Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E SEMÂNTICA
APOLODORO VIRTUAL EDIÇÕES
Direção editorial: Charles Feldhaus (UEL/Brasil)
Comitê Editorial
RACIONALIDADE, INTENCIONALIDADE
E SEMÂNTICA
Capa
Apolodoro Virtual Edições
Revisão sob responsabilidade dos autores
Concepção da obra
Grupo de Pesquisa “Origens da Filosofia Contemporânea”
(PUCSP/CNPq)
Concepção da Série
Grupo de Pesquisa “Origens da Filosofia Contemporânea”
(PUCSP/CNPq)
456 p.
CDD 190
PREFÁCIO ...................................................................................... 11
INTENCIONALIDADE
André Leclerc............................................................................... 21
A TESE DE BRENTANO (REVISITADA)
Guillaume Fréchette ................................................................... 51
PSICOLOGIA MORAL E PERFECCIONISMO EM
BRENTANO
Federico Boccaccini ..................................................................... 93
NOTA SOBRE CHISHOLM E A PREFERÊNCIA ÉTICA EM
BRENTANO
Evandro O. Brito ....................................................................... 123
BRENTANO ON SCIENTIFIC PHILOSOPHY AND
POSITIVISM
Flávio Vieira Curvello .............................................................. 143
FRANZ BRENTANO’S HIGHER-ORDER THEORIES OF
CONSCIOUSNESS
Joelma Marques de Carvalho .................................................. 175
HISTÓRIA DA INTENCIONALIDADE: UMA
COMPARAÇÃO ENTRE DENNETT, DAVIDSON E
TOMASELLO
Juliana de Orione Arraes Fagundes ....................................... 185
FUNÇÕES DO SIGNO E IDENTIDADE PESSOAL: O CASO
DA “VIDA SOLITÁRIA DA ALMA” NAS INVESTIGAÇÕES
LÓGICAS DE HUSSERL
Carlos Diógenes Côrtes Tourinho........................................... 209
“FUNÇÃO SE DIZ DE MÚLTIPLOS MODOS”: DO USO
POLISSÊMICO DE CASSIRER DO CONCEITO DE
“FUNÇÃO” NA OBRA CONCEITO DE SUBSTÂNCIA E
CONCEITO DE FUNÇÃO
Lucas Alessandro Duarte Amaral .......................................... 229
FREGE ANTECIPOU O PROBLEMA DA MÁ COMPANHIA
EM UMA CARTA A RUSSELL?
Alessandro Bandeira Duarte ................................................... 261
A DEDUÇÃO SUBJETIVA NO DUISBURG NACHLASS
Orlando Bruno Linhares .......................................................... 285
ANTICORRESPONDENTISMO DE NEURATH
E AVENARIUS
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos............................... 313
NOMES FICCIONAIS NO REFERENCIALISMO CRÍTICO
Eduarda Calado Barbosa.......................................................... 335
REVISÃO DA LÓGICA, DISPUTAS VERBAIS E
NEGOCIAÇÕES METALINGUÍSTICAS
Marcos Silva ............................................................................... 365
A COMPREENSÃO DO TOTALITARISMO A PARTIR DA
FENOMENOLOGIA DA CONSCIÊNCIA MÍTICA
Rafael Garcia .............................................................................. 397
10
PREFÁCIO
20
INTENCIONALIDADE 1
André Leclerc2
22
André Leclerc
23
Intencionalidade
24
André Leclerc
25
Intencionalidade
5
Sobre essa interpretação, ver em particular McGinn 1989.
26
André Leclerc
27
Intencionalidade
28
André Leclerc
29
Intencionalidade
30
André Leclerc
A estrutura da intencionalidade
31
Intencionalidade
32
André Leclerc
33
Intencionalidade
34
André Leclerc
35
Intencionalidade
Intencionalidade e consciência
36
André Leclerc
37
Intencionalidade
38
André Leclerc
39
Intencionalidade
40
André Leclerc
41
Intencionalidade
42
André Leclerc
43
Intencionalidade
44
André Leclerc
45
Intencionalidade
46
André Leclerc
Referências
47
Intencionalidade
48
André Leclerc
49
A TESE DE BRENTANO (REVISITADA)1
Guillaume Fréchette2
Introdução
52
Guillaume Fréchette
53
A Tese de Brentano (Revisitada)
54
Guillaume Fréchette
A citação da intencionalidade
55
A Tese de Brentano (Revisitada)
56
Guillaume Fréchette
57
A Tese de Brentano (Revisitada)
58
Guillaume Fréchette
59
A Tese de Brentano (Revisitada)
60
Guillaume Fréchette
61
A Tese de Brentano (Revisitada)
62
Guillaume Fréchette
63
A Tese de Brentano (Revisitada)
64
Guillaume Fréchette
O caso do centauro
65
A Tese de Brentano (Revisitada)
66
Guillaume Fréchette
d[em] objeto d[es] Urtheils u[nd] dem Urtheil [...] Die ersteren
fehlen oft. ([wie] beim wahren negativen Urtheil) ".
18 Para uma interpretação diferente da teoria do conteúdo do
67
A Tese de Brentano (Revisitada)
68
Guillaume Fréchette
69
A Tese de Brentano (Revisitada)
70
Guillaume Fréchette
71
A Tese de Brentano (Revisitada)
Uma objeção
72
Guillaume Fréchette
73
A Tese de Brentano (Revisitada)
74
Guillaume Fréchette
75
A Tese de Brentano (Revisitada)
76
Guillaume Fréchette
77
A Tese de Brentano (Revisitada)
78
Guillaume Fréchette
79
A Tese de Brentano (Revisitada)
80
Guillaume Fréchette
81
A Tese de Brentano (Revisitada)
82
Guillaume Fréchette
Direção e conteúdo
83
A Tese de Brentano (Revisitada)
84
Guillaume Fréchette
Considerações finais
85
A Tese de Brentano (Revisitada)
86
Guillaume Fréchette
87
A Tese de Brentano (Revisitada)
88
Guillaume Fréchette
89
A Tese de Brentano (Revisitada)
Referências
90
Guillaume Fréchette
91
A Tese de Brentano (Revisitada)
92
PSICOLOGIA MORAL E PERFECCIONISMO EM
BRENTANO1
Federico Boccaccini2
94
Federico Boccaccini
95
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
96
Federico Boccaccini
buir a Brentano uma posição que pode ser definida como psi-
cologismo moral, segundo o qual o estudo da ética deve ser
fundamentado em processos mentais subjetivos ou, uma posi-
ção mais radical, reduzida a elementos biológicos. Isto obvia-
mente não é o que eu quero dizer com psicologia moral. Para
uma concepção biológica da ética, ver F. DE WAAL, Good Na-
97
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
98
Federico Boccaccini
99
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
«Ein Phänomen dieser Klasse ist nicht ein Urteil:, dies ist zu
lieben", oder, dies ist zu hassen" (das wäre ein Urteil über Güte
oder Schlechtigkeit); aber es ist ein Lieben oder Hassen».
12 Sobre o conceito brentaniano de ato mental permita-me
109.
100
Federico Boccaccini
101
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
102
Federico Boccaccini
103
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
104
Federico Boccaccini
105
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
106
Federico Boccaccini
107
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
23 Jbi, p. 35
24 Ibi, p. 154
108
Federico Boccaccini
109
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
110
Federico Boccaccini
111
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
112
Federico Boccaccini
106-107.
113
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
114
Federico Boccaccini
115
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
116
Federico Boccaccini
p. 105.
117
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
culiar dos atos da terceira classe que a ética se baseia, não so-
bre todo o fenômeno. Brentano observa estas variações quali-
tativas tanto nos fenômenos sentimentais quanto nos volitivos,
argumento que lhe permite, na Psicologia de 1874, unificar di-
ferentes fenômenos sob a mesma classe, reduzindo-os a fenô-
menos de amor e ódio. Brentano não está identificando emo-
ções com volição, mas está argumentando que, do ponto de
vista do ato, estes diferentes fenômenos podem ser unidos no
mesmo gênero, mantendo suas diferenças. Tendo deixado cla-
ro que a relação entre emoções e juízos deve ser entendida
como uma analogia da percepção, resta esclarecer a natureza
intencional das emoções. Mas, além da questão de se as emo-
ções para Brentano têm um conteúdo cognitivo - que eu acho
difícil de apoiar neste ponto - o ponto notável da intencionali-
dade da terceira classe no que diz respeito ao fundamento da
ética reside no fato de que para Brentano existem sentimentos
moralmente bons que carregam valores, tais como compaixão,
gratidão, heroísmo, e sentimentos moralmente maus que car-
regam desvalores, tais como a inveja, o prazer no mal dos ou-
tros e a covardia.33 Esta premissa sobre a natureza das emo-
ções permite a Brentano orientar sua psicologia moral em di-
reção a uma teoria perfeccionista de valores. A partir desta
experiência valorativa fundada na percepção interna, surgem
conceitos morais cujo conteúdo é puramente intencional, ou
seja, não-sensível, mas não se deduz daí que a ética de Brenta-
no é anti-naturalista. Na verdade, seu perfeccionismo assim
compreendido torna seu método empírico compatível com o
intuicionismo da percepção interna que Brentano defende pa-
ra justificar o conhecimento direto e imediato de uma emoção
correta.
33 !bi, p. 108.
118
Federico Boccaccini
119
Psicologia moral e perfeccionismo em Brentano
120
Federico Boccaccini
121
NOTA SOBRE CHISHOLM E A PREFERÊNCIA ÉTICA EM
BRENTANO 1
Evandro O. Brito 2
Introdução
ics, p. 133-140.
5 McAlister, Linda. The Development of Franz Brentano’s Ethics,
p. 2.
124
Evandro O. Brito
125
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
der Ethik. It is the form of editing adopted for this book which
does so much to obscure the development of Brentano’s lec-
tures on ethics delivered at the University of Vienna between
1876 and 1894, and so it represents in a more detailed form
than does Ursprung, Brentano’s early ethical philosophy. But
Professor Mayer-Hillebrand and Professor Alfred kastil, who
worked on this material before her, have chosen to incorporate
into this early text Brentano’s later ethical views as well, and
they have apparently tried to edit out all those sections of the
early text which do not agree with these later views. In short
they have tried to turn an early text into a later one by virtual-
ly rewriting it in places. The resulting book is, needless to say,
somewhat misleading, for it give the impression that Brentano
had expounded the same ethical theory throughout his life”.
McAlister, Linda. The development of Franz Brentano’s ethics, p.
1-2.
126
Evandro O. Brito
127
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
128
Evandro O. Brito
129
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
130
Evandro O. Brito
131
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
14 “Vor allem also ist es eine Eigenheit, welche für das Bewußt-
sein allgemein charakteristisch ist, daß es immer und überall,
d.h. In jedem seiner ablösbaren Teile eine gewisse Art von
Relation zeigt, welche ein Subjekt zu einem Objekt in Bezie-
hung setzt. Man nennt sie auch "intentionale Beziehung". Zu
jedem Bewußtsein gehört wesentlich eine Beziehung. Wie bei
jeder Beziehung finden sich daher auch hier zwei Korrelate.
Das eine Korrelat ist der Bewußtseinsakt, das andere das, wo-
rauf er gerichtet ist”. Brentano, Franz. Deskriptive psychologie, p.
21.
15 “Erläuterungen des Ausdrucks Objekt: etwas innerlich Ge-
132
Evandro O. Brito
133
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
134
Evandro O. Brito
135
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
136
Evandro O. Brito
137
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
Hassen hat Br. später nicht als Intensität gefaßt, sondern als
eine besondere Spezies der Gemütstätigkeit, nämlich als "Vor-
ziehen"“. Brentano, Franz. Psychologie vom empirisch Stand-
punkt, Zweiter Band. p. 290.
138
Evandro O. Brito
Considerações finais
Referências
139
Nota sobre Chisholm e a indicação da preferência ética em Brentano
140
Evandro O. Brito
141
BRENTANO ON SCIENTIFIC PHILOSOPHY AND
POSITIVISM1
Introduction
Ierna, 2014a; 2014b, pp. 545, 547; Porta, 2018, pp. 337-340;
Rollinger, 2012, p. 278; Savu, 2019, pp. 47, 49-51; Schaefer,
2013, pp. 551-552; Tănăsescu, 2017; forthcoming). Such contri-
butions are for the most part successful in showing how many
fundamental epistemological and methodological convictions
of Brentano’s psychology are indebted to that heritage. Bren-
tano’s main work in this area, his “Psychology from an Empir-
ical Standpoint” (1874), is a paramount example of those con-
victions, but they are also clearly stated in later works, such as
his lectures on “Descriptive Psychology” (1890-1891).3
If we also consider how widespread Brentano’s views
on scientific philosophy became in 20th century thought, the
relevance of taking a closer look at them become even clearer.
Among his students there were different approaches to the
general idea of scientific philosophy that certainly depart from
Brentano to a greater or lesser extent, but which can still be
traced back to him. A well-known example of that is provided
by Edmund Husserl’s ideas on philosophy as a ‘rigorous sci-
ence’. Another example can be found in Carl Stumpf’s visions
on the relationship between experimental and descriptive re-
search in psychology and their contributions to philosophy.
Closely related to Stumpf’s perspective are the methodological
novelties of the Berlin School of Gestalt Psychology (Simons,
2000, p. 79; Schaefer, 2013, p. 543; Spiegelberg, 1965, p. 54;
1972, pp. 5-7, 67-69). Therefore, a better understanding of
Brentano’s position promises not just a deeper glimpse into his
own work, but also an engagement with the wider historical
and theoretical problems concerning his intellectual legacy.
This paper will only be concerned with the first aspect
of this twofold way of seeing the importance of clarifying
144
Flávio Vieira Curvello
145
Brentano on scientific philosophy and positivism
146
Flávio Vieira Curvello
147
Brentano on scientific philosophy and positivism
148
Flávio Vieira Curvello
149
Brentano on scientific philosophy and positivism
150
Flávio Vieira Curvello
6 The defense of such unity does not mean that the attempt to
employ the natural scientific method in the human sciences is free
of problems. A comprehensive list of these problems is provided
in Appendix XII to the presently analyzed lecture – Brentano,
1968, pp. 75-81.
151
Brentano on scientific philosophy and positivism
152
Flávio Vieira Curvello
153
Brentano on scientific philosophy and positivism
154
Flávio Vieira Curvello
155
Brentano on scientific philosophy and positivism
156
Flávio Vieira Curvello
157
Brentano on scientific philosophy and positivism
158
Flávio Vieira Curvello
159
Brentano on scientific philosophy and positivism
160
Flávio Vieira Curvello
161
Brentano on scientific philosophy and positivism
162
Flávio Vieira Curvello
163
Brentano on scientific philosophy and positivism
Concluding remarks
164
Flávio Vieira Curvello
165
Brentano on scientific philosophy and positivism
havior, still other ones. But Brentano does not address this
trivial comprehension of the word when he speaks of natural
scientific method. He addresses, instead, the unitary intellec-
tual basis upon which all those procedures must depend if
they should count as scientific. That is the meaning of ‘natural
scientific method’ in the fourth habilitation thesis: the unitary
ground of all scientific practice and not the diversity of their
concrete procedures.
We have also seen that this natural scientific method
consists in giving the facts scrupulous attention and searching
for their boundaries with rigor; in conforming the modes of
observation to their demands; in slowly progressing through
the identification of their relations of similarity and succession;
in avoiding any kind of speculation or investigative interest
which exceeds the factual contexts observed; etc. It is precisely
such a fundamental set of injunctions that is said to be consti-
tutive of scientific knowledge itself guiding the activities of
those fields traditionally labeled as natural sciences, human
sciences and philosophy as well – even in its most abstract
kinds of investigation, such as the metaphysical and the theo-
logical ones. It is precisely in Brentano’s description of the
general character of natural scientific method that we see the
relevance of his interlocution with positivism. Many of Bren-
tano’s claims in his lectures considered in the first section of
this paper are directly related to Comte’s claims as we have
seen in the second section. It is not always the case that Bren-
tano explicitly speaks about such influence, but in a systematic
point of view, the positivistic flair is very clear. Comte’s case
against speculation and attempts to investigate things beyond
our natural cognitive constraints, his thorough emphasis on
fact-based knowledge of generalities, and mostly his views on
the methodological unity of science all come to Brentano’s
inheritance.
As stated in the introduction to this paper, such a fun-
damental thesis on the method of philosophy can be stated in
166
Flávio Vieira Curvello
167
Brentano on scientific philosophy and positivism
168
Flávio Vieira Curvello
169
Brentano on scientific philosophy and positivism
References
170
Flávio Vieira Curvello
171
Brentano on scientific philosophy and positivism
172
Flávio Vieira Curvello
173
Brentano on scientific philosophy and positivism
174
FRANZ BRENTANO’S HIGHER-ORDER THEORIES OF
CONSCIOUSNESS1
Psychology
176
Joelma Marques de Carvalho
177
Franz Brentano’s higher-order theories of consciousness
178
Joelma Marques de Carvalho
179
Franz Brentano’s higher-order theories of consciousness
Descriptive psychology
180
Joelma Marques de Carvalho
181
Franz Brentano’s higher-order theories of consciousness
Final Remarks
182
Joelma Marques de Carvalho
References
183
Franz Brentano’s higher-order theories of consciousness
184
HISTÓRIA DA INTENCIONALIDADE:
UMA COMPARAÇÃO ENTRE DENNETT,
DAVIDSON E TOMASELLO 1
186
Juliana de Orione Arraes Fagundes
187
História da intencionalidade
Ordens de intencionalidade
188
Juliana de Orione Arraes Fagundes
189
História da intencionalidade
190
Juliana de Orione Arraes Fagundes
191
História da intencionalidade
Tipos de triangulação
192
Juliana de Orione Arraes Fagundes
193
História da intencionalidade
194
Juliana de Orione Arraes Fagundes
Intencionalidade e triangulação
195
História da intencionalidade
196
Juliana de Orione Arraes Fagundes
197
História da intencionalidade
198
Juliana de Orione Arraes Fagundes
199
História da intencionalidade
200
Juliana de Orione Arraes Fagundes
201
História da intencionalidade
202
Juliana de Orione Arraes Fagundes
Conclusão
203
História da intencionalidade
204
Juliana de Orione Arraes Fagundes
205
História da intencionalidade
206
Juliana de Orione Arraes Fagundes
Referências
207
História da intencionalidade
208
FUNÇÕES DO SIGNO E IDENTIDADE PESSOAL: O
CASO DA “VIDA SOLITÁRIA DA ALMA” NAS
INVESTIGAÇÕES LÓGICAS DE HUSSERL 1
Introdução
210
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
211
Funções do signo e identidade pessoal
212
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
213
Funções do signo e identidade pessoal
214
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
Anzeige”.
215
Funções do signo e identidade pessoal
216
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
217
Funções do signo e identidade pessoal
dienten auch ihm die Worte als Zeichen, nämlich als Anzeichen sei-
ner eigenen psychischen Erlebnisse? Ich glaube nicht, daß eine solche
Auffassung zu vertreten wäre”.
218
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
18 “Aber dieses Hinzeigen ist nicht das Anzeigen in dem von uns
erörterten Sinne”.
219
Funções do signo e identidade pessoal
plo), faz-se necessário que aquilo que serve como índice seja
percebido por nós como “existente” (existierender). Daí Husserl
afirmar, no §16 do mesmo capítulo, que: “...pertence à essência
de um índice indicar um fato, uma existência...” (HUSSERL,
[1901] 1913 a, 1968, § 16, p. 59)19. Isto acontece também para as
expressões no discurso comunicativo, uma vez que, no diálo-
go, conforme vimos, as expressões encontram-se entrelaçadas
com o índice. O mesmo não valeria para as expressões no dis-
curso solitário, no qual as palavras apenas apontam para um
sentido sem que, com isso, motivem uma existência.
Mas, eis que surge uma questão: na função comunica-
tiva, a ausência de uma segunda pessoa diante de nós, do ou-
tro em sentido “numérico” (e, portanto, considerado espaci-
almente), seria suficiente para justificar a referida distinção
entre tais discursos, afirmando a presença do signo como índi-
ce no discurso dialógico e a sua ausência no discurso monoló-
gico da vida solitária da alma? Vejamos.
220
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
221
Funções do signo e identidade pessoal
222
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
223
Funções do signo e identidade pessoal
Conclusão
224
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
225
Funções do signo e identidade pessoal
Referências
226
Carlos Diogenes Cortes Tourinho
227
“FUNÇÃO SE DIZ DE MÚLTIPLOS MODOS”: DO USO
POLISSÊMICO DE CASSIRER DO CONCEITO DE
“FUNÇÃO” NA OBRA CONCEITO DE SUBSTÂNCIA E
CONCEITO DE FUNÇÃO 1
Introdução
230
Lucas Alessandro Duarte Amaral
1. um uso lato;
2. um uso kantiano;5
3. um uso russelliano.
231
“Função se diz de múltiplos modos”
232
Lucas Alessandro Duarte Amaral
233
“Função se diz de múltiplos modos”
14Id. Ibidem.
15 Aqui fica explícito que os neokantianos abandonam sim-
plesmente um dos maiores pressupostos da filosofia de Kant, a
saber, o conceito “clássico” de ciência (i.e., ciência é conheci-
mento universal e necessário).
234
Lucas Alessandro Duarte Amaral
16 SF, P. 268.
17 Cf. KrV, B 222-256.
235
“Função se diz de múltiplos modos”
do eletromagnetismo de Maxwell.
236
Lucas Alessandro Duarte Amaral
21 DI, 316.
22 Cf. DI, 314.
23 KrV, A 189.
237
“Função se diz de múltiplos modos”
238
Lucas Alessandro Duarte Amaral
239
“Função se diz de múltiplos modos”
240
Lucas Alessandro Duarte Amaral
31 SF, P. 36.
241
“Função se diz de múltiplos modos”
32 SF, P. 39.
33 E o quase completo esquecimento do filósofo francês.
242
Lucas Alessandro Duarte Amaral
dos Neokantianos.
243
“Função se diz de múltiplos modos”
244
Lucas Alessandro Duarte Amaral
245
“Função se diz de múltiplos modos”
246
Lucas Alessandro Duarte Amaral
247
“Função se diz de múltiplos modos”
248
Lucas Alessandro Duarte Amaral
249
“Função se diz de múltiplos modos”
250
Lucas Alessandro Duarte Amaral
251
“Função se diz de múltiplos modos”
252
Lucas Alessandro Duarte Amaral
Conclusão
253
“Função se diz de múltiplos modos”
Referências
254
Lucas Alessandro Duarte Amaral
255
“Função se diz de múltiplos modos”
256
Lucas Alessandro Duarte Amaral
257
“Função se diz de múltiplos modos”
258
Lucas Alessandro Duarte Amaral
259
FREGE ANTECIPOU O PROBLEMA DA MÁ
COMPANHIA EM UMA CARTA A RUSSELL?
Introdução
262
Alessandro Bandeira Duarte
263
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
264
Alessandro Bandeira Duarte
265
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
266
Alessandro Bandeira Duarte
o número de F = q,
267
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
a extensão de F = q.
268
Alessandro Bandeira Duarte
269
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
270
Alessandro Bandeira Duarte
271
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
272
Alessandro Bandeira Duarte
273
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
274
Alessandro Bandeira Duarte
275
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
276
Alessandro Bandeira Duarte
ses stimmt ganz mit meiner Definition überein; aber wir dür-
fen die Klassen dabei nicht als Systeme ansehen; denn der
Träger der Anzahl ist, wie ich in meinen Grundlagen der Arith-
metik gezeigt habe, nicht ein System, ein Aggregat, ein Ganzes,
das aus Theilen besteht, sondern ein Begriff, wofür man auch
den Umfang eines Begriffes nehmen kann. Man kann sich
auch so zu helfen suchen, und das habe ich in meinen Grund-
lagen der Arithmetik angedeutet. Wenn man eine Beziehung
(,) hat, von der die Sätze gelten: 1. aus (a,b) folgt (b,a); 2.
aus (a,b) und (b,c) folgt (a,c); so kann man diese Bezie-
hung in eine Gleichheit (Identität) umsetzen und für »(a,b)«
schreiben etwa »§a = §b«. Wenn die Beziehung z. B. Die der
geometrischen Aehnlichkeit ist, so kann man für „a ist ähnlich
dem b“ sagen „die Gestalt von a ist dieselbe wie die Gestalt
von b“. Vielleicht nennen Sie das „Définition par abstraction“.
Die Schwierigkeiten sind hier aber dieselben, wie bei der Um-
setzung der Allgemeinheit einer Gleichheit in eine Werthver-
laufsgleichheit”.
27 Cf. FREGE, 1998, p. VII; FREGE, 2016, p. VII.
277
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
278
Alessandro Bandeira Duarte
279
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
Conclusão
280
Alessandro Bandeira Duarte
Referências
281
Frege antecipou o problema da má companhia em uma
carta a Russell?
282
Alessandro Bandeira Duarte
283
A DEDUÇÃO SUBJETIVA NO DUISBURG NACHLASS1
Introdução
286
Orlando Bruno Linhares
287
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
288
Orlando Bruno Linhares
289
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
290
Orlando Bruno Linhares
291
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
292
Orlando Bruno Linhares
293
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
294
Orlando Bruno Linhares
295
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
296
Orlando Bruno Linhares
297
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
298
Orlando Bruno Linhares
299
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
O conceito de exposição
300
Orlando Bruno Linhares
301
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
Exposição e construção
302
Orlando Bruno Linhares
303
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
304
Orlando Bruno Linhares
305
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
306
Orlando Bruno Linhares
A unidade da apercepção
307
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
308
Orlando Bruno Linhares
309
A dedução subjetiva no Duisburg Nachlass
Referências
310
Orlando Bruno Linhares
311
ANTICORRESPONDENTISMO DE NEURATH
E AVENARIUS1
Introdução
314
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
Anticorrespondentismo de Neurath
315
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
Neurath e Avenarius
316
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
317
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
Avenarius e Introjeção
318
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
319
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
320
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
321
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
322
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
323
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
324
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
14 Avenarius, 1905, p. 83
325
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
326
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
327
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
328
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
329
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
Conclusão
Referências
330
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
331
Anticorrespondentismo de Neurath e Avenarius
332
Lucas Baccarat Silva Negrão de Campos
333
NOMES FICCIONAIS NO REFERENCIALISMO CRÍTICO1
Introdução
1
Este texto foi publicado primeiramente na publicação Éle-
nkhos - Revista de la Sociedad Filosófica del Uruguay, no vo-
lume 4, do ano de 2022 (p. 22-35).
2
Doutora em filosofia pela Universidade Federal de Minas
Gerais, Brasil. Pós-doutoranda da Fundação de Amparo à Pes-
quisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no Centro de Lógica,
Epistemologia e História da Ciência (CLE), UNICAMP.
https://orcid.org/0000-0002-2478-9670
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
3
Essa é apenas uma caracterização geral de como funciona a
ficção – sobre a qual trato com mais detalhes na secção 2. O
tratamento dos nomes da ficção que apresento aqui não de-
pende de uma concepção robusta sobre o que é a ficção.
4
Este trabalho não é uma defesa do referencialismo frente a
posições adversárias. O referencialismo é discutido aqui ape-
nas em termos da oposição entre o referencialismo tradicional
e o pluriproposicional. Para um overview das teorias referên-
cia, incluindo o referencialismo, ver Michaelson & Reimer
2019.
336
Eduarda Calado
5
Ver Bach 2008.
337
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
6
Em sua solução, nomes ficcionais são nomes vazios, o que
significa que terminam em blocos no sentido de Donnellan
1970, 1974. Ver Perry 2001: 123-126.
338
Eduarda Calado
7
Grice (1969, 1989) distingue entre o que é veiculado pelo sig-
nificado da frase (sentence meaning) e pelo que o falante quer dizer
(speaker meaning) em um mesmo ato comunicativo. Enquanto o
primeiro componente depende unicamente do que está se-
manticamente codificado, o segundo dependerá de interpreta-
ção intencional. No quadro griceano tradicional, a interpreta-
ção do que o falante quer dizer dependerá, em alguns casos, da
violação de máximas conversacionais de cooperação entre fa-
lantes. Neles, fala-se no que o falante quer dizer ao gerar uma
implicatura conversacional – que difere do significado da frase.
O exemplo clássico da ironia ilustra bem tais casos. Grice tam-
bém discute as implicaturas convencionais, que, embora geradas
a partir do que está semanticamente codificado na frase, não
correspondem aos constituintes articulados da frase. Os
exemplos mais clássicos são das implicaturas convencionais
geradas pelos itens lexicais ‘mas’ e ‘até mesmo’, em frases co-
mo: “Elizabeth II é rica, mas solitária” ou “Até mesmo Elizabeth
II anda de trem”. Na primeira frase, é convencionalmente im-
plicaturado que há uma oposição entre ser rico e ser solitário.
Na segunda, que não era esperado que Elizabeth II andasse de
trem.
8
C & L são defensores do pluralismo dos atos de fala (PAF), se-
gundo o qual um ato de fala expressa, além da proposição
339
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
340
Eduarda Calado
341
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
10
Uma situação de fala pode ser definida, grosso modo, como
uma parcialidade de mundo (possível) no qual se dá uma tro-
ca informacional. No modelo de Perry, as situações de fala
carregam conteúdo informacional, que “age” incrementalmen-
te sobre as regras linguísticas veiculadas pela enunciação. As-
sim, o processo de interpretação é incremental e não absoluto.
11
Uma expressão-tipo (type-expression) carrega propriedades
codificadas sintática-semanticamente por um item lexical, en-
quanto uma expressão-uso (token-expression) é sensível às es-
pecificações contextuais.
342
Eduarda Calado
(7) Ela é uma mulher rica. (dita por alguém que aponta pa-
ra Elizabeth II em C2).
12
A metáfora da rota cognitiva ficará mais clara na secção 2,
quando discutirei arquivos mentais e redes nocionais. Porém,
a ideia aqui é que o caráter determina o mecanismo através do
qual o referente é acessado na mente do falante.
343
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
13
A noção de satisfacional remete a condições gerais de identi-
ficação, marcando um contraste com a noção de referência
direta. No caso dos indexicais essas condições de identificação
são dadas pelo significado convencional.
14
Sua posição é de que a individuação de nomes – para casos
como (4) e (5) – dá-se pelo reconhecimento das distintas ori-
gens das convenções de nomeação. Afinal, a referência de um
344
Eduarda Calado
345
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
17
A notação que usarei aqui difere da usada por Perry (2001).
Na minha notação, os conteúdos do sistema pluriproposicio-
nal serão representados por (Xn), onde X será uma letra mai-
úscula – R, para ‘reflexivo’, P, para ‘proposicional’, I, para ‘in-
cremental’ – e n representará o número da enunciação corres-
pondente. Também, o conteúdo reflexivo do termo singular
aparecerá em itálico, enquanto o conteúdo referencial (o refe-
rente) aparecerá em negrito – como em (P3).
346
Eduarda Calado
18
De acordo com o pluriproposicionalismo, uma enunciação
gera um sistema de conteúdos classificatórios. Assim, o que
chamo aqui de “o conteúdo expresso” dependerá da combina-
ção entre os propósitos classificatórios do teórico/agente e do
conteúdo informacional da situação. Ele poderá ser referencial,
reflexivo ou incremental (como discutirei na próxima secção).
347
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
348
Eduarda Calado
19
Dado que as diferenças convencionais entre apelidos e no-
mes próprios (primeiros nomes) são irrelevantes para o meu
argumento, tratarei de apelidos como nomes próprios.
349
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
20
O contraste entre correferencialidade implícita e explícita
pode ser entendido como um contraste entre termos aciden-
talmente correferenciais, como em (6) e (7) da secção anterior,
e termos lexical e sintaticamente ligados correferencialmente
como duas ocorrências do mesmo nome ‘Elizabeth’.
350
Eduarda Calado
21
Nesse ponto, Taylor está recuperando a clássica discussão
sobre nomes próprios genuínos e nomes próprios vazios e a
fundamentação para separar a classe linguística dos nomes
próprios em dois tipos. Ver Taylor 2014.
351
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
22
No sentido usado por Stalnaker (1997): ser acerca dos fatos
que dão às expressões os valores semânticos que elas têm. A
oposição aqui é com fatos semânticos descritivos, que tem a
ver com a atribuição de valores a (usos) dessas expressões.
352
Eduarda Calado
23
Ver Orlando 2020 para mais sobre o discurso acerca da fic-
ção.
353
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
24
Sobre isso, Perry (2001:143) afirma:
354
Eduarda Calado
25
É importante ressaltar, contudo, que intuições de valor de
verdade tipicamente não são sensíveis a diferença entre ver-
dade – no sentido possível no “discurso sobre a realidade” – e
precisão (accuracy). Parece plausível supor, então, que um fa-
lante “ingênuo” só marcará uma diferença entre sua avaliação
de (2) e de (3), por exemplo, como verdadeiras se perguntado
especificamente. Assim, quando afirmo que enunciações de (1)
e (2) são intuitivamente verdadeiras, o que essas intuições cap-
tam é a precisão das afirmações de acordo com cânones. Eu
concedo, no entanto, que (2) pode ser entendida como verda-
deira e não apenas precisa, já que a interação com o cânone
(enquanto objeto real) é possível. Esse não parece ser o sentido
captado pelas intuições de valor de verdade associadas a (1) e
(2) na narrativa referencialista, porém, que tem a ver com uma
pessoa imaginada.
355
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
26
A breve teoria da ficção apresentada em Perry (2001) – per-
tencente à família das teorias do faz-de-conta (pretense theories
of fiction) – é bastante derivativa daquela proposta por Walton
1990.
27
Ou seja, em certa medida, seu interesse pela semântica da
ficção reflete uma restrição cognitiva sobre a semântica (cogni-
tive constraint on semantics) (Perry 2001: 3-8).
28
Ver Perry 2001: 171-172.
356
Eduarda Calado
357
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
29
De acordo com Perry (1988, 1997), as proposições singulares
representam o mais alto nível de especificidade semântica de
frases com termos singulares, porque, nelas, estão carregados
todos os aspectos espaço-temporais e intencionais que são re-
levantes para a interpretação semântica, sem deixar espaço
para ambiguidade ou incompletudes. Desse modo, o modelo
incremental de semântica de Perry admite um conteúdo vero-
condicional altamente carregado de informação que, no entan-
to, não equivale a uma proposição singular sobre um indivíduo.
358
Eduarda Calado
30
De Ponte et al (2018: 394) proporão, posteriormente, que o
conteúdo de uma enunciação paraficcional pode ser parafrase-
ado em termos de três condições: de existência, de referência e
de satisfação, em a.-c. abaixo. Trata-se de uma proposta teórica
compatível com o pluriproposicionalismo original do referen-
cialismo crítico, mas com motivações e recortes conceituais
distintos dos que são abordados aqui.
a. Condição existencial: que a noção Nc para ‘Elizabeth
Bennet’ existe.
b. Condição de referência: que o uso de ‘Elizabeth Bennet’ em
(2) explora Nc e que Nc não tem origem.
c. Condição de satisfação: que a noção ligada a Elizabeth
Bennet contém a ideia de ser uma inglesa.
359
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
Conclusão
31
Perry (2001: 149-150) sugere referir-se a esse conteúdo como
conteúdo de rede (network content), por isso, na minha notação,
ele será representado por (Nx).
360
Eduarda Calado
Referências
361
Nomes ficcionais no referencialismo crítico
362
Eduarda Calado
363
REVISÃO DA LÓGICA, DISPUTAS VERBAIS E
NEGOCIAÇÕES METALINGUÍSTICAS
Marcos Silva 1
Introdução
366
Marcos Silva
367
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
368
Marcos Silva
369
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
370
Marcos Silva
371
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
372
Marcos Silva
373
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
374
Marcos Silva
375
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
376
Marcos Silva
377
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
378
Marcos Silva
379
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
380
Marcos Silva
381
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
382
Marcos Silva
383
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
384
Marcos Silva
385
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
386
Marcos Silva
387
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
388
Marcos Silva
389
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
390
Marcos Silva
Conclusão
391
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
Referências
392
Marcos Silva
393
Revisão da lógica, disputas verbais e negociações metalinguísticas
394
Marcos Silva
395
O COMPREENSÃO DO TOTALITARISMO A PARTIR DA
FENOMENOLOGIA DA CONSCIÊNCIA MÍTICA1
Rafael Garcia 2
Manuel Bandeira
Introdução
398
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
399
Rafael Garcia
A estrutura da consciência
400
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
401
Rafael Garcia
402
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
403
Rafael Garcia
404
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
405
Rafael Garcia
406
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
407
Rafael Garcia
***
408
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
409
Rafael Garcia
410
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
***
411
Rafael Garcia
412
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
413
Rafael Garcia
414
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
415
Rafael Garcia
416
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
417
Rafael Garcia
418
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
419
Rafael Garcia
420
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
421
Rafael Garcia
422
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
423
Rafael Garcia
424
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
425
Rafael Garcia
426
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
427
Rafael Garcia
428
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
sobre o homem (cap. VII) e n’O mito do Estado (cap. III). No que
tange à rigidez das regras e de como elas representam uma
ruptura com a hegemonia do desejo, vale mencionar a prática
costumeira de sacrifícios, que representam “uma restrição do
desejo [Begehren] sensível, uma renúncia a que o eu se impõe”
(PSF II, p. 261).
429
Rafael Garcia
430
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
***
431
Rafael Garcia
432
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
Mito e rito
433
Rafael Garcia
434
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
435
Rafael Garcia
436
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
437
Rafael Garcia
438
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
439
Rafael Garcia
440
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
441
Rafael Garcia
442
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
443
Rafael Garcia
444
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
445
Rafael Garcia
446
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
447
Rafael Garcia
448
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
449
Rafael Garcia
450
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
451
Rafael Garcia
neo com a divindade da tribo (cf. PSF II, p. 267). Não é à toa
que Cassirer remete a formação dos deuses pessoais ao surgi-
mento do sentimento de nação:
452
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
59 Este será assunto dos próximos dois capítulos, mas não po-
demos deixar de fazer referência ao fato de que a argumenta-
ção em prol da raça totalitária de Gobineau, que Cassirer elen-
ca como um dos fatores de “preparação” dos mitos políticos
modernos, leva-o a remontar sua árvore genealógica a Odin
(cf. MS, 240).
60 De fato, ele trata do tema da tolerância, especialmente da
453
Rafael Garcia
***
454
A compreensão do totalitarismo a partir da
fenomenologia da consciência mítica
Referências
455
Rafael Garcia
456