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MEDICINA LABORATORIAL
DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS
www.vetsciencemagazine.com
Referência mundial em diagnóstico veterinário.
Excelência em Medicina Laboratorial de Silvestres.
EDITORIAL
Geralmente, os veterinários clínicos e seus centros se saem relativamente bem, enquanto a pressão da concorrência não aumenta e
o prestígio ou fama adquirida os leve a vender produtos ou serviços. Mas os tempos mudaram muito e o meio ambiente também.
Neste clima econômico atual a renda média per capita diminuiu, a vida tornou-se mais cara e o número de centros veterinários
têm aumentado exponencialmente. Temos de agir e ser parte da solução em nossa clínica e aprender a vender melhor. Não se
trata de vender produtos e serviços de forma indiscriminada, porque temos uma responsabilidade social e ética a cumprir; se trata
de transmitir aos proprietários as necessidades de seu animal de estimação e quais são os meios para resolvê-las. Como indicado
acima, se solucionássemos essas duas variáveis (falta de treinamento profissional e a criação de um sistema de controle, incentivos e
pagamentos adequados) muitos desses problemas seriam resolvidos ou, pelo menos, os efeitos colaterais causados em nossa gestão
diminuiriam consideravelmente. Nós não vendemos produtos ou serviços e sim vendemos soluções abrangentes. “Os clientes
precisam de soluções e não jargão médico ou tecnologia. Treine sua equipe para ir além, pensar sempre em propor medidas
preventivas de saúde para os pacientes, sair da posição de apenas curar doenças e adotar uma postura de prevenção e cuidados pré-
saúde. Isto com certeza encantará seus clientes! Mas seja sempre um especialista e nunca um vendedor - Os clientes sempre vão
chegar a um centro veterinário porque eles são especialistas, veterinários (e pessoal de apoio) não comerciantes, são especialistas
que aconselham um proprietário para resolver um problema e que é por isso que propomos as melhores soluções disponíveis. Faça
sua equipe conhecer, por exemplo, quais os exames complementares estão disponíveis para o diagnóstico de cada patologia e assim
otimizar o atendimento – a solução do problema e também aumentar o rendimento da Clínica.
Na crise basta trabalhar com seriedade, profissionalismo sem perder o foco na qualidade dos serviços, agindo assim as Vitorias
sobre todos os desafios será garantida. Nossa equipe de médicos veterinários está aqui para auxiliá-lo sempre!
EXCLUSIVIDADE TECSA:
PCR REAL TIME PARA LEISHMANIOSE
06. MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES 22. ENDOCRINOLOGIA 23. MED. LAB. DE FELINOS
06. BLASTOCITOSE EM AVES SILVESTRES 22. FUNÇÃO TIROIDIANA: 23. ESPOROTRICOSE FELINA
PROVA DE ESTIMULAÇÃO COM TSH 25. COMPLEXO GRANULOMA
08. MYCOPLASMA GALLISEPTICUM NA CRIAÇÃO DE AVES ORNAMENTAIS
EOSINOFÍLICO EM FELINOS
10. BRONQUITE INFECCIOSA AVIÁRIA DOMÉSTICOS
11. SARNA KNEMIDOCÓPTICA EM PSITACÍDEOS 27. ANEMIA INFECCIOSA FELINA
EXPEDIENTE
Editores/Publishers: CIRCULAÇÃO DIRIGIDA
Dr. Luiz Eduardo Ristow . CRMV-SP 5560S . CRMV-MG 3708 . ristow@tecsa.com.br A revista VetScience® Magazine é uma publicação do Grupo TECSA dirigida somente
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Laboratorial Veterinária. A periodicidade é Bimestral, com artigos originais de pesquisa
Diagramação: Sê Comunicação . se@secomunicacao.com.br clínica e experimental, artigos de revisão sistemática de literatura, metanálise, artigos
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ISSN: 2358-1018
MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
Conclusão
A blastocitose é uma doença de
ampla transmissão entres as espécies
e apresenta alto potencial zoonótico.
Seu diagnóstico laboratorial através
da identificação microscópica do
Blastocystis sp. é fundamental para o
estabelecimento de medidas de controle
do parasita e assim contribuir para a
preservação da saúde animal e humana.
O TECSA Laboratórios conta com
toda a infraestrutura e profissionais
capacitados para a realização dos exames
necessários para o diagnóstico desta
enfermidade com rapidez, precisão e
segurança. Se é TECSA, pode confiar.
87 - CITOLOGIA PET 3
Sinais Clínicos
A reprodução pela endodiogenia se Referências Bibliográficas
Os sinais clínicos mais comumente
CRUZ C. W. Ocorrência e caracterização morfológica de
assemelha à fissão binária, porém ocorre encontrados em animais infectados são a Blastocystis sp. em três espécies de aves comercializadas em
no interior da célula, onde o vacúolo letargia, falta de apetite, fadiga e diarreia mercados municipais do Rio de Janeiro. 2008. UFRRJ. Instituto
de Veterinária, Curso de Pós-Graduação.
central da célula mãe se divide dando com fezes pastosas, podendo conter MUNDIM, M.J.S.; MUNDIM, A.V.; SANTOS, A.L.Q.; et
al. Helmintos e protozoários em fezes de javalis (Sus scrofascrofa)
origem a duas células novas. Por sua vez, muco e aspecto sanguinolento. Em aves criados em cativeiro. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária
no brotamento a célula mãe aumenta de cativeiro a parasitose pode interferir Zootecnia, v.56, n.6, p.792-795, 2004.
GONÇALVES, G. A. M.; MARTINS, T. F.; LIMA, E. T.
em um dos lados, gerando uma, duas ou no comportamento e desenvolvimento Prevalência de endoparasitas em amostras fecais de aves silvestres
até três novas células, que sempre são de reprodutivo e, quando associada ao
e exóticas examinadas no laboratório de ornitopatologia e no
laboratório de enfermidades Parasitárias da FMVZ-UNESP/
tamanhos menores. A forma reprodutiva estresse e nutrição inadequada, pode Botucatu, SP. Ciência Animal Brasileira, v. 10, n. 1, p. 349-354,
2009.
plasmatomia é considerada a mais rara, desencadear infecções secundárias, SANTOS, M. C.; CINTRA, R. A.; NSACIMENTO, G.
e se caracteriza pelo prolongamento da agravando o quadro clínico. A. N.; et al. Occurrenceofblastocystis spp. in Uberaba, Minas
Gerais, Brazil. Revista Do Instituto De Medicina Tropical de
membrana do citoplasma e da superfície São Paulo.v.57, n.3, 2015.
da célula, dando origem à uma nova Diagnóstico MELO, L. F.; Doenças de aves silvestres e domésticas
diagnosticadas na Paraíba. 2013. Universidade Federal de
célula. Já a esquizogonia costuma ocorrer O diagnóstico consiste na pesquisa Campina Grande. Centro de saúde e tecnologia rural. Curso de
medicina veterinária. Campus Patos/PB.
em células maiores, de forma vacuolar, direta do cisto de Blastocystis sp. em fezes NEVES, R. Protozoários. 2015. Disponível em: http://
aonde são observadas várias células coletadas de animais suspeitos, por meio educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/
protozoarios.html. Acesso em: 08 Nov. 2015.
menores com estruturas semelhantes à de exame citológico. O material deve ser WIKIPEDIA. Blastocystosis. 2015. Disponível em: https://
en.wikipedia.org/wiki/Blastocystosis. Acesso em: 08 Nov. 2015.
núcleos e inclusões citoplasmáticas. identificado, resfriado e encaminhado
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
MYCOPLASMA GALLISEPTICUM NA
CRIAÇÃO DE AVES ORNAMENTAIS
Introdução Essa infecção pode ser transmitida Escherichia coli, responsável por causar
Micoplasmose é a infecção causada via horizontal e vertical, por isso as infecções secundárias graves (figura 1).
por uma bactéria do gênero Mycoplasma, empresas são obrigadas a manter os A intensidade dos casos clínicos pode
pertencente ao filo Tenericutes. Essa plantéis sob vigilância e fornecer apenas ser variável dependendo da condição
bactéria é responsável por causar animais livres de MG e MS. ambiental, qualidade do manejo,
doenças respiratórias crônicas, gerando presença de idades múltiplas, variação
grandes prejuízos a criatórios de aves Sinais Clínicos no calendário vacinal, dentre outros
ornamentais. Existem diversas espécies Os sinais clínicos mais importantes fatores.
descritas em aves, sendo o Mycoplasma gerados pelo MG em aves comerciais
synoviae (MS), Mycoplasma gallisepicum são: diminuição da produção de
(MG) e o Mycoplasma meleagridis os ovos, comprometimento da casca
mais preocupantes para os criatórios dos ovos, doença respiratória crônica
comerciais, fazendo parte do Programa (apresentando estertores respiratórios),
Nacional de Sanitária Avícola (PNSA). tosse, espirros, descarga ocular, retardo no
Em poedeiras comerciais, o MG crescimento e aumento da mortalidade
é responsável por causar prejuízos no lote. O MG é caracterizado por ser
consideráveis na produção, sendo Figura 1: Ave infectada por MG e com infecção
o agente primário, responsável por abrir secundária por E. Coli.
relatado no Brasil e em outros países. portas para os demais agentes, como a Fonte: http://www.vetbiblios.pt/AVICULTURA.
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
RAT12 - ISOLAMENTO DE 15
MYCOPLASMA SP
A38/MG - MYCOPLASMA 4
GALLISEPTICUM - ELISA
RAT28 - MYCOPLASMA 4
GALLISEPTICUM (MG) - METODO HI
A sintomatologia clínica observada infecciosa e infecções por Escherichia coli. 14º Curso de Sanidade Avícola Fort Dodge, Campinas – SP.
Anais, 23º Congresso Brasileiro de Avicultura. Bronquite
são: estertores respiratórios, tosse, Os exames mais usados para detecção Infecciosa das Galinhas Embrapa Suínos e Aves, Concórdia,
SC. p 22-28.
dispnéia, insuficiência respiratória, da Bronquite Infecciosa Aviária são L.J. Pena, B.M. dos Santos, R.P. Roberti, S.Y. Marin.
diarréia, desidratação, má absorção de ELISA, inibição da hemoaglutinação Bronquite Infecciosa das Galinhas. Arquivos de Instituto
Biológico São Paulo, v.72, n.3, p.397-404, jul./set., 2005
nutrientes, asfixia e morte, apresentando (HI) e PCR-RT.
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
Transmissão
A transmissão destes ácaros
geralmente ocorre pelo contato direto
entre uma ave infectada e outra
saudável. A transmissão por contato
indireto também pode ocorrer (contato
com poleiro, ração, etc), entretanto, estas
são bem menos comuns.
Diagnóstico
Para um diagnóstico preciso, é
fundamental associar a sintomatologia
apresentada pelas aves à exames
laboratoriais de rotina. O raspado de
pele tem se demonstrado como uma
excelente opção na triagem do ácaro,
uma vez que possibilita sua visualização
direta e identificação de forma simples
e rápida. Em casos onde são necessárias
informações adicionais, o veterinário
pode também coletar tecidos de
necropsia ou amostras de biópsias e
encaminhar para a realização de exames
histopatológicos.
Referências Bibliográficas
BAUMGARTNER, R.; ISENBÜGEL, E.
Parasitenwellensittche.In: GABRISCH K.; ZWART, P.
Krankheiten der heimtiere.Hannover: SchliiterscheVerlag,
1998. 1000p. Cap.15, p.429-486.
BOWMAN, D.D. Artrópodes. In: parasitologiaGeorgis
‘paraosveterinários. 6th ed. Filadélfia, Pa: WB Saunders Co,
1995; 66-67.
GREINER, E.C.; RITCHIE, B.W. Parasites. In: RITCHIE,
B.W. et al. Avian medicine: principles and application.Florida:
Wingers, 1994. 1384p. Cap.36, p.1007-1029.
MORISHITA TY, JOHNSON G, JOHNSON G, ET
AL. Ácaro infestação Scaly-perna associada à necrose dígitos
em frangos anã (Gallusdomesticus) J MedAvianSurg 2005; 19:.
230-233.
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
gordura, fezes e pêlos. São onívoros, metabolismo, sendo agitado e constrói comprimento de aproximadamente 1,5
mas preferem grãos, carnes e frutas. seus ninhos no interior das residências, cm e não tem as pontas afiladas.
Apresentam desconfiança à mudança como móveis, gabinetes, gavetas, c) Urina: Quando exposta à luz
no ambiente, preferindo locais pouco armários, caixas sem uso constante, etc. É ultravioleta, a urina dos ratos emite
movimentados. hábil escalador, podendo cavar tocas, seu fluorescência, mesmo depois de seca.
raio de ação é em torno de 3 a 5 metros.
É onívoro, preferindo grãos e sementes. d) Trilhas: As trilhas usadas como
Diferente das outras duas espécies, o comunicação das tocas ao alimento,
camundongo é extremamente curioso, quando feitas em um jardim, são
possuindo hábitos exploratórios. facilmente reconhecidas, pois a
vegetação se torna rala ou inexistente
nesses locais.
Figura 1: Ratazana (Rattus novergicus).
Fonte: www.desipest.com.pt e) Marcas de gordura: Quando
os ratos caminham por um local,
Rato do Telhado (Rattus rattus):
geralmente o fazem roçando seus corpos
Habita forros, sótãos, beirais, podendo nas paredes enquanto se deslocam.
ainda viver em árvores. É comum no Utilizando-se do mesmo caminho, as
interior de domicílios. É hábil escalador paredes ficam marcadas com a gordura
e raramente escava tocas. Seu raio Figura 3: Camundongo (Mus musculus) dos pelos do corpo.
de ação é em torno de 60 metros. Por Fonte: www.desipest.com.pt
AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO DE
DERMATITE ATÓPICA DE FELÍDEOS
Introdução produção de IgE. Esta reposta imune graves incluindo erosões, úlceras e
A dermatite atópica felina (DAF) ocorre principalmente no linfonodo crostas (figura 1).
é uma doença alérgica cutânea, local. Desta forma, inicia-se a liberação Lesões do complexo eosinofílico
inflamatória e pruriginosa, de de mediadores pré-formados e felino: Nesse tipo de lesão estão
predisposição genética e manifestações recentemente gerados, o que promove presentes principalmente as placas
clínicas características associadas a o influxo de células inflamatórias, que eosinofílicas, que são acompanhadas
produção de anticorpos IgE contra por sua vez, leva à liberção de outros de prurido intenso e comumente se
alérgenos ambientais. A DAF tem sido mediadores pró-inflamatórios. Na localizam na região ventral do abdômen,
descrita na literatura desde a década fase crônica, ocorre uma resposta Th1 perianal e coxas (figura 2).
de 1980. Existem outras formas de concomitante com IFN-y e infecções Dermatite miliar: São caracterizadas
alergia cutânea que, frequentemente, secundárias podem agravar o quadro, por pequenas pápulas crostosas erosivas
representam diagnósticos diferenciais levando a respostas Th1 adicionais. ou ulceradas que geralmente estão
para DAF. Dentre elas, é possível Em felídeos, alérgenos ambientais e situadas ao longo do pescoço, dorso,
citar a dermatite alérgica por picada alimentares desempenham um papel abdômen ou de maneira generalizada
de ectoparasitas ou por alimentos, importante no desenvolvimento da (figura 3).
dermatofitoses e a sarna otodécica. Não alergia. Alopecia autoinduzida: Padrão
há relatos de predisposição por raça ou caracterizado por surgimento de áreas
sexo, entretanto, a doença geralmente Sinais Clínicos alopécicas secundárias a comportamento
se manifesta em felídeos de 6 meses a 2 O prurido recorrente é o sinal clínico de lambedura e prurido excessivos, sem
anos de idade. característico da alergia felina, podendo evidência de processo inflamatório no
se manifestar em face, pescoço e ouvido local (figura 4).
externo. Outros padrões cutâneos que
Patogênese podem se apresentar são lesões do
Os anticorpos IgE contribuem para complexo eosinofílico felino, dermatite
a inflamação devido a uma série de miliar e alopecia autoinduzida. Esses
mecanismos complexos. De forma geral, padrões podem apresentar-se de forma
quando ocorre o comprometimento da isolada ou conjunta.
função de barreira da pele, a absorção Lesões pruriginosas: Cerca de 56%
percutânea do alérgeno é possibilitada dos felinos diagnosticados com DAF Figura 1:
Lesão inflamatória grave em face de felino.
e, assim, ocorre o desencadeamento apresentam o padrão pruriginoso, Fonte:https://repositorio.utad.pt/
de uma resposta imune envolvendo podendo levar a lesões inflamatórias bitstream/10348/2998/1/msc_rmcsousa.pdf
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
Conclusão
As dermatites que acometem felinos
possuem diversas origens etiológicas
distintas que devem ser criteriosamente
pesquisadas. Quando a investigação
não é realizada de forma adequada e os
exames corretos não são solicitados, a
causa primária pode não ser encontrada.
Isto traz prejuízos tanto para o animal
quanto para o proprietário, evidenciando
a importância de um diagnóstico preciso.
EXAMES REALIZADOS PELO
TECSA LABORATÓRIOS
CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
736 - TRICOGRAMA 3
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
CRIPTOCOCOSE EM FELÍDEOS
Introdução
A criptococose é uma doença
infecciosa causada pelo fungo da espécie
Cryptococcus neoformans, diagnosticada
em todo mundo. Acomete diferentes
espécies animais, inclusive o homem e
é causada por uma levedura saprófita.
É a micose sistêmica mais comum em
felídeos e apresenta diversas formas,
dentre elas a respiratória, tegumentar e
nervosa, o que faz derivar inúmeros sinais
clínicos. As lesões mais características
desta doença nos gatos são lesões
Figura 2: Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) - Fonte: Site Saúde Animal
granulomatosas localizadas na cavidade
retina, edema papilar, neurite óptica,
nasal. C. neoformans são encontrados
fotofobia, cegueira entre outros. Já os
no ambiente associados principalmente
sinais cutâneos são comuns e levam
a excrementos de pombos, material
a lesões principalmente na região
vegetal em decomposição e tocos
da cabeça e pescoço e consistem de
de árvores, fazendo interação com
nódulos múltiplos, firmes, indolores, de
microorganismos do solo, como amebas
crescimento rápido que tendem a ulcerar
e nematóides, onde pode permanecer
e drenar exsudato serosanguinolento
viável por mais de dois anos. Entre os
(Figura 1).
animais acometidos estão os cães, furões,
psitacídeos e principalmente os felídeos,
especialmente os de vida livre. Nestes,
geralmente ocorre associação com
doenças que causam comprometimento
imunológico como FIV e FeLV.
Figura 3: Coleta de fragmento de material para
Sinais Clínicos histopatologia. Fonte: www.anwresidency.com
Figura 1: Felino apresentando lesões cutâneas
Os sinais clínicos da criptococose nodulares e ulceradas. Fonte: Valdés, 2007.
são divididos em quatro síndromes Como ferramentas de auxílio de
principais, que podem ocorrer isoladas Diagnóstico diagnóstico complementar e instituição
ou associadas em um mesmo animal, são Na clínica veterinária, além da de um protocolo terapêutico efetivo, o
elas: síndrome respiratória, neurológica, anamnese e os achados do exame físico, TECSA Laboratórios oferece a seus
ocular e cutânea. A síndrome respiratória são necessários exames complementares clientes os seguintes exames:
afeta mais comumente a cavidade nasal a fim de auxiliar no diagnóstico EXAMES REALIZADOS PELO
dos felídeos, provocando corrimento definitivo da afecção. A partir de TECSA LABORATÓRIOS
muco-purulento ou sanguinolento uni amostras de exsudatos, aspirados de CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
ou bilateral, crostas ou úlceras, assim linfonodos, fluido de lavado bronco- 255 - CULTURA PARA FUNGOS 12
como espirros e dispnéia respiratória. alveolar, líquor ou urina, pode ser
759 - CULTURA PARA FUNGOS + 30
Nota-se o envolvimento do sistema realizada a cultura fúngica juntamente ANTIFUNGIGRAMA
nervoso central em aproximadamente com antifungigrama. Utilizando as 55 - MICOLÓGICO DIRETO
(PESQUISA DIRETA PARA FUNGOS) 1
25% dos felídeos afetados e mesmas amostras também poderá ser
comumente resultam de disseminação feita a citologia, que é uma técnica que 355 - PESQUISA DE SARNA E FUNGOS 1
hematógena. Podem levar a lesões no possui como vantagem a fácil execução,
cérebro e medula espinhal causando a rapidez e permite fechar o diagnóstico 86 - ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA 4
meningoencefalomielite, convulsões, (figura 2), uma vez que é possível ver 87 - CITOLOGIAS PET 3
cegueira e alterações comportamentais. na lâmina os microorganismos. Caso
Na síndrome ocular, as principais haja dúvida nos resultados de citologia, Referências Bibliográficas
regiões afetadas são a retina e o nervo pode ser realizada biópsia de amostras Monografia (Especialização em Clínica Médica de pequenos
animais) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Karine
óptico. Podem ser diagnosticadas teciduais onde se encontram as lesões Gonçalves Cezar - Mossoró, 2012.
também uveíte anterior, hemorragia de para realização de histopatologia (fig. 3).
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MEDICINA LABORATORIAL DE SILVESTRES
ANIMAIS SILVESTRES E A
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO LABORATORIAL
FUNÇÃO TIROIDIANA:
PROVA DE ESTIMULAÇÃO COM TSH
Indicações
Para o diagnóstico do hipertireoidismo
e hipotireoidismo. Recomenda-se
iniciar esta prova entre 8 a 9 horas da
manhã, em jejum de oito horas.
Protocolo
1ª Coleta:
Colher amostra de sangue, em tubo
de tampa vermelha (soro), para T4 total
basal. Marcar no tubo 1ª coleta.
Aplicação de TSH:
Aplicar em via intravenosa, a dose
de 0,1 UI/ kg de peso corpóreo. (dose
mínima de 1 unidade por cão ou por
gato)
Comentários: EXAMES REALIZADOS PELO
2ª Coleta: Em animais com função tireóide TECSA LABORATÓRIOS
Colher amostra de sangue, em tubo normal, o valor de T4 TOTAL se CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
de tampa vermelha (soro), para T4 duplica.
total após 6 horas da aplicação de TSH. 71 - TSH 1
Se os valores pós TSH são inferiores HORMONIO ESTIMULANTE DA TIREOIDE
Marcar no tubo 2ª coleta. a 1,5 μg/ dL, há indicação de 147 - T4 TOTAL (RADIOIMUNOENSAIO) 1
hipotireodismo.
Interpretação: 695 - PERFIL TIREOIDEANO 2
(RADIOIMUNOENSAIO)
A interpretação é realizada conforme
Para auxílio no diagnóstico o TECSA
a tabela seguinte: Referências Bibliográficas
Laboratórios disponibiliza as seguintes SODIKOFF, C.H. Pruebas Diagnosticas y de Laboratório
análises: em las enfermidades de pequenos animales, 2ª.ed.1996.
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MEDICINA LABORATORIAL DE FELINOS
ESPOROTRICOSE FELINA
Figura 2: Passo a passo para a realização de coleta de material para citologia. Fonte: TECSA Laboratórios. Para auxílio no diagnóstico o TECSA
lâmina) sobre a periferia da lesão e/ou Cultura fúngica: diversos materiais Laboratórios disponibiliza as seguintes
exsudatos. A visualização é realizada podem ser encaminhados, como pêlos, análises:
à fresco (com lâmina e lamínula) ou raspados de pele, unhas, crostas e swab
mesmo em esfregaço corado com de secreções diversas. Como as espécies EXAMES REALIZADOS PELO
método de coloração específico. que compõem o complexo Sporothrix TECSA LABORATÓRIOS
schenckii são dimórficas, o material
Exame histopatológico: permite a coletado é semeado em meios de cultura CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
tanto a evidenciação do agente quanto diferentes. Nestes meios seletivos, o
a classificação da lesão. Deve-se coletar fungo pode apresentar-se tanto na 451 - PESQUISA DE 2
SPOROTHRIX SCHENKII
o material por meio de biópsia e forma leveduriforme (semelhante à
acondicioná-lo em formol à 10% para observada em tecidos animais) quanto 87 - CITOLOGIA 3
fixação e posterior confecção de lâminas, micelial (que corresponde à sua forma
que são coradas por PAS ou GMS. de parasitismo em tecidos vegetais). 759 - CULTURA DE FUNGOS
COM ANTIFUNGIGRAMA 30
Na observação microscópica do
fungo em análises citológicas ou
lâminas histopatológicas, o Sporothrix sp
apresenta-se como leveduras ovaladas,
livres ou no interior de macrófagos
(figura 3).
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MEDICINA LABORATORIAL DE FELINOS
COMPLEXO GRANULOMA
EOSINOFÍLICO EM FELINOS DOMÉSTICOS
736 - TRICOGRAMA 3
Introdução felis).O M. haemofelis é uma bactéria clínicos somente após uma queda da
A cada ano que se passa o número gram negativa, não possui parede celular atividade do sistema imune (doenças,
de atendimento em felinos nas clínicas e se apresenta em forma cocoide. Mesmo cirurgias), quando o parasitismo por M.
veterinárias de todo o mundo vem sendo relatada em diversas publicações haemofelis se torna clinicamente visível.
aumentando cada vez mais, devido internacionais e algumas nacionais, Tendo em vista esse aspecto, é muito
ao maior interesse da população em essa hemoparasitose ainda não é muito comum animais positivos para FeLV
tê-los como animal de estimação. conhecida pela maioria dos veterinários. (Vírus da Leucemia Felina) darem início
Esse aumento se deve por algumas à parasitose após a imunossupressão
características particulares dos felinos, Sinais Clínicos causada pelo vírus. A esplenomegalia
como a praticidade em seus cuidados, sua O M. heamofelis tem a capacidade de geralmente está associada à hiperplasia
independência, pouco espaço necessário invadir as células vermelhas do sangue linfóide e reticulo endotelial ou pela
e sua fácil adaptação aos diferentes (figura 1) e causar sua destruição, hematopoiese extra medular. Além
ambientes. Para se adequar ao aumento gerando anemia hemolítica, perda de disso, estudos apontam que animais
da demanda, os médicos veterinários peso, anorexia, depressão, fraqueza, esplenectomizados são mais suscetíveis
precisam estar informados dos mais febre, hipotermia, dores articulares, à infecção. Em grande parte dos casos,
diversos temas da clínica de felinos, esplenomegalia (em alguns casos) e animais que conseguem se recuperar de
através de artigos, cursos e palestras, mucosa ictérica (figura 2) nos casos infecções agudas se tornam portadores
a fim de ampliar seus conhecimentos graves. A anemia é comumente assintomáticos, e assim não podem ser
e serem capazes de satisfazer aos classificada como regenerativa, doadores de sangue.
clientes e pacientes. Dentre vários com anisocitose, macrocitose e
temas interessantes, existe a anemia policromasia. Em uma pequena parte As formas de transmissões desse
infecciosa felina, que é uma importante dos casos, animais infectados se tornam agente ainda não são totalmente
doença hemoparasitária causada pelo assintomáticos e apresentam anemia esclarecidas pela literatura, sendo
Mycoplasma haemofelis (antigamente discreta. Outro quadro possível de importante a realização de maiores
conhecido como Haemobartonella ocorrer, é a manifestação dos sintomas estudos. Entretanto, levando em
27
MEDICINA LABORATORIAL DE FELINOS
Conclusão
A anemia infecciosa felina é uma
doença causada pelo M. haemofelis
responsável por causar sintomas
graves aos felinos. Por isso, esta
enfermidade necessita um diagnóstico
rápido e específico, o que melhora
consideravelmente o prognóstico do
animal. É importante também salientar
que os exames diagnósticos realizados
devem ser correlacionados com a
consideração alguns achados em exames sangue corado, que tem como objetivo a clínica, anamnese, hemograma e perfis
laboratoriais, alguns pesquisadores observação direta do parasita na amostra, bioquímicos do animal suspeito.
sugerem que os principais vetores sendo um método simples, rápido e
seriam as pulgas (Ctenocephalidesfelis) e barato. Apesar dessas vantagens, essa
os carrapatos, devido às suas atividades técnica apresenta baixa sensibilidade, EXAMES REALIZADOS PELO
hematófagas e facilidades de propagação devido ao fato de que o parasita possui TECSA LABORATÓRIOS
entre os felinos. Por sua vez, a presença caráter cíclico. Assim, dependendo da
de hemoparasitas em vetores artrópodes fase e da intensidade da infecção, o CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
é pouco conhecida, não havendo resultado pode ser falso-negativo. Outro
547 - MYCOPLASMA HAEMOFELIS
consenso sobre esse fato. Outros estudos ponto importante é que o resultado (HAEMOBARTONELLA FELIS) 7
também indicam como possíveis formas depende diretamente da experiência METODO PCR REAL-TIME QUALITATIVO
de transmissão a transfusão sanguínea do observador, que deverá identificar
774 - MYCOPLASMA HAEMOFELIS
em animais susceptíveis, a transmissão e distinguir o parasita de possíveis METODO PCR REAL-TIME QUANTITATIVO 7
horizontal através de mordidas e artefatos, debris celulares e corpúsculos
arranhões e a transmissão vertical pela de Howell-Jolly, que comumente estão 409 - PESQUISA DE MYCOPLASMA
HAEMOFELIS 2
gestação. presentes em esfregaços sanguíneos. (ANTIGA HAEMOBARTONELLA)
Além disso, com este exame não há
como diferenciar as três espécies 44 - HEMOGRAMA COMPLETO - FELINO 1
descritas em felinos (M. haemofelis, M
haemominutum e M. turicensis). Existe
também a possibilidade do parasita se 324 - PERFIL BIOQUIMICO 1
desprender da superfície dos eritrócitos
quando em contato com EDTA por
longos períodos, podendo mais uma
vez gerar resultados falso-negativos. Referências Bibliográficas
Figura 1: Animal apresentando mucosas ictéricas. CASVET.Micoplasmose felina. 2012. Disponível em:
Fonte: Reservoir Vet Clinic, 2015.
Como em muitas outras patologias, https://casvethospitalveterinario.wordpress.com/boletins-
o PCR-RT (Real-Time) é o melhor informativos/micoplasmose-felina-a-infeccao-do-momento-
em-gatos/mycoplasma-hemof/. Acesso em: 24 ago. 2015.
método de escolha para diagnosticaro FIRMINO, F.P. Estudo da infecção pórhemoplasmas em
felinos domésticos do Distrito Federal. 2008. 56f. Dissertação
M. haemofelis. A partir de uma amostra (Mestrado em Saúde Animal). Universidade de Brasília,
oriunda do animal suspeito, é realizada Brasília/DF.
MARTINS, T.S.O. Detecção de Ehrlichia spp./
a busca do material genético específico Anaplasma spp., Rickettsiaspp., Mycoplasmahaemofelis e
Leishmaniainfantum em felinos errantes e sua relação com a
do patógeno, havendo assim uma presença de retrovírus e com a sintomatologia manifestada.
sensibilidade e especificidade muito 2011. 121f.Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina
Veterinária). Faculdade de Medicina Veterinária - Universidade
superior quando comparada a outros Técnica de Lisboa, Lisboa.
métodos, como PCR convencional PAULA, J.; et al. Ocorrência de Mycoplasmahaemofelis
em felinos domésticos de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
Figura 2: Presença do M. haemofelis e pesquisa direta. Com o PCR-RT ArchivesofVeterinary Science, v.17, n.S1, p268-270. 2012.
firmemente aderida a membrana do também é possível diferenciar espécies, o
RESERVOIR VET CLINIC.Patient stories.2015.
eritrócito. Fonte: Casvet, 2012. Disponível em: http://reservoirvet.com.au/about/patients/are-
que se constitui em mais uma vantagem. we-imagining-it-or-has-smokey-turned-yellow. Acesso em 24
ago. 2015.
De forma complementar ao diagnóstico, SANTOS, A.P. Infecção por hemoplasmas em felinos
Diagnóstico é importante que animais suspeitos da domésticos na região de Porto Alegre, RS, Brasil. 2008. 164f.
Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias). Faculdade de
Existem vários métodos de doença sejam testados para as doenças Veterinária – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre/RS.
diagnóstico para o M. haemofelis, cada imunossupressoras (como a FeLV), pois TANENO, J.C.; SACCO, S.R. Micoplasmose felina: relato
qual com suas vantagens e desvantagens. são responsáveis por abrirem portas para de caso. Revista científica eletrônica de medicina veterinária, ano
VII, n12. 2009
Uma das alternativas é o esfregaço de a infecção pelo M. haemofelis.
28
BIOLOGIA MOLECULAR
Introdução inespecífica, uma vez que os sinais diagnóstico. Assim, a PCR tem se
A Leishmaniose Visceral Canina clínicos são similares a várias doenças. apresentado como uma importante
(LVC) é uma doença infecciosa Segundo Gontijo e Melo (2004), até ferramenta de auxílio ao médico
sistêmica grave causada por a década de 1930 o diagnóstico da veterinário.
protozoários do gênero Leishmania. Os LVC era realizado através de métodos
canídeos domésticos e silvestres são os diretos (visualização da amastigota) PCR
principais reservatórios do agente, que em punções de fígado, baço e raspados Na rotina prática da clínica, são
pode ser transmitido a animais e seres de pele. Apesar destes métodos extremamente comuns casos de
humanos através da picada do inseto apresentarem alta especificidade, sua diagnósticos inconclusivos para a LVC.
vetor (Lutzomyia longipalpis). A LVC sensibilidade é baixa, podendo gerar São inúmeros relatos de utilização
é considerada um grande problema de resultados falso-negativos. Atualmente de testes tradicionais (associados à
saúde pública a nível mundial, uma existem outros métodos, como o ensaio clínica do animal) com apresentação de
vez que já foi relatada em mais de 65 imunoenzimático (ELISA), a reação resultados contraditórios, que dificultam
países. Assim como Bangladesh, Índia, de imunofluorescência indireta (RIFI), a confirmação da suspeita. Nesses e em
Nepal, Sudão e Etiópia, o Brasil é uma histoquímica (HE), imunoistoquímica outros casos, a PCR se estabelece como
importante região endêmica. (IMIQ) e a Reação em Cadeia uma ferramenta valiosa, uma vez que o
da Polimerase (PCR). Apesar de método se destaca em sensibilidade e
Métodos Diagnósticos amplamente utilizadas, as provas especificidade quando comparado aos
O diagnóstico da LVC é considerado laboratoriais sorológicas apresentam demais exames diagnósticos. A PCR é
extremamente difícil, pois os animais deficiências em relação à sensibilidade baseada na amplificação e detecção do
infectados podem não apresentar e especificidade, o que muitas vezes material genético específico do parasita,
sintomas ou manifestar sintomatologia compromete a precisão e rapidez do permitindo assim a sua identificação
29
BIOLOGIA MOLECULAR
Quantificação
Um dos maiores diferenciais da
PCR-RT é a quantificação do material
genético, que permite conhecer a
quantidade de material genético
contido na amostra. Essa informação
auxilia em muito no descobrimento
do grau de infecção em um primeiro
momento, na estimativa do prognóstico
e no monitoramento ao longo do
tempo para observação de alterações
no grau de infecção. Em países que
permitem o tratamento da LVC, a
abordagem quantitativa é fundamental
para avaliação da carga parasitária antes,
durante e após o tratamento do animal.
Sensibilidade
A PCR-RT possibilita a identificação
de quantidades mínimas de DNA
(como 10-2 a 10-3 DNA do parasita
por mL), o que corresponde a menos
de um parasita por mL de amostra. Em
um estudo realizado por Reis (2013),
foi demonstrado comparativamente
o potencial de diagnóstico da LVC
pelos métodos da PCR convencional e
PCR-RT. Foram analisados 60 animais
soropositivos utilizando-se amostras de
pele e baço. Para as amostras de pele, a
PCR-RT detectou 56 animais positivos
(93,3%) e a PCR convencional detectou
44 animais positivos (73,3%). Já com as
30
BIOLOGIA MOLECULAR
83 - LEISHMANIOSE CANINA
SOROLOGIA (ELISA + RIFI) 2
456 - LEISHMANIOSE
METODO IMUNOHISTOQUIMICA 6
SÍNDROME PARANEOPLÁSICA
32
ANATOMIA PATOLÓGICA
Conclusão
É importante ressaltar que a
constatação de síndrome paraneoplásica
é fator agravante do prognóstico e
que seu controle depende do controle
do tumor juntamente com a terapia
de suporte. Sendo assim, diante da
complexidade das manifestações
clínicas do câncer, faz-se necessário que
o processo diagnóstico seja conduzido
de forma ordenada e abrangente tendo-
se o cuidado de se investigar a presença
de lesões multissistêmicas. Desta forma,
além do tratamento cirúrgico e/ou
quimioterápico, a terapia oncológica
deve objetivar a manutenção da
qualidade de vida dos animais através
do reconhecimento das alterações e uso
de tratamentos paliativos.
cardíaca, anorexia, vômito e falha pode ser responsável por manifestações 86 - HISTOPATOLÓGICO COM
COLORAÇÃO DE ROTINA 4
renal. Já a hipoglicemia ocorre, paraneoplásicas como úlceras gastro-
principalmente, em insulinomas, mas intestinais e hemorragias.
também está presente nas diferentes
neoplasias malignas devido ao aumento 650 - HISTOPATOLOGIA COM
7
Alterações neurológicas: COLORAÇÃO ESPECIAL
da demanda nutricional pelo tumor.
A doença neurológica paraneoplásica
está geralmente relacionada à
Alterações hematológicas
e vasculares: hipercalcemia, hipoglicemia e à
hiperviscosidade sanguínea. Os animais 87 - CITOLOGIA PET 3
Neoplasias não-hematopoiéticas
podem resultar, principalmente, em uma acometidos podem apresentar sinais
variedade de síndromes hematológicas de apatia, descoordenação motora
e vasculares, incluindo leucocitose e perda de consciência. Quando há 649 - IMUNOHISTOQUIMICA DE
acometimento de nervos periféricos, NEOPLASIA - 1 MARCADOR 14
eosinofílica e neutrofílica. A etiologia é
incerta, mas citocinas circulantes podem sinais de arreflexia, redução do tônus
estar envolvidas. A anemia é vista com muscular e paralisia podem ser
frequência nos animais com doença observados. 788 - CHECK UP GLOBAL DE
FUNCOES COM HEMOGRAMA 1
oncológica maligna devido à presença
de doença crônica, pela invasão da Alterações musculoesqueléticas:
medula óssea ou pela perda crônica de A osteopatia hipertrófica
sangue. Outras alterações relacionadas (diagnosticada por raio-X) ocorre 147 - T4 TOTAL - RADIOIMUNOENSAIO 1
às neoplasias malignas são a policitemia, com uma variedade de tipos tumorais,
coagulação intravascular disseminada com forte associação com lesões, tanto
e a hiperviscosidade sanguínea. Os neoplásicas quanto não neoplásicas,
mastocitomas, por exemplo, produzem 621 - CORTISOL POS SUPRESSAO
que ocupam o espaço intra-torácico. A DEXAMETASONA - 3 DOSAGENS 1
uma variedade de mediadores biológicos, causa desta condição é desconhecida,
incluindo histamina, heparina, fatores mas anormalidades relacionadas ao
ativadores de plaquetas, TNF-a, hormônio do crescimento podem estar
prostaglandinas e proteases. A histamina envolvidas.
33
ANATOMIA PATOLÓGICA
INSTRUÇÔES TÉCNICAS
PARA EXAME CITOLÓGICO POR
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA (PAAF)
Introdução Técnica de Colheita 20 ml com agulha 22G (canhão preto);
Neste método há remoção das células Este é um dos passos mais importantes c) Lâminas para microscopia
da lesão pela avulsão promovida através para realização da citologia diagnóstica desengorduradas com álcool
da utilização de uma agulha fina (30 e frequentemente desconhecida. Uma (de preferência com extremidade
mm x 0,7 mm ou 22G, usualmente com técnica de colheita inadequada pode fosca para identificação com lápis);
canhão na cor preta). Com esta técnica impedir a conclusão do caso, pois a
d) Porta lâminas;
podemos obter células de vários planos amostra colhida deve necessariamente
do tecido. A citologia aspirativa por possuir células características da lesão e) Ficha de solicitação de exames.
agulha fina é considerada um método de em questão.
coleta mais adequado para a maioria dos Preparo do Paciente
exames citológicos (Ex: Suspeita clínica Extensões Tratando-se de lesões palpáveis, não
de TVT recomenda-se coleta por (Esfregaços) Adequadas há necessidade de preparos especiais
imprint), pois possibilita o recolhimento No exame citológico as extensões para o paciente, sendo a antissepsia
de um material mais representativo devem ser feitas seguindo-se os o único procedimento necessário.
de lesões profundas. Devemos seguir seguintes cuidados: Lembre-se que assepsia é um
algumas regras básicas para obtenção de procedimento requerido na citologia
a) Não comprima o material –
bons resultados através da citologia: aspirativa e deve ser ponderado na
especialmente no caso de suspeitas de
citologia por esfoliação, pós se deseja
tumores, pois as células neoplásicas são
Histórico Detalhado avaliar o predomínio celular ou agente
frágeis;
Estas informações são muito infeccioso, estes poderão ser removidos
b) Produza extensões delgadas, evitando durante a limpeza do local. Em
importantes, pois indica o tempo de
sobreposição de várias camadas de muitos casos de suspeita de neoplasia
instalação do processo, como foi o início
células, pois a sobreposição impossibilita ou processos inflamatórios crônicos
da lesão, etc. Estes dados são muitas
a coloração e visualização adequada não há necessidade de sedação, uma
vezes fundamentais para a determinação
do material. Para tanto, aplique uma vez que os pacientes frequentemente
de diagnósticos diferenciais ou para
quantidade pequena (um pouco maior não demonstram qualquer incômodo
comentários relativos aos possíveis
que a cabeça de um alfinete) de amostra durante ou após o procedimento. A dor
diagnósticos. Informar: Antepassado
sobre a lâmina; pode ocorrer nos processos inflamatórios
mórbido, suspeita clínica, tratamentos
anteriores, etc. c) Sempre utilize a técnica de squash agudos, onde os anestésicos locais não
para a confecção das extensões; surtem efeitos. E como a técnica para
d) No caso de extensões que serão obtenção do material é relativamente
Descrição coradas por corantes hematológicos, rápida, geralmente uma contenção física
Macroscópica da Lesão desidrate o material, por movimentação eficaz traz ótimos resultados.
Informar:
ao ar (abane), o mais rápido possível.
Localização anatômica (Ex: “Região
Não guarde as lâminas úmidas, pois isto
Obtenção do material
cervical dorsal”, “região dorso- a) Realize a contenção física do paciente
causa degeneração celular inviabilizando
proximal do membro pélvico direito”, de maneira adequada e promova a
o resultado;
etc.), tamanho da lesão (Ex: “1 cm de antissepsia;
diâmetro”, “2,5 x 4,0cm”, etc.), formato e) Sempre confeccione e envie para o
TECSA no mínimo 3 lâminas (Ideal de b) Acople a agulha à seringa;
da lesão (Ex: “arredondada”, “formato
de pólipo”, “irregular”, etc.), aderido 3 a 5 lâminas). c) Fixe a lesão com os dedos indicador
ou não, ulcerado ou não, alopécico ou e médio;
não, tempo de evolução (Ex: “2 dias”. Técnica de obtenção de
material por citologia d) Mantenha o êmbolo da seringa na
“4 meses”, “7 anos”, etc.), dolorido posição zero;
aspirativa com agulha fina
ou não, etc. Na maioria dos casos, a
Material necessário: e) Introduza a agulha na lesão;
ausência de uma ou mais informações
a) Anti-séptico; f ) Promova uma forte pressão negativa
macroscópicas da lesão impossibilita o
diagnóstico citológico. b) Seringa plástica descartável de 10 e no interior da seringa e mantenha-a;
34
ANATOMIA PATOLÓGICA
g) Promova com a agulha movimentos de mais de um sítio anatômico); Para auxílio no diagnóstico o TECSA
de “vai e vem” na lesão e em planos q) Repita em 3 a 5 lâminas e acondicione Laboratórios disponibiliza as seguintes
diferentes, mantendo a pressão negativa. no porta-lâminas. análises:
Cuidado: Se por acaso, a agulha Segue abaixo (figura 1) o método EXAMES REALIZADOS PELO
sair da lesão, descarte esta agulha e ilustrativo da coleta de material por TECSA LABORATÓRIOS
recomece o procedimento escolhendo punção aspirativa por agulha fina.
outro ponto para punção.
CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
Obs.: esta técnica pode ser utilizada
Atenção: Sangue no canhão da para a colheita de material em linfonodo,
agulha ou na seringa não deve ser medula óssea ou baço destinado ao
encarado como sinônimo de boa 87 - CITOLOGIA 3
exame parasitológico da leishmaniose
colheita, pois elementos sanguíneos canina (Pesquisa de Leishmania sp.
podem diluir as células que Cod. 408). Neste caso prefira puncionar
representam o processo. um Linfonodo que esteja aumentado
de tamanho e bem palpável. A 408 – PESQUISA DE LEISHMANIA SP 4
h) Solte o êmbolo da seringa desfazendo sensibilidade deste teste varia de 33% a
a pressão negativa; 80% dependendo da técnica de coleta.
i) Retire a seringa e agulha da lesão; Já a especificidade é de 100%.
j) Desacople a agulha da seringa (o
material estará contido no canhão da
agulha);
k) Preencha a seringa de ar e acople
novamente a agulha;
l) Com o orifício do bisel da agulha
voltado para lâmina de microscopia,
1º) FIRME BEM A TUMORAÇÃO PARA A PUNÇÃO
empurre o êmbulo depositando o
conteúdo contido na agulha contra a
lâmina. Faça isto na porção central ou
em um dos quartos da lâmina;
INTERPRETANDO O RDW
(RED CELL DISTRIBUTIONWIDTH)
EM MEDICINA VETERINÁRIA
Introdução podem ser hemolíticas, hemorrágicas e, por este motivo, quando começam a
A anemia pode ser definida como a ou hipoproliferativas. Por último, atingir uma concentração significativa
diminuição da concentração sanguínea classificamos as anemias de acordo na corrente sanguínea, ocorre um
de hemácias, hemoglobina e/ou volume com a existência de resposta medular consequente aumento no VCM.
globular(VG) de um animal. Entretanto, em regenerativas ou arregenerativas. A Quando o VCM assume valores acima
apenas constatar a existência da anemia utilização do RDW juntamente com do intervalo de referência definido para
representa uma avaliação superficial da outros parâmetros hematológicos para a espécie nós definimos esta anemia
condição fisiopatológica do paciente. analisar o eritrograma de um animal como macrocítica. A reticulocitose
A análise de parâmetros como o representa uma maneira eficiente de não é a única causa de macrocitose,
volume corpuscular médio (VCM), enquadrar a anemia dentro destas porém quando observada em um
a concentração de hemoglobina classificações. animal anêmico sugere a existência
corpuscular média (CHCM), a de um processo regenerativo medular
concentração de reticulócitos, VCM eritróide ativo ou prévio. Entretanto
características hematoscópicas e o O VCM é um índice eritrocitário a reticulocitose é considerada o
RDW permitem classificar o processo responsável por informar o volume achado confirmatório de existência de
anêmico e auxiliar na determinação da médio de cada eritrócito. Conforme resposta medular e pode ser aferida
sua causa, prognóstico e alternativas a anemia vai se instaurando, a medula precisamente através da mensuração de
terapêuticas. A literatura relacionada óssea começa a receber o estímulo sua concentração sérica ou altamente
com hematologia veterinária relata da eritropoietina secretada em maior sugerida através da observação de
amplamente a existência de três tipos de quantidade pelo rim para produzir policromasia na hematoscopia. Além
classificações básicas para as anemias. e liberar mais células eritróides na da macrocitose, outros parâmetros
As anemias podem classificadas de corrente sanguínea na tentativa de que podem sugerir a existência de
acordo com as alterações apresentadas reestabelecer a concentração sanguínea resposta medular são presença de
por seus índices eritrocitários em de hemácias dentro do intervalo de corpúsculos de howelljolly, hipocromia,
macrocíticas, normocíticas, microcíticas, referência. Durante este processo metarrubricitose e RDW aumentado. O
hipocrômicas e normocrômicas. ocorre a liberação de células eritróides VCM também pode alterar-se para baixo
Também podemos classificar as mais jovens, ou imaturas, na corrente quando uma população eritrocitária
anemias de acordo com os mecanismos sanguínea, chamadas de reticulócitos. Os é formada predominantemente por
patofisiológicos de formação da reticulócitos apresentam volume celular células eritróides microcíticas ou
anemia. Desta forma as anemias maior comparado a uma hemácia adulta com volume celular reduzido. As
36
PATOLOGIA CLÍNICA
anemias microcíticas costumam ser apresenta valores acima do intervalo de EXAMES REALIZADOS PELO
causadas pelo desenvolvimento de uma referência podemos imaginar que exista TECSA LABORATÓRIOS
deficiência de ferro que, em cães e gatos um número aumentado de hemácias
CÓD - EXAME PRAZO/DIAS
adultos, normalmente é causada por de diferentes volumes, ou tamanhos na
hemorragias crônicas. circulação. Estas hemácias de tamanho 39 - HEMOGRAMA COMPLETO CANINO
alterado podem ser microcíticas, 44 - HEMOGRAMA COMPLETO FELINO 1
Anisocitose macrocíticas ou um conjunto dos dois 146 - HEMOGRAMA COMPLETO EQUINO
A anisocitose (Figura 1) é uma tipos de hemácias, dependendo do
alteração morfológica celular observada tipo de processo formador da anemia a 245 - CONTAGEM DE 1
através da microscopia óptica em que o animal está submetido. Também RETICULOCITOS - PET
esfregaço sanguíneo, ou hematoscopia. podemos esperar que, possivelmente
É caracterizada pela diferença de este número de hemácias com volume
diâmetro celular e pode ser quantificada alterado ainda não seja suficiente para 717- CONTAGEM DIFERENCIAL 2
DE RETICULOCITOS FELINO
em discreta, moderada e intensa ou deslocar o valor do VCM para cima ou
em cruzes (1+, 2+ e 3+). É esperado para baixo do intervalo de referência e,
que quando hemácias de diferentes por este motivo, o RDW é considerado
132 - MIELOGRAMA 4
tamanhos comecem a compor a um parâmetro mais sensível ou precoce
população eritróide em concentrações para detectar as variações de volume
mais expressivas seja possível observar a celular existentes em uma amostra de
presença de anisocitose na hematoscopia. Referências Bibliográficas
sangue decorrentes de reticulocitose
CAPORAL, F. A., COMAR, S. R. Evaluationof RDW-
Quanto maior a concentração destas ou deficiência de ferro. Caso o tipo de -CV, RDW-SD, and MATH-1SD for thedetectiono-
anemia e caso seja microcítico podemos Veterinary Medical Association. v.238, p. 1452-1458, 2011.
LASSEN, E. D., WEISER, G. Tecnologia Laboratorial
suspeitar de deficiência de ferro. em Medicina Veterinária. In: Hematologia e Bioquímica
Clínica Veterinária, 1ª ed., Roca, São Paulo, 2007. p. 7-30.
Entretanto, para que possamos realizar JAIN, N. C. Essentials ofVeterinaryHemato-
este tipo de interpretação devemos logy. Lea &Febiger, Philadelphia, 1993.
MEYER, D. J., HARVEY, J. W. VeterinaryLa-
associar a avaliação do RDW com a boratory Medicine: InterpretationandDiagnosis.
3rd ed. Saunders, St. Louis, 2004. p. 52-80.
avaliação de outros parâmetros como o RIZZI, T. E., MEINKOTH, J. H., CLINKENBEARD, K.
VCM. Presença de anemia associado a D. Normal Hematologyofthe Dog. In: Schalm’sVeterinaryHe-
matology, 6th ed., Wiley-Blackwell, Iowa, 2010. p. 799-809.
RDW dentro do intervalo de referência STOCKHAM, S. L., SCOTT, M. A. Fundamen-
tals ofVeterinaryClinicalPathology. 2ª ed. Blackwell-
Figura 1: Anisocitose moderada em um esfregaço sugere anemia arregenerativa. Para que Publishing, Iowa, 2008. p. 151-153/158-172.
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sof Anemia. In: Schalm’sVeterinaryHematology, 6th
obtida, a avaliação do RDW nunca deve ed., Wiley-Blackwell, Iowa, 2010. p. 152-160.
RDW ser feita de maneira isolada à avaliação WEISS, D. J. Normal Hematologyofthe Dog. In:
Schalm’sVeterinaryHematology, 6th ed., Wiley-
O RDW é a sigla para a expressão em dos outros parâmetros hematológicos. -Blackwell, Iowa, 2010. p. 167-170.
37
PATOLOGIA CLÍNICA
38
MICROBIOLOGIA
IN 15 - CLOSTRIDIUM PERFRINGENS 7
359 - ROTAVÍRUS 3
39
MICROBIOLOGIA
LEPTOSPIROSE CANINA
e tecidos. Devido à possibilidade quenos animais.4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2010.
HAGIWARA, M. K. Leptospirose Canina. Bo-
de leptóspirúria poder ocorrer nos letim Técnico. Disponível em: http://www.pfizersau-
primeiros dias da infecção, antes mesmo deanimal.com.br Acesso em: 26 setembro 2015.
Figura 3: Observação de leptospira em microscopia
por campo escuro. Fonte: Retirado do site emedicine dos anticorpos serem detectados no
41
PCR
Maior especificidade
Maior sensibilidade
Menor manuseio das amostras
Melhor prognóstico
Descontos progressivos
Vasta linha de exames
Controle de qualidade em seis níveis
Quantificação de parasitos/vírus
Banco de DNA (armazenagem por 2 meses)
ISSN 2358-1018
NEFROLOGIA VETERINÁRIA
SOLUÇÕES E INOVAÇÕES
www.vetsciencemagazine.com