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SÃO PAULO
2022
CAMILA CARDOSO
CAMILA CARDOSO DA SILVA
BANCA EXAMINADORA
O presente trabalho tem como objetivo expor as cláusulas abusivas nos contratos, com
ênfase nos contratos de adesão e em como as pessoas ficam superendividadas devido
ao não conhecimento destas cláusulas. O superendividamento está sendo um problema
que alcança uma porcentagem significativa da população, onde a sociedade estimula
os consumidores ao consumo compulsivo através de veículos de informação, como
propagandas na televisão ou publicidades nas redes sociais e isso acaba gerando um
consumo desnecessário que levam as pessoas a inadimplência. O tema abordará as
armadilhas que os consumidores podem encontrar nos contratos de adesão e em como
podem identificá-las e buscar ajuda, tudo isso tendo como base principal o Código de
Defesa do Consumidor e a nova Lei do Superendividamento. Ainda, tendo em vista a
cultura do nosso país com relação ao consumo, abordarei como poderíamos solucionar
este problema desde o princípio, como por exemplo tendo como matéria básica nas
escolas a educação financeira e direito do consumidor.
The present work has as its main objective as abusive clauses in contracts, with
emphasis on adhesion contracts and on how people become over-indebted due to the
lack of knowledge of these clauses. Over-indebtedness is being publicized as a problem
that has reached a significant meaning of information to society society stimulates
consumers through the consumption of vehicles, such as advertisements on television
or advertising on the networks and this ends up generating a social consumption of the
population, where they take as people to people defaulting. The theme will address the
pitfalls that consumers can in adhesion contracts and how they can identify and help, all
this based on the Consumer Defense Code and the new Over-indebtedness Law. Still,
taking as an example the culture of our consumption, approaching consumer education,
having as a reference the problem from the example having schools as a financial base
and consumer rights.
CF Constituição Federal
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. CLÁUSULAS ABUSIVAS....................................................................................... 3
4. O SUPERENDIVIDAMENTO ................................................................................ 11
Temos, ainda, previsto no Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 54, uma
seção específica para tratar dos contratos de adesão.
3 GALDINO. V.S. Cláusulas Abusivas no direito brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2001
4 MORAES. Maria Celina Bodin de (coord.) Princípios do Direito Civil Contemporâneo. Rio de Janeiro:
Renovar, 2006
5 ROSA. Josimar Santos. Contrato de Adesão. São Paulo: Atlas, 1994
O disposto no artigo 54, estabelece algumas regras e obrigações que o fornecedor
precisa obedecer no momento da elaboração de um contrato de adesão, fazendo com que
esse contrato fique claro e objetivo para compreensão de um consumidor vulnerável.
Muitos podem pensar que se um fornecedor elabora um contrato de adesão, por exemplo,
de uma maneira objetiva, o consumidor não poderia vir a reclamar posteriormente de seus
direitos, contudo, no momento em que uma cláusula abusiva é identificada em um contrato
ela se torna obrigatoriamente nula, conforme disposição do artigo 51, inciso IV, do Código
de Defesa do Consumidor:
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas
ao fornecimento de produtos e serviços que:
[…]
IV - Estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou
a equidade.
Vale ressaltar que, o contrato como um todo pode não ser invalidado ao
encontrarmos uma cláusula abusiva, e isso se dá por conta do exposto no parágrafo 2° do
artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe que uma cláusula abusiva não
invalida o contrato, por exceção de quando sua ausência, haver ônus excessivo para
qualquer das partes. Para completar o entendimento do inciso IV, o parágrafo 1° deste
mesmo artigo explica que “presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
afronta os princípios basilares do sistema jurídico a que dizer respeito, restringem direitos
ou obrigações fundamentais efetivas a natureza do contrato e se mostra abusivamente
onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o
interesse das partes e outras circunstâncias estranhos ao caso.” Segundo Nelson Nery:
O instituto das cláusulas abusivas não se confunde com o do abuso de direito, que
se encontra no Art. 160 do Código Civil, as cláusulas abusivas são consideradas
opressivas, cláusulas vexatórias, cláusulas onerosas ou, ainda, cláusulas
excessivas. Portanto, cláusulas abusivas são aquelas que possam causar lesão
contratual ao contratante, o livrando do seu direito, fazendo que de alguma maneira
o consumidor possa ser atingido. 6
Tendo isso em mente, temos que essa nulidade deve ser reconhecida
judicialmente, por meio de ofício pelo juiz, ação direta ou reconvenção, mesmo sem o
requerimento da parte. A nulidade das cláusulas abusivas não atinge a preclusão, de modo
que poderia ser informada no processo em qualquer tempo ou grau de jurisdição, tendo o
juiz o deve de se pronunciar. Ainda, temos como abusiva toda cláusula que exclui a
responsabilidade do fornecedor por algum fato de produto ou serviço, a título de exemplo,
7 MIRANDA, Custódio da Piedade Ubaldino. Contrato de adesão. São Paulo: Atlas. 2002
8 GOMES. Orlando. Contrato de Adesão. São Paulo: RT, 1972
9 Lôbo, P. L. N. (1991). Condições gerais dos contratos e cláusulas abusivas. Saraiva.
órgãos de defesa para anular as cláusulas que lesem seus direitos. Se o consumidor
identificar a cláusula e comunicar a empresa, essa não poderá impedir ou obstaculizar o
bloqueio e anulação instantânea do pagamento, assim como não poderá realizar futuras
cobranças.
Não podemos negar que os consumidores possuem muitos meios de proteção nos
dias de hoje, mas que mesmo assim acabam caindo em ciladas. Hoje, com a cultura do
consumismo no Brasil, mesmo com todas as informações disponíveis nos meios de
comunicação, os consumidores, por impulso, acabam aceitando as cláusulas abusivas e
se superendividado. Podemos dizer que o superendividamento acontece no momento em
que uma pessoa com boa fé se encontra sem recursos para pagar suas dívidas levando
em consideração sua renda e isso acarreta problemáticas, como não ter dinheiro para
comprar alimentos, pagar despesas básicas de casa podendo acarretar ainda em
problemas psicológicos. Além de uma pessoa ficar superendividada por compras
compulsivas, temos também aqueles que ficam desempregados, aqueles que perdem um
membro da família, ou até mesmo que ficam doentes e acabam precisando gastar muito
mais do que o esperado.
Para que uma pessoa não fique superendividada, é necessário que haja um
planejamento, um estudo estratégico (educação financeira) e relacionada à educação
financeira que saibam ter uma reserva para emergências, onde tenham um valor guardado
que possa cobrir todas as suas despesas fixas por pelo menos seis meses, não deixando
levar-se pelas propagandas que muitas vezes ativam o lado compulsivo do consumidor,
pelos contratos com cláusulas abusivas e buscando ajuda de um especialista em análise
de contratos.
3. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
10 DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. – 10 ed. São Paulo: 2011
externos, das possíveis atuações próprias de cada homem; de outro, a
autodeterminação que surge da livre projeção histórica da razão humana, antes
que de uma predeterminação dada pela natureza 11
A Constituição Federal (CF), em seu artigo 5°, inciso XXXIII, nos mostra que a
defesa do consumidor é um direito e garantia fundamental, sendo assim, ela reconhece
que o consumidor é um indivíduo vulnerável, que precisa dessa proteção especial. A
vulnerabilidade é a base que norteia todo Código de Defesa do Consumidor (CDC), tendo
em vista que busca proteger o mais frágil em uma relação de consumo, com o intuito de
promulgar o equilíbrio no contrato e não deixar que o fornecedor se aproveite dessa
vulnerabilidade. Essa vulnerabilidade mencionada, do consumidor é presumida mas já a
vulnerabilidade da pessoa jurídica deve ser verificada caso a caso. Além disso, através da
fixação da Política Nacional das Relações de Consumo, em seu artigo 4°, inciso I, o CDC
buscou resguardar direitos necessários que atenderiam todas as necessidades dos
consumidores, reconhecendo o consumidor como vulnerável no mercado de consumo.
Para Paulo Moraes:
Vulnerabilidade, sob o enfoque jurídico, é, então, o princípio pelo qual o sistema
jurídico positivado brasileiro reconhece a qualidade ou condição daqueles sujeitos
mais fracos na relação de consumo, tendo em vista a possibilidade de que venham
a ser ofendidos ou feridos na sua incolumidade física ou psíquica, bem como no
âmbito econômico, por parte dos sujeitos mais potentes da mesma relação 12
11TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 18ª ed. São Paulo. Saraiva, 2020
12MORAES, Paulo Valério dal Pai. Código de Defesa do Consumidor: o princípio da vulnerabilidade no
contrato, na publicidade e nas demais práticas comerciais: Livraria do Advogado, 2009, p.125
função interpretativa visa buscar a intenção das partes no momento da celebração do
contrato.
Conforme conceitua Judith Martins Costa:
A noção de boa-fé no Direito provém do mundo romano, registrando já a Lei das
Doze Tábuas a norma segundo a qual patronus si clienti fraudem fecerit, sacer
esto. Contudo, os historiadores indicam a sua ainda maior ancianidade, uma vez
que a ideia expressa na palavra fides estaria ligada, segundo a tradição recolhida
por Dionísio de Halicarnasso, à própria fundação de Roma, equivalendo-se dizer
que é tão antiga quanto a instituição da clientela, embora aí esteja registrada pelo
seu valor antinômico – fraus, e não fides 13
Este princípio, está disposto no artigo 5°, caput, da Constituição Federal (CF), que diz que
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Nos mostrando que não pode haver
hierarquia entre as partes e que todos são iguais, devendo ambas as partes tratarem com
harmonia as relações de consumo.
13 COSTA, Martins Judith. A Boa-fé no Direito Privado, critérios pra a sua aplicação. Marcial Pons, 2015.
14 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2003
4. O SUPERENDIVIDAMENTO
17
Todo mundo pode ser lançado na moda do consumo; todo mundo pode desejar
ser um consumidor e aproveitar as oportunidades que esse modo de vida oferece.
Mas nem todo mundo pode ser um consumidor. Desejar não basta; para tornar o
desejo realmente desejável e assim extrair prazer do desejo, deve-se ter uma
esperança racional de chegar mais perto do objeto desejado. Essa esperança,
racionalmente alimentada por alguns, é fútil para muitos outros. Todos nós
estamos condenados à vida de opções, mas nem todos temos os meios de ser
optantes. 21
Nos últimos anos, com a pandemia surpreendendo a todos, tivemos uma alta na
taxa de desemprego, com o aumento repentino do Índice de Preços ao Consumidor (IPC),
índice esse que regula o preço médio dos produtos, com isso, a inflação aumentou de
maneira desenfreada, deixando o poder de compra da população cada vez menor. Nos
últimos 12 meses, a média do índice alcançou 10,5%, podendo ser cada vez mais
impossibilidade de consumo. Tradução: Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999
agravado, se colocarmos de maneira isolada os itens básicos de consumo, com o exemplo
da carne e do arroz, que chegaram a 24,8% e 11,3% respectivamente e o gás de cozinha
chegou a 34,6%, com regiões do Brasil tendo que regredir para o fogo à lenha para
conseguir cozinhar o pouco alimento que conseguiram adquirir. 22
Com a alta da inflação dos itens de necessidade básica, como por exemplo
alimentos, moradia e contas de consumo em geral, acabou sendo fatal para as populações
menos privilegiadas financeiramente, que já estavam com algumas dívidas no nome. O
que acabou ocorrendo foi que, com a soma do desemprego e a alta dos preços de maneira
repentina, virou uma bola de neve de dívidas, ou seja, as famílias estavam a cada mês se
endividando mais, mesmo com projetos de leis criados durante a pandemia para ajudar os
consumidores, tivemos muitos casos de pessoas se endividando mais ainda para pagar o
que já estava em contrato, tendo que, algumas vezes, recorrer ao cartão de crédito para
fazer a compra dos alimentos e em alguns casos tendo que pegar empréstimos bancários
para não perderem os seus bens que adquiriram e ainda estão pagando, como por
exemplo financiamento de casa e carro.
Temos o exemplo do Projeto de Lei 2513/20, criado durante a pandemia com
propósito de ajudar as pessoas inadimplentes com seu contrato com o banco ou
financiadora. Neste projeto, o tema abordado é que, durante o estado de calamidade
pública da pandemia de COVID-19, não seriam aceitos pedidos de busca e apreensão
para casos em que os credores já tivessem pagado 50% ou mais do valor negociado em
contrato, podendo quitar as prestações em atraso em até 12 meses. O autor do projeto,
Deputado João H. Campos menciona:
A referida Lei, foi bem direcionada com relação ao tipo de dívida que pode se
adequar nos tipos de negociações nas audiências de conciliação, temos como exemplo
compras parceladas, contas de consumo básico bem como, operações de crédito. Está de
fora das negociações o financiamento de imóveis, compras de itens de luxo e empréstimos
com garantia real.
Pensando em uma estratégia, podemos dizer que uma das soluções para o
superendividamento seria a implementação da educação financeira e do direito do
consumidor como matérias básicas e essenciais, melhorando assim a compreensão dos
produtos e entendendo os riscos. Uma aula voltada para educação financeira ensinaria os
alunos sobre poupança, juros, investimos e muito mais, fazendo com que assim, tenham
interesse em poupar seu dinheiro gastando conscientemente, pois muitas pessoas
adquirem dívidas ainda jovens por conseguirem por exemplo um cartão de crédito e
acharem que é só parcelar que está tudo certo. A Pesquisa Nacional de Endividamento e
Inadimplência do Consumidor (PEIC), que mede o percentual de famílias endividadas
(com dívidas em atraso ou não) no Brasil bateu um recorde no final do ano passado,
chegando a 74,5%. 24
25
E como citado anteriormente, cerca de 87% dos entrevistados estão com dívidas
relacionadas ao cartão de crédito e com relação a janeiro de 2021 para o mesmo mês do
ano de 2022 os índices de inadimplência aumentaram significativamente, para os mesmos
tipos de dívidas já pesquisadas e citadas anteriormente.
Tabela 2 – Comparação entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, em porcentagem,
das categorias que mais endividam as pessoas no Brasil
26
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
p. 268 Acessado em 08/10/202
28 Disponível em: https://www.edufinanceiranaescola.gov.br/o-que-e-o-programa-educacao-financeira-nas-
Tendo em vista o acima exposto pelo autor do livro, muitas vezes pensamos que o
dinheiro seria apenas ganância, como bem colocado, mas, em se tratando da vida futura
esse é o melhor caminho, independência financeira, coisa que muitos demoram a vida
toda para conquistar e outros com pouca idade já alcançam. A diferença entre a pessoa
que consegue e a que não consegue é o estudo realizado, o investimento realizado
durante muitos anos e também a paciência que é uma aliada importante neste momento,
pois, para quem investe, sabe que se você investe ou poupa um dinheiro, no dia seguinte
29 NIGRO, Thiago. Do Mil ao Milhão Sem Cortar o Cafezinho. p.27. Rio de Janeiro: 2021
ele não vai te deixar mais rico, isso pode levar até anos dependendo da quantidade
investida.
Ainda levando em consideração os pensamentos listados acima, o autor “divide” as
fases da vida em 4 etapas, sendo elas as que estão na imagem abaixo:
Figura 2 – As fases para a liberdade financeira, segundo Thiago Nigro
30
30 NIGRO, Thiago. Do Mil ao Milhão Sem Cortar o Cafezinho. p.41. Rio de Janeiro: 2021
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base em todo o exposto acima, podemos concluir que o Código de Defesa do
Consumidor sempre teve como objetivo principal proteger integralmente o consumidor
contra o fornecedor e essa proteção se originou em busca da igualdade entre as partes,
independentemente da hierarquia que poderia existir entre elas. Em busca desta
igualdade, o Código de Defesa do Consumidor nos traz diversos artigos indicando as
cláusulas abusivas presentes nos contratos, principalmente os contratos de adesão e
sempre protegendo o consumidor contra abusos.
Apesar de as cláusulas abusivas não estarem presentes apenas nos contratos de
adesão, vale reforçar que esses são os contratos onde mais se encontram essas cláusulas
pelo fato do consumidor não conseguir se manifestar, apenas aceitar, dando margem para
que o fornecedor, em um grau de superioridade, busque proteger apenas seus direitos.
Contudo, temos a proteção do Código de Defesa do Consumidor que diz que toda cláusula
abusiva será nula, não deixando que a vulnerabilidade do consumidor o prejudique.
Como os consumidores são vulneráveis, eles acabam não lendo essas cláusulas e
podendo ficar superendividados, problema esse que pode partir tanto da necessidade por
comprar e também muitas vezes por necessidades básicas. Contudo, temos que com a
entrada em vigor da Lei do Superendividamento (14.871/2021), aqueles que já se
encontram em uma situação financeira abalada, possam passar por esse momento sem
que sejam muito prejudicados.
Ainda, como bem colocado, entende-se que a maneira mais eficaz de garantir um
melhor futuro para todos os indivíduos, seria incluindo as matérias de educação financeira
e direito básico do consumidor como matéria primordial nas escolas, principalmente nas
escolas públicas que possuem uma maior quantidade de pessoas de baixa renda, fazendo
com que assim, todas as crianças e jovens cresçam conscientes do real significado do
dinheiro. Vale ressaltar que a importância da conscientização sobre os direitos do
consumidor e sobre educação financeira precisam partir antes de mais nada dos pais, que
podem ensinar seus filhos desde pequenos a poupar e não gastar sem que exista uma
necessidade real.
Deseja-se que o presente trabalho possa direcionar e orientar os consumidores com
relação aos seus direitos para que sempre estejam alertas a possíveis cláusulas abusivas,
buscando sempre entender melhor um determinado contrato, seja ele de adesão ou não,
antes de aceitá-lo, podendo também contar com a ajuda de um especialista no assunto.
O presente trabalho visa ainda alertar os consumidores sobre gastos excessivos e em
como poupar e investir seu dinheiro da melhor maneira, evitando assim o
superendividamento.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GALDINO. V.S. Cláusulas Abusivas no direito brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2001
MORAES. Maria Celina Bodin de (coord.) Princípios do Direito Civil Contemporâneo. Rio
de Janeiro: Renovar, 2006
MIRANDA, Custódio da Piedade Ubaldino. Contrato de adesão. São Paulo: Atlas. 2002
NIGRO, Thiago. Do Mil ao Milhão Sem Cortar o Cafezinho. Rio de Janeiro: 2021
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. – 10 ed. São Paulo: 2011
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 18ª ed. São Paulo. Saraiva,
2020
COSTA, Martins Judith. A Boa-fé no Direito Privado, critérios pra a sua aplicação. Marcial
Pons, 2015
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2003