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ENOS

EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL

ENSO
EL NIÑO SOUTHERN OSCILATION
HISTÓRIA DO FENÔMENO
A CASA DO FENÔMENO
ENOS
EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL

EL NIÑO – Anomalia da TSM no oceano Pacífico

OSCILAÇÃO SUL – “Gangorra barométrica”


OSCILAÇÃO SUL
Breve Histórico

Chuvas de monções na Índia


Falha das monções = Falta de alimento
1877 e 1899 – Grandes Fomes
Convocação do matemático britânico Sir Gilbert Walker (Criação do
Observatório)
Walker descobre a Oscilação Sul (Gangorra barométrica entre Taiti e
Darwin) e estabelece o IOS

Sir Gilbert Walker


1868-1958
p p p p
IOS
s( p ) s( p )
Taiti Darwin

Região dos Niños no Oceano Pacífico equatorial: Niño 1+2 (0 0 - 100S; 900W - 800W); Niño 3 (50N -
50S; 1500W - 900W); Niño 4 (50N - 50S; 1600E - 1500W); Niño 3.4 (5ON-5OS; 170OW-120OW.
Assinaladas também as localidades de Taiti e Darwin, cujos dados de pressão atmosférica na superfície
são utilizados para o cálculo do índice de oscilação sul (IOS).
Jacob Bjerknes
(Filho de Vilhelm Bjerknes – mecânica de fluidos)

Estabelece a conexão entre Oscilação


Sul e El Niño

Vilhelm Bjerknes Jacob Bjerknes


1862-1951 1897-1975
FASES DO ENOS

EL NIÑO – Anomalia positiva da TSM


IOS negativo
(Evento quente)

LA NIÑA – Anomalia negativa da TSM


IOS positivo
(Evento frio)
Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) na região do Niño 3.4 (a) e Índice de
Oscilação Sul (IOS) (b).
Fonte: http://nic.fb4.noaa.gov/products. Data de acesso: 14/04/2000.
CONDIÇÕES NORMAIS
CONDIÇÕES DE EL NIÑO
CONDIÇÕES DE LA NIÑA
http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/
Impactos Globais e no clima do Brasil
EFEITOS
GLOBAIS

El Niño
EFEITOS
GLOBAIS

La Niña
(a)
NORTE
Secas de moderadas a intensas no norte e
leste da Amazônia. Aumento da probabilidade
de incêndios florestais, principalmente em
áreas de florestas degradadas.

NORDESTE
Como no leste da Amazônia,
secas de diversas intensidades
no norte do Nordeste ocorrem
durante a estação chuvosa de
fevereiro a maio.

EL NIÑO SUDESTE
Moderado aumento das temperaturas
médias. Não há padrão característico
de mudança da precipitação pluvial,
com exceção do extremo sul do
Estado de São Paulo

SUL
Precipitações pluviais abundantes,
CENTRO-OESTE principalmente na primavera do
Não há evidência de efeitos ano de início do fenômeno e precipitações
pronunciados na acima da normal no final do outono
precipitação pluvial dessa e início do inverno do ano seguinte. As
Região. Tendência de frentes frias que vêm do sul, podem ficar
precipitação pluvial acima semi-estacionárias na Região por vários
da média apenas no sul do dias provocando precipitação pluvial.
Mato Grosso do Sul.

Efeitos associados ao El Niño no Brasil. Fontes: Adaptado de CPTEC/INPE


(http://www.cptec.inpe.br), CPTEC/INPE (1998), Marengo e Oliveira (1998),
Oliveira e Satyamurty (1998) e Lopes e Berlato (2000).
(b)
NORTE
Tendência de precipitações pluviais
abundantes no norte e leste da
Amazônia.
NORDESTE
Chegada de frentes frias na Região,
principalmente no litoral da Bahia,
Sergipe e Alagoas. Possibilidade
de precipitações pluviais acima da
média na região semi-árida. Essa
situação só ocorre se, simultaneamente
ao fenômeno de La Niña, as condições
atmosféricas e oceânicas sobre o
Oceano Atlântico mostrarem-se favoráveis,
ou seja, com TSM acima da média no

LA NIÑA Atlântico tropical sul e abaixo da média


no Atlântico tropical norte.

SUDESTE
Temperaturas próximas à
média climatológicas ou
ligeiramente abaixo da
média durante o inverno e verão.

SUL
Passagens rápidas das frentes
CENTRO OESTE frias nessa Região com tendência
Não há evidências de de diminuição da precipitação
efeitos pronunciados na pluvial, especialmente na primavera
precipitação pluvial e e início de verão. Tendência de temperaturas
temperatura. abaixo da média, especialmente da média
mínima na primavera no Rio Grande do Sul.

Efeitos associados a La Niña (b) no Brasil. Fontes: Adaptado de CPTEC/INPE


(http://www.cptec.inpe.br), CPTEC/INPE (1998), Marengo e Oliveira (1998),
Oliveira e Satyamurty (1998) e Lopes e Berlato (2000).
MONITORAMENTO DO
FENÔMENO ENOS
Rede de observação oceânica e atmosférica no Oceano Pacífico equatorial. Fonte:
http://atmos.washington.edu/gcg/RTN . Data de acesso: 30/10/2001.
El Niño

La Niña
SITUAÇÃO ATUAL
Condições
oceânicas

Fonte: http://www.cptec.inpe.br/enos/
Condições oceânicas e atmosféricas

Fonte: http://www.cptec.inpe.br/enos/
PREVISÃO

Fonte: http://www.cptec.inpe.br/enos/
PREVISÃO

Fonte: http://www.cptec.inpe.br/clima/
EFEITOS ASSOCIADOS AO EL
NIÑO E LA NIÑA NO CLIMA DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

. Efeito na precipitação pluvial


Precipitação pluvial média durantes as fases quente (El Niño) e fria (La Niña) do fenômeno ENOS e média
climatológica do Rio Grande do Sul (Fontana e Berlato, 1996).
(a)
Santa Catarina

28 Argentina
Anomalia média de precipitação
pluvial (mm) nos meses de outubro
a dezembro (a), outubro e

Latitude Sul (grau)


30
novembro (b) e novembro(c) no
Estado do Rio Grande do Sul em
anos de El Niño, período 1914

s
to
Pa
s
do
a1998 (Puchalski et al., 2001).

a
go
La
32
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M
Oceano Atlântico

a
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OUT-DEZ
56 54 52

Longitude Oeste (grau)

(b)
(b) (c) Santa Catarina
Santa Catarina

28 Argentina 28 Argentina
Latitude Sul (grau)
Latitude Sul (grau)

30 30
s

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La

La
32 32
Uruguai Uruguai
irim

irim
M

Oceano Atlântico Oceano Atlântico


a

a
go

go
La

La

OUT-NOV NOV
56 54

Longitude Oeste (grau)


52 56 54

Longitude Oeste (grau)


52
El Niño
(a) Santa Catarina

28 Argentina

Anomalia média de precipitação


pluvial (mm) no período de

Latitude Sul (grau)


30
outubro a dezembro (a), outubro e
novembro (b) e novembro(c) no
Estado do Rio Grande do Sul em

s
to
Pa
s
anos de La Niña, período 1914

do
a
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La
a1998 (Puchalski et al., 2001).
32
Uruguai

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M
Oceano Atlântico

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OUT-DEZ
56 54 52

Longitude Oeste (grau)

(b) Santa Catarina


(c)
Santa Catarina

- 40 mm
28 Argentina Argentina
28
Latitude Sul (grau)

Latitude Sul (grau)

30 30
s

s
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Pa
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32 32
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Oceano Atlântico Oceano Atlântico


a

a
go

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La

OUT-NOV NOV
56 54

Longitude Oeste (grau)


52 56 54

Longitude Oeste (grau)


52
La Niña
1
000
(
a)
1000
8
00 (a) Distribuição da precipitação pluvial
OUT-DEZ (mm) dos meses de outubro a dezembro
800
(a), outubro e novembro (b) e novembro

Precipitação pluvial (mm)


6
00
(c) associada ao El Niño, La Niña e
600 Neutro para no Estado do Rio Grande do
Precipitaçãopluvial(mm) 4
00

400
Sul, no período 1914 a 1998 (Puchalski et
al., 2001). A linha horizontal no interior
das caixas representa o percentil 50
2
00
(mediana), o final das caixas os percentis
200
25 e 75, as barras os percentis 10 e 90 e
0 os círculos cheios os valores extremos.
0 E
lNiñ
oNe
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a
El Niño Neutro La Niña
7
00 3
50
700 (
b) 350
(
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0 (b)
6
0
600 OUT-NOV 3
00 (c)
300 NOV
Precipitação pluvial (mm)

Precipitação pluvial (mm)

5
00 2
50
500 250

4
00 2
00
400 200

300 150
Precipitaçãopluvial(mm)

Precipitaçãopluvial(mm)

300 150

20
2000 100
100

100
100 50
50

00 00
El
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N eutr Laa
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Niñ
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E lNiño
N o Neutro
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a Niña
Niña
12
El Niño Neutro La Niña
11
10
Dias de precipitação pluvial

9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
OUT NOV DEZ

Número médio de dias com precipitação pluvial em outubro, novembro e


dezembro associado aos eventos El Niño, La Niña e Neutro no Estado do Rio
Grande do Sul, período 1914 a 1998. Fonte de dados: 8o DISME/INMET.
Fontana e Almeida, 2002
EFEITOS ASSOCIADOS AO EL
NIÑO E LA NIÑA NO CLIMA DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Efeito na temperatura
1,5
(a)
TEMPERATURA MÉDIA MÁXIMA
1,0

0,5
Anomalia (ºC)

0,0

-0,5

-1,0
El Niño La Niña
-1,5

1,5
Anomalias (oC) de
(b) TEMPERATURA MÉDIA MÍNIMA
1,0 temperatura média máxima
(a) e média mínima (b)
0,5 associadas ao El Niño e La
Anomalia (ºC)

Niña no Estado do Rio


0,0 Grande do Sul, período 1950
a 1998. As anomalias são
-0,5 relativas ao neutro (anos de
não ocorrência do
-1,0
fenômeno). Fonte de dados:
El Niño La Niña
-1,5 8o DISME/INMET e
jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun FEPAGRO.
Meses (Lopes e Berlato, 2003)
2
0

1
5
Temperaturamédiamínima(ºC)

1
0

N
eu
tr
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aNiñ
a N
eu
tr
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a
O
UT
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MBR
O
5

Distribuição da temperatura média mínima (oC) de outubro e novembro para


anos de La Niña e neutro, Estado do Rio Grande do Sul, período 1950 a 1998.
A linha cheia horizontal no interior das caixas representa o percentil 50
(mediana), a linha tracejada representa a média, o final das caixas os percentis
25 e 75, as barras os percentis 10 e 90 e os círculos cheios os valores extremos.
Fonte de dados: 8o DISME/INMET e FEPAGRO.
(Lopes e Berlato, 2003)
EFEITOS ASSOCIADOS AO EL
NIÑO E LA NIÑA NO CLIMA DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Efeito no déficit hídrico


B
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4
00 5
00

Distribuição do déficit
4
00 hídrico (mm) associada ao
3
00
El Niño, La Niña e neutro
3
00 para 4 regiões da metade
2
00
norte do Estado do Rio
2
00 Grande do Sul, período
DéfictHídrico(mm)

DéfictHídrico(mm)
1
00 1914 a 1998 (Puchalski,
1
00 2000). A linha horizontal no
interior das caixas representa o
0 percentil 50 (mediana), o final
0
das caixas os percentis 25 e 75,
as barras os percentis 10 e 90 e
E
lNiñ
o N
euoL
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a E
lNiñ
o N
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a
os círculos cheios os valores
extremos. Balanço hídrico com
capacidade de armazenamento
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ru
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3
00 2
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(CAD) de 75 mm.
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00

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1
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50
1
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DéfictHídrico(mm)

DéfictHídrico(mm)

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E
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C
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a-U
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5
00
Distribuição do déficit
3
00 4
00 hídrico (mm) associada ao
El Niño, La Niña e neutro
3
00 para 4 regiões da metade
2
00 sul do Estado do Rio
2
00 Grande do Sul, período
DéfictHídrico(mm)

1914 a 1998 (Puchalski,

Déficthídrico(mm)
1
00
1
00 2000). A linha horizontal no
interior das caixas representa o
0 percentil 50 (mediana), o final
0
das caixas os percentis 25 e 75,
as barras os percentis 10 e 90 e
os círculos cheios os valores
E
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a extremos. Balanço hídrico com
capacidade de armazenamento
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50
2
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1
00 1
50
DéfictHídrico(mm)

DéfictHídrico(mm)

1
00
5
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5
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0

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a E
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a
EFEITOS ASSOCIADOS AO EL
NIÑO E LA NIÑA NA
AGRICULTURA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
2
000 NE
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N
(
a)

1
800 L
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1
600 L
N E
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1
400
Rendimento(kg/ha)

1
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6
00

SOJA
1975/76
197/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
198/89
1989/90
190/91
191/92
192/93
193/94
194/95
1976/7

1987/8
A
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1
000
(
b )
9
00 E
N

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00
E
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Variação do rendimento da soja
7
00 L
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N (Kg/ha) (a) e da precipitação
E
N
L
N E
N
E
N pluvial (mm) do período de
6
00 M
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13-
199
0 dezembro a março (b) no
Preciptaçãopluvial(mm)

E
N
5
00 Estado do Rio Grande do Sul
4
00
(Berlato e Fontana, 1999). EN -
anos de ocorrência de El Niño;
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2
00 Niña.
1975/76
197/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
198/89
1989/90
190/91
191/92
192/93
193/94
194/95
1976/7

1987/8

A
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92/9
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2)
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5)

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93/9
4)

1
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76/7
7) E
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82/8
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Rendimento(kg/ha)

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4
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00 5
00 6
00 7
00 8
00 9
00

P
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cip
ita
çãop
lu
via
l(
m m
)

Relação entre precipitação pluvial de dezembro a março (mm) e rendimento


de grãos de soja (Kg/ha) no Estado do Rio Grande do Sul, período
1975/1976 a 1994/1995 (Berlato e Fontana, 1999). EN - anos de ocorrência
de El Niño.
MILHO
3,5

2,5
EN
EN

1,5 EN EN
EN

EN
EN
Anomalia

0,5

-0,5
LN LN

-1,5

Precipitação pluvial em anos neutros


Precipitação pluvial em anos de El Niño
-2,5
Precipitação pluvial em anos de La Niña
Rendimento

-3,5
1975/76

1976/77

1977/78

1978/79

1979/80

1980/81

1981/82

1982/83

1983/84

1984/85

1985/86

1986/87

1987/88

1988/89

1989/90

1990/91

1991/92

1992/93

1993/94

1994/95
Ano agrícola

Anomalias normalizadas (pelo desvio padrão) de rendimento de milho e de


precipitação pluvial de outubro a fevereiro no Estado do Rio Grande do Sul,
período 1975/1976 a 1994/95. EN - anos de ocorrência de El Niño; LN - anos
de ocorrência de La Niña. Fonte de dados: IBGE e 8o DISME/INMET
(Fontana e Berlato, 1997)
D e sv i o s d e r e n d i m e n to (t/ h a )

- 1 ,8 0
- 1 ,6 0
- 1 ,4 0
- 1 ,2 0
- 1 ,0 0
- 0 ,8 0
- 0 ,6 0
- 0 ,4 0
- 0 ,2 0
0 ,0 0
0 ,2 0
0 ,4 0
0 ,6 0
0 ,8 0
1 ,0 0

1 9 4 4 /4 5

1 9 4 6 /4 7

+
1 9 4 8 /4 9

1 9 5 0 /5 1

-
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47% 53%
1 9 5 2 /5 3

1 9 5 4 /5 5

1 9 5 6 /5 7

+
60%
1 9 5 8 /5 9

-
1 9 6 0 /6 1
L A N IÑ A

40%
1 9 6 2 /6 3

1 9 6 4 /6 5
+

1 9 6 6 /6 7
-

1 9 6 8 /6 9
NE UTR O

62% 38%

1 9 7 0 /7 1

1 9 7 2 /7 3

1 9 7 4 /7 5

A n o a g ríco la 1 9 7 6 /7 7

período 1944/1945 a 1999/2000 (Carmona e Berlato, 2001).


1 9 7 8 /7 9
ARROZ IRRIGADO

1 9 8 0 /8 1

1 9 8 2 /8 3

1 9 8 4 /8 5

1 9 8 6 /8 7

1 9 8 8 /8 9

1 9 9 0 /9 1

1 9 9 2 /9 3

1 9 9 4 /9 5

1 9 9 6 /9 7

1 9 9 8 /9 9
Anomalias de rendimento (t/ha) de arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul,
0,8

INSOLAÇÃO RELATIVA (n/N)


0,7

0,6

0,5

0,4
EL NIÑO NEUTRO LA NIÑA

Distribuição da insolação relativa (n/N, onde n é o número de horas de


brilho solar ocorrido e N é o máximo número de horas possível de brilho
solar), de outubro a fevereiro, associada aos anos de El Niño, La Niña
e neutros, período 1944 a 2000, para a região orizícola do Estado do
Rio Grande do Sul (Carmona e Berlato, 2001). A linha cheia horizontal no
interior das caixas representa o percentil 50 (mediana), a linha tracejada representa a média, o
final das caixas os percentis 25 e 75, as barras os percentis 10 e 90 e os círculos cheios os
valores extremos.
TRIGO
1000
NIÑOS NIÑAS NEUTROS
800 - + - + - +
57% 43% 33% 67% 37% 63%
600

400
Anom alia (k g/ha)

200

-200

-400
Neutro
-600 El Niño
La Niña
-800

-1000
1922

1925

1928

1931

1934

1937

1940

1943

1946

1949

1952

1955

1958

1961

1964

1967

1970

1973

1976

1979

1982

1985

1988

1991

1994

1997
Ano

Anomalias (kg/ha) de rendimento do trigo no Estado do Rio Grande do Sul,


período 1920 a 1997 (Cunha et al., 1999).
Resumo qualitativo dos efeitos associados ao El Niño e La Niña
na produção agrícola do Rio Grande do Sul.

Observações:
Soja + milho = 70% da área cultivada e 65% da produção total de grãos do RS
Culturas de inverno = menos de 10% da produção total do RS

Fruticultura: Videira na Serra Gaúcha EL NIÑO desfavorável e LA NIÑA favorável


AS ESTIAGENS COMO CAUSA
DAS PERDAS DAS SAFRAS
AGRÍCOLAS NO RIO GRANDE
DO SUL
Causas de perdas de safras no Estado do Rio Grande do Sul
(período 1992 a 1997).
PREVISÕES CLIMÁTICAS
BASEADAS NO EL NIÑO E LA
NIÑA E SUA APLICAÇÃO NA
AGRICULTURA
PROGNÓSTICO
CLIMÁTICO

CREDIBILIDADE

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO
EFICIÊNCIA/RAPIDEZ
COM VALOR AGREGADO PARA
A AGRICULTURA

RESULTADO DIFUSÃO

QUALIDADE DO
PRODUTO/CREDIBILIDADE

ADOÇÃO/USO ACEITAÇÃO

Diagrama de fluxo de um Sistema de Aplicação de Previsões Climáticas à


Agricultura (SAPCA).
BOLETINS CLIMÁTICOS

Brasil:
INFOCLIMA e PROGCLIMA
(INPE/CPTEC)

Rio Grande do Sul:


BOLETIM CLIMÁTICO
(INMET e UFPel)
A análise detalhada do modelo
estatístico (CPPMet/UFPel) aponta para
o restante da primavera permanência da
precipitação pouco acima do padrão.
Nos meses de novembro e dezembro
(Figuras 4 e 5), os valores acumulados
tendem a ficar pouco acima do padrão
climatológico em todas as regiões, mas
principalmente no norte e oeste do
Estado. Para o mês de janeiro (Figura 6)
a tendência já aponta para predomínio
de valores acumulados dentro do padrão
climatológico.

Precipitação
pluvial
O prognostico regional para
temperaturas mínimas aponta para
valores pouco acima do padrão
climatológico para o restante do ano.
Para os meses de novembro e dezembro
(Figuras 7 e 8) a tendência é de
predominar valores pouco acima do
padrão na maior parte do Estado.
Durante o mês de janeiro (Figura 9) o
indicativo é de valores dentro do padrão
Climatológico em todo o Estado.

Temperatura
mínima média
Para as temperaturas máximas, a
variação da umidade causa efeito
Parcialmente contrário aos das
temperaturas mínimas. O modelo
aponta para o mês de novembro
(Figura 10) valores médios pouco
abaixo do padrão, especialmente na
metade norte do Estado. Para o mês de
dezembro (Figura 11) a tendência é de
predominar valores dentro do padrão
climatológico na maior parte do estado.
Para dezembro (Figura 12) apenas a
parte leste do Estado indica valores
pouco acima, as demais regiões devem
ficar dentro do padrão
climatológico.

Temperatura
máxima média
E A OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO - ODP?
(PDO, SIGLA EM INGLÊS)
21 ANOS 21 ANOS
29 ANOS

Anos
Oscilação Decadal do Pacífico (ODP) média anual (a), média de outubro a março (b) e o
desvio padronizado da precipitação pluvial anual (c), no Rio Grande do Sul, período de
1913 a 2004 (Berlato & Oderich, 2006). A linha mais espessa representa a média móvel de 5 anos.

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