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GEOPROCESSAMENTO E SUSTENTABILIDADE:

NASCENTES DO BARBALHO

RANGEL SANTOS OLIVEIRA


RUAN DE JESUS ARAÚJO
VALDEMIRO DOS SANTOS LIMA

COORDENADOR(A):
PRISCILA MARTINS GONÇALVES

CAMPUS IFBA-SALVADOR
2020
Resumo

O geoprocessamento se utiliza de grandes ferramentas como softwares e


aplicativos para gerir dados que são de extrema importância para a sociedade. Este
recurso é bastante utilizado em estudos ambientais com o intuito de monitorar,
avaliar e encontrar áreas de risco, diminuindo assim impactos ambientais negativos
para o meio ambiente. Com este objetivo é que se sente a necessidade de propor
um projeto que vise mapear as nascentes próximas a comunidade do IFBA-Campus
de Salvador usando técnicas de geoprocessamento para elaboração de mapas para
identificar áreas susceptíveis a contaminação. Para isso recorreu-se a confecção de
dois mapas digitais com o auxílio do Software ArcGis e alguns programas que
ajudaram nesse processo como o Google Earth que por meio de imagens de
satélites foram importantes para localizar as fontes próximas e no entorno do
barbalho e o aplicativo para smartphones: All in One “Offline maps” que tem a
função de um GPS em que permite a coleta de dados como elevação e
coordenadas tanto em graus, minutos e segundos e UTM. Os mapas foram
confeccionados em diferentes escalas, o primeiro refere-se às fontes da cidade de
Salvador em uma escala de 1:100.000 e o segundo com uma escala de detalhe
maior que refere-s a um recorte do bairro do Barbalho e entorno representando em
uma escala representativa de 1:15.000. Todos os dados resultantes alcançados
durante o projeto foram divulgados através das redes sociais, sendo as postagens
feitas no aplicativo Instagram com o endereço chamado @geoprosustentável.

1
Sumário

DADOS DO PROJETO 3
Eixo Tecnológico 3
Área do Conhecimento 3
Área Temática 4
Tema 4

1.Introdução 4

2.0 Objetivos 5

3.0 Material e Método 6


3.1 Fase Pré-Campo 6

4.0 Resultados e Discussões 11


4.1 Mapa de Fontes da cidade de Salvador 11
4.2 Mapa de Fontes do Barbalho e entorno 13
4.3 Banco de Dados usados para o Mapa de Fontes da cidade de Salvador 14
4.4 Utilização do Instagram 17
4.5 Dados obtidos no Campo 20
4.5.1 Tabelas das Visitas Técnicas 20
4.5.2 Descrição dos Pontos visitados 21
Fonte do Gravatá 21
Fontes das Pedras 22
Fonte da Ladeira dos Galés 22
Fonte do Tororó 22
4.5.3 Fotos tiradas durante a atividade 23

5.0 Conclusão 25

6.0 Referências 25

2
RELATÓRIO DE EXTENSÃO FINAL - GEOPROCESSAMENTO E
SUSTENTABILIDADE: NASCENTES DO BARBALHO

DADOS DO PROJETO

Bolsista: Rangel Santos Oliveira e Ruan De Jesus Araújo


Voluntário: Valdemiro Dos Santos Oliveira

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Área do Conhecimento: Geociências (CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA)

Área Temática : Meio Ambiente

Tema: Preservação e sustentabilidade do meio ambiente; meio ambiente e


desenvolvimento sustentável; desenvolvimento regional sustentável; aspectos de meio
ambiente e sustentabilidade do desenvolvimento urbano e do desenvolvimento rural.

3
1.Introdução
Segundo Piroli(2010), o geoprocessamento é definido como um ramo da ciência
que estuda o processamento de informações georreferenciadas com a utilização de
aplicativos(normalmente SIG’s), equipamentos(computadores e periféricos),
incluindo dados de diversas fontes e profissionais especializados. Com esse
conjunto ocorre a permissão de manipulação, a avaliação, e geração de
produtos(cartográficos) com relação de localização das informações superficiais.
Geoprocessamento tem como uma de suas principais características integrar uma
série de conhecimentos específicos, que quando unidos possibilitam ao profissional
desenvolver atividades em diversas áreas do conhecimento, tornando-se um campo
promissor e bastante atraente profissionalmente.(PIROLI,2010) O
geoprocessamento se utiliza de grandes ferramentas como softwares e aplicativos
para gerir dados que são de extrema importância para a sociedade. Este recurso é
bastante utilizado em estudos ambientais com o intuito de monitorar, avaliar e
encontrar áreas de risco, diminuindo assim impactos ambientais negativos para o
meio ambiente. Com este objetivo é que se sente a necessidade de propor um
projeto que vise mapear as nascentes próximas a comunidade do IFBA-Campus de
Salvador usando técnicas de geoprocessamento para elaboração de mapas para
identificar áreas susceptíveis a contaminação. Os resultados serão apresentados
em redes sociais como forma de divulgação de alternativas sustentáveis de
preservação das áreas em questão, assim como a disseminação de resultados
através de palestras destacando a importância da preservação dessas nascentes.
Assim, esta proposta vem fortalecer e conscientizar a comunidade do IFBA sobre o
uso da água das nascentes, articulando desse modo o ensino através da pesquisa e
extensão como uma forma de estender saberes sendo de extrema importância na
formação social e acadêmica dos envolvidos.

4
2.0 Objetivos
- Determinar a diferenciação de Nascente e fonte na região próxima ao
Barbalho;
- Saídas de campo para a avaliação e levantamentos de dados;
- Catalogar pontos exudantes de água no local de pesquisa, trazendo impactos
ambientais e sociais através da divulgação de redes sociais;
- Integrar as comunidades internas e externas ao IFBA por meio da
conscientização ambiental e sustentável sobre as nascentes;
- Elaboração de Mapas digitais abrangendo a área regional (Salvador) e local
(Barbalho e proximidades).
- Elaboração de uma Palestra: Importância das nascentes e das áreas de
recarga para o uso sustentável das comunidades;

3.0 Material e Método

Segundo Souza et al. (2008), por meio do trabalho de campo é possível


desenvolver as habilidades de observar, descrever, interpretar fenômenos naturais e
sócios espaciais nos alunos, e inferir na boa formação de profissionais na área das
geociências. Com essa definição, a equipe decidiu seguir o projeto com a proposta
de dividir o seu método em três fases: Pré-campo; Campo; Pós-campo. Pois para
além desse escopo da contribuição para o desenvolvimento do aluno, quanto
profissional e técnico, deve-se considerar o grande número de constatações que a
atividade de campo traz para o meio de pesquisa, tanto por meio da observação,
quanto por meio de testes e análises.

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3.1 Fase Pré-Campo
Inicialmente foi feito um levantamento das bibliografias que remete
informações sobre nascentes e/ou fontes localizadas na cidade de Salvador, através
dessas referências bibliográficas sobre a área de estudo, procuramos verificar
fatores naturais de importância, assim como a geologia presente, destacando os
pontos de nascentes e fontes localizadas ao redor do Barbalho. Criou-se um mapa
completo da cidade de Salvador, com informações tanto do contexto regional quanto
local aplicando o sistema de informação geográfica (SIG) na intenção de integrar
esses dados com o geoprocessamento na utilização do software ArcGis e de
imagens de satélite com o Google Earth e sites de instituições de pesquisas
espaciais, como o IBGE(BDIA), INEMA-GEOBAHIA, CPRM-GEOBANK,
INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o Earth Explorer da USGS(
Serviço Geológico dos Estados Unidos). Utilizou-se como ferramenta o Instagram,
através do endereço @Geoprosustentavel como forma de divulgação, por ser um
importante meio de divulgação e conscientização. Através de pequeno textos
explicativos e imagens mostrando o andamento do projeto e buscando conscientizar
a comunidade interna e externa.
O Software Arcgis principal ferramenta que usamos para a elaboração do
mapa de fontes da cidade de Salvador até o dado momento, possibilitou importantes
funções para a caracterização regional. Usou-se a plataforma Arcmap, responsável
pela criação de feições e dados que são de grande importância para o
desenvolvimento deste trabalho. Primeiramente adicionou-se um arquivo vetor(
pontos, polígonos, linhas) que corresponde a área de toda a cidade de Salvador,
após isso incluímos um mapa base que corresponde a uma imagem de satélite
fornecido pelo próprio software da ESRI. Sequencialmente, foi feito um recorte do
polígono de Salvador com a imagem de Satélite para a mesma ter informações
somente do município. Com isso, no google earth adicionamos os pontos das
nascentes e fontes com as referidas coordenadas que obtemos no artigo Caminho

6
das Águas da secretaria do meio ambiente do estado da bahia, através da criação
desses pontos foi produzido um arquivo Kml, convertendo este, no arcgis usando a
ferramenta de conversão do arctoolbox outra plataforma do software, para um
arquivo em vetor, logo após foi adicionado ao arquivo. E depois iniciou-se a
geração automática de drenagens através de uma imagem SRTM com resolução de
30 metros disponibilizada no site Earth Explorer do Serviço Geológico dos Estados
Unidos(USGS).
Com esta imagem SRTM que corresponde a área de Salvador e regiões
metropolitanas se fez um recorte somente da capital do estado da Bahia,
seguidamente, utilizou-se outra ferramenta do arctoolbox sendo esta destinada
somente a Hidrologia localizada nas ferramentas de análises espaciais. Com esse
recurso foi possível definir o preenchimento(Fill), a direção de fluxo( Flow Direction)
e a acumulaçao de fluxo(Flow accumulation) importantes parâmetros para a
geração automática da drenagem, após isso usou a calculadora raster(ferramenta
de álgebra de mapas) para definir as ordens dessas drenagens, gerou-se as
drenagens de quarta e terceira ordem, por fim aplicou-se a ferramenta de
geoprocessamento merge que dá a possibilidade de juntar essas drenagens criando
um arquivo vetor único para as mesmas.
Além disso, foi necessário ainda categorizar as fontes e nascentes da cidade
de Salvador pelo quesito de situação, sendo divididas em três tipos conforme
coloração estabelecida : azul(pública, sendo estas com acessibilidade ao público
podendo ser possível o seu uso para a população), vermelha(desativada, sem
acessibilidade ao público ou não há mais funcionamento), e amarelo(privadas e
pertencentes aos terreiros de religiões de matrizes africanas), essa categorização
só foi possível por conta da função de simbologia localizadas nas propriedades da
camada(shape) permitindo que seja feita essa alteração a partir do quesito de
situação dessas fontes.

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3.2 Fase Campo
Foram realizadas saídas em que se coletaram dados das fontes e que
necessitou-se da utilização do aplicativo All-in-One(Offline Maps) para demarcação
de coordenadas e elevação, nesta etapa foram registradas em caderneta dados
como a situação em que se encontram as fontes destacando a sua acessibilidade,
aparência da água, odor, presença de matéria orgânica, alterações antrópicas, uso
da comunidade e fatores abióticos( geologia, pedologia, topografia da área). Foi
realizado também registros fotográficos das fontes e/ou nascentes, exemplo figura
1, 2 e 3.

Figura 1: Fonte Santo Antônio ou dos Perdões.

8
Figura 2: Fonte da Água Brusca ou do Baluarte.Fonte: autoria própria

Figura 3: Equipe trabalhando na fonte da Água Brusca. Fonte: autoria própria

9
Durante a saída de campo do dia 06/02/2020, foi encontrado e
mapeado uma fonte não registrada, na qual curiosamente, encontrava-se em um
estado muito bom de conservação. Sendo administrada e ao seu redor higienizado,
por uma comerciante que tem seu estabelecimento próximo ao ponto.

3.3 Fase Pós-Campo


Nessa fase foi realizada a construção de um mapa visando a área do
Barbalho e seu entorno como os bairros próximos, sendo estes destacados a partir
das visitas às fontes de determinado bairro criando-se um recorte em mapa, como
mostra o item 4.2. Com base nessas visitas realizadas na fase campo em que
houve coletas de dados georreferenciais com coordenadas das fontes em UTM e
elevação(altitude) e localidade das mesmas, sendo estas informações agrupadas
em uma planilha no programa Excel. Nessa etapa também se utilizou do Software
ArcGis para a construção desse mapa, com as informações detalhadas em uma
planilha que foi importada para o software fazendo com que os dados sejam
representados por uma forma geométrica de ponto remetendo-se a uma fonte
visitada. No ArcGis era necessário fazer recortes de um arquivo vetorial feito
anteriormente no mapa anterior como nos sistemas de drenagens e algumas fontes
não visitadas anteriormente mas que ainda assim estavam presente na área, a
escala representativa usada para a confecção e realização desse mapa que visava
um detalhe maior era de 15.000.
Aplicou-se como ferramenta de propagação das informações obtidas, o
Instagram, Além disso, os dados resultantes do campo, confluíram para a
elaboração de análises antes/depois das fontes, ressaltando suas características
históricas, seu uso para as comunidades do entorno e sua condição sanitária
aparente.

10
4.0 Resultados e Discussões

4.1 Mapa de Fontes da cidade de Salvador

Criou-se um mapa da cidade de Salvador buscando caracterizar


regionalmente através de técnicas de geoprocessamento utilizando o SIG( Sistemas
de informações Geográficas), usando o Software Arcgis como principal ferramenta
para a elaboração do mapa como descrito no item 3.1 através dos métodos
estabelecidos resultando no mapa como mostra a figura 4.

Figura 4: Mapa das Fontes da cidade de Salvador. Fonte: autoria própria

Este mapa mostrado acima teve como base referencial a publicação “O


Caminho das Águas em Salvador: Bacias Hidrográficas, Bairros e Fontes” da

11
SEMA(Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia) que possibilitou a criação
de um novo catálogo de fontes, descritas pela equipe do projeto baseadas nesse
trabalho em que poderia ter melhorias acerca das visitas que fizemos. As drenagens
são elementos obrigatórios no mapa a partir do estudo, desses sistemas de
drenagens que fazem parte ou influenciam de certa forma a ocorrência dessas
fontes em diferentes bairros da cidade de Salvador. A falha de Salvador possui uma
extrema importância no mapa, pois se pensarmos em um contexto geológico
representativo, essa seria um dos fatores para que nessa área haja ressurgência de
fontes. As fontes foram diferenciadas pela situação em que estava descrita no
trabalho da SEMA utilizando simbologias diferentes para cada, contendo 3 classes
distintas: desativada(vermelho), privada(amarelo) e publica (azul).

4.2 Mapa de Fontes do Barbalho e entorno

O mapa de fontes do Barbalho e entorno como mostra a figura 5 tem como


objetivo representar espacialmente as fontes próximas à localidade do Barbalho e
bairros vizinhos, tendo informações sobre as situações das mesmas podendo ser:
públicas, com acessibilidade a população do bairro do barbalho assim como as
populações próximas, e as desativadas, que se esgotou ou está imprópria para uso
humano e outras atividades específicas. Os bairros que fizeram parte desse recorte
em mapa incluindo o do Barbalho tem uma direção preferencial
Nordeste-Sudeste(NE-SE), os bairros representados são: Nazaré, Comércio, Santo
Antônio, Saúde, Centro Histórico, Tororó, Barris e Centro. Podemos dizer que é de
extrema importância a disposição das fontes próximas servindo para diversas
populações, para a utilização de forma sustentável da água, quando ocorrer a falta
desta no sistema de saneamento público, podendo ser utilizadas no cotidiano das
pessoas.

12
Figura 5: Mapa de Fontes do Barbalho e entorno. Fonte: Autoria própria

4.3 Banco de Dados usados para o Mapa de Fontes da cidade de Salvador

FID Nome Situação Coord.X Coord. Y


8565401
0 Fonte das Pedras PÚBLICA 553939,02 ,04
8566860
1 Fonte Santo Antônio PÚBLICA 554086,41 ,79
DESATIV 8567101
2 Fonte Da Água Brusca ADA 554046,55 ,72
3 Nascente - Estrada Rainha PÚBLICA 554253 8567294
4 Fonte do Queimadinho PÚBLICA 554524,25 8567727

13
,11
8564608
5 Fonte do Tororó PÚBLICA 553415,54 ,85
DESATIV 8568046
6 Fonte do Mugunga ADA 554167,70 ,79
8567050
7 Fonte das Pedreiras PÚBLICA 555506,11 ,65
8562762
8 Fonte de biologia-UFBA PÚBLICA 553357,02 ,50
8563152
9 Fonte da Graça PÚBLICA 551706,33 ,25
8565359
10 Fonte Nova PÚBLICA 554116,93 ,46
8568236
11 Fonte Conjunto Bahia PÚBLICA 556181,11 ,50
8566368
12 Fonte de Santa Luzia PÚBLICA 553362,33 ,49
DESATIV 8568395
13 Fonte Banheiro dos Jesuítas ADA 554345,37 ,57
8567050
14 Fonte das Pedreiras PÚBLICA 555506,11 ,65
8563360
15 Fonte do Guetho PÚBLICA 556319,02 ,95
DESATIV 8565130
16 Fonte do Pereira ADA 552369,52 ,69
DESATIV 8568839
17 Fonte da Estica ADA 555113,64 ,32
8567464
18 Fonte Santo Antônio do Cabula PÚBLICA 557954,11 ,01
8571302
19 Fonte da Pedra Furada PÚBLICA 552878,39 ,72
8571276
20 Fonte do Buraquinho PÚBLICA 552827,07 ,91
8561651
21 Fonte do Chega Nego PÚBLICA 553810,53 ,09
8561700
22 Fonte do Chapéu de Couro PÚBLICA 553803,76 ,93
8562133
23 Fonte do Zoológico PÚBLICA 553477,62 ,04
8568822
24 Fonte da Bica-Bom Juá PÚBLICA 557114,54 ,02

14
8570385
25 Fonte da Bica-São Caetano PÚBLICA 557097,65 ,32
8564046
26 Fonte Davi PÚBLICA 555612,26 ,05
27 Fonte do Coqueiro PÚBLICA 552959,99 8564792
DESATIV 8565371
28 Fonte do Gravatá ADA 553255,31 ,41
8564775
29 Fonte São Pedro PÚBLICA 552070,94 ,46
30 Fonte do Unhão PÚBLICA 552275,38 8564168
8579158
31 Fonte Vista Alegre de Baixo PÚBLICA 558709,67 ,20
TERREIR
32 Fonte ILÊ AXÉ OYÁ TUNUNJÃ O 555993 8563566
TERREIR
33 Fonte MUTUIÇARA O 564499 8570338
TERREIR
34 Fonte ONZO NGUZO ZA NKISI O 560468 8571142
35 Fonte do Horto Florestal PÚBLICA 556372 8563374
TERREIR
36 Fonte ILÊ AXÉ JAGUN O 562651 8572620
TERREIR
37 Fonte ILÊ IYÁ OMI AXÉ IYAMASSÊ O 554369 8563602
TERREIR
38 Fonte ILÊ AXÉ OXUMARÉ O 554835 8563224
TERREIR
39 Fonte ILÊ AXÉ IYÁ NASSÔ OKÁ O 557528 8579072
TERREIR
40 Fonte UMBANDA O 553404 8563326
TERREIR
41 Fonte ILÊ OMO KETÁ PASSU DETÁ O 558429 8569066
Tabela 1: Banco de Dados sobre as nascentes e fontes do município de Salvador

De acordo com a tabela 1, na qual faz parte dos dados que usamos para
construir o mapa parcial da cidade de Salvador como mostrado no item 4.1, esses
dados foram coletados no artigo Caminho das águas da Sema(Secretaria do Meio
Ambiente) do estado da Bahia, sendo importante para o desenvolvimento do nosso
trabalho resultando nos pontos mostrados no mapa.

15
4.4 Utilização do Instagram

No Instagram, principal ferramenta que usamos para divulgação em que se foi


abordado até o momento a apresentação do projeto, os objetivos gerais, assim
como a noção principal do que seria as geotecnologias e o geoprocessamento para
a gestão ambiental, como mostram as figuras 5, 6, 7, 8 e 9.

Figura 5 e 6: Print da Apresentação do Projeto no Instagram; Print da Página do Instagram.


Respectivamente, da esquerda pra direita. Fonte: autoria própria

16
17
Figuras 7 e 8: Print do Objetivo geral no Instagram; Print de Postagem no Instagram.
Respectivamente da esquerda pra direita. Fonte: autoria própria

Figura 9: Print do Storie no Instagram mostrando visita as fontes.

18
4.5 Dados obtidos no Campo

4.5.1 Tabelas das Visitas Técnicas


Visita Técnica - 21/11
Ponto 1 ( Fonte Santo Antônio - Barbalho)
A fonte é utilizada pela
Desativada e com acessibilidade comprometida
comunidade?
Presença de Casas e comércios e um provável
Há construções
ponto de risco de contaminação - Posto de
próximas?
gasolina à 100m de distância
A área se encontra
Sim, revestida por concreto
impermeabilizada?
A fonte possui Sim, possivelmente por haver uma casa de
instalações? equipamentos hidráulicos próximos a fonte
Cor superficial da água - Verde
Odor - Sem presença
Água encontra-se parada com uma pequena
Condições da Água presença de matéria orgânica
Presença de Peixes

Descarte de lixo
Presença de rocha
Não
aflorando?
Presença de solo
Não
aflorante?
Tabela 2: Informações da visita técnica do ponto 1 do dia 21/11

19
Visita Técnica - 21/11
Ponto 2 ( Fonte da Água Brusca - Barbalho)
A fonte é utilizada
Desativada e com acessibilidade comprometida
pela comunidade?
Há construções
Presença de Casas e comércios e duas oficinas ao lado da fonte
próximas?
A área se encontra Sim, forte presença de concreto próximo a fonte, contudo contém
impermeabilizada? faixas de vegetação
A fonte possui
Não possui instalações aparentes
instalações?

Condições da Não há presença de água


Água

Forte presença de lixo descartado


Presença de rocha
Não
aflorando?
Presença de solo
Apresenta uma pequena faixa de solo
aflorante?
Tabela 3:Informações da visita técnica do ponto 2 do dia 21/11

4.5.2 Descrição dos Pontos visitados

Fonte do Gravatá

Nesta fonte foi possível observar a coloração da água de cor verde escuro,
água corrente, sem odor aparente. Observamos também a utilização da mesma
pela comunidade, não foi possível observar solo ou rocha aflorante, pois no seu
entorno com muitas construções e solo impermeabilizado, a cerca de 400 metros a
montante fica localizado um posto de gasolina que é uma possível fonte de
contaminação. Porém, na área há uma grande infraestrutura com alta pavimentação

20
e uma forte presença de atividades comerciais, tornando uma localidade bastante
movimentada.

Fontes das Pedras

Nesta fonte(figura 10) foi possível observar a coloração da água levemente


esverdeada, não há água corrente e sem odor aparente, sem construções nos
arredores e concretada, solo visível. A utilização da fonte pela comunidade onde
usam a água para lavar carro.

Figura 10: Fonte das Pedras. Fonte: Autoria própria.

Fonte da Ladeira dos Galés

Foi observado uma água de coloração incolor, inodora, com a presença de


peixes e aparentemente limpa. É higienizada por uma comerciante que tem uma
propriedade próxima a fonte, e a mesma construiu uma estrutura de suporte ao
armazenamento da água exudante (figura 11). Com construções próximas, e
localizada em uma área de difícil acesso. A fonte não constava nos dados
analisados durante o pré-campo, sendo encontrada e analisada durante o campo,

21
com o auxílio de moradores do entorno. Não há a presença de rocha aflorando,
porém a áreas não concretadas onde é possível ver o solo aflorando.

Figura 10: Fonte da Bica da ladeira do Galés.Fonte: Autoria própria

Fonte do Tororó

A fonte se localiza dentro das instalações de uma praça, com o seu entorno
cimentado, e uma forte antropização evidenciada pela cúpula criada ao redor da
fonte e portas para limitar o acesso a mesma (figura 12), na área há presença de
faixas de solo e vegetação na praça, entretanto não há presença de água. Fonte se
encontra desativada. Já no que diz respeito aos impactos sofridos pela fonte,
podemos elencar o aparente abandono da praça e a intensa antropização.

22
Figura 13: Fonte Tororó. Fonte: Autoria Própria

Fonte Santo Antônio ou dos Perdões

A fonte Santo Antônio, localizada no bairro do Barbalho, próxima a descida do


IFBA (Instituto Federal da Bahia) possuí uma estrutura já comprometida com
aspectos estruturais antigos, a fonte não é mais consumida pela comunidade, sendo
portanto, considerada desativada e sem acessibilidade ao público com os portões
fechados. Há presença de casas e comércios próximos ao lugar em que a fonte está
localizada, e uma possível fonte de contaminação de um posto de gasolina há uma
distância de 100 metros, porém a rua encontra-se impermeabilizada com uma
grande infraestrutura com revestimento de concreto, a fonte possuía instalações por
haver uma casa destinada a equipamentos hidraúlicos. A coloração superficial da
água é verde escura sem a presença de odor específico, era possível notar a
existência de vida como alguns peixes e plantas rasteiras que se adaptaram ao

23
ambiente em que a fonte se encontra. No local, não há a presença de rocha e solo
aflorando próximo a fonte. Vide item 3.2, figura 1.

Fonte da Água Brusca

A fonte da Água Brusca, localizada no bairro do Barbalho, próximo a descida que


tem ligação com a cidade baixa e ao mercado do peixe. Possui uma estrutura
degradada por ação intempérica, apresenta casas e comércios próximos, presença
de vegetação, não a presença de água e instalações aparentes, forte presença de
lixo, sem presença de rocha aflorando e pequena faixa de solo. Vide item 3.2, figura
2.

24
5.0 Conclusão
Durante o desenvolvimento do projeto, fez-se necessário, em todas as suas
etapas, o ato de buscar e aplicar os conhecimentos adquiridos e aperfeiçoados no
decorrer da vida acadêmica, tanto no que tange o papel de estudante do curso
técnico de geologia, como principalmente, o papel de um integrante do corpo
estudantil da comunidade IFBA, além do mais, a necessidade do estudo focado no
campo técnico, possibilita a equipe há contribuir com o meio acadêmico e científico
que ele está inserido, ajudando todos os envolvidos nesta relação.
Concluímos assim, que ao elaborar o presente relatório, no qual mapeamos e
explicitamos as fontes presentes no barbalho e seu entorno, abordando seus
aspectos ambientais, geológicos e sociais, cumprimos os objetivos 1,2,3 e 5
traçados no início do projeto. Por meio da utilização da rede social Instagram para a
divulgação dos resultados de cada campo, acompanhamento do projeto pela
comunidade e postagens com características históricas e ambientais de cada ponto,
foi possível atender ao objetivo 4. Por fim, devido ao atual momento em que
vivemos na data de publicação deste relatório, de pandemia e consequente
isolamento social, infelizmente não foi possível realizar a palestra planejada no 6º
objetivo, contudo é em meio a esse cenário de infelicidades e notícias tristes que se
mostra necessário, seguirmos em frente nos fechamentos de ciclos e abertura de
novos, assim concluímos este relatório com a intenção de estar levando para a
comunidade acadêmica e para sociedade como um todo, uma contribuição para o
seu desenvolvimento e melhoria.

25
6.0 Agradecimentos
Gostaríamos de transmitir os nossos mais sinceros agradecimento à
orientadora Profª Priscila Martins Gonçalves por todo o apoio tanto no
desenvolvimento deste projeto, quanto pela oportunidade de apresentarmos um
projeto para a comunidade técnica.
Ao Prof. José Diógenes Torres a quem mesmo distante, acompanhava de
perto o projeto, gostaríamos de agradecer a toda a sua disponibilidade e
ensinamentos transmitidos.
À nossa amiga Laiane da Paixão Silva, um especial agradecimento pela
colaboração de vital importância na etapa de design e divulgação e por todo o
companheirismo prestado, Ao Prof. Nilton Santana pelo apoio na construção do
nosso mapa.
Ao IFBA e a DIREC, por ter nos oferecido a chance de contribuir para o
mundo acadêmico e para o desenvolvimento da nossa instituição.
Um agradecimento especial a todos os nossos amigos e colegas que embora
não citados aqui, divulgaram e prestaram apoio durante todo o projeto.

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7.0 Referências

PIROLI, Edson Luís, INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO, Universidade


Estadual Paulista, Ourinhos-SP, 2010.

SOUZA, C. J. O; Faria, F. S. R.; Neves, M. P. TRABALHO DE CAMPO, POR QUE


FAZÊ-LO? Reflexões à luz de documentos legais e de práticas acadêmicas
com as geociências. Anais VII Simpósio Nacional de Geomorfologia. Belo
Horizonte

O Caminho das Águas em Salvador: Bacias Hidrográficas, Bairros e Fontes /


Elisabete Santos, José Antonio Gomes de Pinho, Luiz Roberto Santos Moraes,
Tânia Fischer, organizadores. – Salvador: CIAGS/UFBA; SEMA, 2010.

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