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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IGUAÇU

UNIGUAÇU
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Clínica Médica e cirúrgica de pequenos animais

Acadêmica: Natali Carolyne Silva Daleves

Orientador: Prof. Me. João Estevão Sebben


União da Vitória
União da Vitória, PR
2020
Dezembro de 2020.
CAPÍTULO I

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO

• LOCAL DE ESTÁGIO: Palmas- PR

• NOME DA EMPRESA: Clínica Animale

• DURAÇÃO DO ESTÁGIO: 20/07/2020 a 09/10/2020

• TOTAL DE HORAS: 450 horas

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2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
• NOME DA EMPRESA: Clinica Animale

 A clínica possui dois consultórios, centro cirúrgico e alas


para internamento de felinos e caninos, bem como área
de isolamento para doenças virais.

 Os atendimentos são feitos por agendamentos, ordem


de chegada ou emergencial.

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Figura 01: Fachada da Clínica Animalle

Fonte: o autor, (2020). 5


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Aspectos das instações da Clínica Animalle


3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• As atividades compreendiam: anamnese,


consultas, exames físicos, exames de
ultrassonografia, procedimentos cirúrgicos.

• As espécies atendidas foram: caninos, felinos e


animais silvestres.

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TIPO DE ATENDIMENTO Cães Gatos Outros
Clínica médica 250 170 05
Clínica cirúrgica 180 120
SUB TOTAL 430 290 05
TOTAL GERAL 725

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Fonte: o autor, (2020).
ESPÉCIE CANINA

Atendimentos em clínica médica

TABELA 1 - Atendimentos Maior número (a) OSH 97

acompanhados na clínica Outros (b) 83 180 (a+b)

Veterinária Animalle, no Atendimentos em clínica cirúrgica

período de 20/07/2020 a Maior número (a) Gastroenterites 97

09/10/2020. Outros (b) 143 240 (a+b)

ESPÉCIE FELINA

Atendimentos em clínica médica

Maior número (a) Afecções renais 62

Outros (b) 108 170 (a+b)

Atendimentos em clínica cirúrgica

Maior número (a) Orquiectomia 62

Outros (b) 58 120 (a+b)

OUTRAS ESPÉCIES

Aves (a) Coccidiose 03

Coelhos (b) Sarnas otodéstica 01


Fonte: o autor, (2020).
Hamster (c) Intoxicações 01

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05 (a+b_c)
4. DESCRIÇÃO DE CASOS CLÍNICOS ACOMPANHADOS NO
ESTÁGIO CURRICULAR

• CASO CLÍNICO 1 – Piometra em cadelas

• É um processo inflamatório comum no trato


genital das fêmeas caninas.
• Chow chow, 8 anos , cio aproximadamente a
30 dias
• Medroxiprogesterona (anticio) 2 vezes durante
sua vida
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Piometra

• Ultrassom confirmatório
• Preparo e estabilização com Dipirona/
Dexametasona/ Ceftraxona.

• Indução: Acepran
Midazolan
Cetamina

• Manutenção: Propofol em bolos.


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Útero congesto e com conteúdo sugestivo de piometra

Fonte: o autor, (2020). 12


CASO CLÍNICO 2 – LIMPEZA DE TARTARO

• Acúmulo de placa bacteriana

• Maior incidência em cães mais velhos, entre 4


e 5 anos

• Prevenção

• Sinais clínicos

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LIMPEZA DE TÁRTARO (cont.)

• Macho Poodle, 12 anos


• Dificuldade para se alimentar
• Halitose
• Paciente com doença cárdica e uso continuo:
Fortekor DUO®, Benazepril, Pimobendam® , intercalados com
Furosemida.
• Sem correlação
• Estabilização e realização do procedimento

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Antes e depois da limpeza de tártaros do Fumo

Fonte: o autor, (2020).


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CASO CLINICO 3 – Gastroenterite em filhotes caninos

• Inflamação do trato gastrintestinal;


• Caracterizada por vômito e diarreia;
• Sanguinolenta ou não .

 Sinais Clínicos: Diarreia, vomito, rápida


desidratação, hipertermia.

 Alta mortalidade
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Gastroenterite (cont.)
• Filhote 70 dias de vida
• 1 dose de vacina
• Vermifugação com 30 dias de vida.

 Exame físico: mucosas pálidas, salivação aumentada


 Internamento: Cerenia®
Ondansentrona®
Sulfadiazina+Trimetoprim
Vitaminas do Complexo “B”
 Suporte: fluído terapia de ringer com lactato
continuamente e glicose 50% de 3 a 4x ao dia. 17
Fezes do filhote
com presença de
larvas.

Fonte: o autor, (2020).


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CAPÍTULO II
ASPECTOS PREVENTIVOS E CONTROLE
DA DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES/
LIMPEZA DE TÁRTARO
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1. INTRODUÇÃO

• A doença é caracterizada por uma inflamação


na gengiva, e pela destruição dos tecidos que
sustentam o dente, consequentemente a
placa bacteriana, decorrente de uma má
higienização da cavidade oral.

• Pode acontecer em diversos graus de


inflamação e infecções, causando grande dor,
e possível perda de dentes.
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2. MATERIAL E MÉTODOS

A metodologia utilizada para a realização e


pesquisa deste trabalho é classificada como uma
pesquisa bibliográfica onde se utilizou materiais
já existentes e publicados.

Para realização do procedimento foi utilizado o


Ultrassom Dentário DL 300.

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Figura 01: Ultrassom dentário DL 300, utilizado no procedimento

Fonte: o autor, (2020). 23


3. RELATO DE CASO

Macho, poodle, 12 anos, com nome de Fumo.

Anamnese: disfagia e halitose.

Paciente fazia o uso de medicação continua para doença cardíaca


com Fortekor DUO®, Benazepril 5mg+ Pimobendam® 1,5mg,
intercalados com Furosemida 2x na semana.

 Após avaliação física da cavidade oral do animal, foi detectado


que havia necessidade de realizar a limpeza de tártaro.

 Devido a patologia cardíaca presente realizou-se um


acompanhamento rotineiro com estabilização do quadro cardíaco.
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3. RELATO DE CASO (cont.)

• Por conseguinte, inicia-se a remoção do cálculo dentário, utilizando-se


o aparelho de ultrassom dentário, que é o método mais moderno para se
remover tártaro. Após o uso do ultrassom, é realizado a escovação e o
dente é polido.

• Sedação feita com Xilazina 4mg/kg + cetamina 3mg/kg

• Após procedimento foi feito sulfadiazina+Trimetropim na dose


15mg/kg, meloxicam 0,2mg/kg, dexametasona 0,25mg/kg dose imediata.
Para casa a prescrição foi meloxican + dexametasona + sulfadiazina devido
a possível contaminação decorrente do deslocamento de tártaro.

• Não foi preciso realizar nem uma extração.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Baseado no relato, observou-se a necessidade do controle
preventivo da placa bacteriana para evitar-se problemas
maiores.

• Estudos em animais provaram que a doença periodontal pode


desencadear aumento de lipídeos inflamatórios, assim como estado
lipidêmico, que é descrito como uma inflamação geral no corpo que
leva ao aparecimento de doenças crônicas e resposta imune anormal
(NIEMIC, 2008a).

 Controle Preventivo: escovação dentaria e fornecimento de petiscos.

 Controle Curativo: limpeza do tártaro

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5. CONCLUSÃO

• Devido as suas possíveis complicações


secundarias é de grande importância que seja
feito uma avaliação completa no animal.

• Prevenção !!

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REFERÊNCIAL TEÓRICO

• NIEMIEC, B. A. Periodontal disease. Topics in Companion Animal


Medicine. San Diego, CA USA, v.23, n. 2, p. 72-80, 2008a.

• ROZA, M. R. da. Odontologia em pequenos animais. Rio de Janeiro: LF


Livros de Veterinária, 2004. 361 p.

• SWAGO, L. J.; BANKEMPER, K. W.; KONG, L. I. Infecções bacterianas,


riquetsias, protozoários e outras. In: ETTINGER, S.J. Tratado de medicina
interna veterinária (Moléstias do cão e do gato). 3.ed. São Paulo: Manole,
1997. p.277-311.

• DUBOC, M. V. Percepção de proprietários de cães e gatos sobre a higiene


oral de seu animal. 61 p. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária,
Ciências Clínicas). Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro, 2008.

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Feliz é aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina.

Obrigado pela atenção.

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