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IGREJAS QUE IMPACTAM – LARRY OSBORNE

O poder do impacto do evangelho para implantação do Reino

CAP. 1 IGREJAS QUE IMPACTAM

Se a porta dos fundos de uma igreja é deixada aberta, para esse assunto, não importa
quantas pessoas são persuadidas a entrar pela porta da frente – ou pela porta da lateral. A
maioria das igrejas dão pouca atenção a porta dos fundos.

Descobrimos muitas maneiras de alcançar pessoas. Nós oferecemos programas


altamente impactantes, com marketing eficiente das igrejas atrativas, com o conhecimento
cultural das igrejas missionais e a intimidade relativa das pequenas igrejas. Mas muitas vezes
nos tornamos tão focados em alcançar as pessoas que nos esquecemos da importância de
manter (cuidar) das pessoas que já estão.

As igrejas que impactam são igrejas saudáveis. Elas não apenas atraem os
consumidores espirituais e os levam a Cristo, elas também os levam a crescer até a
maturidade. Afinal de contas, é o que Jesus nos chamou para fazer. “Ele não nos disse para ir
pelo mundo e cadastrar pessoas. Ele não nos disse para atrair grandes multidões. Ele nos disse
para fazer Discípulos – uma tarefa que inclui batizar pessoas e ensina-las a obedecer tudo o
que ele ordenou”. Isso é uma tarefa que leva um tempo significativo. Para conseguir faze-lo,
precisamos ser impactantes.

PORQUE A ADERÊNCIA É TÃO IMPORTANTE

Em uma das parábolas mais famosas de Jesus, a Parábola do semeador, ele falou de
um agricultor lançando sementes em quatro tipo de solos, cada um representa uma resposta
diferente ao evangelho.

1. O primeiro solo é tão duro que nada poderia germinar.


2. O segundo é tão rase que as planas brotam rapidamente, mas não conseguiram
cavar suas raízes o suficiente, para suportar o calor excessivo de um dia de verão
no oriente médio.
3. O terceiro era infestado de ervas daninhas, resultado em uma colheita que mais
uma vez parecia boa por um tempo, mas acabou sendo sufocada pelo que Jesus
chamou de falsidade de riquezas e desejo por outras coisas.
4. O quarto solo é aquele que Jesus chama de bom solo, produz uma colheita.

O objetivo dessa parábola é simples: um grande começo espiritual não é garantia de


um final feliz.

Aqui mora um grande problemas, ao contrario da audiência original de


Jesus, poucos de nós sabem muito sobre agricultura. Para a maioria de nós, o corredor dos
produtos no supermercado é o mais próximo que chegamos de uma agricultura. Então,
perdemos completamente a resposta emocional que alguém, criado em uma fazendo, teria
com essa parábola. Nenhum agricultor jamais ficaria satisfeito com o crescimento inicial e a
morte antes da colheita. Se o solo em qualquer parte de seu campo, produzisse esse resultado,
ele nunca mais plantaria ali.
Uma cultura que não durou todo o tempo da colheita foi um desastre financeiro. A
resposta não seria um encolher de ombros e um “Oh, tudo bem”. Seria mais parecido com um
momento de luto pela perda.

Eu percebo que a maioria dos estudiosos vê o solo nesta parábola, representando a


condição de corações individuais – e eu concordo. Mas, os princípios subjacentes não são
apenas verdadeiros para os indivíduos, eles também são verdadeiros para o ministério de uma
igreja local. O que essa parábola de Jesus tem a nos dizer sobre o modo como fazemos igreja?

Para o meu pensamento, diz muito. E, uma das coisas mais importantes que diz sobre
a nossas igrejas é que a aderência é importante.

Aqui está um cenário interessante para refletir:

Imagine duas igrejas que cresceram no atendimento de 250 pessoas para 500 em um
período de dez anos.

A Igreja A é uma porta giratória. Ela perde 7 pessoas para cada 10 que adiciona. Para
chegar a 500, terá que adicionar 834 novos membros ou participantes.

-
834 Novos membros

500
Igreja porta giratória
250 10 anos de crescimento

Para dobrar, são necessários 834 novos membros ao longo


de 10 anos a uma taxa de retenção de 30% a longo prazo

A Igreja B é uma igreja que impacta. Perde apenas 3 pessoas para da 10 que adiciona.
Para chegar a 500, ela precisa adicionar 357 novos membros ou participantes.

357 Novos membros

500
Igreja que Impactam
250 10 anos de crescimento

Leva apenas 357 novos membros em 10 anos com


uma taxa de retenção de 71% a longo prazo
Obviamente, dobra a frequência é muito mais fácil para a igreja impactantes do que
para igrejas de portas giratórias. Não é nenhuma surpresa, mas aqui esta a chave: Depois de
dez anos, a igreja com a porta giratória terá 500 participantes e 584 ex-participantes! Todo ano
depois disso, a diferença entre o numero de ex-participantes e o numero de participantes
atuais aumentará.

Não importa o que a igreja faça para expandir o tamanha da porta da frente, será difícil
continuar alcançando as pessoas quando a palavra predominante na rua é: “eu costumava ir
lá”.

FECHANDO A PORTA TRAZEIRA

Precisamos aproveita a maior parte das nossas energias e dos recursos que gastamos
em eventos de programas especiais, para, colocarmos esses recursos (tempo e energia) em
tornar nossa igreja mais acolhedora. Visando ajudar aos cristãos a crescerem mais fortes em
Cristo. Tudo isso sendo feito de maneira que seus amigos não cristãos entendam o que
estamos dizendo e fazendo.

Resumindo: Tentar fazer uma tempestade perfeita pra o evangelismo do tipo “venha e
veja” e ao mesmo tempo, incentivarmos os recém-chegados a um crescimento espiritual de
longo prazo.

O FATOR 80%

De longe, a ferramenta mais poderosa para manter a porta de traz fechada e tornar a
igreja uma comunidade que impacta, tem sido o compromisso com pequenos grupos baseado
em sermões.

O numero mais importante é a porcentagem de adultos que participam de um grupo pequeno.

Toda igreja é diferente, um numero baixo em uma configuração pode ser


incrivelmente saudável para outra. Por exemplo, igreja com uma longa historia de EBD adulta,
sempre terão um porcentagem menor no envolvimento de pequenos grupos do que igrejas
onde elas são a única opção de desenvolvimento companheirismo e crescimento. Não é uma
questão de espiritualidade, é uma questão de competição por tempo e recursos.

CAPITULO 3 – COMO APRENDI SOBRE A IMPORTANCIA E O PODER DO IMPACTO

Abandonei o sonho da super-igreja, tive um liberação emocional incrível. Não ficava


mais sobrecarregado com um sonho irreal de cultivar uma grande igreja, comecei a relaxar e a
desfrutar do ministério que já tinha. Na época, achei que tinha enterrado meu sonhe. Mas
agora, olhando para trás, percebo que, na realidade, dei o primeiro pequeno passo para criar
uma igreja verdadeiramente impactante. Isso porque, uma vez que desisti do sonho de
alcançar todos fora da igreja, de repente fiquei livre para me concentrar em cuidar daqueles
que já estavam dentro da igreja.

FERRAMENTA OU OVELHAS?

Eu odeio admitir isso. Mas, não estava ligado em cuidar do rebanho que Deus me havia
confiado. Em vez disso, eu estava usando as pessoas que já tinha, para alcançar as pessoas que
queria alcançar. Elas não eram ovelhas para sem cuidadas, eram ferramentas para serem
utilizadas. Enquanto eu adorava cada nova pessoa que entrava pela porta da frente, mais e
mais saíam pela porta dos fundos.

COLOCANDO A PRIMEIRA COISA EM PRIMEIRO LUGAR

A decisão de me concentrar nas pessoas que eu já tinha acudido, ajudou a fechar a


portas dos fundos. A decisão de para de anunciar nos obrigou a crescer de boca em boca. O
resultado final foi apenas um aumento exponencial de nossa capacidade de manter as pessoas
que já possuímos, mas também um enorme aumento em nossa capacidade de alcançar e
manter novas pessoas.

As pessoas que entram pela porta da frente de uma igreja por meio de referências
boca-a-boca, tem uma experiencia fundamentalmente diferente daquelas que vêm como
resultado de campanha de marketing.

Imagine um restaurante que começa com mala direta e distribui toneladas de cupons
antes de garantir que a cozinha e o garçom entrem em ação. Claro, muitas pessoas virão para
verificara-la, mas se as refeições são triviais e os funcionários são apenas competentes, muitos
não vão voltar novamente – sempre. Mesmo se as coisas acabarem, é improvável que mais
cupons ou mesmo algumas recomendações boca-a-boca, superem a experiencia negativa
inicial para os primeiro clientes. Eles não foram alcançados, eles foram vacinados.

Na mesma linha, uma igreja que desenvolve um ministério digno de referencias boca-
a-boca antes de lançar suas campanhas de marketing ou programas de divulgação, descobrira
que aqueles que vierem quando o marketing começar, não aparecerão apenas para uma
rápida olhada – eles vão ficar por perto para o longo prazo.

O que importa não é o tamanha da igreja ou a escassez da programação. O que importa é que
aqueles que vêm encontram um ministério e relacionamentos dignos de recomendação boca-
a-boca espontâneas. Quando isso acontece, uma igreja está preparada para se apegar às
pessoas que já possui e as pessoas que elas trazem consigo.

TRÊS GRANDES MUDANÇAS

Quando começamos a focar em fechar as portas dos fundos em vez de alargar a porta
da frente , isso produziu algumas mudanças.

1. Muda a maneira do pastor se relacionar com a equipe de liderança (Leiga). Quando a


maior parte do foco pastoral está em atrair pessoas para a porta da frente, o
funcionamento interno e as relações interpessoais do conselho, pareciam mais um
incomodo do que uma parte importante do nosso ministério.
Uma igreja que impacta precisa de uma equipe de liderança saudável composta de
pessoas que genuinamente gostam umas das outras, compartilham a mesma visão e
sequem a na mesma direção. (É difícil fecha a porta dos fundos quando todos estão
indo para uma direção diferente, ou há uma corrente de desconfiança e conflito)
2. Muda como o pastor ensina e lidera a igreja – concentrando-me na porta da frente,
mirava tudo em dois tipo de pessoas: o ainda não crente ou o super santo que estava
pronto para me ajudar a carregar a montanha. Não havia muito espaço para pessoas
que vinham a Cristo, mas não cresciam a um passo rápido o suficiente ou carregava
muita bagagem velha.
Fechar a porta dos fundos significava encontrar uma maneira de ajudar essas pessoas
a descobrir um caminho para a espiritualidade que funcionasse para elas, que lhes
permitisse terminar a corrida – não desculpando o pecado, mas acomodando seu
ritmo mais lento.
3. Muda no envolvimento de um ministério de pequenos grupos, que se concentra
principalmente em construir relacionamentos significativos.

Cap. 4 POR QUE AS IGREJAS QUE MAIS IMPACTAM SÃO MAIS SAUDAVEIS

Uma igreja cresce de duas maneira: 1) fazendo com que mais pessoas passem pela
porta da frente; 2) parando de perder pessoas pela porta dos fundo.

Igrejas da porta da frente tendem a procurar as melhores e mais inovadoras maneiras


de serem notadas e de trazerem as pessoas para dentro. (grandes eventos e programas)

Igrejas que impactam podem ter ótimos programas de marketing e programas


incríveis, mas em vez de celebrar quantas pessoas vieram, a medida mais importante é
quantos voltaram.

Enquanto muitos diriam que uma igreja focada em trazer pessoas para a porta da
frente, teria uma vantagem quando se trata de alcançar os perdidos, isso não é
necessariamente verdade a longo prazo. Igrejas que fecham a porta dos fundos, efetivamente
o fazem, servindo suas congregações tão bem que as pessoas não querem sair. E, ovelhas
felizes são profissionais de marketing boca-a-boca incuráveis.

Seja a comida fabulosa em nosso restaurante favorito, a empolgação de um grande


filme ou impacto de vida de um ministério da igreja, a maioria de nós não pode deixar de
contar aos outros, quando estamos bem servidos – e ninguém precisa nos dizer para fazer isso.

PRIMEIRAS VISITAS

Há uma diferença muito grande entre alguém que visita a igreja pela primeira vez, e
sua visita é resultado de uma poderosa campanha de marketing ou de um programa especial
de extensão e alguém cuja a primeira visita é resultado do convite de um amigo para um culto
regular.

As pessoas que vêm por causa do evento especial andam na expectativa de ficarem
maravilhadas, e se elas são, elas voltam – esperando o mesmo que aconteceu no evento.
Contudo é claro que quando elas voltam não vêm a programação especial e ficam insatisfeitas.
Uma lei básica de retenção: o que quer que você faça para alcançar as pessoas, você tem que
continuar a fazer para mantê-las.

Uma igreja boca-a-boca tem algumas vantagens significativas, quando se trata de


evangelismo, acompanhamento e absorção.

EVANGELISMO NATURAL

A forma mais comum de evangelismo natural seja o que eu gosto de chamar de


evangelismo do tipo “Venha Ver”. Isso acontece sempre que alguém compartilha um
necessidade espiritual ou interesse e nós respondemos convidando-o avir a um estudo bíblico,
para assistir a um culto na igreja, ou apenas para sair com alguns de nossos amigos cristãos.
Dá a essa pessoa a oportunidade de ver o cristianismo e os cristãos de perto e de
maneira pessoal. É uma ameaça baixa. Raramente há pressão. Isso permite que os
observadores espirituais se movam em direção a Jesus, em um ritmo liderado pelo espirito
santo.

Uma igreja que impacta oferece o ambiente perfeito para o evangelismo de vir e ver,
porque enquanto todo culto é projetado para ajudar os cristãos a se tornarem melhores
cristãos, isso é feito sempre de uma maneira que os não cristãos possam entender tudo o que
é dito e acontece.

Isso torna mais fácil até para os mais introvertidos e reservados entre nós dizer, com
confiança, quando um amigo ou colega de trabalho expressar interesse espiritual ou precisa,
“por que vocês simplesmente não vem e vê?”

Um contraste com a forma como muitas das nossas igrejas de porta da frente se aproxima do
evangelismo. Embora possamos pensar que os nossos programas especiais facilitam o acesso
dos membros aos seus amigos ainda não cristãos, os nossos programas especiais de
sensibilização podem, de fato, colocar alguns obstáculos no nosso caminho.

1. Programas de entrada de alta potência podem ter a consequência, não intencional, de


enviar uma mensagem de que alguns fins de semana e programas são para trazer
convidados – e outros não. (Nunca traga amigos que não conhecem Jesus para o culto
errado)
2. Um obstáculo involuntário, igrejas de porta de frente altamente programadas, podem
colocar no caminho do evangelismo natural – se as pessoas que vêm a Cristo vem
como resultado de um evento complexo e de alto impacto, envia uma mensagem sutil
de que é preciso muito tempo, planejamento e dinheiro para levar alguém a cristo. E
isso diz João médio, para esperar até que tenhamos agendamento a próxima grande
festa de pesca.

Em vez de programas complexos de integração, uma igreja que impacta simplesmente


precisa fornecer muitas opções de acesso aos ministérios, aos quais os membros podem
facilmente conectar os amigos que convidam.

CAP. 5 ADEREI PARA CRESCER

A maioria dos nossos programas de discipulados são muitos lineares. Infelizmente, a


maior parte do crescimento espiritual não é.

PONTO DE CRESCIMENTO

A maior parte de crescimento espiritual não vem como resultado de um programa de


treinamento ou de um crescimento definido. Ele vem como resultado da vida nos colocar, no
que eu gosto de chamar de uma necessidade de saber ou necessidade de crescer.

VELCRO PARA O CRESCIEMNTO

Pequenos grupos baseados em sermões, levam em consideração esse processo


aleatório de aprendizado e crescimento. Eles estão perfeitamente adaptados ao modo como o
crescimento espiritual realmente ocorre.
O foco de um pequeno grupo baseado em sermões não é tanto no currículo, mas no
processo. Não há um conjunto de informações que deva ser abordado em uma ordem
especifica. O tópico, em qualquer semana, simplesmente flui do que foi ensinado no sermão
do fim de semana anterior.

O objetivo final de um pequeno grupo baseado em sermões é simplesmente aderir as


pessoas, para que as duas coisas de que elas mais precisarão quando confrontadas com uma
situação de necessidade de saber, ou de necessidade de crescer: a Bíblia e outros Cristãos.

O processo simples de lidar com as Escrituras regularmente e examiná-las para ver o


que elas dizem, define o cenário para futuros momentos de necessidade de conhecimento ou
necessidade de crescimento. Isso mostra que a bíblia fala sobre uma incrível variedade de
assuntos e, essa aparente aleatoriedade envia uma mensagem, de que Deus tem uma resposta
em algum lugar da sua Palavra, não importando a situação que enfrentamos. Esses grupos
pequenos, garante que estamos próximos o suficiente para que outros cristãos se beneficiem
de seu conhecimento e apoio.

Embora seja verdade que um leitor solitário pode aprender muito como autodidata, os
leitores solitários não estão isentos de momentos de necessidade de conhecer e de precisar
crescer. No entanto, quando se deparam com um deles, seu isolamento garante a única coisa
que eles sabem é o que eles já sabem.

IGREJAS PEQUENAS OU PEQUENOS GRUPOS?

Se pequenos grupos são tão essenciais ara o crescimento espiritual e um ministério


saudável, porque não são mencionados no Novo Testamento? Ou melhor ainda, Por que eles
não são ordenados?

Quando o Novo Testamento foi escrito, a igreja típica era tão pequena que, em
essência, consistia-se em um pequeno grupo. Quase todas as igrejas do novo testamento se
encontravam em lar. Todos os valores e benefícios que um pequeno grupo traz, elas já tinham
no lugar.

Algumas pessoas apontam para isso e afirmam que uma pequena igreja é, portanto, melhor e
mais bíblica. Alguns chegam ao ponto de pedirem o retorno das igrejas domésticas!! Esse
raciocínio carrega uma falha fatal, é a suposição de que as igrejas do Novo Testamento
permaneceram pequenas e se encontraram nos lares com uma estratégia ministerial.

A verdade é que eles não tinham outra escolha. Sem automóveis ou transportes coletivos,
tudo em sua cultura era pequeno e de vizinhança. Não foi uma opção melhor, era a única
opção. Além disso, a igreja primitiva era, muitas vezes, uma minoria perseguida sem posição
social, riqueza ou capacidade de construir e possuir uma sala de reuniões. Portanto, não
deveria ser surpresa que a maioria das igrejas do Novo Testamento se reunissem em lares – e
mais tarde, nas catacumbas.

Nós não vivemos mais neste mundo. E já não vivemos assim por séculos. Ao longo da historia,
a igreja continuou a se transformar e assumir novas formas a medida que passou de país para
país e de cultura para cultura. Por isso faz sentindo adaptar e estruturar as nossas igrejas e
ministérios modernos de uma maneira que melhor se adapte a como nós, como indivíduos,
crescendo espiritualmente.
ESTRUTURADA PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Para ser estruturada para o crescimento espiritual, uma igreja deve ter algum tipo de
método, para conectar pessoas de forma consistente a relacionamentos significativos e a
Biblia.

Em uma igreja muito pequena, isso pode ser nada mais do que a reunião de adoração
semanal. Mas em qualquer igreja de mais de oitenta a noventa pessoas, é preciso uma plano
ou não acontecerá.

Igrejas da porta de frente que não consegue se estruturar para o crescimento espiritual,
arriscam-se a ser um centro de nascimento, cuja marca reveladora é a porta dos fundos
alimentadas pela migração de maturidade – um fluxo constante de pessoas que reclamam: “Eu
comecei aqui, mas não posso crescer aqui”

Igrejas de porta dos fundos que não conseguem se estruturar para o crescimento espiritual,
acabarão com programas e ministérios que impedem as pessoas de partirem, mas não fazem
nada para ajuda-las a crescer ou alcançar aqueles que precisam de jesus.

Para combater isso, a melhor ferramenta e mais simples que já vi, para conectar pessoas umas
as outras e envolve-las coma bíblia a longo prazo, é um pequeno grupo baseado em sermão.
Ele oferece um formato que se encaixa na forma como crescemos espiritualmente, ao mesmo
tempo que fornece uma estrutura para uma igreja saudável e impactante.

CAP. 6 – COMO PEQUENOS GRUPOS MUDAM TUDO

Muitas igrejas possuem pequenos grupos, mas, se a verdade esses pequenos grupos
são mais um complemento do que uma prioridade em toda a igreja, uma opção a mais para
aqueles que querem ir mais a igreja.

MASSA CRITICA – pequenos grupos começas a mudar tudo quando alcançam a massa critica

Percebemos que se a liderança esta totalmente e visivelmente envolvida com os


grupos pequenos a congregação geralmente segue. Essa é a chave para alcançar a massa
crítica – o estágio importantíssimo em que todo o poder e os benefícios de um ministério de
pequeno grupo, começa a afetar o DNA e a saúde espiritual de quase todos da igreja.

Quando a frequência de 40% a 60% de adultos que estiveram no culto, estão participando de
um pequeno grupo é porque está alcançando a massa crítica da igreja. Se não estiver nesta
porcentagem, se menos pessoas estão participando, os pequenos grupos ainda terão um
efeito profundo, mas será principalmente sobre indivíduos e não sobre a igreja.

Isso não quer dizer que pequenos grupos não valem o esforço, se você não conseguir atingir a
massa crítica de imediato – ou nuca. Eles ainda terão grande valor na vida dos envolvidos. Mas
seu impacto nunca será igual aos resultados revolucionários, que ocorrem quando pequenos
grupos atingem o nível de um ministério central, ou ainda melhor, o centro em torno do qual
um ministério gira.

No entanto, uma vez que tomamos as medidas necessárias para torna-las uma prioridade
genuína – contratando um membro da equipe para acordar pensando em pequenos grupos e
confirmando a expectativa de que todos os lideres participem – o impacto na saúde e na
espiritualidade da nossa igreja foi profunda.

O MITO DO SAGRADO
Uma das primeiras coisas que notei foi o desaparecimento de uma grande falsidade
que prejudica nossas igrejas: o mito do Homem Sagrado.

É a ideia de que os pastores têm uma linha direta com Deus. isso prejudica a igreja
porque sobrecarrega o pastor e subutiliza os dons e a unção de todos os outros.
Equivocadamente, iguala dons de liderança com espiritualidade superior.

Os pequenos grupos minam esse mito do homem sagrado porque eles, normalmente se
encontram em ambientes amplamente diferentes, tornando impossível que o pastor possa
realizar todos os papeis e funções pastorais – ele não pode esta em todos os lugares ao mesmo
tempo.

O MITO DO LUGAR SAGRADO

Outra falsidade espiritualmente incapacitante que perde o valor sobre a congregação é


a odeia de que a presença de Deus é de alguma forma maior em alguns lugares do que em
outros. O mito do lugar Sagrado promove uma falsa dicotomia entre o secular e o espiritual,
levando-nos a acreditar que há alguns lugares onde Deus está e muitos outros que ele
raramente frequenta.

Com o desaparecimento dos mitos do Santo Homem e do lugar santo sagrado, as


pessoas começam a trazer Deus ara o local de trabalho e para os seus bairros, em vez de tentar
trazer todos para o edifício da igreja. Eles pararam de insistir que eu ou outro membro da
equipe tinham que aparecer para que Deus aparecesse.

Uma vez que as pessoas começam a tomar o ministério em suas próprias mãos, elas
descobrem que elas são muito boas nisso. Tanto é assim que, se alguma vez tentasse voltar
aos velhos tempos de ministérios centrado em torno do santo homem e do lugar santo, seria
um grande problema.

PODER GENUINO

Ainda outra poderosa vantagem, de um compromisso de toda a igreja com pequenos


grupos, é o numero de oportunidades que ela cria para um ministério significativo.

Vamos enfrenta-lo: na maioria das igrejas, não existem muitas oportunidades para o
ministério de vida-na-vida de alto impacto. Geralmente, há algumas funções de ensino inicial,
um punhado de posições de líderes de louvor e algumas vagas para jovens e escolas
dominicais a serem preenchidas. Depois disso, a maioria dos papeis fazem parte do elenco de
apoio, projetado mais para manter a maquina em funcionamento, do que para tocar vidas.

Pequenos grupos abrem muitas novas oportunidades para ministérios de linha de


frente; cada grupo tem um líder e um anfitrião, na maioria das vezes composto por dois casais.
Isso significa que, em cada grupo, temos quatro pessoas que ensinam, aconselham,
discipulam, oram, visita, lideram, proporcionam a comunhão, até chegarem ao batismo do seu
pequeno rebanho – nenhum dos quais eles fariam sem a plataforma para ministério que
chamamos de um grupo de crescimento.

Um ministério de grupo pequeno, proporcional uma plataforma para novos lideres


onde permite que eles façam coisas que nunca fariam de outra maneira, como também pode
motiva-las a se esforçarem para viver de acordo com o padrão espiritual mais elevado, que
geralmente acompanha o papel desempenhado.

Cap. 7 – OUTRAS MANEIRAS DOS GRUPOS MUDAREM TUDO

Como já vimos, o compromisso com pequenos grupos muda a igreja e liberta as


pessoas e desencadeia o ministério. Ele capacita os lideres leigos, oferecendo outras
plataformas para o ministério prático significativo.

Mais isso não é tudo. Um ministério forte de pequenos grupos também pode ajudar
uma igreja a torna-se mais autentica em seus relacionamentos e muito mais organizada em
suas disciplinas espirituais, pode até quebrar o ciclo de jovens adultos que abandonam a igreja,
quando chegam ao inicio da idade adulta e volta quando se casam e têm filhos.

HONESTIDADE E TRANSPARENCIA

Em ambientes sociais mais amplos, geralmente estamos mais preocupados com a


imagem do que com a honestidade, especialmente quando estranhos ou conhecidos casuais
podem estar ouvindo. Além disso, a igreja não tem exatamente o melhor registro quando se
trata de responder àqueles que querem falar sobre suas lutas e dificuldades. Queremos que
todos sejam felizes. Nos queremos fazer parecer que Deus é bom. Não queremos pendurar
nossa roupa suja em público. Um não cristão pode ouvir e se desligar – ou uma fofoca pode
ouvir e ser ligada.

Como resultado, a transparência dificilmente é a marca da maioria das igrejas, tanto


que, para a maioria das pessoas, o estereótipo de uma igreja é um lugar com muitos sorrisos
de plásticos. Pequenos grupos mudam isso porque, por natureza e estrutura, eles
naturalmente promovem maior honestidade e transparência. Sua localização, tamanho e
constituição soa muito mais propícios a autenticidade do que qualquer santuário ou classe da
escola dominical pode esperar ser.

DISCIPLINAS ESPIRITUAIS

Outra vantagem poderosa que os pequenos grupos podem trazer é um aumento


marcante na prática de disciplinas espirituais. Isso porque um pequeno grupo toma nossas
boas intenções e as coloca no nosso calendário.

Cada igreja está cheia de pessoas que se sentem que devem fazer mais quando se
trata de ler a bíblia, orar, ter comunhão e estender a mão para atender as necessidades dos
outros. Mas agendas lotadas, procrastinação e falta de compromisso conspiram para impedir
que essas coisas acontecem.

Pequenos grupos tornam essas disciplinas espirituais importantes, poucas pessoas percebem
que isso está acontecendo porque é espalhada por várias partes da nossa comunidade, em
locais diferentes e em dias diferentes. Mas há mais pessoas compartilhando pedidos de
oração, íntimos e, realmente orando uns pelos outros, do que jamais poderíamos encaixar em
nossas instalações para uma tradicional reunião de oração na igreja.
Aqui esta uma ironia: se nós cancelássemos nossos grupos pequenos e enchêssemos
nossas instalações, uma vez por semana para uma reunião com multidões em pé,
provavelmente teríamos muitas pessoas e um prédio cheio de gente – mas, na realidade,
teríamos quase 70% menos pessoas orando, do que já temos em nossos pequenos grupos
semanais.

O fato de que os membros do grupo têm que se preparar para o estudo e depois
repassa-lo em sua reunião, faz com que muitos deles abram um bíblia que, de outra forma,
seria deixada na mesinha de cabeceira. O mesmo vale para os nossos projetos de serviços,
companheirismo, comunhão e uma serie de disciplinas espirituais, que nossos pequenos
grupos mudam do reino do “eu deveria fazer” para o “eu fiz isso” simplesmente colocando-os
na programação semanal.

CAP. 8 - TORNANDO A MENSAGEM MEMORÁVEL - como pequenos grupos baseados em


sermão fizeram-me muito melhor pregador.

Os pequenos grupos são baseados sermão fez uma diferença enorme, construímos nossos
estudos em casa, em torno de uma discussão sobre o sermão do final de semana anterior.

A decisão de combinar o sermão e nossos pequenos grupos no meio da semana, com


uma combinação de laboratório de palestras foi, a princípio, um pouco arriscada. Nós sempre
oferecemos escolhas. Amarrar tudo a mensagem do fim de semana, significava que estávamos
resistindo a nossa própria tradição e a sabedoria convencional de que as pessoas querem mais,
não menos, escolhas.

Criamos que essa nova experiência poderia oferecer benefícios educacionais


significativos, para estudar uma coisa e estuda-la bem, em vez de estudar muitas coisas,
nenhuma das quais abordamos em profundidade.

Mas uma coisa que eu não esperava era que isso também me tornasse um pregador melhor –
talvez não melhor aos olhos de um professor de homilética, mas muito melhor em termos de
minha massagens serem memoráveis e de mudança de vida. Pois isso promoveu na igreja:

AUMENTO DA ATENÇÃO

As pessoas começaram a estar mais atentas na pregação

AUMENTO DA ANOTAÇÃO

O sinal mais obvio de maior atenção foi o aumento acentuado das anotações

DISCUSSÃO ESPIRITUAL

O pensamento de se sentar e rever cuidadosamente o que eles ouviram na igreja, nunca


entrou em suas mentes, não era uma pratica da igreja, pois estamos ocupados demais para
isso.

Mais os grupos familiares com ênfase no sermão começou a vincular uma mudança nessa
área, as pessoas começam a rever suas notas, e pensar sobre a mensagem que foi pregada.

ALCANÇANDO MAIS PESSOAS


A mudança para pequenos grupos baseado em sermão nos permite alcançar mais pessoas. Isso
porque quem perdeu o culto ou servi em alguma área do nosso ministério, muito
provavelmente, vai receber o áudio da mensagem gravada, gerando assim a possibilidade dele
ouvir o sermão e participar do grupo normalmente.

ALÉM DA FAMILIARIEDADE

Existem quatro etapas do conhecimento:

1. A primeira etapa é a fase da inspiração – é o que acontece quando ouço uma verdade
ou principio que soa verdadeiro. Eu sou inspirado e desafiado. Vou pra casa pensando:
“Rapaz , aprendi alguma coisa hoje”
2. O segundo estagio é o da Familiaridade – é a fase em que ouço algo e vou, “Oh sim,
em me lembro disso”. Não é particularmente emocionanete, mas case se encaixe com
o que estou vivendo e as questões que eu estou enfrentando, pode ser desafiador e
me mandar para pra casa com o sentimento: “Estou feliz por ter vindo”

INSPIRAÇÃO FAMILIARIDADE ENTEDIADO CONHECIMENTO

NEM SEMPRE SABEMOS O QUE ACHAMOS QUE SABEMOS

3. O terceiro estagio é ENTEDIADO: é quando eu já ouvi tudo isso e sinto que não há
mais nada a aprender. É o estagio em que a maioria dos comunicadores tem e tenta a
evitar o máximo possível. Mas ainda não [e um conhecimento real é apenas uma
profunda familiaridade. É o estagio em que muitos de nós saímos.
4. O quarto estagio é o CONHECIMENTO: quando conheci o principio ou a verdade, antes
que alguém o invoque e me lembre, quando posso declará-lo ou usá-lo sem ser
solicitado.

Muitas vezes, as pessoas vêm depois do sermão e mostram seus apontamento, e dizem faltou
alguma coisa, percebo em seus olhos a sensação: “olhe, eu lhe peguei”

Na realidade eu os peguei, se eles estão anotando uma passagem, um ponto do sermão sem
eu nem pedi que elas façam isso, significa dizer que eles estão chegando ao ponto de conhecer
a informação – isso torna a mensagem memorável.
QUESTOÕES P/
TOME REFLEXÃO
NOTAS

DISCUSÃO
OUÇA
UM PROBLEMA: porque nós odiamos tanto incomodar as pessoas, a maioria dos professores
não repetem nada, muitas vezes o suficiente para ir além da profunda familiaridade de tédio
ao ponto do conhecimento chegar a ser verdadeiro. Isso deixa o nosso pessoal com muita
coisa que eles meio que sabem – uma vantagem dos grupos pequenos usando o sermão é que
as expõe a repetição, a varias vezes a uma passagem, principio ou verdade espiritual,
ajudando-os a move-los dos estágios de inspiração e familiaridade para um conhecimento
prático da Palavra de Deus e dos princípios Bíblicos.

Isso acontece simplesmente porque o processo faz com que todos escutem com mais atenção,
encoraja-os que tomem notas, faz com que a maioria das pessoas revise o sermão mais de
uma veze, em seguida, termina em uma conversa animada com os amigos. Esse é o processo
que tornaria tudo mais memorável.

CAP. 9 – FAZENDO A MENSAGEM ACESSIVEL

Como pequenos grupos nos fizeram uma igreja muito melhor

Os pequenos grupos não só me fizeram um pregado melhor, eles nos fizeram uma
igreja melhor. Os grupos pequenos têm nos trazido muitos benefícios:

1. REAVALIANDO OS MARGINALMENTE INTERESSADOS

Como em toda a igreja, temos uma parcela de observadores espirituais e cristãos


casuais. (isso é uma coisa boa – eles são pessoas que precisam de Jesus)

Quem são esses; características desse marginalmente interessados:

a. Vem a igreja mais não servem


b. Vem a igreja geralmente por causa de outros, que o trazem
c. Não são compromissados
d. Não dão satisfação a ninguém
e. Não cultivam relacionamentos
f. Eles ouvem o sermão com um olhar vidrado, mas suas mentes estão em outro lugar;
g. Eles nunca abrem a bíblia, na verdade eles nunca trazem uma;
h. Observam o relógio com frequência;
i. Eles são inatingíveis

Exemplo:

Mark: ele vem a igreja, principalmente, por sua esposa e filhos. Durante um sermão, ele sonha
com o o seu trabalho, algumas decisões importantes que está enfrentando ou seu fantástico
time de futebol. Ele é o cara moral, mas não muito “religioso”. Ele prefere deixar o material
extra para aqueles que realmente gostam disso.
Quando sua esposa vai ao grupo família , de repente, apesar de sua falta de interesse anterior,
ele esta ouvindo em um nível mais profundo. Ele quase certamente começará a tomar algumas
notas. Então ele vai olhar para eles novamente, mesmo que brevemente antes da reunião. Ele
começa a interagir com a palavra de Deus em um nível muito além de qualquer coisa que já fez
antes. E, na maioria dos casos, não demora muito para que as Escrituras comecem a fazer
efeito – convencendo-o, instruindo-o em uma justiça, que ele nem sabia que estava
procurando.

Esta situação pode se repetir varias veze, e os grupos pequenos irão proporcionar um
ambiente em que esses marginalizado na igreja quando se aproxima, ele começa a interagir
com as Escrituras e ela ou ele começa a entrar, a participar, e eles se movem do grupo
marginal para o grupo de entusiastas da igreja – muitas se tornando até mesmo um líder de
grupo pequeno.

2. INTEGRANDO NOVOS CRISTÃOS

Os grupos pequenos baseados em sermões também facilitam a integração de novos membros.


Isso porque esses grupos tendem a ser menos intimidantes, para aqueles que não têm
nenhum conhecimento espiritual ou bíblico.

Isso porque nem todas as pessoas se consideram um especialista em tudo – eu tenho


experiencia pessoal em tudo, e facilmente participa da discussão.

Os novos convertidos que não tem muita experiencia com a bíblia, ficam meio perdidos
quando se juntam a um grupo de estudo, se a discussão genérica de uma passagem bíblica ou
de um livro, eles não dirão muito; mas se for uma discussão sobre o sermão que eles ouviram
e experimentaram, a maioria deles será muito mais fácil para compartilhar seus pensamentos
e insights. Especialmente se as perguntas forem formuladas de uma forma que questione: “O
que você achou ...?” “Como você se sente quando ...? “O que mais te chamou a atenção e
porque?” Essas perguntas são podem ter uma resposta certa ou errado. Não quando são
aplicadas a algo que todos sentem, como eles experimentaram, mais do que tenham escutado.

Esta forma torna relativamente mais fácil para nos integrar com os novos convertidos,
colocando-os em qualquer grupo que tenha abertura. Queremos discipular as pessoas, a
melhor coisa a fazer é não separa todos os novatos. É leva-los a uma situação em que possam
conviver com cristãos mais maduros e se beneficiar da modelagem e mentoria da vida
cotidiana, daqueles que aprendem o que significa viver sua fé no dia a dia.

3. MELHOR PREPARADO

Grupos pequenos (com sabe em Estudos) é que a maioria das pessoas (incluindo os cristãos
marginalmente interessados e novos convertidos) cheguem a reunião, muito mais preparo do
que se estivessem usando uma pasta de trabalho ou guia de estudo típico.

O grupo pequeno baseado em sermões, não nos força a estar preparados para o encontro, não
há esforço, pois, como já ouvimos o sermão, todos vem a reunião com pelo menos quarenta
minutos de preparação. E mesmo que não foram ao culto terão a oportunidade de ouvir antes
da reunião com a mensagem gravada.
4. ENCONTRANDO LÍDERES

Em Grupos Baseados Em Sermão, fica mais fácil encontra novos líderes, pois não é preciso um
líder com grande experiência e muito conhecimento para condizer uma discussão com base no
sermão pregado no domingo anterior. O líder será um facilitador, um crente que tem um
relacionamento crescente com Deus e um coração voltado para as pessoas do grupo.

Esse tipo de pessoas são mais fáceis de encontrar, muito mais fáceis do que professores com
muito conhecimento bíblico e tempo extra em suas mãos.

CAP. 10 – PORQUE ALGUNS GRUPOS FICAM COESOS E OUTROS NÃO

O segredo não é encontrado no formato específico, procedimentos ou estruturas


administrativas – é encontrado no processo.

Sempre que um grupo de amigos se compromete a se reunir para compartilhar vidas,


orar, discutir o texto bíblico e a aplicação em suas vidas do sermão do fim de semana, coisas
boas acontecem. De fato, a primeira vez que experimentei o poder de tal grupo, começou
espontaneamente, sem nenhuma diretriz ou estrutura formal. Nós éramos apenas alguns
amigos, que queriam ajudar um ao outro a crescer. No entanto, teve um impacto tão grande
quanto qualquer outro grupo em que já estive.

Precisamos encontrar maneiras para internacionalizar esse processo simples, a fim de


motivar e envolver o maior número de pessoas possível.

1. O tamanho Certo

Quando se trata de pequenos grupos, o tamanho é importante. Se um grupo é muito pequeno,


é difícil sobreviver. Se é muito grande, é mais difícil permanecer impactante. Ao longo dos
anos, descobrimos que o tamanho ideal para um pequeno grupo de pende de várias variáveis.

A) Uma delas tem a ver com a zona de conforto . Um grupo precisa ser pequeno o
suficiente para que todos tenham a chance de contribuir, mas o grande o suficiente
para que ninguém se sinta forçado a falar ou compartilhar mais do que eles desejam.
Isso significa que o tamanho ideal para um grupo de introvertidos tenderá a ser maior
do que o tamanho ideal para um grupo de extrovertidos do tipo “pense-e-diga-
imediatamente”. É preciso mais pessoas para quebrar o silencio. O outro precisa de
menos pessoas para que haja algum silencio.
B) Outro fato importante é o estado civil . O tamanho ideal para um grupo de casais,
geralmente é de doze a catorze pessoas. Para solteiros, oito a doze podem ser ideais.
Isso porque um grupo de seis casais tem um dinâmica radicalmente diferente de um
com uma dúzia de solteiros. A maioria dos casais tem um parceiro, “alguém que quase
sempre concorda com o que quer que seu companheiro diga” (pelo menos em
público). Embora haja certamente muitas exceções, esse padrão provou ser tão
prevalente que quando se trata de pequenos grupos, aprendi a pensar em casais como
uma unidade em vez de dois. Enquanto um grupo de seis a oito pessoas consegue
trabalhar muito bem, um grupo com a penas três ou quatro casais geralmente é
pequeno demais ara sustentar a energia e o foco a longo prazo.

2. AS PESSOAS CERTAS

Mesmo que um grupo seja do tamanho certo, se tiver as pessoas erradas, não
permanecerá junto por muito tempo.

Idealistas sempre dizem que qualquer grupo de cristão, deveria ser capaz de se tornarem
coesos, simplesmente por causa de sua unidade compartilhada em cristo. Mas qualquer um
que sai da torre de marfim por tempo suficiente para ver como a vida realmente funciona,
perceberá que há uma grande diferença entre nossa unidade espiritual em Cristo e a ligação
especial que vem com uma amizade profunda.

Unidade em Cristo significa amar um ao outro com um ágape, amor que supera nossas
diferenças. Não é uniformidade, não está em encontrar um menor denominador comum. É
amor apesar das nossas diversidades. De fato, nossa unidade em Cristo brilha mais quando
discordamos. Ex. Simão, o Zelotes, junto com Mateus, o cobrador de Impostos.

Amizades profundas são diferentes. Elas são construídas em forte convergência. Embora
seja verdade que amigos íntimos, muitas vezes, tem diferenças significativas, elas sempre um
conjunto mais forte de interesses, valores ou experiencias compartilhadas que os une.

O próprio Jesus tinha diferentes níveis de amizade. De todos os seus discípulos, ele
escolheu doze apóstolos. Dos apóstolos, ele está particularmente perto de três (João, Pedro e
Tiago). E pelo menos de acordo com João ele tinha um que estava mais perto do que todo o
resto. O evangelho de Joao é o único que chama, enigmaticamente, “o discípulo a quem Jesus
amava” – ninguém menos que o próprio João.

Descobrimos que os pequenos grupos, tem o maior impacto na vida quando permanecem
juntos por mais tempo, são sempre aqueles em que as amizades são mais profundas. É por isso
que dizemos às pessoas, para escolherem um grupo principalmente de acordo com quem está
nele e não onde ou quando ele se encontra.

Atribuir pessoas a grupos por localidade parece ótimo no papel, mas raramente funciona
bem na vida real (com exceção de novos bairros em comunidade e condomínio fechado
“ricos”). Um dos mais pobres indicadores de uma potencial amizade profunda, é vizinho de
bairro em que você vive. Na maioria dos casos, não indica nada além de status econômico
compartilhado. Uma probabilidade muito mais forte de amizades futuras, existe quando
construímos grupos em torno de interesses pessoais compartilhados ou uma fase comum da
vida. Percebe-se que aqueles que fazem suas escolhas com base em um local ou horário
conveniente, tem uma taxa de adesão muito menor, do que aqueles que procuram um grupo
com que eles já compartilham um interesse ou fase na vida.

CAP. 11 – MOSCAS NA PAREDE

O que acontece quando um pequeno grupo baseando em Sermão

1. Refrescos

A primeira coisa são refrescos leves, a medida que as pessoas chegam – especialmente
algo pra beber.
Isso porque queremos que todos se conectem com alguma conversar fiada, antes de
sentarem e estudarem as Escrituras. Os extrovertidos podem não precisar desse tempo para
desligar ou se equipar, mas a maioria dos introvertidos faz isso. E os extrovertidos amam, se
socializar que qualquer formar.

Tenho certeza de que você notou que todos em um coquetel andam por ai com uma
bebida e algo para mastigar. Não é fome propriamente dita, ou o desejo de um zumbido que
te leva a fazê-lo. É o conforto social que vem com algo na mão e algo para fazer durante os
momentos “lentos”.

Descobrimos que esses dez a quinze minutos antes da reunião são, com frequência, alguns
minutos mais importantes da reunião – não em termos de conteúdo, mas em termos de
definir o tom do que acontece a seguir.

2. Compartilhamento

Uma vez que a reunião começa, a maioria dos grupo passa de quinze a trinta minutos
compartilhando pedidos de oração e atualizando uns aos outros sobre o que está acontecendo
em suas vidas.

Esta parte da reunião geralmente assume a personalidade das pessoas envolvidas.


Alguns grupos são bastante formais com o processo, outro seguem o fluxo. Alguns tem que ser
cortado. Alguns são feitos em dez minutos. Nos não insistimos que todos compartilhes.

Como um grupo que se consolida, esta parte da reunião tende a se expandir e se


mover para um nível mais profundo. Nos grupos mais novos, pode ser raso e superficial no
início.

3. Estudo e discursão

A próxima parte do encontro é dedicada ao estudo e discussão do sermão do fim de


semana anterior. Para melhorar a qualidade da discussão, a mensagem é gravada e fica
disponível para que todos possam ouvir novamente e compartilhar.

- Três tipos de perguntas: a lição de casa sempre consiste em três tipos de perguntas:
Como conhecer a Mim, a Bíblia e a aplicação. Elas raramente são rotuladas como tal e não
seguem necessariamente essa ordem, mas, idealmente, todas as questões devem se
enquadrar em uma dessas categorias.

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