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Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais


Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais

julho de 2022 - v.13 - n.7 ISSN: 2179-6858

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Fenologia de cinco espécies vegetais com potencial para recursos


frutíferos no Pantanal
A fenologia das espécies vegetais é refletida diretamente pelas condições ambientais, o que beneficia uma relação direta entre peixes e frutos, por exemplo. O presente estudo relaciona
a fenologia de cinco espécies vegetais de uma estação ecológica do Pantanal em relação às precipitações e diferentes épocas de cheia. O estudo foi realizado no rio Paraguai, no Pantanal
Norte, acompanhando todo um ciclo hidrológico de cheio e seco. Foi encontrada correlação positiva para as espécies Spondias mombin, Inga vera, Bactris riparia e Bactris brongniartii
com a inundação, em que os frutos verdes ocorreram no início da estação chuvosa e os frutos maduros ocorreram nas cheias. Por outro lado, a produção de frutos verdes da espécie
Erythrina fusca foi negativamente correlacionada com o nível do lençol freático, com a floração e a frutificação ocorrendo no período seco. O período de frutificação das espécies S.
mombin, I. vera, B. riparia e B. brongniartii pode beneficiar a ictiofauna que consome seus frutos e sementes durante a estação chuvosa, enquanto E. fusca contribui para a estação seca.
Há necessidade de aprofundar o conhecimento da fenologia vegetal no Pantanal e essas informações devem ser levadas em consideração nas unidades de conservação para manejo.

Palavras-chave: Fenologia vegetal; Plantas ribeirinhas; Dinâmica da água; Zonas úmidas.

Fenologia de cinco espécies de plantas com potencial para recursos


de frutos no Pantanal
A fenologia das espécies vegetais reflete-se diretamente nas condições ambientais, o que favorece uma relação direta entre peixes e frutos, por exemplo. O presente estudo relaciona a
fenologia de cinco espécies vegetais em uma estação ecológica no Pantanal quanto à pluviosidade e diferentes épocas de cheias. O estudo foi realizado no rio Paraguai no Pantanal
Norte, seguindo todo um ciclo hidrológico de cheia e seca. Foi encontrado demonstrativo positivo para as espécies Spondias mombin, Inga vera, Bactris riparia e Bactris brongniartii
com a inundação, em que os frutos verdes ocorrem no início da estação chuvosa e os frutos maduros ocorrem na cheia. Por outro lado, a produção de frutos verdes da espécie Erythrina
fusca correlacionou-se com o nível do lençol freático, com a harmonia e a frutificação ocorrendo no período seco. O período de frutificação das espécies S. mombin, I. vera, B. riparia e
B. brongniartii pode beneficiar a ictiofauna que consome seus frutos e sementes durante a estação chuvosa, enquanto E. fusca contribui para a estação seca. Há necessidade de
aprofundar o conhecimento da fenologia vegetal no Pantanal. Essas informações devem ser levadas em consideração nas unidades de conservação para o manejo.

Palavras-chave: Fenologia vegetal; Plantas ribeirinhas; Dinâmica da água; Zonas úmidas.

Tema: Conservação da Biodiversidade Recebido: 07/02/2022


Aprovado: 26/07/2022
Revisado anonimamente no processo de pares cegos.

Amabilen Oliveira Furlan Wilkinson Lopes Lázaro


Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil http:// Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil http://
lattes.cnpq.br/7388229351564830 http://orcid.org/ lattes.cnpq.br/0263718697915954 http://orcid.org/
0000-0002-8597-2364 amabilenfurlan@unemat.br 0000-0002-6499-6631 wilkinsonlopes@gmail.com

Claumir Cesar Muniz Derick Victor de Souza Campos


Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil http:// Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil http://
lattes.cnpq.br/2202899559144774 http://orcid.org/ lattes.cnpq.br/2785712474480148 http://orcid.org/
0000-0002-2082-2234 claumir@unemat.br 0000-0002-7995-9585 derick@unemat.br

Ernandes Sobreira Oliveira Júnior Maria Antônia Carniello


Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil http:// Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil http://
lattes.cnpq.br/7461346615427709 http://orcid.org/ lattes.cnpq.br/6659152924492446 http://orcid.org/
0000-0002-6953-6917 0000-0002-7474-4227 carniello@unemat.br
ernandes.sobreira@gmail.com

Fazendo referência a isso:

FURLAN, AO; MUNIZ, CC; OLIVEIRA JÚNIOR, ES; LÁZARO, WL;


CAMPOS, DVS; CARNIELLO, MA. Fenologia de cinco espécies
vegetais com potencial para recursos frutíferos no Pantanal.
DOI: 10.6008/CBPC2179-6858.2022.007.0003
Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais, v.13, n.7,
p.27-39, 2022. DOI: http://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.007.0003

©2022
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Fenologia de cinco espécies vegetais com potencial para recursos frutíferos no Pantanal
FURLAN, AO; MUNIZ, CC; OLIVEIRA JÚNIOR, ES; LÁZARO, WL; CAMPOS, DVS; CARNIELLO, MA

INTRODUÇÃO

O Pantanal é considerado a maior área úmida contínua do mundo (CUNHA et al., 2015),

sendo muito importante para a conservação de espécies e serviços ecológicos (RESENDE, 2008; ALHO et al.,

2019), como a preservação dos recursos hídricos, da fauna e da flora. A sua extensa zona húmida é marcada por

períodos de seca e inundação, que são regulados pelo pulso anual de inundação (LÁZARO et al., 2020). Esse

promove mudanças marcantes nos habitats aquáticos e terrestres deste bioma (JUNK et al., 2014).

Grandes rios como o Paraguai, com grande planície aluvial, apresentam alto potencial para produção pesqueira, já que

essas áreas constituem ambientes onde os peixes encontram alimento e abrigo. No Pantanal existem

aproximadamente 270 espécies de peixes que, além de seu papel socioeconômico, são ecologicamente importantes

atores (CATELLA et al., 2001; BRITSKI et al., 2007). Ambientes afetados por inundações temporárias levam

peculiaridades entre os indivíduos que os habitam devido à necessidade de desenvolver estratégias para

adaptação e tolerância às mudanças ambientais (NASCIMENTO, 2001; FERREIRA JUNIOR et al., 2016).

Estudos realizados por Junk et al. (1999), Maia (2001) e Anderson et al. (2011), revelam

relação entre espécies de plantas e peixes frugívoros de áreas inundadas sugerindo a coevolução de

algumas espécies de plantas e peixes (CORREA et al., 2007; CORREA et al., 2015). Estudos recentes mostraram uma linha reta

relação entre fenologia vegetal, nível de água do rio e dispersão de sementes por peixes (DANTAS et al., 2021).

Esses autores sugerem que a inundação é um ponto de partida quando a árvore é estimulada a dar frutos, que são

significativamente dispersos por diferentes espécies de peixes.

O conhecimento sobre a oferta de frutas na dieta da fauna ao longo do ano constitui uma

contribuição relevante para a compreensão da dinâmica, manutenção e conservação das formações florestais

(BENCKE et al., 2002a; STEVENSON, 2011; FERREIRA et al., 2011). As matas ciliares são de grande importância para

a manutenção da comunidade piscícola, sendo beneficiada pela melhor qualidade da água e da alimentação que oferecem,

não apenas a teia alimentar (PUSEY et al., 2003; CASATTI et al., 2012; KUPLIAS et al., 2021), mas também os elementos

das próprias plantas (frutos, flores, folhas, etc. ex. Reys et al. (2009)).

Embora a maioria dos estudos que relacionam interações planta-peixe mostrem dietas baseadas no consumo de frutas

(ex. REYS et al., 2009; PEREIRA et al., 2011; PEREIRA, 2017), também as flores fazem parte da dieta de muitos dos

peixes tropicais de água doce (OLIVEIRA et al., 2013; MONTAÑA et al., 2013; OLIVEIRA et al., 2014), destacando a

importância de estudos que mostrem toda a fenologia das árvores ciliares. Estudos fenológicos mostram relação

com as plantas e com as condições ambientais, como temperatura, umidade, mostrando que a espécie

fenologia pode ir além de uma condição endógena, onde o ambiente atua como ponto de partida para a

desenvolvimento das plantas (AZEVEDO et al., 2014). Na verdade, a fenologia da planta pode estar relacionada com mudanças na

condições ambientais, como nível de água e duração da água no sistema, precipitação

(FERREIRA et al., 2007; SCHÖNGART et al., 2002; WITTMAN et al., 1999), sobre o qual a planta poderá produzir

flores ou frutos (CASCAES et al., 2012). O período e a quantidade de produção de frutas não são iguais para todos

espécies arbóreas, dependendo das características ambientais e da vizinhança para frutificar (MINOR et

al., 2019; COSTA et al., 2021). Além disso, cada espécie responde de maneira diferente às condições ambientais,

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onde algumas espécies podem florescer ou frutificar primeiro que outras, mesmo pertencendo ao mesmo gênero (CASCAES et al.,

2012). O nível de água na mata ciliar parece ser uma variável importante a ser considerada para a fenofase

análise, não apenas durante a fase de crescimento (MOUNGSRIMUANGDEE et al., 2017), mas também durante a fase de crescimento

período de floração e frutificação (FERREIRA et al., 2007).

O nível elevado da água promove a entrada de peixes nas áreas alagadas, favorecendo a frutificação

estratégias (MAIA, 2001). Existe uma relação direta entre a fenologia vegetal e os peixes no Pantanal,

que é amplamente conhecido pelas comunidades locais (MORAIS et al., 2010). Além disso, estudos realizados no

Norte do Pantanal demonstram que há exclusividade na dieta de Piaractus mesopotamicus e Brycon

hilarii para recursos alimentares provenientes da vegetação da área de inundação (MUNIZ et al., 2014; FURLAN et al.,

2017; BERTOLINO et al., 2021). Assim, acredita-se que existe uma estreita relação entre a fenologia

vegetação do Pantanal e a sazonalidade deste bioma, e o potencial fornecimento de frutas para o

ictiofauna. Assim, analisamos a fenologia reprodutiva de espécies vegetais amplamente presentes no Pantanal

ambiente e relacionar seu potencial de abastecimento alimentar para a ictiofauna.

MATERIAIS E MÉTODOS

Área de estudo

O estudo foi realizado na Estação Ecológica Taiamã (doravante TES), unidade de conservação

localizado no Pantanal brasileiro, na faixa de fronteira com a Bolívia, e distante 180 km do perímetro urbano.

O TES tem área de 11.200 ha e abrange as ilhas de Taiamã e Sararé, que são delimitadas pelo

bifurcação dos rios Paraguai e Bracinho (Figura 1).

A área de estudo possui quatro períodos hidrológicos bem definidos (seca, cheia, cheia e vazante)

o que está claramente relacionado com a quantidade de chuva que pode chegar a 500 mm em janeiro (mês com mais chuvas)

a 0 mm em agosto (mês com menos chuvas; ver Lázaro et al. (2020)). Esta região tem uma média anual

temperatura de 26 °C e temperaturas mais elevadas durante o período chuvoso (NEVES et al., 2011).

Figura 1: Estação Ecológica Taiamã localizada no rio Paraguai – norte do Pantanal.

Amostragem de dados

As observações fenológicas da vegetação foram realizadas no lado direito da ilha TES, ao longo de

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12 km de rio para monitoramento da vegetação, com indivíduos selecionados das margens direita e esquerda do

Rio Paraguai. Foram selecionadas cinco espécies de fruteiras nativas: três espécies arbóreas e duas palmeiras,

Erythrina fusca Lour., estabelecida em ambiente florestal monoespecífico, Inga vera (DC.) Penn., Spondias

mombin L. (Figura 2) e Bactris brongniartii Mart., em floresta poliespecífica; e Bactris riparia Mart. em um

pântano poliespecífico, conforme proposto por Cunha et al. (2015)1.

Os dados meteorológicos de precipitação e temperatura do ar foram obtidos do Aqua Satellite para

os meridianos 57° 24ÿ W e 45° 40ÿ W e os paralelos 16° 48ÿ S e 16° 58ÿ S, seguindo a localização do TES.

Os dados sobre o nível do Rio Paraguai foram obtidos junto à Capitania Portuária da cidade de Cáceres.

Figura 2: Espécies estudadas apresentando floração e frutificação. Da esquerda para a direita - Erythrina fusca Lour., Inga vera (DC.)
Penn., Spondias mombin L., Bactris riparia Mart e Bactris brongniartii Mart. Fonte: Muniz et al. (2020)2 .

Fenologia das espécies

O monitoramento fenológico foi realizado mensalmente de setembro de 2014 a setembro de 2015.

O canal principal do rio na porção direita do TES foi utilizado para estabelecer os pontos de observação, seguindo o

ordem de observação dos exemplares. As observações foram feitas a partir de barco utilizando binóculos (10mm × 42 mm).

Foram monitorados 25 indivíduos de cada espécie, seguindo as recomendações metodológicas de

Morellato et al. (2010), exceto B. riparia, dos quais apenas 15 indivíduos foram monitorados devido a condições desfavoráveis

condições de acesso. Os exemplares foram amostrados até 15 m da margem do rio, excluindo indivíduos cobertos

por cipós e em condição fitossanitária comprometida.

As fenofases analisadas foram floração (botões florais e flores em antese) e frutificação

(frutas verdes e maduras). A intensidade dos eventos fenológicos foi estimada individualmente utilizando a intensidade

índice desenvolvido por Fournier (1974), caracterizado por uma escala semiquantitativa de cinco categorias (0 a 4),

definido por um intervalo de 25% entre as fenofases. Em cada mês, os valores de intensidade obtidos para todos

indivíduos de cada espécie foram somados e divididos pelo valor máximo possível (número de indivíduos

multiplicado por quatro). O valor obtido foi então multiplicado por 100 para convertê-lo em porcentagem.

Também foi obtido o índice de atividade que, segundo Bencke et al. (2002a), é complementar a

o índice de intensidade facilita a análise e interpretação do comportamento fenológico e ajuda a

compreender as interações animal-planta através de informações relativas à sincronia. Os eventos fenológicos foram

considerado assíncrono quando < 20% dos indivíduos estavam na fenofase, com pouca ou baixa sincronia se

1
veja mais informações sobre as espécies vegetais em http://floradobrasil.jbrj.gov.br/
2 http://www.bichosdopantanal.org/wp-content/uploads/2020/11/Livro-Peixes-e-Plantas.pdf

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20% - 60% dos indivíduos estavam na fenofase, e tão altamente síncronos quando > 60% dos indivíduos

estavam na fenofase segundo Bencke et al. (2002b).

Recursos de frutas

A produção de frutos das espécies S. mombin e E. fusca foi avaliada pela “contagem de coroas”, que

consiste em contar ou estimar o número de frutos de cada exemplar (GALETTI et al., 2006). Para este estudo,

a produção média foi estimada contando o número de frutos por ramo e multiplicando pelo

número médio de filiais. Para as palmeiras foi contado o número de frutos por infrutescência e

multiplicado pelo número médio de infrutescências e estipes por indivíduo amostrado. A produção de frutas foi

não estimado para I. vera devido à irregularidade da copa, para a qual este método não pôde ser aplicado.

Como a produção de frutas ocorreu quando os locais de amostragem estavam completamente inundados, foi impossível utilizar frutas

coletores.

Com o número estimado de produção de frutos por espécie e a identificação da produção mensal

intensidade de frutificação, foi possível calcular a produção de frutos para os períodos de seca e cheia.

Análise estatística

A relação entre as fenofases da espécie e as variáveis ambientais (precipitação,

temperatura e nível do rio) foram analisados pela correlação de Pearson (r). As regressões lineares foram

realizada após a identificação de correlações significativas (P < 0,01) entre espécies vegetais e

variáveis ambientais. Todos os dados foram analisados utilizando o software R (R Development Core Team, 2015).

RESULTADOS

A precipitação variou de apenas 9,26 mm em junho/2015 a 220,36 mm em janeiro/2015, o que refletiu

o nível das águas do rio Paraguai, que atingiu o nível mais baixo em setembro/2015 (1m), e o

maior em março/2015 (4,60m). A temperatura mais baixa foi de 27,69°C em maio e 37,83°C em outubro. A

foi encontrada uma relação significativa entre o nível da água do rio e a precipitação (regressão linear simples:

R² = 0,20; P < 0,01) e com a temperatura (regressão linear simples; R² = 0,44; P < 0,05; Figura 3).

Os botões florais estiveram presentes de setembro a novembro de 2014, com maiores valores registrados em

outubro e recorrência em 2015 de julho a setembro. Para ambas as espécies, este evento fenológico

mostrou correlação negativa com o nível do rio (r = ÿ0,69 e r = ÿ0,75, respectivamente para as duas espécies,

e P < 0,05). A primeira antese foi registrada para S. mombin em setembro de 2014 e estendida até janeiro

2015, e para I. vera de setembro de 2014 a fevereiro de 2015, e foi registrado novamente a partir de junho de 2015,

influenciado principalmente pelo aumento da temperatura (r = 0,74 e r = 0,86, respectivamente para as duas espécies, e

P < 0,05).

Neste estudo, a precipitação mostrou-se correlacionada com a presença de frutos verdes de S. mombin

(r = 0,79; P <0,001) e I. vera (r = 0,67; P <0,05). Esses eventos foram registrados nos meses de outubro

2014 a abril de 2015. O início da produção de frutos maduros foi de fevereiro de 2015 a abril de 2015 para

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S. mombin, enquanto a produção de I. vera foi observada em fevereiro e março de 2015. As cheias

do Pantanal influenciou positivamente o aparecimento de frutos maduros (r = 0,65 e r = 0,60, para as duas espécies

respectivamente, e P <0,05).

Figura 3: Soma mensal de precipitação e temperatura média mensal do período estudado (set/2014 a set/2015)
na Estação Ecológica Taiamã. Barras denotam SD.

A espécie E. fusca, por outro lado, apresentou padrões fenológicos completamente diferentes, com

pico de produção de frutos verdes e maduros relacionado ao aumento da temperatura (r = 0,67 e 0,64,

respectivamente para as duas fenofases, e P < 0,05), embora a presença de frutos verdes tenha sido negativamente

correlacionado com o nível do rio (r = ÿ79; P < 0,05). Estimou-se que os indivíduos de E. fusca produziram

3.343 frutas cada, sendo o mês de dezembro o de maior intensidade e atividade (alta sincronicidade

de 96%). Além disso, Erythrina fusca apresentou botão floral e antese de junho a agosto de 2015, período mais seco

meses registrados no estudo. Essas fenofases não apresentaram correlação com os índices de precipitação (r =

ÿ0,36. P < 0,05) e (r = ÿ0,45. P < 0,05) botão floral e antese, respectivamente. Também não houve relacionamento

entre a presença do botão floral e o nível do rio (r = ÿ0,13. P < 0,05), o mesmo para antese (r = ÿ0,31. P < 0,05).

0,05). Enquanto E. fusca floresce apenas durante dois meses do ano, as espécies arbóreas S. mombin e I. vera floresceram

durante as épocas de vazante, seca e cheia (de maio a dezembro; Figura 4).

A floração de B. brongniartii e B. riparia ocorreu com maior intensidade no período seco, durante

quais os botões floridos foram observados de setembro de 2014 a janeiro de 2015. A antese destes

espécies apareceram exatamente no mesmo período, mas diferiram porque a antese de B. riparia foi positivamente

relacionado à temperatura (r = 0,69; P < 0,05), enquanto o aumento do nível do rio influenciou negativamente

esta fenofase (r = 0,62; P < 0,05). O pico de intensidade ocorreu em dezembro de 2014, enquanto os frutos maduros ocorreram

de dezembro de 2014 a agosto de 2015, com pico de frutificação em fevereiro de 2015. Os frutos maduros de B. riparia

e B. brongniartii apareceram quando o nível do rio Paraguai estava alto (r = 0,67 e r = 0,60, respectivamente

para as duas espécies, e P < 0,05; Figura 5).

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Figura 4: Fenologia das espécies arbóreas em relação ao nível do rio Paraguai, (A) Spondia mombin L., (B)
Erythrina fusca Lour., (C) Inga vera Willd.

Figura 5: Fenologia das palmeiras em relação ao nível do rio Paraguai, (A) Bactris brongniartii Mart., e (B) Bactris
riparia Mart.

Bactris brongniartii desenvolveu botões florais de setembro de 2014 a janeiro de 2015 e antese

foi registrado no mesmo período. Nenhuma das fenofases apresentou correlação significativa com a precipitação e o fluxo fluvial.

nível. Frutos verdes foram registrados de setembro de 2014 a setembro de 2015 e frutos maduros foram registrados

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de dezembro/2014 a abril/2015 com pico de intensidade em março, mês com maior nível registrado

para o Rio Paraguai durante o período de estudo. A sincronia foi alta entre os indivíduos em março (76%), um

período de maior atividade frutífera. A produção de frutos para B. brongniartii foi estimada em aproximadamente

8.930 frutas por indivíduo.

Paralelamente aos resultados de correlação para frutos verdes e maduros das espécies S. mombin, I. vera, B.

riparia e B. brongniartii com temperatura, precipitação e nível do rio, um modelo linear geral foi aplicado para

representar melhor esta relação. Foi possível identificar um aumento no número de frutos maduros com o aumento

no nível do rio, exceto E. fusca (Figura 6).

Figura 6: Relação entre o número de frutos maduros das espécies estudadas e o nível do rio Paraguai.

Uma ACC resume as nossas conclusões, destacando o efeito da água (precipitação e nível do rio) e

temperatura nas espécies vegetais ciliares analisadas (Figura 7). Os resultados mostram a oposição entre o

frutos maduros e frutos verdes de todas as espécies, enquanto a época das cheias favorece os frutos verdes, a cheia cheia

os frutos maduros estão presentes. Erythrina fusca é a única espécie relacionada à baixa temperatura durante

a seca, apresentando os frutos verdes e maduros relativos a esta época.

Figura 7: CCA para todas as variáveis e as fenofases das cinco diferentes espécies de plantas. O Eixo 1 correspondeu
a 70,11% (Eingenvalue = 0,46) e o Eixo 2 a 29,78% (Eigenvalue (0,19) da análise. Todos os valores foram acrescidos de
1 para evitar valores zero.

DISCUSSÃO

Nossos resultados mostraram florescimento e frutificação das espécies nos meses mais secos, o que pode estar relacionado ao

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características do fruto seco deiscente, com potencial autocórico e liberação espontânea de sementes no

solo. Contudo, observou-se que o pico de frutificação ocorreu no início da cheia. O

a floração da espécie ocorreu na transição do período seco para o chuvoso, esse resultado corresponde

aos dados obtidos por Salis et al. (2009) para plantas pantanosas cuja floração ocorreu principalmente na primavera

(setembro a dezembro), com exceção de E.fusca, a única que não possuía essa característica, cuja

a floração ocorreu nos meses mais secos deste estudo (junho a agosto/2015). Especificamente para floração em

palmeiras tropicais, Jardim et al. (1994) apontam a ocorrência tanto no período seco quanto no chuvoso. Isso pode

dependem das características de cada grupo taxonômico. Porém, Damasceno et al. (2015), estudando o

mesmo gênero aqui estudado, observou floração no período chuvoso para Bactris bidentula e B. glaucescens,

enquanto neste estudo a floração das duas Bactris ocorreu com maior intensidade no período seco.

As espécies arbóreas S. mombin e I. vera apresentaram padrões de floração de acordo com os dados obtidos por

Salis et al. (2009) para plantas do Pantanal Sul, cuja floração ocorreu principalmente na primavera

(setembro a dezembro). Esta relação entre floração e temperatura é esperada para regiões tropicais

espécies, conforme relatado em estudos de fenologia realizados em outros ambientes (por exemplo, MORELLATO et al., 1992;

BENCKE et al., 2002b; MARTINI et al., 2010).

O padrão de floração e frutificação em plantas tropicais tem sido atribuído a fatores bióticos e abióticos.

fatores, e a oscilação das chuvas pode ser o fator climático mais significativo na fenologia da floração

e frutificação (MORELLATO et al., 1992; MARTINI et al., 2010). Rodrigues et al. (1993) sugeriram três

padrões de amadurecimento de frutos relacionados a síndromes de dispersão: (a) presença de frutos imaturos por um período prolongado

período, com maturação variando dentro e entre indivíduos; (b) presença de frutos imaturos por um período prolongado

período, mas com maturação rápida e simultânea no mesmo indivíduo; e (c) produção abundante de frutas,

amadurecimento simultâneo dentro do mesmo indivíduo e intervalos curtos entre os períodos reprodutivos. De

Nessa perspectiva, S. mombin e I. vera podem ser classificadas no segundo padrão, pois após um longo período

de geração de frutos verdes, os frutos maduros foram registrados apenas no período em que o nível do rio estava alto, durante

inundações em todos os pontos amostrados. O grau de sincronismo dos indivíduos de S. mombin com frutos maduros foi

considerado baixo (48%) em fevereiro, mês de maior atividade. Uma avaliação da produção de frutas

rendeu aproximadamente 2.457 frutos por indivíduo. Entre os exemplares frutíferos de I. vera, o mês de

maior atividade teve alto grau de sincronismo (72%).

Os resultados, tanto para palmeiras quanto para árvores, correspondem aos relatos de Kubitzki et al. (1994) e Junk et al.

al. (1999) a respeito da frutificação de espécies vegetais em áreas úmidas, ocorrendo no período em que estão

inundado. Este período favorece a dispersão de suas sementes por hidrocoria ou ictiocoria. Esses resultados são

indicado pelos índices de intensidade e atividade de S. mombin, I. vera, B. riparia e B. brongniartii, em

cujo período de frutificação se iniciou na estação chuvosa, com pico de produção de frutos maduros de janeiro a

março de 2015, concomitante aos maiores níveis registrados para o Rio Paraguai.

A frutificação de B. riparia e B. brongniartii está de acordo com o primeiro padrão de acordo com

Rodrigues et al. (1993), pois apresentaram frutos verdes e maduros por um longo período, e os frutos verdes foram

observado durante todos os meses de estudo para B. riparia, exceto outubro de 2014 para B. brongniartii. Isso sugere

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que o tempo de exposição é longo para dispersores, o que pode favorecer a dispersão de sementes por peixes, por exemplo

Muniz et al. (2014), Maia (2001) e Goulding et al. (2000) relataram a importância de espécies que produzem

recursos alimentares para peixes de áreas inundadas, uma vez que estão intimamente ligados à produção pesqueira com o

fornecimento de frutas fornecido pela vegetação. Conforme relatado por Van der Pijl (1982), os frutos ou sementes da queda

espécies autocóricas podem ser secundariamente dispersas por animais. Assim sugere-se que sementes de E. fusca sejam

transportado por hidrocoria ou pequenos peixes; a profundidade da água permite o deslocamento lateral para o canal do rio, uma vez que

as sementes desta espécie de planta foram descritas como um dos recursos alimentares mais importantes para Brycon

hilarii (FURLAN et al., 2017; BERTOLINO et al., 2021).

Maia (2001) sugeriu que as espécies identificadas na alimentação dos peixes deveriam ser utilizadas como elementos importantes

de recuperação ambiental em áreas úmidas, pois complementam a vegetação e restauram o abastecimento de alimentos

à ictiofauna e outros animais. Janzen (1974) já havia apontado a importância da perda de

interações em regiões tropicais, e autores como Jordano et al. (2006), Galleti et al. (2006) e Tabarelli

e outros. (2010) afirmam que é importante compreender essas relações para a conservação da biodiversidade.

Muniz et al. (2014), Reys et al. (2005) e Carmo et al. (2001) discutiram a importância de aprofundar

tais estudos para compreender a dinâmica das populações e a gestão e recuperação das áreas ribeirinhas

ecossistemas. Além disso, estudos relacionando as interações da biota aumentam a compreensão do

redes existentes na paisagem, favorecendo o desenvolvimento de ações para a conservação de espécies nativas

espécies em áreas e condições adequadas, projetos paisagísticos ou exploração comercial (MORELLATO, 2007).

Contudo, somente com uma compreensão dos processos ecológicos responsáveis pela produtividade e

biodiversidade existente na várzea do Pantanal, é possível utilizá-la de forma sustentável (RESENDE, 2008).

Isto é particularmente importante uma vez que ameaças, como a desflorestação e a gestão inadequada dos solos para

agricultura e pecuária, estão impactando significativamente suas águas (PETRY et al., 2012).

CONCLUSÕES

Nosso estudo expõe a necessidade de conservação das áreas inundáveis para que, consequentemente, haja proteção das

o recurso pesqueiro do Pantanal em termos do potencial nutricional de outras espécies. Assim, a atenção é

necessária na elaboração de políticas públicas para a conservação e gestão deste ecossistema, sem

isolando os elementos que compõem as interações dos ambientes aquático e terrestre do

Pantanal.

Nossos resultados apontam a preocupação com a sincronicidade deste serviço ecossistêmico (prestação)

são levantadas a respeito das alterações hidrológicas que o Pantanal vem sofrendo, devido às mudanças climáticas e

alterações humanas diretas. A diminuição na amplitude e duração dos pulsos de inundação também pode alterar a

relações fenológicas das espécies, aqui descritas, com consequências para a fauna. Também o

possível entrada de áreas de plantações agrícolas na região da planície pantaneira poderá alterar ou diminuir a oferta

de polinizadores, o que também levaria à diminuição da oferta de frutas e flores à comunidade piscícola.

Por fim, esta pesquisa foi realizada antes dos intensos incêndios florestais no Pantanal ocorridos em

2019 e 2020 e serve como importante documentação da vegetação da Estação Ecológica Taiamã,

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que foi severamente danificado pelo incêndio. Ainda não sabemos a extensão dos danos causados pelos incêndios, e

como alterou ou reduziu a oferta de frutos e flores das espécies em estudo. Esclarecimentos adicionais

deve ser feito nesse sentido, com o monitoramento fenológico dos exemplares já documentados por este

pesquisar.

RECONHECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nós também

agradecer à equipe do Laboratório de Ictiologia do Pantanal Norte (LIPAN), laboratório de botânica, e

Herbário do Pantanal (HPAN). A equipe do projeto de extensão SojaMaps da Universidade Estadual de

Mato Grosso também foi importante na compreensão do ecossistema.

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