Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENSO
EL NIÑO SOUTHERN OSCILATION
HISTÓRIA DO FENÔMENO
A CASA DO FENÔMENO
ENOS
EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL
Região dos Niños no Oceano Pacífico equatorial: Niño 1+2 (0 0 - 100S; 900W - 800W); Niño 3 (50N -
50S; 1500W - 900W); Niño 4 (50N - 50S; 1600E - 1500W); Niño 3.4 (5ON-5OS; 170OW-120OW.
Assinaladas também as localidades de Taiti e Darwin, cujos dados de pressão atmosférica na superfície
são utilizados para o cálculo do índice de oscilação sul (IOS).
Jacob Bjerknes
(Filho de Vilhelm Bjerknes – mecânica de fluidos)
El Niño
EFEITOS
GLOBAIS
La Niña
(a)
NORTE
Secas de moderadas a intensas no norte e
leste da Amazônia. Aumento da probabilidade
de incêndios florestais, principalmente em
áreas de florestas degradadas.
NORDESTE
Como no leste da Amazônia,
secas de diversas intensidades
no norte do Nordeste ocorrem
durante a estação chuvosa de
fevereiro a maio.
EL NIÑO SUDESTE
Moderado aumento das temperaturas
médias. Não há padrão característico
de mudança da precipitação pluvial,
com exceção do extremo sul do
Estado de São Paulo
SUL
Precipitações pluviais abundantes,
CENTRO-OESTE principalmente na primavera do
Não há evidência de efeitos ano de início do fenômeno e precipitações
pronunciados na acima da normal no final do outono
precipitação pluvial dessa e início do inverno do ano seguinte. As
Região. Tendência de frentes frias que vêm do sul, podem ficar
precipitação pluvial acima semi-estacionárias na Região por vários
da média apenas no sul do dias provocando precipitação pluvial.
Mato Grosso do Sul.
SUDESTE
Temperaturas próximas à
média climatológicas ou
ligeiramente abaixo da
média durante o inverno e verão.
SUL
Passagens rápidas das frentes
CENTRO OESTE frias nessa Região com tendência
Não há evidências de de diminuição da precipitação
efeitos pronunciados na pluvial, especialmente na primavera
precipitação pluvial e e início de verão. Tendência de temperaturas
temperatura. abaixo da média, especialmente da média
mínima na primavera no Rio Grande do Sul.
La Niña
SITUAÇÃO ATUAL
Condições
oceânicas
Fonte: http://www.cptec.inpe.br/enos/
Condições oceânicas e atmosféricas
Fonte: http://www.cptec.inpe.br/enos/
PREVISÃO
Fonte: http://www.cptec.inpe.br/enos/
PREVISÃO
Fonte: http://www.cptec.inpe.br/clima/
EFEITOS ASSOCIADOS AO EL
NIÑO E LA NIÑA NO CLIMA DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
28 Argentina
Anomalia média de precipitação
pluvial (mm) nos meses de outubro
a dezembro (a), outubro e
s
to
Pa
s
do
a1998 (Puchalski et al., 2001).
a
go
La
32
Uruguai
irim
M
Oceano Atlântico
a
go
La
OUT-DEZ
56 54 52
(b)
(b) (c) Santa Catarina
Santa Catarina
28 Argentina 28 Argentina
Latitude Sul (grau)
Latitude Sul (grau)
30 30
s
s
to
to
Pa
Pa
s
s
do
do
oa
a
go
g
La
La
32 32
Uruguai Uruguai
irim
irim
M
a
go
go
La
La
OUT-NOV NOV
56 54
28 Argentina
s
to
Pa
s
anos de La Niña, período 1914
do
a
go
La
a1998 (Puchalski et al., 2001).
32
Uruguai
irim
M
Oceano Atlântico
a
go
La
OUT-DEZ
56 54 52
- 40 mm
28 Argentina Argentina
28
Latitude Sul (grau)
30 30
s
s
to
to
Pa
Pa
s
s
do
do
a
oa
go
g
La
La
32 32
Uruguai Uruguai
irim
irim
M
a
go
go
La
La
OUT-NOV NOV
56 54
400
Sul, no período 1914 a 1998 (Puchalski et
al., 2001). A linha horizontal no interior
das caixas representa o percentil 50
2
00
(mediana), o final das caixas os percentis
200
25 e 75, as barras os percentis 10 e 90 e
0 os círculos cheios os valores extremos.
0 E
lNiñ
oNe
utr
oLaNiñ
a
El Niño Neutro La Niña
7
00 3
50
700 (
b) 350
(
c)
0 (b)
6
0
600 OUT-NOV 3
00 (c)
300 NOV
Precipitação pluvial (mm)
5
00 2
50
500 250
4
00 2
00
400 200
300 150
Precipitaçãopluvial(mm)
Precipitaçãopluvial(mm)
300 150
20
2000 100
100
100
100 50
50
00 00
El
E lNiño
N iñoNeutro
N eutr Laa
oL Niña
Niñ
a El
E lNiño
N o Neutro
iñ NeutroLLa
a Niña
Niña
12
El Niño Neutro La Niña
11
10
Dias de precipitação pluvial
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
OUT NOV DEZ
Efeito na temperatura
1,5
(a)
TEMPERATURA MÉDIA MÁXIMA
1,0
0,5
Anomalia (ºC)
0,0
-0,5
-1,0
El Niño La Niña
-1,5
1,5
Anomalias (oC) de
(b) TEMPERATURA MÉDIA MÍNIMA
1,0 temperatura média máxima
(a) e média mínima (b)
0,5 associadas ao El Niño e La
Anomalia (ºC)
1
5
Temperaturamédiamínima(ºC)
1
0
N
eu
tr
o L
aNiñ
a N
eu
tr
o L
aNiñ
a
O
UT
UBR
O N
OVE
MBR
O
5
Distribuição do déficit
4
00 hídrico (mm) associada ao
3
00
El Niño, La Niña e neutro
3
00 para 4 regiões da metade
2
00
norte do Estado do Rio
2
00 Grande do Sul, período
DéfictHídrico(mm)
DéfictHídrico(mm)
1
00 1914 a 1998 (Puchalski,
1
00 2000). A linha horizontal no
interior das caixas representa o
0 percentil 50 (mediana), o final
0
das caixas os percentis 25 e 75,
as barras os percentis 10 e 90 e
E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a
os círculos cheios os valores
extremos. Balanço hídrico com
capacidade de armazenamento
P
la
naltoMé
dio-C
ru
zAlta P
la
naltoS
up
er
ior-V
ac
ar
ia de água disponível no solo
3
00 2
50
(CAD) de 75 mm.
2
50
2
00
2
00
1
50
1
50
1
00
DéfictHídrico(mm)
DéfictHídrico(mm)
1
00
5
0
5
0
0 0
E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a
4
00
C
amp
anh
a-U
ru
gua
ia
na C
amp
anh
a-B
ag
é
5
00
Distribuição do déficit
3
00 4
00 hídrico (mm) associada ao
El Niño, La Niña e neutro
3
00 para 4 regiões da metade
2
00 sul do Estado do Rio
2
00 Grande do Sul, período
DéfictHídrico(mm)
Déficthídrico(mm)
1
00
1
00 2000). A linha horizontal no
interior das caixas representa o
0 percentil 50 (mediana), o final
0
das caixas os percentis 25 e 75,
as barras os percentis 10 e 90 e
os círculos cheios os valores
E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a extremos. Balanço hídrico com
capacidade de armazenamento
S
er
rad
oSu
des
te-E
nc
ru
zilh
adad
oSu
l L
ito
ra
l-R
ioGr
and
e
de água disponível no solo
2
50 3
50 (CAD) de 75 mm.
3
00
2
00
2
50
1
50
2
00
1
00 1
50
DéfictHídrico(mm)
DéfictHídrico(mm)
1
00
5
0
5
0
0
0
E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a E
lNiñ
o N
euoL
tr aNiñ
a
EFEITOS ASSOCIADOS AO EL
NIÑO E LA NIÑA NA
AGRICULTURA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
2
000 NE
E N E
N
(
a)
1
800 L
N E
N
E
N
1
600 L
N E
N E
N
Mé
diad
oEs
ta
don
ope
río
do
1
400
Rendimento(kg/ha)
1
200
1
000
8
00 R
en
dim
en
toa
nual
M
éd
iamó
ve
l(
3 a
no s
)
6
00
SOJA
1975/76
197/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
198/89
1989/90
190/91
191/92
192/93
193/94
194/95
1976/7
1987/8
A
noa
gr
íco
la
1
000
(
b )
9
00 E
N
8
00
E
N
Variação do rendimento da soja
7
00 L
N
E
N (Kg/ha) (a) e da precipitação
E
N
L
N E
N
E
N pluvial (mm) do período de
6
00 M
éd
iac
lim
ato
ló
gic
anop
er
íod
o19
13-
199
0 dezembro a março (b) no
Preciptaçãopluvial(mm)
E
N
5
00 Estado do Rio Grande do Sul
4
00
(Berlato e Fontana, 1999). EN -
anos de ocorrência de El Niño;
P
re
c ip
ita
çãoplu
via
lded
eze
mbr
o ama
rç
o
3
00
M
édiam óv
el(
3 anos
) LN - anos de ocorrência de La
2
00 Niña.
1975/76
197/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
198/89
1989/90
190/91
191/92
192/93
193/94
194/95
1976/7
1987/8
A
noa
gr
íco
la
2
400
E
N(
92/9
3)
2
200 E
N(
91/9
2)
SOJA E
N(
94/9
5)
2
000
1
800 E
N(
86/8
7)
1
600
M
éd
iad
oEs
ta
don
ope
rí
o d
o E
N(
93/9
4)
1
400
E
N(
76/7
7) E
N(
82/8
3)
Rendimento(kg/ha)
1
200
1
000 2
y=-
1.050+
6,7
8x-
0,0
04x
8
00 2
r=0 ,7
9
6
00
4
00
3
00 4
00 5
00 6
00 7
00 8
00 9
00
P
re
cip
ita
çãop
lu
via
l(
m m
)
2,5
EN
EN
1,5 EN EN
EN
EN
EN
Anomalia
0,5
-0,5
LN LN
-1,5
-3,5
1975/76
1976/77
1977/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
1987/88
1988/89
1989/90
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
Ano agrícola
- 1 ,8 0
- 1 ,6 0
- 1 ,4 0
- 1 ,2 0
- 1 ,0 0
- 0 ,8 0
- 0 ,6 0
- 0 ,4 0
- 0 ,2 0
0 ,0 0
0 ,2 0
0 ,4 0
0 ,6 0
0 ,8 0
1 ,0 0
1 9 4 4 /4 5
1 9 4 6 /4 7
+
1 9 4 8 /4 9
1 9 5 0 /5 1
-
E L N IÑ O
47% 53%
1 9 5 2 /5 3
1 9 5 4 /5 5
1 9 5 6 /5 7
+
60%
1 9 5 8 /5 9
-
1 9 6 0 /6 1
L A N IÑ A
40%
1 9 6 2 /6 3
1 9 6 4 /6 5
+
1 9 6 6 /6 7
-
1 9 6 8 /6 9
NE UTR O
62% 38%
1 9 7 0 /7 1
1 9 7 2 /7 3
1 9 7 4 /7 5
A n o a g ríco la 1 9 7 6 /7 7
1 9 8 0 /8 1
1 9 8 2 /8 3
1 9 8 4 /8 5
1 9 8 6 /8 7
1 9 8 8 /8 9
1 9 9 0 /9 1
1 9 9 2 /9 3
1 9 9 4 /9 5
1 9 9 6 /9 7
1 9 9 8 /9 9
Anomalias de rendimento (t/ha) de arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul,
0,8
0,6
0,5
0,4
EL NIÑO NEUTRO LA NIÑA
400
Anom alia (k g/ha)
200
-200
-400
Neutro
-600 El Niño
La Niña
-800
-1000
1922
1925
1928
1931
1934
1937
1940
1943
1946
1949
1952
1955
1958
1961
1964
1967
1970
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
Ano
Observações:
Soja + milho = 70% da área cultivada e 65% da produção total de grãos do RS
Culturas de inverno = menos de 10% da produção total do RS
CREDIBILIDADE
PROGNÓSTICO CLIMÁTICO
EFICIÊNCIA/RAPIDEZ
COM VALOR AGREGADO PARA
A AGRICULTURA
RESULTADO DIFUSÃO
QUALIDADE DO
PRODUTO/CREDIBILIDADE
ADOÇÃO/USO ACEITAÇÃO
Brasil:
INFOCLIMA e PROGCLIMA
(INPE/CPTEC)
Precipitação
pluvial
O prognostico regional para
temperaturas mínimas aponta para
valores pouco acima do padrão
climatológico para o restante do ano.
Para os meses de novembro e dezembro
(Figuras 7 e 8) a tendência é de
predominar valores pouco acima do
padrão na maior parte do Estado.
Durante o mês de janeiro (Figura 9) o
indicativo é de valores dentro do padrão
Climatológico em todo o Estado.
Temperatura
mínima média
Para as temperaturas máximas, a
variação da umidade causa efeito
Parcialmente contrário aos das
temperaturas mínimas. O modelo
aponta para o mês de novembro
(Figura 10) valores médios pouco
abaixo do padrão, especialmente na
metade norte do Estado. Para o mês de
dezembro (Figura 11) a tendência é de
predominar valores dentro do padrão
climatológico na maior parte do estado.
Para dezembro (Figura 12) apenas a
parte leste do Estado indica valores
pouco acima, as demais regiões devem
ficar dentro do padrão
climatológico.
Temperatura
máxima média
E A OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO - ODP?
(PDO, SIGLA EM INGLÊS)
21 ANOS 21 ANOS
29 ANOS
Anos
Oscilação Decadal do Pacífico (ODP) média anual (a), média de outubro a março (b) e o
desvio padronizado da precipitação pluvial anual (c), no Rio Grande do Sul, período de
1913 a 2004 (Berlato & Oderich, 2006). A linha mais espessa representa a média móvel de 5 anos.