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PPFR: EFICAZ PROGRAMA PARA FORMULAÇÃO DE RAÇÕES

Manoel Garcia Neto1


1 Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal-Curso de Medicina Veterinária de
Araçatuba/Unesp– SP – Brasil
m.garcia@unesp.br

INTRODUÇÃO
A programação linear típica apresenta três componentes: 1-Requisitos/restrições
nutricionais (i.e. ≤, ≥ ou =) e valores; 2-Matriz de ingredientes e nutrientes e suas
limitações e 3-Preço dos Ingredientes, o qual permite a formulação de dietas de custo
mínimo de forma rápida e satisfatória.

PPFR
A planilha eletrônica PPFR (Programa Prático para Formulação de Rações), desenvolvida
a partir do programa WUFFDA (5), é utilizada para formulação de rações para várias
categorias de animais (frangos de corte, poedeiras, codornas, peixes, bovinos de leite e
corte, suínos, eqüinos e avestruzes) e também para formulação de suplementos
vitamínicos e minerais, segundo o modelo linear (dietas de custo mínimo) e não linear
(dietas de lucro máximo). O PPFR utiliza o software da planilha eletrônica Excel, sendo
possível listar, introduzir, alterar ou eliminar dados e realizar cálculos, permitindo grande
flexibilidade. Através deste recurso, o programa PPFR utiliza planilhas de dados
designadas: Título - breve introdução e bibliografia do programa PPFR; Ingredientes -
apresenta duas sessões: 1- Ingredientes ativos previamente selecionados para o cálculo
e 2- Lista de várias opções de ingredientes; Nutrientes - são vários nutrientes, com
possibilidade de acréscimo, se necessário; Formulação - utiliza a programação linear ou
não linear para minimizar o custo da ração ou para otimizar o lucro; e outras planilhas de
suporte (Análise de sensibilidade, Gráficos, Especificações da ração, Ficha de Mistura,
Níveis de Inclusão) as quais são seguidas por outras planilhas de suporte para cálculo
das exigências nutricionais em função da categoria animal.

CÁLCULO DA RAÇÃO
O cálculo da ração envolve três passos básicos: 1-Definir e selecionar pelas caixas de

combinação (ex: ) na planilha Ingredientes quais os alimentos


que poderão ser utilizados; 2- Determinar “clicando” a especificação da exigência nas

opções disponíveis (ex: ), segundo o sexo e a fase (idade); 3- Formular a ração


com o uso da ferramenta “Solver” do software Excel, nas planilhas “Formular não linear”
e/ou “Formular linear”, conforme o propósito.
Pela flexibilidade e robustez, o PPFR (versão PL) é utilizado para fins didáticos e de
pesquisa desde 2007, mas pode ser útil na rotina da indústria animal. Agora, com a
versão PNL (1), amplia-se suas possibilidades de uso, mas ainda mantém sua
praticidade, uma vez que o usuário tem completo acesso às funções e fórmulas, com fácil
inspeção em todas as partes do processo de formulação. Sua robustez permite o uso de
aminoácidos digestíveis (Proteína ideal), do princípio completo de Mongin (2) (Balanço e
Relação eletrolítica), de várias unidades (%, ppm ou g/kg) e ainda, dentre os nutrientes
apresentados constam os níveis de metais pesados da dieta. Finalmente, pode-se avaliar
a ração quanto à sensibilidade de custo (recurso do Solver) para tomada de decisão, pelo
custo sombra e de oportunidade.
O Brasil é uns dos maiores produtores mundiais de carne e, assim, de ração balanceada.
Portanto, a formulação de dietas é extremamente importante na economia do sistema de
produção, que deseja desempenho, uniformidade, produtividade e maximização do lucro.
Figura 1. Planilhas do programa PPFR (Programa Prático de Formulação de Rações). In:
(www.foa.unesp.br/downloads/ categoria.asp?CatCod=4&SubCatCod=138)
PRINCÍPIOS DO USO DO PPFR
1- A programação linear (PL) é uma poderosa ferramenta para ajudar o nutricionista-
formulador na escolha de ingredientes para a formulação de uma ração.
2- Através da PL é possível uma combinação de ingredientes (ex: milho, farelo de
soja, sal, premix) que atenda as exigências nutricionais em nutrientes dos animais
(ex: PB, EM, Ca, P), com o menor custo (Ração de custo mínimo).
3- Caso haja alguma alteração no valor de um ingrediente, há agilidade em
simular/realizar uma nova formulação.
4- Uma ração de custo mínimo necessariamente não irá permitir um lucro máximo (1
e 3).
5- PPFR e Solver
a. Adição e Seleção de ingredientes - Abra a programa PPFR e clique na
planilha “Ingredientes”, e em cada caixa de combinação escolha, dentre os
ingredientes disponíveis, o mais apropriado.
b. Confirme se os valores mínimos e máximos (em % ou kg) são adequados
para este ingrediente.

c. Adição e Seleção de Exigências Nutricionais - Clique na planilha


“Nutrientes”, e na lateral direita selecione e copie a exigência da categoria
animal mais apropriada, a seguir, cole no local apropriado na lateral
esquerda. Observe se todas as limitações (inferior e superior) são
apropriadas, e se necessário, faça as devidas correções.
d. Formulação da ração:
Excel 2003 ou anterior
Clique na planilha “Formular” e na seqüência: 1-opção Ferramentas, 2-
Solver e finalmente em 3- Resolver. Agora deverá aparecer “O solver
encontrou uma solução. Todas as restrições e condições otimizadas foram
atendidas”. Caso contrário, há necessidade de checar nas planilhas
“Ingredientes” e/ou “Nutrientes” a razão da não formulação. Aí está o
maior desafio, pois o computador apenas calcula, mas o bom-senso,
habilidade, criatividade e o conhecimento são do nutricionista-formulador, e
esses atributos nenhuma máquina irá substituir.

Excel 2007 ou superior

Não esqueça de habilitar as macros da planilha!


A PESQUISA OPERACIONAL E A TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO LINEAR (6)

- A Pesquisa Operacional é uma técnica matemática aplicada à tomada de


decisões, visando otimização para economia de recursos limitados.
- A capacidade de colocar um problema em termos matemáticos (modelagem),
torna-se possível a realização de simulações. Sem a simulação o problema fica limitado
ao chute, à sorte ou à direção cega.
- A programação linear é uma técnica matemática que auxilia na modelagem e
formulação da tomada de decisões com base científica, com o objetivo de diminuir os
custos e maximizar os lucros.
- Os problemas de Pesquisa Operacional que utilizam modelos de Programação
Linear podem ser resolvidos com a utilização do software Solver (“aquele que resolve”).

FUNCIONAMENTO DO SOLVER (6)

- O Solver é bastante transparente e acessível ao usuário.


- Basta digitar os valores de restrições na entrada e a fórmula válida para o
processo em consideração.
-O software calcula e encontra um valor ideal, que é apresentado na célula de
destino na planilha utilizada (ex: o custo da ração).
-O software também ajusta os valores nas células variáveis para chegar ao
resultado desejado na célula de destino (ex: os % dos ingredientes da ração).
- Pode-se aplicar ou especificar restrições automáticas aos valores que o programa
venha utilizar.
- O Solver fornece uma análise de sensibilidade da solução realizada.

RESULTADOS DO SOLVER E SEUS RESPECTIVOS RELATÓRIOS

- Existem três relatórios que são disponibilizados em três planilhas diferentes de:
1- Resposta;
2- Sensibilidade;
3- Limites.

INSTALANDO E EXECUTANDO O RECURSO SOLVER

Para instalar o recurso Solver, clique em Suplementos no menu Ferramentas e marque


a caixa de seleção Solver. Clique em OK e o Excel instalará o recurso Solver. Após a
instalação do suplemento, você poderá executá-lo clicando em Solver no menu
Ferramentas.
O Solver é um suplemento (suplemento: programa suplementar que adiciona comandos
personalizados ou funcionalidades personalizadas ao Microsoft Office) do Microsoft Office
Excel que fica disponível a partir do momento em que é instalado o Microsoft Office ou o
Excel. No entanto, para ser utilizado no Excel, primeiro tem de ser carregado.

Ou no Excel 2007

1. Clique no Botão do Microsoft Office e, em seguida, clique em “Opções do


Excel”.
2. Clique em “Suplementos” e, em seguida, na caixa “Gerir”, selecione Suplementos
do Excel.
3. Clique em “Ir”.
4. Na caixa Suplementos Disponíveis, selecione a caixa de verificação Suplemento
Solver e clique em “OK”.

Sugestão: Se o Suplemento Solver não aparecer na lista Suplementos disponíveis,


clique em Procurar para localizar o Solver.

Se aparecer uma mensagem com a indicação de que o Suplemento Solver não


está instalado no computador, clique em Sim para instalar.

5. Depois de carregar o Suplemento Solver, o comando Solver ficará disponível no


grupo Análise do separador Dados.
MACROS- automatizam planilhas do Excel

Para alterar as definições de segurança de macros do Office XP

1. No menu Ferramentas, selecione Macro e clique em Segurança. É apresentada a


caixa de diálogo Segurança.

2. Clique no separador Nível de Segurança.

3. Clique na opção “Médio”. Quando a segurança de macros for definida como Médio,
o Excel apresenta uma caixa de diálogo a perguntar se pretende ativar as macros.

4. Saia e reinicie o programa do Office e execute a macro. http://office.microsoft.com/pt-

pt/help/HA010429522070.aspx

Ou no Excel 2007

Opções do Excel. Clique no Botão do Microsoft Office e clique em Opções do


Excel. Na categoria Central de Confiabilidade, clique em Configurações da Central
de Confiabilidade e selecione a categoria Configurações de Macro.

Obs.: Qualquer alteração feita na categoria Configurações de Macro no Excel apenas


será aplicada ao Excel e não afetará nenhum outro programa do Microsoft Office.
http://office.microsoft.com/pt-br/excel/HP100969191046.aspx
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

Para efetuar a análise de sensibilidade, clique em "Resolver" (Parâmetros do Solver) e


posteriormente, em "Sensibilidade" (Resultados do Solver) e finalmente em "OK".

Exemplo de relatório de saída:


Preço sombra (Permissível Decréscimo) para o óleo de soja: 1,8 - 0,093 = 1,707.

Assim, o preço viável (máximo) do óleo de soja, para entrar na formulação da ração, seria
R$ 1,707.

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE - A caixa de diálogo "Resultados do Solver" permite que


sejam escolhidos relatórios de saída do solver. Ao escolher “Resposta” o Excel inclui a
planilha “Relatório de Resposta”, contendo os valores da função objetivo, restrições e
variáveis. A seleção do item “Sensibilidade” gera um relatório contendo o custo reduzido
das variáveis, o preço sombra das restrições e os limites de acréscimo/decréscimo nas
variáveis e restrições que mantêm a base atual (variáveis não nulas) como ótima. A opção
“Limites” cria um relatório contendo a contribuição de cada variável no valor final da
função objetivo.

DICAS
1 Ocasionalmente, quando o Microsoft Excel apresentar a mensagem que o
Solver32.dll não está disponível, há necessidade de reinstalar o Solver, para tanto: No
menu Ferramentas, selecione Suplementos, retire a opção Solver e clique OK, em
seguida, selecione a opção Solver e clique OK. Assim o solver será reinstalado.
2 Automatizando o Solver em seu computador

A automatização do Solver é um processo que deve ser realizado pelo próprio usuário,
devido às particularidades de cada computador, em relação à edição e versões do
Excel e do Solver.

Para tanto, basta atribuir uma função macro (processo para evitar a repetição manual
de comandos) para executar automaticamente o Solver na planilha “Formular” do
PPFR, a saber:

2.1. Gravar uma Macro - No menu Ferramentas, selecione Macro e clique a


opção Gravar nova macro.... Em seguida, na janela “Gravar Macro” escolha um nome
(sem espaço) para a nova macro ou aceite a sugestão do programa. Preencha a tecla
de atalho, preferencialmente, com uma letra maiúscula para não sobrepor comandos
pré-existentes (ex: “Ctrl c”) e clique OK.

Tudo o que for feito daí para frente será gravado. Assim, execute o Solver da forma
tradicional, ou seja: Ferramentas→Solver→Resolver→Ok. Imediatamente após esta
seqüência, no menu Ferramentas, selecione Macro e clique a opção Parar gravação.
2.2. Há necessidade de criar um botão para a nova macro, executando a
seqüência: Exibir→Barras de ferramentas→Formulários, clique no ícone do Botão (o
cursor vira um símbolo “+”). Escolha o local mais adequado para o botão de comando,
clicando com o lado esquerdo (e mantendo pressionado/destros) do mouse para definir o
tamanho do botão. Automaticamente irá surgir uma janela com as opções de macros
existentes, escolha a macro recém criada e clique Ok.

2.3. Finalmente execute a seqüência: Ferramentas→Macro→Macros..., selecione


a macro do Solver (recém criada) e clique em Editar
No menu Ferramentas, selecione Referências... e clique a opção Solver e OK.

Feche a caixa de comando e teste seu “Solver automatizado”.


• O Solver exibe a seguinte mensagem, "O Solver chegou à solução atual. Todas as restrições foram satisfeitas."
A alteração relativa na célula destino é menor que a definição de Convergência na caixa de diálogo Opções
do Solver para as últimas cinco tentativas de solução. Se você fornecer um valor menor para a definição de
Convergência, o Solver pode tentar uma solução mais eficiente, mas exigiria mais tempo de solução. Outra
opção será Usar escala automática: selecione para usar a escala automática quando as
entradas e saídas tiverem tamanhos muito diferentes - por exemplo, quando a maximização
da porcentagem de lucros estiver baseada em investimentos de milhões de dólares;
CONCLUSÃO

A formulação de rações apresenta grande complexidade por envolver muitas opções de


alimentos (ingredientes) e também por atender as exigências de números elevados de
nutrientes e restrições. Contudo, o que manualmente seria extremamente difícil, com o
uso do programa de computador PPFR a formulação é precisa e ágil para todos os
ajustes desejados.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O conceito de formulação de lucro máximo se apoia na lei dos retornos decrescentes (Almquist,
1953). Por ser a densidade energética um parâmetro dos retornos decrescentes, é viável sua avaliação
econômica para estimar a resposta biológica máxima para o ganho de peso.

Assim, Guevara (2004) relata que a programação não linear pode ser mais apropriada que a
convencional linear, uma vez que otimiza o desempenho de peso através da possibilidade de ajustes na
densidade energética da dieta para frangos de corte, e ainda, que modelos para máximo lucro deveriam
oferecer uma condição semelhante ou melhor, mas nunca pior, quando comparado com o tradicional
modelo de formulação linear. Razão pela qual o NRC (1994) fomenta esse conceito ao afirmar “que é
desejável ter modelos matemáticos que possibilitem a seleção da combinação econômica da dieta de
nutrientes (proteína/aminoácidos, energia e outros nutrientes) que permitam os objetivos da produção”.

Acompanhando o procedimento de Guevara (2004), a planilha PPFR versão não linear utiliza as
equações quadráticas que avaliam o ganho de peso, com a adição de dados econômicos (preço do kg do
frango) e os custos dos ingredientes da ração e permitindo o cálculo da densidade energética da dieta que
maximiza o lucro.

Através dessa estratégia, e com a evolução de formulação linear para não linear, a otimização
econômica pela densidade energética passa ser dependente, principalmente, dos preços da energia e da
proteína dos ingredientes da ração e o valor do kg do frango. Tal procedimento, por atender a lei dos
retornos decrescentes, permite obter pela programação não linear a condição mais favorável para a
densidade energética, o que não é possível pela formulação linear (Pesti et al., 1986; Afrouziyeh et al.,
2010).

Os modelos não lineares oferecem uma ferramenta diferenciada ao nutricionista-formulador com o


intuito de otimizar o lucro através de melhor combinação entre ganho de peso e custo da ração, em função
da densidade energética da dieta. Assim, a flexibilidade desse princípio de formulação, proporciona um
melhor desempenho aos animais, com a otimização dos resultados econômicos, fazendo com que as aves
recebam os nutrientes e a energia em quantidades adequadas para o seu melhor desempenho, com vistas
ao conceito da nutrição de precisão, que abrange tanto a relação entre os aminoácidos e a lisina digestível,
as relações entre nutrientes e as necessidades energéticas, bem como as relações entre minerais.

Como uma ferramenta determinante para atender em plenitude a nutrição de precisão, temos os
modelos não lineares de formulação de ração, principalmente porque permitem dietas com otimização do
lucro [lucro máximo/não linear] e não apenas do menor custo da formulação [ração de custo mínimo/linear]
(Cerrate & Waldroup, 2009).
Como princípio, a formulação de lucro máximo considera os requisitos nutricionais, a variação dos
preços dos ingredientes e o valor do preço de kg de frango, assim a dieta formulada é o resultado de
cálculos baseados no peso corporal, no consumo de ração em função da densidade energética da dieta
(Guevara, 2004, Cerrate & Waldroup, 2009).

Diferenciando de propostas anteriores o presente trabalho, não considera apenas uma dieta única
(Pesti et al., 1986, Guevara, 2004), mas sim as exigências conforme as fases (inicial, crescimento e
terminação) e o sexo (machos/fêmeas) e ainda, visando uma melhor qualidade da carcaça foi mantida uma
relação constante entre caloria/nutrientes da dieta (Cerrate & Waldroup, 2009). De acordo com Kessler
(1995) a grande capacidade de consumo das atuais linhagens de frangos de corte associado ao imbalanço
dietético favorece à deposição de gordura corporal.

Uma vez que, se a proporção de energia e o restante dos nutrientes são mantidos constantes, o
aumento do peso corporal não implica na alteração da qualidade da carcaça (Saleh et al. 2004, Cerrate &
Waldroup, 2009). Razão da sugestão do modelo “energia:nutrientes” ser considerado o melhor método para
formulação não linear (Cerrate & Waldroup, 2009) e ainda, pela energia metabolizável ser o principal fator a
afetar a ingestão de ração, e assim, induzir num aumento de ingestão de outros nutrientes (Lesson et al.
1996).

AJUSTE ADEQUADO

Critérios econômicos puderam ser eficientemente incorporados à formulação de rações a partir da


aplicação da programação linear (Pesti & Miller, 1992) e com a evolução dos modelos lineares de custo
mínimo para não lineares (Guevara, 2004; Cerrate & Waldroup, 2009; Afrouziyeh et al., 2010), permitiu uma
maior flexibilidade, com a maximização dos objetivos de produção, com aumento da precisão das
simulações, constituindo uma das formas mais convenientes e flexíveis para formulação de rações.
Portanto, o modelo é válido e confiável dentro da faixa de valores em que as equações foram geradas (1-56
dias de idade).

Quando os preços dos ingredientes são alterados, o modelo busca manter a densidade energética
mais favorável para o máximo lucro através de realocação de outros ingredientes disponíveis, na qual a
oscilação de preço do frango também interfere na densidade calórica (Guevara 2004, Renz, 2005).

IMPLEMENTANDO A PLANILHA PPFR

A formulação de uma dieta é um dos principais atributos para o desempenho das aves, sendo que
os custos com esses itens estão próximos de 70% dos custos da produção. Assim a formulação da ração,
aliado a um manejo adequado de arraçoamento mostra-se fundamentais para a obtenção de sucesso na
atividade.
Com o desenvolvimento da planilha PPFR (versão não linear) para otimização de lucro
desenvolvida em Microsoft Excel® mostra-se prática e eficiente como ferramenta de formulação, que com a
utilização de macros e automatização de funções ficou mais ágil e prática.

OTIMIZANDO A DIETA

Para otimizar a dieta basta, agora, selecionar na planilha “nutrientes” a fase (inicial, crescimento ou
terminação) e a categoria (macho, fêmea ou misto), conforme às recomendações nutricionais de Rostagno
et al. (2005 e 2011). E posteriormente, na planilha “formulação de ração”, definir o período e o sexo,
conforme os dados das funções objetivos (Tabela 17) obtidos pelo presente experimento.

O resultado obtido será a densidade energética mais favorável para permitir o máximo lucro,
segundo o preço do frango (kg) e custos dos ingredientes, pela utilização do suplemento Solver com opções
pré-selecionadas e definidas, o que demonstra o diferencial do sistema rígido da programação linear para a
flexibilidade da não linear, demonstrando que não é o máximo ganho (formulação linear) que permite o
maior lucro (não linear).

O PPFR é uma planilha para formulação e otimização de ração, que estima as exigências
nutricionais (com base do teor da energia da dieta), o peso corporal ao final de cada período (21, 35, 42, 49
e 56 dias) o consumo de ração e a conversão, com base nas equações obtidas no presente experimento e
exigências de Rostagno et al. (2005 e 2011), sendo oferecido sem custo e aberto. Devido às recentes
alterações tornou-se mais robusto e vem sendo aprimorado, com uma versão completamente nacional
(Tabelas de Rostagno et al. 2005 e 2011) e equações para funções objetivo do presente projeto. Com uma
nova interface (macros e botões), permitindo maior facilidade de uso, praticidade e precisão.

Portanto, a planilha de formulação PPFR é flexível e eficaz para balancear rações, solucionando
com precisão problemas de formulação de dietas, cujas combinações de ingredientes e nutrientes são
exigidas, interagindo de modo complexo, permitindo abstrações de situações reais, através da análise de
sensibilidade (uma das novas macros introduzidas no programa PPFR). Em assim sendo, proporciona
decisões acertadas, com embasamento econômico, o que facilita a visualização e a compreensão dos
modelos formulados, com a aplicação da técnica da programação não linear (Figura 5).

Novas
Macros
https://sites.google.com/site/ppfrprogramforfeedformulation/monogastricos/planilhas/frango-de-corte
Figura 5. Novas macros incorporadas no programa PPFR

Assim, é pressuposto que, ao se aplicar a análise de sensibilidade em um modelo, deve-se levar em


consideração que todos os valores dos parâmetros em análise são mantidos fixos/constantes, sendo
avaliado apenas um dado por vez, também sendo denominado em economia como análise marginal (Moore
& Weatherford, 2008). Há necessidade de lembrar que essas estimativas são para uma situação atual
(preços e exigências) e que podem diferir caso haja alterações futuras (Figura 6).
Figura 6. Procedimento para acionar a análise de sensibilidade

As seguintes informações são oferecidas agora nas planilhas do PPFR, otimizada pela ferramenta
Solver do Excel:

1- “Valores Ótimos”, podem apresentar restrições com falta ou excesso zero (obrigatórias),
que sinalizam a possibilidade de melhorias nos resultados, e restrições com deficiência
e excesso positivo (não obrigatórias);
2- “Preço Sombra”, definido como a taxa de mudança com o aumento ou diminuição de
uma unidade de restrição, sendo denominado multiplicador Lagrange no modelo não
linear;
3- “Aumento Permitido” e “Diminuição Permitida” dos valores ótimos das variáveis, sem
alteração da solução ótima;
4- “Custo Reduzido” para variáveis de decisão com valor ótimo zero (0).

Para evitar algumas armadilhas desagradáveis, é necessário ter bom senso ao interpretar o
relatório de Sensibilidade, como:

• O preço pago para o uso/privilégio da formulação não-linear, pois


nem sempre há uma solução ótima. Entretanto os desafios
solicitados para a formulação não-linear justificam a sua aplicação
(apesar dos riscos citados anteriormente), principalmente por
viabilizar a nutrição de precisão, que, por exemplo, exige entre
nutrientes, o que justifica o aumento de sua aplicação e
popularidade de uso (Roush et al., 2004).
• Outra armadilha é que num modelo não linear, o valor ótimo é
dependente do ponto de partida inicial escolhido. Desta forma,
conforme analogia utilizada por Moore & Weatherford (2008), o “pico
local” (valor ótimo) na formulação não linear seria como querer atingir
o maior pico sob denso nevoeiro, onde o topo de uma pequena
montanha poderia mascarar o verdadeiro “pico mais alto”. Daí a
necessidade de se “solver” um mesmo problema em uma segunda
vez para se confirmar/buscar um novo pico.

Em contrapartida, como facilitador, há semelhanças entre a programação linear e não linear,


sendo que as seguintes condições são possíveis:

1-Aumentar (Diminuir) o uso de um ingrediente numa restrição de ≤ (≥) afrouxa a restrição;

2-Aumentar (Diminuir) a utilização de um ingrediente numa restrição de ≤ (≥) intensifica a


restrição.

O multiplicador de Lagrange, que determina os pontos de máximo local ou mínimo local de uma
função, tem significado semelhante, mas não igual ao preço sombra. A diferença está que o preço sombra é
constante para um intervalo de valores, encontrados para um ingrediente/nutriente de interesse. Já para o
multiplicador de Lagrange não é constante para um intervalo, assim ele é válido somente para um único
ponto para a solução ótima encontrada.

Outra diferença é que sempre uma solução local é uma solução global para a programação linear,
mas não sendo verdade para modelos não lineares (Figura 7).

Figura 7. Solução local e solução global para modelos não lineares


Por fim, o solver usa métodos distintos para formulação linear e não-linear, em que o método
simplex encontra a região viável para a otimização linear e o GRG (gradiente reduzido generalizado) para
satisfazer as restrições impostas, segundo o ponto de partida inicial. O processo se repete até não mais
obter melhorias na otimização, o que não impede de ser encontrado um máximo local em uma primeira
busca, razão de se acionar o Solver para uma solução definitiva. Decorrendo que, na formulação linear não
há influência da formulação anterior sobre a atual. Entretanto, na formulação não linear, há influência da
simulação anterior, uma vez que os valores iniciais de uma “rodada anteriore” são mantidos, e tornam-se os
valores iniciais da nova rodada (“solvida”). Do exposto, o Solver (Método não linear) inicia sua busca a partir
desses valores iniciais.

O solver, na formulação linear, sempre para numa solução ótima. Todavia, na não linear, o solver
pode parar numa solução que não é a ótima (“convergiu para a solução corrente”, ou seja, o falso pico/ótimo
local) ou na realmente desejada (pico mais alto/ótimo global) (“todas as condições de otimização foram
satisfeitas”). Isto exige cuidados do formulador, ou seja, solver mais de uma vez o mesmo problema. Assim,
o macete é recomeçar uma nova rodada do solver para “forçá-lo” a começar essa nova otimização visando
aperfeiçoar a formulação, ao se ler “Todas as restrições e condições de otimização foram satisfeitas”.

Visando melhoras na busca de solver na planilha PPFR, foram adotadas as sugestões de Moore &
Weatherford (2008), que na opção estimativa foi definida como “quadrática”, sendo selecionado “central”, o
que força o Solver a produzir uma aproximação mais precisa. Essas mudanças aperfeiçoaram as
estimativas numéricas das funções do Solver. Para a opção de busca manteve-se o “Newton” que é o
padrão. Segundo os mesmos autores é conveniente manter a convergência e a precisão entre 0,000001 e
0,0001 (não mais e não menos).

Assim, o que se deseja? Conhecer a composição (o que deve ser incluído), os níveis ótimos (em
que proporção) dos ingredientes para uma ração, que atenda as exigências nutricionais impostas, segundo
o critério de otimização desejado (custo mínimo ou lucro máximo pelo PPFR).

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DAS RESTRIÇÕES (NUTRIENTE)

A análise de sensibilidade é útil para favorecer a tomada de decisões econômicas, relacionadas à


formulação de ração por avaliar a estabilidade de uma solução.

Portanto, em um futuro de incertezas de preços de insumos e de políticas de decisões financeiras, a


metodologia de otimização permite identificar alternativas de investimentos e opções através da análise de
sensibilidade (Svensson et al., 2009). Isso porque vivemos atualmente uma crise energética que exige o
aumento da eficiência do uso da Energia, sendo que para a escolha da melhor opção econômica há
necessidade de se validar processos robustos de otimização de investimentos em um mundo de incertezas
(Svensson et al. 2009).
Da mesma forma, atendimento energético de uma dieta é o item mais caro de uma formulação.
Assim, há necessidade de se avaliar com mais acurácia, não apenas os ingredientes de uma ração, mas o
impacto dos nutrientes em relação à estabilidade de uma solução, principalmente em função da exigência
energética (razão de adotarmos a Conversão Bioeconômica Energética=CBE). Essa é a maior
razão/justificativa da necessidade da inclusão da avaliação econômica (análise de sensibilidade),
concomitante à formulação de ração, para orientar quem milita na área de formulação de rações, como
estratégia de decisão, para favorecer melhores acertos em tomadas de decisões em condições de
incertezas, para encontrar soluções alternativas pós-otimização (Wallange, 2000).

A análise de sensibilidade faz parte da modelagem matemática, na qual o termo preço sombra e
custo reduzido são utilizados na programação linear (PL). Entretanto, de forma similar, para a programação
não linear (PNL), por ser utilizada diferentes metodologias para a otimização do solver (GRM), necessita
adotar outras terminologias, mas equivalentes, como gradiente reduzido para o custo reduzido, que é
utilizado para descrever o preço dos ingredientes (Figura 8). Já o multiplicador de Lagrange (PNL) em vez
de preço sombra, para descrever o preço dos ingredientes (Roush et al. 2009).

Figura 8. Organograma para análise de sensibilidade, segundo o princípio de formulação de ração linear e
não linear

Desta forma, com a aplicação da análise de sensibilidade posterior a formulação de uma ração,
visando obter o preço sombra (na PL) ou o multiplicador de Lagrange (na PNL) dos nutrientes, permite a
avaliação do grau de influência do aumento ou diminuição, de forma distinta dos nutrientes, de sua
exigência na dieta. E ainda, quanto maior o preço sombra ou o multiplicador de Lagrange de um
determinado/desejado nutriente, mais impactante sua influência sobre o custo da dieta. Por fim, quando o
preço sombra ou o multiplicador de Lagrange de uma determinado nutriente é igual a zero (0), isso significa
que esse valor (concentração) não tem influência sobre o custo mínimo desta particular concentração do
nutriente em questão (Xiong et al, 2003).

Tanto o gradiente reduzido como o multiplicador de Lagrange expressam o que acontece se forem
feitas pequenas modificações (padrão de uma unidade) na solução de otimização encontrada pelo solver
em uma análise de sensibilidade (Gum & Thompson, 1994).

Entretanto, o aumento de uma unidade, poderá ser, na prática, sem aplicação nutricional, como
seria o caso de uma unidade representada por 1Mcal (1000 kcal). O coerente e viável nutricionalmente,
nesse caso, seriam alterações de 0,1 unidades (2,8→2,9→3,0→3,1). Assim, como a exigência está sendo
alterada em 0,1 unidades, a mesma proporção (0,1) deve ser o valor utilizado para multiplicador de
Lagrange por 0,1 (Gum & Thompson, 1994). A aplicação desta estratégia matemática permite o
Multiplicador de Lagrange ser utilizado para diferentes valores/proporções (0,1; 0,01 etc), desde que a
variação na exigência (por exemplo: 0,60% para 0,61% com um aumento em 0,01) venha ser a exata
proporção a ser utilizado, ou seja, “0,01” unidades. Caso estivéssemos utilizando a energia em kcal (ex.
2800 kcal), uma unidade alteraria a exigência para 2801kcal, o que seria, também, não significante na
prática. Assim, o coerente seria elevarmos em 100 kcal (2800→2900), ou seja, multiplicaríamos o número
de Lagrange por 100.

Segundo a formulação de custo mínimo, pelo critério da programação linear, apesar de favorecer os
níveis de exigências mínimas ou de máximas de cada nutriente, favorece a ocorrência de imbalanços entre
nutrientes na solução final (calcanhar de Aquiles de uma formulação de ração). Entretanto, já pela
programação não linear, a mesma atende os seguintes objetivos:

1- Atender os requisitos nutricionais;


2- Atender as restrições dos ingredientes;
3- Atender as taxas entre nutrientes, incluindo o cálcio e o fósforo, as relações entre aminoácidos
e as relações entre eletrólitos (número de Mongin).
Os dois primeiros objetivos (1 e 2) são viáveis na formulação linear, mas somente a programação
não linear apresenta flexibilidade suficiente para atender o terceiro objetivo (taxa entre nutrientes) (Zhang &
Roush (2002). Provavelmente esta é uma das razões da programação não linear ser bem discutida
atualmente.

Há vários softwares comerciais disponíveis para a formulação de rações, com propostas de


gerenciamentos complexos, além da formulação de ração propriamente dita. Todavia, tais pacotes de
gerenciamento não são necessários na pesquisa e ensino, principalmente devido seu custo e complexidade
(Pesti & Seila, 1999). Razão de adotarmos a visão e missão oferecer o programa PPFR como opção linear
e não linear, como alternativa, para formulação de ração viabilizando formulações para várias categorias
animais (https://sites.google.com/site/ppfrprogramforfeedformulation/manual).

Entretanto, há necessidade de se expandir a visão do nutricionista formulador, principalmente do


recém-formado, para que não fique apenas focado na formulação da ração, mas sim na avaliação e
interpretação econômica da mesma, sendo este o maior desafio a ser enfrentado.

Poucos são os textos que abordam tal assunto. A literatura apresenta pouca discussão sobre a
análise de sensibilidade econômica, a despeito do fato da formulação da ração ser o objetivo primário da
nutrição animal e o maior custo da produção animal (Pesti & Seila, 1999).

Em virtude desses desafios está sendo sugerida no presente trabalho a “Conversão Bioeconômica
Energética (CBE) que mostra-se mais sensível economicamente e, principalmente, com melhor magnitude.
Isso permitiu uma melhor avaliação da lucratividade (segundo a taxa de crescimento energético e não
apenas do consumo) da criação de frangos de corte, ao incorporar o consumo energético, permitindo mais
sensibilidade ao novo índice (CBE).
PLANILHA PPFR: APLICAÇÃO PRÁTICA

Desde 1983 as Tabelas Brasileiras para aves e suínos de composição de alimentos e exigências
nutricionais (ROSTAGNO et al., 2011) são disponibilizadas, sendo em 2011 lançada a edição mais recente,
e ainda, o que é melhor, disponibilizada integralmente pela internet
(http://www.lisina.com.br/publicacoes_detalhes.aspx?id=2183).

Outro grande mérito das Tabelas Brasileiras refere-se à sua aceitação internacional, principalmente
na América Latina, razão de sua publicação também em espanhol e inglês. Assim, aproveitando tal
condição, também incorporamos na planilha PPFR a internacionalização, tanto em espanhol como em
inglês (https://sites.google.com/site/ppfrprogramforfeedformulation/) (Figura 9).

Figura 9. Programa prático de formulação de ração (PPFR)

Esses conhecimentos sobre o valor nutricional dos alimentos e das exigências dos animais,
permitem e representam uma condição de aplicabilidade imediata na formulação de rações. Mas um elo
faltava, ou seja, uma ferramenta/planilha que incorporasse todas essas informações às novas tecnologias
de informática, aplicando diretamente ao balanceamento de rações.

Assim, tendo como modelo a planilha WUFFDA (princípio linear) disponibilizada no site da
Universidade da Geogia pelo Dr. Gene Pesti
(http://www.caes.uga.edu/applications/publications/files/html/RB438/WUFFDA-Minnesotan.html), iniciamos
em 2008 uma planilha nacional denominada PPFR (Programa Prático para Formulação de Ração), também
com base linear, e naquela ocasião, adotando as Tabelas de Rostagno de 2005. Atualmente, com
resultados do presente experimento e incorporando as novidades das Tabelas de Rostagno de 2011, foi
necessário romper definitivamente com o princípio linear e adotar o não linear, tanto para aves como para
suínos.

A partir desse desafio de oferecermos uma planilha de formulação livre, adotamos:

- como missão: Viabilizar e desenvolver, com melhoria contínua, a planilha PPFR para
formulação de rações, como software livre, com base e em sintonia com as tabelas
brasileiras de exigências, e que sejam direcionadas, atualizadas e aplicadas ao atender às
demandas e aos novos desafios da nutrição animal, contribuindo para o ensino, pesquisa e
extensão.

- como visão de futuro: Tornar a planilha de formulação de rações PPFR reconhecida como
referência no ensino, pesquisa e extensão.

Como resultado prático do projeto (Processo Fapesp 2009/09500-0) denominado “ACURÁCIA NA


FORMULAÇÃO NÃO-LINEAR PARA FRANGOS DE CORTE, COMO AVANÇO E OTIMIZAÇÃO
DE RESULTADOS”, estamos contribuindo com uma planilha aberta e livre, cujos dados mais recentes das
Tabelas Brasileiras Nacionais (Rostagno et al., 2011) são usados para gerar os cálculos de rações para
diversas espécies, permitindo o uso na indústria, instituições de pesquisa e ensino.

Entretanto, a maior virtude ou diferencial atual da planilha PPFR é seu princípio não linear de
formulação. Isto permitiu incorporar, na prática, o cálculo de relações dentro das formulações (inviável na
formulação linear), com base em exigências bem conhecidas em nutrição animal (ex: relação
energia/nutrientes; relação Ca/P; relação lisina/aminoácidos essenciais e relação para equilíbrio eletrolítico).

BIBLIOGRAFIA
1. GUEVARA, V.R. Poultry Science 2004; 83(2): 147-151 Disponível em:
http://tarwi.lamolina.edu.pe/~vguevara/vguevarap0420147.pdf
2. MONGIN, P. Proceedings of the Nutrition Society 1981; 40(3): 285-294 Disponível em:
http://journals.cambridge.org/download.php?file=%2FPNS%2FPNS40_03%2FS0029665181000499a.pdf&code=c36dd637109d3
077d69390f92ddf4fcd
3. PENZ Jr, A.M. VI Encontro Mercolab de Avicultura 2008. Disponível em:
http://www.mercolab.com.br/ Palestras/Dr._MarioPenz.ppt
4. ROSTAGNO, H.S. et al. 2.ed. Viçosa: UFV, Departamento de Zootecnia, 2005. 186p.
Disponível em: http://www.lisina.com.br/arquivos/Geral%20Português.pdf
5. WUFFDA Disponível em: (http://pubs.caes.uga.edu/ caespubs/ES-pubs/WUFFDA.htm)
6. BOGHI, C. & SHITSUKA, R. Aplicações Práticas com Microsolt Office Excel 2003 e
Solver. São Paulo: Érica, 2005, 264p.

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