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Recursos Financeiros Obtidos junto à Agências de Fomento

Título do Projeto: Análise espacial da dispersão da COVID19 no município de São Gonçalo –


RJ.
Número do Processo: 6256/2020
Agência de fomento: DEPEXT
Vigência: 2020 – atual

A seguinte pesquisa tem como foco inicialmente no Município de São Gonçalo (atualmente o
projeto engloba o leste fluminense do Rio de Janeiro), visto que o local apresentou um amplo
crescimento em casos de COVID19, condicionado pelo atraso do poder público, como também
a falta de informação dada à população. Nesse sentido, a pesquisa tem o intuito de espacializar
a dimensão desses casos, utilizando técnicas de geoprocessamento, além da geração de
mapeamentos, gráficos e planilhas. Vale ressaltar que o município é um dos mais populosos do
Estado do Rio de Janeiro. Assim, por meio desse instrumento, espera-se que a população de São
Gonçalo tenha um material de cunho didático, reunindo todas as informações para se
transformarem em uma ferramenta, servindo de auxílio para fortalecer o monitoramento do
Poder Público em áreas que podem necessitar de um maior cuidado quanto as prevenções da
doença.

Título do Projeto: Mapeamento e Análise da paisagem na bacia do rio São João (RJ)
Edital: PIBIC 2022
Agência de fomento: CNPQ
Vigência: 2022 – 2023

O presente plano de trabalho tem o objetivo a classificação e análise dos estados da paisagem
na bacia hidrográfica do Rio São João. Essa classificação é baseada na composição e na
interrelação dos elementos abióticos, bióticos e antrópicos que compõem a paisagem. Esses
elementos utilizados para a distinção de cada uma de suas unidades são os fatores delimitadores
que foram incorporados ao Banco de Dados Geográficos (BDG), apresentando como resultados
a classificação na BHRT na escala 1: 100.000. Como variáveis da matriz geoecológica serão
considerados: mapa geológico; grau de dissecação do relevo; classes de uso e cobertura do solo;
dados de precipitação e unidades de conservação. Para tal serão utilizados dados geológicos do
departamento de recursos minerais do Rio de Janeiro, além de modelo digital de elevação para
a elaboração do grau de dissecação do relevo segundo a metodologia do Instituto de Pesquisas
e Tecnologia de São Paulo (IPT) de 1981. Já para análise dos dados de precipitação serão
utilizados dados da precipitação média acumulada gerada pelo satélite TRMM (TRMM Produto
3B42-V7); Já para o mapeamento das áreas de preservação permanente, serão utilizados dados
vetoriais e matriciais em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG), seguindo os
critérios da lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Já a classificação de uso e cobertura do solo
utilizará a plataforma Google Earth Engine, que possui em seu banco de dados a série histórica
do programa Landsat que possui imagens desde a década de 70, além de possui diversos
algoritmos de mapeamento como o random forrest, que será utilizado no presente plano de
trabalho e classifica as imagens de satélite através da aprendizagem de máquina. Quanto aos
trabalhos de campo, eles irão servir para validar e entender o atual estado da paisagem, e para
os mesmos serão utilizados drones que permitem, ampliar o campo de visão da paisagem. Por
fim para o processamento e análise da matriz geoecológica serão utilizados dados vetoriais e
matriciais em ambiente SIG, para classificação e quantificação dos resultados. Todos os
resultados serão apresentados através trabalhos acadêmicos dentro de figuras e tabelas
seguidas das suas respectivas análises.

Título do Projeto: Realidade Virtual e Aumentada em auxílio ao letramento geográfico.


Número do Processo: 5427/2019
Agência de fomento: DEPEXT/UERJ
Vigência: 2019 – atual

A realidade virtual e aumentada torna-se mais presente na vida das pessoas e suas aplicações
têm conquistado distintos segmentos, a exemplo do ensino em sala de aula. Essa inovação
tecnológica tem alto custo de implementação, carecendo de iniciativas de baixo custo para
ampliar o acesso a um maior número de pessoas. O objetivo deste estudo é analisar a viabilidade
do uso da tecnologia de realidade virtual e aumentada como ferramenta didática para o ensino
de Geografia. Como metodologia será utilizado o Google Cardboard Glasses, junto a um
smarthphone e o aplicativo CardBoard disponível na Google Playstore, vídeos 360º no YouTube
e o Google StreetView. Além disso será construída uma sandbox de realidade aumentada para
o desenvolvimento de atividades que abordem conceitos geográficos. Dentre os resultados
esperados destacam-se uma maior imersão dentro dessas tecnologias, em um ambiente
tridimensional simulado da superfície terrestre; uma grande quantidade de lugares disponíveis
no Google StreetView possibilitando à realização de “trabalhos de campos virtuais”; e a inserção
dos alunos em fenômenos que não podem ser observados por fotos ou ambientes simulados
até então estáticos do Google Earth 3D. Desta forma será possível analisar o potencial da
realidade virtual e da realidade aumentada no ensino de Geografia, como alternativas de baixo
custo permitindo ao professor e aos alunos, processos de ensino mais dinâmicos e atrativos.

Título do Projeto: A cartografia como ferramenta de análise e compreensão do espaço


escolar.
Número do Processo: 5425/2019
Agência de fomento: DEPEXT/UERJ
Vigência: 2019 – 2020

Apesar da popularização da cartografia e as geotecnologias está presente em nosso dia a dia,


através de representações cartográficas, nos meios de transporte, televisão, smarthphones
entre outros, existe ainda uma barreira a ser transporta na chamada cartografia escolar.
Atualmente existem poucas atividades que não se restrinjam as representações cartográficas
dos livros didáticos, sendo assim a compreensão de conceitos geográficos por vezes fica
prejudica, já que essas representações em quase sua totalidade não se aproximam na realidade
do aluno. Com isso, existe uma grande dificuldade na leitura e interpretação dos espaços
geográficos. Desta forma, para então ser um bom leitor dessas representações, antes de tudo
deve –se aprender a mapear. (PAGANELLI, 1985). O presente projeto então, tem o objetivo criar
uma metodologia de construção representações cartográficas, baseadas no perfil
socioeconômico dos próprios alunos. Para isso alunos e professores do ensino médio do Colégio
Pedro II – Unidade São Cristóvão, participarão da elaboração de um questionário
socioeconômico que trace o perfil socioeconômico das escolas. Em seguida será elaborada as
representações cartográficas, que terão como objetivo espacializar essas informações para que
os professores consigam então, aproximar temas e conceitos cartográficos da realidade de seus
alunos. Como objetivos específicos estão a popularização das geotecnologias, por meios de
oficinas do software gratuito Quantum Gis, para a elaboração dessas representações, além da
confecção de um Atlas Digital, que tem como temática o perfil socioeconômico dos estudantes
da escola. Espera-se então que com a conclusão do projeto, tenha-se uma metodologia que
possa ser replicada em outras instituições de ensino, além do surgimento de novos métodos
propostos pelos professores para replicações futuras e auxílio ao letramento geográfico.

Título do Projeto: Realidade Virtual para o ensino de geografia.


Agência de fomento: CETREINA/UERJ
Vigência: 2017 – atual

O Projeto tem a proposta de vivenciar o conteúdo exposto em sala de aula em um


ambiente virtual pode permitir ao aluno a experiência de entrar em contato visual e sonoro
(dependendo do tipo de realidade virtual criada) com os mais diferentes exemplos
aplicados e usados para os conteúdos de climatologia, geografia urbana, geomorfologia,
entre outros. Ainda conforme Tuan (2013) o espaço torna-se experienciado quando há
lugar para se mover. Ou seja, não apenas visualizar e ouvir uma dada informação sobre
um determinado lugar, mas experienciá-lo através de uma realidade virtualizada pode
contribuir para a experiência parcial do conteúdo ensinado. Em muito, a realidade virtual
aproxima-se de um trabalho de campo para investigar dados fenômenos ou observá-los,
mas frente a muitas limitações inerentes. Sendo assim, a proposta tem como objetivo
trazer os conceitos, geográficos e de áreas afins, aprendidos em sala de aula, dentro da
perspectiva da Realidade Virtual e Realidade Aumentada, a fim de enriquecer, acelerar e
solidificar o conteúdo apreendido. Como publico alvo, tem-se professores e alunos, de
geografia e áreas afins, dos mais diferentes segmentos da educação. E as atividades a
seres desenvolvidas são: construção dos óculos de Realidade Virtual; Criação do banco
de dados de vídeos e imagens 360º; Aplicação das atividades em salas de aula e de
Oficinas para os professores; Avaliação das atividades geradas do uso da tecnologia em
sala de aula.

Título do Projeto: Realidade Aumentada e Representações Espaciais: possibilidades para a


construção do saber geográfico.
Edital: PRODOCÊNCIA 2021
Agência de fomento: CETREINA/UERJ
Vigência: 2022 – atual

Nos últimos anos os impactos desses avanços se incorporam na sociedade de


forma mais rápida e consolidada, fazendo com que o não acompanhamento deles possa
acarretar numa defasagem e futuramente numa exclusão tecnológica. Segundo Carvalho
(2012) esses impactos vêm se refletindo na educação, o que tornam defasadas as práticas
atuais de ensino em relação ao nível de informação adquirida pelo aluno. Sendo assim, a
autora coloca que essas transformações tecnológicas aceleradas demandam uma
reformulação nas práticas pedagógicas, que precisam incorporar esses avanços
tecnológicos. O objetivo do presente projeto está no desenvolvimento de representações
espaciais através da tecnologia de realidade aumentada com a finalidade de auxiliar a
compreensão e as análises de conceitos geográficos. Como objetivos específicos tem-se:
1) Analisar, avaliar e estabelecer, junto a professores do curso de geografia da faculdade
de formação de professores da UERJ e das escolas do ensino básico parceiras, os
conceitos a serem representando através da tecnologia de realidade aumenta; 2) Construir
e organizar modelos de representação espacial em realidade aumentada para a utilização
nas disciplinas de graduação e do ensino básico; 3) Estruturar e disponibilizar através da
google play store, um software para a visualização e divulgação dos modelos construídos
em smartphones. 4) Desenvolver oficinas tanto na universidade quanto nas escolas para
apresentação da tecnologia de realidade aumentada e dos produtos gerados.

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