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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Clima de Pernambuco����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Mapa das Isoietas de Pernambuco������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Veranicos em Pernambuco�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Gráfico da Quantidade de Dias Secos Dentro do Período Chuvoso no Sertão de Pernambuco������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Clima de Pernambuco
O Estado de Pernambuco localiza-se no Nordeste brasileiro, entre as latitudes 07⁰32’00’’ S e
08⁰55’30’’ S e longitudes 34⁰48’35’’ O e 41⁰19’54’’O, apresentando um território de 98.938 km² que
corresponde a 6,3% da Região Nordeste.
O território pernambucano é influenciado pela presença da Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT), de baixa pressão atmosférica, originada pela convergência dos ventos alísios dos dois hemis-
férios e a formação de massa de ar que ocasionam chuvas. O estado de Pernambuco já registrou a
presença de 427 enxurradas e mais de 60 registros de inundações no território, provocando diversos
desastres, como os ocorridos no ano de 2010, que afetou dezenas de cidades e milhares de cidadãos
pernambucanos.
O estado de Pernambuco possui boa parte de sua área inserida no Polígono das Secas, região
definida pela SUDENE delimitada pela isoieta de 800mm/ano e frequentemente atingida por severas
estiagens.
Mapa das Isoietas de Pernambuco

Fonte: PERH, 1998.

O volume das precipitações pluviométricas no Estado de Pernambuco declina à medida que,


para o interior, a exposição aos ventos alísios de sudeste se torna menor. O decréscimo das quotas é
influenciado pela presença da serra da Borborema, que interfere parcialmente na chegada das cor-
rentes úmidas. Devido a sua extensão territorial leste-oeste e sua proximidade com o Oceano Atlân-
tico, Pernambuco apresenta quatro tipos diferentes de clima.
Anotações:
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Tipos Climáticos De Pernambuco

Fonte: BASE CARTOGRÁFICA: Arquivo Gráfico Municipal (Agência CONDEPE/FIDEM – FIAM – IBGE, 1998) – BASE
TEMÁTICA: Laboratório de Meteorologia de Pernambuco – LAMEPE)

No Sertão predominam os climas árido e semiárido, onde os volumes de chuvas são reduzidos e
há uma irregularidade em sua distribuição. As chuvas se concentram entre os meses de janeiro/abril
e fevereiro/maio. Nessa região o fenômeno da estiagem deixa suas marcas seculares, e que ocorre
quando existem atrasos superiores a quinze dias do início da temporada chuvosa e quando as médias
pluviométricas não ultrapassam 60% das médias já registradas. Dos 184 municípios do estado, 172
são frequentemente atingidos por estiagens. A Zona da Mata pernambucana e a RMR (Região Me-
tropolitana do Recife) são as áreas menos atingidas pelas estiagens.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br

A seca é considerado um fenômeno social, pois caracteriza uma situação de pobreza e estagnação
econômica, advinda do impacto desse fenômeno meteorológico adverso ampliado pelas relações de
produção que existem na no sertão pernambucano e nordestino.
Além de fatores climáticos de ação global, como o El niño e La niña, as características geoam-
bientais podem ser elemento condicionante na frequência e intensidade desse fenômeno.
O problema não é novo, nem exclusivo do Nordeste Brasileiro, nem do estado de Pernambuco.
Ocorre com frequência, apresenta uma relativa periodicidade e pode ser previsto com uma certa an-
tecedência. A seca incide no Brasil, assim como pode atingir a África, a Ásia, a Austrália e a América
do Norte. No Nordeste e no Sertão pernambucano, de acordo com registros históricos, o fenômeno
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aparece com intervalos próximos a dez anos, podendo se prolongar por períodos de três, quatro e,
excepcionalmente, até cinco anos. As secas são conhecidas, no Brasil, desde o século XVI.
Os dados quantitativos referentes as 124 secas registradas no semiárido do nordeste do Brasil
no século XVI deriva de informações diversas, as mais antigas advém de dados do Padre João de
Azpilcuetta Navarro padre da Companhia de Jesus, dos primeiros a serem catequistas no Brasil, e de
Fernão Garmin. O primeiro registro de seca na história do Brasil foi feito por Fernão Garmin, que
registrou oficialmente a primeira seca durante o Período Colonial.
Embora as secas tenham registros desde o descobrimento, a primeira seca historicamente cons-
tatada foi em Pernambuco em 1583. Seguiram-se posterior quatorze secas no Século XVIII, doze no
Século XIX e dezoito no Século XX.
Na região do Agreste pernambucano predominam os climas tropical semiárido e tropical
subumido. Nessa região as chuvas concentram-se nos meses de março/junho e abril/julho, desta-
cando-se algumas áreas mais úmidas, os brejos, que apresentam uma pluviometria mais intensa.
Os brejos constituem paisagens de exceção, que de acordo com Ab´Saber (2003): “constituem fatos
isolados, de diferentes aspectos físicos e ecológicos inseridos no corpo geral das paisagens habituais.”

Veranicos em Pernambuco
Uma outra adversidade climática do estado de Pernambuco são os veranicos, que se caracteri-
zam por períodos com sucessivos dias sem chuva, normalmente 5 ou mais dias, apresentando, em
média, valores baixos de umidade relativa do ar, bem como, elevação das temperaturas médias do ar.
Os veranicos prolongados costumam causar sérios prejuízos à agricultura, sendo um dos prin-
cipais fatores na quebra das safras agrícolas, principalmente para as culturas do milho e feijão, que
provoca imapctos na vida econômica e social da população.
A produção agrícola no semiárido de Pernambuco é fortemente dependente da precipitação
pluviométrica, e sua alteração provoca graves prejuízos na agricultura do Estado. Alguns autores
afirmam que esse período pode chamar-se “seca na chuva”!
Gráfico da Quantidade de Dias Secos Dentro do Período Chuvoso no Sertão
de Pernambuco

Fonte: http://www.revista.ufpe.br/revistageografia/index.php

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As áreas onde há uma maior quantidade de dias sem chuva no período chuvoso estão localizadas
nas proximidades do Rio São Francisco, na porção sul do Sertão, diminuindo gradativamente para
o norte.
Para o Sertão Pernambucano, o número de veranicos por estação chuvosa tende a se relacionar
de maneira inversamente proporcional com a duração destes veranicos, ou seja, quanto mais vera-
nicos ocorrerem em um determinado ano, menores eles serão, enquanto que se ocorrerem poucos
veranicos em um determinado ano, estes terão períodos longos de duração.
EXERCÍCIOS
01. Sobre o clima do território pernambucano é incorreto afirmar que:
a) O território pernambucano é influenciado pela presença da Zona de Convergência In-
tertropical (ZCIT), de baixa pressão atmosférica, originada pela convergência dos ventos
alísios dos dois hemisférios e a formação de massa de ar que ocasionam chuvas.
b) O estado de Pernambuco possui boa parte de sua área inserida no Polígono das Secas, região
definida pela SUDENE delimitada pela isoieta de 800mm/ano e frequentemente atingida
por severas estiagens.
c) Na região do Agreste pernambucano predominam os climas tropical semiárido e tropical
subumido. Nessa região as chuvas concentram-se nos meses de março/junho e abril/julho,
destacando-se algumas áreas mais úmidas, os brejos, que apresentam uma pluviometria
mais intensa.
d) Uma outra adversidade climática do estado de Pernambuco são os veranicos, que se carac-
terizam por períodos com sucessivos dias de chuva, normalmente 5 ou mais dias, apresen-
tando, em média, valores baixos de umidade relativa do ar, bem como, elevação das tempe-
raturas médias do ar.
GABARITO
01 - D

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