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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Aplicação da Cartografia na Solução dos Problemas Urbanos

Jumida Cassimiro, Código do Estudante: 708221508

Curso: de licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Cartografia

Ano de Frequência: 2o

Turma: “”
Nampula, Junho, 2023

Índice
Introdução......................................................................................................................3

Generalidades.................................................................................................................3

Aplicação da Cartografia na Solução dos Problemas Urbanos......................................6

1.2 A Conservação dos solos.........................................................................................6

3. Objectivos..................................................................................................................8

3.1 Objectivo Geral........................................................................................................8

3.2 Objectivos Específicos.............................................................................................9

4. Metodologia.............................................................................................................10

5. Equipe de trabalho...................................................................................................11

Coodenadenão, técnicos e administração (logística)...................................................11

6.Termos de Referêmcias............................................................................................11

O Coodenador..............................................................................................................11

Técnicos.......................................................................................................................11

7. Acções a serem realizadas.......................................................................................11

8. Fases de Implentação do programa..........................................................................12

9. Cronograma de actividades......................................................................................13

10. Orçamento..............................................................................................................13

Por definir....................................................................................................................13

11. Lista de matérias e equipamento............................................................................13

12. Resultados esperados.............................................................................................13

Referencias Bibliográficas...........................................................................................14

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Introdução

Generalidades
A perda de solo por erosão acelerada degrada a superfície da terra, impedindo, em
poucos anos, a realização de importantes actividades humanas, com o uso agrícola do
solo. Em regiões tropicais ou subtropicais, como o território moçambicano, a
degradação do solo por erosão mais importante se dá pela acção das chuvas, mas para
além deste tipo nota-se a degradação por salinização/sodicidade.

Para que esses problemas degradativos sejam controlados, faz-se necessário a


determinação das formas e das práticas de uso, maneio e ocupação mais adequadas, tais
que são obtidas a partir do conhecimento de como actuam os factores biogeofísicos e
sócio-económicos que os causa.

Na seleção de práticas de conservação do solo, duas importantes ferramentas podem ser


adoptadas; A primeira ligada ao Sistema de Classificação da Terra para a Capacidade de
Uso da USDA, Land Capability Classification – publicado por Klingebiel &
Montgomery (1961). A segunda está ligada a estimativa das perdas de solo por erosão
hídrica, através de equações empíricas, para a identificação das áreas de risco de erosão,
através da Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS/USLE), desenvolvida por
Wischmeier & Smith (1978), a qual reúne os principais factores dos processos erosivos
a saber:

erosividade da chuva (R), erodibilidade do solo (K), topografia (LS), cobertura vegetal e
maneio de cultivo (C) e práticas conservacionistas (P).

Neste programa, será aplicada para fins de planeamento de conservação o Sistema de


Classificação de terras para a Capacidade de Uso; Entendido como sendo um sistema de
classificação técnico-interpretativa e qualitativa, de propósito geral e voltado para as
limitações permanentes das terras, sobretudo no que diz respeito à suscetibilidade à
erosão. Este sistema baseia-se, primordialmente nas combinações de efeito do clima e
características permanentes do solo, incluindo a declividade, que limitam o uso agrícola
da terra ou impõem riscos de degradação pela erosão acelerada (LEPSCH et al.1991).

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A divisão das classes de capacidade de usos baseia-se na análise e síntese dos dados
obtidos pelos levantamentos de relevo, hidrologia, níveis de erosão, geologia, solos,
clima, vegetação e uso da terra. Os critérios utilizados para definir estas unidades são
estabelecidos em função das flexibilidades toleráveis para cada tipo uso e/ou de
ocupação considerado; o mapa de capacidade de uso resulta do cruzamento dos planos
de informação solo e declividade, seguido de uma reclassificação e atribuição das
classes correspondentes de capacidade de uso.

Neste exercício as classes de declive e solos jogam um papel fundamental, pois a


declividade das encostas é o principal fator do relevo que condiciona a erosão, a sua
variação determina as formas e feições da paisagem, ditando por conseguinte as
potencialidades de uso e limitações ao aproveitamento da terra. As classes de declive
serão determinadas através da digitalização e interpolação das curvas de nível ou da
reclassificação da imagem de Radar (SRTM) e agrupado pelas seguintes classes de
declives: A (0-3%), B (3-6%), C (6-12%), D (12-20%), E (maior que 20%).

A cada classe de declive cabe características específicas quanto ao escoamento das


águas superficiais e também procedimentos específicos quanto ao uso, maneios e
práticas de conservação, conforme apresentado a seguir.

Classe A (0-3%) - Compreende áreas planas ou quase planas, onde o escoamento


superficial é lento ou muito lento. Esta classe não oferece dificuldade ao uso de
máquinas agrícolas. A erosão hídrica não é significativa, excepto em vertentes muito
longos e com solos altamente suscetíveis à erosão.

Classe B (3-6%) - Os terrenos desta classe têm declives suaves, onde geralmente o
escoamento é lento ou médio. Nessa classe o trabalho mecanizado usual é de fácil
operação. Geralmente práticas simples de conservação do solo são suficientes (cultivo
em nível ou plantio directo), excepto em solos erodíveis com comprimento de declive
muito longo. Classe C (6-12%) - A classe C engloba terrenos inclinados, em relevo
geralmente ondulado.O escoamento é médio ou rápido. O declive normalmente não
prejudica o uso de máquinas agrícolas. Em alguns casos a erosão hídrica pode ser
controlada com práticas simples de conservação. Porém, normalmente são necessárias
práticas complexas de conservação do solo (terraceamento, plantio directo), para que
seja cultivado intensivamente.

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Classe D (12-20%) - Compreende terrenos inclinados em relevo ondulado. Geralmente
o escoamento superficial é rápido para a grande maioria dos solos. O uso de máquinas
agrícolas é parcialmente prejudicado. A erosão hídrica compromete o cultivo intenso.

Classe E ( >20%) - A classe E constitui terrenos muito inclinados a

fortemente inclinados (escarpados) onde o escoamento superficial é muito rápido. Nesta


classe, a grande maioria dos solos, é extremamente susceptível à erosão, e os terrenos
devem ser utilizados somente para cultivos perenes, pastagens ou reflorestamentos. A
maior parte das máquinas agrícolas pode ser usada, mas com dificuldades. Há sérios
impedimentos ao uso, exigindo práticas muito complexas (projectos de drenagem), e
devem ser mantidos preferencialmente como áreas de preservação ambiental.

No que diz respeito ao solo que é outro plano de informação é considerado com muito
peso por ser um dos recursos naturais básicos e importantes para a qualidade da vida do
Homem, constitui um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, é
um reservatório de água, um suporte essencial dos sistemas agrícolas e um espaço para
as actividades humanas e para os resíduos produzidos. Possui múltiplas funções nos
ciclos dos nutrientes, no ciclo de água e também importante para a sustentabilidade dos
recursos naturais. Estas funções mostram que o solo é importante.

Apesar de se reconhecer a importância do solo para sociedade e para a natureza, nem


sempre é utilizado de maneira a assegurar, a longo termo, a sua capacidade de cumprir
as suas múltiplas funções. Ele sofre degradação acelerada por erosão devido às
actividades humanas, que não observam a necessidade e princípios de sustentabilidade.

A degradação do solo pode ocorrer através de: Utilização de tecnologias inadequadas.

Falta de práticas de conservação de água no solo. Destruição da cobertura vegetal.

É do conhecimento geral que o problema da erosão, sua inventariação, estudo e


quantificação, joga um papel relevante na determinação da produção potencial dos
modelos de avaliação de terras, bem como para o planeamento do uso de terra, contudo,
poucos estudos foram feitos nestas áreas em Moçambique, os únicos inventários de
erosão e conservação de que se tem conhecimento são os executados por (Wembeke,
1986 e Dijk, 1997).

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Aplicação da Cartografia na Solução dos Problemas Urbanos

1.2 A Conservação dos solos


A arte de conservação existe desde há muitos anos, os primeiros esforços de
conservação foram de natureza estrutural, por exemplo a necessidade de construção de
muralhas de pedras ou barreiras de terra firme de forma a proteger e manter o solo no
lugar de origem. De acordo com Mattlee et al. (1984) os sistemas de cultivo em terraços
que está em uso no Perú e na China existe há mil anos.

No caso de Moçambique, o sistema de conservação dos solos não está inventariado e


sistematizado, principalmente para as práticas locais. Algumas destas práticas como por
exemplo os camalhões (localmente chamados de matuto, mokuna, etc) fazem parte de
actividades de preparação dos solos em diferentes zonas do país (Por exemplo na
província de Zambézia, parte de Niassa e Nampula); o cultivo em terraços é praticado
em algumas zonas de Manica, as práticas de consociação e as práticas de pousio,
resultantes do declínio progressivo de rendimentos, são praticadas em várias partes do
país. Desta forma é urgente, que se crie um programa de inventariação e disseminação
destas práticas locais de conservação a nível do país principalmente para o sector
familiar.

A necessidade deste programa é também justificada pelo facto de Moçambique ser um


dos poucos países na região austral de África sem um programa nacional de
conservação de solos e água.

O Programa Nacional de Conservação do Solo é reconhecido na Estratégia de


Investigação Agrária de Moçambique e pela FAO como um dos mais eficientes esforços
direccionados à sustentabilidade e à competitividade da agricultura em zonas tropicais e
sub-tropicais.

Em 2006, durante O Seminário sobre a Agricultura de Conservação realizada nos


Pequenos Libombos, Maputo, foi destacado como modelo estratégico para a
conservação e preservação dos recursos naturais, onde se ressaltou como fatores de
êxito, dentre outros, os seguintes:

 Disponibilidade de avanços tecnológicos relevantes e devidamente comprovados


pela pesquisa.

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 Presença de equipes regionais de extensionistas devidamente capacitados para
promover a comunicação e a difusão de tecnologia em escala ampla e adequada.
 Disponibilidade de recursos financeiros pelo Estado ou parceiros, fundo
conservacionista, para suporte ao custeio das acções implementadas, com
impactos positivos junto à sociedade.
 Desenvolvimento tecnológico do plantio directo, tanto para os sistemas
mecanizados como para uso de equipamentos de tração animal.
 Os benefícios do sistema de plantio directo estão plenamente comprovados em
todas as regiões do mundo, pela melhoria dos atributos físicos, químicos e
biológicos das terras agrícolas.

Além da protecção do solo contra a erosão hídrica, destacam-se os seguintes benefícios:

Melhoria do estado de agregação das partículas e a estabilização das oscilações de


temperatura, favorecendo a infiltração das águas das chuvas, com conseqüente
conservação da humidade no perfil do solo e o seu aproveitamento pelas plantas.

O aumento e a preservação da matéria orgânica do solo, estimulando a actividade


biológica e a qualidade do ambiente produtivo.

Reciclagem de nutrientes no sistema solo-planta por processos biológicos-culturais,


reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos e rega.

2. O problema

Cerca de 80% da população do país é de características rurais, sendo grande parte da


mesma dependente da actividade agrícola quer de subsistência quer para a produção de
excedentes para a comercialização. A prática de medidas de conservação no acto da
produção de alimentos varia de região para região, todavia os rendimentos ainda são
baixos e a degradação dos recursos da terra são cada vez acentuados.

Em Moçambique tem se observado, na maioria dos instrumentos de planificação,


dificuldades de compatibilizar os aspectos sócio-econômicos com os aspectos
ambientais. O ponto central deste conflito, segundo AMOS et al. (1995), está
relacionado com o espaço territorial adoptado para o planeamento, que na maioria dos
casos tem seus limites e contorno estabelecidos artificialmente (como é o caso do
espaço provincial, distrital ou municipal, que tem seus limites estabelecidos por critérios

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políticos/administrativos), dificultando a harmonização dos interesses de
desenvolvimento e de preservação ambiental. Todavia, estudos apontam a bacia
hidrográfica como sendo uma unidade espacial básica de trabalho para o planeamento
conservacionista, pois o seu uso inadequado e sem observância dos fatores limitantes e
potencialidades provocam a baixa produção dos solos para culturas e outros problemas
inerentes ao uso inadequado das terras, nomeadamente, erosão e assoreamento dos
cursos de água.

Os primeiros estudos utilizando a bacia hidrográfica como unidade de planeamento


datam de 1933, nos Estados Unidos de América, com a criação da Tennessee Valley
Authority (TVA) e a partir daí foi adoptada no Reino Unido, França, Nigéria e o resto
do mundo (BOTELHO 1999 p. 270).

SANTOS (2004, p.41) diz que sob uma visão ecossistémica, a definição dos limites de
uma área de estudo que abrangesse fragmentos naturais interactivo do território era
considerada difícil, até Bormann e Likens proporem a bacia como a unidade básica de
trabalho. O mesmo autor cita a recomendação dada pela FAO na década de 1970, de
que o planeamento adequado de bacias hidrográficas é fundamental para a conservação
das regiões tropicais.

Neste contexto, e para os propósitos deste programa vai-se adoptar a bacia como a nossa
unidade de trabalho porque a sua delimitação baseada em critérios geomorfológicos
leva vantagens sobre outras unidades de planeamento definidas por outros critérios.

3. Objectivos

3.1 Objectivo Geral


Este programa parte de princípio que o conhecimento incipiente das potencialidades e
fragilidades dos elementos do meio físico é responsável pela degradação das terras
agrícolas e ao empobrecimento dos mesmos; reduzindo conseqüentemente a
produtividade agrícola por área, posto isto é definido o seguinte objectivo geral do
programa:

Promover o desenvolvimento rural de forma integrada e sustentável, tendo as bacias


hidrográficas como unidades de planeamento, e a organização dos produtores como
estratégia para promover a melhoria da produtividade agrícola e o uso de tecnologias
adequadas do uso da terra sob o ponto de vista ambiental, económico e social.

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3.2 Objectivos Específicos
Inventariar as áreas com problemas graves de degradação do solo; Contribuir para a
elaboração de normas de conservação do solo e água no pais.

Avaliar quantitativamente a contribuição da erosão para o declineo da productividade,


principalmente para a agriculatura do sector familiar.

Avaliar os problemas de erosão e o escoamento superficial em relação aos actuais e


futuros sistemas de cultivo para os diferentes declives, para diferentes solos e diferentes
regimes de chuva.

Estabelecer uma base de dadosinfo/informação sobre a erosão e conservação que servirá


para se efecturar recomendações para o planeamento de uso de terra e para criação e
formulação de politicas nacionais para o sector agrícola e para outras actividades
económicas que usam o solo como recurso básico, Treinar e formar técnicos rurais e
extensionistas em práticas e técnicas de cultivo, maneio das culturas e gestão dos
recursos naturais.

Monitorar as mudanças causadas por determinadas práticas de gestão e uso de terra,


Efectuar demostrações aos camponeses de práticas de gestão e maneio de solos e água
locais que contribuem para o aumento da produtividade dos recursos de terra no sector
familiar.

Desenvolver metodologias de participação comunitária na gestão dos seus recursos de


terra.

Avaliar a possibilidade de utilização de alguns modelos de medição da erosão do solo


ajustados as caracteristicas fisicas e socio-económicas de Moçambique.

Identificar factores socio-económicos e politicos (por exemplo, posse de terra, politica


de preços, ausência ou não de mercados, possibilidades de escoamento dos seus
productos, força de trabalho, etc) que possam contribuir para que o camponês manuseie
os seus recursos de uma forma inadequada, conduzindo a degradação.

Inventariar e sistematizar as práticas de conservação existentes a nivel local. Esta


inventariação e sistematização das actividades de conservação já existentes, concebidas
pelas comunidades em muitas partes do país, permitirão dar assistência técnica no

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desenho das diferentes medidas de conservação por parte do pessoal técnico do IIAM e
parceiros por forma a contribuir positivamente no maneio sustentável do solo.

Contribuir para o estabelecimento de uma divisão ou unidade de Agricultura de


conservação, bem como de inventariação e conservação de solos e água no IIAM,
Garantir a implementação e manutenção das actividades de conservação desenhadas;

4. Metodologia
Para satisfazer e responder os objectivos traçados e descrito no ponto antrerior, dois
métedos irão ser seguidos.

Métodos directos usando métodos participativos- Um método relativamente simples


para identificação de áreas de riscos dentro da paisagem é a aplicação da “Avaliação
Rural Rápida” (DUNN, 1994 citado por PILLARS, 2000). Ele envolve o
reconhecimento da área para identificar áreas afectadas ou em risco, o que nos permite
ter um conhecimento do processo da erosão, seus factores, impactos e as práticas de
conservação. Contudo, para estudos regionais dificilmente abrangem toda a área de
estudo, além disso, segundo PALLARIS (2000) o problema levanta-se na
sistematização e representação dos resultados tornando-se difícil a tomada de decisão.
Porém, o problema pode ser minimizado com a integração da tecnologia de GPS, na
localização da erosão e no uso geotecnologias (Remote sensing & GIS).

A adopção da acção participativa pelo envolvimento dos membros da comunidade para


avaliação das condições de base dos recursos tem se tornado uma metodologia atractiva
para muitos estudos de conservação e desenvolvimento (RHOADS, 1998, ABBOT E
GUIJT,1999 citados por PALLARIS, 2000).

Indicadores simples como, cor do solo, declive e pedregosidade são geralmente os


factores que os agricultores usam para avaliar a fertilidade da sua terra nas quais podem
servir como indicadores para avaliar a extensão do problema de erosão (PALLARIS,
2000).

O método técnico que consistirá na aplicação do Modelo de classificação de Terras para


a capacidade de uso proposto por (LEPSCH et al,1991).

A avaliação de recursos naturais e planeamento conservacionista do seu uso é por


excelência uma actividade multi-disciplinar e requer a interacção de conhecimentos das

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ciências naturais (Geologia, Geomorfologia, Biogeografia, Hidrologia, Pedologia,
Climatologia), económicas e sociais. Portanto, assente numa visão holística ou sistémica
da paisagem e da sua utilização pela sociedade (GUERRA E MARÇAL, 2006;
GUERRA E CUNHA, 1994; SANTOS,

2004). Neste contexto neste programa conta se com a participação das seguintes áreas
do saber:

Agronomia, Florestas, Agrohidrologia, agroclimatologia, Geoprocessamento, Pedologia


e avaliação de terra, Pecuária e sócio economia.

5. Equipe de trabalho

Coodenadenão, técnicos e administração (logística)

6.Termos de Referêmcias

O Coodenador
 Coordenar, organizar e orientar as actividades do programa; Assegurar a
execussão de actividades;
 logistica;
 Fazer a interligação entre diferentes sectores que actuam na componente de
conservação;
 Organizar em coordenação com os parceiros e técnicos dos dias de campo.

Técnicos
 Participar e executar tarefas;
 Elaborar planos de acçao e operacionalização do sector que representa;
Minitorar e avaliar as actidades;
 Participar em reuniões técnicas, dentro e fora do pais;
 Controlar e manter o equipamento de campo

7. Acções a serem realizadas


 Inventariação das bacias com problemas severos de degradação ambiental;
 Mapeamento dos locais afectados e com alto potencial a ocorrência do
problemas ambientais;
 Capacitação de pessoal técnico e agricultores em planeamento de Bacias
Hidrográficas e Conservação de Solo e Água;

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 Validação e difusão de tecnologias apropriadas em maneio e conservação de
solo;
 Introdução de práticas de cobertura de solo; Práticas de agricultura orgânica e
agroflorestais; Implantação de viveiros de plantas;
 Recomposição de floresta galeria e protecção de áreas frágeis; Práticas de
preservação e uso sustentável dos recursos hídricos;
 Adequação de estradas vicinais (caminhos) de terra;
 Calagem e gessagem??? do solo agrícola;
 Práticas de contenção e controle de ravinas;
 Demarcação de curvas de nível e construção de sistemas de terraceamento?????;
 Implantação de projectos demonstrativos de maneio integrado de solo e água;
 Produção e difusão de material técnico/educativo;
 Apoio e realização de eventos técnicos (dias-de-campo, seminários, reuniões de
trabalho);
 Recuperação de áreas degradadas;
 Introdução do Sistema Plantio Directo.

8. Fases de Implentação do programa


O programa será implentado, numa área pilota, no distrito de Matutune, Posto
Administrativo de Changalane.

Fase I - é de carácter organizativo e consistirá na recolha de informação existente,


encontro com organizações e outros organismos nacionais e internacionais que estejam
a trabalhar neste âmbito, Serão feitas visitas de campo e reuniões com a comunidade e
instituições.

FaseII – Apresentação dos métedos de trabalho e do crograma, mapeamentos temáticos,


criação de viveiros, campos de demonstração, medições e estimativas das áreas
degradadas.

FaseIII – Implementação efectiva do programa, monitoria e Avaliação das actividades,

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9. Cronograma de actividades

10. Orçamento

Por definir

11. Lista de matérias e equipamento


 Cartas topográficas, Imagens de Satélites Mapa de solo
 Mapa geológico GPS
 Software
 Computadores (desk &laptops) Materail e mobilia de escritório
 Viaturas de campo

12. Resultados esperados


 Com este programa espera-se que seja
 Adoptadas as tecnologias para mitigação de seca e conservação de solos nas
zonas áreidas e semiáridas
 Estabelecida a politica e a estratégia de conservação do solo e água no País.
 Estabelecida en cada Centro Zonal centros de monitoramento e
 avaliação de práticas agrícolas
 Inventariados e mapeadas as práticas locais de conservação do solo e água
 Adoptado o medelo de estimativa de erosão para Moçambique

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Referencias Bibliográficas
AMOS, C. et al. Planeamento de Uso de Terra ao Nível da comunidade. Distrito de
Gondola: Directrizes, procedimentos e conceitos, Parte 1. Maputo: INIA-DTA, 1995

BEERNAERT, F. Manual de Avaliação da Terra, INIA-Departamento de Terra e


Água, FAO 86/010. Maputo-Moçambique. 1991

BERTONI, J. LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: 6.ed. Ícone.


2008

BOTELHO, R.G.M. Planejamento Ambiental em Microbacia hidrográfica. In:


GUERRA, A.J.T. SILVA, A.S & BOTELHO, R.G.M. (orgs). Erosão e

Conservação de solos - Conceitos, Temas e Aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand


Brasil, 1999.

CUNHA, S. B & GUERRA. A. J.T. Degradação Ambiental. In Geomorfologia e Meio


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DIJK, K. Erosão de solos em Moçambique: Ministério da Coordenação da Acção


Ambietal, Maputo-Moçambique, 1997

GUERRA, A. J. T & MARÇAL, M. Dos Santos. Geomorfologia Ambiental. Rio de


Janeiro: Bertrand Brasil, 2006

LEPSCH, I.F.; ET Al. 1991. Manual para levantamento utilitário do meio físico e
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SBCS. 1991

PALLARIS. Terrain Modelling for Erosion Risk Assessment in the Cabuyal River
Catchment Comparison of the Results with Farmer Perception.Colombia,
CIAT.2000.

SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: Teoria e Prática. Textos. São Paulo. 2004

WAMBEKE, J. VAN. Erosion hazard mapping Mozambique. Série terra e água,


INIA/DTA. Comunicação 20. Maputo. 1986

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