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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

LIANDRA DE SOUZA MESSIAS

PRÁTICA I: RECONHECIMENTO DE VIDRARIAS E MEDIDAS DE


VOLUME

Disciplina: Química geral e inorgânica

Marília
2016
Sumário

1. Introdução .................................................................................................. 4
1.1 Material de vidro .................................................................................. 4
1.2 Material de Porcelana ......................................................................... 8
1.3 Material Metálico ................................................................................. 9
1.4 Materiais Diversos............................................................................. 11
2. Objetivo .................................................................................................... 14
3. Materiais e Métodos................................................................................. 14
3.1 Materiais............................................................................................. 14
3.2 Métodos ............................................................................................. 14
4. Resultados e Discussões........................................................................ 15
4.1 Experimento 1 ................................................................................... 15
4.2 Experimento 2 ................................................................................... 15
4.3 Experimento 3 ................................................................................... 16
4.4 Experimento 4 ................................................................................... 16
4.5 Experimento 5 ................................................................................... 17
5. Conclusão ................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 18
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1. Introdução

Para se realizar qualquer experimento em Química é necessário adquirir o


conhecimento das vidrarias, suas finalidades específicas e a forma correta de
manuseá-las, para que assim, o resultado final do experimento saia da forma
desejada.
Alguns materiais usados em laboratórios são listados abaixo com suas
respectivas funções.

1.1 Material de vidro

Imagem Nome Função

Utilizado principalmente para


TUBO DE ENSAIO efetuar reações químicas em
pequena escala.

Recipiente com ou sem


graduação, utilizado para o
BÉQUER preparo de soluções,
aquecimento de líquidos,
pesagem, deixar substâncias
em repouso, etc.
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Frasco utilizado para aquecer


líquidos ou para fazer
ERLENMEYER titulações, uma vez que, sua
forma cônica, evita perdas
por agitação.

Frasco com graduação,


PROVETA destinado a medidas
aproximadas de volume.

Equipamento calibrado para


medida precisa de volumes
PIPETA GRADUADA de líquidos. Utilizado para
escoar volumes variáveis.

Equipamento calibrado para


PIPETA medida precisa de volumes
VOLUMÉTRICA de líquidos. Utilizado para
escoar volumes fixo de
líquidos.

Recipiente de precisão
calibrado e de volumes fixos.
BALÃO Utilizado no preparo de
VOLUMÉTRICO soluções de concentrações
definidas. O traço de aferição
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é uma marca no colo do


balão com a qual deve
coincidir a parte inferior do
menisco.

Equipamento calibrado para


medida precisa de volume de
BURETA líquidos. Permite o
escoamento do líquido e é
muito utilizada em titulações.

Utilizado na transferência de
líquidos de um frasco para
FUNIL outro ou para efetuar
filtrações simples.

Usado geralmente para cobrir


VIDRO RELÓGIO béquer contendo soluções,
pesagem de sólidos, etc. Não
resiste ao aquecimento.

Usado na agitação de
misturas, transferências de
BASTÃO DE VIDRO líquidos, auxiliar na filtração e
outras operações químicas.

Vidraria utilizada para separar


líquidos não miscíveis.
FUNIL DE
SEPARAÇÃO
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Frasco de paredes
expressas, munido de saída
KITASSATO lateral e usado em filtração a
vácuo.

Utilizado no armazenamento
DESSECADOR de substâncias quando se
necessita de uma atmosfera
com baixo teor de umidade.
Também pode ser utilizado
para manter as substâncias
sob pressão reduzida.

Vidraria destinada à
CONDENSADOR condensação de vapores em
destilações ou aquecimento.

Usados para conter líquidos


ou como frascos de reação.
Os de fundo redondo são
BALÕES DE FUNDO mecanicamente mais
CHATO E resistentes e mais adequados
REDONDO a operações que envolvam
aquecimento. Os de fundo
chato têm a vantagem de não
requerer uso de suporte para
serem mantidos em posição
vertical.
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Usados para fins diversos tais


PLACA DE PETRI como, secagem de
compostos, processos de
incubação em Biologia, etc.

1.2 Material de Porcelana

Imagem Nome Função

Utilizado em filtração a
vácuo, devendo ser
FUNIL DE acoplado a um kitassato.
BUCHNER Sobre a placa perfurada
deve ser colocado um papel
de filtro de diâmetro menor
que o da placa.

Usados para efetuar


evaporação de líquidos,
CÁPSULA E dissolução de precipitados
CAÇAROLA por ácidos, etc.

Usado para a calcinação de


CADINHO substancias (aquecimento a
altas temperaturas).
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Destinados à pulverização
de sólidos que são atritados
ALMOFARIZ E pelo pistilo contra o inferior
PISTILO áspero do almofariz.

1.3 Material Metálico

Imagem Nomenclatura Função

Peças metálicas usadas


SUPORTE, MUFA E para montar
GARRA aparelhagens em geral.

Tela metálica, contendo


amianto, utilizada para
distribuir uniformemente
TELA DE AMIATO o calor durante o
aquecimento de
recipientes de vidro à
chama de bico de gás.

Usado como suporte,


principalmente de telas.
TRIPÉ
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Fonte de calor destinado


ao aquecimento de
BICO DE GÁS matérias não infláveis.
(BUNSEN) No caso de matérias
infláveis, usa-se a manta
elétrica.

Usada como suporte


para funil de vidro ou tela
ARGOLA metálica.

Usada para transferir


ESPÁTULA substancias sólidas.

Usada para segurar


PINÇAS objetos aquecidos.
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1.4 Materiais Diversos

Imagem Nome Função

Depósito de tubos de
ensaio.
SUPORTE
PARA TUBOS
DE ENSAIO

Utilizada para segurar


tubos de ensaio.
PINÇAS DE
MADEIRA

Frasco geralmente
contendo água destilada
ou outros solventes
PISSETA usados para efetuar a
lavagem de recipientes
ou materiais com jatos do
liquido contido nela.

Usados para conservar


reagentes químicos.
Dependendo da
FRASCO substância a ser
PARA guardada, o frasco a ser
REAGENTES utilizado pode ser incolor
ou âmbar.
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Dispositivo para aspirar o


ar e reduzir a pressão no
TROMPA DE interior de um frasco.
ÁGUA Muito utilizada em
filtrações a vácuo.

Equipamento empregado
na secagem de matérias,
por aquecimento, em
ESTUFA geral, até 200ºC.

Utilizada na calcinação
de substâncias, por
MUFLA OU aquecimento em altas
FORNO temperaturas.

O pHmetro é um
aparelho usado para
medição de pH.
PHMETRO Constituído basicamente
por um eletrodo e um
circuito potenciômetro.

É um instrumento de
medida e delas
dependem basicamente
BALANÇA de todos os resultados
ANALÍTICA E analíticos. A Balança
SEMI- Analítica tem mais
ANALÍTICA precisão e a Balança
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Semi-Analítica são
utilizadas quando se
precisa de valores
confiáveis.

Utilizada na separação
de amostras. O material
CENTRÍFUGA a ser analisado é
colocado em tubos de
ensaio e alocado neste
equipamento de
laboratório. Com a
rotação, a parte sólida se
separa da parte líquida.

PERA Utilizada para auxiliar na


sucção de líquidos em
pipetas.

Utilizada para eliminar


vapores tóxicos e odores
CAPELA DE durante a manipulação
EXAUSTÃO de reagentes em
laboratórios.
Utilizado para efetuar
aquecimento de
substâncias contidas em
CHAPA recipientes, sem o uso de
AQUECEDORA chamas.
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Utensílio de laboratório
destinado a aquecer
líquidos e soluções
contidos em recipientes
BANHO MARIA apropriados até à
temperatura de ebulição
da água.

Utilizada para limpar as


ESCOVA vidraçarias.

2. Objetivo

Conhecer o laboratório, as vidrarias utilizadas no cotidiano do mesmo, obter


prática e testar a precisão dos aparelhos volumétricos, comparando-os um com
outro.

3. Materiais e Métodos

3.1 Materiais

Balão volumétrico de 50 mL;


Pipeta volumétrica de 25 mL;
Béquer de 250 mL;
Pêra de borracha;
Bureta de 50 mL;
Proveta de 50 mL;
Pipeta graduada de 10 mL;
Água destilada;

3.2 Métodos
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Experimento 1 – No experimento realizado, foi feita a observação da


capacidade e a menor divisão da escala da bureta, pipeta graduada e proveta;

Experimento 2 – Além da observação feita dos instrumentos graduados,


também foi realizada dos instrumentos volumétricos como a pipeta e o balão
volumétrico;

Experimento 3 – Depois das observações foi adicionado a um béquer de 250


mL os volumes de água correspondentes à capacidade máxima que a bureta,
proveta, pipeta volumétrica e pipeta graduada são capazes de medir, em seguida
foi somado os valores dos volumes adicionados.

Experimento 4 – Logo após, foi adicionado em uma proveta de 25mL o volume


de água correspondente à capacidade de uma pipeta volumétrica.

Experimento 5 – No último experimento foi posto em uma bureta a quantidade


de água que um balão volumétrico de 50mL comporta até o traço de referência,
depois essa água foi transferida para uma proveta.

4. Resultados e Discussões

4.1 Experimento 1

No experimento 1, notou-se que cada instrumento de medida citado possui


uma escala com valores diferentes, sendo ela o desvio que será atribuído como
erro de todas as medidas feitas com ele. Assim, é mostrado todas as
informações no quadro 1.
Quadro 1: Capacidade, menor divisão da escala e desvio dos instrumentos graduados.
Instrumento Capacidade Menor divisão da Desvio
escala
Bureta 50 mL 0,1 mL 0,05 mL
Pipeta graduada 10 mL 0,1 mL 0,05 mL
Proveta 50 mL 1,0 mL 0,5

4.2 Experimento 2
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As informações constatadas no experimento 2 sobre suas respectivas


capacidades e seus desvios estão contidas no quadro a seguir.

Quadro 2 - Capacidade e desvio dos instrumentos volumétricos.


Instrumento Capacidade Desvio
Pipeta 25 mL 0,03 mL
Balão volumétrico 50 mL 0,10 mL

4.3 Experimento 3

Os resultados do experimento 3 são mostrados no quadro abaixo.

Quadro 3 - Capacidade e soma dos volumes dos instrumentos.


Instrumento Capacidade
Bureta 50 mL
Proveta 50 mL
Pipeta volumétrica 25 mL
Pipeta graduada 10 mL
Soma dos volumes ≈150mL
adicionados

A soma dos volumes adicionado foi de aproximadamente 150 mL, como


mostra o quadro. Isso ocorreu por conta dos desvios de erros dos instrumentos
utilizados, sendo o béquer o menos preciso, pois a sua menor divisão de escala
é de 25mL, assim, os seus resultados serão sempre aproximados, como ocorreu
nesse caso.

4.4 Experimento 4

No experimento 4, notou-se que o volume de água na pipeta era


exatamente igual a 25 mL e, após adicionar essa água na proveta, ela marcava
um valor de aproximadamente 26 mL. Conclui-se então que a pipeta volumétrica
é mais precisa do que a proveta, já que seu desvio de erro é igual a 0,03 e é
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usada para medir e transferir um volume fixo de um líquido, ao contrário da


proveta que tem o desvio de 0,5 e é utilizada para medidas aproximadas.

4.5 Experimento 5

Nesse experimento, observou-se que o volume de água dentro na bureta e


depois do balão volumétrico eram quase os mesmos, ou seja, após a passagem,
a água passou bem pouco do seu traço de referência. Isso ocorreu porque a
diferença entre o limite de erro do balão volumétrico e da bureta é igual a 0,05
mL.
A água transferida do balão para a proveta era de aproximadamente 50.05
mL, porém, o volume medido na proveta era de aproximadamente 50.5, ou seja,
a proveta indicava maior quantidade de água em relação ao balão, ao receber
da bureta. Portanto, conclui- se que a bureta é mais precisa em relação ao balão
volumétrico e o balão volumétrico mais preciso que a proveta.

5. Conclusão

Pode-se afirmar que as vidrarias variam entre si em termos de utilidade e


precisão.
No caso dos instrumentos volumétricos, podemos classifica-los como mais
precisos e menos precisos. Dessa forma os equipamentos mais precisos são as
buretas, balões volumétricos e as pipetas; e os menos precisos são as provetas
e o béquer.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RIBEIRO, D. Placa de aquecimento. Disponível em: <


http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Placa_de_aquecimento>.
Acesso em: 08.mar.2016.

RIBEIRO, D. Banho Maria. Disponível em: <


http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Banho-maria>. Acesso
em: 08.mar.2016.

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