Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nampula
2023
iii
3
Índice
1. Introdução............................................................................................................................. 4
4. Entradas do CLP................................................................................................................. 10
7. Conclusão ........................................................................................................................... 13
1. Introdução
O presente trabalho de caracter avaliativo, tem como síntese de abordagem a programação PLC,
entretanto, as linhas de produção exigem o uso de sistemas automatizados, e o PLC está inserido
nessa realidade. É ele que facilita o controle e o monitoramento de processos. Para conseguir
utilizar esse dispositivo, é preciso fazer a sua programação que pode ser simples ou complexa,
dependendo da sua aplicação. Abordarei também nesse trabalho um pouco sobre o uso do PLC,
suas diferentes linguagens e quais caminhos seguir para, efetivamente, fazer a programação
PLC.
5
2. Linguagem de programação
2.1.Gráficas
2.2.Textuais
✓ Lista de Instruções (IL- Instruction List);
✓ Texto Estruturado (ST-Structured Text).
É uma das linguagens gráficas de programação, muito popular na Europa, cujos elementos são
expressos por blocos interligados, semelhantes aos utilizados em eletrônica digital.
Este modelo de linguagem gráfica é muito comum na Europa. Seu nome vem do termo em inglês
Function Block Diagram (FBD). Apresenta blocos interligados e é adequado para aplicações
com troca de dados entre elementos de controle.
Esta linguagem é flexível e tem blocos elementares de funções, com entradas e saídas
conectadas no bloco por meio de linhas. Permite o uso de blocos pré-programados, como
contadores, lógicas booleanas e temporizadores. Além disso, blocos podem ser criados da
maneira que o usuário quiser, com a técnica de encapsulamento.
É uma linguagem gráfica que permite a descrição de ações sequenciais, paralelas e alternativas
existentes numa aplicação de controle..
Também conhecido como Sequential Function Chart (SFC) ou Grafcet. Esta linguagem gráfica
é indicada para operações sequenciais, descrevendo atividades paralelas e alternativas.
6
Esta linguagem textual, também chamada de Instruction List (IL), tem aspecto sequencial. Ela
atende diretamente aos comandos do computador e é indicada para aplicações de pequeno porte
ou para melhorar partes de um sistema. Sua estrutura contém um acumulador para armazenar
resultados parciais. Neste modelo, cada instrução fica em uma linha e deve ser precedida de um
rótulo (etiqueta) e, depois, devem ser inseridos dois pontos (:).
É uma linguagem textual de alto nível, inspirada na linguagem Pascal, contém os elementos
essenciais de uma linguagem de programação moderna. É a mais recomendada para aplicações
complexas que envolvam a descrição de comportamento sequencial
Consegue trabalhar com diferentes tipos de valores digitais e analógicos. Sua estrutura se
apresenta em blocos e contém instruções interacionais (FOR, WHILE e REPEAT) e
condicionais (IF-THEN-ELSE e CASE OF).
É uma linguagem gráfica baseada na lógica de relés e contatos elétricos para a realização de
circuitos de comandos de acionamentos. Por ser a primeira linguagem utilizada pelos
fabricantes, é a mais difundida e encontrada em quase todos os CLPs da atual geração.
Este nome é a tradução para Ladder Diagram (LD). Trata-se do tipo mais popular de linguagem
de programação gráfica. É similar a uma escada, com barras verticais e paralelas.
7
Enquanto no início da história dos CLPs a linguagem Ladder era a única linguagem disponível
para a programação de CLPs, atualmente outras formas de programação estão padronizadas
dentro da norma IEC-61131-3. Entre as novas opções estão a lista de instruções e o diagrama
de blocos.
2.8.Programação PLC
A Programação de PLC a partir dos sinais de I/O (sensores e atuadores) é a responsável pelo
controle de toda a máquina ou equipamento. Sua programação, além de atender aos requisitos
de produção, também deve ser estruturada e acessível para disponibilizar, de forma rápida e
precisa, diagnósticos de falhas.
O PLC Safety é devidamente projetado para receber os sinais de segurança, como botões de
emergência, barreiras ópticas e travas de portas. Além disso, possui também as funções de
acionar os circuitos dos contatores do circuito de segurança. Todos estes sinais podem,
inclusive, serem interligados a remotas de rede devidamente habilitadas para este fim.
A programação CLP deve atender aos requisitos da produção, da máquina a que será aplicada.
Existem várias formas de programação CLP.
Para quem está começando a aprender essa atividade, aqui vão algumas dicas:
✓ Domine a estrutura da programação que será usada, para que você consiga, realmente,
colocá-la em prática;
8
Essas recomendações são válidas para qualquer CLP, independente de marca, modelo, estrutura
ou fabricante.
A melhor maneira de fazer programação CLP é encontrando um curso que ensine os conceitos
e a composição lógica do dispositivo. Assim, você conseguirá criar seu raciocínio, para realizar
a programação de maneira concisa.
PLC ou CLP é a sigla para Controlador Lógico Programável, uma unidade eletrônica usada para
a automação de máquinas e processos industriais.
O PLC (sigla proveniente da língua inglesa que se refere a Programmable Logic Controller) ou
CLP (respectiva tradução para o português cujo significado é Controlador Lógico Programável)
trata-se de um equipamento cuja função é essencialmente relacionada ao desempenho de
atividades de comando e monitoramento de outros dispositivos, como máquinas e demais
processos industriais.
Semelhante aos computadores tradicionais, este equipamento digital realiza funções específicas
a partir de programas realizados. Ele é composto por cartões de entrada e saída, memória,
processador, barramento e fonte de alimentação.
3.1.Funcionamento do PLC
Baseado nas leituras das entradas e saídas o CLP pode registrar dados em tempo real, tais como
produtividade de uma máquina ou a temperatura de operação, automaticamente iniciar ou
interromper um processo, gerar alarmes no caso de mal funcionamento e muito mais.
10
A linguagem textual possui registros escritos e a gráfica apresenta elementos visuais, na forma
de esquemas elétricos ou de blocos.
4. Entradas do CLP
Entradas de um CLP são os pontos de conexão onde são ligados os sensores. Podem ser
localizados em módulos, no caso de CLPs modulares, ou estar incorporados no gabinete único,
no caso de CLPs compactos.
• 24 volts CC – tipo P ou N
• 110 volts CA (triac) ou 220 volts CA (triac)
• Encoder ou contador rápido (5Vcc, 10Vcc ou 24Vcc)
5. Saídas do CLP
Saídas de um CLP são os pontos de conexão onde são ligados os atuadores. Podem ser
localizados em módulos, no caso de CLPs modulares, ou estar incorporados no gabinete único,
no caso de CLPs compactos.
7. Conclusão
Feito o trabalho, conclui que qualquer máquina deve estar adequada ao contexto da fábrica onde
a mesma está instalada, ou seja, sua programação deve prever, num aspecto amplo, todas as
funcionalidades necessárias tanto para sua operação, quanto para sua manutenção. Cada PLC
possui um software desenvolvido especificamente de acordo com as necessidades particulares
de cada cliente, altamente personalizados e precisamente adaptados à situação em que serão
aplicados. Por essa razão, é absolutamente primordial que seja feito um levantamento detalhado
das reais necessidades atuais e futuras do cliente.
14
8. Referências Bibliográficas
Miguel Neto Automação Industrial Professor Miguel Neto Linguagem de programação do CLP
https://siautec.com.br/integracao-de-sistemas-automatizados/programacao-de-plc-e-ihm/
(Acesso no dia – 19 de Agosto de 2023)