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“Cria no âmbito municipal cotas de seleção para mães inserirem seus filhos em creches”
No uso das atribuições que nos confere o Regimento Interno desta Casa de Leis, estamos
submetendo à apreciação do Plenário o seguinte Projeto de Resolução.
Art. 1º - Fica criada no Município de Betim, a utilização de cotas de seleção para mães
inserirem seus filhos em creches públicas, sendo priorizadas 60% do total das vagas.
§ 1º - Participarão desse processo mães com filhos, que trabalham com carteira assinada e
possuem renda líquida de no máximo dois salários mínimos.
Art. 3º - Caso ocorra o desligamento da mãe para com a empresa, deverá ser apresentado na
Secretaria Municipal de Educação, a carteira de trabalho, no prazo máximo de 30 dias, a
contar da data do desligamento.
Art. 4º - Após a Secretaria de Educação ser contactada, o contrato de permanência da
criança na creche se estenderá por mais 06 meses, sendo que após o vencimento desta
extensão a vaga da criança será disponibilizada para outras que estiverem aguardando.
ANEXO I
FICHA DE CADASTRO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NOME:...........................................................................
SEXO F ( ) M ( )
NASCIMENTO..../.../.... NÚMERO DO RG .........................................
NÚMERO DO CPF........................................
ESTADO CIVIL: ......................
ENDEREÇO:......................................................NÚMERO.........................
BAIRRO:...............................CIDADE:.....................................
ESTADO: ................................ CEP:..............................
TEL. RESIDENCIAL: ( ) ................ CEL. ( )..............
TEL. CONTATO: ( )..............
NACIONALIDADE:........................................
NATURALIDADE:.........................................
E-MAIL:..............................................................
SITUAÇÃO FUNCIONAL
EMPRESA/ÓRGÃO/ENTIDADE:...........................................................................
CARGO/FUNÇÃO:............................................
TEMPO DE SERVIÇO:......................
ENDEREÇO:
PROFISSIONAL:.......................................................................................
BAIRRO:................................................... N°................. CEP:............................
CIDADE:............................ UF:............................
TEL. CONTATO :( )..............................
_____________________, _____ DE ________ DE 2015.
___________________________________
NOME E ASSINATURA DA MÃE
TERMO DE CONCORDÂNCIA
EU,...........................................................................................................................
.............................., RG................................,
CANDIDATO (A) A UMA VAGA NA CRECHE ----------------------, DECLARO
CONCORDO QUE DEVEREI CONFIRMAR QUE ESTOU TRABALHANDO
SEMESTRALMENTE E CASO NEGATIVO, CONCEDO A LIBERAÇÃO DA VAGA DE
MEU FILHO PARA OUTRA CRIANÇA, CUJA A MÃE ESTEJA TRABALHANDO.
........../............/............
__________________________________________
ASSINATURA
JUSTIFICATIVA
Senhores Vereadores,
O projeto que ora se apresenta para vossa análise e consideração, visa essencialmente educar
nossos jovens a participar mais destacadamente da realidade de sua comunidade, despertando
e criando interesse pelas decisões que direta e indiretamente o afeta e desenvolvendo uma
consciência cívica voltada as necessidades públicas.
Segundo alguns estudiosos do assunto, este desinteresse na verdade é uma forma de protesto
diante da situação que se apresenta e na total ausência de uma expectativa razoavelmente
melhor no futuro profissional e humano. Sendo a principal forma de exteriorização deste
pensamento, a alheação e o vandalismo. Este último caracterizado principalmente na
depredação de bens públicos.
Portanto, há que se compreender tal alheamento. E acrescente-se ainda os maus exemplos que
infelizmente a classe política vêm demonstrando a sociedade. Aqueles que deveriam buscar
soluções não apenas para os problemas dos jovens, mas para toda a sociedade organizada,
são na verdade aqueles que mais se omitem da responsabilidade à eles delegada. Porém, não
devemos e nem podemos deixar que assim permaneça esta condição, pois somos igualmente
partes desta classe.
Nós que detemos um mandato popular, temos a obrigação precípua de tentarmos mudar esta
situação alarmante que se desenvolve, pois estes jovens de hoje serão os líderes de amanhã,
serão aqueles que decidirão o futuro desta Nação, deste Estado, deste Município e desta
Comunidade.
O primeiro passo pode-se dar através da aprovação desta matéria, que sem dúvida será um
importante marco para a mudança de atitude e de visão quanto ao futuro de nossa sociedade.
Portanto, contamos com o apoiamento indispensável dos Nobres Pares para o consentimento
e instalação da Câmara Mirim.
«NOME_VEREADOR»
Vereador
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Módulo 1A
RELATÓRIO 1: Descoberta
Belo Horizonte / MG
1º semestre / 201
Objetivo do relatório
O trabalho tem a finalidade de mostrar a dificuldade das mulheres com filhos menores
de serem inseridas no mercado de trabalho, onde a ingratidão com elas ao optarem
por serem trabalhadoras e mães ainda é grande. Tendo em vista que foram feitas
pesquisas que apontam o problema acima citado na cidade de Betim.
Tema e problema
Para as empresas, o fato de muitas mães não voltarem é ruim porque "é difícil
encontrar pessoas especializadas", afirma Marta Chiavegatti, 31, gerente da Robert
Half.
"É importante ter ferramentas de retenção dessas profissionais", diz.
Ela cita a oferta de trabalho em horários flexíveis para que a profissional possa
compatibilizar suas diferentes atividades.
Esse índice baixo de volta ao trabalho, se comparado a outros países, não deve ser
interpretado como uma escolha da mãe, diz Débora Diniz, professora da UnB
(Universidade de Brasília).
Antes, diz, é "um sinal de que algo está errado no suporte público para o retorno ao
trabalho". Ela cita falta de creches com horários expandidos e em locais variados.
Diniz diz que, entre mulheres de nível hierárquico mais alto, a volta é maior. A
pesquisa verificou isso: entre as que ocupam cargos gerenciais, a chance de voltar é
maior do que 50% em 63% das empresas. Isso acontece no mundo inteiro, mas no
Brasil especialmente.
Em 2009, Costanzi engravidou de gêmeos. Mas perdeu um dos bebês e o outro
necessita de cuidados especiais.
O plano era voltar a trabalhar em seis meses, mas ela decidiu ficar mais tempo perto
da criança. E nessa época ela engravidou novamente. "Meu marido precisou cuidar
de todas as despesas", diz.
A socióloga Nina Madsen, do CFEMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria)
considera que um dos motivos que explicam a baixa taxa de volta ao cargo depois da
licença-maternidade é a divisão do trabalho doméstico, que geralmente fica mais sob
responsabilidade da mãe do que do pai.
"Precisaria haver uma campanha pública para que os homens assumissem mais
responsabilidades parentais. As mulheres saíram para o mercado, mas os homens
não vieram mais para casa", diz.
Ela cita que o fato de a licença-paternidade ser de cinco dias é um sintoma de como
criar os filhos é visto, inclusive pela legislação, como atividade só feminina.
Cristiane Lázara, 40, assistente-executiva da fabricante de tratores AGCO, é uma das
que saíram do emprego depois da licença, mas no caso dela, foi uma coincidência.
Ela trabalhava para uma empresa que foi vendida. Antes mesmo do período para
poder ser mãe, ela já sabia que, ao fim do período, seria desligada. Ela aproveitou
para ficar mais tempo cuidando da filha e só voltou a ter um emprego neste mês. "Não
me arrependo. Esse um ano e meio que fiquei sem trabalhar foi fundamental."
O tempo que ela ficou fora do mercado é o mais comum para as mulheres que saem
do emprego após o período de licença. Mas muitas mães nem mesmo voltam a
trabalhar.
Por enquanto, esse é o caso de Tatiana Manski Krongold Benitez, 37, mãe da Isabel.
Ela foi demitida pouco depois de voltar da licença e, em 11 meses de procura, já fez
dez entrevistas de emprego.
"Já ouvi que não seria contratada porque estava em um momento diferente. Ou seja,
já tinha uma filha. É uma visão míope, pois quem tem filho circula entre outras mães,
faz contatos."
A consultora em carreira Mariá Giulise diz que as empresas podem ter "resistência
com mães de filhos pequenos por considerarem que elas têm problema de mobilidade
para viajar, ou para ficar até tarde no trabalho".
Ela recomenda que a profissional saiba, de antemão, se a vaga que ela está
pleiteando exige isso e que, antes da seleção, já saiba como resolver essas questões.
Além disso, no período em que a mulher estiver afastada, "precisa se atualizar para
não perder o ritmo e o conhecimento".
Foi o que Laura Vieira, 35, deixou de fazer quando virou mãe da Júlia. Ela passou
uma parte da gravidez enquanto acompanhava o marido em um MBA nos EUA, mas
não aproveitou para fazer nenhum curso. "Não me reciclei profissionalmente."
Ela conta que, quando faz alguma entrevista para uma vaga, os recrutadores
perguntam se ela havia feito alguma aula na área dela. E ela só estudou inglês no
período de afastamento. Hoje, “faz decorações artesanais para festas infantis.”
Em contra partida, o deputado “Bolsonaro diz que patrões deveriam pagar salários
menores para as mulheres porque elas engravidam”.
O deputado Jair Bolsonaro em declaração polêmica ao Jornal Zero Hora afirmou que
não acha justo, mulheres e homens receberem o mesmo salário.
Por David Ayrolla
Em uma das entrevistas mais surreais e sexistas já vistas, o deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ), ao explicar porque disse que a também deputada federal Maria do Rosário (PT-RS)
não “merecia ser estuprada”, explicou ao Jornal Zero Hora porque acha justo o empresário
brasileiro pagar menores salários às mulheres
“Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega 30
pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos
iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça
você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher
jovem, o que o empresário pensa? “Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco
engravida, seis meses de licença-maternidade…” Bonito pra c…, pra c…! Quem que vai pagar
a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando
ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano. Por
isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado, falar que é
injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo, com todos os
encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele
vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na minha
empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria
não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu.”
O que mais assusta não é apenas a posição radical e tresloucada do deputado. Nem mesmo
os votos que recebeu daqueles que concordam integralmente com suas opiniões – afinal, não
se pode esperar muito mesmo de mentecaptos. O que realmente apavora é a enorme
quantidade de pessoas aparentemente mais moderadas que dizem aceitar o radicalismo de
Bolsonaro porque “ele tem razão em muita coisa“.
1.3 Metodologia
Embora o nome “design” seja frequentemente associado à qualidade e/ou aparência
estética de produtos, o design como disciplina tem por objetivo máximo promover
bem-estar na vida das pessoas. No entanto, é a maneira como o designer percebe as
coisas e age sobre elas que chamou a atenção de gestores, abrindo novos caminhos
para a inovação empresarial.
O designer enxerga como um problema tudo aquilo que prejudica ou impede a
experiência (emocional, cognitiva, estética) e o bem-estar na vida das pessoas
(considerando todos os aspectos da vida, como trabalho, lazer, relacionamentos,
cultura etc.). Isso faz com que sua principal tarefa seja identificar problemas e gerar
soluções.
Ele entende que problemas que afetam o bem-estar das pessoas são de natureza
diversa, e que é preciso mapear a cultura, os contextos, as experiências pessoais e
os processos na vida dos indivíduos para ganhar uma visão mais completa e assim
melhor identificar as barreiras e gerar alternativas para transpô-las. Ao investir
esforços nesse mapeamento, o designer consegue identificar as causas e as
consequências das dificuldades e ser mais assertivo na busca por soluções.
O designer sabe que para identificar os reais problemas e solucioná-los de maneira
mais efetiva, é preciso abordá-los sob diversas perspectivas e ângulos. Assim, prioriza
o trabalho colaborativo entre equipes multidisciplinares, que trazem olhares
diversificados e oferecem interpretações variadas sobre a questão e, assim, soluções
inovadoras.
Trabalha em um processo multifásico e não linear - chamado fuzzy front end - que
permite interações e aprendizados constantes. Isso faz com que o designer esteja
sempre experimentando novos caminhos e aberto a novas alternativas: o erro gera
aprendizados que o ajudam a traçar direções alternativas e identificar oportunidades
para a inovação.
No mais, como o nome já diz, o Design Thinking se refere à maneira do designer de
pensar, que utiliza um tipo de raciocínio pouco convencional no meio empresarial, o
pensamento abdutivo. Nesse tipo de pensamento, busca-se formular
questionamentos através da apreensão ou compreensão dos fenômenos, ou seja, são
formuladas perguntas a serem respondidas a partir das informações coletadas
durante a observação do universo que permeia o problema. Assim, ao pensar de
maneira abdutiva, a solução não é derivada do problema: ela se encaixa nele.
Não se pode solucionar problemas com o mesmo tipo de pensamento que os criou:
abduzir e desafiar as normas empresariais é a base do Design Thinking. É pensando
de maneira abdutiva que o designer constantemente desafia seus padrões, fazendo
e desfazendo conjecturas, e transformando-as em oportunidades para a inovação. É
essa habilidade, de se desvencilhar do pensamento lógico cartesiano, que faz com
que o designer se mantenha “fora da caixa”.
Autores: Maurício Vianna, Ysmar Vianna, Isabel K. Adler, Brenda Lucena, Beatriz
Russo
Editora: MJV Press
Ano de Lançamento: 2012
Ao encontrarmos o problema de uma vizinha que precisava trabalhar e não tinha com
quem deixar sua filha de dois anos porque teve dificuldade de encontrar vaga na
creche próxima a sua casa. Vimos que em Betim essa situação ocorre frequentemente
em algumas regiões. Por isso resolvemos então abordar este problema e tentar
solucioná-lo através deste trabalho.
Referências
ADLER, Isabel K.; LUCENA, Brenda; RUSSO, Beatriz; VIANNA, Mauricio; VIANNA
Ysmar. Design Thinking – Inovação em Negócios. MJV Press, 2012. 159p.
CAMARGO, Orson.
Portal Metrópole, Bolsonaro diz que patrões deveriam pagar salários menores para
as mulheres porque elas engravidam. Disponível em:
<http://www.portalmetropole.com/2015/02/bolsonaro-diz-que-patroes
deveriam.html#ixzz3ZHHg3yxG> Acesso em 05 de maio de 201
Módulo 1A
RELATÓRIO 1: Descoberta
Belo Horizonte / MG
1º semestre / 201
Objetivo do relatório
O trabalho tem a finalidade de mostrar a dificuldade das mulheres com filhos menores
de serem inseridas no mercado de trabalho, onde a ingratidão com elas ao optarem
por serem trabalhadoras e mães ainda é grande. Tendo em vista que foram feitas
pesquisas que apontam o problema acima citado na cidade de Betim.
Tema e problema
Para as empresas, o fato de muitas mães não voltarem é ruim porque "é difícil
encontrar pessoas especializadas", afirma Marta Chiavegatti, 31, gerente da Robert
Half.
"É importante ter ferramentas de retenção dessas profissionais", diz.
Ela cita a oferta de trabalho em horários flexíveis para que a profissional possa
compatibilizar suas diferentes atividades.
Esse índice baixo de volta ao trabalho, se comparado a outros países, não deve ser
interpretado como uma escolha da mãe, diz Débora Diniz, professora da UnB
(Universidade de Brasília).
Antes, diz, é "um sinal de que algo está errado no suporte público para o retorno ao
trabalho". Ela cita falta de creches com horários expandidos e em locais variados.
Diniz diz que, entre mulheres de nível hierárquico mais alto, a volta é maior. A
pesquisa verificou isso: entre as que ocupam cargos gerenciais, a chance de voltar é
maior do que 50% em 63% das empresas. Isso acontece no mundo inteiro, mas no
Brasil especialmente.
Em contra partida, o deputado “Bolsonaro diz que patrões deveriam pagar salários
menores para as mulheres porque elas engravidam”.
O deputado Jair Bolsonaro em declaração polêmica ao Jornal Zero Hora afirmou que
não acha justo, mulheres e homens receberem o mesmo salário.
Por David Ayrolla
Em uma das entrevistas mais surreais e sexistas já vistas, o deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ), ao explicar porque disse que a também deputada federal Maria do Rosário (PT-RS)
não “merecia ser estuprada”, explicou ao Jornal Zero Hora porque acha justo o empresário
brasileiro pagar menores salários às mulheres
“Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega 30
pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos
iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça
você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher
jovem, o que o empresário pensa? “Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco
engravida, seis meses de licença-maternidade…” Bonito pra c…, pra c…! Quem que vai pagar
a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando
ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano. Por
isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado, falar que é
injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo, com todos os
encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele
vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na minha
empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria
não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu.”
O que mais assusta não é apenas a posição radical e tresloucada do deputado. Nem mesmo
os votos que recebeu daqueles que concordam integralmente com suas opiniões – afinal, não
se pode esperar muito mesmo de mentecaptos. O que realmente apavora é a enorme
quantidade de pessoas aparentemente mais moderadas que dizem aceitar o radicalismo de
Bolsonaro porque “ele tem razão em muita coisa“.
1.3 Metodologia
Autores: Maurício Vianna, Ysmar Vianna, Isabel K. Adler, Brenda Lucena, Beatriz
Russo
Editora: MJV Press
Ano de Lançamento: 2012
Ao encontrarmos o problema de uma vizinha que precisava trabalhar e não tinha com
quem deixar sua filha de dois anos porque teve dificuldade de encontrar vaga na
creche próxima a sua casa. Vimos que em Betim essa situação ocorre frequentemente
em algumas regiões. Por isso resolvemos então abordar este problema e tentar
solucioná-lo através deste trabalho.
Referências
ADLER, Isabel K.; LUCENA, Brenda; RUSSO, Beatriz; VIANNA, Mauricio; VIANNA
Ysmar. Design Thinking – Inovação em Negócios. MJV Press, 2012. 159p.
CAMARGO, Orson.
Módulo 1A
RELATÓRIO 1: Descoberta
Belo Horizonte / MG
1º semestre / 201
Objetivo do relatório
O trabalho tem a finalidade de mostrar a dificuldade das mulheres com filhos menores
de serem inseridas no mercado de trabalho, onde a ingratidão com elas ao optarem
por serem trabalhadoras e mães ainda é grande. Tendo em vista que foram feitas
pesquisas que apontam o problema acima citado na cidade de Betim.
Tema e problema
Para as empresas, o fato de muitas mães não voltarem é ruim porque "é difícil
encontrar pessoas especializadas", afirma Marta Chiavegatti, 31, gerente da Robert
Half.
"É importante ter ferramentas de retenção dessas profissionais", diz.
Ela cita a oferta de trabalho em horários flexíveis para que a profissional possa
compatibilizar suas diferentes atividades.
Esse índice baixo de volta ao trabalho, se comparado a outros países, não deve ser
interpretado como uma escolha da mãe, diz Débora Diniz, professora da UnB
(Universidade de Brasília).
Antes, diz, é "um sinal de que algo está errado no suporte público para o retorno ao
trabalho". Ela cita falta de creches com horários expandidos e em locais variados.
Diniz diz que, entre mulheres de nível hierárquico mais alto, a volta é maior. A
pesquisa verificou isso: entre as que ocupam cargos gerenciais, a chance de voltar é
maior do que 50% em 63% das empresas. Isso acontece no mundo inteiro, mas no
Brasil especialmente.
Em contra partida, o deputado “Bolsonaro diz que patrões deveriam pagar salários
menores para as mulheres porque elas engravidam”.
O deputado Jair Bolsonaro em declaração polêmica ao Jornal Zero Hora afirmou que
não acha justo, mulheres e homens receberem o mesmo salário.
Por David Ayrolla
Em uma das entrevistas mais surreais e sexistas já vistas, o deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ), ao explicar porque disse que a também deputada federal Maria do Rosário (PT-RS)
não “merecia ser estuprada”, explicou ao Jornal Zero Hora porque acha justo o empresário
brasileiro pagar menores salários às mulheres
“Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega 30
pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos
iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça
você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher
jovem, o que o empresário pensa? “Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco
engravida, seis meses de licença-maternidade…” Bonito pra c…, pra c…! Quem que vai pagar
a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando
ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano. Por
isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado, falar que é
injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo, com todos os
encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele
vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na minha
empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria
não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu.”
O que mais assusta não é apenas a posição radical e tresloucada do deputado. Nem mesmo
os votos que recebeu daqueles que concordam integralmente com suas opiniões – afinal, não
se pode esperar muito mesmo de mentecaptos. O que realmente apavora é a enorme
quantidade de pessoas aparentemente mais moderadas que dizem aceitar o radicalismo de
Bolsonaro porque “ele tem razão em muita coisa“.
1.3 Metodologia
Autores: Maurício Vianna, Ysmar Vianna, Isabel K. Adler, Brenda Lucena, Beatriz
Russo
Editora: MJV Press
Ano de Lançamento: 2012
Ao encontrarmos o problema de uma vizinha que precisava trabalhar e não tinha com
quem deixar sua filha de dois anos porque teve dificuldade de encontrar vaga na
creche próxima a sua casa. Vimos que em Betim essa situação ocorre frequentemente
em algumas regiões. Por isso resolvemos então abordar este problema e tentar
solucioná-lo através deste trabalho.
Referências
ADLER, Isabel K.; LUCENA, Brenda; RUSSO, Beatriz; VIANNA, Mauricio; VIANNA
Ysmar. Design Thinking – Inovação em Negócios. MJV Press, 2012. 159p.
CAMARGO, Orson.
Portal Metrópole, Bolsonaro diz que patrões deveriam pagar salários menores para
as mulheres porque elas engravidam. Disponível em:
<http://www.portalmetropole.com/2015/02/bolsonaro-diz-que-patroes
deveriam.html#ixzz3ZHHg3yxG> Acesso em 05 de maio de 201