Resoluções das atividades
M
Ó 7 Climatologia » 1
D 8 Vegetação; Formações vegetais e domínios morfoclimáticos do Brasil » 3
U 9 Geografia dos conflitos » 5
L Atividades discursivas » 6
O
S
MÓDULO 7
Climatologia
PARA SALA
ATIVIDADES
01 C
A formação dos ciclones está associada a centros de bai-
xas pressões, onde o ar aquecido se eleva, gerando uma
instabilidade atmosférica que pode ser acompanhada de
ventos fortes e chuvas intensas.
02 B
A formação da brisa marítima ou terrestre (ou terral) é
resultado de um fenômeno diário provocado pela dife-
rença entre o calor específico continental e o da água.
03 C
Por meio da interpretação dos dados da tabela, pode-se
constatar que as temperaturas médias de janeiro e junho
da cidade I são elevadas e seus valores são próximos da
temperatura média anual, o que significa que não há varia-
ções térmicas significativas e, portanto, não há caracterís-
ticas específicas para cada estação do ano. Além disso, o
elevado volume de chuva sugere que não há uma estação
seca. Portanto, trata-se de um clima sem estações defi-
nidas, como ocorre comumente na faixa equatorial do
globo. A maior amplitude térmica é registrada na cidade
IV; a cidade II está no Hemisfério Norte (ao contrário das
demais), pois a temperatura média mais alta em junho
sugere que o verão ocorre no meio do ano; as tempera-
turas médias de janeiro, junho e anual da cidade III não
correspondem ao clima equatorial e as chuvas convectivas
são próprias dos climas mais quentes e úmidos, como o
tropical e o equatorial.
04 B
O El Niño é um fenômeno natural de influência global que
se forma em consequência do enfraquecimento dos ven-
tos alísios, ocasionando o aquecimento anormal das águas
superficiais do Oceano Pacífico próximo à costa do Peru,
exercendo no Brasil chuvas nas regiões Sudeste e Sul e
seca no Nordeste. A sua influência no Atlântico Norte favo-
rece a queda da precipitação no semiárido nordestino e a
seca na Amazônia Oriental.
05 A
Os ciclones são mais comuns em ambientes tropicais, desen-
volvidos em células de baixa pressão, tendo como motor
o aquecimento dos oceanos e o aumento da ­umidade. O
fluxo de ar presente no sistema, como indicado no número
2, está vinculado às Forças de Coriolis, que são regidas pelo
movimento de rotação da Terra.
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GEOGRAFIA 2
06 C
O El Niño é um fenômeno climático cíclico e natural rela-
cionado ao aquecimento anormal das águas superficiais e
subsuperficiais do Oceano Pacífico Equatorial.
07 B
A representação mostra que, normalmente, os verões na
Região Sudeste brasileira são marcados pela presença de
uma zona de baixa pressão, a ZCAS, que contribui para
formação de chuvas no recorte. Todavia, a formação de
uma área de alta pressão (anticiclone), em 2014, provocou
um verão seco.
08 A
A região descrita compreende o clima equatorial, influen-
ciado pela dinâmica da massa Equatorial continental e
pela Zona de Convergência Intertropical do Atlântico
(ZCIT). O clima equatorial caracteriza-se por ser quente
e úmido, com temperaturas médias entre 24 °C e 26 °C,
amplitude térmica inferior a 6 °C, com índice pluviomé-
trico elevado, geralmente superior a 2 000 mm/ano, sem
estação seca definida.
09 C
As chamadas “friagens” ocorrem no sul e sudeste da
­Amazônia, por influência da massa Polar atlântica (mPa),
provocando queda brusca nas temperaturas.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 D
As monções são ventos sazonais ou periódicos. Esses ven-
tos comumente sopram, durante o verão, do Oceano Índico
(maior pressão) para a Ásia Meridional (menor pressão) e,
durante o inverno, sopram da Ásia ­Meridional (maior pressão)
de volta para o Oceano Índico (menor pressão). Podem ser
divididas em monções marítimas e monções continentais.
02 C
Pelo Efeito Coriolis, os ventos no Hemisfério Norte giram
no sentido horário, todavia, na ocorrência de fenômenos
como furações e tornados, esse movimento é o inverso.
Esse é o primeiro passo para resolver a questão. Observar
na imagem que o furação gira no sentido anti-horário é
um indicativo de que ele encontra-se no Hemisfério Norte.
Ademais, é preciso recordar que esse fenômeno está asso-
ciado à superfície oceânica aquecida a cerca de 27 °C.
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03 A
O texto discorre acerca do conceito de brisa. Esse fenô-
meno tem sua dinâmica de circulação variada nos perío-
dos diurno e noturno em regiões de vale ou encostas e das
zonas costeiras.
04 B
I. (F) A continentalidade se caracteriza não por uma maior
temperatura, mas pela maior amplitude térmica, ou
seja, variação entre a maior e a menor temperatura,
por exemplo, registradas entre o verão e o inverno.
II. (V) Relaciona devidamente a retirada da cobertura flo-
restal com a redução de umidade no ar e, por con-
sequência, menor precipitação pluviométrica.
III. (V) O maior ou menor aquecimento de determinadas
regiões da Terra, decorrente da radiação solar e de
sua reflexão, forma áreas de alta e baixa pressões
que movem as massas de ar e ventos.
IV. (F) As chuvas originadas pelo encontro de diferentes
massas de ar são chamadas de frontais.
V. (V) Os ventos e as massas de ar partem de zonas de
alta pressão e de menor temperatura denominadas
zonas ou áreas anticiclonais.
05 E
As regiões com elevados índices de altitude, ou seja, que
se encontram muito acima do nível do mar, costumam
apresentar menor pressão atmosférica em virtude do fato
de o peso exercido pelo ar, por se encontrar em menor
quantidade, ser menor. A presença de oxigênio, conse-
quentemente, também será menor nesses locais, pois a
baixa densidade do ar não permite a sua concentração,
tornando a respiração mais difícil. Em outras palavras, é
possível dizer que La Paz, por estar localizada em altitudes
elevadas, apresenta menor pressão e menor concentra-
ção de oxigênio em relação às cidades brasileiras.
06 B
A pressão atmosférica é a força exercida pela atmosfera
em cada unidade de superfície e varia de acordo com a
latitude. Nas áreas frias (principalmente os polos), o ar é
denso e exerce maior pressão, enquanto em áreas quen-
tes (menor latitude), o ar se dilata, e a pressão é menor.
07 C
O clima temperado ocorre entre a faixa dos trópicos e os
círculos polares. Ele pode ser subdividido em Temperado
Continental, mais seco dado os efeitos da continentali-
dade, apresentando assim verões mais rigorosos, e Tem-
perado Oceânico, com verões mais suaves e menor ampli-
tude térmica.
08 B
O texto descreve as características do clima mediterrâneo,
cujos verões são quentes e secos e os invernos frios. Sua
ocorrência se dá ao sul do continente europeu, na costa
oeste das Américas do Sul e do Norte, no sul da Austrália e
na África do Sul.
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09 B
Normalmente, ocorrendo por volta do mês de dezembro,
o fenômeno El Niño consiste no aquecimento considerado
anormal das águas do Pacífico sul equatorial, entre a costa
peruana e a Indonésia/Austrália. Apesar de não serem ainda
claras as causas dessa modificação, estudos indicam que os
ventos alísios e os ventos que descem da Cordilheira dos
Andes podem interferir no deslocamento das águas super-
ficiais para a costa australiana e na ressurgência das águas
mais profundas da costa ocidental sul-americana.
10 B
O primeiro passo para resolução da questão é atentar
para o fato de que é solicitado o padrão de circulação
dos ventos levando em consideração os “centros de alta
pressão (A)”. Pelo Efeito de Coriolis, em áreas de alta
pressão (anticiclonais), ocorre uma divergência dos ventos
que, no Hemisfério Norte, ocorre no sentido horário e, no
­Hemisfério Sul, no sentido anti-horário.
11 C
O gráfico representa o clima subtropical, prevalecente na
Região Sul do Brasil. Trata-se do tipo de clima com maior
amplitude térmica anual no país e com distribuição regular
da precipitação. No caso de Bagé (RS), a amplitude tér-
mica é maior entre os meses do outono e menor entre os
meses do verão.
12 C
Nas baixas latitudes, no cinturão equatorial, ocorre ele-
vada incidência de insolação e uma zona de baixa pres-
são, em que os ventos são constantes, denominados
alísios, e sopram de 30º de latitude norte e sul em dire-
ção ao E ­ quador. Os ventos se inclinam na direção oeste,
influenciados pelo efeito de Coriolis. As correntes maríti-
mas próximas a essas regiões são quentes e influenciam a
temperatura das áreas próximas.
13 C
a) (F) Em I, o clima é do tipo tropical úmido e semiúmido.
A faixa litorânea oriental sofre atuação da massa
Tropical atlântica durante todo o ano.
b) (F) Em II, o clima é equatorial de elevada temperatura
e pluviosidade, área de atuação da massa Equato-
rial continental.
c) (V) Em III, o clima é subtropical de chuvas bem distri-
buídas, sofrendo influência da massa Polar atlântica
no inverno.
d) (F) Em IV, o clima é tropical com chuvas de relevo,
sendo influenciado pela ação da massa Tropical
atlântica.
e) (F) Em V, o clima é semiárido, registra elevada média
térmica e baixa amplitude térmica anual, além de
constituir uma área de convergência de diferentes
massas de ar.
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14 D
A amplitude térmica observada no climograma indica
a ocorrência de um clima subtropical no Hemisfério Sul,
caindo mais de dez graus Celsius no meio do ano, por-
tanto, com vegetação predominante de araucárias. Por
isso, o número I está errado. As colunas de precipitação
indicam precipitações em torno dos 1 500 mm anuais ape-
nas, enquanto que a laterização é típica de solos ricos em
ferro como os do Centro-Oeste, dominado pelo clima tro-
pical, invalidando a afirmativa IV.
15 B
No inverno, o avanço de frente fria ocasiona tempo
­instável, provocando uma queda de temperatura e chuvas
a qualquer momento, além de geadas e granizos no Sul do
país, principalmente nas regiões serranas.
16 D
As quedas nas temperaturas e ocorrência de chuvas estão
associadas à atuação da massa Polar atlântica, e o tipo
de chuva que provocam são as frontais, ocasionadas pelo
encontro de massas de ar.
17 A
Por se formar sobre a Amazônia, a massa Equatorial con-
tinental (mEc) tem maior proximidade e maior poder de
influência sobre o território nordestino durante o ano.
Quando seus deslocamentos sofrem alterações devido a
outros condicionantes atmosféricos por conta da alternân-
cia das estações do ano nos Hemisférios Norte e Sul, a
umidade que chega ao Nordeste se reduz e o fenômeno
da seca tende a se intensificar.
18 B
A questão requer a identificação, com base no mapa, das mas-
sas de ar que atuam sobre o território brasileiro no decorrer
do ano e suas respectivas características. A massa Polar atlân-
tica (mPa) desloca-se do sul do subcontinente sul-americano
para o norte, atravessando as regiões Sul e Sudeste do país,
principalmente no inverno e, por vezes, alcançando as demais
regiões do país. Quando a massa polar atinge as regiões
setentrionais do Centro-Oeste e, mais raramente, a A­ mazônia,
ocorre o fenômeno da friagem. Em relação às demais alterna-
tivas, a massa representada pela letra W é a Equatorial con-
tinental (mEc); a massa Tropical continental (mTc), indicada
com a letra Z no mapa, proporciona dias quentes e secos;
a massa indicada com X é a Equatorial atlântica (mEa) e,
representada com a letra V, a massa Tropical atlântica (mTa).
MÓDULO 8 Vegetação; Formações vegetais e
domínios morfoclimáticos do Brasil
ATIVIDADES
PARA SALA
01 B
Em função dos processos históricos de organização da
sociedade mundial, o continente europeu foi mais inten-
samente alterado, diferindo-se do território brasileiro, cuja
ocupação é mais recente.
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GEOGRAFI A 2
02 E
A malária é uma doença transmitida por um protozoário
(denominado Plasmodium), que chega à corrente sanguínea
depois da picada do mosquito Anopheles (fêmea). Segundo
estudos, ela também pode ser transmitida pelo contato do
sangue de uma pessoa doente com uma sadia. O hábitat em
que mais se proliferam esses mosquitos no Brasil é a Região
Amazônica, portanto, uma floresta equatorial.
03 B
O ambiente ideal para proliferação de grandes quantida-
des de mosquitos é aquele em que os índices de calor e
umidade são elevados, como nas florestas tropicais e equa-
toriais, e no Cerrado brasileiro.
04 A
A diversidade de espécies de domínios morfoclimáticos
tão distintos entre si, como a Amazônia e a Caatinga, pre-
sentes em uma mesma formação fitogeográfica, se clas-
sifica como formação fitogeográfica complexa. Tal infor-
mação, acrescida pela indicação das periódicas cheias do
Rio Paraguai, remete ao Pantanal do Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul uma típica faixa de transição entre domí-
nios como o Cerrado, a Amazônia e os Mares de Morros,
dotada de espécies da flora e fauna de quase todas as
regiões do país, aspecto que o valoriza enquanto patrimô-
nio natural da humanidade.
05 D
Os manguezais se caracterizam como formações vegetais
complexas, situadas no litoral, no encontro de águas doces
de estuários fluviais com as águas salgadas do mar tropical
(como os corais, apenas em águas marítimas quentes); por
isso sua localização em braços de mar, entorno de baías
e canais. Constituídos por uma variedade de espécies da
flora, predominantemente arbustiva e arbórea de pequeno
porte, os manguezais são berçários para muitas espécies
marinhas, com destaque para peixes e crustáceos. As
demais alternativas se referem a lagunas (alternativa A);
dunas e restingas (alternativa B); várzeas (alternativa C) e
barreiras, falésias ou tabuleiros (alternativa E).
06 B
Os mapas mostram as formações vegetais brasileiras e os
níveis de antropização.
07 E
A incorporação de novas áreas ao processo produtivo agro-
pecuarista, possível devido às inovações tecnológicas como
a biotecnologia e as técnicas modernas de correção e fer-
tilização de solos, é uma das principais causas do aumento
do desmatamento no Cerrado nas últimas décadas.
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08 E
Nota-se que todas as médias térmicas estão acima de
2 °C, sendo, por definição, climas tropicais. Dessa forma,
ao analisar os índices pluviométricos, conclui-se:
I. Abaixo de 1 000 mm/ano (semiárido);
II. Média de 1 500 mm/ano (tropical continental);
III. Acima de 2 000 mm/ano e inferior a 2 500 mm/ano (tro-
pical úmido);
IV. Acima de 2 500 mm/ano (equatorial).
Ao identificar os climas, é possível fazer a relação com os
biomas:
I. Caatinga;
II. Cerrado;
III. Mata Atlântica;
IV. Floresta Amazônica.
09 D
Pelo desenho, verifica-se uma vegetação xerófila, marcada
pelas formações arbustivas com presença de cactáceas
(que possuem espinhos) e caducifólias (que perdem as
folhas em determinada estação do ano), típicas do Sertão
nordestino.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 C
O gráfico apresenta um corte climático latitudinal que exem-
plifica a influência da variação da latitude, e consequente-
mente dos climas, no aparecimento dos diferentes tipos de
vegetação. Pelos valores de temperatura e precipitação anual,
os domínios 1, 2, 3 e 4 seriam, respectivamente, Tundra, Taiga,
Deserto e Savana.
02 D
A questão aborda os grandes biomas do globo terrestre,
enfatizando as relações existentes entre as condições fito-
geográficas e o clima. A alternativa D está correta porque
as florestas de coníferas, também conhecidas como taigas,
surgem em regiões de altas latitudes sob condições de
clima subpolar.
03 A
Um deserto apresenta baixos índices pluviométricos e
temperaturas elevadas. A Antártida também possui baixos
índices pluviométricos e baixas temperaturas. As áreas de
florestas tropicais possuem elevados índices pluviométricos
e altas temperaturas.
04 C
No norte da Europa, há o predomínio da tundra e da flo-
resta boreal, sendo a vegetação mediterrânea típica do
sul do continente europeu e norte do africano, nas bordas
do Mar Mediterrâneo. Devido à falta de umidade, a baixa
nebulosidade e a inexistência de recursos hídricos com
grande volume de água, as regiões desérticas não con-
seguem armazenar grande parte do calor que produzem
durante o dia quando a noite chega e, por esse motivo,
sofrem grandes amplitudes térmicas diárias.
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05 C
A formação vegetal descrita é temperada mediterrânea,
uma vegetação aberta que pode apresentar uma forma-
ção mais arbórea e outra mais arbustiva.
06 A
No Brasil, as Pradarias e Savanas existem ao longo do ter-
ritório nacional em áreas do Centro-Oeste e do Sul do
país. São, entretanto, conhecidas como Campos (ou Pam-
pas) e Cerrado.
07 E
A Mata dos Cocais trata-se de uma vegetação de transição
entre a Floresta equatorial Amazônica e a Caatinga, ocu-
pando extensas áreas nos estados do Maranhão e Piauí.
08 A
Na obra Vidas secas, Graciliano Ramos descreve as man-
chas verdes, verdadeiros enclaves úmidos ou ilhas de
maior verdor; areia de rios secos de regime intermitente
sazonal; a folhagem do juazeiro, espécie endêmica do
bioma Caatinga; galhos pelados de formação caducifólia.
Com base nessa descrição, conclui-se que o escritor carac-
teriza o domínio da Caatinga e o clima semiárido.
09 A
D é a Caatinga, número 2; E são os Pampas, número 5; e
A é a Amazônia, número 1. B e C são, respectivamente, a
Mata Atlântica (3) e o Cerrado (4).
10 C
O Cerrado sofre grandes desmatamentos anuais por conta
das tecnologias desenvolvidas para correção de solos e de
biotecnologia, que permitiram grandes investimentos do
agronegócio.
11 A
A Caatinga é uma formação vegetal xerófita e caducifólia
de folha modificada que está associada a locais de taxa
de evaporação maior que a precipitação, ocasionando
grande déficit hídrico. No bioma da Caatinga, o clima é
semiárido, com chuvas escassas e irregulares no espaço-
-tempo. Os solos são, em geral, rasos e pedregosos, e os
rios possuem regime intermitente.
12 B
A vegetação descrita é o Cerrado, presente em grande parte
do Centro-Oeste brasileiro. O único estado do ­Centro-Oeste,
entre as opções, é Goiás.
13 C
A imagem representa a vegetação de Araucária, típica da
Região Sul do país, no mapa representada pelo número 1.
O número 3 corresponde ao domínio de Pradarias, região
marcada por vegetação arbustiva e relevo plano a suave
ondulado, enquanto a área 2 representa os Mares de Mor-
ros, domínio das morfologias de meias-laranjas e da Mata
Atlântica. A região 4 é o Cerrado, domínio morfoclimático
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caracterizado pelo bioma homônimo e seus relevos cues-
tiformes, diferentemente do 5, que é a Caatinga, marcada
pelas morfologias suave onduladas das depressões e seu
clima predominantemente semiárido.
14 D
O texto faz referência à biodiversidade do domínio morfo-
climático Amazônico e dos graves problemas que podem
repercutir sobre este quando da construção de grandes
barragens. Essa região é marcada pela presença de gran-
des bacias sedimentares resultantes do processo de depo-
sição ocorrido das regiões mais altas para as mais baixas.
Caso haja a construção de barragens, as bacias, especial-
mente a Amazônica, terão uma redução no aporte sedi-
mentar recebido, o que pode influenciar diretamente na
quantidade de sedimentos que chegam ao mar e mode-
lam as praias. Além disso, grande parte dos sedimentos
levam consigo sais minerais, importantes elementos que
favorecem a fertilidade do solo.
15 B
Os solos da Caatinga são salinos. Nas Araucárias e na
Mata Atlântica, não há necessidade de correção de acidez
para a prática agrícola. Os solos amazônicos, apesar de
ácidos, não sofreram tanto, ainda, com o desmatamento
da vegetação original. Segundo estudos mais recentes
baseados em observação de imagens de satélites, “ape-
nas” entre 20 e 25 por cento do domínio Amazônico foi
devastado até agora.
16 E
A afirmação I está incorreta pelo fato de o domínio dos
Mares de Morros ser composto por uma vegetação origi-
nal florestada, ou seja, arbórea e não herbácea. A afirma-
ção V também está incorreta, pois o domínio da Caatinga
compreende a área com clima tropical semiárido, e não
tropical típico, que é caracterizado pela alternância entre
o período chuvoso, no verão; e seco, no inverno.
17 A
Os domínios das Araucárias são explorados desde as pri-
meiras décadas do século XX quando os colonos passa-
ram a utilizar a madeira para construção de casas, móveis
e artefatos domésticos, além de desmatarem pequenos
trechos para a prática agrícola. Já na segunda metade
do século XX, a expansão urbana e o desenvolvimento
da produção agrícola, na região, transformaram extensas
áreas de floresta em campos de cultivo. Ademais, vale
lembrar que a madeira nobre da Araucária tornou rentá-
vel a exportação desse produto.
18 D
O fragmento faz referência ao domínio da Caatinga,
em que as condições de semiaridez favorecem o intem-
perismo físico, produzindo solos rasos e pedregosos.
Esses solos, por serem jovens e apresentarem fragmen-
tos regolíticos, são também oficialmente denominados
Neossolos Litólicos e estão presentes em grande parte
da Depressão Sertaneja.
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GEOGRAFI A 2
MÓDULO 9
Geografia dos conflitos
ATIVIDADES
PARA SALA
01 B
A representação gráfica que destaca, pela maior exten-
são, os países que mais receberam capital proveniente
dos Estados Unidos, em 2015, revela uma concentração
maior do apoio financeiro para o Oriente Médio, em espe-
cial para Israel, aliado histórico dos Estados Unidos. Tanto
os países dessa região asiática, como de outras partes do
mundo estão mais diretamente envolvidos em situações
de conflitos e guerras civis, associados à importância eco-
nômica de recursos, como o petróleo. Esses aspectos
caracterizam influência e estratégia geopolíticas dos Esta-
dos Unidos no mundo contemporâneo.
02 B
A afirmativa I está errada, pois foi a ONU quem criou o
plano de partilha da Palestina em 1947, aprovado inicial-
mente pelos Estados Unidos e pela União Soviética. A afir-
mativa V é falsa, pois os estadunidenses apoiavam Israel,
como estratégia de manter presentes seus interesses na
região, e os soviéticos apoiavam os países árabes contrá-
rios à existência de Israel, como estratégia de combate ao
aumento da influência ocidental no Oriente Médio.
03 A
O Estado Islâmico (também chamado ISIS) é um grupo
extremista de orientação sunita, apoiado pela Al-Qaeda, e
do Jabhat Fateh al-Sham. O grupo atua em cidades isoladas
de vários países, ocupando grandes extensões de terras na
Síria e norte do Iraque, desde a queda de Saddam Hussein.
04 C
Na questão de conflitos diplomáticos que têm como pro-
tagonistas, de um lado, os Estados Unidos e, de outro, a
Coreia do Norte, outros países se envolvem de forma indi-
reta como resquício do período da Guerra Fria (1945-1991),
como a China que apoiou a Coreia do Norte durante a
Guerra da Coreia (década de 1950), a Coreia do Sul, opo-
nente da Coreia do Norte, após a divisão física e política
da península na metade do século XX e, ainda, o Japão,
potência econômica e base de apoio dos Estados Unidos
na Ásia.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 E
Ao norte da Síria fica o território turco, inclusive com a loca-
lização da cidade de Ancara, capital do país. Como mostra
o mapa, é ao longo do território turco que ficam concentra-
das as maiores quantidades de refugiados sírios, sobretudo
no sul do país, apesar de elevadas concentrações também
na porção mais próxima do território europeu.
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02 C
A Primavera Árabe começou pela Tunísia, todavia, a alter-
nativa A é falsa ao afirmar que tal país posteriormente
elegeu um regime laico. Ao chegar no Egito, esse movi-
mento provou a derrubada do governo ditatorial de Hosni
Mubarak, que comandava o país há três décadas com
apoio dos militares.
03 B
Entre as regiões de onde procedem os mais intensos fluxos
migratórios na atualidade estão: Oriente Médio, principal-
mente devido à guerra civil na Síria, assim como em outros
países recentemente envolvidos em conflitos internos
ou internacionais, entre os quais, o Afeganistão; e África
Subsaariana, também marcada por frequentes guerras civis
e pelo baixo índice de desenvolvimento humano, em que
se destaca a Somália.
04 D
Em 2017, lideranças políticas favoráveis à separação da
Catalunha realizaram um plebiscito, avaliando a opinião da
população sobre a independência em relação ao governo
espanhol. Apesar da forte repressão, o governo espanhol,
cerca de 40% do eleitorado, compareceu às urnas e 90%
dos votantes manifestaram-se favoráveis à independên-
cia. O governo decretou o plebiscito ilegal e invalidou os
resultados.
05 C
A Coreia do Sul, de influência capitalista, tornou-se mais
desenvolvida, sendo possuidora de um avançado parque
industrial e uma mão de obra altamente qualificada, con-
tribuindo para se tornar um grande exportador e parte dos
Tigres Asiáticos.
06 A
Como afirmado corretamente na alternativa A, a Primavera
Árabe pode ser definida como um movimento popular
de protestos violentos contra governos ditatoriais e anti-
democráticos. Essas manifestações ocorreram em alguns
países do Oriente Médio e da África.
07 D
Em dezembro de 2013, Viktor Yanukovych, então presi-
dente ucraniano e apoiado pelo presidente russo, ­Vladimir
Putin, não assinou o documento de adesão da Ucrânia à
União Europeia, gerando uma onda de protestos no país,
em especial, na porção oeste (área do país ­ pró-União
Europeia). Diante do aumento da tensão, Yanukovych
­ limpo, passando por uma zona de transição, até uma for-
abandonou o país, e uma disputa de poder aumentou a
tensão entre a Rússia e a União Europeia, envolvidas dire-
tamente em interesses político-econômicos na Ucrânia.
Diante desse fato, o leste da Ucrânia e a Crimeia (península
ao sul que, depois de um plebiscito, foi anexada à Rússia)
defendem a fragmentação do país, contando com o apoio
da maioria da população, que é etnicamente russa.
08 A
A Espanha é um país multiétnico, de grande diversidade
cultural, formado por um grupo de comunidades autôno-
mas, e conhecido pela instabilidade política que envolve
catalães, bascos, galegos e navarros. No mapa da questão,
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a região identificada a nordeste da Espanha foi definitiva-
mente unificada ao território do Estado espanhol, ao final
da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714) sob controle
castelhano. A Catalunha, cuja cidade mais importante é
Barcelona, é a segunda região mais populosa da Espanha
e uma das mais prósperas economicamente. A região foi
às urnas em 2015, nesta que seria sua eleição parlamentar
mais importante desde a redemocratização espanhola em
1978; os independentistas venceram as eleições (obtive-
ram o maior número de deputados), mas sem atingirem
seu objetivo (não conseguiram a maioria dos votos).
09 D
A China possui conflitos litigiosos com vários de seus vizi-
nhos, como na região da Caxemira com a Índia, reivindi-
cações de separação territorial com o Tibete, a disputa de
soberania por diversas ilhotas no Pacífico com o Japão,
dentre outros inconvenientes que desafiam o governo chi-
nês. O evento citado no enunciado da questão é apenas
mais um capítulo do jogo geopolítico estabelecido entre
Pequim e seus vizinhos.
10 C
Em função da violência e da constância dos ataques, o
governo de Israel resolveu construir uma muro separando
o território israelense da Cisjordânia. A construção do
muro foi alvo de muitas críticas, sendo associado como
um elemento segregador e considerado ilegal pela Corte
Internacional de Justiça de Haia.
ATIVIDADES
Módulo 7
01 Médias térmicas anuais elevadas (na faixa dos 28 °C) e
chuvas escassas (inferiores aos 750 milímetros anuais) e de
distribuição irregular ao longo dos meses.
02 A vegetação natural associada à ocorrência do tipo cli-
mático em questão varia desde uma formação de campo
mação florestal, características do Cerrado. Como ele-
mentos principais da vegetação desse bioma, podem ser
citadas: a formação vegetal herbácea e arbustiva, com a
presença de árvores pequenas de troncos e galhos retor-
cidos; a pouca folhagem das espécies vegetais, que é
recoberta por camada espessa (cortiça), para facilitar a
adaptação ao período da estiagem; o desenvolvimento,
em regiões de umidade mais elevada, do cerradão, mais
denso, com árvores de porte expressivo; a relativa profun-
didade radicular das formações vegetais, devido à neces-
sidade de busca de água no subsolo; e o ambiente natu-
ral possuir grande biodiversidade e abrigar ecossistemas
ricos em espécies vegetais e animais variadas.
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03 O fenômeno da friagem ocorre nos anos em que as massas
quentes da zona intertropical se retraem, possibilitando
que a massa Polar atlântica avance pela faixa de terra entre
a Cordilheira dos Andes e o Planalto Brasileiro.
04 a) Tropical de monções.
b) O clima de monções tem origem na sazonalidade dos
ventos monçônicos que, no período indicado no texto
(verão), nasce no oceano e, carregado de umidade,
segue para o continente, causando chuvas intensas.
No inverno, os ventos monçônicos alternam sua dire-
ção: nascem no continente e dirigem-se para o oceano,
resultando em períodos de seca.
Módulo 8
01 a) Incêndios, controlados ou não, utilizados para o
aumento de áreas destinadas à agropecuária e a cons-
trução de barragens hidrelétricas.
b) Desequilíbrio climático e alteração da biodiversidade
(extinção de espécies).
02 a) No Pampa gaúcho predomina, do ponto de vista
geomorfológico, o planalto com colinas (coxilhas).
O clima é o subtropical, com invernos rigorosos e
verões quentes, amplitude térmica elevada e chuvas
durante todo o ano, graças à atuação da mPa (massa
Polar atlântica: fria e úmida) e da mTa (massa Tropical
atlântica: quente e úmida).
b) Na Campanha Gaúcha, as extensas áreas são desti-
nadas à pecuária intensiva e extensiva, com destaque
para os rebanhos bovino e ovino. A pecuária nessa
região foi favorecida pela vegetação de pradarias ou
campos, onde predominam gramíneas e ervas, pela
sua topografia plana e pelo clima mais ameno que
em outras regiões do Brasil, possibilitando a criação
de gado de origem europeia. A boa distribuição de
chuvas durante o ano também colabora para a reno-
vação das pastagens.
03 a) No domínio dos Mares de Morros, a vegetação origi-
nalmente predominante era a Mata Atlântica (floresta
latifoliada perenifólia tropical).
b) O relevo dos Mares de Morros é dominado por pla-
naltos com morros na forma de meia laranja (mame-
lonados) com vales profundos esculpidos pela erosão
causada pela chuva e pelos rios. A região também
apresenta numerosas serras, muitas delas escarpas de
falha, como a Serra do Mar e a da Mantiqueira.
c) O domínio dos Mares de Morros sofreu grande ocupação
demográfica, urbana e agrícola desde o Período Colonial,
sendo caracterizado por sucessivos ciclos econômicos
(como o da cana-de-açúcar no Nordeste, o do ouro em
Minas Gerais e o do café em São Paulo) que concorreram
para a devastação da maior parte da Mata Atlântica, hoje
reduzida a apenas 7% em relação à área original.
Pré-Vestibular – Livro 3
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GEOGRAFI A 2
04 a) O domínio morfoclimático do Cerrado é caracterizado
por planaltos muito desgastados na forma de chapadas,
sob condições de clima tropical semiúmido com verão
chuvoso e curto e inverno seco e mais prolongado. Nestas
condições, predomina o Cerrado, formação herbáceo-ar-
bustiva adaptada à baixa pluviosidade, com gramas resse-
cadas, arbustos retorcidos e com cascas grossas.
O domínio morfoclimático Amazônico é caracterizado
por terras baixas e planícies fluviais, sob clima equa-
torial, quente e úmido. O resultado é a presença da
floresta latifoliada tropical úmida (Floresta Amazônica),
marcada pela exuberância e biodiversidade.
b) A faixa de transição entre dois domínios morfoclimáticos é
marcada pela sobreposição de componentes como clima
e vegetação entre dois domínios em áreas contíguas.
c) Pode-se destacar como benefícios do sistema de plan-
tio direto, entre outros: a redução da erosão do solo,
resultado da redução do impacto da chuva sobre os
solos. A redução da erosão contribui para diminuir o
assoreamento dos rios. O processo também diminui as
queimadas com a preservação da biodiversidade e da
composição orgânica do solo.
Módulo 9
01 No período compreendido entre 1945 e a década de 1990,
marcado pela bipolaridade capitalismo × socialismo e
conhecido como velha ordem mundial, a Ucrânia era uma
das repúblicas que compunham a URSS. Após a dissolu-
ção do bloco soviético, a Ucrânia passou a ser indepen-
dente e, embora a Crimeia seja um território ucraniano, a
Rússia o utiliza como base naval. A nova ordem mundial,
estabelecida a partir da década de 1990, caracteriza-se
pelo processo de integração econômica por meio dos blo-
cos e acordos multilaterais e, portanto, a incorporação da
Crimeia à Rússia difere dessa tendência, haja vista a beli-
gerância na ocupação de territórios ser uma característica
da Guerra Fria.
02 a) A Primavera Árabe foi um movimento por democracia
contra ditaduras em países árabes no norte da África e
Oriente Médio a partir de 2010. Ele resultou na queda
dos regimes autoritários em países como a Tunísia,
onde aconteceu a adoção da democracia pluripartidá-
ria. Mesmo assim, o quadro é de instabilidade política
em países como o Iêmen, Líbia e Egito.
b) Na Síria, eclodiu um conflito entre o governo ditatorial
de Bashar al-Assad (minoria alauita) e rebeldes sunitas
de vários grupos, alguns visando à democracia (Exército
de Libertação da Síria) e outros com ideologia extre-
mista. No caso sírio, o conflito levou a uma guerra civil
envolvendo tropas do governo e rebeldes com milha-
res de mortos e refugiados. Parte do território sírio foi
dominado pelo Estado Islâmico (grupo fundamentalista
sunita e terrorista) que pratica atentados violentos con-
tra sunitas moderados, xiitas, curdos e ocidentais. O EI
também atua no Iraque e objetiva criar um Califado no
Oriente Médio e norte da África.
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