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Angelica CP
Angelica CP
FACULDADE DE ECONOMIA
LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Angélica Uetela
Inhambane, Agosto2023
UNIVERSIDADE ABERTA UnISCED
FACULDADE DE ECONOMIA
LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Candidata Tutora
Angelica Uetela
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
5. Órgãos de soberania................................................................................................................. 7
6. Presidente da República........................................................................................................... 8
8. Conclusão .............................................................................................................................. 10
9. Bibliografia ............................................................................................................................ 11
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1. Introdução
Neste presente trabalho que tem como tema Sistema de Governo Moçambicano, abordarei os
conceitos básicos e fundamentais do tema em alusão, espelhando-me no sistema de
Moçambique, suas características, como são implementados os sistemas de governação, regras e
suas vantagens e desvantagens.
1.1.Objectivo
• O objectivo deste trabalho é de trazer conhecimentos teóricos e práticos relativos ao tema
em causa.
1.2.Metodologia
Metodologias: Para que fosse possível a realização do presente trabalho, o grupo teve como
metodologia de trabalho a consulta bibliográfica.
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2. Sistema do Governo Moçambicano
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e semi-presidencialistas.
O governo sai do parlamento, a sua estabilidade depende da confiança política que o parlamento
nele deposita, podendo assim o parlamento provocar a sua queda na falta desta confiança.
Ainda assim, não podemos ainda afirmar que é semi-presidencialista (no caso típico, o
português) porque:
O governo da República de Moçambique é nomeado pelo chefe do Estado que se torna então,
chefe do governo. Isto não acontece nos sistemas semipresidencialistas. Quer dizer que o
governo é eleito, ou seja, é resultado dos resultados obtidos em eleições legislativas.
No chefe do Estado continuam a gravitar poderes, mas em dimensão reduzida que nos
presidencialistas. Deste modo, afirmamos que é boa e relaxante a doutrina que afirma que o
sistema de governo moçambicano é misto. Mas têm um sério inconveniente de poder atrofiar os
pensamentos de quem possa ser mais criativo. Além disso, segundo a clássica divisão doutrinária
dos sistemas de governo democráticos representativos de divisão de poderes seria uma inovação.
Talvez uma classificação sem enquadramento. Não querendo ser conservadores nem demais
progressistas diremos que esta classificação em nada diz o que é o nosso sistema de governo.
De outra sorte dizer que ë simplesmente presidencialista seria limitar demais o âmbito de que o
nosso sistema de governo pode caber. Ele é mais do isso. Assim concordamos com os ilustres
autores Nhamissitane, Carrilho, Rui Baltasar, Gilles Cistac na sua classificação de um sistema de
governo presidencial com rasgos presidencialistas. Isto porque:
• Aceitamos que ele é presidencial, não só. Isto não basta,
• Também confirmamos que tem também inclinações ao presidencialismo. Quer isto dizer
que no chefe do Estado gravitam poderes enormes e em princípio não existe uma
dependência entre este e o parlamento, mas por excepção, este pode dissolver o
parlamento se o programa do governo for rejeitado.
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representantes com a tarefa de exprimir a vontade do povo e, deste modo, governar o país. A
Constituição da República prevê que a população elege deputados para a Assembleia da
República, que são representantes do povo. Para a escolha dos representantes, arts. 73º e 135º da
Constituição da República exige eleições transparentes, livres e justas, onde todos os cidadãos
maiores de 18 anos têm o direito de participar (arts. 147 n.º 1 e 170º n.º 1 da Constituição da
República de Moçambique).
3. Eleições e sistemas eleitorais
A eleição dos deputados para a Assembleia da República, que exercem o poder político em
representação dos cidadãos, caracteriza a democracia em Moçambique como democracia directa.
Além disso, na Constituição da República consta um elemento da democracia directa, que é o
referendo (arts. 73º e 136º da Constituição da República de Moçambique). O referendo é uma
consulta feita aos cidadãos eleitores sobre uma questão de relevante interesse nacional.
4. Organização do poder político em Moçambique
O Estado existe para facilitar a vida dos cidadãos que vivem dentro dele. Para executar a vontade
do povo dentro da democracia em Moçambique, o Estado precisa de órgãos, que trabalham para
ele e implementam aquilo que o povo através dos seus representantes decidiu. Assim como o
nosso corpo humano tem órgãos para lhe servir, o Estado tem órgãos para interagir com
terceiros, para actuar para fora. Portanto, são os órgãos, que vão aos encontros e reuniões,
escrevem e respondem cartas etc. Mas sempre em coordenação com o "corpo", neste caso o povo
moçambicano, porque os órgãos só têm a sua legitimidade da sua existência para facilitar as
actividades do Estado, que têm como elemento mais importante o povo. Assim, os órgãos não
podem ultrapassar os limites da autorização deles.
Ao mesmo tempo, o povo deve admitir a responsabilidade de dar directivos e controlar os
órgãos, porque isto não é só direito, mas também dever. Se acontecer uma situação ilegal, a
pessoa responsável deve responder no tribunal. O poder político em Moçambique está sendo
organizado em órgãos de soberania e órgãos locais do Estado (arts. 133º e 262º da Constituição
da República). Os órgãos da soberania respondem ao nível central, os órgãos locais ao nível
local.
5. Órgãos de soberania
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Tribunais e o Conselho Constitucional (art. 133º da Constituição da República de Moçambique).
6. Presidente da República
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pelo Presidente da República.
A função principal do Conselho de Ministros é assegurar a administração do país (veja art. 203º
da Constituição da República de Moçambique para mais funções). O Conselho de Ministros
observa as decisões do Presidente da República e as deliberações da Assembleia da República
(art. 202º da Constituição da República de Moçambique).
7. Sistema eleitoral de Moçambique
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8. Conclusão
Com base no estudo o tema realizado conclui-se que O primeiro passo para a democracia
multipartidária deu-se com a elaboração da nova constituição em 1990 que inaugura uma
abertura para a liberdade de criação de partidos políticos e concorrer para o poder político. O
segundo passo deu-se com a materialização do estipulado na nova constituição, quando em 1994
decorrem as primeiras eleições envolvendo vários partidos.
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9. Bibliografia
• Carvalho, Manuel Proença de (2010). Manual de Ciência Política e Sistemas Políticos e
Constitucionais. (3ª ed.). Lisboa: Quid júris
• Azevedo-Harman, Elisabete (2011). Trajectórias democráticas dos PALOP – o equilíbrio
(ou não) entre parlamentos e executivos.
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