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UNIDADE II

Instalações Prediais
Elétricas

Prof. Walter Godinho


Luminotécnica

1. Definições:
 Luminotécnica: É a técnica de iluminar, portanto é no projeto que define o menor número de
luminárias para se obter o Nível de Iluminamento (ou Iluminância), símbolo E, definido num
determinado ambiente.

E- Nível de Iluminamento (lux) = Fluxo Luminoso (lm)/área (ou Iluminância), portanto:


 E= lm / m2, que significa a quantidade de claridade (Fluxo Luminoso) que necessita para
iluminar um determinado ambiente para se obter o Nível de Iluminamento (E) no local de
trabalho, onde será executada a tarefa para a qual se necessita de tal Iluminância.
 Obs. Importante: Num projeto de Luminotécnica, considera-se
apenas o conjunto luminária-lâmpada para gerar o fluxo
luminoso necessário para iluminar tal ambiente, sempre
projeta-se como se fosse noite, sem considerar
a contribuição da claridade externa do ambiente
ou a influência da natureza no ato de iluminar ou clarear,
sempre considera-se o pior caso.
Luminotécnica

 O método mais utilizado para determinar as luminárias num determinado ambiente interno
é o método de Lúmens.

 O primeiro passo neste método é definir o nível de iluminamento que precisa num ambiente
para executar com precisão e segurança as tarefas que ali se pratica.

 Para isto consulta-se a tabela de E (nível de iluminamento) na NBR 5413 para o determinado
ambiente da atividade definida (residência, escola, indústria etc.) e localiza-se o nível
mínimo, médio e máximo.
Luminotécnica

 Quando não se encontra na norma o nível específico para aquele ambiente naquela
atividade, usa-se a tabela, anexa, de tarefas sugestivas para o grau de concentração
e precisão da tarefa a ser executada naquele ambiente.
 Escolhido o E = nível de iluminamento Faixa Iluminância Tipo Atividade
20
previsto para esta tabela, calcula-se FAIXA A 30 Áreas públicas, com arredores escuros
o µ = fator de utilização (rendimento) Iluminação 50
geral para 50
do conjunto luminária/lâmpada que áreas usadas
75 Orientação simples para permanência curta.
será utilizado neste projeto. interrupta-
mente ou com 100
tarefas visuais 100
simples. Recintos não usados para trabalhos contínuos,
150
depósitos.
200
200
Tarefas com requisitos visuais limitados: Trabalho
300
bruto de maquinária, auditórios.
FAIXA B 500
Iluminação 500
Tarefas com requisitos visuais normais:
geral para 750
Trabalho médio de maquinária, escritórios.
área de 1.000
trabalho. 1.000
Tarefas com requisitos especiais:
1.500
Gravação manual, inspeção industrial de roupas.
2.000
Luminotécnica

Como determinar o fator de utilização (rendimento) da luminária:


 O Fator de utilização, µ, do conjunto luminária/lâmpada será determinado em função de dois
parâmetros: TEPAPI e Fator do Local K.
 A Refletância do Ambiente, comumente chamado de TEPAPI, vem da influência do Teto
Parede e Piso, isto é, TE=Teto , PA= Parede e PI=Piso.
 Do fator do local K é onde de instala a luminária que é calculado por K = ( C. L ) / ( C+L).
A, em que: C = comprimento do local; L = largura do local e A = altura útil da luminária
definida por A = Pé direito – rebaixo – altura de trabalho.
 Com a luminária escolhida, solicita-se do fabricante a tabela do
µ= fator de utilização da referida luminária em função do
TEPAPI e do K do local, conforme tabela a seguir.
Luminotécnica

m
TE TETO
Fator de utilização PA PAREDE
PI PISO
LUM - 2x54 W ou 2x32W - MOD. 6040
TE PA PI
k
BRANCO - 70% - 7
751 551 531 331 000
1,00 0,50 0,49 0,45 0,45 0,43
1,25 0,55 0,54 0,50 0,49 0,47
1,50 0,59 0,58 0,54 0,53 0,51 CLARO - 50% -5
2,00 0,65 0,63 0,60 0,59 0,57
2,50 0,68 0,67 0,64 0,63 0,61 MÉDIA - 30% -3
3,00 0,71 0,69 0,67 0,66 0,64
4,00
5,00
0,73
0,75
0,72
0,74
0,70
0,72
0,69
0,70
0,67
0,68 ESCURO - 10% - 1
Fonte: Livro-texto.
Com o fluxo total determinado, sabe-se o total de claridade que será necessário para obter
o E previsto dentro das características do ambiente, do acabamento e do tipo de luminárias
e lâmpadas. Calcula-se o número de luminárias para se obter este Φtotal com a fórmula:

 Nº de luminárias = Φtotal / Φluminária, em que: Φluminária = Φ de cada lâmpada x nº de


lâmpadas de cada luminária, obtida na tabela de fluxo luminoso por tipo de lâmpada.

Tipo de Lâmpada Fluxo Luminoso (lm)

Fluorescente de 32 W 3200

Fluorescente de 58 W 5200

Vapor Metálico – HPI – 250 W 19000

Vapor Metálico – HPI – 400 W 35000

Tubular de LED – 18 W 1900


Interatividade

Num projeto de luminotécnica, cada fabricante apresenta a tabela do fator de utilização


de cada luminária, em função de dois parâmetros do projeto, que são:

a) A refletância do ambiente e o coeficiente (k) do local.


b) O fluxo luminoso de cada lâmpada e o nível de iluminamento estimado em projeto.
c) As cores do teto, parede e piso e a área a serem instaladas as luminárias.
d) O coeficiente (K) do local e altura útil que será instalada a luminária.
e) De corrente total da luminária e a potência de suas lâmpadas.
Resposta

Num projeto de luminotécnica, cada fabricante apresenta a tabela do fator de utilização


de cada luminária, em função de dois parâmetros do projeto, que são:

a) A refletância do ambiente e o coeficiente (k) do local.


b) O fluxo luminoso de cada lâmpada e o nível de iluminamento estimado em projeto.
c) As cores do teto, parede e piso e a área a serem instaladas as luminárias.
d) O coeficiente (K) do local e altura útil que será instalada a luminária.
e) De corrente total da luminária e a potência de suas lâmpadas.
Luminotécnica

Verificação do Desvio Ideal do Nível Previsto:


 Com o número de luminárias calculado, verifica-se que o resultado é um número não inteiro
e para manter-se o Ereal = Nível de Iluminamento real não muito distante do E previsto,
usa-se como limite de desvio um valor de + 6% a - 6%.
 Portanto, para o critério de arredondamento das luminárias, usa-se este limite de 6% para
que o Ereal não distancie do nível definido e projetado.

Distribuição Geométrica das Luminárias:


 Distribui-se as luminárias na área do local com o
distanciamento x nas linhas e y nas colunas, de forma
que as luminárias próximas das paredes, tanto num sentido
como noutro, seja a metade da distância entre elas, isto é, x/2
nas linhas e y/2 nas colunas.
 A norma sugere que os valores de x e y não sejam maiores
que 1,5. A sendo A = altura útil das luminárias definidas
no início do estudo.
Luminotécnica

Cálculo do Ereal:
 Já com o número definido de luminárias, que deverá atender ao critério de não ultrapassar
o valor de 6% do previsto e com as distâncias x e y dentro dos limites ideais, calcula-se
o Ereal, que será inserido no projeto para futuras inspeções e aferições.

 Ereal = Φ total real . µ . d / S , em que o Φ total real = Nº luminárias escolhidas. Φ luminária.

 Após este cálculo, para aferir a qualidade do projeto, confere-se que o desvio entre o Ereal
e o Eprevisto não seja maior que + ou - 6%.
Interatividade

Num projeto de luminotécnica, na distribuição das luminárias calculadas, na planta da loja, as


distâncias x e y entre elas não devem ultrapassar qual valor sugerido pela norma? Sendo A =
altura útil da luminária.

a) x,y ≤ 2,5.A.
b) x,y ≥ 2,0 A.
c) x,y ≤1,5 A.
d) x,y ═ 2,5 A.
e) x,y ≤1,0 A.
Resposta

Num projeto de luminotécnica, na distribuição das luminárias calculadas, na planta da loja, as


distâncias x e y entre elas não devem ultrapassar qual valor sugerido pela norma? Sendo A =
altura útil da luminária.

a) x,y ≤ 2,5.A.
b) x,y ≥ 2,0 A.
c) x,y ≤1,5 A.
d) x,y ═ 2,5 A.
e) x,y ≤1,0 A.
Dimensionamento de condutores

1. Os métodos de dimensionamento segundo a NBR-5410


 O dimensionamento dos condutores Fase e do condutor Neutro é um dos itens mais
importantes e mais comprometidos com a Segurança de uma Instalação Elétrica
e os critérios abaixo estão conforme o item 6.2.6.1.2 da NBR 5410 – 2004.
1.1. Dimensionamento de Condutor Fase – Métodos Normatizados
 A – Capacidade de condução de corrente;
 B – Limites de queda de tensão;
 C – Proteção contra sobrecarga;
 D – Proteção contra curtos-circuitos;
 E – Critério da seção mínima.
 Segundo os critérios acima mencionados pela Norma, cada
método destes acima tem sua importância, podem ser
divididos como: Métodos de Cálculo, que são os itens A e B,
e os Métodos de Aferição e Proteção, que são os itens B e C,
e o item E – Critério da secção mínima é o Método
da Conferência, que se deve acrescentar como
Método de Conferência e de Certificação.
Dimensionamento de condutores

A – Capacidade de Condução de Corrente:


Este tópico, que faz parte dos Métodos de Cálculo, para que seja dimensionado com eficiência,
deverão ser definidos os seguintes critérios de projeto:

Os três (3) fatores determinantes para que este método seja corretamente dimensionado:
 Fator 1: Corrente Nominal do Circuito para o qual se quer dimensionar o condutor.
Para determinar a corrente nominal do circuito (In) utiliza-se as seguintes fórmulas:
Para circuitos monofásicos: In= P(w) / V cos ; em que:
In (A) = Corrente nominal do circuito.
P (w) = Potência do circuito em watts.
V (V) = Tensão nominal do circuito, no caso de monofásico será
127 V ou 220 V.
Cos  = Fator de Potência.
Dimensionamento de condutores

 Obs.: O Fator de Potência (CosØ), no caso de circuito terminal, é determinado pelo tipo
de carga, sendo que cargas resistivas como chuveiro, aquecedores, torneiras elétricas
o Cos  = 1,0 e no caso de cargas indutivas como motores, Ar-condicionado o Cos  = 0,75
ou 0,85 a ser conferido na placa do equipamento.
Para circuitos trifásicos: In= P(w) / √3 . V cos ; em que:
 Mantém os mesmos itens da fórmula anterior, somente com a inclusão da √3, que é a
característica do sistema trifásico.
 Obs.: Esta inclusão de √3 faz uma grande diferença
na redução significativa do valor da corrente elétrica,
o que significa economia no diâmetro do cabo
e principalmente segurança em se trabalhar
com condutores de menores diâmetros.
Para circuitos trifásicos de cargas motrizes
In = P(w) / √3 . V. Cos . ; em que:
 η= rendimento do motor.
Dimensionamento de condutores

Fator 2: Maneira de Instalar o condutor:


 Existe, pela NBR 5410-2005, um número grande de maneiras que se pode instalar um
condutor, também conhecido como o tipo de conduto que vai conduzir o condutor.

O importante é classificar estas várias maneiras de instalar em 3 categorias:


 As de Pouca troca de calor.
 As de Média troca de calor.
 As de Ótima troca de calor.

 Representando a categoria de pouca troca de calor são todos


os condutos (que conduzem o condutor) fechados, como o
eletroduto e suas variações: aparente, embutido, enterrado,
etc. A eletrocalha, bandeja, leitos para cabos que são
condutos semiabertos, representam Média Troca de Calor
e a maneira livre-shaft e Ao ar livre como ótima troca de calor.
Dimensionamento de condutores

 Obs.: Percebe-se que a diferença de capacidade de condução de corrente de um mesmo


condutor é considerável devido a sua maneira de instalar, portanto é importantíssimo que
defina e considere sempre a maneira de instalar e que também este critério seja um ponto de
análise do engenheiro ou técnico quando precisa estudar possibilidade de reduzir o diâmetro
do condutor.
Fator 3: Tipo de isolação do condutor:
 Existe o condutor do tipo PVC-70 ºC - 750 V que mostra o tipo de material utilizado no
isolante (no caso PVC - Cloreto de Poli Vinila), a temperatura que o referido condutor resiste
sem danificar a isolação (no caso 70 ºC) e a máxima tensão de serviço em que o mesmo
possa atuar (no caso 750 V). Existem dois outros tipos, mais eficientes como isolantes do
Condutor, que são o EPR-90 ºC -0,6/1,0 kV, com a mesma
identificação acima, em que o isolante é à base do petróleo
(EPR), por isso trabalha com uma temperatura maior (90 ºC) e
uma tensão de serviço entre 0,6/1,0 kV. Existe outro tipo de cabo
com a mesma tensão de serviço do EPR: (0,6/1,0 kV e 90 °C),
porém com o material de neoprene identificado comercialmente
como XLPE.
Interatividade

Para dimensionar um condutor de um circuito terminal através do Método de Cálculo


Capacidade de Condução de Corrente com a In (corrente nominal) do circuito determinado,
quais os outros fatores que precisam ser definidos para executar o referido dimensionamento
por este Método?
a) Tensão de Serviço e Potência Instalada Total.
b) Tipo de isolação do condutor e o fator de potência.
c) Maneira de Instalar o condutor e a tensão do circuito.
d) Potência do equipamento do circuito terminal e a distância dele até o quadro de distribuição.
e) Tipo de isolação do condutor e a maneira como ele será instalado.
Resposta

Para dimensionar um condutor de um circuito terminal através do Método de Cálculo


Capacidade de Condução de Corrente com a In (corrente nominal) do circuito determinado,
quais os outros fatores que precisam ser definidos para executar o referido dimensionamento
por este Método?
a) Tensão de Serviço e Potência Instalada Total.
b) Tipo de isolação do condutor e o fator de potência.
c) Maneira de Instalar o condutor e a tensão do circuito.
d) Potência do equipamento do circuito terminal e a distância dele até o quadro de distribuição.
e) Tipo de isolação do condutor e a maneira como ele será instalado.
Dimensionamento de condutores

Aplicação do método de condução de corrente, conforme Exemplo da Aplicação da Tabela


36 da Norma NBR-5410-2004, sobre o dimensionamento de condutores pelo 1º Método de
Cálculo: Capacidade de Condução de Corrente, percebe-se os seguintes indicadores
assinalados na tabela, a saber:
 Indicador 1 – Indica a maneira de instalar o condutor, nesta tabela existem algumas das
maneiras de Instalar: A1 – Eletroduto embutido em paredes isolantes A2 – Eletroduto
embutido em caixilho de porta B1 – Eletroduto ou Eletrocalha lisa com tampa aparentes. B2 –
Forro falso ou piso elevado. C – Direto na Alvenaria. D – Enterrado no Solo.
 Indicador 2 – Número de Condutores Carregados.
 Indicador 3 – Valor de Corrente imediatamente superior ao
valor calculado (projetado) na tabela do tipo de Cabo
(isolação) definido.
 Indicador 4 – Diâmetro do cabo correspondente ao valor do
indicador 3. Com isto obtém-se o dimensionamento do
condutor para atender ao 1º método de cálculo.
 Além da tabela do modelo, usar tabela específica
do 1º Método.
Dimensionamento de condutores

Tabela 36 – Capacidades de condução Condutores: cobre e alumínio


de corrente, em ampères, 2 Isolação: PVC 1
para os métodos de referência Temperatura no condutor: 70 ºC
A1, A2, B1, B2, C e D Temperatura de referência do ambiente: 30 ºC (ar), 20 ºC (solo)
3 Métodos de referência indicados na tabela 33
Seções A1 A2 B1 B2 C D
nominais
mm2 Número de condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)
– EXEMPLO DA APLICAÇÃO DA Cobre
TABELA 36 DA NBR – 5410
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
Fonte: Livro-texto.
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42
4 40 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
Dimensionamento de condutores

 B – Limites de Queda de Tensão ou MQTA.


 Para o dimensionamento dos condutores através do método de cálculo de queda de tensão
num circuito, usa-se o limite de MQTA (Máxima Queda de Tensão Admissível) através da
norma NBR- 5410-2004, em que define-se que: Para entrada de energia em MT e o condutor
a ser instalado em BT, vide o limite máximo de queda de tensão por trecho na figura 41.
 Para entrada de energia em BT e o condutor a ser dimensionado está instalado em circuito
de BT, vide o limite máximo de queda de tensão por trecho na figura 42.
B-1 – Coeficiente de queda de tensão por trecho denominado ß (beta):
Todo condutor elétrico, através do seu fabricante, fornece este
coeficiente ß cuja unidade define bem sua perda, pois é medido
em V/A.Km, que mostra “quantos volts se perde por 1 Ampere
instalado a cada quilometro”. Portanto necessita-se dimensionar
o ß para cada condutor a ser dimensionado em função da
seguinte fórmula:
 ß (V/A . km) = ΔV . V / I (A) . d ( km)
Dimensionamento de condutores

 B.2 Detalhando a fórmula de ß (V/A . km) = ΔV . V / I (A) . d (km); em que ΔV = MQTA


permitida no trecho a ser dimensionado.
 . V= tensão do circuito em Volts.
 I(A) é a corrente nominal do circuito em Amperes.
 d ( Km) é a distância ou tamanho do circuito em Km. (quilometro)
 Para ilustrar o exemplo anterior, em que temos In = 45 A, instalado em eletroduto e com
uma distância do circuito desde o quadro de distribuição até o ponto terminal de 24 m,
considera-se este condutor num circuito de uma edificação instalada em BT.
 Calcula-se o ß coeficiente de queda de tensão, para se
determinar o diâmetro do condutor. Considerar ΔV = 0,02,
ou seja, 2%, pois no trecho do condutor terminal da figura 6
pode-se estimá-lo até 4%, mas como o total de todo o ramal
de BT não pode ultrapassar 5%, portanto considera-se 2%,
para sobrar 3% para o restante do ramal.
Dimensionamento de condutores

 Com os seguintes dados: V = 220 V (circuito bifásico – 2∅), I(A) = 45 A e d = 0,024 km (dado
24 m), portanto ß = 0,02 . 220 / 45 . 0,024 = 4,07 V/A.km, portanto vamos na tabela
específica de queda de tensão e escolheremos um ß (Beta) imediatamente inferior ao valor
calculado para que os índices de ΔV não ultrapassem o limite da norma no referido trecho.
 Considerando a maneira de instalar como eletroduto e o tipo de cabo PVC- 70 ºC – 750 V,
vá-se na tabela 2º Método: MQTA e escolhe-se o valor cujo ß seja imediatamente inferior a
4,07 V/A.km e encontra-se o condutor # 16 mm²- PVC – 70 ºC- 750 V.
 Concluindo os resultados obtidos no Método A – Capacidade
de Condução de Corrente o condutor de #10 mm² - PVC 70 ºC
-750 V, sem considerar no exemplo temperatura acima de 30
ºC e somente um único circuito no eletroduto, sem correção de
agrupamento e para atender ao Método B- Limites de queda
de tensão e, considerando o pior caso, define-se o cabo de
maior diâmetro para atender a estes dois métodos, também
conhecidos de métodos de cálculo.
 Portanto, para atender aos dois métodos, utiliza-se o condutor
abaixo com o diametro # 16 mm² - PVC- 70 ºC- 750V.
Dimensionamento de condutores

1º MÉTODO: CONDUÇÃO DE CORRENTE (A)


M.
ELETRODUTO ELETROCALHA LIVRE-SHAFT
INSTALAR
TIPO DE PVC EPR PVC EPR PVC EPR
CABO (70ºC) (90ºC) (70ºC) (90ºC) (70ºC) (90ºC)
Secção
(A) (A) (A) (A) (A) (A)
(mm²)
1,5 13,50 18,50 15,50 20,00 17,50 22,00
2,5 18,00 25,00 21,00 28,00 24,00 30,00
4,0 24,00 33,00 28,00 37,00 32,00 40,00
6,0 31,00 42,00 36,00 48,00 41,00 52,00
10,0 42,00 57,00 50,00 66,00 57,00 71,00
16,0 58,00 76,00 68,00 88,00 76,00 96,00
25,0 73,00 99,00 89,00 117,00 96,00 119,00
35,0 89,00 121,00 110,00 144,00 119,00 147,00
50,0 108,00 145,00 134,00 175,00 144,00 179,00
70,0 138,00 183,00 171,00 222,00 184,00 229,00
95,0 164,00 220,00 207,00 269,00 223,00 278,00
120,0 188,00 253,00 239,00 312,00 259,00 322,00
150,0 216,00 290,00 275,00 358,00 299,00 371,00
Interatividade

Se no dimensionamento do condutor elétrico de um circuito específico obtivermos pelo método


de queda de tensão (MQTA) um cabo com diâmetro muito maior que pelo método da corrente,
quais parâmetros deveremos analisar para igualar ou aproximar os resultados?

a) Adotar outra maneira de instalar este cabo.


b) Instalar o cabo em linha aérea.
c) Ver a possibilidade de diminuir a corrente do circuito e/ou diminuir a distância do trecho.
d) Adotar o cabo que atende ao critério de corrente, que é mais econômico.
e) Não existem parâmetros que possam mudar este resultado.
Resposta

Se no dimensionamento do condutor elétrico de um circuito específico obtivermos pelo método


de queda de tensão (MQTA) um cabo com diâmetro muito maior que pelo método da corrente,
quais parâmetros deveremos analisar para igualar ou aproximar os resultados?

a) Adotar outra maneira de instalar este cabo.


b) Instalar o cabo em linha aérea.
c) Ver a possibilidade de diminuir a corrente do circuito e/ou diminuir a distância do trecho.
d) Adotar o cabo que atende ao critério de corrente, que é mais econômico.
e) Não existem parâmetros que possam mudar este resultado.
ATÉ A PRÓXIMA!

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