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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA

ENERGIAS ALTERNATIVAS

FELIPE VINICIUS HOFFMANN

WILIAN GONÇALVES GOMES

PROFESSOR NIELSON RIBEIRO MODRO

Metodologia de Pesquisa

Joinville-SC
2008
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Sumário

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................01

1. OBJETIVOS...........................................................................................................................02

2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................03

2.1 Vidrarias e materiais............................................................................................................03


2.2 Bico de Bunsen....................................................................................................................07
2.3 Pipetas.................................................................................................................................07

3. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................................09

3.1 Materiais..............................................................................................................................09
3.1.1 Materiais utilizados para a técnica de Vidrarias...............................................................09
3.1.2 Materiais utilizados para a técnica do Bico de Bunsen....................................................10
3.1.3 Materiais utilizados para a técnica de Medição com Pipetas...........................................10
3.2 Métodos...............................................................................................................................10
3.2.1 Métodos utilizados para a técnica de Vidrarias................................................................10
3.2.2 Materiais utilizados para a técnica do Bico de Bunsen.....................................................11
3.2.3 Métodos utilizados para a técnica de Medição com Pipetas.............................................11

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................12


4.1.1 Resultados e discussão da prática de Vidrarias................................................................12
4.1.2 Resultados e discussão da prática do Bico de Bunsen.....................................................12
4.1.3 Resultados e discussão da prática de Medição com Pipetas............................................12

CONCLUSÃO ............................................................................................................................13

REFERÊNCIAS .........................................................................................................................14
3

Introdução

As Energias Alternativas são aquelas surgidas como soluções para diminuir o impacto
ambiental e para contornar o uso de matéria prima que normalmente é não renovável no caso da
energia convencional, como o carvão e petróleo, por exemplo.
Existem algumas delas que já alcançaram grandes avanços e estão bastante difundidas. A
Energia Solar e a Energia Eólica vem tomando lugar antes ocupado pela energia elétrica
convencional com custo menor, e como a vantagem de ser grátis, precisando apenas de um
investimento inicial.
.
Energia Alternativa

Objetivo Geral:

- Dominar os aparelhos, materiais e vidrarias do laboratório, entre eles o Bico de Bunsen e as

pipetas, associando sua correta utilização.

Objetivos Específicos:

- Associar o nome de cada material ou equipamento com o seu uso específico;

- Reconhecer os uma parte dos materiais de um laboratório;

- Aplicar corretamente a técnica de utilização de cada tipo de material.

- Proceder o correto manuseio do Bico de Bunsen;

- Identificar as zonas de acontecimentos;

- Aplicar experiência através do conhecimento.

- Dominar a utilização de pipetas;

- Diferenciar as pipetas volumétricas das graduadas;

- Caracterizar as pipetas utilizadas.


2. Revisão da Literatura

2.1 Vidrarias e materiais de laboratório:

Tabela 1 - Referente às vidrarias e materiais.


Tubo de ensaio Copo de Béquer
É usado para efetuar reações com Recipiente usado em
pequenas quantidades de reações, dissolução de
reagentes. Pode ser aquecido substâncias,
diretamente na chama do bico de aquecimentos de líquidos,
Bunsen, com cuidado. etc. Para levá-lo ao fogo,
use tripé com a proteção
da tela de amianto.

Erlenmeyer Cristalizador
Empregado na dissolução de São de vidro, possuem
substâncias, nas reações químicas, grande superfície que faz
no aquecimento de líquidos e nas com que o solvente
titulações. Sua capacidade é evapore com maior
variável. rapidez. São empregados
na cristalização em geral.

Pipetas Proveta
As pipetas são utilizadas para É empregada nas
transferências precisas de volumes medições aproximadas
de líquidos. Existem dois tipos de
pipetas: 1) As pipetas graduadas
de volumes de líquidos.
(mais finas) permitem medir Há provetas cuja
volumes variáveis de líquidos. capacidade varia de 5
2) As pipetas volumétricas( com mL a 2.000 mL. Nunca
bulbos), não são graduadas e só deve ser aquecida.
permitem medir um volume único
de líquido.

Bureta Kitassato
Consiste de um tubo cilíndrico É utilizado para efetuar
graduado e apresenta na parte filtrações a vácuo.
inferior uma torneira de vidro
controladora da vazão. É
empregada especificamente nas
titulações.

Balão volumétrico Balão com saída lateral


Possui um traço de aferição no É mais utilizado para
gargalo que é longo e é usado no efetuar destilações
preparo de soluções que precisam simples. A saída lateral
ter concentrações definidas. por onde passa o vapor
Existem balões cuja capacidade destilado, é ligada ao
varia de 50 mL a 2.000 mL. condensador. Na parte
superior coloca-se uma
rolha furada, com
termômetro.

Balão de fundo chato Balão de fundo


Balão de vidro de volume variável, redondo
utilizado em aquecimentos, É mais usado para o
refluxos, destilação e para a aquecimento de líquidos e
conservação de materiais. reações com
desprendimento de gases.

Funil de vidro Vidro de relógio


Usado em transferências de Permite a pesagem de
líquidos e em filtrações de reagentes ou é utilizado
laboratório, isto é na separação para cristalizar
das fases de misturas substâncias. Também,
heterogêneas. pode ser usado para
cobrir o copo de Béquer
em evaporações.
Tubos em U Frascos para reativos
Tubo recurvado em forma de U, Permitem guardar as
quando preenchido com uma soluções para
solução especial funciona como armazenamento.Nos
ponte salina permitindo a frascos de cor âmbar são
passagem de íons na montagem colocadas as substâncias
de uma pilha de Daniell. que se decompõem em
presença da luz. Nos
frascos brancos são
colocadas as soluções
que não se decompõem
em presença da luz.
Condensador Funil de separação ou decantação
Recipiente de vidro em
forma de pêra, que possui
uma torneira. É Utilizado
para separar líquidos
É empregado nos processos de imiscíveis. Deixa-se
destilação. Sua finalidade é decantar a mistura; a
condensar os vapores do líquido. É seguir abre-se a torneira
refrigerado a água. deixando escoar a fase
mais densa.
Almorafiz de porcelana com pistilo Funil de büchner
São utilizados para triturar e São recipientes de
pulverizar sólidos. porcelana de diferentes
diâmetros, na sua parte
interna se coloca um disco
de papel de filtro. Assim, é
utilizado para realizar
filtrações a vácuo.

Cápsula de porcelana Cadinho de porcelana


Usada em evaporações, Usado para o
dissoluções a quente, calcinação, aquecimento a seco
secagem e aquecimentos. (calcinação), na
eliminação de substâncias
orgânicas, secagem e
fusões, no bico de Bunsen
ou mufa.
Desecador Bastão de Vidro
É usado para guardar substâncias O bastão de vidro é
em ambiente com pouco teor de utilizado para agitar
umidade. substâncias facilitando a
homogeneização. Auxilia
também na transferência
de um líquido de um
recipiente para outro.
Suporte Universal Mufa
É um suporte de ferro que permite É um adaptador do
sustentar vários outros utensílio suporte universal e de
como argolas, garras, etc. outros utensílios.
Garra metálica Pinça metálica ou
Estas garras permitem Tenaz
sustentar outros objetos nos Pinças metálicas são
suportes. usadas para segurar,
cadinhos, cápsulas, etc.,
quando aquecidos.
Pinça de Mohr Anel metálico ou
Esta pinça é muito utilizada argola
para obstruir a passagem de É um anel metálico que
um líquido ou gás que passa se adapta ao suporte
através de tubos flexíveis. universal. Serve como
suporte para a tela de
amianto, funil de
separação, funil simples,
etc.
Triângulo de porcelana Tripé de ferro
Usado para sustentar cadinhos Usado para sustentar a
de porcelana em aquecimentos tela de amianto ou o
diretamente no bico de Bunsen triângulo de porcelana.
durante uma calcinação. Fica
sobre a argola ou tripé

Tela de amianto Colher de deflagração


Usado para sustentar frascos Se utiliza para realizar
de vidro que vão ao pequenas combustões de
aquecimento, pois distribuí substâncias ou observar
uniformemente o calor o tipo de chama, reação,
proveniente das chamas do etc.
bico de Bunsen, evitando
assim,que se quebrem

Estante para tubos de ensaio Espátula


Suporte de madeira ou metal, Permite retirar
de vários tamanhos.É utilizada substâncias sólidas de
como suporte para tubos de frascos. É confeccionada
ensaio. em osso, porcelana ou
metal.

Banho Maria Furador de rolhas


É um dispositivo que permite É um utensílio que
aquecer substâncias de forma permite produzir orifícios
indireta(banho-maria), ou seja, de diferentes diâmetros
que não podem ser expostas a em rolhas de cortiça ou
fogo direto. de borracha.
Trompa d água Pinça ou Garra de madeira
Equipamento que, ligado a uma Usada para segurar
torneira, faz sucção nas tubos de ensaio durante
filtrações a vácuo. o aquecimento direto no
bico de Bunsen. evitando
queimaduras nos dedos.

Escova para tubo de ensaio Mufla


Permite lavar tubos de ensaio. É um tipo de estufa que
permite calcinar
materiais.

Balança comum Balança analítica


É um instrumento que permite É um instrumento que
aferir massas de substâncias, tem uma grande
sua sensibilidade pode chegar sensibilidade de
até 0,1 grama. pesagem algumas
chegam a 0,0001 grama.

Termômetro Centrífuga
É um instrumento que permite É um aparelho que
observar a temperatura que acelera o processo de
vão alcançando algumas decantação. Devido ao
substâncias que estão sendo movimento de rotação, as
aquecidas. partículas de maior
densidade, por inércia,
são arremessadas para o
fundo do tubo.

2.2 Bico de Bunsen:

O Bico de Bunsen é um dispositivo utilizado na química para efetuar aquecimento de soluções

em laboratórios. O Bico de Bunsen foi aperfeiçoado por Robert Bunsen a partir de um dispositivo.
O Bico de Bunsen queima em segurança um fluxo contínuo de gás sem haver o risco da chama

se propagar pelo tubo até o depósito de gás que o alimenta. Geralmente o Bico de Bunsen queima gás

natural como o propano ou butano, ou então uma mistura dos dois.

Na temperatura de queima mais elevada(zona oxidante), o Bico de Bunsen apresenta

temperaturas em torno de 1250˚C. Na zona redutora(caracterizada pela formação de um cone dentro da

zona oxidante) a temperatura atingida fica em torno de 750˚C, e a zona neutra( próxima a entrada do

Bico de Bunsen) é chamada de zona fria, pois a temperatura fica um pouco acima da temperatura

ambiente.

Esse tipo de chama é caracterizado no caso de ocorrer uma mistura adequada de oxigênio com o

gás a ser queimado.

2.3 Pipetas

As pipetas são utilizadas para transferir volumes exatamente conhecidos, de um recipiente para

outro. São de dois tipos: as pipetas volumétricas e as pipetas graduadas. As pipetas volumétricas ou de

transferência são feitas para livrar um único volume líquido bem definido, entre 0,5 e 200 ml. A maioria

destas pipetas tem seu volume codificado por cores para facilitar sua identificação e classificação. As

pipetas graduadas são calibradas em unidades convenientes para livrar qualquer volume líquido até a

capacidade máxima, que varia entre 0,1 a 25 ml.

As pipetas volumétricas e graduadas são preenchidas até a marca de calibração, a maneira com

a qual a transferência é concluída depende do tipo particular de pipeta. Por causa da atração que existe

entre a maioria dos líquidos e o vidro, uma pequena quantidade de líquido tende a permanecer na ponta

da pipeta após o esvaziamento. O líquido residual de uma pipeta volumétrica ou de alguns tipos de pipeta

graduada nunca é soprado; é soprado apenas para certos tipos de pipeta.


3. Materiais e Métodos

3.1 Materiais:

3.1.1 Materiais utilizados para a técnica de Vidrarias:

Tabela 2 - Referente aos materiais utilizados na aula prática

Vidrarias Porcelanas Outros


Balão volumétrico Almofariz e pistilo Anel
Bastão de vidro Cadinho Espátula
Béquer Cápsula Estante para tubos de ensaio
Bureta Funil de Buchner Garras
Erlenmeyer - Grampos
Funil de vidro - Mufa
Kitassato - Suporte universal
Pêra de separação - Tela de amianto
Pesa-filtro - Tripé
Picnômetro - -
Pipeta graduada - -
Pipeta volumétrica - -
Proveta - -
Tubo de centrífuga - -
Tubo de ensaio - -
Tubo de vidro - -
Vidro de relógio - -

3.1.2 Materiais utilizados para a técnica do Bico de Bunsen:

Os materiais e reagentes a seguir referem-se a aula prática:


- Bico de Bünsen

- Palito de fósforo

- Cadinho

3.1.3 Materiais utilizados para a técnica de Medição com Pipetas:

Os materiais que seguem listados referem-se a aula prática.

- Pipeta graduada 10 mL

- Pipeta volumétrica 20 mL

- Pera

- Proveta 50 mL

-50 mL de água deionizada

3.2 Métodos:

3.2.1 Métodos utilizados para a técnica de Vidrarias

Na aula prática observou-se através das instruções do professor, alguns materiais e vidrarias do

laboratório, como o bico de bunsen, pipeta, proveta, bastão de vidro, erlenmeyer, bureta, béquer, balão

volumétrico, pêra e muitos outros, relacionando a correta utilização de cada material.


3.2.2 Métodos utilizados para a técnica do Bico de Bunsen

Primeiramente verificou-se a posição da janela do Bico de Bunsen. Acendeu-se a chama para

que a experiência tivesse procedimento. Em seguida colocou-se o cadinho na chama com a janela

fechada, observou-se que o cadinho ficou sujo. Por último, colocou-se o cadinho na chama com a janela

aberta, observou-se que o cadinho ficou limpo.

3.2.3 Métodos utilizados para a técnica de Medição com Pipetas

Pipetou-se 10 mL de água deionizada através da pipeta volumétrica, despejou-se os 10 mL de

água deionizada na proveta e verificou-se a medida. Pipetou-se 10 mL de água deionizada através da

pipeta graduada, despejou-se os 10 mL de água deionizada na proveta e verificou-se a medida.

Comparou-se as duas medidas obitidas.


4. Resultados e Discussão

4. 1 Resultados

4.1.1 Resultados e discussão da prática de Vidrarias

Foi realizado no laboratório, o manuseio dos equipamentos de vidro, com isso foi aprendido a

associação correta dos materiais ou equipamentos com o seu uso apropriado.

As experiências realizadas pelos alunos em aula, proporcionaram habilidade no manuseio dos

materiais, e familiarização dos mesmos com cada vidraria utilizada e sua função no laboratório.

4.1.2 Resultados e discussão da prática do Bico de Bunsen

Observamos que ao passar uma porcelana na zona oxidante, ocorre a formação de fuligem na

porcelana, e ao passarmos na zona redutora, nada se altera com a porcelana.

4.1.3 Resultados e discussão da prática de Medição com Pipetas

Após comparar as duas medidas observou-se que há uma diferença entre elas.
Conclusão

Com as práticas realizadas, podemos associar corretamente cada material com o seu uso

específico, facilitando a compreensão de cada experiência e evitando equívocos.

Com o Bico de Bunsen, trabalhamos seu manuseio correto desde o início de experiências até a

sua conclusão, estudando assim suas chamas, suas zonas de aquecimento, suas característica e

principalmente a importância de sua certa utilização.

Aprendemos a correta maneira de verificar a medida de volume, onde o fundo da bolha do

menisco deve ficar em cima da linha de medição. Pude-se verificar a diferença entre as pipetas

volumétricas e as pipetas graduadas.


Referências

FELTRE. Feltre. Química geral, vol. 1, p.45 – 47,2000.

KOSLOWSKI. Luciano. Manual e Regras básicas de segurança e experimentos para o

laboratório de química.

SILVA. Roberto Ribeiro da. Introdução á química experimental, São Paulo, Saraiva, 1990.

OLIVEIRA. Edson Albuquerque. Aulas praticas de química, São Paulo, UNESP, 2004.

AMARAL. Luciano Francisco do. Trabalho prático de química, São Paulo, Saraiva, 1966.

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