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Interpretação x compreensão:

É o que podemos concluir É a análise do que está escrito


sobre o que está escrito no no texto, a compreensão das
texto. É o modo como frases e ideias presentes.
interpretamos o conteúdo.

Trabalha com a Trabalha com a


subjetividade, com o que objetividade, com as
você entendeu sobre o frases e palavras que
texto. estão escritas no texto.
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compreensão
de textos: "O autor sugere"
A compreensão de texto
significa decodificá-lo para
entender o que foi dito. É a
análise objetiva e a assimilação As expressões que
das palavras e ideias presentes geralmente se
no texto. relacionam com a
compreensão são:

"Segundo o texto"
"O texto informa que"

"De acordo com o autor"


"No texto"
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quadro-resumo:
Item Compreensão Interpretação

Análise objetiva do conteúdo, A conclusão subjetiva do texto. É o


Definição compreendendo frases, ideias e dados que o leitor entende que o texto
presentes no texto. quis dizer.

A informação vai além do que está


As informações necessárias estão
Informação no texto, embora tenha uma
dispostas no texto.
relação direta com ele.

Subjetiva. Pode estar relacionada a


Análise Objetiva. Ligada mais aos fatos.
uma opinião.
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gêneros
textuais:
Os gêneros textuais são
Existem muitos gêneros
classificados conforme as
textuais, os quais promovem
características comuns
uma interação entre os
que os textos apresentam
interlocutores (emissor e
em relação à linguagem e
receptor) de determinado
ao conteúdo.
discurso.
Principais
gêneros textuais:

Narrativo Expositivo

Descritivo Injuntivo

Dissertativo-argumentativo
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gênero
narrativo:
Os textos narrativos apresentam Fábula
ações de personagens no tempo
e no espaço. A estrutura da Exemplos de
narração é dividida em: gêneros
apresentação, desenvolvimento, narrativos: Contos de Fada
clímax e desfecho.
Romance Lendas

Crônica
Novela
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gênero
descritivo:
Anúncios classificados

Os textos descritivos relatam e


expõem determinada pessoa, Exemplos de Cadastro
objeto, lugar, acontecimento. gêneros
Dessa forma, são textos repletos descritivos: Lista de compras
de adjetivos, os quais descrevem
ou apresentam imagens a partir Currículo
das percepções sensoriais do
locutor (emissor). Notícia
Diário Biografia
Relato
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gênero
dissertativo-
argumentativo:

Os textos dissertativos são aqueles


Monografia
que expõem um tema ou assunto por
meio de argumentações. São Exemplos :
marcados pela defesa de um ponto
de vista, ao mesmo tempo que Ensaio
tentam persuadir o leitor. Sua
estrutura textual é dividida em três Artigo
partes: Introdução, desenvolvimento
e conclusão. Resenha
Carta de
Editorial opinião
jornalístico
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gênero
expositivo:
Os textos expositivos possuem
a função de expor Enciclopédia
determinada ideia, por meio
Exemplos :
de recursos como: definição, Trabalhos
conceituação, informação, acadêmicos
descrição e comparação.
Entrevistas

Conferências
Palestras
Seminários
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gênero
injuntivo:

O texto injuntivo, também Textos prescritivos


chamado de texto instrucional, é
aquele que indica uma ordem, de Exemplos :
Regulamentos
modo que o locutor (emissor)
objetiva orientar e persuadir o
Manual de
interlocutor (receptor). Por isso,
instruções
apresentam, na maioria dos casos,
verbos no imperativo. Bula de remédio
Receita
Propaganda
culinária
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outros tipos
de textos:
Anedota Reportagem
Alguns
outros
Blog
exemplos :
Relatório
Charge

Bilhete
E-mail
Memorando
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textos verbais e
não verbais:
O texto verbal é aquele Já o texto não verbal utiliza dos
expresso através de palavras signos visuais para ser efetivado,
escritas ou faladas, ou seja, a por exemplo, as imagens nas placas
linguagem verbalizada. e as cores na sinalização de
trânsito.

Em resumo, se a transmissão de informações na


mensagem é realizada mediante o uso de palavras,
trata-se de um discurso verbal. Caso contrário, se a
mensagem não é produzida pela escrita, estamos
utilizando um discurso com linguagem não verbal.
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textos mistos:

Além do texto verbal e não verbal


há o texto misto (ou híbrido). A
linguagem mista utiliza as duas
modalidades de linguagem para
emitir uma mensagem, ou seja, a
linguagem verbal e não verbal.
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textos literários e
não literários:
O texto literário é aprestado
em uma linguagem pessoal, Já o texto não-literário tem como
envolta em emoção, emprego marca a linguagem referencial e,
de lirismo e valores do autor ou por isso, também é chamado de
do ser (ou objeto) retratado. texto utilitário. É marcado pelo
É destinado à expressão, com a retrato da realidade desnuda e
realidade demonstrada de crua.
maneira poética, podendo
haver subjetividade.
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“Quando a realidade é difícil e cheia de


obstáculos, a motivação e a coragem devem
ser redobradas.”.

Bons estudos,
professora Marina!
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Mari a
na!
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Reescritura
As frases reescritas devem A Reescrita pode ser feita
manter a informação através de substituição de
essencial do texto utilizando palavras ou de trechos de
vocabulários e expressões textos utilizando:
do texto original e a ordem Sinônimos, antônimos,
das palavras para que o locução verbal, verbos por
texto mantenha seu sentido. substantivos e vice-versa,
Deve-se também prestar voz verbal, conectivos de
atenção no tempo verbal. mesmo valor semântico.
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formas de
reescritura:
Sinônimos: palavras que possuem Antônimos: palavras que possuem
significados iguais ou semelhantes. significados diferentes, ou seja,
Ex.emplo: significados opostos.
Aquele carro está quebrado. Exemplo:
Aquele automóvel está com defeito. O homem estava nervoso.
O sujeito não estava tranquilo.
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formas de
reescritura:
Locução verbal: É a união de verbos Verbo por substantivo e vice-versa:
com a função de apenas um. Você transforma uma oração verbal
Exemplo: em oração nominal ou vice-versa.
Vou ler este livro para minha filha. Caminhar = caminho
Vou comer agora. Resolver = resolução
Trabalhar = trabalho
Estudar = estudos
Beijar = beijo
Exemplo:
O trabalho é essencial para a vida.
Trabalhar é essencial para a vida.
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formas de
Voz verbal: A voz
reescritura:
assumida pelo Conectivos com mesmo valor
verbo indica se o sujeito é agente ou semântico:
paciente da ação. Os conectivos como conjunção,
Exemplo: preposição e advérbio ajudam a dar
Eu vi a mulher no supermercado. sentido às orações.
A mulher foi vista por mim no Exemplo:
supermercado. Por certo, eu vencerei esta partida.
Certamente, eu vencerei esta partida.

Principais CONECTIVOS:
Conectivos de adição: Além disso, ainda mais, também, e…
Conectivos de certeza: Por certo, certamente, com certeza…
Conectivos de condição: Caso, eventualmente, se.
Conectivos de conclusão: Em suma, em conclusão, enfim…
Conectivos de tempo: Enfim, logo, então, logo depois, logo após…
Dentre outros conectivos.
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Como reescrever?

A maior dificuldade de reescrita dos ATENÇÃO!


alunos está na interpretação do que Sentido e coerência NÃO são palavras
está sendo pedido no comando da sinônimas! Portanto, cada uma te
questão. Há questões que pedem para orientará para um tipo de análise.
que seja analisada a manutenção da Mudança de sentido não resulta
correção gramatical; outras pedem obrigatoriamente em um texto
para que se analise a manutenção do incoerente; pode haver mudança de
sentido original do texto; e há ainda sentido e o texto continuar coerente.
aquelas que pedem para analisar a
coerência.
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resumindo:
Em questões que pedem a análise de
Se no texto original há uma relação
sentido, você precisa ficar atento a
lógica de adição (ex.: Os alunos
quatro pontos:
estudaram e não jogaram xadrez), e
uso de palavras sinônimas
na proposta de substituição feita no
relação de sentido estabelecida pelos
enunciado a relação estabelecida é de
conectivos (preposições e conjunções)
oposição (ex.: Os alunos estudaram,
tempo e modo verbais (mudança de
mas não jogaram xadrez), podemos
tempo e modo geralmente altera o
dizer que aí houve mudança de
sentido original)
sentido, mas o texto continua coerente.
orações adjetivas: mudança de uma
restritiva para uma explicativa (ou
vice-versa) altera o sentido, mas
normalmente mantém a correção
gramatical.
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“Só sei que nada sei!”


Sócrates

Bons estudos,
professora Marina!
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Informações literais:

Literal é algo que está em


conformidade com a letra de um
texto e o sentido próprio e exato das
palavras usadas no mesmo. Tudo o O literal é
"direto ao
que se quer dizer está EXPLÍCITO.
ponto",
Ou seja, não se tem em conta o diferentemente
sentido figurado ou sugerido. do enigmático,
do figurativo.
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pressupostos x subentendidos:

Pressupostos e subentendidos são Os pressupostos são de mais fácil


informações IMPLICÍTAS no texto, identificação, estando sugeridos
não expressas formalmente, apenas no texto. Os subentendidos são
sugeridas por marcas linguísticas ou deduzidos pelo leitor, sendo da
pelo contexto. Cabe ao leitor, sua responsabilidade.
identificar e compreender as Exemplos:
informações implícitas, ou seja, lendo - Maria está cansada de ser
nas entrelinhas. professora.
Pressuposto: Maria é professora.
Subentendido: Talvez porque o
salário é baixo ou há muita
indisciplina.
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pressupostos:

Os pressupostos são informações A Pressuposição mostra um


implícitas, facilmente compreendidas conteúdo que fica à margem da
devido a palavras ou a expressões discussão, é a informação
presentes na frase que permitem ao implícita. Assim, por exemplo, a
leitor compreender essa informação. frase:
O enunciado depende dessa “Aquele homem parou de ensinar ”
pressuposição para que faça sentido. traz a pressuposição de que ele
Assim, o pressuposto é verdadeiro e ensinava antes. Nesse caso, a
irrefutável. pressuposição é marcada
Exemplo de pressuposto: linguisticamente pela presença do
- Artur deixou de comer carne. verbo “parar de".
Pressuposto: Artur comia carne antes.
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pressupostos:

Marcas linguísticas que facilitam a identificação de


pressupostos:
Verbos que indicam fim, continuidade, mudança e
implicações: começar, continuar, parar, deixar,
acabar, conseguir etc.
Advérbios: felizmente, finalmente, ainda, já,
depois, antes etc.
Pronome introdutório de orações subordinadas
adjetivas: que.
Locuções que indicam circunstâncias: depois que,
antes que, desde que, visto que etc.
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Inferências possíveis ou
subentendidos:

Inferências possíveis são “Josefina foi ao cinema, assistiu


informações normais que não ao filme sobre astronautas e
precisam ser explicitadas no voltou para casa.”
momento da produção do
texto, são também chamadas
de subentendidos.
Lendo esta frase, o leitor recupera os conhecimentos
relativos ao ato de ir ao cinema: no cinema existem
cadeiras, tela, bilheteria; há uma pessoa que vende
bilhetes, outra que os recolhe na entrada; a sala fica
escura durante a projeção, etc. Enfim, isto não
precisa ser dito explicitamente. Se assim não fosse,
que extensão teriam nossos textos para fornecer,
sempre que necessário, todas estas informações?
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Inferências possíveis ou
subentendidos:

Os subentendidos são insinuações, Exemplos de subentendidos:


informações escondidas, dependentes - Quando sair de casa, não se
da interpretação do leitor. Não esqueça de levar blusa de frio.
possuem marca linguística, sendo Subentendido: Está frio lá fora.
deduzidos através do contexto e do - Já tenho a garganta seca de tanto
conhecimento que os destinatários falar.
têm do mundo. Podem ser ou não Subentendidos: Quero beber um copo
verdadeiros e podem ser facilmente de água ou quero parar de falar
negados, visto serem unicamente da neste momento.
responsabilidade de quem interpreta
a frase.
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ponto de vista do autor:

As frases ou os enunciados que Todo texto reconta um outro


lemos chegam até nós como uma texto. O papel do leitor é
forma pronta e acabada, mas é perceber a posição do autor, suas
evidente que esses enunciados não intenções. A compreensão do texto
sugiram do nada: eles foram não requer que os conhecimentos
produzidos por alguém. Dessa do texto e os do leitor
forma, qualquer enunciado pressupõe coincidam, mas que possam
que alguém o tenha produzido. interagir dinamicamente.
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ponto de vista do autor:

Há dois modos básicos de O narrador em primeira


narrar: o narrador introduz-se no pessoa é personagem do texto,
discurso, produzindo-o, então em conhece o fato por tê-lo
primeira pessoa, ou ausenta-se vivenciado. Ele não tem acesso a
dele, criando um discurso em sentimentos, pensamentos e
terceira pessoa. intenções dos outros personagens,
mas pode relatar suas percepções,
seus sentimentos e pensamentos. É a
forma ideal de explorar o interior de
um personagem.
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ponto de vista do autor:

O narrador em
terceira pessoa
pode assumir duas
posições diante do
que narra:

Ele conhece tudo, até os O narrador também conhece os fatos, mas


pensamentos e sentimentos dos não invade o interior dos personagens para
personagens. Comenta, analisa e comentar comportamento, intenções e
critica tudo. É como se estivesse sentimentos. Essa posição cria um efeito
presente a todos os acontecimentos de objetividade ou de neutralidade. É
e tudo visse. É chamado narrador como se a história se narrasse sozinha.
onisciente (sabe tudo). Esse tipo é chamado de narrador
observador.
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Estruturação do texto:
relações entre ideias;
recursos de coesão

Conhecer os elementos como a


coerência e a coesão, assim como
sua aplicabilidade, garante a
escrita de um texto cujas ideias
estejam apresentadas de forma
competente, possibilitando ao leitor
uma leitura agradável e dialógica.
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coesão:
A coesão textual nada mais
é do que a maneira como o Podemos perceber que a
autor do texto dispõe e coesão está diretamente
ligada à gramática, ou seja,
organiza suas ideias e com as regras de
argumentos ao longo da concordância da língua
portuguesa.
redação.

A coesão é feita através de elementos chamados de


conectivos.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de
dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência
repetitiva, não coesa.
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coerência:

A coerência textual tem uma ligação


direta com os argumentos! Trata-se
da maneira como eles serão
apresentados ao longo do texto,
para resultar em uma apresentação
lógica das ideias. Em outras palavras: tudo precisa fazer
sentido! Escrever um texto com boa
coerência textual significa não ser
redundante, ter clareza em seu discurso,
não ser confuso ou repetitivo, ou
qualquer outra coisa que comprometa a
eficácia da leitura.
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princípios da coerência:

Não pode haver


contradições de ideias
entre diferentes partes
do texto. Princípio da não
contradição

Coerência correta: Ele só compra leite de cabra pois é alérgico à proteína do leite
de vaca.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é alérgico à proteína do leite
de vaca.
Explicação: quem é alérgico à proteína do leite de vaca não pode consumir leite
de vaca. Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não
faz sentido.
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princípios da coerência:

Ainda que sejam expressas através


do uso de diferentes palavras, as
ideias não devem ser repetidas,
pois isso compromete a Princípio da não
compreensão da mensagem a ser tautologia
emitida e muitas vezes a torna
redundante.

Coerência correta: Visitei a Escócia há cinco anos.


Erro de coerência: Visitei a Escócia há cinco anos atrás.
Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra
"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta
nenhum valor e torna a frase redundante.
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princípios da coerência:

O ordenamento das ideias deve ser


correto, pois, caso contrário, mesmo
que elas apresentem sentido quando Princípio da
analisadas isoladamente, a relevância
compreensão do texto como um todo
pode ficar comprometida.

Coerência correta: João Paulo estava com fome, mas não tinha dinheiro na carteira e por isso foi ao
banco e sacou uma determinada quantia para utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: João Paulo estava com muita fome, mas não tinha dinheiro na carteira. Foi a um
restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a ordem de apresentação da
informação torna a mensagem confusa. Se João Paulo não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro
ele tenha ido ao restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.
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coesão x coerência:
Apesar de os dois conceitos
estarem relacionados, eles são Exemplo de mensagem coerente que não
independentes, ou seja, um não apresenta coesão:
"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o
depende do outro para existir. banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
É possível, por exemplo, uma mãos. Vá para o seu quarto."
mensagem ser coesa e incoerente (A mensagem é compreensível, porém não
existe uma ligação harmoniosa entre as
ou coerente e não apresentar
ideias. Faltam as ligações entre as frases
coesão. para que a mensagem soe natural.)

Exemplo de mensagem coesa e incoerente:


"Aberto todos os dias, exceto sábado."
(A mensagem tem uma ligação harmoniosa
entre as frases, porém não faz sentido: se
existe uma exceção, então o
estabelecimento não está aberto todos os
dias.)
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tipos de coesão :

Na coesão referencial, os
termos conectivos anunciam Coesão
ou retomam as frases, referencial:
sequências e palavras
presentes em um texto. Para
fazer essas retomada
geralmente são utilizados Exemplo:
pronomes pessoais, pronomes Sem coesão referencial: Eduardo vai na casa
possessivos, pronomes da mãe. Eduardo ajuda nos afazeres.
demonstrativos ou expressões Com coesão referencial: Eduardo vai na casa
adverbiais de lugar. da mãe e ele ajuda nos afazeres.
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tipos de coesão :
A coesão lexical ocorre
quando um termo é
substituído por outro dentro
do texto. Esse tipo de Coesão lexical:
coesão estabelece uma
relação de sinonímia, Exemplo:
antonímia, hiponímia ou Sem coesão lexical: Paris é um dos destinos
hiperonímia. Por meio de mais procurados pelos casais apaixonados.
sinônimos, pronomes, Paris é capital da França e encanta,
heterônimos ou hipônimos, principalmente, por seus pontos turísticos e
que estabelecem uma sua tradicional gastronomia.
corrente de sentido fazendo Com coesão lexical: Paris é um dos destinos
remissão às mesmas ideias mais procurados pelos casais apaixonados. A
por meio de diferentes Cidade Luz é capital da França e encanta,
termos. principalmente, por seus pontos turísticos e
sua tradicional gastronomia.
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tipos de coesão :
A coesão por elipse, assim
como a por conjunção, é
muito utilizada pelos
Coesão por
estudantes. Ela consiste na
elipse:
omissão de um termo de
modo que não interfira no Exemplo:
entendimento do texto e Sem coesão por elipse: Ao mesmo tempo que
evite repetições. Camila preparava o almoço, ao mesmo tempo
atendia o telefone.
Com coesão por elipse: Ao mesmo tempo que
Camila preparava o almoço, atendia o
telefone.
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tipos de coesão :

Esse tipo de coesão consiste na


substituição de uma palavra por
Coesão por
outra ou por uma locução
substituição:
adverbial. Assim como em outros A coesão por substituição
tipos de coesão textual, ela usa acontece à medida em que
termos que retomam outros que substantivos, verbos,
já foram mencionados. A coesão períodos ou trechos de
por substituição emprega textos são substituídos por
palavras e expressões que conectivos ou expressões
retomam termos por meio da que resumem ou fazem
anáfora. remissão ao que já foi dito.
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tipos de coesão :

Esse tipo de coesão textual faz


uso de conjunções, conectivos e
Coesão
expressões que dão sequência
sequencial:
aos assuntos, estabelecendo
uma continuidade em relação
ao que já foi dito. A coesão sequencial usa expressões
como: diante do exposto, a partir
dessas considerações, embora, logo,
com o fim de, diante desse quadro,
em vista disso, tudo o que foi dito,
esse quadro, por conseguinte, caso,
entre outras. Ela dá sequência ao
texto por meio das relações
semânticas que ligam as orações.
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recursos de coesão :

Ordenar as Para a coesão textual são Usar corretamente


palavras utilizados alguns recursos as preposições e
corretamente essenciais que contribuem para conjunções.
nos períodos; a harmonia dos elementos
textuais. Conheça alguns deles:

Fazer uso adequado das


Utilizar corretamente as
flexões verbais como a flexão
flexões nominais como a
em número, pessoa, modo e
flexão de gênero e número;
tempo;
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palavras de transição :
Exemplificação,
Introdução:
esclarecimento: Então, por
Inicialmente,
exemplo, isto é, a saber, em
primeiramente (começo, As palavras de transição
outras palavras, ou seja, quer
introdução), antes de possuem sentidos diferentes
dizer, rigorosamente falando..
tudo, desde já. e são compostas por
preposições, conjunções,
alguns advérbios e locuções Consequência: Daí, por
adverbiais. Conheça algumas isso, de fato, em virtude
Continuação: Além
delas: de, assim, naturalmente.
disso, do mesmo modo,
acresce que, ainda por
cima, bem como,
outrossim. Conformidade: Igualmente,
segundo, conforme, assim
também, de acordo com.
Conclusão: Enfim, Tempo: Logo após, ocasionalmente,
dessa forma, em posteriormente, atualmente,
suma, nesse sentido, enquanto isso, imediatamente, não
portanto, afinal. raro, concomitantemente.
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Significação contextual de
Palavras e Expressões

As palavras de uma língua não Esses variados sentidos situam-se


têm um significado único, em dois planos: denotação e
correspondem a várias ideias, o conotação, compreendendo dois
que determina o valor de cada aspectos: denotativo ou literal e
uma delas é o contexto, o conotativo ou figurado.
sentido que queremos.
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Significação contextual de
Palavras e Expressões

A palavra tem valor referencial


Sentido conotativo ou figurado
ou denotativo quando é tomada no seu
é aquele em que a palavra é
sentido usual ou literal, isto é,
usada em seu valor afetivo,
naquele que lhe atribuem os
contextual.
dicionários; seu sentido é objetivo,
Exemplo:
explícito, constante.
João saiu do armário.
Exemplo:
João derrubou o armário.
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“Você é o único que entende as suas


dificuldades, por isso motive-se a prosseguir.”

Bons estudos,
professora Marina!
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Ma
Me pas
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Se
pr nt i s
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gu pr o
pa r i
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Sentido
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aço s, pro
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Mari a
na!
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O sentido Próprio de uma O sentido Figurado é


palavra ou expressão é o quando uma palavra ou
seu significado básico, expressão sugere uma
original, descrito nos interpretação simbólica e
verbetes de dicionário. variada com relação ao
sentido original, a
depender do contexto de
utilização.
Exemplos:

1) A bola passou muito perto da trave. (Sentido Próprio)

2) A bola tirou tinta da trave. (Sentido Figurado)


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O sentido Próprio pode também ser Exemplos:


chamado de Literal ou Denotativo. Notícias
Esse plano de sentido é recorrente em Leis
gêneros de textos cujo objetivo é Ofícios
compreensão da mensagem pelos Memorandos
interlocutores, descartando a Prontuários e Receituários médicos
interpretação pessoal, os pressupostos Bulas de remédios
e subentendidos. Manuais de instrução
Artigos Científicos
Teses
Dissertações
Verbete de Dicionário
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O sentido Figurado também pode ser chamado de


Conotativo. Nesse plano de sentido, ocorre a
Exemplos:
ressignificação semântica das palavras, expressões Poemas
ou outras formas de linguagem, sendo a elas Letras de músicas
atribuídos novos significados em situações e
Piadas e Anedotas
contextos específicos.
Recorrente em gêneros de textos primários, como os Crônicas
diálogos informais do cotidiano, o sentido Figurado Peças publicitárias
pode ser encontrado também em gêneros de textos
literários e publicitários, a partir dos quais o
trabalho com as palavras e expressões ganha valor
não apenas simbólico, mas, sobretudo, artístico.
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A linguagem figurada ou sentido Relacionada com a semântica, a


figurado consiste em uma ferramenta linguagem figurada é é composta por
ou modalidade de comunicação, que figuras de linguagem, que servem como
utiliza figuras de linguagem para elementos de estruturação da
expressar um sentido não literal de linguagem. Vamos ver todas as figuras
um determinado enunciado. de linguagem???
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figuras de linguagem:

Para a compreensão
desse tópico,
distingue-se dois
conceitos: CONOTAÇÃO:
DENOTAÇÃO:
Ocorre quando a palavra é
Ocorre quando a palavra é
empregada em sentido
empregada em sua significação
figurado, associativo,
usual, literal, referindo-se a uma
possibilitado várias
realidade.
interpretações.
Exemplo:
Exemplo:
Perdi as minhas chaves.
A chave da riqueza é essa.
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De palavras ou De sintaxe ou
semântica; construção;

ura s de
s d e fig
tipo :
ge m
lingua

De som ou
harmonia.
De pensamento;
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figuras de linguagem:

De palavras ou
COMPARAÇÃO: semântica: METÁFORA:
Uma relação de comparação Uma relação de comparação
explícita entre dois termos, implícita entre dois termos,
marcada pela presença de marcada pela ausência de
conjunção comparativa. conjunção comparativa.
Exemplo: Exemplo:
Você é forte como um touro. A razão é a luz da escuridão.
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figuras de linguagem:

METONÍMIA:
De palavras ou Substituição de um termo por
semântica; outro, desde que haja uma
relação entre eles.
Metonímia do possuidor pelo possuído.
Exemplo:
Metonímia do autor pela obra.
Amanhã, vou à dentista e não se fala
Exemplo:
mais nisso!
Você não vai acreditar: comprei
(isto é: ir ao consultório da dentista.)
um Caravaggio.
(isto é: comprar um quadro do
Caravaggio.)
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figuras de linguagem:

METONÍMIA:

Metonímia do efeito pela causa.


Metonímia do lugar pelo produto.
Exemplo:
Exemplo:
Aqueles líderes insuflaram a guerra no
Ela só fumava havana e nada
coração dos jovens.
mais.
(isto é: insuflar o ódio, causa da
(isto é: fumar charuto produzido
guerra.)
em Havana.)
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figuras de linguagem:

METONÍMIA:

Metonímia do instrumento pelo agente.


Metonímia do continente pelo conteúdo.
Exemplo:
Exemplo:
Adriano é um bisturi excepcional.
Todos os dias, bebo uma xícara de chá
(isto é: é um cirurgião excepcional.)
de café.
(isto é: beber o café que está na
xícara.)
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figuras de linguagem:

METONÍMIA:

Metonímia da coisa pela sua Metonímia do inventor pelo invento.


representação. Exemplo:
Exemplo: O Linux é um sistema operacional
Ninguém fala mal da minha terra. gratuito.
(isto é: falar mal do país, estado ou (isto é: linux é a invenção de Linus
cidade.) Torvalds; a palavra vem da união do
nome de seu inventor “Linus” com “Unix”.)
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figuras de linguagem:

METONÍMIA:

Metonímia do concreto pelo abstrato Metonímia do singular pelo plural.


Exemplo: Exemplo:
Na minha vida, encontrei muita gente O escritor é livre para expressar
sem alma. pensamentos e emoções.
(isto é: gente sem sentimento.) (isto é: os escritores são livres.)
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figuras de linguagem:

METONÍMIA:

Metonímia da qualidade pela espécie. Metonímia do indivíduo pela classe.


Exemplo: Exemplo:
Os não racionais também têm seus Era mais um camões incompreendido.
direitos. (isto é: ser mais um poeta
(isto é: os animais também têm seus incompreendido.)
direitos.)
Metonímia da matéria pelo objeto.
Exemplo:
“Quem com ferro fere, com ferro
será ferido.”
(isto é: ferir com objeto de ferro.)
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figuras de linguagem:

CATACRESE: De palavras ou
Emprego inadequado de um semântica:
termo devido à perda de seu PERÍFRASE:
sentido original. Ou antonomásia é a
Exemplo: substituição de um termo
A quarentena já dura dois por outro que o
meses. caracterize, como se fosse
(A palavra “quarentena”, em seu uma espécie de apelido.
sentido original, refere-se a um Exemplo:
período de quarenta dias. No O rei do futebol é negro.
entanto, o termo passou a ser (Rei do futebol= Pelé).
empregado com o sentido de
“isolamento”.)
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figuras de linguagem:

De palavras ou
semântica:
SINESTESIA:
Combinação de dois ou mais
sentidos, ou seja, visão, olfato,
audição, paladar e tato.
Exemplo:
No amargo caminho que
percorri, ouvi cantar um sabiá
doce.
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figuras de linguagem:

De sintaxe ou
construção:
ELIPSE: ZEUGMA:
Ocultação de palavra ou expressão Um tipo de elipse caracterizado
na estrutura do enunciado. pela omissão de um termo
Exemplo: mencionado anteriormente.
— Vou te ligar. Qual o seu número? Exemplo:
(Nesse exemplo, foi omitida a Preferia os jogos difíceis aos
expressão “de telefone”: Qual o seu fáceis.
número de telefone?) Ou seja: Preferia os jogos
difíceis aos (jogos) fáceis.
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figuras de linguagem:

ANÁFORA: De sintaxe ou
Repetição de uma ou construção:
mais palavras no início PLEONASMO:
dos versos ou orações. É o uso de algum termo
Exemplo: dispensável, repetitivo, com o
Eu não devo ter medo. objetivo de enfatizar
Eu não devo parar. determinada ideia.
Eu não devo retroceder. Exemplo:
Vi a morte com meus próprios
olhos.
Atenção! Esse tipo de ênfase é
aceitável quando utilizado para
melhor expressar uma ideia; do
contrário, é apenas uma
redundância, um vício de linguagem.
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figuras de linguagem:

De sintaxe ou SILEPSE:
ANACOLUTO:
construção: Concordância ideológica, ou
Falta de conexão
sintática entre o início seja, com a ideia, e não com o
de uma frase e a termo expresso.
sequência de ideias. Exemplo:
Exemplo: A gente ficou chocado com o
Aquela atriz não sei de que aconteceu ontem.
quem você está (Nesse caso, o enunciador é
falando. masculino e refere-se a
pessoas do gênero masculino,
então faz a concordância com
a ideia, e não com o sujeito “A
gente”.)
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figuras de linguagem:

HIPÉRBATO: De sintaxe ou POLISSÍNDETO:


Inversão da ordem construção: Repetição da conjunção “e”.
direta dos elementos Exemplo:
de uma oração ou E o cachorro latia, e corria, e
período. mordia todos.
Exemplo:
Muito valorizadas
eram as mulheres nos
povos Vickings.
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figuras de linguagem:

HIPÉRBOLE: De pensamento: LITOTES:


Exagero na Afirmação realizada pela
declaração. negação do contrário.
Exemplo: Exemplo:
Estava morrendo de Ariosto não é nada bonito, mas
fome. gosto dele mesmo assim.

(Nesse exemplo, o enunciador


afirma que Ariosto é feio a
partir da negação do adjetivo
contrário a feio.)
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figuras de linguagem:

EUFEMISMO: De pensamento: IRONIA:


Palavras ou expressões Sugerir o contrário do que se
agradáveis para afirma.
amenizar a declaração. Exemplo:
Exemplo: A pontualidade daquele médico é
Vai ser só uma britânica. Só esperei quatro horas
injeçãozinha. para ser atendido.
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figuras de linguagem:

PROSOPOPEIA: De pensamento: ANTÍTESE:


Personificação, Oposição entre palavras,
atribuição de expressões ou ideias.
características Exemplo:
humanas a seres O bem e o mal caminham de
irracionais ou a mãos dadas no coração humano.
coisas.
Exemplo:
Os 3 porquinhos
construíram a casa.
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figuras de linguagem:

PARADOXO: De pensamento: APÓSTROFE:


Antítese que expressa Interrupção da frase para
uma contradição. interpelar ou invocar.
Exemplo: Exemplo:
Ninguém parecia ouvir, Não podia acreditar, ó céus,
mas a menina gritava que aquilo acontecera.
GRADAÇÃO:
em silêncio.
Sequência de ideias.
Exemplo:
Ele era um porco, um
jumento, um troglodita.
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figuras de linguagem:

De som ou
ALITERAÇÃO: ASSONÂNCIA:
harmonia:
Repetição de Repetição de vogais.
consoantes ou Exemplo:
sílabas. Por onde andam o amor e a
Exemplo: dor do trovador?
“A brisa do Brasil
beija a balança.”
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figuras de linguagem:

De som ou
ONOMATOPEIA: harmonia: PARONOMÁSIA:
Palavra cuja sonoridade Uso de palavras parecidas, mas
está associada à coisa com grafia, som e significado
representada. distintos.
Exemplo: Exemplo:
O cocoricó se faz ouvir Depois que fiz a descrição do
toda manhã. meu chefe, pedi discrição aos
meus colegas de trabalho.
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“Não importa que você vá devagar, contanto


que você não pare.”

Bons estudos,
professora Marina!
Ma
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va n t a
li r
ng ia
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st o
ic
a.
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eno q tica é
língua ue aco um
e pode ntece
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por in e r comp
terméd reendi
históric io da da
as e s var
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país, um
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oficial, um ú
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diversa ua po
por seu s alter de
s falan ações
tes. feitas

Abr
aço s, pro
fessor
Mari a
na!
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variação
linguística
As diferentes formas de falar
As variações acontecem porque o
devem ser consideradas como
princípio fundamental da língua é a
variações, e não como erros.
comunicação, então é compreensível
que seus falantes façam rearranjos
de acordo com suas necessidades
comunicativas.
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variação
linguística
Vivemos em uma sociedade Observamos também que a língua
complexa, onde existem diferentes varia de acordo com suas situações
grupos sociais. Alguns desses de uso, pois um mesmo grupo social
grupos tiveram acesso à educação pode se comunicar de maneira
formal, enquanto outros não diferente, de acordo com a
tiveram muito contato com a norma necessidade de adequação
culta da língua. linguística.
Afinal de contas, você não vai falar
com seu cônjuge da mesma forma
que fala com um Deputado
Estadual, por exemplo.
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variação
linguística
Mesmo que algumas variações
linguísticas não apresentarem o
mesmo prestígio social no Brasil, não
devemos fazer da língua um
mecanismo de segregação cultural,
ratificando a ideia da teoria do
preconceito linguístico, ao julgarmos
determinada manifestação linguística
superior a outra, sobretudo superior às
manifestações linguísticas de classes
sociais ou regiões menos favorecidas.
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variação
linguística
DIASTRÁTICAS OU
DIAFÁSICAS OU
SOCIAIS
SITUACIONAIS

Tipos de
variação linguística:

DIACRÔNICAS OU DIATÓPICAS OU
HISTÓRICAS GEOGRÁFICAS

Vamos ver todas separadamente!


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Variações diatópicas
(geográficas)

A mandioca é ótimo exemplo de


São as variações relacionadas ao variação vocabular, já que existem
espaço geográfico. Como o nosso muitas palavras que a nomeiam.
país é enorme, esse tipo de Dependendo da região, a mandioca
variação linguística é muito torna-se macaxeira ou aipim. 
comum, e tange muito as
Um exemplo de variação sintática é a
diferenças de falas entre as
troca de palavras dentro de uma
regiões. As variações diatópicas
oração, como “é não” em vez de “não é”
podem ser tanto vocabular (o
ou “quero não” em vez de “não quero”.
significado que as palavras
trazem) quanto sintática.
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Variações diacrônicas
(históricas)

As variações históricas são Com elas é possível diferenciar o


aquelas que ocorrem de acordo português antigo do português
com a época em que os falantes moderno, por exemplo. É o caso do
vivem. “vossa mercê” e do “você.
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Variações diastráticas
(grupos sociais)

Variantes diastráticas são aquelas


determinadas pelos diferentes grupos
sociais formados. São grupos que
possuem diferentes conhecimentos,
costumes e vivências e, por isso, nada
mais normal que desenvolvessem também
um modo próprio de se comunicar.
Geralmente, somente quem faz parte
daquele grupo social é capaz de
compreender a variante falada por ele
em sua totalidade.
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Variações diafásicas
(situacionais)

São variantes que nascem a partir do


contexto social mas, principalmente, da
situação em que o falante se encontra.
Quando você está em um encontro com
os amigos, faz uso da variação informal
da língua. Quando se dirige a um juiz,
por exemplo, usa a variação formal.
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“Hoje você tem a oportunidade de construir o


amanhã que você deseja.”

Bons estudos,
professora Marina!
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Mapas
Mentais
linguagem
coloquial
x
linguagem culta.
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Na lín
gua p
lingua ortugu
gem c esa, e
ulta e xistem
A colo a colo a
quial q u i a
popula é a v a l.
r. riante
Já a linguís
culta, tica
forma també
l, é u m cha
nas re ma lin mada
gras g guage de
ramat m pau
icais. tada

Abr
aço s, pro
fessor
Mari a
na!
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linguagem
coloquial
A linguagem coloquial, ou A palavra coloquial vem de
informal, é a que usamos com mais colóquio, que quer dizer conversa
frequência no nosso dia a dia. Ela entre duas ou mais pessoas.
é mais simples, despojada, sem Coloquial, portanto, tem relação
rebuscamento e não se prende com esse estilo mais popular e
tanto à gramática. informal de se comunicar.
.
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linguagem
coloquial
Por não respeitar integralmente à Particularidades:
norma culta da língua portuguesa, Espontaneidade;
ela permite o uso de gírias, Usada em situações informais;
estrangeirismos, neologismos e Não segue obrigatoriamente a
abreviações. norma culta da língua portuguesa;
Permite gírias e expressões, como “se
toca” e “pega leve”;
Emprega as formas contraídas,
como “pra” e “cê”;
Faz uso de palavras para articular
ideias, como “aí” e “então”.
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linguagem
coloquial

O coloquialismo é mais usado do que o


estilo formal. Por ter mais oralidade, a
linguagem coloquial facilita a
comunicação entre os indivíduos.
Ela torna o diálogo mais próximo e, muitas
vezes, até mais compreensível.
Por isso, a linguagem coloquial é muito
importante no sentido de transmitir as
mensagens de modo que elas sejam
entendidas, ou seja, é a linguagem
utilizada no seu dia a dia, no whatsapp,
nas redes sociais, em conversas informais.
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linguagem
coloquial
Exemplo: Exemplo:
Cê tá estudando muito? Maria, mulher de Deus, que que cê tava
fazendo lá no meio daquela briga?
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linguagem
culta
A Linguagem Culta, também É aquela que utilizamos em situações
chamada de formal, é uma que requerem seriedade, é o tipo de
linguagem baseada nas regras linguagem requerida em exames, como
gramaticais. concursos públicos, vestibulares etc. Ela
Ela é mais séria e mais usada em também é utilizada na oralidade
situações convencionais, como quando temos que lidar com alguém
reuniões de trabalho e mais velho ou de um cargo superior, por
apresentações acadêmicas. exemplo, não se atendo somente à
escrita.
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linguagem
culta
Exemplo: Exemplo:
Nós vamos estudar a matéria de O juiz condenou o réu no processo
matemática espacial em nossa aula. há 25 anos de cárcere privado.
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linguagem
culta x coloquial

Cê tá doido? Eu num vou não! Você está doido? Eu não vou!

A gente sempre lutou muito. Nós sempre lutamos muito.

Vc gosta de estudar, né? Você gosta de estudar, não é mesmo?

Tchê, nóis vortemos cedo! Nós voltamos cedo!

Como é que cê tá? Bão? Como você está? Tudo bem?

Oi, prof, entreguei o trabalho Olá, professora!


de port. Entreguei o trabalho de português.
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“É fazendo que se aprende a fazer


aquilo que se deve aprender a
fazer.”
Arisóteles

Bons estudos,
professora Marina!
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intertextualidade
A intertextualidade é a presença textual A intertextualidade permite uma
de elementos semânticos e/ou formais ampliação do sentido, na medida em
que se referem a outros textos. Ela pode que cria novas possibilidades e
se manifestar explicitamente, desloca sentidos. Desse modo, ela
permitindo que o leitor identifique a pode ser utilizada para melhorar uma
presença de outros textos, ou explicação, apresentar uma crítica,
implicitamente, sendo identificada propor uma nova perspectiva,
somente por quem já conhece a produzir humor e outros fins.
referência.
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intertextualidade
A intertextualidade existe muito no É muito comum nos gêneros
nosso dia a dia! Em trabalhos artísticos, como poesia e música,
científicos, como artigos e dissertações, em textos publicitários etc.
é comum haver citação de ideias ou
informações de outros textos.
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intertextualidade

9. Hipertexto
1. Alusão/Referência

TIPOS: 8. Tradução

2. Bricolagem
7. Pastiche

3. Citação
6. Paródia
4. Epígrafe 5. Paráfrase

VAMOS VER CADA UM DOS TIPOS SEPARADAMENTE!


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alusão ou referência

Na alusão é feita uma sugestão ou A alusão não é considerada direta,


insinuação acerca de um lugar, já que utiliza os elementos de
personagem ou acontecimento, por outros textos indiretamente.
exemplo.
Exemplo:
Que presente de grego, você me
deu.
(A expressão faz alusão ao cavalo
de madeira repleto de soldados
escondidos, que os gregos
enviaram aos troianos, como se
fosse um presente, por ocasião da
Guerra de Tróia).
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bricolAGEM

A Bricolagem representa situações É possível usar bastante a


onde um texto é criado, a partir de criatividade e mudar cores,
fragmentos de outros textos. É um sentidos e modelos, oferecendo
tipo de intertextualidade muito uma nova interpretação do
utilizada nas artes e na música. material.
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citação

A citação ocorre na reprodução A citação tem o objetivo principal


parcial do texto fonte, por meio da de trazer confiabilidade ao texto
transcrição exata das palavras que está sendo produzido, a partir
utilizadas pelo citado, seguido da sua de uma referência conhecida.
identificação.
Exemplo:
Como diz nosso grande poeta:
“Ser ou não ser, eis a questão”,
(SHAKESPEARE, 1599, ato III Cena I).
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epígrafe

A Epígrafe é uma escrita introdutória, Com isso, é possível utilizar o


que serve para resumir o pensamento pensamento de outra pessoa, para
de um autor. Ou seja, o autor utiliza organizar a sua própria tese. A
uma passagem de um texto fonte epígrafe prepara o leitor para o
para dar início ao novo texto, que será abordado.
correlacionando o primeiro com a sua
nova criação.
Alguns exemplos de epígrafe
são citações da Bíblia, versos de
uma poesia, provérbios ou
pensamentos de grandes
autores.
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paráfrase

Nesse tipo de intertextualidade, o A paráfrase é diferente da citação,


escritor reinventa um texto existente, pois ela reafirma ideias do texto
reproduzindo o mesmo em outros fonte, mas sem utilizar o texto. Ou
termos, mas sem perder a ideia inicial. seja, é a recriação do texto,
Exemplos: mantendo a mesma ideia e com
Político que promete não cumpre. outras palavras.
(Paráfrase de "Cachorro que late não PARÁFRASE E PARÓDIA
morde.")
Enquanto que a paráfrase usa da
intertextualidade para exemplificar a
ideia central do conteúdo original a
partir de outras palavras, a paródia tem
a intenção de recriar o texto original a
partir de um ponto de vista crítico,
irônico, cômico ou satírico.
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paródia

A paródia tem o objetivo de fazer Na paródia são utilizadas a ironia,


uma crítica, ou estimular a reflexão uma forma de dizer o contrário do
sobre determinado assunto. que se quer expressar; e a sátira,
que ridiculariza um tema, para
fazer uma crítica ao mesmo.
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pastiche

Pastiche é o recurso de Não tem o propósito de criticar ou


intertextualidade que imita o estilo satirizar, mas sim de ser uma
de outros autores, mesclando assim, imitação direta ao estilo de outro
vários estilos em uma única obra. autor. Portanto, a pastiche não
Exemplo: pode ser associada à paródia.
Manuel Bandeira recorre a uma
forma lírica japonesa para imitar o PLÁGIO E PASTICHE

lirismo da obra árcade Marília de O plágio é tido como uma imitação velada,
Dirceu: maquiada, de uma obra. Nesses casos, o “autor”
se empenha em disfarçar e omitir a origem da
Quis gravar "amor" obra utilizada como matriz estética, estilística
No tronco de um velho freixo ou de argumento, ou qualquer outra variável
literária ou artística. E, se indagado sobre, ele
"Marília", escrevi. nega. Já o pastiche é a imitação rude de outros
criadores.
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tradução

Tradução é um tipo de As traduções são consideradas


intertextualidade que consiste na intertextualidades, pois no processo
passagem de um texto de um idioma de passagem do texto podem
para outro. haver interpretações diversas, uso
de novas expressões, e adequação
à realidade no idioma.
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hipertexto

O hipertexto pode ser considerado O Hipertexto é um conceito


uma forma de intertextualidade que, associado às tecnologias da
por sua vez, é um recurso linguístico informação e que faz referência à
que confere uma analogia entre, no escrita eletrônica.
mínimo, dois textos.
Exemplo: Um forte exemplo de
hipertexto são os artigos na internet.
No corpo do texto eles apresentam
diversos links ("ligação" em inglês) ou
hiperlinks nas palavras ou nos
assuntos que estejam relacionados.
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intertextualidade
implícita x explícita

O modo implícito enquadra as O modo explícito expressa


produções que, apesar de diretamente na superfície textual,
referenciarem informações, conceitos ou seja, apresenta semelhanças ou
e dados já apresentados por textos cópia de trechos do texto original.
anteriores, não o farão com cópias
integrais nem com indicação explícita.
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“Determinação, coragem e
autoconfiança são fatores decisivos
para o sucesso.”

Bons estudos,
professora Marina!
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funções da Emissor: aquele que fala ou

linguagem
escreve, que transmite a
mensagem.
Receptor: aquele que ouve ou
As funções da linguagem lê, que recebe a mensagem.

são categorias dos estudos Emotiva Contexto: a realidade, o


contexto material que envolve
da comunicação. Toda a produção do texto.
Código: os símbolos utilizados
linguagem é utilizada para Conativa para transmitir a mensagem.
Mensagem: o conteúdo que
comunicar algo a alguém. será veiculado pelo emissor.

Sendo assim, considerando Metalinguística Canal: o transmissor ou


ferramenta pela qual é
os elementos que constituem possível estabelecer a

a comunicação (emissor, Fática comunicação.

receptor, código, canal,


mensagem e contexto), as Poética
funções dividem-se em:
Referencial
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função emotiva
A função emotiva ou
expressiva prioriza o sujeito
Exemplo:
que emite a mensagem, ou
seja o emissor, por isso
"Eu não suporto mais essa
evidencia os aspectos
situação! Todo dia é um
subjetivos e sentimentais do
problema, toda semana eu
indivíduo que fala. Nos
tenho que ajudar alguém! Eu
discursos de função emotiva,
preciso de um tempo!"
é recorrente o uso de
predicativos e outros
qualificadores, servindo
para caracterizar as
sensações do autor.
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função conativa
A função conativa se
direciona ao receptor, Exemplo:
concentra no sujeito que
recebe a mensagem, seu Compre essa camiseta e leve
objetivo é convencer. Sua um par de meias.
linguagem é marcada pelo
aspecto persuasivo.
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função
metalinguística
A função metalinguística
Exemplo:
refere-se ao código e utiliza-
O poema chamado “Poesia”, de
o para falar sobre ele
Carlos Drummond de Andrade,
mesmo. Por exemplo, utiliza-
exemplifica bem a função
se a língua para falar da
metalinguística:
língua, o texto para falar de
texto, a poesia para falar
"Gastei uma hora pensando um
da poesia.
verso que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro e não quer sair.
Mas a poesia desse momento
inunda minha vida inteira."
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função
fática
A função fática é pautada no
canal, por isso é uma Exemplo:
comunicação utilizada quando Em casos de ligação, os interlocutores
se deseja testar a eficácia do podem utilizar expressões como “alô?”,
veículo de comunicação. “tá aí?!”, “oi?!”, "alguém aí?!" etc, para
verificar se a transmissão está
funcionando, permitindo, assim, a
comunicação.
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função
poética
Prioriza a mensagem, sua
linguagem apresenta aspecto Exemplo:
simbólico e subjetivo. O intuito "De tudo, ao meu amor serei
principal da função poética é atento
transmitir uma mensagem e Antes, e com tal zelo, e sempre, e
utilizar o trabalho com a língua tanto
como ferramenta estilística e Que mesmo em face do maior
estética, para garantir maior encanto
impacto e força no conteúdo. Dele se encante mais meu
pensamento"
Trecho de um poema de Vinicius
de Moraes.
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função
referencial
A função referencial prioriza o
contexto. Sua linguagem visa à Exemplo:
precisão das palavras bem como A peste negra foi uma pandemia que
não expõe visões subjetivas se estendeu de 1347 a 1353 e causou a
sobre o tema. Nesse sentido, a morte de 50 milhões de pessoas na
função referencial está Europa. Uma doença causada pela
relacionada a um aspecto de bactéria Yersina pestis, que é
“verdade”. encontrada na pulga dos ratos.
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quadro-resumo

Emotiva Emissor

Conativa Receptor

Metalinguística Código

Fática Canal

Poética Mensagem

Referencial Contexto
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“Se a caminhada está difícil, é


porque você está no caminho certo.”

Bons estudos,
professora Marina!
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O discur
compr so direto
eendid pode
exata o com ser
da fa o a r
discur l a e produ
so ind de al ção
i r guém.
autor eto o J á o
expres c orre q
fala d sa com uando
e outr suas p o
indire em. P alavra
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Mas, ireto. entre
antes o
discur de ve
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tipos de narrador
Narrador personagem Narrador onisciente
É um narrador em 1ª É um narrador em 3ª
pessoa, portanto, é um Narrador observador
pessoa e tem total
personagem da É um narrador em 3ª
conhecimento dos fatos e
história. Assim, ele não pessoa e narra apenas o
dos personagens. Assim,
só relata os fatos, que vê, o que observa,
ele conhece o passado, o
como também isto é, não participa da
presente e o futuro dos
participa dos história e nem tem
personagens, bem como
acontecimentos conhecimento total dos
seus pensamentos e
narrados, (narrador fatos e personagens.
sentimentos.
testemunha ou
protagonista).
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focos
narrativos
Foco narrativo de primeira pessoa Foco narrativo de terceira pessoa
Se o narrador é uma das personagens Se o narrador se localiza fora da
da história contada, diz-se que o foco história, trata-se de um foco
narrativo é em primeira pessoa. narrativo em terceira pessoa.
Quando for o caso, podemos ter dois Quando é o caso, é possível
tipos de narrador — protagonista ou encontrarmos os seguintes tipos de
testemunha. No primeiro caso, o narrador — narrador observador e
narrador conta a sua própria história; narrador onisciente.
no segundo, ele participa ativamente
da história de outrem.
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tipos de discurso
Discurso direto
O discurso direto é Discurso indireto livre
aquele que reproduz Se trata de uma mescla
Discurso indireto
exatamente a fala entre os discursos direto
O discurso indireto
de outrem. Esse tipo e indireto. Nele, o
acontece quando o
de discurso está narrador assume o lugar
próprio narrador diz o
presente na de outro, expressando
que outra pessoa ou
literatura e também sentimentos e
personagem disse. O
no cotidiano. pensamentos em sua
narrador utiliza suas
narrativa. Esse tipo de
palavras para transmitir
discurso é mais comum
a fala das personagens.
em textos literários.
Esse tipo de discurso
sempre é feito na 3ª
pessoa.
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discurso direto
O discurso direto é a Exemplo de discurso direto:
transcrição exata da fala
das personagens. A voz das O Pedro perguntou:
personagens é inserida na — Que horas são, por favor?
narrativa, sem que haja
participação do narrador. Foi então que a secretária disse:
Assim, permite que as — Hora de ir para casa, Pedro!
personagens se exprimam
livremente, ganhando vida
própria na narração.
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discurso indireto
O discurso indireto se Diferenças:
distingue do discurso direto
porque nele ocorre a Discurso direto: — Eu vou para a escola
intervenção do narrador na depois do almoço.
voz das personagens. No Discurso indireto: Ele disse que ia para a
discurso indireto, o narrador escola depois do almoço.
usa as suas próprias
palavras para transmitir a
fala das personagens.
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discurso
indireto livre
O discurso indireto livre se
distingue do discurso direto Diferenças:
porque nele ocorre a
introdução das falas da Discurso direto: — Eu vou para a escola
personagem no meio da depois do almoço.
narração sem qualquer Discurso indireto livre: Maria chegou
indício da mudança da voz cansada do trabalho. Apenas tinha vontade
do narrador para a voz da de se deitar no sofá. Eu vou para a escola
personagem. depois do almoço. Ela sabia, contudo, que
tinha de cumprir com suas obrigações.
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“Experiência é o nome que cada um


dá a seus erros.”

Bons estudos,
professora Marina!

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