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Informação não dendrométrica

Sumário

 Caracterização geral da parcela de inventário


 Caracterização da diversidade vegetal da parcela de
inventário
 Codificação de árvores
 Caracterização de madeira morta
 Amostragem do solo e da folhada
Informação de carácter geral

 Data: dia, mês, ano


 Identificação da equipa: medidor; anotador
 Tempo: deslocação à parcela; medição da parcela
 Identificação do tipo de parcela: inventário, permanente,
ensaio....
Caracterização geral da parcela de inventário

 Localização e coordenadas
 Acesso à parcela
 Tempos de trabalho
 Verificação da fotointerpretação
 Caracterização fisiográfica
 Outras características
 Observações e inquirição local
 Classificação das espécies
Caracterização geral da parcela de inventário

 Localização (em gabinete): nº carta militar; coordena-das


GPS
 Árvores de referência (três árvores mais próximas do centro
da parcela): distância ao centro (m) e azimute (º, g)
 Área
 Parcelas localizadas na bordadura povoamento/estrato:
distância do centro da parcela ao limite do povoamento
medida perpendicularmente a este
 Acessibilidade: boa/má
 Pedregosidade: muita; média; nula
 Erosão: acentuada; pouco acentuada; nula
Caracterização geral da parcela de inventário

 Fogo: indícios; ano fogo; danos arvoredo (parcial/total);


corte
 Caracterização fisiográfica
- exposição (bússola): N, S, E, O, NE, SE, NO, SO
- altitude (GPS)
- declive (Vertex/Blum-Leiss/Clisímetro): graus/grados
- fisiografia: vale, encosta,.....
 Sinais de desbaste
 Avaliação da necessidade de realizar melhoramentos
culturais: desbaste; desrama; monda; limpeza matos
Caracterização geral da parcela de inventário

 Verificação da fotointerpretação
Verificar a correcção da classificação atribuída ao estrato
durante a fotointerpretação (de acordo com as normas de
fotointerpretação)
Situações em que o estrato observado é diferente do estrato
fotointerpretado:
 erro de fotointerpretação
 substituição de espécie
 conversão
Caracterização geral da parcela de inventário

 Verificação da fotointerpretação
A verificação da fotointerpretação refere-se à mancha na qual
a parcela se insere e não apenas à parcela; para uma
correcta verificação da fotointerpretação há que ter em conta
a área mínima definida para a fotointerpretação

EXEMPLO
se a área mínima for de 5000 m2 e a parcela corresponder a uma
pequena mancha de eucalipto, com cerca de 1000 m2, no meio de
um povoamento puro de pinheiro bravo, então a ocupação de solo
PbPb estará correcta.
Caracterização da diversidade vegetal

 Ocupação do sub-coberto
 Utilização agrícola
 Pastagem artificial
 Pastagem natural
 Matos
 Estrutura vertical do povoamento
 Coberto por espécie
 Coberto total
 Regeneração natural
 Abundância
 Avaliação de árvores menores
Avaliação do sub-coberto e estrutura vertical do
“sistema”

 Sub-coberto: vegetação que cresce debaixo do copado de


árvores adultas; geralmente constituído por arbustos, sub-
arbustos, vegetação herbácea, líquenes e musgos

 Estrutura vertical: pode incluir todas as espécies


herbáceas, arbustivas e arbóreas (incluindo o
povoamento); as espécies arbóreas e arbustivas são
identificadas; as espécies herbáceas não são geralmente
discriminadas
Avaliação do sub-coberto e estrutura vertical do
“sistema”

 Exemplo de avaliação:
Para cada classe de altura regista-se a percentagem de
coberto, correspondente a cada espécie. Consideram-se as
classes de altura: < 0.5 m; 0.5 – 1 m; 1 – 1.5 m; 1.5 – 4 m; 4
– 8 m; 8 – 16 m; > 16 m
Classe de Coberto
altura (m) total (%)

13
16

Esp. 22
A

Esp.
A

24
Esp.
B

25
Esp.
2 B
40
1 Esp. Esp.
C Esp. C Esp. 40
0.6 C
Esp. D E 50
Percentagem de Cobertura
Mato Mato e Árvores Árvores (copas)

10

20

30

40

50

60

70

80

90
Avaliação da regeneração natural

 Regeneração natural (RN) - árvores com uma altura inferior a


1.30 m e aquelas cujo diâmetro a 1.30 m seja inferior a 7.5 cm
(ou 5 cm no caso do eucalipto)
 Exemplo de avaliação: avaliação quantitativa da RN de acordo
com a seguinte classificação:
a) quando a RN forma um manto denso em mais de 2/3 da
parcela – abundante
b) quando o manto de RN ocupa 1/3 a 2/3 da parcela –
mediana
c) quando o coberto de RN é inferior a 1/3 da parcela – fraca
d) quando não ocorre RN na parcela - nula
Avaliação da regeneração natural

 Avaliação quantitativa das árvores classificadas como RN


N

Raio=1.78 m

10 m
W E

S
Nota: este método não deve ser usado para avaliar as árvores com d<7.5
cm (5 cm no eucalipto) em plantações; nestas deve fazer-se a contagem
de todas as árvores nestas condições
Codificação das árvores

 Classe social
 Árvores dominantes (D)
 Árvores co-dominantes (C)
 Árvores sub-dominantes (S)
 Árvores dominadas (O)
Codificação das árvores

 Identificação das árvores de bordadura


 Fitossanidade
 Especificar a parte afectada (copa, tronco)
 Descrever e classificar o tipo de danos (sinais e
sintomas)
 Especificar o tipo de agente que produziu o dano
 Codificação CELPA
 Código de estado
 Código de forma
Codificação de árvores - estado

0 – árvore viva
Árvore que não é
considerada nem morta
nem falha
Codificação de árvores - estado

1 – árvore morta
Árvore que morreu na rotação considerada e que apresenta copa seca ou
ausência de copa; inclui também árvores deitadas no chão ou partidas
abaixo da base da copa
Codificação de árvores - estado

2 – falha
Toiça morta sem
rebentação ou espaço
resultante da morte da
árvore, embora sem
vestígios
Codificação de árvores - forma

0 – árvore bem
conformada
Árvore sem defeitos e
que não se identifica com
nenhum dos códigos
seguintes
Codificação de árvores - forma

1 – árvore bifurcada
Árvore com bifurcação acima de 1.30 m de altura, sem que nenhum
dos ramos assuma dominância
Codificação de árvores - forma

2 – ramos grossos
Árvore que apresenta um ou mais ramos que se destacam pelas suas
dimensões, mas que não são o ponto de referência na medição de
alturas
Codificação de árvores - forma

3 – curvatura basal
Árvore com uma curvatura pronunciada no primeiro metro do tronco a
partir do solo
Codificação de árvores - forma

4 – tronco torto
Árvore com uma curvatura pronunciada acima de 1 m a partir do solo
Codificação de árvores - forma

5 – árvore inclinada
Árvore com uma inclinação superior a 30º do eixo bertical; excluem-se
as árvores tombadas codificadas com código de estado = 1
Codificação de árvores - forma

6 – árvore com ponta partida


Árvore com a ponta partida acima da base da copa; as árvores partidas
abaixo da base da copa codificam-se com código de estado =1
Codificação de árvores - forma
7 – árvore com ponta
seca
Árvore com a parte
superior da copa seca;
excluem-se as árvores com
a totalidade da copa seca,
que se codificam com
código de estado = 1
Codificação de árvores - forma

8 – árvore arbustiva
Árvore com crescimento sem dominância apical e desenvolvimento
arbustivo
Caracterização da madeira morta

 Dois tipos de madeira morta:


 Snags – árvores mortas, mas que permanecem em pé
e cujo diâmetro é igual ou superior a 75 mm

 Logs – árvores mortas deitadas no chão, cujo


diâmetro é superior a 75 mm e cujo comprimento é
superior a 1 m; também se consideram árvores
suspensas por um dos extremos desde que formem
um ângulo com o solo inferior a 45º
Caracterização da madeira morta

 Snags
 Quando o número de snags é muito pequeno, deve
recorrer-se à utilização de parcelas satélites
 Logs
 A amostragem de logs é feita ao longo de transeptos,
cujo número e comprimento é definido pelo
protocolo a aplicar; geralmente estica-se uma fita
métrica ao longo do transepto e, para todos os logs
interceptados, mede-se o diâmetro, no ponto de
intercepção, de forma perpendicular ao eixo da
árvore
Caracterização da madeira morta

Snag Log
Caracterização da madeira morta

 Estado de decomposição
 Para avaliar o estado de decomposição, introduz-se
uma vara metálica de aproximadamente 5 mm de
grossura, com ponta arredondada e, pelo grau de
dificuldade de penetração, atribui-se a classificação
de 1 (pouco decomposta) a 5 (toro ou árvore
práticamente desfeita)
 Sinais de fauna
 Deve observar-se se existe, ou não, sinais de
ocupação animal neste tipo de árvores
 Presença de cepos recentes
 No inventário de cepos, todos eles serão contados
Caracterização da madeira morta
classes de decomposição

Classe 1
A casca da árvore
permanece intacta, sem
sinais de podridão
Caracterização da madeira morta
classes de decomposição

Classe 3 - snag
O tronco apresenta claramente sinais de podridão; a vara
penetra facilmente, mas sem alcançar a parte interna do
tronco

Classe 3 – log
Sem casca, apresenta a
superfície húmida e
consegue desprender-se
com o dedo com alguma
facilidade
Caracterização da madeira morta
classes de decomposição

Classe 5 - snag
A árvore apresenta pouca integridade estrutural, tendo perdido
grande parte do seu volume

Classe 5 – log
Está na sua maior parte
desfeita
Amostragem do solo e da folhada

 Exemplo do protocolo FORSEE

9m

12.72m

3m
9m 3m

12.62m
3m

3m
A. B.
Ponto de amostragem para recolha de solos Ponto de amostragem para recolha de folhada

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