Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILA
DE
LÍNGUA
PORTUGUESA
Aluno(a):______________________Turma:____
-2021-
- Procedimentos de Leitura
Localizar informações explicita e implícitas de um texto
D1 Localizar informações explícitas em um texto.
D4 Inferir uma informação implícita no texto.
Seria localizar: situar quem é o autor, de que lugar (físico/social) escreve e em que época, em que
situação escreve, com que finalidade; em qual portador o texto foi publicado (jornal, revista, livro, panfleto,
folheto); localizar informações importantes para a compreensão do texto ou para fins de estudo; identificar
palavras-chave para a definição de conceitos; localizar informações relevantes para determinar a ideia
central do texto;
Informação explícita:
Explicito é aquele que deixa bem claro, não deixa dúvidas, fala diretamente..
D1- Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos
É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças doentes —
presas fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos falsos é
mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide cheirar cocaína, tem absoluta
consciência do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que falsificam remédios não é dada
oportunidade de escolha. Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe receitou
ou passará a correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram numa farmácia
com tanta reserva.
PASTORE, Karina. O Paraíso dos Remédios Falsificados. Veja, nº 27. São Paulo: Abril, 8 jul. 1998, p. 40-41.
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se
acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou
outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foram rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então percebeu que as
engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da
menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: ―Mamãe, tem um homem dentro da
pia‖.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo
esgoto.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.
- O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O resultado não
foi o esperado porque:
A geração de inferências é um processo fundamental para a leitura. Quem não faz inferências não lê.
Para se compreender um texto, é preciso fazer inferências, ou seja, é preciso que o leitor complete o texto
com informações que não estão explícitas nele.
Inferências são, portanto, a adição de informações que o leitor faz ao texto; são operações cognitivas
que o leitor realiza para construir proposições novas a partir de informações que ele encontrou no texto.
Inferências não ocorrem apenas quando o leitor estabelece ligações entre as palavras e organiza redes
conceituais no interior do texto. Ocorrem, também, quando o leitor busca, fora do texto, informações e
conhecimentos adquiridos pela sua experiência de vida, com os quais preenche os ―vazios‖ textuais.
Inferência: Tirar por conclusão; deduzir pelo raciocínio. Inferir. Admissão da verdade de uma
proposição, que não é conhecida diretamente, em virtude da ligação dela com outras proposições já
admitidas como verdadeiras.
Da nossa mente inquieta e criativa. Quando sonhamos, a parte mais racional do cérebro, que comanda
todo o seu funcionamento e é o verdadeiro "chefão" da nossa massa cinzenta, adormece. Assim as outras
áreas aproveitam para fazer a festa e ficam mais aceleradas. Resultado: partes do cérebro que nunca entram
em contato quando estamos acordados passam a interagir e você mistura memórias da infância e situações
recentes, que viveu naquele dia mesmo. E, como a parte do cérebro responsável pelos sentimentos também é
ativada, é comum você sonhar com cenas muito alegres e se sentir assim - ou o contrário. Ficar apavorada
nos pesadelos. Os sonhos duram cerca de duas horas por noite e podem explicar muita coisa sobre você.
Olha só!
Fato e Opinião
D14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus
galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.
TV Cultura, Jornal do Telecurso.
Goiabada
Carlos Heitor Cony
Goiabada tinha cara de goiabada mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de goiabada, mas
qualquer pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada dissesse, constataria em foro íntimo que
Goiabada tinha cara de goiabada.
Eu o conheci há tempos, quando jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se oferecia para a
escalação, mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola era bom de gênio.
Perdi-o de vista, o que foi recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor
idoso me ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa. Ia recusar, mas alguma coisa me chamou a
atenção: dando o desconto do tempo, o cara tinha cara de goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar se
ele era a Goiabada, podia se ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.
O tanque do carro já estava cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me vender uma flanela, ia se
retirando em busca de freguês mais necessitado. Perguntei quantas flanelas ele tinha. Não sabia, devia ter
umas 40, não vendera nenhuma naquele dia. Comprei-lhe todas, ele fez um abatimento razoável. E ficou de
mãos vazias, olhando o estranho que sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão do troco.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm
(A) o encontro entre o narrador e o homem que ele achou ter ―cara de goiabada‖.
(B) o jogo de futebol que os meninos jogavam nas ruas da Ilha do Governador.
(C) o narrador ter comprado todas as flanelas do idoso e não querer o troco.
(D) a separação dos dois meninos que jogavam futebol.
D5 Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
(A) compaixão.
(B) companheirismo.
(C) insensibilidade.
(D) revolta.
A) irônica
B) incoerente
C) redundante
D) afetiva
Analisar qual o objetivo do texto: informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir,
solicitar, recomendar, etc.
Essa habilidade é avaliada por meio da leitura de textos integrais ou de fragmentos de textos de diferentes
gêneros, como notícias, fábulas, avisos, anúncios, cartas, convites, instruções, propagandas, entre outros,
como a identificação explícita de sua finalidade.
A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas
áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida em
dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do estresse da Universidade de
Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas. Os
técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os
pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos.
Revista Superinteressante, outubro de 2003
O texto tem por finalidade
(A) criticar.
(B) conscientizar.
(C) denunciar.
(D) informar.
Leia o texto para responder a questão abaixo:
MAR MORTO
Para quem não sabe nadar, entrar na água do mar ou na piscina é sempre complicado. Precisa de colo de alguém
ou de bóia de plástico.
Mas existe um mar em que nada afunda, de tanto sal que existe em sua água. Esse mar fica entre dois países do
Oriente, Israel e a Jordânia, e se chama Mar Morto. Na verdade, não é um mar: é um grande lago, onde deságua o rio
Jordão. Ele está 392 metros abaixo do nível do mar, e é o ponto mais baixo de toda a superfície do planeta. De tão
grande, parece mesmo um mar: tem 85 quilômetros de comprimento e 17 quilômetros de largura. É tanto sal em suas
águas que não tem peixe, alga ou camarão que consiga viver ali dentro.
Por isso o nome de Mar Morto.
A lama que existe no fundo faz muito bem para a pele e tem propriedades medicinais. As pessoas vão ao Mar
Morto também para fazer tratamento de beleza com lama! Não é preciso mergulhar no sal para ir atrás dessa poção
mágica de beleza. Perto dali, existem lojinhas que vendem sabonete feito com a lama do fundo do lago. O Mar Morto
é realmente um lugar diferente!
Só vendo para acreditar.
Disponível em: <www.recreioonline.com.br> Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
No trecho ―... que consiga viver ali dentro.‖, a palavra destacada indica
A) tempo.
B) modo.
C) lugar.
D) intensidade.
D20 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Aqui se comparam dois textos, no mínimo, com vistas ao reconhecimento de diferenças de tratamento
quanto ao gênero – sua estrutura e seus elementos –, ao estilo e à linguagem de forma geral. Analisando, por
exemplo, a fala de um político em diferentes textos: o discurso proferido originariamente e sua repercussão
na mídia. Assim, podem ser apontadas diferenças decorrentes do meio em que esses textos circulam –
diferenças de gênero textual ou discursivo, e diferenças de estilo e linguagem. Outros exemplos são o
discurso de autoridades, o discurso publicitário, jornalístico e religioso.
Leia os textos para responder a questão abaixo:
Texto I Texto II
O ESPELHO A influência negativa da televisão para as
Marcello Migliaccio crianças
Jussara de Barros
Falar mal da TV virou moda. É "in‖ Bem diziam os Titãs, grupo de rock
repudiar a baixaria, desancar o onipresente nacional, quando cantavam que ―a televisão me
eletrodoméstico. E, num país em que os deixou burro demais‖. A verdade é que, ao pé da
domicílios sem televisão são cada vez mais raros, letra dessa música, a televisão coloca-nos dentro
o que não falta é especialista no assunto. Se um de jaulas, como animais. Assim, paralisa o
dia fomos uma pátria de 100 milhões de técnicos desenvolvimento de pensamentos críticos e
de futebol, hoje, mais do que nunca, temos um avaliativos que se desenvolvem em outras formas
considerável rebanho de briosos críticos de diversão, além de influenciar crianças e
televisivos. adolescentes com cenas de violência, maldade,
[..] psicopatia e sexo explícito a todo o momento e
Mas, quando os "especialistas" criticam a sem qualquer responsabilidade.
TV, estão olhando para o próprio umbigo. Feita à Fonte: http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao
nossa imagem e semelhança, ela é resultado do
que somos enquanto rebanho globalizado. [...]
Vocabulário
Aqui e ali, alguns vão argumentar que
―in‖ [inglês] – na moda
cultivam pensamentos mais nobres e que não se
brioso – orgulhoso, vaidoso
sentem representados no vídeo.
[...] onipresente – que está presente em todos os lugares.
Folha de S. Paulo, 19/10/2003.
Os textos divergem sobre o mesmo tema: a influência da televisão. A afirmação do texto 1 que contradiz o
texto 2 é
(A) ―Falar mal da TV virou moda. É "in‖ repudiar a baixaria, desancar o onipresente eletrodoméstico.‖
(B) ―Feita à nossa imagem e semelhança, ela [a TV] é resultado do que somos [...].‖
(C) ―E, num país em que os domicílios sem televisão são cada vez mais raros, o que não falta é especialista
no assunto.‖
(D) ―Aqui e ali, alguns vão argumentar que cultivam pensamentos mais nobres [...].‖
D21 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se ao reconhecimento de opiniões diferentes
sobre um mesmo fato ou tema. É importante observar que, no descritor 14, é requerido que seja diferenciado
fato de uma opinião relativa a esse fato. Aqui, solicita-se que se observe que há diferentes opiniões sobre um
mesmo fato, ou tema. Essa habilidade é avaliada por meio do reconhecimento de opiniões diferenciadas
sobre um tema, acontecimento ou pessoa, em um mesmo texto ou em textos diferentes
Texto 1 Texto 2
Mapa Da Devastação Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas
ÍNDIOS
Que se cortava sempre um pano de chão
Quem me dera, ao menos uma vez, De linho nobre e pura seda [...]
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer Quem me dera, ao menos uma vez,
Que era prova de amizade Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha. Não ser atacado por ser inocente [...]
Quem me dera, ao menos uma vez, Nos deram espelhos e vimos um mundo
Esquecer que acreditei que era por brincadeira doente – Tentei chorar e não consegui.
RUSSO, Renato. Legião Urbana. Dois. (CD).
Levando em consideração o tema ―Índios‖, qual é a principal diferença de opinião presente nesses textos?
A) O Texto 1 apresenta os índios como seres exóticos, e o Texto 2 como enganados.
B) O Texto 2 apresenta uma crítica aos índios, e o Texto 1 um elogio aos colonizadores.
C) O Texto 1 relata a vida dos índios, e o Texto 2 critica a vida dos indígenas colonizados.
D) O Texto 2 relata um fato histórico sobre os índios, e o Texto 1 como isso tudo aconteceu.
Os duetos de Luciano Pavarotti (1935-2007) já são um clássico do pop artístico mundial. Mas é a
primeira vez que eles saem juntos e revelam momentos preciosos em interpretações díspares, sim, mas
sempre interessantes. De Elton John a Bono, passando por Eurythmics e Frank Sinatra (com quem canta My
Way), a voz dos outros digladia-se com o espantoso alcance da de Pavarotti. ―Sua voz clara e original foi um
modelo para os tenores do pós-guerra‖, escreve o New York Times, ―em performances carismáticas‖, afi rma
a BBC.
Revista da Semana, nº 46. São Paulo: Editora Abril,
novembro 2008. p 21.
Linguagem Publicitária
Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem
publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...] Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita
e não perecível.
[...]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa, publicidade é ―encontrar algo de
extraordinário para falar sobre coisas banais‖.
[...]
CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza. Português
Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.
No trecho ―Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a
mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]‖, a palavra destacada está no mesmo
campo de significado de
(A) confuso.
(B) perfeito.
(C) ideal.
(D) encanto.
Em um texto dissertativo, as idéias principais, sem dúvida, são aquelas que mais diretamente convergem
para o tema central do texto.
ASSUNTO X TEMA
Em um texto, é fácil distinguir o que seja assunto do que seja tema. Vejamos:
Assunto é o aspecto mais geral do que é tratado, é o que se desdobra em temas.
Tema é o foco, a especificação do assunto.
Educação, por exemplo, é um assunto. A influência da Internet na educação do adolescente é um tema.
ASA BRANCA
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João Hoje longe, muitas léguas
Eu perguntei a Deus do céu Numa triste solidão
Por que tamanha judiação. Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar, ah! Pro meu sertão.
Que brasileiro, que fornalha
Nem um pé de plantação Quando o verde dos teus olhos
Por falta d’água, perdi meu gado Se espalhar na plantação
Morreu de sede meu alazão. Eu te asseguro, não chove não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração.
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão Luis Gonzaga e Humberto Teixeira. Luiz Gonzaga.
Vinil/CD, BMG. Brasil, 2001
Entonce eu disse: adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração.
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que
neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais.
Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda
não descobriu os valores fundamentais da existência.
O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A
grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das
terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação
deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muitotempo, uma autêntica guerra contra a
natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
Disponível em http:www.syntonia.com/textos/textoseecologia/
problemaecológico.htm – (Censo 2006)
Da maneira como o assunto é tratado no Texto, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado
porque:
(A) a destruição é inevitável.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
A tese nada mais é do que a apresentação do tema a ser discutido e o posicionamento do autor a respeito do
tema e é apresentada logo na introdução
Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é
preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos
encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o
lençol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico,
desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente
elevado, estaríamos bem. [...].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma série de estudos recentes
sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das
pessoas acredita.
Jeffrey Kluger. IstoÉ. nº 1927, 27/06/2006, p.114-115.
Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de
brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas.
Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno
rato, o ratinho menor que ele já tinha visto.
Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: ―Miserável criatura,
estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou lhe deixar com
vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior,
mesquinho, rato!‖ E soltou-o.
O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: ―Será que Vossa
Excelência poderia escrever isso para mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço
e quero repetir isso para ela com as mesmas palavras‖.
FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas.
Maria Tereza – Se é eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal. De
qualquer forma, é importante perceber as motivações subjacentes ao pedido e descobrir outras maneiras
aceitáveis de atendê-las. Por vezes, a criança está com medo, insegura, ou sente que tem poucas
oportunidades de contato com os pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus medos e
inseguranças, fazendo ela se sentir mais competente.
Posternak – Este hábito é bem freqüente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender ao
pedido dos filhos que agüentar birra no meio da madrugada; e com culpa – ―coitadinho, eu saio quando
ainda dorme e volto quando já está dormindo‖. O que falta são limites claros e concretos. A criança que
―sacaneia‖ os pais para dormir também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.
O argumento usado para mostrar que os pais agem por comodismo encontra-se na alternativa:
(A) a birra na madrugada é pior. (C) o fato é muitas vezes eventual.
(B) a criança tem motivações subjacentes. (D) os limites estão claros.
D9 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Um texto é formado por vários parágrafos , que foram apresentados de acordo com muitas ideias .
Estas IDEIAS podem ser , principais e secundárias .
As partes "principais "de um texto são as partes que valorizam um determinado ponto de vista através
de argumentos ou raciocínio.
As partes ―secundárias‖ dão um reforço as ideias principais completando-as e contribuindo com as
ideias do texto .
Existe uma relação de ligação entre a ideia principal e a ideia secundária de um texto, estão
relacionadas entre si na qual o significado completo de uma ideia secundária pode ser compreendido melhor
em relação ao ponto de vista principal. Estas ideias têm uma função de reforço na mensagem, como também
trazem mais justificativas e aspectos concretos à mesma.
O uso das ideias secundárias não significa dar rodeios. Existe um ponto importante para diferenciar
qual é a ideia principal de um texto daquela que é secundária. A ideia principal é aquela que mesmo com a
diminuição do parágrafo continua tendo o mesmo valor e significado por si só. Em compensação, não ocorre
o mesmo com o resto das ideias.
PELO EXEMPLO
Falar do meio ambiente não é só falar de árvores, plantas, animais, da poluição do ar e da água... Falar
em meio ambiente é também falar de crianças e seu comportamento.
Você já parou para pensar que somos exemplos para elas? Principalmente se você tem uma criança em
casa, você se torna um espelho. Se fosse só o batom, que a menina, desde cedo, ensaia usar, ou a gravata e os
sapatos, que o menino teima em pegar emprestado, tudo bem – estes são hábitos saudáveis e que revelam
que você é um modelo para aquele ser que está sob seus cuidados.
Mas e os hábitos que não são saudáveis? Você, como pai ou responsável, obedece sempre o sinal
vermelho, a velocidade estabelecida para a rua? Você cede a sua vez? Você separa os resíduos em casa,
recicláveis dos não-recicláveis? Você substituiu as lâmpadas tradicionais por fluorescentes ou por lâmpadas
do tipo ―led‖ e explica esse gesto para sua criança?
Pois saiba que cada pequeno gesto seu não passará despercebido por ela. Os pequenos, inclusive, nos
corrigem ou nos chamam a atenção!
Nota Técnica
O Brasil vai monitorar a partir de segunda-feira (4) alimentos vindos do Japão, informa nota técnica
conjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), divulgada nesta quinta-feira (31).
O objetivo das autoridades brasileiras é evitar que alimentos possivelmente contaminados por alto
índice de radiação emitida pela usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tsunami do dia 11 de março,
entrem no país.
De acordo com a nota, a importação de alimentos japoneses ao Brasil estará condicionada à
apresentação de declaração das autoridades sanitárias do Japão de que os produtos não contêm níveis de
radiação acima dos limites permitidos.
g1.globo.com, 01/04/2011.
Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por
natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles
haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores,
gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre si, para ver quais deles
seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram
concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se
tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência.
Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta
foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os
sabiás...Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos,
sabiás e canários para um inquérito. ―Onde estão os documentos de seus concursos?‖ E as pobres aves se
olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por
escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que
sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente... Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um
desrespeito à ordem.
E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...
ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985, p.81- 2.
Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada
escrito.
– Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que faz propaganda
do voto em branco? Devia ser proibido!
– O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.
– Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua preferência política
ou é um sabotador do processo de abertura democrática.
– O voto é secreto.
– É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não assume a
sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...
– Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha, sem
inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica. (...).
DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.
Estabelecer relação de causa e consequência entre partes de um texto é uma habilidade interpretativa
muito importante para quem deseja ser um bom leitor.
Para reconhecer as relações de causa e consequência, o leitor deve identificar os fatos expostos no
texto e compreender de que forma eles se complementam, sendo um a causa ou a consequência para
que o outro ocorra.
É essencial, por exemplo, que ao ler o trecho "O homem de 49 anos, morador de Taboão da Serra, em
São Paulo, e que estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador, com febre amarela, morreu na tarde
de domingo", o leitor consiga identificar os seguintes fatos:
- um homem morreu longe de seu estado de origem;
- sua morte foi causada pela febre amarela.
Deste modo, o leitor pode identificar que a causa (contração da febre amarela) teve como
consequência a morte do homem.
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar
estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de
beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.
Papagaio, pandorga, arraia, cafifa ou, simplesmente, pipa. Não importa o nome que receba esse
brinquedo, feito com varetas de madeira leve, papel fino e linha: qualquer pessoa tem tudo para se encantar
com ele! Pudera: colocar uma pipa para bailar no ar é a maior diversão! E sabia que, na sala de aula, a pipa
tem muito a ensinar?
Nas aulas de português, as pipas inspiravam poesias e redações e a professora de história aproveitava
para, obviamente, falar um pouco sobre a história das pipas. Quer saber o resultado de tanta integração?
Excelentes notas no final do ano e um grande festival de pipas para comemorar!
Ah! E se você há muito tempo gosta de soltar
papagaios por aí, responda depressa: está tomando os cuidados necessários para não sofrer um acidente?
Então, anote algumas dicas: nunca use cerol – uma mistura de cola e vidro moído, extremamente
cortante e perigosa – e procure soltar suas pipas em lugares apropriados, longe de fios elétricos.
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2194.> Acesso em 22/11/04. Adaptado.
D15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
Conjunções são elementos de ligação entre orações ou entre termos de uma oração.
As conjunções coordenativas ligam orações coordenadas, ou seja, orações independentes, com sentido
completo, que podem ser entendidas separadamente.
As habilidades que podem ser avaliadas por este descritor, relacionam-se ao reconhecimento das
relações de coerência no texto em busca de uma concatenação perfeita entre as partes do texto, as quais são
marcadas pelas conjunções, advérbios, etc., formando uma unidade de sentido. Essa habilidade é avaliada
por meio de um texto no qual é solicitado a percepção de uma determinada relação lógico-discursiva,
enfatizada, muitas vezes, pelas expressões de tempo, de lugar, de comparação, de oposição, de causalidade,
de anterioridade, de posteridade, entre outros e, quando necessário, a identificação dos elementos que
explicam essa relação.
As conjunções subordinativas ligam orações subordinadas, ou seja, orações com sentido incompleto
que dependem de outras que as completem.
à proporção que;
Adverbiais proporcionais à medida que;
Quanto mais faço dieta, mais fome eu tenho!
(expressam proporcionalidade) ao passo que;
quanto mais… mais;
As conjunções subordinativas integrantes introduzem uma oração que desempenha uma função
sintática de sujeito ou objeto. As conjunções subordinativas adverbiais introduzem uma oração que indica
uma circunstância.
Advérbios são palavras que indicam uma circunstância. Essa circunstância (de tempo, de lugar, de
modo, de intensidade,…) modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio.
Exemplos de advérbios
Tipos de advérbios
aqui; não;
ali; nunca;
atrás; jamais;
Advérbio de lugar Advérbio de negação
longe; nem;
perto; tampouco;
embaixo; …
hoje; talvez;
amanhã; quiçá;
nunca; possivelmente;
Advérbio de tempo Advérbio de dúvida
cedo; provavelmente;
tarde; porventura;
antes; …
muito;
bem;
pouco;
mal;
tão;
rapidamente;
Advérbio de modo Advérbio de intensidade bastante;
devagar;
menos;
calmamente;
quanto;
pior;
…
sim; inclusivamente;
certamente; também;
Advérbio de afirmação certo; Advérbio de inclusão mesmo;
decididamente; ainda;
…
salvo;
senão; primeiramente;
somente; ultimamente;
Advérbio de exclusão Advérbio de ordem
só; depois;
unicamente; …
apenas;
A classificação dos advérbios é feita conforme a circunstância que um determinado advérbio transmite.
Advérbios interrogativos
Alguns advérbios podem ainda ser classificados em advérbios interrogativos, sendo utilizados nas
interrogações diretas e indiretas e indicando circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa.
São os advérbios:
Os advérbios são palavras invariáveis, não sendo flexionadas em gênero (masculino e feminino) e número
(plural e singular). Apesar disso, alguns advérbios podem ser flexionados em grau (comparativo e
superlativo), similares aos graus dos adjetivos.
Formas irregulares
Os advérbios bem, mal, muito e pouco, assumem formas irregulares nos graus comparativo e superlativo.
Locução adverbial
Uma locução adverbial é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um advérbio,
alterando o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
à esquerda;
à frente; com certeza;
ao lado; sem dúvida;
Locução adverbial de Locução adverbial de
em cima; por certo;
lugar afirmação
por perto; de fato;
em volta; …
…
pela manhã;
de forma alguma;
de noite;
de modo algum;
Locução adverbial de à tarde; Locução adverbial de
de jeito nenhum;
tempo em breve; negação
de maneira nenhuma;
às vezes;
…
…
em silêncio;
de muito;
de cor;
de pouco;
Locução adverbial de ao contrário; Locução adverbial de
de todo;
modo às pressas; intensidade
em excesso;
à vontade;
…
…
com certeza;
Locução adverbial de
quem sabe; ------------------ ------------------
dúvida
…
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
Acho uma boa idéia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por
alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia
interagir e participar de atividades interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro
da escola.
(Juliana Araújo e Souza)
Em ―A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes.‖ (ℓ. 5-6), a palavra destacada
indica:
(A) alternância.
(B) oposição.
(C) adição.
(D) explicação.
Leia o texto para responder a questão abaixo:
Os pancararés
Conhecedores de cada canto da região em que viveram os cangaceiros, os pancararés, quando a volante
passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancararés
vive na Baixa do Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condições
de vida sejam bastante simples, os moradores parecem saudáveis. Vivem em casas rústicas de pau-a-pique e
recebem água de um poço artesiano porque a região é árida e agreste. Dedicam-se a pequenas lavouras de
milho e feijão e à criação de gado.
www.almg.gov.br/revistalegis/saofrancisco/população.
No trecho ―...quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando.‖, a expressão
destacada demonstra uma circunstância de
(A) dúvida.
(B) condição.
(C) tempo.
(D) comparação.
Reconhecer os efeitos de ironia ou humor causados por expressões diferenciadas, utilizadas no texto
pelo autor, ou, ainda, pela utilização de pontuação e notações.
Essa habilidade é avaliada por meio de textos verbais e não-verbais, sendo muito valorizado nesse
descritor atividades com textos de gêneros variados sobre temas atuais, com espaço para várias
possibilidades de leitura, como os textos publicitários, as charges, os textos de humor ou as letras de
músicas, levando o aluno a perceber o sentido irônico ou humorístico do texto, que pode estar representado
tanto por uma expressão verbal inusitada, quanto por uma expressão facial da personagem.
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em
círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
— Eu sou irmão da vítima.
Todos olharam e logo o deixaram passar.
Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser
atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
— Ora essa, o parente é seu.
Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. 12/98, p.91.
(A) Entusiasmo.
(B) Dor.
(C) Espanto.
(D) Tristeza.
A namorada
Manoel de Barros
Havia um muro alto entre nossas casas. Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da
Difícil de mandar recado para ela. goiabeira
Não havia e-mail. E então era agonia.
O pai era uma onça. No tempo do onça era assim.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por Disponível em:
um cordão http://www.releituras.com/manoeldebarros_namorada.asp.
E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Acesso em 21/02/2013.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
No trecho ―O pai era uma onça,‖ a palavra
Era uma glória!
destacada sugere que o pai era
(A) violento.
(B) esperto.
(C) rápido.
(D) rígido.
D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos
No poema, o uso dos diminutivos ―porquinho‖ (v. 2), ―bichinho‖ (v. 4), ―limpinhos‖ (v. 6) e ―ternurinhas‖
(v. 9) indica
A) afetividade.
B) deboche.
C) desconsideração.
D) insatisfação.
- Variação linguística
Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do aluno em identificar quem fala no texto e a
quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de marcas lingüísticas (o tipo de vocabulário, o
assunto, etc.), evidenciando, também, a importância do domínio das variações lingüísticas que estão
presentes na nossa sociedade.
Essa habilidade é avaliada em textos nos quais o aluno é solicitado a identificar, o locutor e o
interlocutor do texto nos diversos domínios sociais, como também são exploradas as possíveis variações da
fala: linguagem rural, urbana, formal, informal, incluindo também as linguagens relacionadas a determinados
domínio sociais, como, por exemplo, cerimônias religiosas, escola, clube, etc.
Prezado senhor,
A primeira coisa que me vem à cabeça para lhe dizer hoje não é muito original...
No entanto, se estas palavras pecam pela falta de originalidade, não pecam pela falta de sinceridade:
Feliz Aniversário!
O meu sentimento mais puro é para que você possa realizar, nos anos vindouros, todos os seus projetos
mais caros e preciosos, pois isso é o mínimo que uma pessoa justa e honesta como você merece.
Saiba que eu me sinto muito privilegiada por ser subordinada a alguém tão bom e sensível, que não se
vale de hierarquia para humilhar ou ser arrogante com os outros profissionais.
Por tudo isso que você é, receba os meus mais sinceros votos de felicidade e o meu desejo de que o seu
dia de aniversário transcorra em paz e alegria.
Um Abraço.
Rosângela
Nesse texto, os interlocutores são:
(A) Chefe e funcionária.
(B) Namorado e namorada.
(C) Pai e filho.
(D) Professor e aluno.