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filme documental ´´ American Factory´´

Segundo Rafa Wainberg, (2020) , as empresas Latino-americanas são eficientes em


tomar decisões, e seus lideres dão mais aberturas a seus liderados, exigem que eles
desenvolvem o que sabem em comparação os liderados Japoneses. Onde mais falhas
e erros tendem a ocorrer na execução das decisões.
Nas empresas Latinas, as pessoas são dadas mais responsabilidades e liberdades
para se mobilizar individualmente, o que permite o crescimento. Busca-se um
contributo por pessoa do que por equipe de trabalho. Em outras palavra é exigida a
liderança individual de cada um no que faz e não apenas do chefe. Logo quando há
uma falha ou erro, a responsabilidade tende a ser transferido para outras pessoas.

Já as empresas Japonesas, pede-se à cada pessoa que dê sua contribuição para sua
secção ou grupo dentro da organização. O sucesso ou fracasso é visto muito mais
pelo grupo do que pela pessoa.

No nosso entender: durante o documentário percebe-se claramente o choque cultural


entre duas nações, a complexidade na construção dessas relações, o papel das
lideranças, o futuro da indústria e as percepções e expectativas em torno do trabalho
na fábrica. Traz também um tema muito polémico mas relevante que é o papel real de
um Sindicato, o quanto ele suporta o trabalhador, evitando maus tratos e condições
precárias, mas ao mesmo tempo o quanto prejudica o mesmo, colocando todos
trabalhadores, independente da boa performance ou não.

A relação, a cultura e os comportamentos são muito complexos. Enquanto o chinês


trabalha 12h por dia, de segunda à sábado, e é extremamente focado em
produtividade e desempenho, o americano por sua vez é focado no way of life, no
sonho americano.

Por fim, mas não menos chocante, é a automação e robotização da indústria. A fábrica
que começou com mais de 10.000 trabalhadores, a partir de 2018 começa a lucrar e
substituir pessoas por robôs, e assim, opera com pouco mais de 2.000 pessoas.

A precarização do trabalho em virtude de redução de custos e margens competitivas


leva à demissões e com o desenvolvimento de tecnologia, à robotização das fábricas.

Estima-se que mais de 370 milhões de pessoas percam seus empregos até 2030 só
na automação industrial. É a indústria 4.0 vindo com tudo. Com menos necessidade
de pessoas, reduz-se os custos, elimina-se o sindicato e minimiza a perda de
produção.

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