimônio cultural de
natureza imaterial do Estado do Pará.
Art. 1° Esta Lei declara o Castanhal Esporte Clube (japiim), Águia de Marabá Futebol Clube,
São Raimundo Esporte Clube, Cametá Sport Club e Tuna Luso Brasileira integrantes do
patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da
Constituição Estadual.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Esta Lei declara o Clube do Remo integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial
do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição Estadual.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara o Paysandu Sport Club integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado
do Pará.
Art. 1° Esta Lei declara o Paysandu Sport Club integrante do patrimônio cultural de natureza
imaterial do Estado do Pará, nos termos do art. 286 da Constituição Estadual.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a alteração na Lei nº 6.783, de 22 de setembro de 2005, que trata do subsídio da
magistratura estadual e dá outras providências.
Art. 1º Altera a redação do art. 3º da Lei nº 6.783, de 22 de setembro de 2005, que dispõe sobre o
subsídio da magistratura estadual, que passa a viger com a seguinte redação:
“Art. 3º Em relação aos demais magistrados estaduais (juízes de 1ª, 2ª e 3ª entrâncias, substitutos
e pretores), será observado o escalonamento de 5% (cinco por cento), previsto no art. 93, inciso
V, da Constituição da República Federativa do Brasil, consoante a tabela do Anexo Único
integrante desta Lei.”
Art. 2º Fica inserido o Parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 6.783, de 22 de setembro de 2005, que
passa a vigorar com a redação a seguir:
“Parágrafo único. Para o alcance do percentual de escalonamento de que trata o “caput” deste
artigo, a redução deverá ser feita a razão de 1% (um por cento) ao ano, pelo período de cinco
anos, a iniciar-se no exercício de 2013.”
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
ANEXO ÚNICO
SUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS
MEMBROS DA Escalonamento 9% 8% 7% 6% 5%
MAGISTRATURA 2012 (Vigente) 2013 2014 2015 2016 2017
ESTADUAL Subsídios (R$)
Desembargador 24.117,62 24.117,62 24.117,62 24.117,62 24.117,62 24.117,62
Juiz de 3ª 21.705,87 21.947,04 22.188,21 22.429,39 22.670,57 22.911,74
Entrância
Juiz de 2ª 19.535,27 19.971,81 20.413,16 20.859,33 21.310,33 21.766,16
Entrância
Juiz de 1ª 17.581,75 18.174,34 18.780,11 19.399,18 20.031,71 20.677,85
Entrância
Juiz Substituto 17.581,75 18.174,34 18.780,11 19.399,18 20.031,71 20.677,85
Dispõe sobre alteração do inciso II e inclusão do § 2º, ao art. 212 da Lei nº 5.008, de 10 de
dezembro de 1981.
Art. 1º O inciso II, do art. 212, da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981, passa a ter a
seguinte redação:
“II - auxílio moradia de 10% (dez por cento) do respectivo subsídio, quando em exercício e
comarca onde o magistrado não resida em imóvel do Poder Judiciário”.
Art. 2º Fica incluído no art. 212, da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981, o § 2º,
remunerando-se os demais parágrafos, com a seguinte redação:
“§ 2º Para fins do inciso II, não será devido o auxílio moradia se o cônjuge ou companheiro do
magistrado receber verba da mesma natureza de qualquer órgão da Administração Pública, salvo
quando para manter residência em Município diverso do cônjuge ou em outro Estado e Distrito
Federal”.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de
2013.
“Art. 3º ............................................................................
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1º Os arts. 1º, 19 e 21 da Lei nº 6.099, de 30 de dezembro de 1997, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 1º Fica criada a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará -
ARCON-PA, autarquia especial no âmbito estadual, dotada de autonomia administrativa e
financeira, ente de direito público revestido de poder de polícia, com a finalidade de regular,
controlar e fiscalizar a prestação dos serviços públicos de competência do Estado do Pará, cuja
exploração tenha sido delegada a terceiros, entidade pública ou privada, através de concessão,
permissão e autorização, precedida ou não da execução de obras públicas.
........................................................................................”
§ 2º Dos atos da Administração decorrentes da aplicação das sanções cabe recurso à Diretoria
Colegiada da ARCON-PA no prazo de cinco dias úteis, a contar da intimação do ato.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a cota parte das parcelas do ICMS, referente ao Município de Mojuí dos Campos,
criado pela Lei nº 6.268, de 27 de dezembro de 1999.
Art. 1º Para efeito do cálculo da cota parte das parcelas do ICMS, de que trata a Lei nº 5.645, de
11 de janeiro de 1991, excepcionalmente, com relação ao Município de Mojuí dos Campos,
criado pela Lei nº 6.268, de 27 de dezembro de 1999, aplica-se o disposto na presente Lei.
Art. 2º A partir da instalação do Município e nos dois exercícios imediatamente seguintes, o
valor adicionado será fixado com base na proporção resultante entre o valor adicionado, auferido
pelos contribuintes, estabelecidos na área do novo município, e o valor adicionado apurado no
município de origem, incluindo-se, para efeito de cálculo deste último, a área do município
desmembrado.
Parágrafo único. O valor adicionado de que trata o caput será apurado com base no movimento
econômico fiscal que deu origem ao último valor adicionado definitivo, publicado no Diário
Oficial do Estado, no ano imediatamente anterior ao da instalação do Município.
Parágrafo único. A revisão de que trata o caput será efetivada pelo Grupo de Trabalho de que
trata o Decreto nº 2.057, de 29 de novembro de 1993.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado,
produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.
HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício
Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de
2013.
PALÁCIO DO GOVERNO, 11 de abril de 2013.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica denominada ALMIR GABRIEL a Escola de Ensino Médio localizada na sede do
Município de Curionópolis.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a inserção de informações de como evitar o desperdício de água nas faturas de
consumo emitidas pelas concessionárias de serviço público.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica instituído o “Dia da Liderança Jovem”, a ser comemorado, anualmente, no dia 28 de
março.
Art. 2° O Dia da Liderança Jovem passa a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do
Estado do Pará.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica o Poder Executivo Estadual autorizado, nos termos desta Lei, a firmar contrato de
Concessão de Colaboração Financeira não Reembolsável junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até o valor de R$16.830.280,00 (dezesseis
milhões, oitocentos e trinta mil, duzentos e oitenta reais), no âmbito do Fundo Amazônia.
Parágrafo único. O Contrato referido no caput deste artigo será destinado a apoiar as ações de
Monitoramento, Prevenção e Combate ao Desmatamento Decorrente de Incêndios Florestais e
Queimadas Não Autorizadas no Estado do Pará, que prevê a aquisição de viaturas, equipamentos
e materiais operacionais de combate a incêndios florestais.
Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a incluir nos vigentes Plano Plurianual - PPA e
Orçamento Geral do Estado - OGE e nos Planos Plurianuais e Orçamentos Gerais do Estado
subsequentes, pelo período de vigência do contrato, dotações necessárias ao cumprimento das
obrigações do contrato firmado em decorrência desta Lei.
Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares, a qualquer
tempo, para garantir o cumprimento desta Lei.
Art. 4º Os recursos provenientes do Contrato de que trata esta Lei serão aplicados
exclusivamente na finalidade do art. 1º.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores do Poder Judiciário do Estado
do Pará.
Art. 1° Fica estipulada a revisão geral anual na remuneração dos servidores do Poder Judiciário
do Estado do Pará, nos termos do inciso X do art. 37 da Constituição Federal, na data base fixada
pela Lei Estadual nº 7.418, de 1º de junho de 2010, no percentual de 9% (nove por cento).
Parágrafo único. O percentual previsto no caput deste artigo observou a variação acumulada do
IPCA-Rmb de maio de 2012 a fevereiro de 2013, e a estimativa para os meses de março a abril
de 2013, além de antecipar recomposição por possíveis perdas salariais.
Art. 2° As despesas decorrentes da implantação do dispositivo desta lei correrão por conta das
dotações orçamentárias do Poder Judiciário.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos financeiros a 1º
de maio de 2013.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a atualização do valor dos vencimentos e dos proventos dos servidores, ativos e
inativos, e pensionistas do Ministério Público do Estado do Pará e dá outras providências.
Art. 2° As despesas decorrentes do cumprimento desta lei correrão à conta das dotações
consignadas no Orçamento do corrente ano, em favor do ministério Público do Estado do Pará,
respeitado o limite total da despesa com pessoal estabelecido na lei Complementar nº 101, de 04
de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º
de abril de 2013.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Reconhece como patrimônio cultural e artístico para o Estado do Pará o Ritmo tecnomelody.
Art. 1° Fica declarado como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará, para fins previstos
nos arts. 17, III e 286, I, II, III da Constituição do Estado do Pará o Ritmo tecnomelody.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Institui o dia 27 de abril como o Dia Estadual de Conscientização da luta dos Empregados
Domésticos, às trabalhadoras e trabalhadores de Prendas do lar.
Art. 1° Fica instituído o dia 27 de abril como o Dia Estadual de Conscientização da luta das
trabalhadoras e trabalhadores de Prendas do Lar, o empregado doméstico, assim definido na Lei
Federal nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, a ser comemorado em todo o território estadual.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará a Associação Papa João
XXIII no Brasil.
Art. 1° Fica reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará a Associação Papa
João XXIII no Brasil, inscrita no CNPJ sob o nº 00.531.895/0005-14, entidade civil sem fins
lucrativos.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a inclusão no calendário oficial do Estado do Pará, o Círio de Nossa Senhora de
Nazaré, realizado anualmente no município de Soure.
Art. 1° Fica incluído no calendário oficial do Estado do Pará, o Círio de Nossa senhora de
Nazaré, realizado no município de soure, a ser comemorado, anualmente, no segundo domingo
de novembro.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará o maauaçu -
Festival de Culturas, no município de Rurópolis e dá outras providências.
Art. 1° Fica reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, o
maauaçu - Festival de Culturas, no município de Rurópolis.
Art. 2° Para fins do disposto nesta Lei, o Poder Executivo do Estado do Pará procederá aos
registros necessários, nos livros próprios do órgão competente na forma da lei.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado
do Pará, o Círio do Divino Espírito santo do município de moju.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a obrigatoriedade da execução dos Hinos Nacional e Estadual nas escolas públicas
e particulares no âmbito do Estado do Pará e dá outras providências.
Art. 1° Fica instituida a obrigatoriedade da execução dos Hinos Nacional e Estadual nas escolas
públicas e particulares no âmbito do Estado do Pará.
Parágrafo único. O cumprimento do que trata o caput deste artigo, deverá ser executado, uma
vez por semana, em todos os turnos, no início das atividades escolares e também em abertura de
atividades cívicas.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica declarado e reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial para o
Estado do Pará, FEST MANDIOCA, no município de Itaituba.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Brasileira de
Recursos Humanos seccional do Pará.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Brasileira de Recursos Humanos seccional do Pará, localizada no município de
Belém.
Parágrafo único. A entidade de que trata este artigo gozará de todos os benefícios concedidos
pela legislação vigente às entidades consideradas de utilidade pública.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Parágrafo único. A semana ora instituida passará a integrar o calendário oficial de datas e
eventos do Estado do Pará.
Art. 2º No decorrer da semana Estadual de Doação de leite materno serão desenvolvidas diversas
atividades relacionadas ao tema como palestras, divulgação de material informativo impresso e
campanha institucional nos meios de comunicação, veiculando mensagens que visem
conscientizar a população para os benefícios da doação de leite materno, bem como da
amamentação.
Art. 3º Para a consecução dos objetivos colimados pela semana Estadual de Doação de Leite
Materno, o Poder Executivo poderá celebrar convênios com órgãos públicos federais e
municipais e com entidades da sociedade civil.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre normas gerais da prestação de serviço de movimentação de gás canalizado para
consumidor livre, autoprodutor e autoimportador no Estado do Pará, pela Companhia de gás do
Pará.
Art. 1º Esta Lei disciplina as normas gerais da prestação de serviço de movimentação de gás
natural canalizado a ser realizado pela Companhia de gás do Pará, concessionária de distribuição
de gás canalizado no Estado do Pará, para o consumidor livre, autoprodutor e autoimportador,
bem como seu regime jurídico.
a) Autoprodutor: agente explorador e produtor de gás natural que utiliza parte ou totalidade de
sua produção como matériaprima ou combustível em suas instalações industriais;
b) Autoimportador: agente autorizado para a importação de gás natural que utiliza parte ou
totalidade do produto importado como matéria-prima ou combustível em suas instalações
industriais;
c) Consumidor livre: consumidor de gás natural que, nos termos da legislação estadual aplicável,
tem a opção de adquirir o gás natural de qualquer agente produtor, importador ou
comercializador.
Art. 2º O consumidor que pretender contratar, junto à gás do Pará, uma capacidade diária para
movimentação de gás no sistema de distribuição, igual ou superior a 500.000 m3/dia, e que
atenda os requisitos discriminados no art. 4º, desta lei, pode optar em adquirir o gás diretamente
do produtor, importador, comercializador, ou autoproduzir ou autoimportar utilizando
obrigatoriamente o sistema de distribuição da gás do Pará, passando a ser enquadrado como
consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador.
Art. 3º O consumidor dos serviços de gás canalizado cujas instalações não estejam em
funcionamento na data da publicação desta lei, ou que ainda não tiver contrato de fornecimento
celebrado com a gás do Pará, pode assumir a condição de consumidor livre, autoprodutor e
autoimportador, desde que comprove que irá adquirir e consumir, ou autoproduzir, ou
autoimportar, no mínimo 500.000 m³/dia de gás natural, e declare que irá contratar os serviços de
movimentação de gás canalizado, com a Companhia de gás do Pará.
§ 1º Constatado pela gás do Pará, que num prazo de cento e oitenta dias após o pedido de
enquadramento que o consumidor potencialmente livre, ou o autoprodutor em potencial, ou o
autoimportador em potencial não atendeu aos requisitos para esse enquadramento, conforme art.
4º, ele perderá a condição de consumidor potencialmente livre, ou a autoprodutor em potencial
ou autoimportador em potencial, e passará, imediatamente, para a condição de consumidor
usuário cativo do serviço público prestado pela gás do Pará, nos termos do regulamento desta
Lei.
II - contratar o fornecimento de gás natural, em base firme, nos termos do regulamento desta lei,
para seu consumo diretamente com um produtor, importador, comercializador, ou autoproduzir
ou autoimportar durante um período mínimo de cinco anos, e com a gás do Pará, pelo mesmo
período, a prestação de serviços de movimentação do gás natural;
III - ser tecnicamente possível, sem prejuízo dos demais consumidores existentes ou previstos, o
acesso ao sistema de distribuição já construído e em operação da gás do Pará, ou mediante
acordo técnico e comercial para implantação de nova canalização;
IV - disponibilizar para a gás do Pará, por meio de servidão administrativa gratuita, área
suficiente para alojar uma Estação de medição e Regulagem de Pressão (EmRP) em suas
instalações, nos termos do regulamento desta Lei;
Parágrafo único. Preenchidos todos os requisitos do art. 4º, a Gás do Pará emitirá a declaração de
que poderá ser firmado o contrato de prestação dos serviços de movimentação de gás canalizado,
no enquadramento solicitado.
Art. 5º A continuidade do fornecimento de gás natural pela gás do Pará, no caso de retorno da
condição de consumidor livre para a condição de consumidor cativo, atendido sob regime de
serviço público, está condicionada à existência de oferta adicional de gás natural para a
concessionária ou de ter o consumidor livre atendido ao disposto no art. 3º, § 2º, desta Lei.
Art. 6º A solicitação de acesso ao sistema de distribuição da gás do Pará pelo consumidor livre,
autoprodutor e autoimportador deverá indicar, dentre outros itens, na forma do regulamento
desta Lei:
II - período para o qual solicita a prestação dos serviços de movimentação diária contratada, que
não poderá ser inferior a cinco anos;
III - especificação do gás natural, nos termos da Resolução ANP nº 16, de 17.6.2008 - DOU
18.6.2008, ou outra que vier a substituir, do gás contratado pelo consumidor livre, autoprodutor e
autoimportador para seu consumo, a ser movimentado pela gás do Pará;
V - faixas de pressão e temperatura pretendidas para a movimentação do gás pela gás do Pará.
§ 1º Deverá ser apresentado junto com a solicitação de acesso o compromisso formal que
demonstre a intenção do consumidor de comprar gás e do produtor, importador ou
comercializador, de vender gás, bem como compromisso similar com o transportador, garantindo
a entrega do gás na quantidade e no prazo ajustado.
Art. 7º A gás do Pará somente deverá atender aos pedidos dos consumidores que desejem ser
enquadrados como consumidor livre, autoprodutor ou autoimportador, e que necessitem de
novos investimentos no sistema de distribuição, se satisfeitas as condições de rentabilidade
estabelecidas no Contrato de Concessão e no plano de investimento e expansão, definido no
Contrato de Concessão da gás do Pará e seus aditivos, de modo a garantir o equilíbrio
econômico-financeiro da concessão.
§ 2º Caso a gás do Pará não possa implantar o sistema de distribuição para atender ao
consumidor livre, autoprodutor, autoimportador, este poderá construir e implantar diretamente o
sistema de distribuição específico, observando necessariamente os padrões técnicos da gás do
Pará, devendo celebrar com essa concessionária contrato de operação e manutenção do sistema
de distribuição implantado.
Art. 8º O serviço de movimentação diária contratada mínima será de 500.000 m3/dia devendo o
consumidor livre, autoprodutor, autoimportador assinar com a gás do Pará o contrato de
prestação de serviço de movimentação de gás, prevendo as condições técnicas e comerciais da
capacidade contratada, respeitado o limite mínimo previsto nesta Lei.
Art. 9º Na hipótese de a gás do Pará ter realizado investimento específico para prestar o serviço
de movimentação de gás para o consumidor livre, autoprodutor e autoimportador, a redução da
capacidade de movimentação diária contratada ficará condicionada ao ressarcimento do
investimento realizado, com as devidas correções, conforme regulamento desta Lei.
Art. 10. A gás do Pará não será responsável pelas perdas e danos causados ao consumidor livre,
autoprodutor e autoimportador como consequência da utilização, por parte deste, de quantidades
e qualidade de gás diferentes das contratadas, bem assim por qualquer tipo de utilização que não
esteja em conformidade com os termos estipulados no contrato de prestação de serviço de
movimentação de gás.
Art. 11. A medição do consumo de gás natural será efetuada através de equipamento de medição
oficial, de propriedade da Gás do Pará nos termos do regulamento.
§ 1º A gás do Pará a pedido do consumidor poderá realizar uma medição periódica conjunta.
§ 3º A empresa solicitante pagará os custos da aferição, desde que não seja encontrada
imprecisão nos equipamentos da gás do Pará.
§ 4º Fica a critério da gás do Pará a escolha dos medidores e demais equipamentos de medição
que julgar necessários, bem como sua substituição ou reprogramação, quando considerada
conveniente ou necessária, observados os critérios estabelecidos na legislação metrológica
aplicáveis a cada equipamento.
Art. 12. A gás do Pará poderá realizar alterações na configuração do ponto de entrega do gás do
consumidor livre, autoprodutor e autoimportador, a fim de adequá-lo as alterações efetuadas em
seu sistema de distribuição e a evolução das normas regulamentares vigentes.
Art. 13. O gás natural, objeto do contrato de prestação de serviço de movimentação de gás,
deverá respeitar as especificações de qualidade mencionadas nas portarias da Agência Nacional
de Petróleo, gás Natural e Bicombustíveis (ANP).
§ 2º A gás do Pará recusará o recebimento do gás que não se encontre em conformidade com as
especificações de qualidade estabelecidas no regulamento da ANP até sua regularização nos
termos do regulamento desta Lei.
Art. 14. O contrato de prestação de serviço de movimentação de gás, a ser celebrado entre a gás
do Pará e o consumidor livre, autoprodutor e autoimportador deverá estabelecer, dentre outros
itens:
I - o ponto de recepção onde a gás do Pará receberá o gás, o ponto de entrega do gás ao
consumidor livre, autoprodutor e autoimportador e a capacidade de movimentação diária
contratada;
Art. 15. A tarifa do serviço de movimentação de gás aplicável ao consumidor livre, autoprodutor
e autoimportador obedecerá à metodologia e aos princípios econômico-financeiros previstos no
Contrato de Concessão da gás do Pará.
Art. 16. A gás do Pará está autorizada, no que couber, a aderir ao mecanismo e a convenção de
arbitragem, nos termo da lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
Art. 17. A prestação de serviço que trata esta lei observará as demais normas relativas à matéria.
Art. 18. O Poder Executivo regulamentará esta Lei em até cento e oitenta dias, dispondo
inclusive sobre as atribuições da Agência Estadual de Regulação e Controle de serviços Públicos
no Estado do Pará - ARCON relacionadas à matéria de que trata esta Lei.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Cultural das
Entidades Mantenedoras de Radiodifusão Comunitária - ACEMARC.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Cultural das Entidades Mantenedoras de Radiodifusão Comunitária - ACEMARC,
entidade civil sem fins lucrativos, em pleno funcionamento desde o ano de 1998, inscrita no
CNPJ sob o nº 02.579.275/0001-57, com sede e foro na Cidade de Belém, Estado do Pará, na
Av. Dalva, Passagem Adão, nº 01, Bairro da Marambaia, CEP: 66615-890.
Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Fundação Bom Jesus -
FBJ, estabelecida no Município de Breves.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
III - as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos do Estado e suas alterações;
VII - a política de aplicação de recursos financeiros pela agência financeira oficial de fomento;
CAPÍTULO I
DAS PRIORIDADES E METAS PROGRAMÁTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ESTADUAL
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
Art. 3º A elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2014 e sua aprovação serão orientadas
para:
IV - garantir o pleno funcionamento dos órgãos dos Poderes constituídos e a integração de seus
serviços, de modo a garantir o desenvolvimento econômico e social do Estado, de forma
equitativa;
VII - fortalecer o Poder Judiciário, proporcionando aos seus membros, estrutura adequada ao
desempenho de suas funções;
VIII - fortalecer o Ministério Público, proporcionando aos seus membros, estrutura adequada ao
desempenho de suas funções;
XIII - promover acesso das áreas de menor IDH, aos programas sociais.
Art. 4º As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no Projeto de Lei
Orçamentária de 2014, por: função, subfunção, programas, projetos, atividades e operações
especiais.
II - função: nível máximo de agregação das ações desenvolvidas pelo setor público;
VII - operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços;
XIII - convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta dos governos
federal, estadual, municipais e as entidades privadas, com os quais a administração estadual
pactue a execução de ações com transferência de recursos financeiros.
§ 2º Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma
de projetos, atividades e operações especiais, especificando seus valores e metas, bem como, as
unidades orçamentárias responsáveis pela realização das ações.
§ 3º Cada projeto, atividade e operação especial identificará a função e a subfunção aos quais se
vinculam, conforme estabelece a Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério de
Planejamento, Orçamento e Gestão, e suas posteriores alterações.
§ 1º A esfera orçamentária, referida no caput deste artigo, tem por finalidade a identificação do
tipo de orçamento: Orçamento Fiscal (F), Seguridade Social (S) ou de Investimento (I).
III - indiretamente, mediante delegação, por outros entes da Federação ou consórcios públicos
para aplicação de recursos em ações de responsabilidade exclusiva do Estado que impliquem
preservação ou acréscimo no valor de bens públicos estaduais.
I - união - 20;
X - exterior - 80;
XI - execução direta pela unidade detentora do crédito orçamentário da esfera estadual - 90;
XII - aplicação direta decorrente de operações entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos
Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social - 91.
§ 4º O Projeto de Lei Orçamentária de 2014, bem como, os créditos adicionais, não poderão
conter modalidade de aplicação a definir (99), ressalvadas a Reserva de Contingência e a
Reserva do Regime Próprio de Previdência, de que trata o art. 23 desta Lei.
IV - contrapartida de empréstimos por desempenho ou com enfoque setorial amplo (IU 3);
V - recursos condicionados - 9.
§ 10. O Poder Executivo deverá encaminhar como parte integrante da proposta orçamentária,
anexo com a regionalização das dotações orçamentárias para as regiões de integração do Estado,
assim consideradas pelo Executivo, nos termos do que determina o inciso V, do art. 50 da
Constituição Estadual.
Art. 7º A programação dos Poderes do Estado, dos Fundos, das Autarquias e das Fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como, das Empresas Estatais dependentes
constantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, terá sua execução orçamentária e
financeira integralmente realizada no Sistema Integrado de Administração Financeira para
Estados e Municípios (SIAFEM) ou o Sistema que vier a substituí-lo.
§ 1º Excluem-se do disposto no caput deste artigo as empresas que recebem recursos do Estado
sob a forma de:
I - participação acionária;
I - Receitas Tributárias;
II - Receitas de Contribuições;
IV - Receita Agropecuária;
V - Receita Industrial;
VI - Receitas de Serviços;
IX - Operações de Crédito;
X - Alienação de Bens;
XI - Amortização de Empréstimos;
II - Receitas Próprias dos Órgãos, Fundos e Entidades que atuam nas áreas de saúde, previdência
e assistência social;
III - Transferências efetuadas por meio do Sistema Único de Saúde e de Assistência Social;
IV - Transferências do Orçamento Fiscal, oriundas da receita resultante de impostos, conforme
dispõe a Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000;
Art. 10. O Orçamento de Investimento das Empresas compreende a programação das Empresas
Estaduais em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto e que recebem, exclusivamente, recursos a título de aumento de capital à conta do
Orçamento Fiscal.
Parágrafo único. O investimento de que trata este artigo, compreende as dotações destinadas a:
IV - de outras origens.
II - às despesas correntes de caráter continuado, derivadas de lei e que fixem a obrigação legal de
sua execução por um período superior a dois anos;
§ 1º As despesas de que trata o inciso VI deste artigo, financiadas com recursos do Tesouro
Estadual, no âmbito do Poder Executivo, exceto àquelas relativas à educação e à saúde, deverão
ser alocadas na Secretaria de Estado de Comunicação (SECOM), conforme estabelecido na Lei
nº 7.056, de 19 de novembro de 2007.
§ 2º O disposto no inciso X deste artigo aplica-se, igualmente, aos órgãos e entidades que
prestem, total ou parcialmente, os referidos benefícios a seus servidores e respectivos
dependentes.
§ 3º As despesas de que trata o inciso XI deste artigo, financiadas com recursos do Tesouro
Estadual, no âmbito do Poder Executivo, exceto àquelas relativas à formação específica das áreas
de educação, saúde, segurança pública e fazendária, deverão ser alocadas na Escola de Governo
do Estado.
Art. 13. O Projeto de Lei Orçamentária que o Poder Executivo encaminhará à Assembleia
Legislativa observará, além das demais disposições constitucionais e legais, o disposto no art. 5º
da Lei Complementar nº 101, de 2000, constituindo-se de:
I - texto da lei;
III - anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social discriminando a receita e a despesa na
forma definida nesta Lei, evidenciando a estrutura de financiamento e o programa de trabalho
por unidade orçamentária;
VIII - portfólio dos investimentos por programa de governo, região de integração, municípios,
órgão/entidade, fonte de financiamento, fixadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e
no Orçamento de Investimentos das Empresas;
VI - despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, por Poder e órgão, segundo os
grupos de natureza da despesa;
VIII - despesa por programa, detalhada por Poder e órgão, Ministério Público, Defensoria
Pública e demais órgãos constitucionais independentes;
XI - evolução da despesa do tesouro, por Poder, Ministério Público, Defensoria Pública e demais
órgãos constitucionais independentes, segundo as categorias econômicas e grupos de natureza da
despesa.
Art. 14. A mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária compor-se-á de:
d) destaque para ações estratégicas que serão implementadas por meio dos Programas na Lei
Orçamentária Anual de 2014;
a) receita, segundo a origem dos recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;
b) receita própria e despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, bem como, do
Orçamento de Investimento das Empresas, de forma regionalizada;
c) aplicação de recursos na saúde e na educação, conforme determinam o art. 198, § 2º, inciso II
e o art. 212 da Constituição Federal;
e) relação das obras em execução em 2013 e que tenham previsão de continuidade em 2014, bem
como, o patrimônio público a ser conservado, com indicação quantitativa do que já foi
executado, tanto em porcentagem, quanto em montante financeiro, e a quantificação do que
ainda falta para a conclusão das obras relacionadas;
Parágrafo único. Todos os documentos referentes ao Projeto de Lei Orçamentária de 2014 devem
ser encaminhados por meio impresso e digital, contendo o banco de dados que gerou as
informações - em arquivo TXT ou XML, de forma a permitir o registro no Sistema de Emendas
da Assembleia Legislativa, a atualização e redação final da Lei Orçamentária Anual.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS E
SUAS ALTERAÇÕES
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
Art. 15. Na elaboração do Projeto da Lei Orçamentária de 2014, sua aprovação e na execução da
mesma, deverá ser observado o princípio da publicidade, evidenciada a transparência da gestão
fiscal e assegurada a participação da sociedade, sendo esta amplamente divulgada e incentivada
nas regiões de integração do Estado do Pará, nos termos do art. 48 da Lei Complementar Federal
nº 101, de 4 de maio de 2000 e da Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011.
§ 1º A transparência e a participação de que trata o caput deste artigo, serão assegurados com a
realização de audiências públicas regionais e ocasionalmente microrregionais, com convocação
ampla a todos os setores sociais e, ainda, mediante a liberação de informações sobre a execução
orçamentária e financeira em meios eletrônicos.
a) estimativa da receita:
1. orçamentária anual;
b) demonstrativo dos limites orçamentários fixados para os órgãos dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais
independentes;
c) Projeto de Lei Orçamentária e seus anexos, bem como, a Lei Orçamentária Anual (LOA);
d) a cada mês, a listagem de todas as despesas com publicidade, com seus respectivos objetivos.
c) o relatório da gestão fiscal, ao final de cada quadrimestre, na forma e conteúdo definidos nos
arts. 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 e as Portarias da STN.
§ 5º Para fins de realização da audiência pública prevista no parágrafo anterior deste artigo, o
Poder Executivo deverá encaminhar à Assembleia Legislativa relatórios de avaliação do
cumprimento das metas fiscais constante do Anexo I desta Lei, com as justificativas de eventuais
desvios e indicação das medidas corretivas adotadas, no prazo de até três dias antes da audiência.
§ 6º A proposta orçamentária da Assembleia Legislativa, de que trata o § 3º deste artigo, será
encaminhada à SEPOF, após aprovação em sessão plenária e concretizada através de Decreto
Legislativo.
Art. 16. A proposta orçamentária para o exercício de 2014 será elaborada considerando os
seguintes parâmetros:
a) tributárias:
1. inflação prevista com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE);
d) demais receitas próprias: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da FIBGE
e outros índices de preços, avaliada a compatibilidade com o desempenho de cada item da
receita;
1. variação na taxa de inflação mensurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) ou o IPCA-Belém apurado pelo FIBGE;
6. observância aos tetos salariais estabelecidos no âmbito de cada Poder, do Ministério Público e
dos demais órgãos constitucionais independentes.
b) da dívida pública estadual: projetada com base nos indicadores que norteiam as cláusulas
contratuais;
d) demais despesas:
1. obras: com base no Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC) da Fundação
Getúlio Vargas (FGV);
2. contratos de prestação de serviços de natureza continuada: pelo dissídio definido na data base
da categoria;
3. energia, combustível e água: com base no Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da
FGV;
6. outros itens: os índices IPCA, IGP-M e, ainda, a variação do dólar projetado, quando couber.
Parágrafo único. Os parâmetros de que trata o inciso II, alínea “a”, deste artigo, serão aplicados
em observância aos limites legais para cada Poder, estabelecidos no art. 20, inciso II, da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 17. Ficam fixados, para efeito da elaboração da proposta orçamentária de 2014, dos órgãos
dos Poderes Judiciário e Legislativo, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais
órgãos constitucionais independentes, os seguintes percentuais da receita líquida resultante de
impostos:
§ 1º Para fins de cálculo da receita líquida resultante de impostos, mencionada no caput deste
artigo, entendem-se as receitas resultantes de impostos de competência estadual e os impostos
transferidos constitucionalmente pela União ao Estado, deduzida as transferências
constitucionais aos municípios, a parcela dos recursos vinculados à manutenção do ensino e as
ações e serviços públicos de saúde, nos termos do art. 212, § 1º, da Constituição Federal e da
Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000.
Art. 18. A receita do Estado decorrente de dívida ativa tributária deverá ser utilizada, no caso dos
Poderes Executivo e Judiciário e do Ministério Público, somente para o financiamento de
despesas que não se caracterizem como despesas obrigatórias de caráter continuado.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, considera-se despesa obrigatória
de caráter continuado, despesa corrente derivada de lei ou ato administrativo normativo e que
fixe a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
§ 1° Terão precedência para alocação os novos projetos que, além de preencherem os requisitos
do caput deste artigo, apresentem garantia de participação de parcerias para sua execução.
II - da contrapartida definida no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea “d”, da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000,devidamente pactuada de acordo com a capacidade financeira do
respectivo ente beneficiado, podendo ser atendida por intermédio de recursos financeiros ou bens
e serviços economicamente mensuráveis;
III - após a assinatura do convênio a entidade ou órgão concedente, dará ciência do mesmo à
Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva, conforme dispõe a Constituição
Estadual, art.19 e a Lei nº 8.666, em seu art. 116, § 2º, de 21 de junho de 1993, bem como,
instruções normativas da STN.
§ 2º Não se considera como transferência voluntária, para fins do disposto neste artigo, a
descentralização de recursos a Municípios para realização de ações cuja competência seja
exclusiva do Estado ou tenham sido delegadas com ônus aos referidos entes da Federação.
Art. 21. A Administração Pública Estadual poderá destinar recursos para, direta ou
indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas sem fins
econômicos e de interesse social, declaradas de utilidade pública, por meio de contribuições,
auxílios, subvenções sociais e, material, bens ou serviços de distribuição gratuita.
IV - material, bem ou serviço para distribuição gratuita: despesa orçamentária com aquisição de
materiais, bens ou serviços para distribuição gratuita, tais como, livros didáticos, medicamentos,
gêneros alimentícios e outros materiais, bens ou serviços que possam ser distribuídos
gratuitamente, exceto se destinados a premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e
outras.
§ 2º O recurso público destinado a atender pessoa física em situação de risco pessoal e social,
para fins do disposto neste artigo, corresponde à ajuda ou apoio financeiro e subsídio ou
complementação na aquisição de bens, não classificados explícita ou implicitamente em outros
elementos de despesa, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000.
Art. 22. As dotações consignadas na Lei Orçamentária e as incluídas por créditos adicionais, na
forma estabelecida nos incisos I, II e III do § 1º, do artigo anterior, serão realizadas somente com
entidades privadas sem fins econômicos e de interesse social, declaradas de utilidade pública
estadual, que observem, no mínimo, três das seguintes condições:
I - sejam de atendimento direto e gratuito ao público, nas áreas de assistência social, saúde,
segurança pública, educação, cultura, esporte e lazer;
VIII - contribuam diretamente para o alcance das diretrizes, objetivos e metas previstos no Plano
Plurianual 2012-2015;
Art. 23. A Lei Orçamentária de 2014 conterá a Reserva do Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS) e a Reserva de Contingência, conforme dispõem o inciso III do art. 5º, da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
§ 3º A Reserva de Contingência poderá ser utilizada como fonte de recursos para abertura de
créditos adicionais e para o atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos.
Art. 24. No Projeto de Lei Orçamentária somente poderão ser incluídas dotações relativas às
operações de crédito contratadas ou cujo pedido de autorização para sua realização tenham sido
encaminhadas ao Poder Legislativo, até 30 de agosto do mesmo exercício em que é elaborado o
referido projeto.
Art. 25. O Poder Judiciário Estadual encaminhará à Casa Civil da Governadoria e à Procuradoria
Geral do Estado, até 15 de julho de 2013, a relação dos débitos oriundos de sentenças transitadas
em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho de 2013, para
serem incluídos no Projeto de Lei Orçamentária, discriminada por órgão da administração direta
e indireta, especificando:
II - número do precatório;
V - nome do beneficiário;
§ 1º Os órgãos e entidades constantes da relação dos débitos pelo Poder Judiciário, encaminharão
à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (SEPOF), no prazo máximo de
cinco dias, contados do recebimento da relação dos débitos pelo Poder Judiciário, apontando, se
for o caso, eventuais divergências entre a relação e os processos que originaram os precatórios
recebidos, para sua inclusão no Projeto de Lei Orçamentária.
Art. 27. A Lei Orçamentária para o exercício de 2014, deverá consignar, no Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará (IGEPREV), os recursos orçamentários destinados ao Plano de
Custeio do Regime Estadual de Previdência.
§ 5º Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e
demais órgãos constitucionais independentes será disponibilizado o acesso a todas as
informações concernentes a execução orçamentária e financeira de suas respectivas dotações
alocadas no IGEPREV.
Art. 28. Os recursos do Tesouro Estadual, destinados ao atendimento das ações e serviços
públicos de saúde e da assistência social, serão programados integralmente nas Unidades
Orçamentárias Fundo Estaduais de Saúde (FES) e Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS),
respectivamente, respeitada a legislação sobre a matéria.
Seção II
Das Vedações
Art. 30. Não poderão ser destinados recursos para atender despesas:
II - destinadas a ações de caráter sigiloso, salvo quando realizadas por órgãos ou entidades cuja
legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades
relativas à segurança da sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo;
IV - para o pagamento de despesas com pessoal, a qualquer título, com recursos transferidos pelo
Estado, a entidades privadas sem fins lucrativos, sob a forma de contribuições, subvenções e
auxílios;
Parágrafo único. Excetuam-se do inciso IV deste artigo, os recursos transferidos para a Orquestra
Sinfônica do Theatro da Paz, bem como, para as Organizações Sociais sem fins econômicos e de
interesse social, declaradas de utilidade pública estadual.
Seção III
Da Descentralização dos Créditos
III - provisão: a operação descentralizadora interna de crédito orçamentário, por meio do qual
uma unidade gestora transfere a execução de seu programa de trabalho para outra unidade
gestora que lhe seja subordinada, ou seja, para outra unidade de sua própria estrutura,
autorizando a movimentação de determinadas dotações orçamentárias.
Art. 32. Os órgãos da administração pública, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social, que optarem pela execução orçamentária na forma de Destaque Orçamentário, deverão
firmar Termo de Cooperação, estabelecendo as condições de execução e as obrigações entre as
partes, informando seu número no documento do SEO, para efeito de liberação da quota
orçamentária pela SEPOF.
Art. 33. As propostas de emendas parlamentares ao Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2014
somente poderão ser aprovadas quando respeitado o disposto no art. 205, § 2º, da Constituição
Estadual, que estabelece:
b) serviço da dívida;
Art. 34. Para os fins de que trata o art. 205, § 2º, inciso I, da Constituição Estadual, consideram-
se incompatíveis as Emendas ao Projeto de Lei do Orçamento que:
b) despesas com recursos vinculados da administração direta e fundos, para outro objeto que não
os definidos nas leis específicas;
c) despesas financiadas com recursos próprios das entidades da administração indireta para outro
órgão;
Parágrafo único. As emendas que alterarem financeiramente o valor dos projetos ou atividades
deverão ser acompanhadas dos respectivos ajustes na quantificação física do produto.
Art. 36. A execução orçamentária e financeira será registrada no SIAFEM, no Sistema de Gestão
dos Programas do Estado do Pará (GP Pará), no SEO, no Sistema Integrado de Materiais e
Serviços (SIMAS) ou outros Sistemas que vierem a substituí-los.
Art. 37. No que se referem ao regime orçamentário, as receitas serão reconhecidas por ocasião da
sua arrecadação e as despesas, de acordo com os seus respectivos estágios, na forma prevista na
Lei n°. 4320/64: empenho, liquidação e pagamento. Observando as seguintes peculiaridades:
II - despesa – conforme os estágios definidos no caput deste artigo, sendo que a liquidação
deverá ocorrer da seguinte forma;
a) folha de pessoal e encargos sociais – dentro do mês de competência a que se referir o gasto;
Parágrafo único. Aos titulares dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público,
Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes, será disponibilizado o acesso
ao SIAFEM ou outro Sistema que vier a substituí-lo, ou ainda, a qualquer extrator de dados, para
acompanhamento em tempo real da realização da receita e das despesas
financeiro/orçamentárias, além da disponibilização continuada de informações bimestrais sobre a
realização da receita líquida resultante de impostos de que trata o parágrafo primeiro do art. 17.
Art. 38. A gestão patrimonial será realizada, no âmbito de cada Poder, do Ministério Público, da
Defensoria Pública e demais órgãos constitucionais independentes.
§ 1º Todo bem patrimonial adquirido no exercício de 2014, com recursos dos Orçamentos Fiscal
e da Seguridade Social ou de Convênios, será tombado pelo Órgão detentor do recurso
orçamentário, passando a integrar o seu patrimônio.
§ 2º A gestão patrimonial no âmbito do Poder Executivo será efetivada por meio do SIMAS ou
outro Sistema que vier a substituí-lo.
Art. 39. Os recursos repassados à conta do Tesouro Estadual às empresas em que o Estado, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, mediante subscrição de
ações, destinar-se-ão ao financiamento de investimentos do setor e ao serviço da dívida.
Art. 40. Os Poderes, o Ministério Público, a Defensoria Pública e os demais órgãos
constitucionais independentes deverão elaborar e publicar, por ato próprio, até trinta dias após a
publicação da Lei Orçamentária de 2014, a programação orçamentária e o cronograma de
execução mensal de desembolso dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, para o primeiro
quadrimestre, nos termos do art. 8º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
§ 1º Para o Poder Executivo, o ato referido no caput deste artigo será de responsabilidade da
SEPOF e os que o modificarem, sendo constituído de:
III - cronograma de pagamento mensal das despesas à conta de recursos do Tesouro e de outras
fontes, por grupo de despesa.
Art. 41. Verificado, ao final de cada bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas fiscais estabelecidas na Lei Orçamentária, os Poderes, o Ministério
Público, a Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes promoverão, por
ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, observando os seguintes critérios:
III - cumprimento dos limites dos gastos com pessoal e encargos sociais, serviço da dívida,
transferências constitucionais aos Municípios, vinculação à educação e à saúde;
Parágrafo único. Excetua-se do disposto no caput, o mês de dezembro do exercício, que será
apurado por estimativa de receita.
Art. 43. Os grupos de natureza da despesa aprovados na Lei Orçamentária Anual em cada
projeto, atividade e operações especiais, terão seu detalhamento registrado no SIAFEM ou outro
Sistema que vier a substituí-lo, por elemento de despesa no Quadro de Detalhamento da Despesa
(QDD), no primeiro dia útil do exercício de 2014.
Parágrafo único. As alterações necessárias nos elementos de despesa, referidos no caput deste
artigo, serão registradas no SIAFEM ou outro Sistema que vier a substituí-lo, pelas unidades
orçamentárias, no âmbito de cada Poder constituído, do Ministério Público, da Defensoria
Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes, desde que sejam efetivadas no
mesmo projeto, atividade e operação especial e no mesmo grupo de natureza da despesa, fonte e
modalidade de aplicação aprovados na Lei Orçamentária.
Art. 44. A execução das atividades, projetos e operações especiais integrantes dos Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social dos órgãos do Poder Executivo, quando de seu empenho, deve ser
objeto de Ação detalhada no Sistema GP Pará ou outro Sistema que vier a substituí-lo, de modo
a garantir o gerenciamento dos Programas do PPA 2012-2015.
Parágrafo único. Entende-se por Ação detalhada o menor nível de programação, sendo utilizado
para especificar a localização física da Ação e a transparência dos recursos financeiros aplicados.
Art. 45. A Lei Orçamentária Anual conterá autorização para abertura de créditos suplementares,
conforme o disposto no inciso I, do art. 7º, obedecidas as disposições do art. 43, ambos da Lei nº
4.320, de 1964.
Art. 46. As alterações na Lei Orçamentária Anual, mediante a abertura de crédito suplementar,
serão autorizadas por decreto do Chefe do Poder Executivo, e deverão ser solicitados à SEPOF,
por meio do SEO ou outro Sistema que vier a substituí-lo, exclusivamente nos meses de março,
junho, setembro e dezembro.
Art. 47. Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria
Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes, ficam autorizados, por ato dos seus
dirigentes, a abrir créditos suplementares com indicação de recursos compensatórios dos
próprios órgãos, nos termos do art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Parágrafo único. O limite para abertura de créditos suplementares referido no caput deste artigo,
com indicação de recursos compensatórios, será definido na Lei Orçamentária Anual de 2014.
Art. 48. A operacionalização da programação referida no art. 28 poderá ser executada pelo
próprio Fundo ou por meio da descentralização de crédito orçamentário às unidades executoras
das ações e serviços públicos de saúde e de assistência social, respectivamente.
Parágrafo único. Para fins do disposto no parágrafo anterior, são unidades executoras da
programação do FRJ:
VI - Corregedorias de Justiça.
CAPÍTULO IV
DAS NORMAS PARA A AVALIAÇÃO DOS PROGGRAMAS DE GOVERNO
Art. 50. A avaliação dos programas constantes do Plano Plurianual 2012-2015, financiados com
recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e do Orçamento de Investimentos das
Empresas, tem caráter permanente e é destinada ao aperfeiçoamento dos programas e do plano
de governo.
§ 1º Para efeito do que dispõe o caput deste artigo deverá ser utilizado o Sistema de Gestão de
Programas do Estado do Pará (GP Pará) ou outro Sistema que vier a substituí-lo, como
ferramenta para o fornecimento de informações qualitativas e quantitativas das metas dos
programas e ações de governo, cabendo à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e
Finanças a administração do Sistema.
Art. 51. A avaliação dos Programas a que se refere o caput do artigo anterior é realizada de
forma contínua e consolidada anualmente, sob a coordenação da Secretaria de Estado de
Planejamento, Orçamento e Finanças, em conjunto com as Secretarias Especiais e a participação
dos órgãos responsáveis e executores dos programas, compreendendo a avaliação de eficiência e
eficácia, e dos indicadores dos resultados dos programas.
Parágrafo único. A avaliação dos Programas dos órgãos dos Poderes legislativo e Judiciário, do
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais independentes,
fica condicionada à implantação de sistemática de avaliação no âmbito de cada ente.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO ESTADO COM DO PESSOAL
Art. 53. No exercício financeiro de 2014 a despesa total do Estado com pessoal, conforme
definido no art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000, apurada na forma do art. 19, inciso II,
e das condições estabelecidas nos arts. 16 e 17 da referida lei Complementar, observará o limite
máximo de 60% (sessenta por cento), da líquida.
Parágrafo único. A repartição do limite global não poderá exceder os limites estabelecidos no art.
20, inciso II, da lei Complementar nº 101, de 2000.
Art. 54. Se a despesa com pessoal exceder a noventa e cinco por cento do limite, fica vedado
para aqueles que incorrerem no excesso:
Art. 55. Os projetos de lei sobre criação e transformação de cargos, bem como, os relacionados
ao aumento de gastos com pessoal e encargos sociais deverão ser acompanhados, no âmbito de
cada Poder, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos demais órgãos constitucionais
independentes, de demonstrativo da observância do inciso II, do art. 20 da lei Complementar nº
§ 1º No âmbito do Poder Executivo, as manifestações de que trata o caput deste artigo são de
competência da Secretaria de Estado de Administração - SEAD e SEPOF, com a gratificação da
Consultoria Geral do Estado e da Procuradoria Geral do Estado.
§ 2º Para atendimento do disposto no caput deste artigo, os projetos de lei serão sempre
acompanhados de declaração do titular do órgão e do ordenador de despesa, com as premissas e
metodologias de cálculo utilizadas, conforme estabelecem os arts. 16 e 17 da lei Complementar
nº
§ 3º Os projetos de lei previstos neste artigo não poderão conter dispositivo com efeitos
financeiros retroativos a exercícios anteriores à sua entrada em vigor.
Art. 57. Os Poderes Executivo, Judiciário e legislativo, bem como, o Ministério Público,
Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes farão publicar, no Diário
Oficial do Estado, até o vigésimo dia do mês subseqüente ao bimestre vencido, a remuneração do
pessoal ativo e inativo e dos pensionistas realizada no bimestre anterior, na forma do
demonstrativo - Anexo III, o qual é parte integrante desta Lei.
Art. 58. Os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, bem como o Ministério Público,
Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes, disponibilizarão em seus
respectivos sítios na internet, até o vigésimo dia do mês subseqüente ao bimestre vencido,
informações atualizadas sobre a lotação do pessoal ativo, conforme seus respectivos
organogramas, na forma do demonstrativo – Anexo IV, o qual é parte integrante desta Lei.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS ALTERAÇÕES NA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO
Art. 59. O Chefe do Poder Executivo poderá encaminhar à Assembleia Legislativa proposta de
alteração na legislação tributária, com o objetivo de adequá-la à promoção do desenvolvimento
socioeconômico.
Art. 61. Na estimativa das receitas do Projeto de lei Orçamentária deverão ser considerados
os efeitos de propostas de alteração na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto
de projetos de lei em tramitação na Assembleia legislativa.
§ 2º Caso as alterações propostas não sejam aprovadas, ou o sejam de forma a gerar receita
menor que a estimada na lei Orçamentária, as dotações correspondentes serão canceladas na
mesma proporção da frustração da estimativa de receita, mediante decreto do Poder Executivo,
até 31 de julho de 2013.
CAPÍTULO VII
DA POLÍTICA DE APLICAÇÃO DA AÊNCIA IA
FINANCEIRA OFICIAL DE FOMOMENTO
I - consolidar e integrar a base produtiva do Estado de forma a permitir maior difusão social dos
impactos do crescimento do PIB em termos de distribuição de renda e de melhoria das condições
de vida da população;
III - promover políticas de inclusão social prioritariamente nas áreas com maiores níveis de
exclusão social com vistas a fortalecer o capital humano e os agentes econômicos;
VIII - fomentar por meio de incentivos à produção, como forma alternativa de renda junto às
entidades associativas, fundações, sindicatos, cooperativas e grupos da economia solidárias e
afins, de interesse social;
XIII - promover o desenvolvimento rural sustentável nas diferentes regiões, por meio do ZEE, do
fortalecimento da agricultura familiar e das comunidades tradicionais, como ribeirinhos,
extrativistas, quilombolas e indígenas;
XIV - Fortalecer os Arranjos Produtivos locais (AP ocais APl) existentes e estimular a criação de
novos, com o objetivo de gerar, trabalho, emprego e renda por meio da inclusão social e da
dinamização produtiva de forma sustentável;
XVI - identificar projetos estruturantes que eliminem entraves nas cadeias produtivas priorizadas
de acordo com as potencialidades locais e com os objetivos estratégicos do Estado;
Parágrafo único. O fomento referido no caput deste artigo será efetuado de forma autônoma e/ou
complementar às de outras linhas de crédito oficiais existentes, através dos seguintes
instrumentos:
II - CREDCIDADÃO;
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 63. A otimização e o controle da aplicação dos recursos públicos devem ser estabelecidos
pelos Poderes Executivo, legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e
demais órgãos constitucionais independentes, por meio de normas e medidas de racionalização
de custos.
Parágrafo único. Para o Poder Executivo, as diretrizes e metas de controle de custos, bem como a
qualidade e produtividade do gasto governamental serão normatizadas por meio de ato da SEAD.
Art. 64. O Projeto de lei Orçamentária Anual será devolvido para sanção após a sua aprovação
pela Assembleia Legislativa do Estado.
§ 1º Na hipótese da lei Orçamentária Anual não ser sancionada até o dia 31 de dezembro de
2013, fica autorizada a execução da proposta orçamentária originalmente encaminhada à
Assembleia Legislativa do Estado do Pará, sendo as dotações orçamentárias liberadas
mensalmente, obedecendo aos seguintes limites:
II - até o limite de sua efetiva arrecadação, para as despesas financiadas com receitas vinculadas
e de operações de crédito.
Art. 65. A proposição de dispositivo legal que crie órgãos, fundos, programas especiais ou
similares,vinculando receita ou originando nova despesa, deverá, obrigatoriamente, atender ao
disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 2000, e ser submetida previamente à
SEPOF.
Art. 66. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 206, §
2º, da Constituição Estadual, será efetivada, quando necessária, mediante decreto do Chefe do
Poder Executivo.
Parágrafo único. A reabertura a que se refere o caput deste artigo, no limite dos saldos, fica
condicionada à existência de superávit financeiro na fonte a qual os créditos foram abertos.
Art. 68. Ficam os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, o Ministério Público, a Defensoria
Pública e os demais órgãos constitucionais independentes, autorizados a parcelar os débitos de
exercícios anteriores, reconhecidos administrativamente, de forma a garantir o equilíbrio das
contas públicas e o controle sobre os gastos.
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público,
a Defensoria Pública e os demais órgãos constitucionais independentes poderão estabelecer
normas por ato de seus titulares.
Art. 70. Caberá, aos órgãos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, inclusive
seus fundos, movimentar seus recursos financeiros no Sistema de Conta Única do Estado, de
acordo com as deliberações da SEFA.
Art. 71. Em atendimento ao art. 4º, parágrafo 3º da Lei Complementar 101 de 2000, o
demonstrativo dos passivos contingentes e outros passivos fiscais capazes de afetar as contas
públicas no exercício de 2014, bem como as providências a serem adotadas casos esses passivos
se concretizem, estão definidos no Anexo V – Riscos Fiscais.
SIMÃO JATEN
Governador do Estado
Dispõe sobre inclusão no Calendário Oficial do Estado do Pará, a Festa da Marujada, realizada
anualmente, no Município de Tracuateua.
Art. 1° Fica incluído no Calendário Oficial do Estado do Pará, o Dia da Festa da Marujada,
realizada no Município de Tracuateua, a ser comemorado anualmente no dia 20 de janeiro.
SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO
Declara como patrimônio artístico e cultural para o Estado do Pará, a dança “Xote Bragantino”.
Art. 1° Fica declarado como patrimônio artístico e cultural do Estado do Pará, a dança “Xote
Bragantino”, em representação às tradições e costumes paraenses, nos termos e para os fins
específicos dos arts. 17, III, 18,VII e 286, I e III da Constituição do Estado do Pará.
Art. 2° Esta Lei objetiva preservar, conservar e proteger as formas de expressão, objetos,
documentos e música da dança “Xote Bragantino”.
Art. 3° É facultado apoio técnico, financeiro e cultural do Estado do Pará, através de seus órgãos
e afins, podendo firmar parceria com entidades civis de direito privado, sem finalidades
lucrativas, através da celebração de convênios, contratos ou outro instrumento legal.
Art. 4° Fica incluído o “Xote Bragantino” nos calendários histórico, cultural, artístico e turístico
anual do Estado do Pará.
Art. 5° Cabe ao Estado, através dos órgãos gestores da política estadual de cultura, registrar,
manter e garantir os patrimônios documentais, fonográficos e audiovisuais das entidades civis de
direito privado organizadas na representação da dança “Xote Bragantino”.
SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a “Associação Cultura
Musical bragantina, no Município de Bragança
Art. 1° Fica declarada como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Cultura
Musical bragantina - ACMB, com sede e foro no Município de Bragança, sito a Trav. Costa
Rodrigues, Riozinho nº 370.
Parágrafo único. A entidade que trata este artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.
SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO
Dispõe sobre o reajuste dos vencimentos dos servidores civis ativos e inativos integrantes da
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Poder Executivo do Estado
do Pará e dá outras providências.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com seus efeitos financeiros
retroagindo a 1º de abril de 2013.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Institui a premiação pecuniária aos policiais civis e militares do Estado do Pará, da ativa, pela
apreensão de armas de fogo, conforme especifica.
Art. 1º Fica instituída a premiação pecuniária aos policiais civis e militares do Estado do Pará, da
ativa, que no exercício de suas funções encontrem armas de fogo em situações ilícitas,
providenciando para que sejam retidas e encaminhadas à autoridade competente, a fim de serem
apreendidas e lavrado o respectivo Auto de Prisão em Flagrante Delito.
Parágrafo único. A premiação pecuniária de que trata o “caput” deste artigo tem natureza jurídica
de premiação meritória, eventual e não remuneratória, não se incorporando à remuneração do
policial em nenhuma hipótese nem servindo de base de cálculo de qualquer outra vantagem ou
para fins de descontos previdenciários.
Art. 3º A premiação pecuniária de que trata a presente Lei será paga ao policial mediante
requerimento a ser apresentado, na forma disposta em decreto regulamentador.
Art. 4º Os responsáveis por aplicações indevidas das disposições desta Lei, emprestando-lhes
efeitos diversos dos aqui previstos, terão suas condutas apuradas e poderão ser indiciados em
processos disciplinares e penais, na forma da legislação própria.
Art. 5º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei observados os dispositivos da Lei
Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, bem como os dos Decretos nº s 5.123, de 1º de
julho de 2004 e 3.665, de 20 de novembro de 2000.
Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias disponíveis no orçamento do Estado.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1º Ficam alterados os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 6.108, de 19 de janeiro de 1998, que
passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º A Lei nº 6.108, de 19 de janeiro de 1998, passa a vigorar acrescida do art. 5º-A:
“Art. 5º-A Fica assegurado ao policial militar e ao bombeiro militar o atendimento emergencial
em hospitais da rede particular mais próxima do local da ocorrência do acidente em serviço, até a
estabilização do seu quadro clínico, na ausência de hospitais das redes estadual e municipal ou
de hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde - SU SUS. S.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, o Instituto de Assessoria,
Pesquisa e Qualificação - INSTITUTO AMPLIAR, e dá outras providências.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará o Instituto
de Assessoria, Pesquisa e Qualificação - INSTITUTO AMPLIAR, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita sob o nº 05.464.988/0001-63, com sede e foro na Estrada do Caruara, Travessa
Trópico de Câncer, nº 61, bairro do Carananduba, Distrito de Mosqueiro, Município de
Belém/Pa.
Art. 2º O INSTITUTO AMPLIAR, devidamente habilitado por esse diploma legal, fica apto a
receber incentivos de qualquer natureza na forma da legislação pertinente.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Altera e acrescenta dispositivo na Lei Estadual n° 5.251, de 31 de julho de 1985, que dispõe
sobre o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará e dá outras
providências.
Art. 2º Fica acrescido o art. 105-A na Lei nº 5.251, de 31 de julho de 1985, o qual passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 105-A O Policial Militar da reserva remunerada poderá, além das hipóteses de convocação
previstas no art. 105, ser convocado mediante a aceitação voluntária, por ato do Governador do
Estado, permanecendo na situação de inatividade, nos termos do art. 3º, § 1º, inciso II, alínea “a”,
desta Lei, nos seguintes casos:
I - assessoria militar e guarda nas sedes e órgãos dos Poderes Estaduais e Municipais;
III - seja considerado apto em inspeção de saúde pela Junta Médica da Corporação;
§ 3º O planejamento e a supervisão do emprego dos convocados, nos termos deste artigo, far-se-
á de acordo com decreto do Chefe do Poder Executivo, que especificará, em especial, o seguinte:
§ 5º O Policial Militar convocado nos termos deste artigo não sofrerá alteração em sua situação
jurídico-funcional e, durante a designação, fará jus a(o):
II - auxílio-fardamento, pago uma vez por ano, no valor referente a um soldo do seu respectivo
posto ou graduação;
VI - férias remuneradas;
§ 6º A convocação será por prazo certo, em período que não exceda a dois anos, podendo ser
renovada uma única vez por igual período.
§ 7º O militar estadual da reserva não poderá ser convocado para o exercício das atividades
reguladas neste artigo, após cessado o prazo estabelecido no parágrafo anterior.
I - a pedido;
c) por ter obtido dispensa de saúde por mais de sessenta dias, contínuos ou não, no período de
um ano;
d) por ter sido julgado incapaz para o desempenho da designação, em inspeção realizada por
junta médica, anualmente ou extraordinariamente.
§ 10. O número máximo de policiais militares convocados, nos termos deste artigo, não poderá
exceder 5% (cinco por cento) do efetivo fixado na Lei de Organização Básica da Corporação.
I - auxílio mensal;
II - diárias e transporte;
III - auxílio-alimentação;
IV - auxílio-fardamento.
§ 12. As regras estabelecidas nos parágrafos deste artigo aplicam-se exclusivamente às hipóteses
de convocação nele previstas.”
Art. 3º A previsão de convocação voluntária que trata esta Lei será aplicada aos integrantes da
reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar, observadas as condições, as competências e
os direitos previstos nos artigos anteriores no que for compatível com a corporação dos
bombeiros militares, até que seja aprovada a lei específica que fixe o regime jurídico do Corpo
de Bombeiros.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 1º A Política de Saneamento do Estado do Pará reger-se-á pelas disposições desta Lei, de
seus regulamentos e das normas administrativas dela decorrentes e tem por finalidade disciplinar
o planejamento, os investimentos, a prestação dos serviços, a regulação e o controle social dos
programas, ações, projetos, obras, atividades e serviços de saneamento básico no Estado do Pará,
respeitadas as atribuições e competências constitucionais dos entes federados.
VI - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a dois ou mais titulares;
VII - subsídios: instrumento econômico de política social para garantir o atendimento da
população de baixa renda e o equilíbrio econômico-financeiro na prestação dos serviços de
saneamento básico.
II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e à ampliação dos serviços e
ações de saneamento básico nas áreas urbanas ocupadas por populações de baixa renda e/ou com
indicadores inadequados de saúde pública;
IV - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo Poder Público
Estadual do orçamento próprio ou resultado de convênios ou outras operações de crédito dê-se
segundo critérios de promoção do saneamento básico, de maximização da relação benefício-
custo e de maior retorno social;
Art. 4º Os serviços de saneamento básico são de natureza essencial e serão prestados diretamente
ou delegados pelo titular, com base nos seguintes princípios:
I - universalização do acesso;
III - prestação do serviço de saneamento básico de forma adequada à saúde pública, à proteção
do meio ambiente e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;
IX - controle social;
XI - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.
Art. 6º Não constitui serviço público a ação de saneamento executada por meio de soluções
individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços, bem como as
ações e serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de
resíduos de responsabilidade do gerador.
Art. 7º Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar o planejamento,
a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do art. 241 da Constituição
Federal, da Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005, e da Lei Federal nº 11.445, de 5 de
janeiro de 2007.
CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO
SEÇÃO I
DO SISTEMA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO
a) assegurem a aplicação racional de recursos financeiros por meio de critérios que maximizem a
relação entre os benefícios gerados e os custos das obras, instalações e serviços de saneamento;
Art. 10. O Sistema Estadual de Saneamento será composto, direta ou indiretamente, pelos
seguintes agentes:
VII - órgãos responsáveis pelo planejamento estratégico e pela gestão financeira do Estado;
XI - associações de Municípios;
XII - órgãos ou entidades do Estado que atuam na área de saneamento, recursos hídricos e meio
ambiente;
XIII - órgãos ou entidades da União que atuam na área de saneamento, recursos hídricos e meio
ambiente no Estado;
SUBSEÇÃO I
DO CONSELHO ESTADUAL DE SANEAMENTO
Art. 11. O Conselho Estadual de Saneamento é o Órgão Superior de Deliberação Colegiada que
tem por missão institucional decidir sobre a política e as ações de saneamento do Estado, e terá
sua organização e funcionamento regulados em regimento interno, com as seguintes atribuições:
VII - deliberar sobre fontes alternativas de recursos para a composição do Fundo Estadual de
Saneamento, nos termos da lei;
VI - um representante do CONCIDADES;
VII - um representante das prestadoras de serviço de saneamento básico estaduais, escolhido por
meio de processo seletivo a ser definido em regimento interno do Conselho, para exercer
mandato de dois anos;
XII - dois representantes da sociedade civil que atuem na área do saneamento e do meio
ambiente, escolhidos mediante processo seletivo a ser definido pelo Regimento Interno do
Conselho Estadual de Saneamento, para o exercício de mandato de dois anos;
XIII -um representante de entidade empresarial que atue no setor de saneamento e meio
ambiente, escolhido mediante processo seletivo a ser definido pelo Regimento Interno do
Conselho Estadual de Saneamento, para o exercício de mandato de dois anos.
Parágrafo único. O Conselho Estadual de Saneamento será presidido pelo Secretário de Estado
de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.
Art. 13. A Secretaria Executiva terá organização estabelecida em regulamento próprio, devendo
contar com apoio técnico, jurídico e administrativo da Secretaria de Estado de Integração
Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano.
Art. 14. O Conselho Estadual de Saneamento poderá criar Câmaras Setoriais para analisar
assuntos de seu interesse, funcionando como assessoramento técnico, cujas atribuições,
composição e funcionamento serão definidos em regulamento próprio.
SEÇÃO II
DO PLANO ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 15. O Plano Estadual de Saneamento é um instrumento de planejamento com informação,
diagnóstico, definição de objetivos, metas, projetos, programas, investimentos, avaliação e
controle que consubstanciam, organizam e integram o planejamento e a execução das ações de
saneamento no Estado do Pará, de acordo com o estabelecido na Política Estadual de
Saneamento.
SUBSEÇÃO I
DA NATUREZA DO PLANO
Art. 16. O Plano Estadual de Saneamento será desenvolvido pelo Governo do Estado, sob a
coordenação da Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e
Metropolitano - SEIDURB, com a participação dos Municípios envolvidos, considerando:
I - as regiões metropolitanas criadas nos termos do art. 25, § 3º, da Constituição Federal e art. 50,
§ 2º, da Constituição Estadual;
Art. 17. O Plano Estadual de Saneamento será aprovado por lei específica, e terá revisão
quadrienal.
§ 3º O Plano Estadual de Saneamento Básico deverá ser elaborado de forma articulada com o
Plano Estadual de Recursos Hídricos, com o Plano de Resíduos Sólidos e com os Planos
Estaduais de Habitação, de Saúde Pública e de Meio Ambiente.
Art. 18. O Estado, a seu critério, poderá elaborar plano(s) específico(s) para o(s) componente(s)
do saneamento básico, tendo de consolidar e compatibilizar esse(s) plano(s) específico(s) ao
Plano Estadual de Saneamento Básico, em especial o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, nos
termos do art. 16 da Lei Federal nº 12.305, de 2010.
Art. 19. O Plano Estadual de Saneamento Básico, ou o eventual plano específico, poderá ser
elaborado mediante apoio técnico ou financeiro prestado por outros entes da Federação, pelo
prestador dos serviços ou por instituições universitárias ou de pesquisa científica, garantida a
participação das comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil.
Art. 20. O processo de elaboração, avaliação e revisão dos planos de saneamento básico deverá
prever sua ampla divulgação em conjunto com os estudos que o fundamentarem, bem como o
recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública.
SUBSEÇÃO II
DO CONTEÚDO DO PLANO
Art. 21. O Plano Estadual de Saneamento deve ser elaborado para o período de vinte anos,
avaliado anualmente e revisado a cada quatro anos, preferencialmente em períodos coincidentes
com os de vigência dos planos, devendo:
I - analisar a situação de cada componente do saneamento básico no Estado do Pará,
relacionando o déficit de atendimento com indicadores previstos na Lei Federal nº 11.445, de
2007;
III - estabelecer objetivos e metas por período de quatro anos, de modo a projetar o progressivo
desenvolvimento do saneamento básico no Estado do Pará;
VIII - propor mecanismos para articulação e integração do Plano Estadual de Saneamento Básico
com os de outros setores do Estado (saúde, habitação, meio ambiente, etc.);
SUBSEÇÃO III
DA AVALIAÇÃO DO PLANO
Art. 22. Para a avaliação da eficácia do Plano Estadual de Saneamento, o Conselho Estadual de
Saneamento aprovará e divulgará, até o dia 31 de março do ano seguinte, o Relatório Anual do
Atendimento de Saneamento Básico no Estado do Pará, que será encaminhado pela Secretaria de
Estado responsável, objetivando dar transparência à Administração Pública e subsídios às ações
dos Poderes Executivo e Legislativo de âmbito Municipal, Estadual e Federal.
SEÇÃO III
DOS PROGRAMAS ESTADUAIS DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 24. A SEIDURB formulará mecanismos e critérios para a assistência técnica e gerencial do
Estado aos Municípios em programas de saneamento básico de:
III - execução de obras e de ações, inclusive de assistência técnica, que viabilizem o acesso à
água potável e a outros serviços de saneamento básico, em áreas urbanas e rurais;
Art. 25. Fica criado o Programa de Apoio à elaboração ou atualização de Planos Municipais de
Saneamento, coordenado pela SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e
financeiro aos Municípios Paraenses para que atendam ao disposto no art. 19 da Lei Federal nº
11.445, de 2007.
Art. 27. Fica criado o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, coordenado pela
SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e financeiro às universidades e aos
institutos de pesquisas no setor de saneamento básico, aplicados e adequados às condições dos
Municípios Paraenses.
Art. 28. Fica criado o Programa Estadual de Qualidade dos Serviços de Saneamento, coordenado
pela SEIDURB, mediante o qual será prestado apoio técnico e financeiro aos Municípios
Paraenses para promover a excelência dos serviços prestados no Estado na área de saneamento
básico.
Art. 29. São requisitos para desenvolvimento dos Programas Estaduais de Saneamento Básico:
I - encaminhamento dos Programas pela SEIDURB ou outra Secretaria de Estado com a mesma
competência que vier a substituí-la, para aprovação no Conselho Estadual de Saneamento;
SEÇÃO IV
DO SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 30. O Sistema Estadual de Informação em Saneamento Básico terá a finalidade de coletar,
sistematizar, armazenar e recuperar informações sobre saneamento básico e fatores
intervenientes em sua gestão, e será criado e mantido pela SEIDURB, e reger-se-á pelas normas
estabelecidas no seu regulamento.
Art. 31. Fica criado o Sistema de Informações de Saneamento do Estado do Pará - SISEP,
articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico - SINISA, para
integrar as informações de saneamento básico dos Municípios Paraenses, tendo os objetivos de:
VI - permitir e facilitar a avaliação dos resultados dos programas e ações previstos no Plano
Estadual de Saneamento;
VII - levantar, avaliar e divulgar os indicadores de desempenho dos serviços públicos e ações na
área de saneamento;
VIII - manter atualizado banco de dados sobre informações de que tratam os incisos I a III;
SEÇÃO V
DA CAPACITAÇÃO, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM SANEAMENTO
Art. 33. Compete ao Poder Público Estadual promover e incentivar o desenvolvimento científico
e tecnológico em matéria de saneamento, visando à melhoria da qualidade de vida e à
minimização dos problemas sociais e ao progresso da ciência.
Art. 34. A capacitação, o desenvolvimento tecnológico e a educação ambiental, que visam criar
condições de conhecimento técnico e científico sobre o saneamento básico e a implementação
das atividades necessárias, deverão ser organizadas em programas para o Estado e por região de
integração.
Art. 35. Os programas de capacitação deverão ser dirigidos para a gestão de saneamento
ambiental e visam criar condições de participação da sociedade na implementação da Política
Estadual de Saneamento.
Parágrafo único. Os Programas deverão ser elaborados pela SEIDURB e aprovados pelo
Conselho Estadual de Saneamento.
Art. 37. As atividades previstas nos programas poderão ser implementadas pela SEIDURB ou
por outras entidades públicas e privadas com interesse na área de saneamento, nas respectivas
regiões de integração.
SEÇÃO VI
DO FUNDO ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Art. 39. Fica criado o Fundo Estadual de Saneamento, instrumento destinado a reunir e canalizar
recursos financeiros para promover a execução dos programas de saneamento básico, e do Plano
Estadual de Saneamento Básico, constantes da Política Estadual de Saneamento, bem como para
fomentar o desenvolvimento tecnológico, gerencial, institucional, de recursos humanos, do
sistema de informações, entre outras ações no setor de saneamento básico do Estado do Pará.
Art. 40. O Fundo Estadual de Saneamento reger-se-á pelas normas estabelecidas em lei
específica que deverá conter, no mínimo:
CAPÍTULO III
DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
Art. 41. A prestação dos serviços públicos de saneamento no Estado do Pará será orientada pela
busca permanente da máxima produtividade, da melhoria da qualidade e da universalização do
acesso com sustentabilidade dos serviços prestados.
Art. 42. A prestação de serviços públicos de saneamento básico deve ser realizada com base no
uso sustentável dos recursos hídricos, sendo necessária a outorga de direito de uso para utilização
de recursos hídricos nas atividades de saneamento básico, conforme previsto na Lei Federal nº
9.433, de 1997 e na Lei Estadual nº 6.381, de 2001.
Art. 43. Os Municípios deverão adotar medidas de sua competência administrativa para o
atendimento dos objetivos da Política Estadual de Saneamento Básico, devendo, para tanto:
II - definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de
sua atuação;
SEÇÃO ÚNICA
PRESTAÇÃO REGIONALIZADA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO
Art. 44. A contratação de prestação regionalizada de serviços de saneamento básico dar-se-á nos
termos de contratos compatíveis, ou por meio de consórcio público que representem todos os
titulares contratantes.
I - por órgão ou entidade de ente da Federação a que os titulares tenham delegado o exercício
dessas competências por meio de convênio de cooperação entre entes federados, obedecido o art.
241 da Constituição Federal;
II - por consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços.
CAPÍTULO V
DA REGULAÇÃO
SEÇÃO I
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE REGULAÇÃO
Art. 45. A regulação dos serviços de saneamento básico compreende atividades de regulação
econômica e de regulação técnica, conforme o Capítulo V da Lei Federal nº 11.445, de 5 de
janeiro de 2007.
Art. 46. A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos
titulares à entidade reguladora constituída dentro dos limites do Estado, devendo no ato de
delegação da regulação ser explicitada a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem
desempenhadas pelas partes envolvidas.
SEÇÃO II
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA REGULAÇÃO
I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos
usuários;
III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos
integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;
IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam à eficiência e eficácia dos serviços, e
que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade;
V - proceder ao reajuste das tarifas e taxas da prestação dos serviços de saneamento básico.
SEÇÃOIII
DOS CRITÉRIOS, NORMAS E FISCALIZAÇÃO
Art. 49. Cada um dos serviços públicos de saneamento básico pode possuir regulação específica.
Art. 50. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social
de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:
IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação,
reajuste e revisão;
Art. 51. Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares
poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área
de abrangência da associação ou da prestação.
Art. 52. Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade
reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na
forma das normas legais, regulamentares e contratuais.
§ 1º Incluem-se entre os dados e informações a que se refere o caput deste artigo aquelas
produzidas por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer
materiais e equipamentos específicos.
SEÇÃO IV
DA PUBLICIDADE DOS ATOS DE REGULAÇÃO
Art. 53. Deverá ser assegurada publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos
equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e
deveres dos usuários e prestadores, com acesso permitido a todos, independentemente da
existência de interesse direto.
CAPÍTULO V
DO CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Art. 54. O controle social dos serviços públicos de saneamento poderá incluir a participação nos
órgãos colegiados de caráter consultivo, assegurada a representação:
CAPÍTULO VI
DA GESTÃO E SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO
Art. 55. O Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Integração Regional,
Desenvolvimento Urbano e Metropolitano - SEIDURB, cooperará com os Municípios na gestão
dos serviços públicos de saneamento básico mediante:
Parágrafo único. O regulamento desta Lei, no que se refere à gestão dos serviços de saneamento
básico, poderá especificar as atribuições do Estado do Pará, visando ao adequado cumprimento
das ações que decorram da cooperação com os Municípios para a sustentabilidade dos sistemas
de saneamento básico.
Art. 56. A gestão e a sustentabilidade são condições de validade dos contratos que devem
observar o equilíbrio econômico-financeiro na prestação dos serviços públicos de saneamento
básico, em regime de eficiência, incluindo:
SEÇÃO I
DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DOSSERVIÇOS
II - de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços
públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;
Art. 58. Em situação crítica de escassez ou contaminação de recursos hídricos que obrigue à
adoção de racionamento, declarada pela autoridade gestora de recursos hídricos, o ente regulador
poderá adotar mecanismos tarifários de contingência, com objetivo de cobrir custos adicionais
decorrentes, garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do serviço e a gestão da demanda.
SEÇÃO II
TARIFAS E TAXAS
Art. 59. A estrutura tarifária aplicada na cobrança pela prestação dos serviços objetivados por
esta Lei deverá assegurar tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a
modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e
que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade, devendo ser permanentemente
atualizadas.
Art. 60. A instituição de taxas ou tarifas e outros preços públicos observará as seguintes
diretrizes:
III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, visando o cumprimento
das metas e objetivos do planejamento e a universalização do acesso da população aos serviços
de saneamento básico;
Parágrafo único. Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e
localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir
o custo integral dos serviços.
Art. 61. A estrutura de remuneração e de cobrança dos serviços poderá levar em consideração os
seguintes fatores:
Art. 62. Desde que previsto nas normas de regulação, grandes usuários poderão negociar suas
tarifas com o prestador dos serviços, mediante contrato específico, ouvido previamente o órgão
ou entidade de regulação e de fiscalização.
Art. 63. As tarifas e outros preços públicos serão fixados de forma clara e objetiva, devendo os
reajustes e as revisões ser tornados públicos com antecedência mínima de trinta dias com relação
à sua aplicação.
Art. 64. Os reajustes de tarifas e de outros preços públicos de serviços públicos de saneamento
básico serão realizados observando-se o intervalo mínimo de doze meses, de acordo com as
normas legais, regulamentares e contratuais.
SEÇÃO III
SUBSÍDIOS
Art. 65. Os subsídios necessários ao atendimento de usuários e localidades de baixa renda serão,
dependendo das características dos beneficiários e da origem dos recursos:
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 2° ficam criados dois cargos de Assessor de Juiz - CJS-2, para serem lotados na Comarca de
Tailândia, um para cada uma das duas Varas atualmente instaladas.
Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta do Orçamento do Poder
Judiciário.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Institui a gratificação pela acumulação de cargos e por auxílio em unidade judiciária no âmbito
do Poder Judiciário do Estado do Pará e dá outras providências.
Art. 1° Fica instituída a gratificação pela acumulação de cargos e pelo auxílio em unidade
judiciária no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, devida aos membros da
magistratura, pagas por dia efetivamente trabalhado, nos percentuais estabelecidos no Anexo
desta Lei, incidentes sobre o valor do subsídio.
Parágrafo único. A gratificação instituída por esta Lei será paga sem prejuízo de outras
vantagens financeiras, limitando-se ao teto remuneratório da magistratura nacional.
Parágrafo único. No caso de auxílio, será devida somente uma gratificação, ainda que a atividade
seja exercida em mais de uma unidade judiciária.
Art. 3° Fica revogado o art. 21 da Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002, com a redação dada pela
Lei nº 6.869, de 20 de junho de 2006.
Art. 4° As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do
Poder Judiciário do Estado do Pará, obedecendo as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
ANEXO
CARGO % DO SUBSÍDIO
Acumulação com Órgão Colegiado/Turma Recursal 15%
Acumulação de Unidade Judiciária/Vara ou Juizado 15%
Auxílio em Unidade Judiciária/Vara ou Juizado 8%
Dispõe sobre a criação da Vara Única da Comarca de Vitória do Xingu e dá outras providências.
Art. 1° Fica criada na estrutura organo-funcional do Poder Judiciário a Vara Única da Comarca
de Vitória do Xingu, que integrará a 11ª Região Judiciária.
Art. 2° Para atender à Vara de que trata o artigo anterior, ficam criados os seguintes cargos, os
quais serão preenchidos por intermédio de concurso público:
b) três cargos de Analista Judiciário (carreira técnica, atividade finalística) - COD. PCCR-PJ-
CT-01;
Art. 3° A instalação da Vara, bem como o provimento dos respectivos cargos, obedecerão
cronograma de prioridades e necessidades definidas pelo Tribunal de Justiça, condicionando-se à
existência de recursos financeiros.
Art. 4° As despesas com os encargos decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias do Poder Judiciário.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1º O art. 3º da Lei nº 7.362, de 23 de dezembro de 2009 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 3º O subsídio mensal dos demais membros do Ministério Público do Estado do Pará
observará a forma escalonada, com a diferença de 5% (cinco por cento) de uma para outra
categoria ou entrância, conforme o previsto no art. 93, inciso V, combinado com o art. 129, § 4º,
da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 8 de
dezembro de 2004, no art. 47 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, e com o art. 114, § 2º
da Lei Complementar Estadual nº 057, de 6 de julho de 2006”.
Art. 2º Fica inserido o parágrafo único ao art. 3º da Lei nº 7.362, de 23 de dezembro de 2009,
que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Parágrafo único. Para o alcance do percentual de escalonamento de que trata o caput deste
artigo, a redução deverá ser feita à razão de 1% (um por cento) ao ano, pelo período de cinco
anos, a iniciar no exercício de 2013”.
Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 9
de janeiro de 2013.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a fixação das gratificações pelo exercício de cargo ou função no âmbito do
Ministério Público do Estado do Pará e dá outras providências.
Art. 1° As gratificações pelo exercício do cargo ou função previstas no art. 4º, da Resolução nº
09, de 5 de junho de 2006, do Conselho Nacional do Ministério Público, e ratificada com a sua
aprovação nos moldes do art. 2º, na sessão extraordinária realizada no dia 16 de maio de 2013,
do Conselho de Procuradores de Justiça, serão pagas a partir da vigência desta Lei, nos
percentuais correspondentes ao valor percebido, a título de subsídio pelo membro do Ministério
Público do Estado do Pará, estabelecidos no Anexo Único desta Lei.
Art. 2º A gratificação por substituição ou exercício cumulativo de cargos ou funções, será paga
proporcionalmente aos dias trabalhados, no percentual de quinze por cento por cargo acumulado,
observados os seguintes parâmetros:
Art. 3º As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão à conta das dotações e
disponibilidades orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado do Pará.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
ANEXO ÚNICO
(*) Progressiva na proporção de 5% por cargo acumulado, nos parâmetros fixados nos incisos I,
II e III do art. 2º desta Lei.
Art. 1° Fica denominado como Ginásio Poliesportivo América, o novo ginásio ora em construção
na Cidade de Santarém no Oeste paraense.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como integrante do patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado
do Pará, o Festival do Açaí, realizado no Município de Limoeiro do Ajuru.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1º Fica o Estado do Pará, por meio do Poder Executivo, autorizado a contratar operação de
crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, até o valor de
R$ 13.319.654,40 (treze milhões, trezentos e dezenove mil seiscentos e cinquenta e quatro reais
e quarenta centavos), observando as disposições legais e contratuais em vigor para as operações
de crédito, no âmbito da linha de financiamento “Modernização da Administração das Receitas e
da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administrações Estaduais - PMAE” específicas às
Defensorias Públicas do Brasil.
Art. 2º Os recursos decorrentes da operação serão aplicados nas despesas de capital constantes
do Plano Plurianual 2012-2015 e dos orçamentos anuais do Estado, observadas as disposições
legais em vigor para contratação de operações de crédito e condições específicas.
Art. 4º O Poder Executivo fará consignar no Plano Plurianual e nos Orçamentos Anuais do
Estado, durante todo o prazo de vigência da operação de crédito a que se refere esta Lei,
dotações suficientes aos investimentos, incluindo a contrapartida estadual, e ao pagamento das
parcelas de amortização do principal e dos acessórios decorrentes do contrato da citada operação
de crédito.
Parágrafo único. Os encargos financeiros decorrentes da operação serão retidos pela Secretaria
de Estado da Fazenda - SEFA, a quando da liberação da cota financeira devida à Defensoria
Pública do Estado do Pará.
Art. 5º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais necessários ao cumprimento
desta Lei.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
ANEXO ÚNICO
Art. 1° Fica o Poder Executivo Estadual autorizado, nos termos desta Lei, a firmar contrato de
Concessão de Colaboração Financeira Não Reembolsável junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, até o valor de R$ 106.000.223,00 (cento e seis
milhões e duzentos e vinte e três reais), no âmbito do Fundo Amazônia.
Parágrafo único. O Contrato referido no caput deste artigo será destinado a apoiar as ações do
Programa Estadual Municípios Verdes - PMV, instituído pelo Decreto Estadual nº 54, de 29 de
março de 2011, com o objetivo de combater o desmatamento e fortalecer a produção rural
sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental e fundiário e gestão
ambiental, com foco em pactos locais, monitoramento do desmatamento, implantação do
Cadastro Ambiental Rural – CAR e estruturação da gestão municipal.
Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a incluir nos vigentes Plano Plurianual - PPA e
Orçamento Geral do Estado - OGE, bem como nos Planos Plurianuais e Orçamentos Gerais do
Estado subsequentes, pelo período de vigência do contrato, dotações necessárias ao cumprimento
das obrigações do contrato firmado em decorrência desta Lei.
Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares, a qualquer
tempo, para garantir o cumprimento desta Lei.
Art. 4º Os recursos provenientes do Contrato de que trata esta Lei serão aplicados
exclusivamente na finalidade descrita no art. 1º.
ANEXO ÚNICO
RESUMO DO PROJETO E SEUS OBJETIVOS
Art. 1° Fica denominada de Dalcídio Jurandir a Rodovia PA-154, que corta vários municípios no
Marajó.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica criada na estrutura organo-funcional do Poder Judiciário a Vara Distrital de Monte
Dourado, na Comarca de Almeirim.
Art. 2° Para atender à Vara de que trata o artigo anterior, ficam criados os seguintes cargos, os
quais serão preenchidos por intermédio de concurso público:
b) três cargos de Analista Judiciário (carreira técnica, atividade finalística) - COD. PCCR-PJ-
CT-01;
Art. 3° A instalação da Vara, bem como o provimento dos respectivos cargos, obedecerão
cronograma de prioridades e necessidades definidas pelo Tribunal de Justiça, condicionando-se à
existência de recursos financeiros.
Art. 4° As despesas com os encargos decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias do Poder Judiciário.
Art. 1° Fica denominada a Rodovia PA-370 conhecida como Transuruará, no Estado do Pará, de
Rodovia Gonçalo Miguel de Lima.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, a
Festa do Mingau no Município de Nova Timboteua.
Art. 1° Declara e reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do
Pará, a “Festa do Mingau”, no Município de Nova Timboteua, nos termos do art. 286 da
Constituição do Estado do Pará.
SIMÃ JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica instituída no âmbito das redes estaduais de saúde e de educação no Estado do Pará, a
Política de Promoção da Aprendizagem - PROAP, com a finalidade de contribuir para a
promoção da aprendizagem dos alunos da rede estadual de educação por meio de identificação,
diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos alunos com distúrbios de aprendizagem e
déficits visuais e auditivos, na forma desta Lei.
Art. 2° serão as seguintes as ações da PROAP de assistência aos alunos, a serem realizadas em
complementaridade umas em relação às outras:
II - diagnóstico e tratamento;
I - a dislexia;
II - a síndrome de Irlen;
IV - a disgrafia;
V - discalculia;
VI - a disortografia;
§ 2º A identificação de que trata o inciso I do caput deste artigo compreenderá uma ação de
triagem de caráter não especializado e distinta do diagnóstico.
Art. 3° V E T A D O
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Institui o mês Outubro Rosa no âmbito do Estado do Pará, dedicado a ações preventivas à
integridade da saúde da mulher.
Art. 1° Fica instituído no Estado do Pará o mês Outubro Rosa, dedicado à realização de ações
preventivas à integridade da saúde da mulher.
Art. 2º No mês Outubro Rosa, o Poder Público, em cooperação com a iniciativa privada e com
entidades civis, poderá realizar campanhas de esclarecimentos, exames e outras ações educativas
e preventivas visando à saúde da mulher, priorizando:
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Beneficente
Água Vida e dá outras providências.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Beneficente Água Vida, entidade civil sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ nº
12.793.138/0001-74, com sede legal à Rodovia Everaldo Martins (PA-457 – km 02) s/nº, Vila do
Cucurunã, Santarém - Pará, CEP: 68.020-990.
Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Assistência dos Servidores do Estado do Pará - IASEP, bem como os procedimentos necessários
para a sua apuração, inscrição, execução e parcelamentos das Dívidas e dá outras providências.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA E NÃO-TRIBUTARIA
Seção I
Da Dívida Ativa Tributária e Não-Tributária
Art. 1º Fica criada, no âmbito do Estado do Pará, a Dívida Ativa do Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV e a Dívida Ativa do Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado do Pará - IASEP.
Art. 4º São considerados créditos do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará -
IASEP, os recursos provenientes da arrecadação de débitos de natureza tributária e não-tributária
que constituem a receita própria da Autarquia, passíveis de inscrição em dívida ativa:
Art. 5º Em caso de créditos decorrentes de multas aplicadas por inexecução de contratos e/ou
convênios, considera-se inadimplente o infrator que não recolher o débito:
Seção II
Da Inscrição
Art. 6º A inscrição do débito como dívida ativa de que trata o art. 1º desta Lei, de natureza
tributária e não-tributária, no IGEPREV e no IASEP, será feita através do Termo de Inscrição de
Dívida Ativa.
I - o nome do devedor e, sendo o caso, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio
ou residência de um e de outros;
IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;
Art. 7º A Certidão de Dívida Ativa - CDA deverá conter, além dos elementos inerentes ao Termo
de Inscrição de Dívida, a indicação do livro e a folha de inscrição.
Parágrafo único. A CDA deverá ser assinada e autenticada, mediante carimbo, pelo Procurador
Chefe do IGEPREV ou do IASEP, conforme o caso, estando apta a ser cobrada a partir desta
assinatura e autenticação.
Art. 8º O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderá ser preparado e numerado por
processo manual, mecânico ou eletrônico.
CAPÍTULO II
DA APURAÇÃO DA LIQUIDEZ E CERTEZA E DIVULGAÇÃO E RESTRIÇÃO
CADASTRAL DOS DEVEDORES INSCRITOS NA DÍVIDA ATIVA
Seção I
Da Apuração da Liquidez e Certeza
I - a apuração da liquidez e certeza da dívida ativa tributária e não-tributária de que trata esta Lei,
bem como sua gestão.
III - manter cadastro atualizado dos devedores e valores das dívidas de natureza tributária e não-
tributária;
Seção II
Da Restrição Cadastral dos Devedores Inscritos na Dívida Ativa
Art. 10. O IGEPREV e o IASEP deverão firmar convênios com entidade de proteção ao crédito,
de registros públicos, cartórios e tabelionatos, para utilização, no exercício de suas atividades,
das informações referentes aos contribuintes que tenham débitos tributários inscritos na dívida
ativa tributária e não-tributária do IGEPREV ou do IASEP.
Parágrafo único. Serão excluídos da utilização ou divulgação de que trata o caput deste artigo os
débitos tributários e não-tributários com exigibilidade suspensa.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DA PROCURADORI A JURÍDICA DO IGEPREV E DA
PROCURADORIA JURÍDÍCA DO IASEP
Art. 11. Compete à Procuradoria Jurídica do IGEPREV e à do IASEP, sem prejuízo das demais
competências estabelecidas em lei:
II - inscrever em dívida ativa os créditos tratados na presente Lei, por ato do Procurador Chefe
da respectiva Autarquia, nos termos do art. 7º, parágrafo único;
III - ajuizar as respectivas ações de execução fiscal dos débitos inscritos como dívida ativa
tributária e não-tributária de que trata esta Lei;
VI - elaborar parecer e/ou manifestação para dirimir as dúvidas jurídicas apresentadas pelos
demais setores, sempre que solicitado, auxiliando no fiel cumprimento desta Lei.
§ 2º Após aferição da legalidade, proceder-se-á conforme disposto no art. 7º, parágrafo único
desta Lei.
TÍTULO II
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DE CONSOLIDAÇÃO DOS
CRÉDITOS DO IGEPREV E IASEP.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 12. Sem prejuízo das disposições constantes no Título I desta Lei, a inscrição em dívida
ativa dos débitos junto ao IGEPREV e ao IASEP obedecerá aos critérios definidos nos artigos
seguintes.
Art. 13. Fica instituída, nos termos desta Lei, a obrigatoriedade das entidades que possuem
servidores estaduais cedidos em seus quadros funcionais, ou afastados por qualquer permissivo
legal, e sob seu ônus, de informar mensalmente os valores devidos ao IGEPREV e ao IASEP,
conforme o caso.
Art. 14. O IGEPREV e o IASEP poderão desenvolver sistema eletrônico para os fins desta Lei,
de adesão obrigatória pelas entidades que se enquadram em suas disposições, mediante link de
acesso, em seus respectivos endereços eletrônicos, através dos quais correrão todas as fases de
apuração dos débitos previdenciários e assistenciais, nela estabelecidos.
Art. 15. Ressalvadas as situações previstas nesta Lei, a aplicação de penalidades e os acréscimos
decorrentes da mora obedecerão ao disposto na Lei Estadual nº 6.182, de 30 de dezembro de
1998.
CAPÍTULO II
DA DECLARAÇÃO MENSAL DE DÉBITOS PREVIDENCIÁRIO E ASSISTENCIAIS
Art. 16. As entidades abrangidas por esta Lei ficam obrigadas a apresentar, mensalmente, ao
IGEPREV e ao IASEP, a Declaração de Obrigações Previdenciárias - DOP e Declaração de
Obrigações Assistenciais - DOA, cujo conteúdo e formato será definido pelas Presidências dos
referidos Institutos.
Parágrafo único. As declarações deste artigo deverão ser apresentadas ao IGEPREV e ao IASEP
até o 5º (quinto) dia útil subsequente ao do mês a que se refere o recolhimento.
Art. 17. A qualquer tempo os Institutos poderão verificar a exatidão das informações declaradas,
para fins de instituição do Procedimento Administrativo - PA, com a finalidade de apurar
eventuais valores a serem recolhidos ao Regime Próprio de Previdência e Assistência Estadual.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO ADMINITRATIVO E APURAÇÃO DE DÉBITOS
Parágrafo único. No caso do recolhimento não ser efetivado no prazo máximo estabelecido no
caput deste artigo, o IGEPREV e o IASEP deverão inscrever o débito em Dívida Ativa,
acrescidos dos encargos previstos na Lei Estadual nº 6.182, de 30 de dezembro de 1998.
Art. 19. Verificada a irregularidade das informações prestadas na declaração de que trata o art.
16 desta Lei ou se não entregue a declaração no prazo previsto nesse mesmo dispositivo, o
IGEPREV e o IASEP notificarão a entidade pública para apresentar defesa, no prazo de trinta
dias.
§ 2º A Defesa será direcionada a cada Instituto competente e por ele será apreciada, conforme
procedimento a ser regulamentada por suas Presidências.
Art. 20. Na hipótese de ser a defesa julgada improcedente, a entidade pública poderá apresentar
recurso, no prazo de trinta dias, nos termos da regulamentação prevista no art. 42.
Art. 21. Após a homologação da decisão de última instância, considera-se devidamente apurado
e consolidado o crédito previdenciário e assistencial, devendo o IGEPREV e o IASEP, conforme
o caso, proceder à imediata inscrição do débito na Dívida Ativa do Estado, nos termos desta Lei.
CAPÍTULO IV
DAS INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES
Art. 23. As notificações, a critério do IGEPREV e do IASEP, poderão ser efetivadas por uma das
seguintes formas:
II - mediante remessa, por via postal ou qualquer outro meio ou via, inclusive a eletrônica, com
prova de entrega de cópia do instrumento ou de comunicação de decisão ou circunstância
constante de expediente;
III - por edital publicado no Diário Oficial do Estado ou em outro veículo de divulgação de
grande circulação, ou afixado em dependência franqueada ao público do IGEPREV e do IASEP,
quando não for possível a forma prevista nos incisos anteriores.
a) por via postal, na data em que for devolvido o documento pelo órgão encarregado da
postagem;
b) por qualquer outro meio ou via, oito dias após a data da expedição.
III - quando por edital, quinze dias após a data da publicação ou afixação do edital;
TÍTULO III
DO PARCELAMENTO DOS DÉBITOS PERANTE O IGEPREV E IASEP
Art. 24. Fica instituído o parcelamento dos débitos de natureza tributária e não-tributária,
indicados no arts. 3º e 4º da presente Lei, ficando o IGEPREV e o IASEP autorizados a
regulamentar os procedimentos referentes ao parcelamento.
Art. 25. Os débitos referidos no artigo anterior incluem aqueles originários de contribuições
previdenciárias e assistenciais, correspondentes a obrigações acessórias, constituídos ou não,
inscritos ou não em dívida ativa do Estado, ainda que em fase de execução fiscal, cobrança
judicial, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não integralmente quitado, ainda
que cancelado por falta de pagamento.
Art. 26. Os débitos perante o IGEPREV e o IASEP referentes aos exercícios até fevereiro de
2013 serão unificados e parcelados, conforme o disposto na Portaria nº 402, de 10 de dezembro
de 2008, do Ministério da Previdência Social e posteriores alterações, da seguinte forma:
I - devidas pelo ente federativo, em até 240 (duzentas e quarenta) prestações mensais, iguais e
sucessivas;
§ 2º O IGEPREV e o IASEP deverão zelar para que, ao longo do parcelamento, o valor mensal
pago pelo ente federativo não fique inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), podendo, nesse
sentido, readequar o número de prestações mensais do parcelamento, a fim de que seja
respeitado o referido piso.
§ 3º O parcelamento de que trata este artigo será considerado rescindido nas seguintes hipóteses:
II - ausência de repasse integral das contribuições devidas ao RPPS das competências, a partir de
março de 2013, por três meses consecutivos ou alternados.
Art. 27. Os débitos relativos a períodos posteriores a fevereiro de 2013 devidos pelo ente
federativo e os não decorrentes de contribuições previdenciárias referentes ao mesmo período,
poderão ser parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, iguais e sucessivas, observados
os parâmetros desta Lei e da Portaria nº 402, de 10 de dezembro de 2008, do Ministério da
Previdência Social e posteriores alterações.
Art. 28. Sem prejuízo do disposto no art. 12 desta Lei incidirão juros de 0,5% ao mês e correção
monetária pelo IPCA em relação a cada um dos meses em que não houver o repasse das
contribuições previdenciárias e assistenciais vincendas tratadas na presente Lei.
§ 1º O valor de cada parcela será corrigido monetariamente pelo Índice de Preços Nacional ao
Consumidor Amplo - IPCA, definido pela fórmula: D(1+i) n x i/(1+i) ni-1.
§ 2º A fórmula que trata o § 1º está assim representada: “D” é dívida negociada, “n” o número de
parcelas vincendas e “i” é o IPCA do período, deduzidas as parcelas pagas mensalmente.
Art. 29. O IGEPREV e o IASEP ficam responsáveis pela gestão e atualização constante dos
dados referentes às dívidas previdenciárias e assistenciais, devendo disponibilizar, de maneira
permanente, informações aos devedores sobre o montante das dívidas, formas de parcelamento,
juros e encargos incidentes, de modo a possibilitar o acompanhamento da evolução desses
débitos.
Art. 30. O atraso no pagamento de cada parcela implicará na incidência de correção monetária
pelo Índice de Preços Nacional ao Consumidor Amplo - IPCA, multa de 2% (dois por cento)
sobre a parcela em atraso e juros de mora de 0,5% ao mês ou “pro rata dies”, desde a data do
vencimento das parcelas até a data dos pagamentos.
Art. 31. Fica vedada a quitação de dívidas previdenciária e assistencial de que trata a presente
Lei mediante dação em pagamento com bens móveis e imóveis de qualquer natureza, ações ou
quaisquer outros títulos.
Art. 32. O pedido de parcelamento de dívida deverá ser formalizado nas sedes do IGEPREV e do
IASEP, conforme o caso, mediante requerimento dirigido ao Presidente da respectiva Autarquia.
§ 2º Os débitos parcelados na forma desta Lei, no prazo de sessenta dias após a sua entrada em
vigor, terão redução de 100% (cem por cento) das multas de mora ou de ofício, de 50%
(cinquenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) dos encargos legais,
inclusive honorários advocatícios.
Art. 33. A adesão ao parcelamento implica em autorização pelo município para a vinculação de
até 10% (dez por cento) de seu FPM, calculado sobre a média dos três meses anteriores ao
pedido do parcelamento, e repasse ao Estado do valor correspondente às obrigações
previdenciárias avençadas no Termo de Parcelamento de Dívida Previdenciária ou Assistencial.
Art. 35. A qualquer tempo, mesmo após a celebração do Parcelamento de Dívida, fica ressalvado
o direito de ambas as partes apurarem a existência de importâncias que porventura tenham sido
recolhidas e não informadas, bem como apurar a existência de outras importâncias devidas, mas
não incluídas no referido termo, ainda que relativas ao período objeto do parcelamento.
TÍTULO IV
DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS E ASSISTENCIAIS
Art. 36. A prova de regularidade fiscal dos municípios quanto às contribuições previdenciárias e
assistenciais previstas na presente Lei far-se-á mediante apresentação de certidões expedidas,
respectivamente, pelo IGEPREV e IASEP.
§ 1º A Certidão Negativa de Débitos será emitida quando não existirem pendências em nome do
município requerente.
§ 2º A Certidão Positiva com Efeitos de Negativa será emitida quando constar débito, cuja
exigibilidade esteja suspensa na forma do art. 151, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 –
Código Tributário Nacional - CTN.
§ 3º As certidões de que tratam este artigo serão emitidas conforme modelos constantes do
decreto regulamentador da presente Lei.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 38. Para fins de contagem do período prescricional, aplicam-se aos créditos a que se refere
esta Lei, as disposições do § 3º do art. 2º da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980 (Lei de
Execuções Fiscais).
Art. 39. Os créditos, devidamente inscritos na dívida ativa, serão formalmente executados pelas
procuradorias do IGEPREV e do IASEP, nos termos da Lei Federal nº 6.830, de 22 de setembro
de 1980, e destinados para manutenção da gestão única do regime próprio de previdência e
assistência estadual, conforme disposição da Lei Complementar Estadual nº 039, de 2002, e Lei
Ordinária nº 6.439, de 2002.
Art. 40. Nos casos de omissão desta Lei utilizar-se-ão as disposições constantes na Lei Estadual
nº 6.182, de 30 de dezembro de 1998, e na Lei Complementar Estadual nº 58, de 1º de agosto de
2006.
Art. 41. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias
do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV e do Instituto de Assistência
dos Servidores do Estado do Pará - IASEP.
Art. 42. Os demais procedimentos para apuração dos créditos de natureza tributária e de não
tributária não especificados nesta Lei, serão regulamentados pelo IGEPREV e IASEP, no prazo
de noventa dias.
Art. 43. Os procedimentos previstos nesta Lei serão regulamentados pelo Chefe do Poder
Executivo, dentro de noventa dias.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, o Diretório Acadêmico
Euzésio Ribeiro Aguiar, entidade sem fins lucrativos, que oferece assistência a pessoas com
dependência química e adolescentes em situação de risco na cidade de Rondon do Pará.
Art. 1° Fica por força da presente Lei declarada e reconhecida como de utilidade pública para o
Estado do Pará, o Diretório Acadêmico Euzésio Ribeiro Aguiar, fundado em 29 de novembro de
2000, com sede na cidade de Rondon do Pará, com diretoria regularmente constituída, Estatuto
Social próprio registrado no Cartório de Títulos, Documentos e Outros Papéis desta Comarca,
com duração por prazo indeterminado e com inscrição no CNPJ sob nº 04.447.753/0001-09.
Art. 2º Na qualidade de sociedade civil sem fins lucrativos, é constituída para fins de dá
assistência a pessoas com dependência química e adolescentes em situação de risco na cidade de
Rondon do Pará.
Art. 3º O Diretório Acadêmico Euzésio Ribeiro Aguiar, fica devidamente habilitado atavés deste
diploma legal a receber incentivos de quaisquer natureza, de conformidade com a legislação
pertinente.
Art. 4º os direitos assegurados através deste dispositivo legal, serão mantidos, durante e enquanto
perdurar as atividades constantes de seu Estatuto, cessando-se estes direitos, no exato momento
em que houver alteração do mesmo que desvirtue as finalidades nele contidas e para o qual foi
criado.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará a Associação Beneficente
Cultural Evolução Fênix – ABCEFEN e dá outras providências.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará a
Associação Beneficente Cultural Evolução Fênix - ABCEFEN, entidade civil sem fins
lucrativos, fundada em 15 de março de 2011, inscrita no CNPJ sob o nº 13.673.894/0001-22,
com sede e foro na cidade de Cametá, Estado do Pará, na Rua Nossa Senhora do Carmo, 382 –
Vila do Carmo, Cep: 68.400-000.
Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do que
preceituam os arts. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 3 de setembro de 1970.
SIMÃO JATENE
GOVERNADOR DO ESTADO
Dispõe sobre nova denominação da PA-257 (Rodovia Translago), na Região Oeste do Pará, que
liga Santarém a Juruti de Rodovia Frei Gilberto Wood.
Art. 1° Fica denominada de Rodovia Frei Gilberto Wood, a PA-257 (Rodovia Translago).
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará as vendedoras
de tacacá, denominadas “tacacazeiras”.
Art. 1° Fica reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará as
vendedoras de tacacá, denominadas “tacacazeiras”, dada a importância cultural da atividade por
elas desenvolvidas.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Casa de
Apoio a Gestante e a Família com sede no Município de Tucuruí.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Casa de Apoio a Gestante e a Família, situada a Rua 06, s/nº, Bairro: Santa Mônica,
Cep: 68.455-141, no Município de Tucuruí, tendo como CNPJ o número 11.254.540/0001-18 .
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Fica declarado como patrimônio cultural e artístico do Estado do Pará, nos termos do art.
286 da Constituição Estadual, a Arte marajoara.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação Musical
Antonio Malato - AMAM e dá outras providências.
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Musical Antonio Malato - AMAM, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 04.852.463/0001-32, fundada em 2 de maio de 1981, com sede e foro na
Trav. Capitão João Tavares, nº 212, CEP: 68.830-000, Município de Ponta de Pedras, Estado do
Pará.
Art. 2º A entidade AMAM, devidamente habilitada por este diploma legal, fica apta a receber
incentivos de qualquer natureza da forma da legislação pertinente.
Art. 3º Os direitos assegurados a entidade AMAM, neste dispositivo legal, serão mantidos
durante e enquanto perdurarem as atividades constantes em seu Estatuto Social e constituírem
inestimáveis serviços artísticos, culturais e sociais à sociedade paraense.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1º Fica criado o Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV, como unidade
orçamentária, vinculado ao gabinete do governador, com o objetivo de gerenciar as ações do
Programa Municípios Verdes - PMV.
I - administrar os recursos financeiros do Programa Municípios Verdes - PMV, zelando pela sua
aplicação correta, eficaz e de acordo com as obrigações estabelecidas e contratadas com as fontes
geradoras desses recursos;
III - atuar como órgão gestor e executor com as diversas entidades civis e organismos que se
relacionam ou que são vinculados ao Programa Municípios Verdes - PMV, quando envolver
recursos financeiros, sempre com a interveniência do Secretário Extraordinário de Estado para
Coordenação do Programa Municípios Verdes.
I - recursos oriundos do Fundo Amazônia, criado pelo Decreto Federal nº 6.527, de 1º de agosto
de 2008;
Parágrafo único. Para assegurar o seu funcionamento, o Núcleo atuará também com servidores
efetivos cedidos, com suas anuências, da Administração Pública Estadual, de acordo com os
dispositivos previstos na lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.
Art. 8º Fica o Poder Executivo Estadual autorizado a abrir crédito especial no Orçamento Fiscal
e da seguridade social do exercício de 2013 em favor do Núcleo Executor do Programa
Municípios Verdes - NEPMV, no montante de até R$ 107.103.121,00 (cento e sete milhões,
cento e três mil, cento e vinte e um reais), destinados a atender às despesas constantes do Anexo
ii, parte integrante desta lei.
Parágrafo único. Os recursos necessários à criação do crédito referido no caput deste artigo
correrão à conta de recursos disponíveis, conforme estabelece o § 1º do art. 43 da lei Federal nº
4.320, de 17 de março de 1964.
Art. 9º O Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV, terá atuação enquanto
vigorar o Programa Municípios Verdes - PMV.
HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício
ANEXO I
CARGOS/FUNÇÕES CÓDIGO/PADRÃO QUANTIDADE
Diretor-Geral do Núcleo - 01
Diretor Administrativo- GEP-DAS.011.5 01
Financeiro
Assessor Jurídico GEP-DAS.012.5 01
Coordenador de Projetos GEP-DAS.011.4 01
Coordenador de Contratos GEP-DAS.011.4 01
Coordenador de Gestão de GEP-DAS. 011.4 01
Pessoas
Coordenador de Controle Interno GEP-DAS.011.4 01
ANEXO II
R$ 1,00
PROGRAMA
ESF MOD FTE TOTAL PESSOAL
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
PROJETO ATIVIDADE OPERAÇÕES ESPECIAIS
1297 - MANUTENÇÃO DA GESTÃO
18 - GESTAO AMBIENTAL /122 - ADMINISTRAÇAO GERAL
4534 - OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES
ADMINISTRATIVAS F 90 0101 638.000
4535 - OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE RECURSOS
HUMANOS F 90 0101 424.821 424.821
1201 - VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR
18 - GESTAO AMBIENTAL /331 - PROTEÇÃO E BENEFÍCIOS AO
TRABALHADOR
6.004 - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO F 90 0101 27.300 -
6.243 - AUXÍLIO TRANSPORTE F 90 0101 12.000 -
1381- PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES
18 - GESTÃO AMBIENTAL /661 - PROMOÇÃO INDUSTRIAL
6671 - APOIO À DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL
EM BASES SUSTENTÁVEIS F 90 0106 2.357.000
18 - GESTÃO AMBIENTAL /542 - CONTROLE AMBIENTAL
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação Comunitária Divina Luz, CNPJ nº 01.099.187/0001-95, com sede na Passagem
Olinda, 34, á bairro do guamá, belém/Pará, fundada em 14 de março de 1994 e registrada no
Cartório do 2º Ofício do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, protocolado e registrado sob nº
00022007.
HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a á
sociedade de Anestesiologia do Estado do Pará - SAEPA, entidade civil sem fins lucrativos,
com sede em Belém/PA e inscrita no CNPJ sob o nº 15.317.233/0001-90.
HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício
Art. 1º O caput do art. 2º, da Lei nº 5.738, de 16 de fevereiro de 1993, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 2º As cobranças das taxas judiciárias tomarão por base de cálculo o valor da causa e
serão cobrados em Unidade Fiscal do Estado do Pará (UFEPA), ou outro índice que a venha
substituir, com atualização anual. Os emolumentos e custas serão cobrados em valores
correspondentes à Unidade Fiscal do Estado do Pará, conforme as novas tabelas anexas, para
cada ato ou procedimento concluído.
§ 1º Os valores das taxas a serem cobrados na forma preconizada no caput e constantes das
novas tabelas anexas serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
§ 2º A atualização do valor das despesas judiciais de que trata o caput deste artigo será
efetuada por ato da Presidência do Tribunal de Justiça.”
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
1º de janeiro de 2014.
HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício
2- Custas Judiciais:
- no primeiro grau cível:
I - atos do juízo......................................................................................R$ 15,69
II- atos da escrivania:
* de valor da causa até R$ 379,73...........................................................R$ 22,20
* de mais de R$ 379,73 até 851,05..........................................................R$ 43,51
* de mais de R$ 851,05 até 1.793,56.......................................................R$ 50,76
* de mais de R$ 1.793,56 até 4.620,93....................................................R$ 142,06
* de mais de R$ 4.620,93 até R$ 8.861,98...............................................R$ 148,58
* de mais de R$ 8.861,98 até R$ 13.574,37............................................ R$ 221,53
* de mais de R$ 13.574,37 até R$ 18.286,60...........................................R$ 265,78
* de mais de R$ 18.286,60 até R$ 21.585,30...........................................R$ 307,36
* de mais de R$ 21.585,30 até R$ 26.297,53...........................................R$ 465,11
* de mais de R$ 26.297,53 até R$ 31.069,11...........................................R$ 541,47
* de mais de R$ 31.069,11 até R$ 35.722,30...........................................R$ 592,82
* de mais de R$ 35.722,30 até R$ 38.549,67...........................................R$ 713,28
* a partir de R$ 38.549,67......................................................................R$ 1.564,18
III - citação inicial .................................................................................R$ 141,92
IV- atos do distribuidor ..........................................................................R$ 42,32
V - atos do contador...............................................................................R$ 72,51
NOTAS:
3 - cartas de sentença, cartas de arrematação, adjudicação e formal de partilha, custam 3%, até o limite de R$
1.080,28, salvo quando se tratar de arrematação feita por terceiro:
4 - são isentos de custas os atos que visam atestar concurso público e exercício de profissão.
VI - atos do distribuidor:
- averbação, retificação, cancelamento, anotações no livro distribuidor ......R$ 42,32
NOTAS:
1- Negada a venda judicial fica assegurado aos Depositários Públicos as custas previstas nos itens I e II pelo
prazo que exceder.
2- Fica sujeita às mesmas regras dos itens I e II, cada penhora subsequente que recair sobre o bem objeto do
depósito.
3 - No pagamento das custas que cabem aos Depositários Públicos não está incluída a indenização das
despesas justificadas e comprovadas, com a guarda, conservação e administração dos bens depositados, que
terão sempre direito, depois de aprovadas pelo Juiz.
4- As custas e as despesas a que se refere a nota anterior, serão exigíveis para o ato de levantamento da penhora.
II - atos da Secretaria do Tribunal de Justiça ( obedecer a tabela de atos do escrivão, no primeiro grau cível)
- nos Recursos:
a) na Apelação:
IV- porte de remessa e retorno (ver tabela das despesas judiciais item 3, "c")
NOTA : o porte de remessa e retorno acima indicado, não será cobrado para os recursos interpostos nesta
Capital, sede do T.J.E., sem utilização dos serviços da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
b) no Agravo de Instrumento:
Nota: No caso das situações previstas no Parágrafo Único do art. 55, da Lei nº 9.099/95, aplicar-se-á as regras da
tabela do 1º grau.
3 despesas judiciais:
* O valor do porte de remessa e retorno, varia de acordo com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos ECT.
** Esta tabela deve ser utilizada para envio de correspondência dentro do Estado do Pará
Dispõe sobre a extinção dos cargos de nível fundamental no âmbito do Ministério Público do
Estado do Pará e dá outras providências.
Art. 1° Ficam extintos quatro cargos de Técnico em Contabilidade, cinquenta e dois cargos de
Vigia, quatro cargos de Auxiliar de Edificações, treze cargos de Motorista, trinta e sete cargos
de Auxiliar de Serviços Gerais, setenta e um cargos de Oficial de Serviços Auxiliares, dez Ca
rgos de Auxiliar de Serviços de Manutenção e nove cargos de Operador de Telecomunicações
do Quadro Permanente de Servidores do Ministério Público do Estado do Pará, conforme
indicado no Anexo Único desta Lei.
ANEXO ÚNICO
TÉCNICO EM 04 00 04 -
CONTABILIDADE
VIGIA 52 00 52 -
AUXILIAR DE 04 00 04 -
EDIFICAÇÕES
MOTORISTA 61 48 13 48
AUXILIAR DE
SERVIÇOS GERAIS 182 145 37 145
OFICIAL DE
SERVIÇOS 114 43 71 43
AUXILIARES
AUXILIAR DE
SERVIÇOS DE 29 19 10 19
MNUTENÇÃO
OPERADOR DE 24 15 9 15
TELECOMUNICAÇÕES
Parágrafo único. O financiamento de que trata o “caput” deste artigo destina-se a financiar as
contrapartidas de empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC e PAC
2 – Habitação, Saneamento e Transporte) e do Programa Minha Casa, Minha Vida, na forma
do Anexo Único, parte integrante desta Lei, cujos valores correspondem ao mínimo previsto
pelas Instruções Normativas do Ministério das Cidades.
Art. 2° Para a garantia do principal e dos encargos e acessórios da dívida, bem como demais
obrigações decorrentes dos financiamentos ou operação de crédito a serem contraídos pelo
Estado, observada a finalidade indicada no parágrafo único do art. 1º desta Lei, fica o Poder
Executivo autorizado a ceder e/ou vincular, em garantia, nos instrumentos contratuais, as
receitas e parcelas de quotas do Fundo de Participação dos Estados - FPE e/ou do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Interestadual intermunicipal e de Comunicação -
Intermunicipal ICMS, cuja quota seja do titular, e do produto de arrecadação de outros
impostos.
Parágrafo único. Em caso de insuficiência de parte dos depósitos bancários necessários para a
quitação do financiamento de que trata esta Lei, encargos contratuais e/ou, ainda, na hipótese
de extinção das receitas, a garantia será sub-rogada sobre os fundos ou impostos que venham
a substituí-las, durante os prazos dos contratos de financiamentos autorizados por esta Lei.
Art. 4º O Poder Executivo fica autorizado a consignar, nos orçamentos anuais e plurianuais do
Estado do Pará, durante os prazos que vierem a ser estabelecidos para a execução dos
empréstimos e para o financiamento, dotações suficientes aos investimentos e pagamentos das
parcelas de amortização e encargos financeiros decorrentes do financiamento, bem como os
valores das contrapartidas dos empreendimentos de que trata a presente Lei.
ANEXO ÚNICO
Art. 1° Fica o Estado do Pará, por meio do Poder Executivo, autorizado a contratar e garantir
o financiamento com a Caixa Econômica Federal, até o valor de R$424.960.230,86
(quatrocentos e vinte e quatro milhões, novecentos e sessenta mil, duzentos e trinta reais e
oitenta e seis centavos), observadas as disposições legais em vigor para contratação de
operações de crédito interno e condições específicas.
§ 2º As despesas de capital descritas no Anexo Único referido no § 1º deste artigo poderão ser
alteradas pela existência de saldo proveniente da operação de crédito ou por necessidade de
atender investimentos estratégicos de interesse público, até o limite de 18% do valor total do
financiamento, sem prejuízo dos objetivos estabelecidos no Plano Plurianual e nos
Orçamentos Anuais do Estado.
Art. 2° Para a garantia do principal e dos encargos e acessórios da dívida, e demais obrigações
decorrentes dos financiamentos ou operação de crédito a serem contraídos pelo Estado,
observada a finalidade indicada no § 1º do art. 1º desta Lei, fica o Poder Executivo autorizado
a ceder e/ou vincular em garantia, nos instrumentos contratuais, as receitas e parcelas de
quotas do Fundo de Participação dos Estados - FPE.
Parágrafo único. Em caso de insuficiência de parte dos depósitos bancários necessários para a
quitação do financiamento de que trata esta Lei, encargos contratuais e/ou, ainda, na hipótese
de extinção das receitas, a garantia será sub-rogada sobre os fundos ou impostos que venham
a substituí-las, durante os prazos dos contratos de financiamentos autorizados por esta Lei.
Art. 4º O Poder Executivo fica autorizado a consignar, nos orçamentos anuais e plurianuais do
Estado do Pará, durante os prazos que vierem a ser estabelecidos para a execução dos
empréstimos e para o financiamento, dotações suficientes aos investimentos e pagamentos das
parcelas de amortização e encargos financeiros decorrentes do financiamento, bem como os
valores das contrapartidas de recursos próprios dos empreendimentos de que trata a presente
Lei.
HELENILSON PONTES
Governador do Estado em exercício
ANEXO ÚNI CO
Despesas de Capital a serem financiadas pela Operação de Crédito
Estima a Receita e fixa a Despesa do Estado do Pará para o exercício financeiro de 2014 e dá
outras providências.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 1º A presente Lei estima a Receita e fixa a Despesa do Estado do Pará para o exercício
financeiro de 2014, compreendendo:
TÍTULO II
DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
CAPÍTULO I
DA ESTIMATIVA DA RECEITA
DA FIXAÇÃO DA DESPESA
§ 2º Fica assegurado 1,2% (um, vírgula dois por cento) da Receita Líquida de Impostos,
deduzidas as despesas constitucionais e as vinculadas, na área da saúde e educação. O
presente valor será convertido em emendas impositivas, a serem apresentadas pelo conjunto
dos 41 (quarenta e um) parlamentares, de forma equânime.
Art. 5º A despesa fixada, definindo a programação dos órgãos em Programas, com seus
detalhamentos em projetos, atividades e operações especiais, é apresentada no volume anexo,
o qual é parte integrante desta Lei, observado o disposto no inciso III, art. 13, da Lei nº 7.722,
de 15 de julho de 2013.
CAPÍTULO III
DA AUTORIZAÇÃO PARA ATUALIZAÇÃO E ABERTURA DE CRÉDITOS
SUPLEMENTARES
Art. 6º Fica o Poder Executivo autorizado, conforme o disposto no art. 45 da Lei nº 7.722, de
15 de julho de 2013, a abrir créditos suplementares:
i) recursos da receita do Tesouro Estadual e das receitas diretamente arrecadadas pelos órgãos
da Administração Indireta.
II - com a finalidade de reforçar dotações orçamentárias até o limite de 25% (vinte e cinco por
cento) do total da despesa fixada nesta Lei, visando atender insuficiências nas dotações
orçamentárias consignadas nos grupos de despesas de cada categoria programática, mediante
a utilização de recursos provenientes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias
ou de créditos adicionais, autorizados em Lei, incluindo-se a reserva de contingência;
III - com o objetivo de atender ao pagamento de despesas com Pessoal e Encargos Sociais,
mediante a utilização de recursos oriundos da anulação de dotações consignadas no mesmo
grupo de despesa;
e) variação monetária ou cambial das operações de crédito previstas nesta Lei, desde que para
alocação no mesmo projeto em que os recursos dessa fonte tenham sido originalmente
programados.
V - à conta de recursos do superávit financeiro, no valor apurado no Balanço Patrimonial do
exercício anterior, nos termos do § 2º do art. 43, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de
1964.
II - a definição como contrapartida estadual dos recursos anteriormente classificados pela sua
origem, quando convênios e operações de créditos celebrados assim o exigirem.
III - a definição das dotações orçamentárias provenientes das anulações parciais ou totais
referidas no inciso II, do art. 6º, autorizadas na fonte 0101 – Tesouro Ordinário, em favor dos
órgãos das áreas de educação e saúde, nas respectivas fontes 0102 (Educação – Recursos
Resultante de Impostos) e 0103 (FES – Recursos Resultante de Impostos);
IV, poderão ser realocadas na fonte 0101, quando não houver a utilização do aporte do
Estado.
TÍTULO III
DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 10. As fontes das Receitas do Orçamento de Investimento das Empresas, estimadas em
R$ 273.872.886,00 (duzentos e setenta e três milhões, oitocentos e setenta e dois mil,
oitocentos e oitenta e seis reais), decorrerão da transferência de recursos do Tesouro do
Estado e da geração de recursos próprios, conforme a seguinte classificação:
R$1,00
CODIGO ESPECIFICAÇÃO VALOR
1. Tesouro 253.777.559
2. Outras Fontes 20.095.327
TOTAL 273.872.886
Art. 11. A Despesa fixada à conta do Orçamento de Investimento das Empresas, por entidade,
obedecerá ao disposto no inciso IV do art. 13, da Lei Estadual nº 7.722, de 15 de julho de
2013.
Parágrafo único. As empresas, cuja programação conste integralmente dos Orçamentos Fiscal
e da Seguridade Social, não integrarão o Orçamento de que trata este Capítulo.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. As dotações orçamentárias consignadas no Fundo Estadual de Saúde (FES) serão
operacionalizadas pelo próprio FES e/ou mediante a descentralização das dotações
orçamentárias, por meio de destaque às unidades gestoras executoras do Fundo e a outros
órgãos da administração pública que executem ações de saúde.
Parágrafo único. As unidades gestoras executoras do Fundo, referidas no caput deste artigo
são:
III - a quantificação física dos produtos para atender aos objetivos e as diretrizes do Governo,
bem como a compatibilização à disponibilidade orçamentária e financeira.
Art. 18. Os órgãos integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social poderão efetuar
descentralização interna da programação prevista na Lei Orçamentária Anual, implementando
Unidades Gestoras para efetivar a execução da referida programação.
Parágrafo único. A Unidade Gestora referida no caput deste artigo será inserida no Sistema
Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM), ou outro que
vier a substituílo, após aprovação da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA).
Art. 19. Constituem-se Anexos desta Lei, os previstos nos incisos II a X do art. 13 da Lei
Estadual nº 7.722, de 15 de julho de 2013.
Art. 20. Esta Lei entra em vigor no exercício de 2014, tendo seus efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2014.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a indenização aos dependentes das vítimas fatais do conflito de Eldorado dos
Carajás ocorrido em 17 de abril de 1996, referente ao Caso nº 11.820, em trâmite perante a
Comissão Interamericana de Direitos Humanos - CIDH/OEA, em decorrência dos danos
morais e materiais sofridos.
Art. 1° Fica concedida, a título de indenização por danos morais e materiais, a importância de
R$30.000,00 (trinta mil reais) ao dependente de cada uma das dezenove vítimas fatais do
conflito ocorrido em 17 de abril de 1996, no Município de Eldorado dos Carajás e objeto do
Caso nº 11.820 em trâmite perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da
Organização dos Estados Americanos, conforme Cláusula V do acordo extrajudicial firmado
entre o Estado do Pará e a Associação dos Sobreviventes, Viúvas, Dependentes, Familiares e
Afins de Trabalhadores Rurais Mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás em Conflitos
Agrários no Estado do Pará - ASVIMECAP e seu advogado, em 5 de junho de 2013.
§ 1º A indenização de que trata este artigo será concedida obedecendo à ordem prevista no §
2º do art. 1º da Lei Estadual nº 5.998, de 10 de setembro de 1996, aos dependentes das
dezenove vítimas fatais listadas no Anexo I da mencionada Lei que, comprovando o vínculo
parental, não tenham sido contemplados judicial ou extrajudicialmente com o mesmo
benefício.
§ 2º Os dependentes das vítimas fatais que já recebem pensão mensal do Estado do Pará, nos
termos da Lei nº 5.998, de 10 de setembro de 1996, tem-se por identificados para fins do
recebimento da indenização de que trata este artigo, prescindindo de nova comprovação de
qualquer natureza em relação ao vínculo parental mantido com a vítima.
§ 3º Havendo mais de um dependente de vítima fatal reconhecido nos termos da Lei Estadual
nº 5.998, de 10 de setembro de 1996, o valor total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) será
dividido entre todos os dependentes.
Art. 2º As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta da dotação orçamentária do Estado.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dá nova redação ao art. 116 e seu parágrafo único, revoga os arts. 117 e parágrafo único, 118,
119, 120 e 121, da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981 (Código de Organização
Judiciária do Estado do Pará) e dá outras providências.
Art. 1º O art. 116 e seu parágrafo único da Lei nº 5.008, de 10 de dezembro de 1981, passa
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 116. Nas Comarcas do interior funcionarão Unidades Judiciárias criadas por lei, com
competência definida por Resolução do Tribunal.
Parágrafo único. Nas Comarcas providas com mais de um Juiz de Direito os feitos serão
submetidos à distribuição, observando-se a competência estabelecida por Resolução do
Tribunal.”
Art. 2º Revogam-se os arts. 117 e parágrafo único, 118, 119,120 e 121, da Lei nº 5.008, de 10
de dezembro de 1981.
Art. 3º No prazo de cento e oitenta dias, a contar da publicação desta Lei, o Tribunal de
Justiça revisará as competências de todas as Unidades Judiciárias do Estado, publicando a
Resolução respectiva.
Art. 4º As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do
Poder Judiciário do Estado do Pará.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 2° Os valores dos emolumentos serão previstos no art. 1º da presente Lei serão
atualizados anualmente, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice
que venha a substituí-lo , por ato das Corregedorias de Justiça por meio de Provimento.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
ANEXO
TABELA DE EMOLUMENTOS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS –
2014
NOTAS:
[01] - Os atos notariais e de registro civil no caso de separação e divórcio consensuais
serão gratuitos àqueles que se declararem pobres sob as penas da Lei.
[02] - No caso do tabelião levantar dúvida sobre declaração de pobreza, poderá efetuar
diligência para apurar a sua veracidade, hipótese em que recusará o benefício.
[03] - Não concordando a parte interessada com a recusa do tabelião, este fica obrigado,
sob pena de responsabilidade, a suscitar, no prazo de 48 horas, dúvida ao Juiz da Vara do
Registro Público competente, que decidirá o incidente de forma sumária, em igual prazo.
[04] - Ao decidir o incidente, se o Juiz verificar má-fé do tabelião, o condenará nas custas,
em importância equivalente ao mínimo do valor estabelecido para o processo judicial,
atualmente no montante de R$ 373,96 (trezentos e setenta e três reais e noventa e seis
centavos).
[05] Os Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais do Estado do Pará e seus prepostos
deverão fornecer de forma gratuita as certidões e averbações, quando requisitada pelo
Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretarias de Estado, Conselhos
Tutelares, Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS e repartições militares.
[06] Não serão devidos emolumentos pela retificação quando for comprovado que ocorreu
por parte da Serventia responsável.
[07] - A retificação será cobrada como Averbação em geral no código [012].
[08] - Será vedada a cobrança de emolumentos a parte que for beneficiaria
da justiça gratuita.
NOTAS:
[01] Para cálculo dos preços devidos pelo registro de contratos, títulos e
documentos cujos valores venham expressos em moeda estrangeira, far-se-
á a conversão em moeda nacional, com utilização do valor de compra do
câmbio do dia em que for apresentado o documento.
[02] No Registro de Contratos de Alienação Fiduciária, a base do Cálculo será
o valor do Crédito principal concedido.
[03] No Registro de Recibos de Sinal de Venda e Compra, a base do cálculo
será o valor do próprio sinal.
[04] A base do cálculo do Registro de Contrato de Locação, bem como para os
instrumentos de arrendamento com prazo determinado, será o valor da
soma das mensalidades. Se o prazo for indeterminado, tomar-se-á o valor
da soma de 12 (doze) parcelas mensais.
[05] Nos contratos de Leasing, a base do cálculo incidirá sobre o valor da
aquisição do bem objeto do contrato.
[06] Nas cessões de crédito, a base de cálculo será sobre o valor do total das
garantias oferecidas, sem consideração de qualquer outro acréscimo.
[07] Nos contratos de garantia, como os de Fiança, caução e Depósito,
vinculados a Instrumentos que liberem algum crédito, o registro será
cobrado pela forma prevista acima na letra a. Quando não vinculados a
Contratos de Abertura de Crédito o cálculo será feito considerando-se o
valor da fiança, caução ou Depósito.
[08] Nos contratos de Prestação de serviço com prazo determinado, o cálculo
incidirá sobre a soma das parcelas pactuadas. Se o prazo for
indeterminado, tomar-se-á o valor da soma de 12 (doze) parcelas mensais.
[09] Nos Contratos com valores representados por bens, estimar-se-á o valor
dos mesmos, que servirá como base do cálculo.
[11] Os documentos anexos aos Contratos serão cobrados pela forma prevista
no item III letra a, desde que o documento principal não tenha valor
declarado, em caso contrário nada será devido além do preço de registro
do Contrato Principal.
III - REGISTRO RESUMIDO DE CONTRATOS, TÍTULOS E DOCUMENTOS:
I - ESCRITURA PÚBLICA:
[01] Para fixação dos emolumentos será considerado o maior valor, conforme o
declarado no ato ou negócio, ou o valor da avaliação feita pelo órgão
competente, para efeito do pagamento de imposto de transmissão, ou o que
tiver sido lançado pela Prefeitura ou órgão competente, para o pagamento
do IPTU/ITR (conforme o caso).
[02] Nas escrituras em que conste o estabelecimento ou instituição oum
extinção de ônus, gravames ou cláusulas restritivas os emolumentos serão
acrescidos de 30% (trinta por cento), por ônus, gravame ou condição.
[03] (*) Os emolumentos referentes a escritura pública, quando esta for exigida,
ao registro da alienação de imóvel e de correspondentes garantias reais e
aos demais atos relativos ao imóvel residencial adquirido ou financiado no
âmbito do PMCMV serão reduzidos em: (Redação dada pela Lei nº
12.424, de 2011 ao Art. 43. da Lei nº 11.977/2009).
I - 75% (setenta e cinco por cento) para os imóveis residenciais adquiridos
do FAR e do FDS; (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
II
- 50% (cinquenta por cento) para os imóveis residenciais dos demais
empreendimentos do PMCMV. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
(*) Nota incluída em atendimento ao Prov. Conjunto 003/2010.
[04] - Não são devidos custas ou emolumentos notariais ou de
registro.decorrentes de regularização fundiária de interesse social a cargo
da administração pública.
[05] - As custas e emolumentos devidos aos Cartórios de Notas e de Registro
de Imóveis, nos atos relacionados com a aquisição imobiliária paran fins
residenciais, oriundas de programas e convênios com a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, para a construção de habitações populares
destinadas a famílias de baixa renda, pelo sistema de mutirão e
autoconstrução orientada, serão reduzidos para vinte por cento da tabela
cartorária normal, considerando-se que o imóvel será limitado a até
sessenta e nove metros quadrados de área construída, em terreno de até
duzentos e cinquenta metros quadrados. (Incluído pela Lei nº 9.934, de
1999).
II – ESCRITURA DE INVENTÁRIO, PARTILHA, DIVÓRCIO E SEPARAÇÃO:
I – PROTESTO
I – ABERTURA DE MATRÍCULA
[01] Os preços dos atos constantes desta Tabela incluem o exame de títulos,
indicações reais e pessoais.
[02] Registro valor da base de cálculo dos emolumentos: 2.1 Os emolumentos
pelos atos praticados pelo Oficial de Registro, relativamente ao registro de
escrituras e contratos, serão calculados sobre um dos seguintes valores, o
que for maior:
a) valor fixado pelo órgão competente para pagamento do imposto de
transmissão de propriedade, para ITBI.
b) valor venal do imóvel, para cálculo do IPTU/ITR.
c) valor do contrato.
[03] Sistema Financeiro de Habitação e loteamentos regularizados ou
registrados.
3.1) Os emolumentos são os previstos na legislação federal sendo reduzidos de
metade, quando da primeira aquisição, pelos atos relativos a:
a) aquisição imobiliária para fins residenciais, financiada pelo Sistema
Financeiro de Habitação sendo que a redução será aplicada
exclusivamente sobre o valor da parte financiada;
b) contratos particulares de compromisso de venda e compra oriundos de
loteamentos regularizados pelas Prefeituras Municipais, de conformidade
com os artigos 40 e seguintes da Lei Federal nº 6.768 de 19/12/79, e desde
que sua área não ultrapasse a 100 (cem) metros quadrados.
c) contratos particulares e escrituras públicas de compromisso de venda e
compra, não quitados, de lotes isolados de loteamentos registrados, desde
que seu valor venal não seja superior a R$998,90, e sua área não ultrapasse
a 100 (cem) metros quadrados.
[04] A união e o Estado, bem como suas respectivas autarquias e as Fundações
instituídas por lei e por elas mantidas, são isentas do pagamento de
emolumentos aos ofícios de registro de imóveis, em quaisquer atos
praticados.
[05] Averbação
5.1) O preço da Averbação será conforme item VI da Tabela V - ATOS DOS
OFÍCIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
5.2) Consideram-se sem valor declarado, entre outras, as averbações referentes
a mudança da denominação e numeração de prédios, alteração de
destinação ou situação do imóvel, a indisponibilidade, a demolição, a
abertura de vias e logradouros públicos, ao casamento, a atualização
monetária da dívida.
5.3) As averbações procedidas de ofício e as concernentes ao transporte de
ônus da matrícula não estão sujeitas ao pagamento de emolumentos.
5.4) De regra considera-se averbação com valor declarado:
a) aquela que implicar alteração do valor original do contrato, da dívida ou
do imóvel, já constante do Registro anterior;
b) as que tiverem conteúdo financeiro, tais como: fusão, cisão e
incorporação de sociedades.
5.4.1) Para efeito de cobrança dos emolumentos, a base de cálculo na hipótese
da alínea “a” é a diferença (valor acrescido). Na hipótese da alínea
“b” o valor do imóvel. Caso não haja acréscimo de valor, a averbação é
considerada sem valor declarado.
5.4.2) Tratando-se de averbação de construção deverá ser observado, ainda, os
valores por metro quadrado divulgado em revistas especializadas de
entidades da construção civil.
5.5) A averbação da emissão da CCI e o registro da garantia do crédito
respectivo, quando solicitados simultaneamente, serão considerados como
ato único para efeito de cobrança de emolumentos.
5.6) Nos casos de retificações extrajudiciais, poderá ser procedida simples
averbação, com ou sem valor declarado, observada a regra constante da
nota 5.4).
5.7) os Cartórios de Registro de Imóveis, para fins de emolumentos, devem
enquadrar o georreferenciamento como ato de averbação sem valor
declarado.
[06] Loteamento.
6.1) Os preços da tabela incluem o fornecimento de uma certidão de registro do
loteamento.
6.2) Ao purgar a mora, o notificado pagará os emolumentos previstos para
reembolso do notificante.
[07] O Registro de Memorial de Incorporação é Ato uno, Independente da
quantidade de unidades
[08] A averbação da Conclusão, em processo de Incorporação é ato uno.
[09] 0 Registro de Convenção de Condomínio é Ato uno, Independentemente
da quantidade de unidades autônomas que dele participe.
[10] As vagas de garagem quando são acessórios da unidade autônoma, Isentas
de matrícula e/ou registro, exceto nas hipóteses do Art. 32, letra “p”,
combinado com o art. 1º, parágrafos 1º e 2º da Lei nº 4.591/64, quando
serão matriculadas.
[11] No Registro de Hipoteca, quando dois ou mais Imóveis forem dados em
garantia, estejam ou não situados na mesma circunscrição Imobiliária, os
emolumentos são calculados sobre o valor de cada Imóvel declarado no
respectivo documento.
[12] No Registro de Contrato de Locação, se o prazo for determinado, os
emolumentos são calculados sobre o valor total do mesmo, e se
indeterminado, sobre o valor da soma de 12(doze) aluguéis mensais.
[13] O Registro de Penhora tem inscrição obrigatória no Registro de Imóveis,
nos termos do parágrafo 40 do Art. 259 do CPC e os emolumentos
previstos no item II desta tabela, serão pagos pela parte vencida ao final do
respectivo processo, por ocasião da fase de liquidação, com valores
vigentes à época do pagamento.
[14] A averbação, á margem da Inscrição da matrícula do Imóvel rural, da
reserva legal do que trata o art. 16, § 2º da Lei nº 4.771, de 15/09/1965 e
suas alterações, é considerada para efeito desta tabela um ato sem valor
declarado.
[15] (*) Os emolumentos devidos pelos atos de abertura de matrícula, registro
de incorporação, parcelamento do solo, averbação de construção,
instituição de condomínio, averbação da carta de “habite-se” e demais atos
referentes à construção de empreendimentos no âmbito do PMCMV serão
reduzidos em: (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011).
I - 75% (setenta e cinco por cento) para os empreendimentos do FAR e do
FDS; (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011).
II - 50% (cinquenta por cento) para os atos relacionados aos demais
empreendimentos do PMCMV. (Redação dada pela Lei nº 12.424, de
2011).
III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011).
§ 1o A redução prevista no inciso I será também aplicada aos
emolumentos devidos pelo registro da transferência de propriedade do
imóvel para o FAR e o FDS. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
§ 2o No ato do registro de incorporação, o interessado deve declarar que o
seu empreendimento está enquadrado no PMCMV para obter a redução
dos emolumentos previstos no caput. (Incluído pela Lei nº 12.424, de
2011).
§ 3o O desenquadramento do PMCMV de uma ou mais unidades
habitacionais de empreendimento que tenha obtido a redução das custas na
forma do § 2o implica a complementação do pagamento dos emolumentos
relativos a essas unidades. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
(*) Nota incluída em atendimento ao Prov. Conjunto 003/2010.
[16] - Os emolumentos devidos aos Cartórios de Registros de Imóveis para
cancelamento do regime fiduciário e das garantias reais existentes serão
cobrados como ato único, somente nos casos de securitização do crédito.
[17] - Não são devidos custas ou emolumentos notariais ou de registro
decorrentes de regularização fundiária de interesse social a cargo da
administração pública.
[18] - Não serão cobradas custas e emolumentos para o registro do auto de
demarcação urbanística, do título de legitimação e de sua conversão em
título de propriedade e dos parcelamentos oriundos da regularização
fundiária de interesse social.
[19] - Para efeito de cobrança de custas e emolumentos, as averbações e os
registros realizados com base no caput do Art. 237-A da Lei nº
6.015/1973, com a redação dada pela Lei nº 11.977/2009, serão
considerados como ato de registro único, não importando a quantidade de
unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes.
[20] - O registro e a averbação referentes à aquisição da casa própria, em que
seja parte cooperativa habitacional ou entidade assemelhada, serão
considerados, para efeito de cálculo, de custas e emolumentos, como um
ato apenas, não podendo a sua cobrança exceder o limite correspondente a
40% (quarenta por cento) dos valores previstos nos itens II e VI (redação
dada pela Lei nº 6.941/1981).
[21] - Nos demais programas de interesse social, executados pelas Companhias
de Habitação Popular - COHABs ou entidades assemelhadas, os
emolumentos e as custas devidos pelos atos de aquisição de imóveis e
pelos de averbação de construção estarão sujeitos às seguintes limitações
(Redação dada pela Lei nº 6.941, de 1981): a) imóvel de até 60 m 2
(sessenta metros quadrados) de área construída: 10% (dez por cento) do
dos valores previstos nos itens II e VI; (Redação dada pela Lei nº 6.941, de
1981); b) de mais de 60 m² (sessenta metros quadrados) até 70 m 2
(setenta metros quadrados) de área construída: 15% (quinze por cento) dos
valores previstos nos itens II e VI; (Redação dada pela Lei nº 6.941, de
1981); c) de mais de 70 m 2 (setenta metros quadrados) e até 80 m 2
(oitenta metros quadrados) de área construída: 20% (vinte por cento) dos
valores previstos nos itens II e VI. (Redação dada pela Lei nº 6.941/1981),
conforme for o ato de registro (aquisição) ou de averbação (conclusão de
construção).
[22] - As custas e emolumentos devidos aos Cartórios de Notas e de Registro
de Imóveis, nos atos relacionados com a aquisição imobiliária para fins
residenciais, oriundas de programas e convênios com a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, para a construção de habitações populares
destinadas a famílias de baixa renda, pelo sistema de mutirão e
autoconstrução orientada, serão reduzidos para vinte por cento da tabela
cartorária normal, considerando-se que o imóvel será limitado a até
sessenta e nove metros quadrados de área construída, em terreno de até
duzentos e cinquenta metros quadrados. (Incluído pela Lei nº 9.934, de
1999).
[23] - Devem ser realizados independentemente do recolhimento de custas e
emolumentos: (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) I - o primeiro
registro de direito real constituído em favor de beneficiário de
regularizaçãofundiária de interesse social em áreas urbanas e em áreas
rurais de agricultura familiar; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007); II - a
primeira averbação de construção residencial de até 70 m² (setenta metros
quadrados) de edificação em áreas urbanas objeto de regularização
fundiária de Minteresse social. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007); III -
o registro de título de legitimação de posse, concedido pelo poder público,
de que trata o art. 59 da Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, e de sua
conversão em propriedade. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011).
XV – SERVIÇOS ELETRÔNICOS:
Dispõe sobre a criação de doze Varas do Juizado Especial na estrutura judiciária do Poder
Judiciário do Estado do Pará, cria os respectivos cargos, promove alterações e revoga artigo
na Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002 e dá outras providências.
Art. 1° São criadas doze Varas de Juizado Especial na estrutura do Poder Judiciário do Estado
do Pará.
Art. 2º Ficam criados os seguintes cargos no Quadro de Servidores do Poder Judiciário para
atender as novas Unidades Judiciárias e uma do Juizado Especial criado pela Lei nº 7.195, de
18 de agosto de 2008:
III - trinta e nove cargos de Analista Judiciário (carreira técnica – atividade finalística – COD.
PCCR-PJ-CT-01);
Art. 3º O cronograma de implantação das novas Unidades Judiciárias será estabelecido pela
Presidência do Tribunal, de acordo com as disponibilidades financeiras do Poder Judiciário.
Art. 4º Cabe ao Tribunal de Justiça, mediante Resolução, definir a competência das Varas de
Juizados Especiais criados por esta Lei de acordo com as necessidades de cada Comarca.
Art. 5º O art. 11 da Lei nº 6.459, de 22 de maio de 2002, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 11. A Secretaria da Vara do Juizado terá a mesma composição das Varas da Justiça
Comum, observando-se o quadro mínimo de Servidores estabelecido pela Presidência do
Tribunal.
Art. 7º As despesas oriundas da execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias do Poder Judiciário do Estado do Pará.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1° Ficam transformados em Comarcas de 1ª entrância, que funcionarão com Vras Únicas, os
seguintes termos Judiciários:
Art. 2° Ficam criadas as Comarcas de Ipixuma do Pará e Anapú, de 1ª entrância, que funcionarão
com Varas Únicas.
II – na 1ª entrância:
uma Vara na Comarca de Canaã dos Carajás;
uma Vara na Comarca de Curionópolis;
uma Vara na Comarca de Dom Eliseu;
uma Vara na Comarca de São Félix do Xingu.
Art. 5° As competências das Unidades Judiciárias criadas por esta Lei serão fixadas por Resolução
do Tribunal de Justiça.
II – um cargo de provimento em comissão de Assessor de Juiz – CJS-2, para as Varas das Comarcas
de 2ª e 3ª entrância;
Art. 7° Para atender as necessidades das Unidades Judiciárias a que se referem os arts. 1º a 4º e por
outras não atendidas por leis já em vigor, ficam criados os seguintes cargos no quadro de Servidores
do Poder Judiciário:
I – seis cargos em comissão de Assessor de Juiz – CJS2, para as Varas da Capital e da 2ª entrância;
III – quarenta e cinco cargos de Analista Judiciário (carreira técnica – atividade finalista – COD.
PCCR-PJ-CT-01);
VI – cinco cargos de Chefe de Unidade Local de Arrecadação – FRJ, padrão CJI, para as Comarcas
de Inhangapi, Aveiro, Ipixuna do Pará, Anapú e Vitória do Xingu.
I – quatro cargos de Assessor de Juiz para as Varas criadas pelo art. 8º, §1º, da Lei nº 6.480, de 13 de
setembro de 2002;
II – dois cargos de Assessor de Juiz para as Varas da Comarca de Paragominas, criadas pelo art. 1º,
IV, da Lei nº 6.810, de 10 de janeiro de 2006;
III – um cargo de Assessor de Juiz para a Vara da Comarca de Ananindeua, criada pelo art. 1º, III da
Lei nº 6.870, de 20 de junho de 2006;
IV – onze cargos de Assessor de Juiz para as Varas criadas pela Lei nº 7.195, de 18 de agosto de
2008, sendo cinco para as Varas da Comarca de Ananindeua; um para a Vara da Comarca de
Marituba; dois para as Varas da Comarca de Benevides; um para a Vara da Comarca de Oriximiná;
um para a Vara de Juizado Especial da Comarca de Marabá e um para a Vara da Comarca de Viseu;
V – quatro cargos comissionados de Diretor de Secretaria, padrão CJS-1, para os Termos Judiciários
de Bagre, Colares, Magalhães Barata e Santa Cruz do Arari;
VI – dois cargos em Comissão de Diretor de Secretaria, padrão CJS-1, para uma das Varas criadas
pela Lei nº 7.195, de 18 de agosto de 2008 da Comarca de Ananindeua e uma Vara Agrária criada
pela Lei nº 5.730, de 14 de dezembro de 1992, não contempladas no Anexo I de que trata a Lei nº
7.685, de 18 de dezembro de 2012.
Art. 9° Criar dois cargos comissionados de Assessor de Juiz, CJS-2 para as Varas de Juizados
criados pelo art. 2º, IV, da Lei nº 7.195/2008.
Art. 10. A instalação das Comarcas e das Unidades Judiciárias criadas por esta Lei, bem como o
provimento dos respectivos cargos, observarão critérios de prioridade técnica e necessidades
definidos pelo Tribunal de Justiça, condicionados â existência de recursos orçamentários e
financeiros.
Art. 11. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do Poder
Judiciário do Estado do Pará, com observância do disposto no art. 169 da Constituição Federal e na
Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. (Lei de Responsabilidade Fiscal).
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
§ 1º A Gratificação de que trata o “caput” deste artigo é fixada no percentual mínimo de 70%
(setenta por cento) do vencimento-base do cargo efetivo.
§ 2º Por meio de ato do Chefe do Poder Executivo o percentual da Gratificação a que se refere
o “caput” poderá ser majorado para até 100% (por cento) do vencimento-base do cargo
efetivo.
Art. 2º Não fará jus à Gratificação de que trata a presente Lei o Agente de Fiscalização de
Trânsito que:
I - estiver cedido a outro órgão ou entidade da Administração Direta ou Indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
III - estiver afastado do exercício efetivo das suas funções em razão das licenças previstas nos
incisos V, VI e VIII do art. 77 da Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.
Art. 3º O pagamento da Gratificação de Risco de Vida observará os limites impostos pela Lei
de Responsabilidade Fiscal - LRF e a capacidade orçamentária e financeira próprias.
Art. 4º A Gratificação de que trata a presente Lei é incompatível com o pagamento dos
Adicionais de que trata o art. 128, inciso I, da Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.
Art. 5º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei ocorrerão por conta da dotação prevista
no Orçamento Fiscal e Seguridade Social.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Declara e reconhece como de utilidade pública para o Estado do Pará, a Associação das
Comunidades Remanescentes de Quilombos das Ilhas de Abaetetuba - ARQUIA.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1° Fica declarada e reconhecida como de utilidade pública para o Estado do Pará, a
Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos das Ilhas de Abaetetuba –
ARQUIA, entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 31 de março de 2001, inscrita no
CNPJ sob o nº 04.712.322/0001-14, com sede e foro no Município de Abaetetuba, Estado do
Pará, a Rua Garibaldi Parente, nº 2.758 – São Lourenço, CEP: 68.440-000.
Parágrafo único. A entidade de que trata o caput do artigo, obriga-se ao fiel cumprimento do
que preceituam os art. 2º e 5º da Lei Estadual nº 4.321, de 03 de setembro de 1970.
SIMÃOJATENE
Governador do Estado
Art. 1º Fica o Poder Executivo Estadual, por intermédio da Procuradoria Geral do Estado -
PGE, autorizado, sem prejuízo da cobrança administrativa pela Secretaria de Estado da
Fazenda, a não ajuizar Ação de Execução Fiscal de crédito tributário e não tributário, inscrito
na Dívida Ativa, no valor atualizado igual ou inferior a 2.000 (duas mil) Unidades Padrão
Fiscal do Estado do Pará - UPF-PA.
§ 2º A autorização de que trata esta Lei não se aplica aos créditos tributários e não tributários,
acrescidos da multa de mora, juros moratórios e demais acréscimos legais e contratuais, de
um mesmo devedor, que, em valores atualizados à época da inscrição na Dívida Ativa,
ultrapassem os limites definidos neste artigo.
Art. 2º Fica a Procuradoria Geral do Estado – PGE, autorizada a não interpor recursos ou
desistir dos já interpostos, assim como requerer a extinção das ações de execução fiscal em
curso relativo aos créditos tributários e não tributários mencionados no art. 1º, registrados ou
não no sistema informatizado da Secretaria de Estado da Fazenda.
Art. 3º As disposições desta Lei não se aplicam aos créditos tributários relativos ao Imposto
sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD,
cobrados nos autos de processos de inventário ou arrolamento.
Art. 4º As disposições contidas nesta Lei não autorizam a restituição ou compensação de
quaisquer importâncias recolhidas anteriormente à sua vigência.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Dispõe sobre a organização do Programa PRO PAZ - PRESENÇA VIVA, por uma Cultura de
Paz, e dá outras providências.
Art. 1º Fica organizado, nos termos desta Lei, o Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, por uma
Cultura de Paz, vinculado à Casa Civil da Governadoria do Estado.
Art. 2º O Programa PRO PAZ - PRESENÇA VIVA, tem por finalidade fomentar, articular,
coordenar, alinhar e integrar as políticas públicas para a infância, adolescência, juventude
e pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio de ações de inclusão social,
promoção da cidadania e disseminação da cultura da paz no Estado do Pará.
Parágrafo único. O Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, contará com um Comitê
Gestor composto por seis membros sendo:
VII - fomentar ações para geração de emprego, renda e promoção da cidadania para jovens;
VIII - realizar ações em conjunto com as Unidades Integradas PRO PAZ, da Secretaria de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social;
IX - fortalecer a rede de garantia de direitos por meio da articulação e capacitação dos seus
atores, instituindo instrumentos protocolares;
XII - coordenar ações itinerantes de cidadania visando atendimento integrado nas áreas da
proteção, promoção e defesa social.
Art. 4º O PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, atuará no âmbito do Estado do Pará e será integrado
pelas ações especiais das políticas públicas previstas no art. 2º desta Lei.
Parágrafo único. Por ocasião da realização de mutirões, o PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, articulará
e coordenará a realização, com o apoio irrestrito dos órgãos e entidades envolvidas, dos seguintes
serviços:
I - propor às autoridades estaduais responsáveis pela Política de Segurança Alimentar, Geração de Renda
e de Assistência Social a adoção de políticas integradas consistentes e efetivas, bem como o
estabelecimento de prioridades para as ações relacionadas com o Programa;
Art. 8º A concessão dos benefícios do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, tem caráter
temporário e não gera direito adquirido.
Art. 9º O Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, será custeado da seguinte forma:
III - recursos provenientes de acordos, convênios e outros instrumentos jurídicos que o Estado
do Pará realizar com entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas, destinados às
ações voltadas à finalidade do Programa.
Parágrafo único. Os recursos dos órgãos e entidades não serão destacados ao PRO PAZ –
PRESENÇA VIVA, mas serão utilizados pelos próprios órgãos titulares dos recursos para
cobertura das despesas com as ações que serão coordenadas pelo Programa.
Art. 10. Ficam criados, na estrutura de cargos da Casa Civil da Governadoria do Estado, um
cargo de Coordenador Geral do Programa PRO PAZ – PRESENÇA VIVA, padrão GEP-
DAS-011.6; sete cargos de Coordenador, padrão GEP-DAS-011.5; onze cargos de Assessor
Técnico, padrão GEP-DAS-012.4; dezoito cargos de Gerente, padrão GEP-DAS-011.3; dois
cargos de Assessor Administrativo II, padrão GEP-DAS-012.2 e três cargos de Assessor
Operacional I, padrão GEP-DAS-012.1, destinados, exclusivamente, para suprir as
necessidades do Programa.
Art. 11. Ficam extintos um cargo em comissão de Diretor de Programas Especiais; três cargos
em comissão de Gerente de Área; cinco cargos de Assessor, padrão GEP-DAS-012.4; um
cargo de Assessor Jurídico, padrão GEP-DAS-012.4; quatro cargos de Gerente de Projetos
Especiais, padrão GEP-DAS-011.4; um cargo de Gerente Administrativo e Financeiro, padrão
GEP-DAS-011.4; seis cargos de Gerente de Núcleo, padrão GEP-DAS-011.3 e um cargo de
Assessor Administrativo, padrão GEP-DAS-012.2, constantes do Anexo II da Lei nº 6.834, de
13 de fevereiro de 2006, da Casa Civil da Governadoria do Estado.
Art. 13. O Chefe do Poder Executivo poderá baixar atos complementares visando à
regulamentação de dispositivos constantes nesta Lei.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
§ 1º Serão instituídas unidades nos polos dos municípios paraenses, de acordo com as regiões
de integração, para viabilizar o atendimento, com atuação espacial em todo o Estado do Pará,
conforme a necessidade da implementação e/ou expansão das demandas de microcrédito.
Parágrafo único. Para assegurar o seu funcionamento, o Núcleo atuará também com
servidores efetivos cedidos da Administração Pública Estadual, de acordo com os dispositivos
previstos na Lei nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.
II - Diretoria Executiva;
IV - Coordenadorias;
V - Gerências;
VI - Gerência Regional.
VII – dois representantes dos trabalhadores integrantes da Comissão de Emprego do Estado do Pará –
CEEPA, indicados pela própria Comissão.
II - os Comitês de Crédito de cada unidade polo no interior do Estado serão compostos por
um representante do BANPARÁ, um Gerente Regional e um servidor designado pelo Diretor
de Operações.
II - produto de operações que, por sua conta, forem feitas com instituições financeiras,
nacionais, estrangeiras ou internacionais;
Parágrafo único. Os recursos referidos no caput deste artigo serão destinados, exclusivamente,
à capitalização da carteira de microcrédito, bem como sua ampliação e modernização.
Parágrafo único. Os ativos e retornos das aplicações e das operações de crédito financiados
pelo Banco do Cidadão e Credpará passam a integrar o patrimônio do FDE, devendo, após sua
integralização, compor a receita a ser descentralizada ao Núcleo de Gerenciamento do
Programa de Microcrédito - CREDCIDADÃO.
ANEXO I
QUANT.
CARGOS/FUNÇÕES CÓDIGO/PADRÃO
01
Diretor Geral -
Assessor GEP-DAS.012.5 01
01
Secretário de Gabinete GEP-DAS-011.2
TOTAL 25
ANEXO II
CRÉDITO ESPECIAL
Art. 1º Fica instituído o “CREDLIVRO”, que tem como objetivo a melhoria da qualidade
do ensino mediante a promoção de incentivos à capacitação de servidores da Secretaria de
Estado de Educação.
Parágrafo único. Os servidores de que trata este artigo poderão ser contemplados com o
benefício, ainda que estejam em gozo das licenças previstas nos arts. 26, 81, 88, 91 e 98 da Lei
Estadual nº 5.810, de 1994.
Art. 4º Os servidores públicos estaduais, de que trata o art. 3º desta Lei, receberão o abono do
Estado do Pará por meio de limite de créditos, expressos em reais, após a formalização de
convênio entre a Secretaria de Estado de Educação e o Banco do Estado do Pará S/A, cujo
instrumento disciplinará acerca das regras para a operacionalização do pagamento do benefício.
Art. 5º O “CREDLIVRO” será concedido ao menos uma vez por ano no valor de R$
200,00 (duzentos reais), garantindo-se reajuste anual do valor referido.
Art. 8º Os casos omissos serão dirimidos pela comissão de que trata o artigo anterior, cujo
parecer será submetido à apreciação do Secretário de Estado de Educação.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
I - ao servidor público;
III - à família que possua pessoas com deficiência, nos termos da Lei Federal nº 7.853, de
24 de outubro de 1989;
IV - à pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, nos termos da Lei Federal
n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso);
V - à família que passou por situação de sinistro, tais como: incêndio, desabamento,
alagamento e outros;
a) mulher como responsável pela unidade familiar, nos termos da Lei Estadual nº 6.732, de
21 de março de 2005;
III - não ter sido beneficiado (nem o cônjuge) com casa ou apartamento em qualquer
programa de moradia – seja municipal, estadual ou federal, exceto no caso de melhoria e/ou
ampliação;
IV - residir, junto com a sua família, na cidade onde deseja atendimento pelo Programa;
V - ter lote próprio, cedido ou ocupado pacificamente há mais de cinco anos, em caso de
construção;
VII - ser maior de 18 (dezoito) anos, solteiro com filhos, casado, separado, divorciado ou
viúvo, e/ou arrimo de família;
I - utilizar os recursos recebidos para outros fins que não sejam a aquisição de materiais de
construção, na forma constante da regulamentação do Programa;
II - realizar a troca dos cheques por dinheiro, ainda que parcialmente ou em caráter
temporário;
III - vender, alienar, alugar, emprestar ou ceder a terceiros, a qualquer título, os materiais
adquiridos com recursos do Programa ou os próprios cheques.
§ 1º O documento pelo qual se concederá o crédito outorgado de que trata o caput será
denominado Cheque Moradia.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Art. 1o Fica a Lei n° 6.813, de 25 de janeiro de 2006, acrescida do art. 10-A, com a seguinte
redação:
§ 1º A GDAP tem por finalidade incentivar o aprimoramento das ações dos servidores do Quadro
Permanente de Pessoal de Apoio da Procuradoria Geral do Estado, essenciais ao desempenho das
atribuições constitucionais do Órgão e será concedida de acordo com o resultado das avaliações
de desempenho institucional e individual.
§ 2o A GDAP terá o limite máximo de cem pontos e mínimo de dez pontos por servidor, sendo
60% (sessenta por cento) dos pontos para avaliação de desempenho institucional e 40% (quarenta
por cento) para avaliação de desempenho individual.
§ 6o Os valores por ponto, para fins de concessão da GDAP, serão reajustados no mesmo
índice aplicado aos servidores públicos do Poder Executivo Estadual e variarão no intervalo
de:
I - R$ 3,00 (três reais) a R$ 11,00 (onze reais) por ponto para cargos cujo provimento exige
graduação de ensino superior;
II - R$ 2,00 (dois reais) a R$ 4,00 (quatro reais) por ponto para cargos de nível médio;
III - R$ 1,00 (um real) a R$ 3,00 (três reais) por ponto para cargos de nível
fundamental.
§ 7º Os servidores cedidos para a Procuradoria Geral do Estado, assim como aqueles que
integram o Quadro em Extinção criado pela Lei nº 6.813, de 25 de janeiro de 2006, farão
jus à GDAP.
§ 8º A GDAP é devida aos servidores que ocupam, exclusivamente, cargos em comissão, quando
em exercício na PGE e atendidos os requisitos previstos neste artigo, aplicando-se o valor
correspondente ao requisito da escolaridade exigido para o cargo.
§ 10. Com exceção da licença para tratar de interesse particular, o servidor em gozo de um
dos afastamentos ou licenças de que tratam os arts. 72 e 77 da Lei Estadual n° 5.810, de 24
de janeiro de 1994, bem como aquele cedido a outro órgão ou entidade da Administração
Pública, com ou sem ônus para a Procuradoria Geral do Estado, que tenha sido habilitado
no processo de avaliação, fará jus ao pagamento da GDAP até o final da próxima etapa
avaliatória.
§ 11. Os critérios e os procedimentos para verificação da avaliação individual e das metas
de desempenho institucional serão estabelecidos em ato do Chefe do Poder Executivo, em
até noventa dias após a publicação desta Lei.
§ 12. Competirá à Comissão a análise dos casos omissos, cuja homologação ocorrerá pelo
titular da Procuradoria Geral do Estado.”
Art. 3º Ficam criados onze cargos em comissão de Assessor, sendo cinco código/padrão
GEP-DAS.012.4 e seis código/padrão GEP-DAS.012.5, que passam a integrar o Anexo IV
da Lei nº 6.813, de 25 de janeiro de 2006.
Art. 4º As despesas decorrentes desta Lei ficam condicionadas à observância dos limites
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e à capacidade orçamentária e financeira do
Estado.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
ANEXO ÚNICO
ESCOLARIDADE DO CARGO/FUNÇÃO VENCIMENTO (R$)
Nível Superior 1.692,05
Nível Médio 1.177,44
Nível Fundamental 752,62
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
Reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, a feira de
Exposição Agropecuária e Industrial – EXPOAGROINDUSTRIAL, no Município de Itaituba e
dá outras providências.
Art. 1° Fica reconhecida como patrimônio cultural de natureza imaterial para o Estado do Pará, a
feira de Exposição Agropecuária e Industrial – EXPOAGROINDUSTRIAL, no Município de
Itaituba.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DOE Nº 32.550, de 27/12/2013.
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA ESTADUAL DE COOPERATIVISMO
Parágrafo único. É assegurada, nos termos do art. 231, inciso III, da Constituição do Estado
do Pará, ampla liberdade e autonomia para a organização de cooperativas e para o ato
cooperativista, na forma desta Lei.
Art. 2º Para efetivar a política a que se refere o art. 1º, compete ao Poder Público Estadual:
V - organizar e manter atualizado o cadastro geral das cooperativas do Estado, bem como
divulgar as políticas governamentais para o setor.
Parágrafo único. Compete à Secretaria de Estado de Educação incluir nos currículos das
escolas de ensino fundamental e médio conteúdos e atividades relativos ao Cooperativismo,
na forma do art. 231, inciso IV, da Constituição do Estado do Pará.
CAPÍTULO II
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS
Art. 3º As sociedades cooperativas definidas pelo art. 1.093 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil Brasileiro, para registro dos atos constitutivos na Junta
Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, terão que, obrigatoriamente, apresentar certificado
comprobatório de análise e aprovação dos documentos e procedimentos constitutivos,
emitido pela Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA, de
acordo com as normas do Programa de Autogestão, Monitoramento e Acompanhamento do
Cooperativismo Brasileiro do Sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB ou
outro que vier a substituí-lo.
Art. 5º Fica a Junta Comercial do Estado do Pará – JUCEPA, autorizada a firmar convênio
com a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA, objetivando
a troca de informações sobre registro, alteração e funcionamento das sociedades
cooperativas.
CAPÍTULO III
DAS RELAÇÕES DAS COOPERATIVAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 7º O Poder Executivo poderá firmar convênios com cooperativas que possuam
Certificados de Registro e de Regularidade Técnica da Organização das Cooperativas
Brasileiras do Estado do Pará - OCB/PA.
Art. 10. O Conselho Estadual de Cooperativismo terá quatorze membros efetivos, com a
seguinte composição:
Art. 11. O Conselho Estadual de Cooperativismo – CECOOP, será presidido pelo representante
da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração - SEICOM e, em sua ausência, pelo
representante da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda - SETER.
Art. 13. O Conselho Estadual de Cooperativismo – CECOOP, contará com uma Secretaria
Executiva com a finalidade de integrar suas atividades e permitir a operacionalização de
suas atividades administrativas.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SIMÃO JATENE
Governador do Estado