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Ano 5
Nº 24
Nov/Dez 2008
ISNN 0100-1485
ENTREVISTA
Carlos Cunha,
gerente de tecnologia
de materiais,
equipamentos
e corrosão
do CENPES
LIGAS ESPECIAIS
MAIOR RESISTÊNCIA
À CORROSÃO
Sumário/Expedient24 1/1/04 3:18 PM Page 1
Sumário
Foto: Divulgação
Villares Metals
Efeitos: Intacta Design
6 Artigo Técnico
Entrevista
21
Pré-sal: o grande desafio da PETROBRAS
A corrosão por corrente alternada
Carlos Cunha
em dutos instalados sob linhas de
transmissão elétrica – Parte 1
8
Por Sérgio E. A. Filho (compilador)
Matéria de Capa
Ligas com maior resistência à corrosão
32
Noções Básicas sobre Processo
14 de Anodização do Alumínio
Treinamento & Desenvolvimento e suas Ligas - Parte 11
Orlando Pavani Júnior
Por Adeval Antônio Meneghesso
16
ABRACO Informa
18
Notícias do Mercado
34
Opinião
Por que coaching?
Mizuji Kajii
Redação e Publicidade
Dr. Eduardo Homem de S. Cavalcanti - INT Aporte Editorial Ltda.
Jeferson da Silva - AKZO NOBEL Rua Emboaçava, 93
Dra. Olga Baptista Ferraz - INT São Paulo - SP - 03124-010
A revista Corrosão & Proteção é uma publi- Dra. Zehbour Panossian - IPT Fone/Fax: (11) 2028-0900
cação oficial da ABRACO – Associação Brasileira aporte.editorial@uol.com.br
de Corrosão, fundada em 17 de outubro de 1968, Conselho Editorial
e tem como objetivo congregar toda a comu- Eng. Aldo Cordeiro Dutra - INMETRO Diretores
nidade técnico-empresarial do setor, difundir o Dra. Denise Souza de Freitas - INT João Conte - Denise B. Ribeiro Conte
estudo da corrosão e seus métodos de proteção. M.Sc. Gutemberg Pimenta - PETROBRAS -
ISNN 0100-1485 CENPES Editor
Eng. Jorge Fernando Pereira Coelho Alberto Sarmento Paz - Vogal Comunicações
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www.abraco.org.br Dra. Zehbour Panossian - IPT Henrique A. Dias e Carlos Sbarai
Diretoria Conselho Científico Projeto Gráfico/Edição
Presidente M.Sc. Djalma Ribeiro da Silva – UFRN Intacta Design - info@intactadesign.com
Eng. Pedro Paulo Barbosa Leite - M.Sc. Elaine Dalledone Kenny – LACTEC
PETROBRAS/NORTEC M.Sc. Hélio Alves de Souza Júnior Gráfica
Vice-presidente Dra. Idalina Vieira Aoki – USP Van Moorsel
Eng. Laerce de Paula Nunes - IEC Dra. Iêda Nadja S. Montenegro – NUTEC
Diretor Financeiro Dr. José Antonio da C. P. Gomes – COPPE Esta edição será distribuída em janeiro
M.Sc. Gutemberg de Souza Pimenta - Dr. Luís Frederico P. Dick – UFRGS de 2009.
PETROBRAS /CENPES M.Sc. Neusvaldo Lira de Almeida – IPT
Gerente Administrativo/Financeiro Dra. Olga Baptista Ferraz – INT As opiniões dos artigos assinados não refletem a
Walter Marques da Silva Dr. Pedro de Lima Neto – UFC posição da revista. Fica proibida sob a pena da
Dr. Ricardo Pereira Nogueira – Université lei a reprodução total ou parcial das matérias e
Diretoria Técnica Grenoble – França imagens publicadas sem a prévia autorização
Eng. Aldo Cordeiro Dutra Dra. Simone Louise D. C. Brasil – UFRJ/EQ da editora responsável.
Carta ao leitor
Propaganda e Marketing – A Revista Corrosão & Proteção chega à sua 15ª edição ininterrupta edi-
tada pela Aporte Editorial em parceria com a ABRACO. Neste período foram publicados artigos e repor-
tagens de renomados autores que atenderam o interesse dos leitores, compartilhando conhecimento, divul-
gando os principais avanços tecnológicos do setor e fomentando negócios através da circulação nacional.
A revista técnica continua sendo a primeira opção na procura por novos fornecedores, produtos e servi-
ços. Atinge de forma direta profissionais com os quais temos dificuldades de contatar em nosso dia-a-dia,
para apresentação dos diferenciais de produtos e serviços. É preciso consolidar a marca junto ao cliente, afi-
nal quem não é visto não é lembrado. Lembra-se?
Historicamente, em tempos difíceis, todas as empresas que mantiveram seus investimentos em propa-
ganda e marketing, saíram da situação muito mais fortalecidas de quando neles entraram.
Superação será a palavra-chave em 2009.
Boa Leitura!
Os Editores
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Nanotecnologia – Tem como base os princípios da engenharia molecular –
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pode ser submetido.
Entrevista
Carlos Cunha
Ligas Especiais
Divulgação
Celso A. inibidores já não são aplicáveis devido às altas velocidades do fluxo
Barbosa, das linhas e altas temperaturas (acima de 200°C). “Inibidores tam-
engenheiro bém são itens de custo que persistem por toda a vida do poço
metalurgista enquanto o maior custo de emprego das LRCs recai apenas sobre o
investimento inicial da unidade o que pode ser justificado por uma
bem conduzida analise de valor (CAPEX x OPEX). Não são raros
os casos de vida de projeto de 15 anos. Assim o uso de aço carbo-
no e inibidores ou revestimentos resultam inefetivos e a saída são as
LRCs”, explica Barbosa.
Este assunto também foi tema de palestras que aconteceram
durante a III FEINOX – Feira da Tecnologia de Transformação do
Aço Inoxidável, na primeira quinzena de novembro de 2008.
Segundo o diretor executivo do Núcleo Inox, Arturo Chao
Maceiras, uma das palestras foi proferida pela consultora do Nickel
Institute doutora Liane Smith e pelo gerente de tecnologia, equipa-
Divulgação
Carlos
“ No revestimento resultante da combinação
entre o aço inoxidável e o aço carbono, o inox
proporciona a resistência à corrosão enquanto
Cunha Dias o aço carbono responde pela força
Henriques,
gerente de
tecnologia,
equipamentos
” Liane Smith
xidável e ligas de níquel, e existem referências a gasodutos de aço
inox que remontam aos anos 20. Em termos de aplicação, a utiliza-
e corrosão do ção das ligas resistentes à corrosão é generalizada em nível mundial.
CENPES Muitos campos de petróleo e gás apresentam fluidos bastante agres-
sivos ao aço carbono comum e, por isso, desde os primórdios do
desenvolvimento da indústria internacional do petróleo surgiram
problemas de corrosão. Embora existam várias abordagens possíveis
para controlar a corrosão em diferentes equipamentos, o uso das
LRCs tem se mostrado bastante confiável.
O aço inoxidável, explica Liane, pode ser utilizado tanto isola-
Núcleo Inox
Critérios de Seleção em
Mapa de pres- Função da Agressividade
sões parciais de Ambiental
CO2 e H2S e As LRCs possuem uma bai-
a adequabili- xíssima taxa de corrosão generali-
dade de apli- zada. Entretanto o grande desa-
cação das fio imposto pelos meios produti-
LRCs (zona vos é a corrosão localizada, tal Fonte: Schillmoller, C.M. Jan 87
verde). como a corrosão por pites e cor-
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Vender x merecer
negócios
O “Sistema Estruturado” ao invés da “Arte” na Gestão da área Comercial
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ABRACO Informa
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Notícias do Mercado
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Artigo Técnico
evido ao aumento cres- Nenhum dos critérios cita- onda resultante deste acopla- Autores:
cente de casos de corrosão dos na literatura, incluindo os mento, que em última análise é o Sérgio E.
provocados por corrente apresentados na tabela 1, é con- responsável por qualquer proces- A. Filho,
AC em dutos, muitos grupos de siderado como sendo um crité- so eletroquímico que venha a Zehbour
pesquisa estão em busca de expli- rio seguro para a mitigação da ocorrer na interfase duto/solo. Panossian,
cações plausíveis para a corrosão corrosão por AC, uma vez são Havendo o acoplamento, o po- Neusvaldo L.
por corrente AC e técnicas de relatados, na literatura, inúme- tencial a ser considerado é a so- de Almeida
medição estão sendo estudadas e ros casos de falhas em campo ma do potencial AC com DC, Mário L.
desenvolvidas para detectar, em dutos cujas condições de em cada instante, e o critério pa- Pereira Filho,
quantificar e mitigar este tipo de operação satisfaziam os critérios ra verificar se um determinado Diogo L. Silva,
corrosão. A partir de estudos de estabelecidos (1, 4-6). duto está ou não protegido cato- Eduardo W.
casos de falhas em campo e de Fazendo uma análise crítica dicamente não pode ser feito Laurino , João
experiências em laboratório, das informações encontradas na com base no potencial tubo/solo Hipólito de L.
alguns critérios foram estabeleci- literatura consultada, verificou- DC, mas sim com base no po- Oliver
dos para serem usados como fer- se que os critérios estabelecidos tencial de pico da forma de onda Gutemberg de
ramenta para detecção e posterior têm como base parâmetros ciné- do acoplamento AC + DC, o S. Pimenta ,
mitigação da corrosão por cor- ticos (densidade de corrente) e qual deve ser comparado com o José Álvaro de
rente AC (1-3). Tais critérios tive- não termodinâmicos, o que é potencial de equilíbrio de ferro C. Albertini
ram como base medidas de den- uma incongruência visto que (potencial de proteção catódica).
sidade de corrente JAC e/ou JDC, as previsões de ocorrência ou não Assim, neste estudo é proposto o
quais são determinadas experi- de qualquer evento devem ser seguinte critério: um duto sujei-
mentalmente em cupons de cor- feitas tendo como base a termo- to às interferências de correntes
rosão instalados em campo, dinâmica e não a cinética. Além AC estará protegido se, e somen-
sendo o valor de JAC também esti- disto, percebeu-se que todas as te se, o potencial de pico da for-
mado com uma fórmula empíri- medidas realizadas referiam-se ma de onda do potencial tubo
ca, usando os valores de potencial individualmente à corrente AC /solo resultante do acoplamento
eficaz AC e de resistividade do (JAC ou EAC eficaz) ou à corrente AC + DC for mais negativo do
solo. Os critérios mais aceitos pe- DC (JDC ou EDC), não havendo que –0,85 VECSC.
los autores e aqueles mais restriti- nenhuma citação que considera Assim sendo, neste estudo,
vos estão apresentados de manei- o acoplamento da corrente AC são propostas técnicas alternati-
ra resumida na tabela 1. com a corrente DC e a forma de vas de medição em campo. São
TABELA 1 – CRITÉRIOS DE PREVISÃO DE OCORRÊNCIA DE CORROSÃO POR AC MAIS ACEITOS E RESTRITIVOS (1-3)
Parâmetro Critério
JAC < 20 A/m2 Corrosão por AC não ocorre
JAC 20 A/m2 < JAC < 100 A/m2 A corrosão por AC não pode ser prevista
JAC > 100 A/m2 A corrosão por AC ocorre
JAC/JDC < 2 Baixa probabilidade de corrosão por AC
JAC/JDC 2 < JAC/JDC < 10 Existe probabilidade de corrosão por AC, devendo ser investigada
JAC/JDC > 10 Alta probabilidade de corrosão por AC
Nota: os valores de JAC e JDC são obtidos em campo por meio de cupons de corrosão interligados aos dutos.
O valor de JAC pode ser estimado usando a fórmula empírica:
JAC 8.EAC
=
ρ.π.d
(a) (b)
(b) (a)
Figura 1 – Cupom cilíndrico de Figura 2 – Cuba de vidro usada Figura 3 – Fonte de tensão
aço-carbono COPANT 1020 de no levantamento de curvas EDC alternada utilizada no
4,8 cm2 de área (a) e contra-ele- em função de JDC com imposição levantamento de curvas EDC em
trodo de aço inoxidável ABNT de diferentes valores de JAC (a) e função de JDC com imposição de
316 utilizados no levantamento detalhe do eletrodo de trabalho, diferentes valores de JAC
de curvas de EDC em função de do contra-eletrodo e eletrodo de
JDC com imposição de diferentes referência (b). foram realizadas com o auxílio de
valores de JAC (b). um eletrodo de referência de ca-
potencial de eletrodo EDC, medi- lomelano saturado (ECS).
apresentados também os resulta- do em laboratório com um ele- Os ensaios foram conduzidos
dos de alguns ensaios em labora- trodo de calomelano saturado, em uma cuba de vidro com
tório e os resultados de medições de cupons de corrosão imersos capacidade de 2l, provido de
em campo e, com base nestes, em meios de diferentes resistivi- uma tampa, também de vidro,
apontados as melhorias que ain- dades e submetidos a diferentes com aberturas para a inserção
da devem ser introduzidas nas níveis de proteção catódica e in- dos eletrodos (ver figura 2). Para
técnicas de medição propostas terferência de corrente AC. imposição da corrente AC, utili-
para então se aplicar de maneira Os ensaios foram realizados zou-se uma fonte de tensão alter-
segura o critério proposto para com cupons cilíndricos de aço- nada 3 kVA AC da California
diagnosticar a corrosão por AC. carbono COPANT 1020, com Instruments modelo 3001Xi (ver
cerca de 10 mm de altura e 12 figura 3).
Metodologia e resultados mm de diâmetro, totalizando A figura 4 mostra os valores
uma área de 4,8 cm2. O cupom do potencial EDC em função da
Ensaios de laboratório: levan- usado nos ensaios está mostrado densidade de corrente JDC em
tamento de curvas EDC em fun- na figura 1a. Como contra-ele- soluções com resistividades iguais
ção de JDC para verificação trodo utilizou-se uma barra cilín- a 5000 Ω.cm, 10000 Ω.cm e
qualitativa da influência da drica de aço inoxidável ABNT 65000 Ω.cm. Estas curvas nada
queda ôhmica e da imposição 316, com cerca de 60 mm de mais são do que as curvas de
da corrente AC em meios de altura e 17 mm de diâmetro, polarização do aço-carbono no
diferentes resistividades totalizando uma área de cerca de meio considerado: o ramo anó-
Estes ensaios tiveram a finali- 35 cm2, como mostrado na figu- dico representa a reação de cor-
dade de mostrar como varia o ra 1b. As medidas de potencial rosão do aço-carbono e o ramo
Figura 4 – Curvas de potencial versus densidade de Figura 5 – Curvas de potencial EDC em função da
corrente de proteção catódica para um sistema na densidade de corrente DC, em meio de resistividade
ausência de corrente AC. 5000 Ω.cm, para diferentes densidades de corrente AC.
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Figura 6 – Curvas de potencial EDC em função da Figura 7 – Curvas de potencial EDC em função da
densidade de corrente DC, em meio de resistividade densidade de corrente DC, em meio de resistividade
10000 Ω.cm, para várias densidades de corrente AC. 65000 Ω.cm, para várias densidades de corrente AC.
catódico representa a reação de AC. As medidas de potencial co para as correntes com inten-
redução do hidrogênio, visto que foram realizadas, aplicando den- sidades de 50 A/m2, 100
a reação de redução de oxigênio, sidades de corrente DC variando A/m2, 147 A/m2, sendo que a
nestas condições, é desprezível. A de –10000 mA/m2 a 10000 despolarização aumenta quan-
diferença entre as curvas deve-se mA/m2, em diferentes densida- do a corrente AC é aumentada
exclusivamente à queda ôhmica, des de corrente AC. de 50 A/m2 para 100 A/m2. Já
que é maior quanto maior a Na ausência de corrente AC, quando se aumenta a corrente
resistividade do meio. Observan- a curva preta da figura 5 é a pró- AC para 147 A/m2, a curva
do tais curvas, verifica-se que, pria curva de polarização do aço- aproxima-se da curva de polari-
mesmo nas condições de labora- carbono no meio estudado (já zação do aço-carbono (a despo-
tório, nas quais é possível a apro- apresentada na figura 4). Com a larização passa a ser menos
ximação do eletrodo de referên- aplicação da corrente AC com acentuada). Para a corrente AC
cia ao cupom de corrosão, a que- intensidades de 50 A/m2, 100 de 200 A/m2, é verificada uma
da ôhmica exerce uma influência A/m2, 147 A/m2 e 200 A/m2, os polarização do ramo anódico;
significativa, especialmente em seguintes fatos são observados: • aumento do potencial corres-
soluções que representam solos • formato das curvas semelhante pondente à corrente JDC igual a
de alta resistividade. ao da curva de polarização do zero, potencial este que na
A figura 5 mostra as variações aço-carbono; ausência de corrente AC é o de
do potencial de eletrodo para o • despolarização no ramo catódi- corrosão do sistema.
cupom imerso num meio de re- co, sendo esta despolarização Pelo exposto, pode-se obser-
sistividade de 5000 Ω.cm em tanto maior quanto maior a var que a imposição de corrente
função da densidade de corrente densidade de corrente AC; AC causa mudanças significati-
DC, sob a influência de corrente • despolarização no ramo anódi- vas nas curvas EDC em função de
Corrente de dispersão
Revestimento anticorrosivo
Parede do duto
Figura 11 – Conteúdo harmônico da forma de onda Figura 12 – Forma de onda das correntes trifásicas
do potencial de um retificador de proteção catódica. numa linha de transmissão de alta tensão.
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(a)
(b)
√∫
tímetro: potencial e corrente DC (5)
EDC = 1
E0 T
EAC = (3) (EDC e IDC), potencial e corrente T (E(t)dt
√2 0
eficaz AC (EAC e IAC) e potencial
A corrente AC medida, geral- eficaz AC + DC (EAC+DC). O EDC (6)
mente com um multímetro, é a é um valor médio obtido devido
√∫
EAC = 1 T
corrente eficaz (IAC). Esta corren- à componente DC e calculado T (E(t) – EDC)2dt
te também segue uma relação segundo a eq. (5); o EAC é o 0
onde:
E(t) = potencial elétrico em fun-
ção do tempo
T = período
(10)
E E 2.d.EAC
IAC = AC = ρAC = ρ
RS
2.d
2.d.EAC
I ρ
JAC = AC = =
Adefeito π.d2 (11)
4
RF 05-06 2.d.EAC . 4
= ρ π.d2
8.EAC (12)
JAC =
π.ρ.d
onde:
Adefeito = área do defeito
TABELA 2 – VALORES MÁXIMOS, MÉDIOS E MÍNIMOS OBTIDOS DOS REGISTROS DE POTENCIAL TUBO/SOLO EDC OBATI
Local da medida Potencial tubo-solo EDC (VECSC) EDC máximo – EDC mínimo (V)
EDC máximo EDC médio EDC mínimo
V 05-02 -2,0 -2,4 -2,9 0,9
V 05-03 -1,0 -1,5 -1,7 1,7
RF 05-06 -3,4 -3,9 -4,2 0,8
V 05-04 -0,8 -1,8 -2,9 2,1
V 05-05 -1,0 -2,3 -3,6 2,6
RF 05-07 -2,5 -3,3 -4,1 1,6
V 05-10 -1,9 -2,0 -2,2 0,3
RF 05-08 -1,4 -2,0 -2,6 1,2
ra 15. O alicate amperímetro é ram instalados e nestes foram foi o registro de potencial tubo-
utilizado para medir correntes realizadas uma série de medidas solo (EDC) em função do tempo.
AC da ordem de miliamperes e/ elétricas e eletroquímicas, além Isto porque, tais variações apre-
ou Amperes. da análise visual com registros sentam uma correlação com as
As medidas de corrente AC fotográficos e determinação das interferências de corrente nos
circulantes nos dutos foram rea- taxas de corrosão. dutos: pontos de mínimo indi-
lizadas utilizando uma pinça de Será apresentada toda a cam saída de corrente do duto e
corrente flexível de 508 mm de metodologia empregada para a pontos de máximo indicam
diâmetro (20”) e transdutor de seleção dos locais de instalação entrada de corrente neste duto.
sinal (5 mV/A) (ver figura 16). dos cupons de corrosão, a con- Disto decorre que:
Estas medidas foram auxiliadas cepção e a instalação destes cu- • se a diferença entre os poten-
pelo osciloscópio digital mostra- pons e a metodologia empregada ciais EDC máximos e mínimos
do na figura 13. nas medições. for grande, então os níveis de
A Figura 17 mostra a medida Os seguintes critérios foram interferência de correntes nos
de corrente AC nos dutos utili- utilizados para a seleção dos lo- dutos são elevados;
zando-se a pinça de corrente fle- cais de inspeção e instalação dos • se a diferença entre os poten-
xível, transdutor de sinal e osci- cupons: ciais EDC máximos e mínimos
loscópio de mão. • proximidade dos grandes cen- for pequena, então os dutos
Neste trabalho, optou-se por tros urbanos; estão com baixos níveis de
instalar cupons de corrosão em • proximidade de subestação de interferência de correntes.
alguns trechos do duto, em São energia elétrica; As figuras 18, 19 e 20 mos-
Paulo, na qual os dutos estavam • paralelismo com a linha de tram os registros de potencial tu-
sujeitos a fortes interferências transmissão de alta tensão; bo/solo DC (EDC) realizados em
tanto de linhas de transmissão de • perfil do registro de potencial algumas regiões do OBATI e a
alta tensão quanto de distribui- DC tubo/solo (EDC) em função tabela 2 mostra os valores de po-
ção de energia elétrica dos gran- do tempo. tencial tubo/solo EDC máximos,
des centros urbanos. Dentre os parâmetros cita- médios e mínimos verificados
Nestes locais, os cupons fo- dos, aquele de maior relevância nos registros de potencial mos-
Figura 24 – Aspecto da parte Figura 25 – Ponto de teste onde Figura 26 – Cupom e tubo de
superior do tubo de PVC de 10 foi feito o contato elétrico do PVC recém-retirado
cm de diâmetro colocado na parte cupom de teste (fio verde).
superior do dispositivo de polipro- Para a instalação dos disposi-
pileno com a tampa já colocada rência: o permanente e o por- tivos de polipropileno já com os
tátil, ambos de Cu/CuSO4. O cupons em campo foram abertas
trados nas referidas figuras bem eletrodo de referência perma- valas com cerca 1,5 m de pro-
como as diferenças entre os po- nente foi instalado bem próxi- fundidade e 20 cm de diâmetro.
tenciais máximos e mínimos pa- mo ao cupom para minimizar A figura 23 mostra a vala aberta,
ra cada um dos registros. o efeito da queda ôhmica nas bem como o dispositivo alocado
Pelos resultados mostrados medidas de potencial e perma- dentro desta vala. Cabe esclare-
na tabela 2, pode-se verificar necem instalados no local por cer, que a profundidade de 1,5
regiões em que os dutos apre- um longo tempo; o eletrodo de m foi adotada devido ao fato dos
sentam altos níveis de interfe- referência portátil foi utilizado dutos estarem enterrados a esta
rência de corrente e regiões que nas medições periódicas e foi profundidade.
apresentam baixos níveis de retirado após cada uma das Sobre os cupons de corro-
interferência de corrente. Al- medidas. Assim, pôde-se esta- são foram colocados tubos de
guns dos locais com maiores belecer um critério comparati- PVC de 10 cm de diâmetro
níveis de interferência foram vo entre as medidas de poten- (4”) e o fio elétrico que fazia
selecionados para a inspeção do cial tubo/solo realizadas com o contato com o cupom foi posi-
duto e para instalação de cu- eletrodo de referência portátil cionado de modo a passar pelo
pons de corrosão. e as medidas realizadas como interior deste tubo. Em segui-
Assim, como as caixas de eletrodo de referência perma- da o tubo foi preenchido com
válvula V 05-03, V 05-04 e V nente. o solo do local e finalmente foi
05-05 apresentaram maiores Os cupons utilizados no colocada uma tampa. O obje-
níveis de interferência, somente presente estudo foram confec- tivo da colocação do tubo de
estes locais foram selecionadas cionados em aço-carbono CO- PVC era melhorar a reproduti-
para instalação dos cupons de PANT 1020, com geometria bilidade das medidas de poten-
corrosão. cilíndrica com cerca de 12 mm cial tubo/solo ao longo do
Os cupons instalados em de diâmetro, 1 mm de altura, o tempo. A figura 24 mostra o
campo foram desenvolvidos que corresponde a uma área aspecto de um tubo já tampa-
tendo como base o padrão do aproximada de 1,5 cm2. Estes do. Cada um dos cupons foi
dispositivo de corrosão da cupons eram fixados em um interligado aos dutos por meio
NACE, o qual está mostrado dispositivo de polipropileno, dos pontos de teste, utilizando
na figura 21. Conforme verifi- sendo o contato elétrico feito fio elétrico, conforme mostra-
cado nesta figura, o dispositivo por meio de fio elétrico, con- do na figura 25. Este tipo de
de corrosão padrão NACE é forme mostrado na figura 22. montagem foi realizado para
composto por dois cupons en- demarcar o local exato de ins-
camisados por um tubo de talação dos cupons e para pa-
PVC. Os cupons foram insta- dronizar as medidas em cam-
lados próximos ao duto e po. Assim, as medidas de cam-
interligados a ele por meio do po poderiam ser realizadas
ponto de teste. O tubo de sempre no mesmo local permi-
PVC foi preenchido com solo tindo a comparação entre me-
do próprio local e o potencial didas realizadas em períodos
tubo/solo foi medido com au- Figura 27 – Esquema de diferentes. Para garantir ainda
xílio de dois eletrodos de refe- instalação dos cupons. mais a reprodutibilidade, antes
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Artigo Técnico
sta parte do artigo irá tra- Correção: Controlar o nível ciais tendo diferentes caracterís-
tar dos defeitos que são de ferro e utilizar práticas de ticas metalúrgicas ou composi-
revelados no processo de homogeneização para eliminar ção química devido à segrega-
anodização, porém são oriun- a presença do FeAl6. ção do lingote ou contamina-
dos de diversas fontes e diversos ção superficial.
estágios de manuseio das peças Faixas de projeto de Onde ocorre: No ataque
Por Adeval a serem tratadas. ferramenta alcalino e na anodização.
Antônio Característica: Faixas na di- Correção: Atenção às práti-
Meneghesso Defeitos da matéria-prima reção da extrusão, geralmente cas de refusão, extrusão e lami-
revelados no processo de localizadas sobre superfícies nação.
anodização planas ou perfis tubulares nas
Colaborador: linhas de caldeamento, com Formação de estrutura
João Inácio Contaminação com outras variações na espessura da secção alinhada – grãos grosseiros
Gracciolli ligas (Ex.: Olhal). Característica: Bandas de
(Surface Característica: Mais co- Causas: Variações no con- grãos de diferentes tamanhos.
Finishing - CBA) mum em perfis tubulares. Su- torno superficial, modificações Causas: Deficiência no pro-
perfície com zonas de brilhos na estrutura do grão ou na tex- cesso de homogeneização, no
diferentes, cujas larguras dimi- tura, onde ocorrem diferenças processo de extrusão (temperatu-
nuem gradativamente ao longo significativas da espessura das ra de extrusão, fator de transfor-
do perfil. secções ou acumulo de massa. mação e velocidade) ou leves di-
Causas: Contaminação do Onde ocorre: No ataque ferenças no projeto das ferra-
recipiente da prensa de extrusão alcalino e na anodização. mentas.
ou da câmara de ferramenta por Correção: Controle no pro- Onde ocorre: No ataque
uma liga de diferente composi- jeto das ferramentas, evitando- alcalino e/ou na anodização.
ção química. se variações bruscas de espessu- Correção: Controlar os pro-
Onde ocorre: No ataque ra nas regiões críticas de anodi- cessos de homogeneização/ex-
alcalino. zação. Na impossibilidade de trusão. A mudança das práticas
Correção: Limpeza do reci- modificação do projeto de fer- de anodização não resolverá o
piente, da prensa e da ferra- ramentas, o problema pode ser problema.
menta, após a troca de tarugos minimizado pela redução da
com diferentes composições velocidade ou temperatura de Linhas de ferramenta
químicas. extrusão. Característica: São linhas de
extrusão no sentido longitudi-
Faixas de constituintes Faixas de segregação (Wood nal que, em função ou não da
Característica: Geralmente Grain) sua rugosidade, poderão ser
observadas em produtos extru- Característica: Nos produtos removidas por ataque alcalino.
dados como faixas longitudi- extrudados aparecem na forma Causas: Teor elevado de fer-
nais de cor acinzentada. de nó de madeira, com largura ro na composição química, ho-
Causa: Presença do constitu- uniforme ao longo dos mesmos, mogeneização deficiente, proje-
inte FeAl6 em forma segregada. nos laminados aparecem na to da ferramenta e velocidade
Onde ocorre: Quando pre- forma de faixas claras/escuras, de extrusão.
sente sobre a superfície extru- diminuindo gradativamente sua Onde ocorre: Na extrusão e
dada, aparece em bandas ou fai- largura na direção da laminação. na anodização.
xas acinzentadas após o fos- Causas: Ataque alcalino pre- Correção: Controlar o pro-
queamento. ferencial de camadas superfi- cesso de homogeneização/ex-
Opinião
Mizuji Kajii
oaching é um modelo de não tem mais a mesma eficácia nos dias de hoje. A globalização, a ter-
comunicação de mão du- ceirização, o horário flexível, o fim dos empregos etc., estão derruban-
pla, que dá suporte a defi- do este tipo de gestão.
nição clara e alcance de metas de Deter conhecimentos e informação não é mais vantagem compe-
forma rápida e eficaz. titiva. A informação é farta, disponível para quem quiser. O conheci-
O coaching não é terapia. O mento envelhece rapidamente. Por isso, a necessidade cada vez maior
último tem como foco a solução de trabalhos em parceria.
de problemas, através da investi- Separar a vida pessoal e profissional está cada vez mais difícil. Há
gação do passado que deu ori- grande número de pessoas trabalhando a partir de suas casas, conecta-
gem ao mesmo, o coaching está das 24 horas via internet, telefone celular, etc. As empresa precisam de
orientado para o futuro a ser pessoas capazes de pensar e agir por iniciativa própria, mantendo o ali-
construído. nhamento com a visão da organização.
O coaching não é aconselha- Daí o grande interesse por coaching. Um coach profissional traba-
mento. São raríssimas as oca- lha em parceria com o cliente. O sucesso do cliente é seu sucesso. Para
siões em que um coach (o pro- isso, ele ajuda seu cliente a melhorar seu performance.
fissional que pratica o coaching) Ele tem ouvidos treinados para ouvir, olhos treinados para ver, tra-
dá conselhos. tando cada cliente como único. Tem perguntas cuidadosamente ela-
O coaching não é consultoria. boradas para extrair do cliente as soluções, as estratégias e as ações.
O coach não propõe nem imple- Quais são suas metas para 2009?
menta soluções para seu cliente. Como você sabe que não confundiu a previsão com a meta? Você
O coach ajuda o cliente a en- sabia que muitas pessoas não têm consciência dessa diferença?
contrar e implementar sua pró- E que uma das maiores dificuldades das pessoas é formular metas
pria solução. de maneira correta, com maiores chances de serem concretizadas?
O coaching não é ensino, Infelizmente, o currículo da educação oficial é muito deficiente
nem treinamento, embora mui- nesse aspecto. Não fomos treinados para pensar com clareza sobre
tos confundam o coaching com metas a serem alcançadas. E assim repetimos muitas vezes os mesmos
treinamento (nos esportes, a padrões ano após ano. Livros e palestrantes dizem: “saia da caixa”. O
palavra coach foi traduzida para problema é que as instruções para sair da caixa estão do lado de fora.
treinador). O coach não ensina. Um coach é alguém que está “do lado de fora”; ele não está envolvido
Parte do pressuposto de que o diretamente nos problemas do cliente. Ele não faz parte do problema.
conhecimento e recursos já este- Por isso ele poderá sugerir ao cliente maneiras diferentes de olhar para
jam presentes no cliente; sua a situação.
tarefa é ajudá-lo a identificar e Quais são suas estratégias para alcançar as metas em 2009? Como
usar de maneira produtiva esses seria o plano de ação que traduz essas estratégias? Qual o primeiro
recursos. passo? O papel do coach é ajudar você a tornar tudo isso uma realida-
O mundo dos negócios tem de, respeitando sua maneira de ser.
apresentado mudanças cada vez
mais velozes. O modelo de ges- Mizuji Kajii
tão baseado em estruturas rígidas Coach Certificado; Master-practitioner em PNL; EFT practitioner; Membro do ICC -
e hierarquizadas – onde o chefe International Coaching Community. Coach de empresários e público em geral.
manda e o subordinado obedece, Contato: www.mizuji.com/atendimentoonline.htm – Fones: 11 3484 6739 – 8920 0994
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