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A seguinte pesquisa tem como foco inicialmente no Município de São Gonçalo (atualmente o
projeto engloba o leste fluminense do Rio de Janeiro), visto que o local apresentou um amplo
crescimento em casos de COVID19, condicionado pelo atraso do poder público, como também
a falta de informação dada à população. Nesse sentido, a pesquisa tem o intuito de espacializar
a dimensão desses casos, utilizando técnicas de geoprocessamento, além da geração de
mapeamentos, gráficos e planilhas. Vale ressaltar que o município é um dos mais populosos do
Estado do Rio de Janeiro. Assim, por meio desse instrumento, espera-se que a população de São
Gonçalo tenha um material de cunho didático, reunindo todas as informações para se
transformarem em uma ferramenta, servindo de auxílio para fortalecer o monitoramento do
Poder Público em áreas que podem necessitar de um maior cuidado quanto as prevenções da
doença.
Título do Projeto: Mapeamento e Análise da paisagem na bacia do rio São João (RJ)
Edital: PIBIC 2022
Agência de fomento: CNPQ
Vigência: 2022 – 2023
O presente plano de trabalho tem o objetivo a classificação e análise dos estados da paisagem
na bacia hidrográfica do Rio São João. Essa classificação é baseada na composição e na
interrelação dos elementos abióticos, bióticos e antrópicos que compõem a paisagem. Esses
elementos utilizados para a distinção de cada uma de suas unidades são os fatores delimitadores
que foram incorporados ao Banco de Dados Geográficos (BDG), apresentando como resultados
a classificação na BHRT na escala 1: 100.000. Como variáveis da matriz geoecológica serão
considerados: mapa geológico; grau de dissecação do relevo; classes de uso e cobertura do solo;
dados de precipitação e unidades de conservação. Para tal serão utilizados dados geológicos do
departamento de recursos minerais do Rio de Janeiro, além de modelo digital de elevação para
a elaboração do grau de dissecação do relevo segundo a metodologia do Instituto de Pesquisas
e Tecnologia de São Paulo (IPT) de 1981. Já para análise dos dados de precipitação serão
utilizados dados da precipitação média acumulada gerada pelo satélite TRMM (TRMM Produto
3B42-V7); Já para o mapeamento das áreas de preservação permanente, serão utilizados dados
vetoriais e matriciais em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG), seguindo os
critérios da lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Já a classificação de uso e cobertura do solo
utilizará a plataforma Google Earth Engine, que possui em seu banco de dados a série histórica
do programa Landsat que possui imagens desde a década de 70, além de possui diversos
algoritmos de mapeamento como o random forrest, que será utilizado no presente plano de
trabalho e classifica as imagens de satélite através da aprendizagem de máquina. Quanto aos
trabalhos de campo, eles irão servir para validar e entender o atual estado da paisagem, e para
os mesmos serão utilizados drones que permitem, ampliar o campo de visão da paisagem. Por
fim para o processamento e análise da matriz geoecológica serão utilizados dados vetoriais e
matriciais em ambiente SIG, para classificação e quantificação dos resultados. Todos os
resultados serão apresentados através trabalhos acadêmicos dentro de figuras e tabelas
seguidas das suas respectivas análises.
A realidade virtual e aumentada torna-se mais presente na vida das pessoas e suas aplicações
têm conquistado distintos segmentos, a exemplo do ensino em sala de aula. Essa inovação
tecnológica tem alto custo de implementação, carecendo de iniciativas de baixo custo para
ampliar o acesso a um maior número de pessoas. O objetivo deste estudo é analisar a viabilidade
do uso da tecnologia de realidade virtual e aumentada como ferramenta didática para o ensino
de Geografia. Como metodologia será utilizado o Google Cardboard Glasses, junto a um
smarthphone e o aplicativo CardBoard disponível na Google Playstore, vídeos 360º no YouTube
e o Google StreetView. Além disso será construída uma sandbox de realidade aumentada para
o desenvolvimento de atividades que abordem conceitos geográficos. Dentre os resultados
esperados destacam-se uma maior imersão dentro dessas tecnologias, em um ambiente
tridimensional simulado da superfície terrestre; uma grande quantidade de lugares disponíveis
no Google StreetView possibilitando à realização de “trabalhos de campos virtuais”; e a inserção
dos alunos em fenômenos que não podem ser observados por fotos ou ambientes simulados
até então estáticos do Google Earth 3D. Desta forma será possível analisar o potencial da
realidade virtual e da realidade aumentada no ensino de Geografia, como alternativas de baixo
custo permitindo ao professor e aos alunos, processos de ensino mais dinâmicos e atrativos.