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MANUAL PARA

APLICAÇÃO DOS
REQUISITOS

1
BRUNO SOARES REIS
PREFEITO

ANA PAULA M ATOS


VICE-PREFEITA

M ARCELLE CARVALHO DE M ORAES


SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SUSTENTABILIDADE, RESILIÊNCIA
E BEM-ESTAR E PROTEÇÃO ANIMAL

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


SECRETÁRIA MUNICIPAL DA FAZENDA

JOÃO XAVIER NUNES FILHO


SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO

JOSÉ LUCIANO SANTOS RIBEIRO


SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ORDEM PÚBLICA

2
EQUIPE TÉCNICA

SECRETARIA M UNICIPAL DE SUSTENTABILIDADE, RESILIÊNCIA


E BEM -ESTAR E PROTEÇÃO ANIM AL - SECIS
IVAN EULER PEREIRA DE PAIVA
LARISSA BRANDÃO MANCIOLA

SECRETARIA M UNICIPAL DA FAZENDA - SEFAZ


DILSON TANAJURA MOREIRA
ROGER GEBERS FREITAS

SECRETARIA M UNICIPAL DE DESENVOLVIM ENTO URBANO - SEDUR


ANA KELLE SANTANA MARQUES DE ALMEIDA
ANDRÉ LUIZ ALVES DOS SANTOS
PAOLO GIOVANNI PORTELA PELLEGRINO
ROBERVAL DOS SANTOS FRAGA

SECRETARIA M UNICIPAL DE ORDEM PÚBLICA - SEM OP


GEORGE HEURYSON SILVA DUARTE

CONSULTORIA TÉCNICA
ADRIANA CAMPELO
ANGELA ANDRADE
FERNANDA ALMEIDA
THALES DE AZEVEDO FILHO
WALDECK ORNELAS

3
APRESENTAÇÃO
O Programa de Certificação Sustentável ?IPTU Ver de?, é uma
iniciativa da Prefeitura Municipal do Salvador ? PMS, que visa
incentivar empreendimentos imobiliários residenciais,
comerciais, mistos, institucionais e industriais a realizarem
ações e práticas de sustentabilidade, concedendo-lhes a
desoneração tributária ao Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana ? IPTU.
Com isso, busca-se incentivar a sustentabilidade urbana
através de descontos no valor do IPTU para empreendimentos
que adotem medidas de estímulo à proteção, à preservação e
à recuperação do meio ambiente, minimizando os efeitos
negativos e impactos decorrentes da urbanização, criando um
modelo integrado de desenvolvimento e sustentabilidade ao
movimentar o mercado de empresas especializadas em
tecnologias sustentáveis, resultando em geração de emprego
e renda e movimentando a economia da cidade.
Dessa forma, o IPTU Ver de foi escolhido como uma das 100
soluções mais inovadoras para combater as mudanças
climáticas na publicação "Cities 100", lançada durante a COP
21 (2015), em Paris, conectando Salvador aos movimentos
globais que desenvolvem estratégias de combate e mitigação
aos efeitos das mudanças climáticas e ao apelo nacional pelo
cuidado com a água.

Março 2023

4
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AbE Adaptação baseada em ecossistemas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APA Áreas de Proteção Ambiental
AQUA Alta Qualidade Ambiental
CECar bon Calculadora de consumo energético e emissões de carbono para
edificações
COP Coeficiente de Performance
CBM Ba Corpo de Bombeiros Militar da Bahia
DAP Diâmetro da altura do peito da árvore a 1,30m em relação ao nível do solo
DR Dispositivo Diferencial Residual
ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
GEE Gases de Efeito Estufa
INM ETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
LEED Leadership in Energy and Environmental Design
PDDU Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
RTQ-C Regulamento Técnico de Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de
Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas
RTO-R Regulamento Técnico de Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de
Edificações Residenciais
SINDUSCON-SP Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
TAC Termo de Acordo e Compromisso

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................7

GESTÃO SUSTENTÁVEL DAS ÁGUAS.........................................................................9

EFICIÊNCIA E ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS..........................................................17

PROJETO SUSTENTÁVEL...........................................................................................31

QUALIDADE URBANA...............................................................................................36

VERDE URBANO........................................................................................................41

CONTRIBUIÇÕES PARA ADAPTAÇÃO BASEADAS EM ECOSSISTEMAS (AbE).......45

GESTÃO DE RESÍDUOS..............................................................................................48

BONIFICAÇÕES..........................................................................................................51

REFERÊNCIAS...................................................................................54

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
6
INTRODUÇÃO
Este Manual tem por objetivo orientar quanto à aplicação dos requisitos do Programa de
Certificação Sustentável "IPTU VERDE" em edificações no município de Salvador, para seu
fiel cumprimento. Para tal, os requisitos, conceitos e definições presentes no Decreto são
apresentados e, quando necessário, exemplificados.
O conteúdo deste manual foi organizado em categorias, seguindo a ordem:

1 GESTÃO SUSTENTÁVELDAS ÁGUAS

2 EFICIÊNCIA E ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS


3 PROJETO SUSTENTÁVEL

4 QUALIDADE URBANA

5 VERDE URBANO

6 CONTRIBUIÇÕES PARA ABE

7 GESTÃO DE RESÍDUOS

8 BONIFICAÇÕES

Para cada um dos requisitos são apresentadas a documentação a ser entregue para com-
provação de atendimento ao requisito e a descrição de como o item será avaliado. Serão
utilizadas nas avaliações as normas técnicas, selos ambientais e certificações na versão vi-
gente no momento do pleito da certificação IPTU VERDE.
Informações adicionais, observações sobre os requisitos e exemplos são apresentados,
sempre que necessário, em texto em itálico. Mais informações são encontradas no site:
http://iptuverde.salvador.ba.gov.br.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR 7
MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
8
GESTÃO SUSTENTÁVEL
DAS ÁGUAS
Esta categoria tem por objetivo
reduzir e tornar racional o uso
das águas na edificação, sendo
composta por 12 requisitos.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR 9
tivos quanto os existentes em áreas co-
REQUISITO 1 muns. Nesses pontos, verificar se foram
4
instalados os com ponentes econo-
Uso de equipamentos econ- PONTOS
mizadores demandados no requisito, aten-
omizadores de água: dendo, no mínimo, 90% dos pontos de uti-
torneiras com arejador ou spray lização de água na edificação.
em 90% dos pontos da área privativa da
edificação e com temporizadores em 90% DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto ar-
dos pontos das áreas comuns da edificação quitetônico, projeto hidrossanitário com
(excluídas as torneiras situadas nos jardins indicadores marcando os pontos de utiliza-
e garagens, para irrigação/rega e limpeza). ção de água (observando as exclusões
citadas), especificação dos equipamentos,
COMO AVALIAR: Verificar a quantidade de evidência fotográfica, nota fiscal de compra
pontos de utilização de água na edificação e declaração da construtora ou responsável
(excluindo vasos sanitários, pontos para técnico da aplicação dos dispositivos de
duchas higiênicas, chuveiros e torneiras acordo com o projeto. Fornecer um quadro
situadas em jardins e garagens com a final- resumo, apresentando o número total de
idade de irrigação/rega e limpeza) em ban- pontos de utilização de água e os que efe-
heiros, lavabos, cozinhas, áreas de serviço e tivamente atendem o requisito.
outros ambientes similares, tanto os priva-

Tor n eir a com ar ejador Tor n eir a com t em por izador

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR 10
REQUISITO 2 REQUISITO 3
6 3
Uso de chuveiros com até 8 PONTOS Uso de descargas de vasos PONTOS
l/min de vazão em 90% dos sanitários de comando duplo
pontos de utilização da edifi- ou comando único com volume
cação. No caso de chuveiro elétrico o reduzido de 4.8 litros em 60% dos pontos.
mesmo também deverá ter resistência COMO AVALIAR: Verificar a quantidade de
blindada, compatível com o emprego de vasos sanitários em banheiros e lavabos.
DR (Dispositivo Diferencial Residual). Verificar se foram especificadas descargas
de comando duplo ou comando único com
COMO AVALIAR: Verificar a quantidade de volume reduzido de 4,8 litros para 60% dos
pontos de chuveiros nos banheiros e out- vasos sanitários.
ros ambientes sim ilares. Nesses pontos, DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto ar-
verificar se foram instalados os chuveiros quitetônico, projeto hidrossanitário, es-
do tipo sugerido no requisito, em no mín- pecificação dos vasos sanitários e evidência
imo, 90% dos pontos. fotográfica. Fornecer um quadro resumo,
apresentando o número total de vasos
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto ar-
sanitários e os que efetivamente atendem
quitetônico, projeto hidrossanitário com
o requisito.
indicadores marcando os pontos de utiliza-
ção de água em chuveiro, especificação dos
equipamentos, evidência fotográfica e de-
claração da construtora ou responsável REQUISITO 3A
técnico da aplicação dos dispositivos de 14
Uso de descargas de vasos
acordo com o projeto. Fornecer um quadro PONTOS
sanitários de comando duplo
resumo, apresentando o número total de
ou comando único com vol-
pontos para chuveiros e os que efetiva- ume reduzido de 4.8 litros em 100% dos
mente atendem ao requisito. pontos. Requisito válido apenas para
Retrofit Verde.
COMO AVALIAR: Verificar a quantidade de
vasos sanitários em banheiros e lavabos.
Verificar se foram especificadas descargas
de comando duplo ou comando único com
volume reduzido de 4,8 litros para 100%
dos vasos sanitários.

Resist ên cia
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto ar-
quitetônico, projeto hidrossanitário, es-
blin dada par a
pecificação dos vasos sanitários e evidência
ch u veir o elét r ico fotográfica. Fornecer um quadro resumo,
apresentando o número total de vasos
sanitários e os que efetivamente atendem
o requisito.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
11
aquecimento central de água com partil-
REQUISITO 4 hado por duas ou mais unidades
2 autônomas.
In divid ualização dos medi- PONTOS
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
dores de con sumo de água hidrossanitário, evidência fotográfica e de-
fria e quente (quando tiver claração do instalador dos dispositivos de
sistema de aque cimento cen tral de água) acordo com o projeto. Fornecer um quadro
nas ed ificações mul tifamil iares, com er ci- resumo, apresentando o número total de
ais, in stitu cionais e mistas. unidades consumidoras.
COMO AVALIAR: Ver ificar a existên cia de
medidores individ uais de água fria e de
água quente instalados em cada aparta-
mento de ed ificações mul tifamil iares e REQUISITO 5
em cada sala de ed ificações com er ciais,
10
in stitu cionais e mistas. O medidor de Sistemas de reuso de no PONTOS
água quente só é exigido quando há sis- mínimo 90% das águas cin-
tema de aque cimento cen tral de água zas, oriundas dos lavatórios e
com par tilhado por duas ou mais boxes de chuveiros da edificação: sistema
unidades autônomas. independente constituído de tratamento
com desinfecção, reservação e distribuição
DOCUMEN TAÇÃO NECESSÁRIA: Pro jeto para os vasos sanitários das áreas comuns.
hidrossan itário, fotografia e outro docu-
mento que com prove a instalação dos COMO AVALIAR: Verificar se há sistema de
medidores individuais. reúso de no mínimo 90% de águas cinzas
para descarga dos vasos sanitários das
áreas comuns, de forma que atenda o
requisito.
REQUISITO 4A DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
16 hidrossanitário, declaração do projetista
In divid ualização dos medi- PONTOS que com prove a previsão para utilização do
dores de con sumo de água reúso das águas cinzas para as descargas
fria e quente, quando tiver dos vasos sanitários das áreas comuns,
sistema de aque cimento cen tral de água, conforme especificado no requisito. Para a
nas ed ificações mul tifamil iares, com er ci- certificação final também deve ser apre-
ais, in stitucionais e mistas. Deve ser uti- sentada a declaração de responsabilidade
lizado hidrômetro com previsão para técnica do profissional responsável pela in-
medição remota. Este req uisito é válido stalação do sistema, atestando ter execu-
apenas para Retro fit Verde. tado de acordo com o projeto apresentado.
COMO AVALIAR: Verificar a existência de Além disso, fornecer um quadro resumo
medidores individuais de água fria e de apresentando o número total de vasos
água quente instalados em cada aparta- sanitários e os que efetivamente atendem
mento de edificações multifamiliares e em o requisito, além dos pontos de
cada sala de edificações com erciais, insti- contribuição.
tucionais e mistas. O medidor de água
quente só é exigido quando há sistema de

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12
RESERVATÓRIO
SUPERIOR

VAI PARAO
CAIXARECEPTORA DESINFECÇÃO VASOSANITÁRIO

VEM DO LAVATÓRIO
E DO CHUVEIRO TANQUEDEM ISTURA
RESERVATÓRIO
FILTRODEBRITA DEREÚSO

Esqu em a ilu st r at ivo do sist em a de r eú so de águ a cin za. Fon t e: UFSC

quadro resumo, apresentando o número


REQUISITO 5A total de vasos sanitários e os que efetiva-
12 mente atendem o requisito, além dos pon-
Sistemas de reuso de no PONTOS tos de contribuição.
mínimo 90% das águas cin-
zas, oriundas dos lavatórios,
boxes de chuveiros da edificação: sistema
independente constituído de tratamento REQUISITO 6
com desinfecção, reservação e distribuição 7
para 90% dos vasos sanitários de toda a Aproveitamento de águas PONTOS
edificação. pluviais em 90% da área de
cobertura excetuando eventual
COMO AVALIAR: Verificar se há sistema de área de telhado verde, área de reservatório
reúso de no mínimo 90% de águas cinzas e áreas técnicas: im plantação de sistema
para descarga dos vasos sanitários de toda de captação, tratamento, reservação e dis-
a edificação, de forma que atenda o tribuição para os vasos sanitários das áreas
requisito. comuns, irrigação de jardins, lavagem de
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto pisos e outros usos que não envolvam con-
hidrossanitário, declaração do projetista sumo humano.
que comprove a previsão para utilização do Nas edificações unidomiciliares, ou
reúso das águas cinzas para 90% das pluridomiciliares (até três unidades) o uso
descargas dos vasos sanitários de toda a poderá ser apenas para regas de áreas
edificação, conforme especificado no req- verdes, lavagem de piso e outros usos que
uisito. Para a certificação final também não envolvam o consumo humano .
deve ser apresentada a declaração de re-
sponsabilidade técnica do profissional re- COMO AVALIAR: Verificar se há aproveita-
sponsável pela instalação do sistema, ates- mento da água da chuva para fins não
tando ter executado de acordo com o pro- potáveis da edificação. Caso exista, conferir
jeto apresentado. Além disso, fornecer um se a água é coletada em, pelo menos, 90%
da área da cobertura, excluindo áreas pos-

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
13
sivelmente utilizadas para telhado verde e
áreas técnicas e utilizadas conforme está REQUISITO 7
descrito no requisito.
7
Aproveitamento de água de PONTOS
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto condensação do sistema de
hidrossanitário e declaração do projetista ar condicionado, em no mínimo
que comprove a previsão de instalação dos 80% dos pontos dos equipamentos, para
sistemas de reaproveitamento de água utilização nos vasos sanitários das áreas
pluvial e uso descrito no requisito. Para a comuns, irrigação de jardins, lavagem de
certificação final tam bém deve ser apre- pisos e outros usos que não envolvam con-
sentada a declaração de responsabilidade sumo humano.
técnica do profissional responsável pela in-
stalação do sistema, atestando ter execu- COMO AVALIAR: Verificar se há aproveita-
tado de acordo com o projeto apresentado. mento da água dos aparelhos ou sistemas
Fornecer um quadro resumo, apresen- de ar condicionado para fins não potáveis
tando os pontos da utilização, além de cál- da edificação. Caso exista, conferir se a
culo da área de captação, com a proporção água é coletada em, pelo menos, 80% dos
em relação a área total. pontos dos equipamentos e atender a uti-

Esqu em a ilu st r at ivo


do sist em a de águ a de en xagu e
Caixa d'águ a
águ a t r at ada
capt ação e r eú so de
águ a. Fon t e: EOS

Caixa de r eú so

Ir r igação

Separ ação
Caixa au t om át ico
de sabão

Filt r o separ ador


de pelos

Reser vat ór io
de águ a t r at ada M in i bom ba Saída par a
de r ecalqu e esgot o

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14
lização prescrita no requisito. mento da água água oriunda de aspiração
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto e drenagem de piscinas para fins não
hidrossanitário com indicação dos equipa- potáveis da edificação. Caso exista, conferir
mentos de climatização (evaporadoras),de- se a água aproveitada atende a utilização
claração do projetista que comprove que prescrita no requisito.
foi prevista a instalação do sistema de re- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
cuperação e reaproveitamento da água de hidrossanitário declaração do projetista
condensação dos equipamentos e o seu que com prove que foi prevista a instalação
uso conforme o requisito. Para a certifi- dos sistemas de aproveitamento e o seu
cação final também deve ser apresentada a uso conforme o requisito. Para a certifi-
declaração de responsabilidade técnica do cação final também deve ser apresentada a
profissional responsável pela instalação do declaração de responsabilidade técnica do
sistema, atestando ter executado de profissional responsável pela instalação do
acordo com o projeto apresentado. sistema, atestando ter executado de
Fornecer quadro resumo apresentando os acordo com o projeto apresentado.
pontos de contribuição e pontos de utiliza- Fornecer quadro resumo explicativo dos
ção, evidenciando a proporção solicitada pontos de contribuição e apresentar os
no requisito. pontos de utilização, evidenciando o
percentual.

REQUISITO 9
4
Sistema de água quente com PONTOS
recirculação forçada para sis-
Esqu em a ilu st r at ivo de apr oveit am en t o de
temas centrais, quando houver,
águ a de con den sação do sist em a de
con dicion ador es de ar t ipo split ou em distribuição interna em sistemas in-
dividuais. Esta formatação pontua quando
a distância entre o ponto de consumo e a
fonte for igual ou maior a 5m.
REQUISITO 8 COMO AVALIAR: Verificar se foi projetado o
6 sistema de recirculação forçada para dis-
Aproveitamento de água PONTOS tribuição de água quente e se a distância
oriunda de aspiração e
especificada no requisito é atendida.
drenagem de piscinas, para
utilização nos vasos sanitários das áreas DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
comuns, lavagem de pisos e outros usos hidrossanitário, declaração do projetista
que não envolvam consumo humano. que comprove que foi previsto o sistema
conforme o requisito. Para a certificação fi-
COMO AVALIAR: Verificar se há aproveita-
nal também deve ser apresentada a de-

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claração de responsabilidade técnica do conforme o requisito. Para a certificação fi-
profissional responsável pela instalação do nal tam bém deve ser apresentada a de-
sistema, atestando ter executado de claração de responsabilidade técnica do
acordo com o projeto apresentado. profissional responsável pela instalação do
sistema, atestando ter executado de
acordo com o projeto apresentado.

REQUISITO 10
2
PONTOS REQUISITO 12
Utilização de "tubo pes- 3
cador " para renovação da Aquecimento de água ter- PONTOS
água da reserva técnica de mossolar com o emprego de
incêndio. painéis de tubos à vácuo.
COMO AVALIAR: Verificar se foi utilizado o COMO AVALIAR: Verificar se foi utilizado o
?tubo pescador ?, como citado no requisito. sistema de aquecimento de água ter-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto mossolar com painéis de tubos a vácuo
hidrossanitário e declaração do projetista como citado no requisito.
que comprove que foi prevista a instalação DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
do ?tubo pescador ?. Para a certificação final hidrossanitário, evidência fotográfica e de-
também deve ser apresentado registro fo- claração do projetista que comprove que
tográfico e a declaração de responsabili- foi prevista a instalação do sistema de
dade técnica do profissional responsável aquecimento conforme o requisito. Para a
pela instalação do sistema, atestando ter certificação final também deve ser apre-
executado de acordo com o projeto sentada a declaração de responsabilidade
apresentado. técnica do profissional responsável pela in-
stalação do sistema, atestando ter execu-
tado de acordo com o projeto apresen-
REQUISITO 11 tado/declaração do projetista.
3
Utilização de aquecedor a PONTOS
gás (GN) com recuperação de
calor - sistema de condensação.
COMO AVALIAR: Verificar se foi utilizado o
aquecedor a gás (GN), como citado no
requisito.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
hidrossanitário, evidência fotográfica e de-
claração do projetista que comprove que Exem plo de sist em a de aqu ecim en t o de águ a
foi projetada a utilização de aquecedor t er m ossolar com pain éis de t u bo a vácu o

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
16
EFICIÊNCIA E
ALTERNATIVAS
ENERGÉTICAS
Esta categoria visa reduzir e tornar
racional e eficiente o uso de
energia na edificação, sendo
composta por 28 requisitos.

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17
REQUISITO 13 REQUISITO 13A
7 10
Sistema de aquecimento PONTOS Sistema de aquecimento PONTOS
solar dimensionado para solar dimensionado para
atender a demanda de água atender a demanda de água
quente da edificação. O Sistema no seu quente da edificação. O Sistema no seu
todo deve ser certificado pelo INMETRO e todo deve ser certificado pelo INMETRO e
dimensionado para atender a cinquenta dimensionado para atender a setenta por
por cento (50%) de toda a demanda de cento (70%) de toda a demanda de água
água quente. Para o dimensionamento dos quente. Para o dimensionamento dos
coletores solares, utilizar a localização coletores solares, utilizar a localização
geográfica de Salvador. geográfica de Salvador.
COMO AVALIAR: Conferir se a demanda COMO AVALIAR: Conferir se a demanda
anual de água quente atendida por anual de água quente atendida por
aquecimento solar é igual ou maior a 50%. aquecimento solar é igual ou maior a 70%.
Verificar se os coletores solares possuem Verificar se os coletores solares possuem
Etiqueta Nacional de Conservação de Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia (ENCE) Nível A pelo PBE/ INMETRO Energia (ENCE) Nível A pelo PBE/ INMETRO
ou Selo Procel e se os reservatórios ou Selo Procel e se os reservatórios
possuem Selo Procel (versões vigentes no possuem Selo Procel (versões vigentes no
momento do pleito da certificação IPTU momento do pleito da certificação IPTU
VERDE). VERDE).
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Memorial de DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Memorial de
cálculo da demanda anual de água quente, cálculo da demanda anual de água
especificação técnica do fabricante ou quente,especificação técnica do fabricante
outro comprovante das etiquetas/Selo ou outro comprovante das etiquetas/Selo
Procel (dos coletores solares) e do Selo Procel (dos coletores solares) e do Selo
Procel (dos reservatórios térmicos) e Procel (dos reservatórios térmicos) e
Memorial de cálculo do dimensionamento Memorial de cálculo do dimensionamento
dos coletores solares. dos coletores solares.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
18
condutividade térmica entre 0,032 e 0,040
REQUISITO 14
10 W/mK. Quando exposto ao sol, o
PONTOS isolamento deve ter proteção contra raios
Aquecimento de água por
UV e umidade.
bomba de calor: As bombas
de calor devem possuir COMO AVALIAR: Verificar tipo, material e
coeficiente de performance (COP) igual ou diâmetro das tubulações e espessura
maior a 3,0 W/W e não devem utilizar gases e condutividade térmica projetada para o
refrigerantes comprovadamente nocivos ao isolamento.
meio ambiente (por exemplo, R22). Devem DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
atingir, no mínimo, 70% da demanda de hidrossanitário de água quente; descrição
água quente. do isolamento térmico (espessura (mm) e
COMO AVALIAR: Conferir se o COP das condutividade térmica (W/mK), evidência
bombas é igual ou maior a 3,0 W/W e se fotográfica da instalação e declaração do
não utiliza gases refrigerantes nocivos ao construtor ou responsável técnico da
meio ambiente. Avaliar o memorial de execução do serviço comprovando a
cálculo se atende ao percentual instalação do isolamento. Mesmo que as
especificado no requisito. tubulações de água quente possuam
propriedades isolantes no seu material,
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Especificação
estas devem ainda possuir isolantes
das bombas de calor com indicação do seu
térmicos como poliestireno e poliuretano.
desempenho térmico e indicação do gás
refrigerante utilizado. Ao final da construção
apresentar comprovante de aquisição do
equipamento e evidência fotográfica da
REQUISITO 16
instalação das bombas de calor. Memorial de
cálculo.
2
Iluminação natural em PONTOS
escada de segurança desde
que atendida a legislação
vigente. Este requisito pontua nos casos
REQUISITO 15 em que não existe obrigatoriedade na
2 legislação pertinente (ABNT e IT 11 -
Existência de isolamento PONTOS CBMBa).
térmico da tubulação de água
COMO AVALIAR: Verificar a existência de
quente: Nas tubulações não
iluminação natural em escadas de
metálicas, a espessura mínima do
segurança. Caso exista, observe o
isolamento deve ser de 1,0cm, com
atendimento à legislação vigente.
condutividade térmica entre 0,032 a 0,040
W/mK, para qualquer diâmetro nominal de DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
tubulação. Nas tubulações metálicas, a arquitetônico e evidências fotográficas.
espessura do isolamento deve ser de 2,0
cm para qualquer diâmetro, com

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
19
Exem plo de pr ojet o de
ilu m in ação n at u r al em escada
de segu r an ça. Fon t e ABNT
NBR 9077/ 2001

sores de presença, sensores fotoelétricos


REQUISITO 17 5 etc.) na iluminação de áreas comuns das
edificações.
Instalação de sistemas de PONTOS
iluminação em 100% das DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto lu-
áreas comuns, com circuitos in- minotécnico e/ou elétrico, evidências fo-
dependentes distribuídos e dispositivos tográficas, declaração do projetista de
economizadores, tais como: sensores de atendimento da divisão dos circuitos e de-
presença e sensores fotoelétricos. claração do construtor ou responsável téc-
nico atestando que foi executado de
COMO AVALIAR: Verificar a existência de acordo com o projeto.
circuitos independentes e automação (sen-

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
20
memorial de cálculo do sistema para as
REQUISITO 18 características locais. Verificar o percentual
16 atendido para a iluminação das áreas co-
Fontes alternativas de ener- PONTOS muns. Verificar as evidências fotográficas
gia: uso de painéis solares da instalação, ao final da construção.
fotovoltaicos, que atendam a
no mínimo 80% da iluminação das áreas DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto e
comuns, exceto áreas externas e garagens. memorial de cálculo da geração de energia
No caso de edificações constituídas de uma eólica para as características locais e cál-
única unidade imobiliária, a economia deve culo da potência total instalada da ilumi-
ser de no mínimo 20% do consumo anual nação das áreas comuns. Ao final da con-
total. strução apresentar evidências fotográficas.

COMO AVALIAR: Anal isar o memo rial de


cálculo do dimen sion amento dos painéis
so lares. Avaliar as evidên cias fotográ ficas REQUISITO 20
da in stalação quando da con clusão da
5
con strução. Exam inar a demanda en- Condutores de prumadas di- PONTOS
mensionados para uma
ergética aten dida pelos painéis, se
queda de tensão menor ou
atende ao requisito.
igual a 1.5%, considerando a carga estipu-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto e lada pelo Cálculo de Demanda das
memorial de cálculo da geração de energia Unidades do Grupo B, constante na norma
fotovoltaica, para a localização geográfica Fornecimento de Energia Elétrica a Edifi-
de Salvador, cálculo da potência total insta- cações com Múltiplas Unidades Consumi-
doras - NOR.DISTRIBU- ENGE 0022 ?
lada da iluminação das áreas comuns. Ao
Neoenergia, na versão vigente no mo-
final da construção apresentar evidências mento do pleito.
fotográficas.
COMO AVALIAR: Verificar se o projeto, o
memorial de cálculo e as declarações do
projetista, atestando que o projeto atende
ao requisito e do construtor atestando que
REQUISITO 19
16 a instalação foi executada de acordo com o
Fontes alternativas de ener- PONTOS projeto apresentado.
gia: uso de turbinas eólicas, DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
que atendam a no mínimo 50% elétrico atendendo ao requisito, memorial
da iluminação das áreas comuns, exceto de cálculo, declarações do projetista ates-
áreas externas e garagens. No caso de edi- tando que o projeto atende ao requisito e
declaração do construtor ou responsável
ficações constituídas de uma única unidade
técnico atestando o atendimento ao pro-
imobiliária, a economia deve ser de no jeto apresentado.
mínimo 20% do consumo anual total.
COMO AVALIAR: Analisar o projeto e

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
21
On de:
REQUISITO 21
4 A1: somatório das áreas úteis efetivas de
Ventilação cruzada na PONTOS aberturas para ventilação localizadas nas
unidade privativa que pro- fachadas da orientação com maior área de
porcione fluição de ar entre as abertura para ventilação (m²);
aberturas localizadas em pelo menos duas A2: somatório das áreas úteis efetivas de
diferentes fachadas. aberturas para ventilação localizadas nas
COMO AVALIAR: Verificar a existência de fachadas das demais orientações (m²).
aberturas em duas ou mais diferentes DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto ar-
fachadas da edificação. Verificar se aten- quitetônico com indicação do tamanho das
dem à proporção: aberturas e Memorial do cálculo das áreas
úteis efetivas de ventilação.

EXEM PLO:

CONCLUSÃO: A edificação atende ao requisito.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
22
mitórios, escritório, sala de TV, cozinha ou
REQUISITO 22 ambientes de usos sim ilares aos citados.
4 Não são considerados ambientes de per-
Existência de dispositivos de PONTOS manência prolongada: lavanderia ou área
proteção solar externos às de serviço, banheiro, circulação, varanda
aberturas dos ambientes de aberta ou fechada com vidro, solarium,
permanência prolongada que permitam garagem, entre outros que sejam de ocu-
controle lumínico e/ou ventilação em pação transitória. Os ambientes listados
unidades imobiliárias. nesta definição não excluem outros não
listados". O uso de venezianas nos dor-
COMO AVALIAR: Verificar especificações do
mitórios já garante a obtenção da
material utilizado e a existência de
pontuação.
venezianas em dormitórios e demais ambi-
entes de permanência prolongada de edifi- EXEM PLO: O QUE UMA JANELA PRECISA TER
cações residenciais. PARA UM BOM DESEMPENHO TÉRMICO E
LUMÍNICO?
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Evidências
fotográficas, projeto e especificações dos - Proporcionar escurecimento;
materiais utilizados. - Proporcionar uma boa ventilação
natural e iluminação natural;
Informações Complementares
- Proteger o ambiente da chuva e
Para efeito desta certificação, entende- se vento;
como ambiente de permanência prolon- - Propiciar sombreamento no verão e
gada "ambientes de ocupação contínua por no inverno permitir a entrada do sol;
um ou mais indivíduos, incluindo sala de - Ser possível de ser vedada durante a
estar, sala de jantar, sala íntima, dor- ausência dos usuários.

EXEM PLO 1: MODELOS APROPRIADOS

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
23
EXEM PLO 2: MODELOS NÃO APROPRIADOS

No primeiro, não há sombreamento. No segundo, há bloqueio de metade da abertura,


prejudicando a iluminação natural

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
24
REQUISITO 23 REQUISITO 24A
6 2
Sistema de proteção e som- PONTOS Sistema central de ar- PONTOS
breamento em fachadas com condicionado com demanda
pérgolas horizontais ou verti- energética de todo o sistema
cais, brises ou persianas externas e outros acima de 0,7 kW/TR até 1,0 kW/TR e reno-
protetores solares, como fachada ventilada. vação de ar de acordo com a NBR 16401.3
e resolução RE 09 ANVISA. (Acima de 1,0
COMO AVALIAR: Verificar a existência de
kW/TR o sistema não será pontuado).
sombreamento em fachadas (pérgulas
horizontais ou verticais, brises, persianas COMO AVALIAR: Verificar o projeto de
externas, vegetação e outros protetores climatização e declaração do projetista e da
empresa instaladora atestando que o sis-
solares).
tema atende a demanda energética especi-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Evidên cias ficada no requisito.
fo tográ ficas e pro jeto e/ou outro docu-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto de
mento que com prove a existên cia dos
climatização e declarações do projetista e
som brea men tos nas fachadas: más cara
instalador.
de som bra, detal hamento do dispositivo
de sombreamento.

REQUISITO 25
REQUISITO 24
4
Ambientes com abertura(s)
5 voltada(s) para área externa
PONTOS
Sistema central de ar- PONTOS ou para átrio não coberto ou
condicionado com demanda de cobertura translúcida e que contenham
energética do sistema de até mais de uma fileira de luminárias paralelas
0,7 Kw/TR e renovação de ar de acordo com à(s) abertura(s) devem possuir um controle
a NBR 16401.3 e resolução RE 09 ANVISA. instalado automático, para o acionamento
COMO AVALIAR: Verificar o projeto de independente da fileira de luminárias mais
climatização e declaração do projetista e da próxima à abertura, de forma a propiciar o
empresa instaladora atestando que o sis- aproveitamento da luz natural disponível.
tema atende a demanda energética especi- Aplicável em edificações com erciais ou
institucionais.
ficada no requisito.
COMO AVALIAR: Em ambientes com aber-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto de
turas voltadas para áreas externas ou
climatização e declarações do projetista e
átrios naturalmente iluminados, verificar se
instalador.
existe mais de uma fileira de luminárias
paralela às aberturas. Caso afirmativo, ver-
ificar se a fileira mais próxima às aberturas

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
25
possui acionamento independente e au- que atenda a especificação do requisito.
tomático das demais. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto, es-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto lu- pecificação do equipamento e declaração
minotécnico e/ou elétrico e declaração do do projetista e do instalador atestando o
construtor ou empresa instaladora, infor- atendimento ao requisito.
mando o atendimento ao requisito.

REQUISITO 28
REQUISITO 26
8
Recuperação de calor com
5 PONTOS
Geradores de energia emprego de roda entálpica
PONTOS
elétrica utilizando como (trocador de calor) no sistema
combustível o gás natural (GN) de renovação de ar exterior.
ou hidrogênio verde (H2V), com tratamento COMO AVALIAR: Verificar a existência de re-
acústico no ambiente de acordo com os cuperação de calor com a utilização de
níveis de ruído da norma ABNT 10152/87. roda entálpica instalada, no sistema de
COMO AVALIAR: Verificar se o combustível renovação de ar exterior.
utilizado no gerador é o GN ou H2V. Avaliar DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto de
a declaração do projetista e do instalador cálculo da roda entálpica instalada e de-
atestando o tratamento acústico do claração do projetista e instalador.
ambiente.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Especifi-
cação do gerador. Projeto de acústica do
REQUISITO 29
ambiente e declarações do projetista e in- 2
stalador atestando o tratamento acústico Area para instalação de acu- PONTOS
do ambiente. muladores de energia
elétrica (baterias).
COMO AVALIAR: Avaliar o espaço destinado
REQUISITO 27 aos acumuladores de energia elétrica e do
6 atendimento das condicionantes do fabri-
Sistema de condicionamento PONTOS cante. Este espaço deverá ter no mínimo
de ar por absorção (bomba 4m x 3m, com ventilação cruzada.
de calor) com COP - Coeficiente
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta do
de Performance do sistema igual ou maior
a 3,0 W/W e não devem utilizar gases re- espaço.
frigerantes comprovadamente nocivos ao
meio ambiente (por exemplo, R22) .
COM O AVALIAR: Verificar a utilização de
sistema de absorção para geração de frio

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
26
elevadores.
REQUISITO 30 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Especifi-
4 cação, catálogo e declaração do fabricante
Ponto de iluminação e PONTOS
tomadas internas, no circuito atestando a existência de programação de
alimentado por fonte alterna- tráfego nos elevadores instalados.
tiva (gerador e/ou baterias) de energia
elétrica para emergência. Prever, no mín-
imo, um ponto na sala e um ponto em um REQUISITO 33
quarto nas unidades habitacionais. 6
Elevadores com fonte alter- PONTOS
COM O AVALIAR: Verificar se existe ponto
nativa dedicada de energia
de iluminação e tomadas internas alimen-
elétrica quando da inexistência
tadas pela fonte alternativa, na quantidade
de gerador de energia elétrica para
estipulada no requisito.
emergências. Este dispositivo, no mínimo,
DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto deverá atuar permitindo a liberação de
elétrico e declaração do construtor ou em- passageiros da cabine.
presa instaladora informando o atendi-
COMO AVALIAR: Em edificações que não
mento ao projeto apresentado.
possuam gerador, verificar se existe fonte
alternativa de energia dedicada, para
atendimento a elevadores.
REQUISITO 31 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
3 elétrico e declarações do construtor e do
Elevadores com regeneração PONTOS
fabricante de elevadores (responsável pela
de energia elétrica. instalação) atestando o atendimento ao
COMO AVALIAR: Verificar a es- requisito.
pecificação disponibilizada pelo fabricante
dos elevadores.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Especifi- REQUISITO 34
cação, catálogo e declaração do fabricante 8
atestando a existência de sistema de re- Sistema de condicionamento PONTOS
generação de energia elétrica. de ar com motorização a gás
natural (GN) ou hidrogênio
verde (H2V).
REQUISITO 32 COMO AVALIAR: Verificar a utilização da
2 fonte energética a GN ou H2V, para o sis-
Elevadores com progra- PONTOS tema de condicionamento de ar.
mação de tráfego. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto, es-
pecificação do equipamento e declaração
COMO AVALIAR: Verificar a especificação
do projetista e do instalador atestando o
disponibilizada pelo fabricante dos
atendimento ao requisito.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
27
consumidor/pbe/tabelas- comerciais.pdf).
REQUISITO 35 Ou avaliar se o memorial de cálculo gerado
15 pelo Webprescritivo apresenta Nível B e é
Apresentar Nível A de efi- PONTOS acompanhado pela declaração do arquiteto
ciência na envoltória de
ou engenheiro responsável pela sua
acordo com o RTQ-C e RTQ-R.
emissão.
COMO AVALIAR: Verificar se a Etiqueta Na-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Relatório de
cional de Conservação de Energia (ENCE)
emitida por um OIA apresenta Nível A para Inspeção da Edificação Construída e ENCE
a envoltória da edificação. Consultar as da Envoltória Construída Nível B emitidos
Tabelas de Consumo/Eficiência Energética por um OIA e/ou etiqueta parcial da en-
do Inmetro para confirmação das infor- voltória e memorial de cálculo obtidos
mações (http://www.inmetro.gov.br/ através do Webprescritivo e declaração do
consumidor/pbe/tabelas- comerciais.pdf). arquiteto ou engenheiro responsável pela
Ou avaliar se o memorial de cálculo gerado avaliação pelo Webprescritivo.
pelo Webprescritivo apresenta Nível A e é
acompanhado pela declaração do arquiteto
ou engenheiro responsável pela sua
emissão. REQUISITO 37
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Relatório de 5
Inspeção da Edificação Construída e ENCE Apresentar Nível C de efi- PONTOS
da Envoltória Construída Nível A emitidos ciência na envoltória de
por um OIA e/ou etiqueta parcial da en- acordo com o RTQ-C e RTQ-R.
voltória e memorial de cálculo obtidos COMO AVALIAR: Verificar se a Etiqueta Na-
através do Webprescritivo e declaração do
cional de Conservação de Energia (ENCE)
arquiteto ou engenheiro responsável pela
emitida por um OIA apresenta Nível C para
avaliação pelo Webprescritivo.
a envoltória da edificação. Consultar as
Tabelas de Consumo/Eficiência Energética
do Inmetro para confirmação das infor-
REQUISITO 36 mações (http://www.inmetro.gov.br/
10 consumidor/pbe/tabelas- comerciais.pdf).
Apresentar Nível B de efi- PONTOS Ou avaliar se o memorial de cálculo gerado
ciência na envoltória de pelo Webprescritivo apresenta Nível C e é
acordo com o RTQ-C e RTQ-R. acompanhado pela declaração do arquiteto
COMO AVALIAR: Verificar se a Etiqueta Na- ou engenheiro responsável pela sua
cional de Conservação de Energia (ENCE) emissão.
emitida por um OIA apresenta Nível B para DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Relatório de
a envoltória da edificação. Consultar as Inspeção da Edificação Construída e ENCE
Tabelas de Consumo/Eficiência Energética da Envoltória Construída Nível C emitidos
do Inmetro para confirmação das infor- por um OIA e/ou etiqueta parcial da en-
mações (http://www.inmetro.gov.br/ voltória e memorial de cálculo obtidos

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
28
através do Webprescritivo e declaração do critivo; e/ou comprovação através de de-
arquiteto ou engenheiro responsável pela claração do fabricante e laudo do atendi-
avaliação pelo Webprescritivo. mento ao item 5.4 do RTQ- C (sistemas de
condicionamento de ar não regulamenta-
dos pelo Inmetro).
Informações Complementares: Em edifi-
REQUISITO 38 cações com erciais, de serviços e públicas,
4 parcelas de edifícios podem ter o sistema
Apresentar Nível A de efi- PONTOS de iluminação e o sistema de condiciona-
ciência de acordo com a cer- mento de ar avaliados separadamente, re-
tificação INMETRO, no sistema cebendo uma classificação parcial do nível
de condicionamento de ar central, split ou de eficiência referente a cada um desses
aparelho de janela calculado de acordo itens. Para a classificação do sistema de
com o RTQ- C e RTQ- R, nos ambientes de condicionamento de ar, o nível de eficiência
energética pode ser estabelecido para um
áreas comuns.
pavimento ou um conjunto de salas, assim
COMO AVALIAR: Verificar se a Etiqueta Na- como para os subsolos. Áreas comuns de
cional de Conservação de Energia (ENCE) shopping centers, edifício de escritórios,
emitida por um OIA apresenta Nível A para etc. também podem ser avaliados.
o sistema de condicionamento de ar nos Observação: A envoltória sempre é avaliada
ambientes de áreas comuns. Consultar as para a edificação como um todo e é obri-
Tabelas de Consumo/Eficiência Energética
gatória para obtenção das ENCEs parciais
do Inmetro para confirmação das infor-
do sistema de iluminação e condiciona-
mações (http://www.inmetro.gov.br/ mento de ar.
consumidor/pbe/tabelas.comerciais.pdf).
Ou para sistemas split ou de janela, avaliar
se o memorial de cálculo gerado pelo
Webprescritivo apresenta Nível A para o
sistema de condicionamento de ar nos am- REQUISITO 39
bientes de áreas comuns e é acom panhado
4
Apresentar Nível A de efi- PONTOS
pela declaração do arquiteto ou engen-
heiro responsável pela sua emissão. Ou, ciência de acordo com a cer-
para sistemas de condicionamento de ar tificação INMETRO, no sistema
não regulamentados pelo Inmetro, verificar de condicionamento de ar central, split ou
declaração do fabricante e laudo do aparelho de janela calculado de acordo
atendimento ao item 5.4 do RTQ-C. com o RTQ- C, em edificações comerciais e
institucionais constituídas de uma única
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Relatório de
Inspeção da Edificação Construída e ENCE unidade imobiliária.
do Sistema de Condicionamento de Ar COM O AVALIAR: Verificar se a Etiqueta Na-
Construído Nível A emitidos por um OIA cional de Conservação de Energia (ENCE)
e/ou etiqueta parcial obtida no Webpres- emitida por um OIA apresenta Nível A para
critivo para sistemas do tipo split ou janela o sistema de condicionamento de ar nos
e declaração do arquiteto ou engenheiro ambientes de áreas comuns. Consultar as
responsável pela avaliação pelo Webpres-

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
29
Tabelas de Consumo/Eficiência Energética mento ao item 5.4 do RTQ- C (sistemas de
do Inmetro para confirmação das infor- condicionamento de ar não regulamenta-
mações (http:// www.inmetro.gov.br/ dos pelo Inmetro).
consumidor/pbe/tabelas- comerciais.pdf).
Ou para sistemas split ou de janela, avaliar
se o memorial de cálculo gerado pelo
Webprescritivo apresenta Nível A para o REQUISITO 40
sistema de condicionamento de ar nos am-
4
Limitar a potência de ilumi- PONTOS
bientes de áreas comuns e é acom panhado
nação dos espaços internos
pela declaração do arquiteto ou engen-
das edificações de acordo com
heiro responsável pela sua emissão. Ou,
a densidade de potência de iluminação
para sistemas de condicionamento de ar
limite (DPIL - W/m²) estipulada para o nível
não regulamentados pelo Inmetro, verificar
A de eficiência do RTQ-C.
declaração do fabricante e laudo do
atendimento ao item 5.4 do RTQ-C. COM O AVALIAR: Em am bientes com aber-
turas voltadas para áreas externas ou
DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Relatório
átrios naturalmente iluminados, verificar se
de Inspeção da Edificação Construída e
existe mais de uma fileira de luminárias
ENCE do Sistema de Condicionamento de
paralela às aberturas. Caso afirmativo, ver-
Ar Construído Nível A emitidos por um OIA
ificar se a fileira mais próxima às aberturas
e/ou etiqueta parcial obtida no Webpres-
possui acionamento independente das
critivo para sistemas do tipo split ou janela
demais.
e declaração do arquiteto ou engenheiro
responsável pela avaliação pelo Webpres- DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
critivo; e/ou comprovação através de de- luminotécnico e/ou elétrico, declaração do
claração do fabricante e laudo do atendi- projetista de atendimento da contribuição
da luz natural.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
30
PROJETO SUSTENTÁVEL
Esta categoria visa estimular a adoção de
projetos mais sustentáveis às edificações,
sendo composta por 12 requisitos.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
31
projeto, projeto arquitetônico, documento
REQUISITO 41 de compra do material e especificação
2 disponibilizada pelo fornecedor.
Elevadores: existência de PONTOS
pelo menos um dos equipa-
mentos, com dimensões inter-
nas que comportem uma maca (Dimensões REQUISITO 43
internas mínimas de 1.20m x 2.20m). A al- 6
tura útil deve ser no mínimo de 2,8m. Utilização de vidro com PONTOS
Excetuam-se deste requisito os empreendi- menos de 15% de refletivi-
mentos destinados a serviço de saúde. dade, quando previsto revesti-
mento de vidro nas fachadas (para pontuar
COMO AVALIAR: Avaliar a planta baixa evi- é necessário que todas as fachadas em
denciando o espaço para o elevador, es- vidro o utilizem).
pecificações técnicas com as dimensões do
elevador e fotografias. COMO AVALIAR: Avaliar a especif icação do
vidro e quantitativo do vidro (avaliação do
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Especifi- quadro resumo de área de vidros de acordo
cações do elevador disponibilizada pelo com a área revestidaem projeto x documento
fornecedor, documento de com pra de ele- de compra/contrato do material).
vadores de acordo com o especificado no
requisito, evidências fotográficas do DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Quadro re-
equipamento instalado e planta baixa evi- sumo da área de vidros de acordo com o
denciando a dimensão do espaço do projeto, projeto arquitetônico, documento
elevador. de compra do material e especificação
disponibilizada pelo fornecedor.

REQUISITO 42
4 REQUISITO 44
4
Utilização de vidro redutor PONTOS
das radiações de UV sem Utilizar entre os materiais de PONTOS
bloqueio de luz, em todas as acabamento de áreas co-
esquadrias das unidades privativas. muns (lazer e convivência) a re-
utilização de elementos recuperados em
COMO AVALIAR: Avaliar a especificação do processos de desconstrução (por exemplo:
vidro e quantitativo do vidro (avaliação do revestimentos de parede, pisos, vedações,
quadro resumo de área de vidros de forros). Esta reutilização deve representar
acordo com o projeto x documento de pelo menos 4% da área de revestimento ou
compra/contrato do material). 5% dos elementos de vedação da área
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Quadro re- equivalente em espaço de lazer e con-
sumo da área de vidros de acordo com o vivência, aplicados em local visível e bem-

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
32
sinalizado, sensibilizando assim para o circulação social e de serviço e evidências
benefício do reaproveitamento de elemen- fotográficas dos locais.
tos de arquitetura em construções formais.
COMO AVALIAR: Análise do relatório apre-
sentado pelo construtor das peças uti-
lizadas oriundas de desconstrução, REQUISITO 46
avaliando procedência e cálculo do per-
4
Iluminação natural e venti- PONTOS
centual dos elementos aplicados sobre o lação em 100 % das áreas
total (Ex.: Se for adotado um revestimento comuns (circulação social e de
interno oriundo de desconstrução, aplicado serviço) dos pavimentos tipo com extensão
em play ground, deve representar no mín- de até 20m.
imo 4% do total de revestimento interno do
playground, em local visível e sinalizado). COM O AVALIAR: Avaliar o projeto das cir-
culações sociais e de serviço, de acordo
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Relatório da com Art. 74 da Lei nº 3.903 - Código de
procedência do material ou nota fiscal de Obras de Salvador, que indica que vãos de
empresa especializada em desconstrução iluminação para compartimento de utiliza-
predial e venda dos produtos, quadro ção eventual devem ter pelo menos um
demonstrativo do cálculo do percentual décimo (1/10) da área do piso. Avaliar fo-
para atendimento do requisito e evidência tografias.
fotográfica do material e da sinalização
aplicada. DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta
baixa do pavimento tipo, evidenciando a
área de circulação social e de serviço e ev-
idências fotográficas dos locais.
REQUISITO 45
2
Iluminação natural e venti- PONTOS
lação em 100% das áreas co- REQUISITO 47
muns (circulação social e de 2
serviço) dos pavimentos tipo com extensão Existência de abertura PONTOS
de até 20m. voltada para o exterior ou
poços de ventilação do edifício
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto das circu- em 50% dos banheiros da edificação (ex-
lações sociais e de serviço, de acordo com ceto lavabos).
Art. 74 da Lei nº 3.903 ? Código de Obras de
Salvador, que indica que vãos de ilumi- COMO AVALIAR: Avaliar o projeto ou cadas-
nação para com partimento de utilização tro arquitetônico.
eventual devem ter pelo menos um décimo DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
(1/10) da área do piso. Avaliar fotografias. do pavimento tipo.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
do pavimento tipo, evidenciando a área de

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
33
sistema deve permitir a individualização do
REQUISITO 47A consumo.
4
Existência de abertura PONTOS
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto elétrico e
voltada para o exterior ou fotografias.
prisma ou poços de ventilação DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
do edifício em 100% dos banheiros da edi- elétrico da garagem evidenciando a in-
ficação(exceto lavabos). fraestrutura para carregamento dos veícu-
COM O AVALIAR: Avaliar o projeto ou los elétricos e evidências fotográficas.
cadastro arquitetônico.
DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta
baixa do pavimento tipo. REQUISITO 50
2
Bloqueador remoto geral an- PONTOS
tivazamento de água.
REQUISITO 48
3 COMO AVALIAR: Verificar a existência do
Utilização de geradores de PONTOS bloqueador no projeto, declaração do con-
energia elétrica para strutor atestando a instalação do mesmo
emergência, insonorizados ou de acordo com o projeto.
com tratamento acústico do am biente e DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
com descarga do tipo Hospitalar. hidráulico e declaração do construtor ou
COMO AVALIAR: Avaliar a planta da área de responsável técnico da execução do
instalação do gerador, incluindo especifi- serviço.
cação acústica, de atenuadores de ruído e
silencioso hospitalar.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta da REQUISITO 51
área e especificação/manual técnico do 2
equipamento e/ou relatório fotográfico evi- Bloqueador remoto geral an- PONTOS
denciando a existência de atenuadores de tivazamento de gás.
ruído e silencioso hospitalar. COMO AVALIAR: Verificar a ex-
istência do bloqueador no projeto, declar-
ação do construtor atestando a instalação
do mesmo de acordo com o projeto.
REQUISITO 49
10 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto de
Previsão de infraestrutura PONTOS instalação de gás e declaração do constru-
para recarregamento de tor ou responsável técnico da execução do
veículos elétricos, em pelo serviço.
menos uma vaga por unidade privativa. O

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
34
evidenciando a área total das paredes in-
REQUISITO 52 ternas e área que utilizará o sistema
3 drywall.
Utilização de sistema drywall
PONTOS DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto es-
ou painéis pré-fabricados em
no mínimo 50% das paredes pecífico para drywall ou painéis pré-
internas das unidades, com comprovação fabricados e quadro demonstrativo de
de projeto e execução. áreas e declaração do construtor ou instal-
ador, atestando ter executado de acordo
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto específico com projeto.
para o drywall ou painéis pré- fabricados,

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
35
QUALIDADE URBANA
Esta categoria visa a melhoria do
bem-estar coletivo, através do
estímulo à adoção de atributos nas
edificações que contribuam com a
qualidade do ambiente construído
urbano, sendo composta por 9
requisitos.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
36
pedestres na região e o comércio local. Este
REQUISITO 53 requisito só pontua em áreas onde a
10 fachada ativa não seja objeto de obrigato-
Oferecer visibilidade da edi- PONTOS riedade prevista nas disposições das leis
ficação para rua, promovendo municipais.
o fechamento, se necessário,
COMO AVALIAR: Avaliar a existência de
através de gradil vazado nos seus limites
fachada ativa, que equivale à ocupação da
com a(s) rua(s), permitindo visão da(s) fachada localizada no alinhamento de pas-
rua(s) para o interior da edificação e vice- seios/calçadas com uso de serviços e/ou
versa, contribuindo com a segurança nas comércio para o público. O acesso deve ser
vias públicas e acústica urbana. Esta aberto à população na via pública, possibil-
transparência deve atender no mínimo 80% itando o uso mais dinâmico dos passeios
do perímetro do lote que faz divisa com com atividades instaladas nos térreos das
a(s) rua(s). Este requisito só pontua em edificações, incentivando a vida urbana.
áreas onde a transparência não seja objeto DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto ar-
de obrigatoriedade prevista nas dis- quitetônico evidenciando a área e o acesso
posições das leis municipais. público para os serviços em geral. Ao final
da construção, evidências fotográficas dos
COMO AVALIAR: Avaliar a planta de situação serviços instalados e seus acessos.
da edificação, a legislação pertinente para
esta área e o detalhe do gradil. Verificar o
perímetro do limite da edificação com a(s)
rua(s) e o percentual adotado para instalar REQUISITO 55
os gradis vazados e evidências fotográficas.
6
Aumento de 100% de largura PONTOS
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta de dos passeios fronteiriços a
situação evidenciando o perímetro total do edificação totalizando no mín-
limite da edificação com a(s) rua(s) e o tre- imo 3m para lotes com testada até 20m,
cho adotado para o gradil vazado e detalhe voltadas para a via principal, e, 5m para os
do gradil. Ao final da construção, evidências demais casos, desde que não sejam objeto
fotográficas do gradil instalado. de obrigatoriedade prevista nas dis-
posições das Lei Municipais. Esta área de
convivência não será utilizada como esta-
REQUISITO 54 cionamento ou parada eventual de
15 veículos.
Implantação de fachadas ati- PONTOS COMO AVALIAR: Avaliar a planta de situação
vas permitindo a interação e fotografias evidenciando o alargamento e
entre espaço privado e a código urbanístico.
calçada, incentivando o trânsito de
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta de

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37
situação evidenciando o alargamento. Ao 8140/11. O piso permeável a ser utilizado
final da construção, evidências fotográficas deverá ter percentual de permeabilidade
do alargamento executado. mínima de 80%, comprovado através de
especificação técnica do piso utilizado,
fornecida pelo fabricante.

REQUISITO 55A COMO AVALIAR: Avaliar o projeto, especifi-


5 cação da pavimentação disponibilizada
Recuo dos muros limítrofes PONTOS pelo fabricante, códigos urbanísticos, ev-
(testada e/ou laterais), per- idências fotográficas.
mitindo a criação de espaço de DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto es-
convivência pública, am bientado com mo- pecífico e especificação disponibilizada
biliário urbano, em no mínimo 10% da área pelo fornecedor quanto à permeabilidade
do terreno, desde que não seja objeto de do piso escolhido e evidências fotográficas
obrigatoriedade prevista nas disposições do passeio finalizado.
das Leis Municipais. Esta área de convivên-
cia não será utilizada como estacionamento
ou parada eventual de veículos.
COMO AVALIAR: Avaliar a planta de situação REQUISITO 57
evidenciando o(s) recuo(s) e criação do es-
6
Retardo da infiltração de PONTOS
paço de convivência pública e código ur- águas pluviais e realimen-
banístico. Avaliar o projeto de am bientação tação do lençol freático: Con-
deste espaço, o percentual dedicado a esta strução de valas de infiltração que permi-
finalidade e evidências fotográficas.. tam o retardo do escoamento de águas
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta de pluviais. Deverá ser apresentado projeto
situação evidenciando o(s) recuo(s) e a área específico.
destinada ao espaço público, projeto de COMO AVALIAR: Avaliar o projeto e evidên-
ambientação deste espaço com indicação cias fotográficas.
de mobiliário e outras facilidades exis-
tentes. Ao final da construção, evidências DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto es-
fotográficas. pecífico no protocolamento, evidências fo-
tográficas da execução das valas de infil-
tração e das trincheiras concluídas, se
aparentes, como jardins de chuva.
REQUISITO 56
6
Utilização de pavimentação PONTOS
permeável em pelo menos
em 60% da área de passeio,
atendidos os critérios discrim inados na Lei

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38
pecíficos para bicicletas e vestiário (se
REQUISITO 58 houver).
6
Ampliação de áreas perme- PONTOS DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta de
áveis além do exigido por lei: garagem/estacionamento e, se ocorrer, da
Acréscimo de 10% sobre a área área reservada a vestiários, além de
permeável mínima exigida para o terreno. memorial de cálculo de vagas de au-
tomóveis e bicicletas. Ao final da con-
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto apresen- strução, evidências fotográficas do espaço
tado e os índices urbanísticos. e suportes das bicicletas.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto evi-
denciando a área permeável e declaração
do construtor ou responsável técnico pela
execução do serviço.

REQUISITO 59
8
Prever bicicletários, obser- PONTOS
vando para as vagas, o per-
centual mínimo de 30% do
número mínimo exigido em lei municipal Exem plo de biciclet ár io
para vagas de automóveis. Quando não
houver obrigatoriedade de vagas, será uti-
lizado para cálculo o percentual de 10% so-
REQUISITO 60
bre as vagas de automóveis que são 2
disponibilizadas. Deverá também oferecer Previsão de vaga para carro PONTOS
vestiário nos prédios comerciais, industriais requisitado por aplicativo, ou
e institucionais, para a utilização dos ciclis- uso de veículos em delivery. No
tas. Em edificações, onde seja permitido a mínimo uma vaga para cada, no máximo,
não previsão de vagas para veículo, prever, 100 unidades privativas. Este espaço tam-
no mínimo, 1 vaga para bicicleta por cada 5 bém se destina a parada eventual de veícu-
unidades. los de transporte escolar.
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto do bici- COMO AVALIAR: Avaliar o projeto da(s)
cletário, vestiário (se houver) e memória de vaga(s) disponibilizada para aplicativo ou
cálculos mostrando número de vagas totais delivery e memória de cálculo mostrando
de veículos e número reservado para bici- número de vagas x número de unidades
cletas, evidenciando a proporção. Fo- privativas na edificação, evidenciando a
tografias do bicicletário, seus suportes es- proporção. Avaliar fotografias.

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39
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta da COMO AVALIAR: Avaliar o inventário apre-
área da(s) vaga(s), memorial de cálculo sentado pela Construtora, elaborado
mostrando número de vagas x número de através de metodologia consistente, por
unidades privativas na edificação, demon- exemplo, poderá ser usada a plataforma
strando a proporção e evidências fotográfi- CECarbon, desenvolvida pelo Sinduscon-SP,
cas das vagas ao final da construção. que é online e auxilia na mensuração do
consumo energético e das emissões de
GEE, dentro de uma perspectiva de ciclo de
vida na etapa da construção da edificação.
REQUISITO 61 Avaliar a certificação da compensação de
10
emissões que ofereça índice de no mínimo
Compensação de 60% das PONTOS
60% das emissões de GEE calculadas na
emissões de gases de efeito
fase construtiva.
estufa - GEE, com base em in-
ventário para com pensação/ neutralização DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Inventário
de emissão de GEE. O inventário deve re- emitido através de metodologia consis-
fletir adequadamente as emissões da con- tente e Certificado RCE (Reduções Certifi-
strução, através de metodologia consis- cadas de Emissões).
tente .

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
40
VERDE URBANO
Esta categoria visa estimular a in-
serção de áreas verdes nas edifi-
cações influenciando positiva-
mente a qualidade ambiental da
cidade e a vida dos habitantes,
sendo composta por 5 requisitos.

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41
REQUISITO 62 REQUISITO 63
at é 8 5
Manter árvores existentes PONTOS Implantação de área verde PONTOS
em terrenos onde serão con- em áreas comuns descober-
struídas novas edificações. tas, desde que este espaço
Serão consideradas para pontuação ár- tenha uso para lazer, estar. O espaço desti-
vores a partir de 2m de fuste e 20cm de nado a esta área verde deverá totalizar no
DAP (Medida do diâmetro da árvore a mínimo 20 % da área de lazer descoberta
1,30m de altura em relação ao nível do da edificação. Esta cobertura vegetal pre-
solo). Será considerada a pontuação por cisa ser projetada, com tipo de substrato
árvore ? 1 ponto. (Poderão ser computados que permita o crescimento de espécies
até o máximo de 8 pontos, considerando- vegetais, se estiver sobre laje. Deverá ser
se, portanto, 8 árvores). entregue com o plantio e am bientação ex-
COMO AVALIAR: Verificar o levantamento ecutados, incluindo espécies arbóreas. De-
planialtimétrico com a indicação das ár- verá incluir acesso, rega e drenagem
vores existentes e a planta de situação com facilitados.
a indicação das árvores mantidas e as COMO AVALIAR: Avaliar as plantas baixas de
suprimidas. Verificar a declaração do con- áreas comuns e quadro resumo das áreas
strutor sobre medidas do fuste e DAP. Fo- comuns descobertas, verificando se é ofer-
tografias do terreno evidenciando as ár- ecido, em pelo menos 20% desta área a
vores antes do início da construção e ao fi- implantação de área verde, com ambien-
nal das obras. tação para estar e/ou lazer. Avaliar tam-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Lev an ta- bém, nas pranchas de cortes se este es-
mento pla nial timétrico, planta de situ- paço verde tem substrato suficiente para
ação com in di cação das ár vores (com espécies vegetais, inclusive arbóreas.
me di das de fuste e DAP) que serão Avaliar no projeto paisagístico a ambien-
man tidas e as que serão suprim idas, tação e tipo das espécies vegetais especifi-
fo tografias do ter reno eviden ciando as cadas, assim como o mobiliário e/ou des-
ár vores antes do in ício da con strução e tino deste espaço.Analisar o quadro
ao final das obras, de clar ação do con- demonstrativo do percentual de área
stru tor com me di das de fuste e DAP. verde. Avaliar o acesso, rega e drenagem
facilitados.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
das áreas comuns e respectivas pranchas
de cortes, evidenciando altura do sub-
strato, acessos, rega e drenagem.
Quadro resumo de áreas evidenciando o
percentual projetado para área verde.

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42
Projeto paisagístico dos espaços, eviden- percentual projetado para telhado verde.
ciando as espécies vegetais especificadas e Projeto paisagístico do telhado verde, evi-
raio de copa. Projeto de ambientação dos denciando as espécies vegetais especifi-
espaços evidenciando o tipo de utilização cadas com raio de copa. Projeto de am bi-
planejada. Evidências fotográficas. Detal- entação dos espaços evidenciando o tipo
hamento de acesso, rega e drenagem. de utilização planejada. Evidências fotográ-
ficas. Detalhamento de acesso, rega e
drenagem.

REQUISITO 64
12
Telhado verde: im plantado PONTOS REQUISITO 65
no topo da edificação, esta 4
área de telhado verde será Jardineiras em apartamentos, PONTOS
projetada em 50% do teto da edificação, de com fácil acesso para
forma contígua, excluindo- se do cômputo manutenção e pontos de água
da área as caixas de escadas, reservatórios, para rega, em pelo menos, uma das janelas
helipontos, e área para alocação de ou sacadas do apartamento. As jardineiras
equipamentos. Esta cobertura precisa ser devem ter no mínimo com primento de
projetada, com substrato suficiente para 1,2m. O plantio poderá ser feito em vaso
permitir o crescimento de espécies vegetais removível. Deverá ser entregue ao morador
e se destinar a áreas de convivência. Deve com o plantio efetuado e mantido. A área
ser entregue com o plantio e am bientação não poderá ser usada para equipamentos.
executados. COMO AVALIAR: Avaliar o projeto (incluindo
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto (incluindo cortes que evidenciam altura do substrato
cortes que evidenciam a altura do sub- ser suficiente para permitir o crescimento
strato se suficiente para permitir o cresci- de espécies vegetais) e fotografias que
mento de espécies vegetais) e fotografias comprovem o cumprimento do requisito.
que comprovem o cumprimento do Avaliar o projeto paisagístico e previsão de
requisito. ponto de água e drenagem facilitados.
Avaliar o projeto paisagístico e de ambien- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
tação da área para convivência, o quadro e fachada. Projeto paisagístico das jar-
demonstrativo do percentual de área dedi- dineiras, evidenciando as espécies vegetais
cada ao telhado verde e o acesso para especificadas e forma de plantio, detal-
manutenção, rega e drenagem facilitadas. hamento do ponto de água e drenagem fa-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa cilitados e evidências fotográficas.
da cobertura e respectivas pranchas de
cortes, evidenciando altura do substrato.
Quadro resumo de áreas evidenciando o

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43
REQUISITO 66
4
Plantio de espécies vegetais PONTOS
nativas: Uso de espécies veg-
etais nativas para som brea-
mento do passeio com espaçamento mín-
imo de 6m ou definido em função da copa,
observando ainda as demais disposições
do Plano Diretor de Arborização Urbano.
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto e
fotogr 'afias.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
indicando os pontos de alocação das espé-
cies com projeção de raio da copa, memor-
ial descritivo das espécies e evidências
fotográficas.

Pr édio n a Vila Olím pia, em São Pau lo, f oi


in spir ado n o icôn ico Bosco Ver t icale, de M ilão,
e é exem plo de f ach ada com jar din eir as

Fon t e: Rau l Ju st e Lor es/ Veja SP

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CONTRIBUIÇÕES PARA
ADAPTAÇÃO BASEADA
EM ECOSSISTEMAS (ABE)
Esta categoria visa estimular a inserção de
medidas de adaptação baseadas em ecos-
sistemas, influenciando positivamente a
adaptação da cidade às mudanças climáti-
cas, sendo composta por 3 requisitos.

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45
com entidade filantrópica beneficiária dos
REQUISITO 67 produtos da horta.
10
Hortas comunitárias instal- PONTOS
adas em condomínios com
produtos destinados ao uso dos REQUISITO 68
moradores da edificação ou para doações a
8
entidades filantrópicas/organizações soci- Implementação de biovaletas PONTOS
ais/cooperativas através de parcerias fir- e/ou jardins de chuva com
madas. Executadas em cobertura verde ex- vegetação com objetivo de cap-
tensiva, para a produção de alimentos tar, transportar e armazenar provisoria-
como hortaliças e frutas. Quando execu- mente as águas pluviais até que elas se in-
tada sobre laje, seja de cobertura ou em filtrem no solo.
outro nível, esta cobertura precisa ser pro- COMO AVALIAR: Avaliar projeto específico
jetada, com altura de solo que permita no protocolamento e evidências fotográfi-
crescimento destas espécies vegetais. Dev- cas da execução das biovaletas e/ou jardins
erá ser entregue com o plantio executado, de chuva ao final da construção.
acessível para uso e manutenção facilitada.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto es-
Observar o disposto no Guia para a im-
pecífico. Evidências fotográficas.
plantação e gestão de hortas urbanas e es-
colares. A área mínima destinada à horta
deve ser de 40 m².
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto da horta
comunitária, incluindo detalhes de acesso,
espécies vegetais, área e facilidades para
rega e drenagem. Avaliar nas pranchas de
cortes se existe substrato suficiente para as
espécies vegetais, especificadas, quando
executada sobre laje. Avaliar evidência fo-
tográfica do plantio executado e termo de
acordo para compartilhamento dos produ-
tos da horta.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
da horta com acessos, espécies vegetais,
facilidades para rega e drenagem. Pranchas
de cortes, evidenciando altura do sub-
strato. Evidências fotográficas da horta,
com plantio executado. Detalhamento de
acesso, rega e drenagem. Termo de acordo Exem plo de con dom ín io com h or t a com u n it ár ia

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46
REQUISITO 69
8
Implantação ou preservação PONTOS
de áreas verdes para for-
mação de bosques/micro
bosques em área condominial que possi-
bilite também o acesso público. O
bosque/micro bosque deverá oferecer alta
densidade de árvores, arbustos e plantas,
conservando o solo, podendo contribuir
com a biodiversidade. A área destinada a
implantação do Bosque/micro bosque deve
ter no mínimo 80m².
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto do bos-
que/micro bosque, incluindo detalhes de
acesso público, espécies vegetais e áreas.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Planta baixa
do bosque/micro bosque com indicação
das espécies vegetais e acesso público e
evidências fotográficas do bosque/micro
bosque, com plantio executado.

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GESTÃO DE RESÍDUOS
Esta categoria visa estimular a adoção
de práticas mais sustentáveis na
gestão de resíduos das edificações,
sendo composta por 7 requisitos.

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48
REQUISITO 70 REQUISITO 73
2 2
Espaço ventilado e de fácil PONTOS PONTOS
acesso com revestimento em Compactador de lixo.
material lavável e ponto de
água. COMO AVALIAR: Avaliar as notas de com pra
e especificação do aparelho e fotografias.
COM O AVALIAR: Análise do projeto, Plano
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Notas nomi-
Simplificado e fotografia. nais com provando a compra do aparelho,
especificação e evidências fotográficas
DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto da comprovando a sua instalação.
central de resíduos e PGRS Simplificado
com ART e fotografia da central de resíduos

REQUISITO 71
2
Resfriamento de casa de lixo. PONTOS
COM O AVALIAR: Análise do
projeto e fotografia.
DOCUM ENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto
técnico com ART e evidência fotográfica.

Exem plo de m áqu in a de com pact ar papel


REQUISITO 72
2
Trituradores de papel e PONTOS
papelão.
COMO AVALIAR: Avaliar as notas de
compra e especificações dos aparelhos e
fotografias.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Notas nomi-
nais comprovando a compra dos aparel-
hos, especificações e evidências fotográfi-
cas, comprovando a sua instalação.

MANUAL PARA APLICAÇÃO DOS REQUISITOS DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL IPTU VERDE - SALVADOR
49
REQUISITO 74 REQUISITO 75
4 4
Trituradores de pia de coz- PONTOS Parcerias com cooperativas PONTOS
inha em 90% dos pontos. cadastradas no Município ou
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto de insta- contrato com empresas autor-
lação dos trituradores, quantitativo e notas izadas para coleta e destinação apropriada
de compra dos aparelhos e fotografias. para reciclagem dos resíduos.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto de COMO AVALIAR: Avaliar os termos de coop-


instalação dos trituradores e notas nomi- eração ou contrato.
nais comprovando a compra dos aparelhos DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Termos de
e evidências fotográficas comprovando a cooperação ou contrato.
sua instalação.

REQUISITO 76
4
Área para compostagem PONTOS
com estrutura montada e
com equipamentos já implan-
tados para uso.
COMO AVALIAR: Avaliar o projeto da área e
fotografias.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projeto da
área de com postagem e evidências
fotográficas.

Exem plo de t r it u r ador de pia

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50
BONIFICAÇÕES
Esta categoria visa incentivar a eficiência e a
sustentabilidade da edificação pontuando
selos e estipulando bônus em situações es-
peciais (retrofit verde e microem presas),
sendo composta por 6 requisitos.

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51
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Na pré-
REQUISITO 77 certificação: instrumento contratual entre o
25 construtor e a entidade certificadora, ates-
Os projetos de reformas de PONTOS tando o andamento do processo de certifi-
construções existentes, que
cação na modalidade declarada. Ao final da
utilizarem a prática de Retrofit
construção, documento com probatório do
Verde e que buscarem a Certificação IPTU
selo obtido pela edificação de acordo com
Verde.
o requisito.
COMO AVALIAR: Avaliar se o prédio já tem
no mínimo 5 anos de Habite- se. Avaliar o
(s) projeto(s) e fotografias.
REQUISITO 79
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Projetos da 70
intervenção, cópia do Habite- se da edifi- Projetos que apresentarem, PONTOS
cação (se existir) ou com provante de que o no requerimento de obtenção
prédio tem mais de 5 anos de ocupação e
da certificação, os seguintes se-
evidências fotográficas.
los: ENCE PROCEL geral da edificação con-
struída nível B de acordo com RTQ-C E RTQ-
R; LEED BD+C CERTIFICADO; GBC Brasil
REQUISITO 78 Casa Certificado; GBC Brasil Condomínio
100 Certificado; EDGE; SELO CASA AZUL/CAIXA
Projetos que apresentarem, PONTOS + - Certificação Prata.
no requerimento de obtenção
COMO AVALIAR: Na pré-certificação, avaliar
da certificação, os seguintes se-
o instrumento contratual entre o constru-
los: PROCEL- ENCE geral da edificação con-
tor e a entidade certificadora. Para a certifi-
struída nível A de acordo com RTQ-C E RTQ-
cação final avaliar a documentação do selo
R; LEED BD+C PLATINA, OURO ou PRATA;
obtido. Não sendo apresentado, serão re-
LEED FOR SCHOOLS; LEED O+M; EDGE
alizados os pagamentos pertinentes pelo
AVANÇADO, AQUA- HQE de execução; GBC
não cumprimento do compromisso.
Brasil Casa Níveis Platina, Ouro ou Prata;
GBC Brasil Condomínio Níveis Platina, Ouro DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Na pré-
ou Prata, Casa Azul + categoria Diamante certificação: instrumento contratual entre o
ou categoria Ouro. construtor e a entidade certificadora, ates-
tando o andamento do processo de certifi-
COMO AVALIAR: Na pré-certificação, avaliar
cação na modalidade declarada. Ao final da
o instrumento contratual entre o constru-
construção, documento com probatório do
tor e a entidade certificadora. Para a certifi-
cação final avaliar a documentação do selo selo obtido pela edificação de acordo com
obtido. Não sendo apresentado, serão re- o requisito.
alizados os pagamentos pertinentes pelo
não cumprimento do compromisso.

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52
REQUISITO 80 REQUISITO 81
50 30
Projetos que apresentarem, Projetos que apresentarem,
PONTOS PONTOS
no requerimento de no requerimento de
obtenção da certificação, o obtenção da certificação, o
selo: GBC Brasil Zero Energy; SELO CASA SELO FITWELL.
AZUL/CAIXA + - Certificação Bronze. COMO AVALIAR: Na pré-certificação, avaliar
COMO AVALIAR: Na pré-certificação, avaliar o instrumento contratual entre o constru-
o instrumento contratual entre o constru- tor e a entidade certificadora. Para a certifi-
tor e a entidade certificadora. Para a certifi- cação final avaliar a documentação do selo
cação final avaliar a documentação do selo obtido. Não sendo apresentado, serão re-
obtido. Não sendo apresentado, serão re- alizados os pagamentos pertinentes pelo
alizados os pagamentos pertinentes pelo não cumprimento do compromisso.
não cumprimento do compromisso. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Na pré-
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Na pré- certificação: instrumento contratual entre o
certificação: instrumento contratual entre o construtor e a entidade certificadora, ates-
construtor e a entidade certificadora, ates- tando o andamento do processo de certifi-
tando o andamento do processo de certifi- cação na modalidade declarada. Ao final da
cação na modalidade declarada. Ao final da construção, documento com probatório do
construção, documento com probatório do selo obtido pela edificação de acordo com
selo obtido pela edificação de acordo com o requisito.
o requisito.

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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16401-3: Inst alações de ar -
con dicion ado - Sist em as cent r ais e u n it ár ios - Par t e 3: Qu alidade do ar int er ior , ago. 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: Edif icações Habit acion ais ? De-
sem pen h o. 2021.
NEOENERGIA COELBA. For n ecim en t o de En er gia Elét r ica a Edif icações com M ú lt iplas
Un idades Consu m idor as - NOR.DISTRIBU-ENGE-0022. Disponível em:
https://servicos.neoenergiacoelba.com.br/residencial-rural/Pages/Informações/normas-e-
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SCHOELER, M. L. In t r odu ção às solu ções ver des e baseadas em ecossist em as n as edif i-
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projetos/publicacoes/. Acesso em 01 dez. 2021.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR. Manual Técnico de Arborização de Salvador. Disponível
em http://sustentabilidade.salvador.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2019/09/Manual_Tecnico_de_Arborizacao_de_Salvador.pdf. Acesso em 01 dez.
2021.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR. Manual de Aplicação de Requisitos do IPTU Verde -2015.
ANVISA. Resolu ção-RE/ ANVISA n o 9, de 16 de jan eir o de 2003, 16 jan . 2003. Disponível em
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MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. Regulam en t o Técn ico da Qu alidade par a
o Nível de Ef iciên cia En er gét ica de Edif icações Com er ciais, de Ser viços e Pú blicas, 2010.
Disponível em:
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MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. Regulam en t o Técn ico da Qu alidade par a
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loads/RTQR.pdf. Acesso em 11 jan. 2022.

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