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Observamos, que em vez da variedade linear não-fechada P do subespaço normado C[0, 1] pode-
se considerar qualquer variedade linear não-fechada Y do qualquer espaço de Banach X . Por
exemplo, o espaço√normado C2 [0, 1] constituído das funções contínuas x : [0, 1] → R e dotado
∫1
da norma ∥x∥ = 0
|x(t)|2 dt.
1
3. Consideremos no espaço de Hilbert L2 = L2 [−1, 1] os operadores A e B denidos por
∫ 1 ( ) ∫ 1 ( )
3 7 2 4 3 7 4 2
(Ax)(t) = ts + t s x(s) ds, (Bx)(t) = ts + t s x(s) ds − x(t).
−1 2 2 −1 2 2
b) Não. B = K − I onde K é operador integral com núcleo de quadrado integrável em [−1, 1]2 .
Pelo Teorema 6.6, K é compacto. Em suposição que B é compacto obtemos que I é compacto
como a diferença de dois operadores compactos K − B . Mas o operador idêntico I no espaço de
Banach de dimensão innita não é compacto. Este facto demonstra-se facilmente directamente
(I transforma a bola unitária para si mesma que não é conjunto relativamente compacto), ou
implica do Corolário 6.4. Da contradição obtida segue que o operador B não é compacto.
c) Autovalores não-nulos de A são tais λ ∈ C \ {0} que a equação (A − λI)x = θ tem solução
não-nula. Escrevemos esta equação na forma
∫ 1 ∫ 1
3 7
C1 t + C2 t2 − λx(t) = 0 onde C1 = sx(s) ds, C2 = s4 x(s) ds. (1)
2 2 −1 −1
Multiplicando (1) por t e t4 , e tomando integral pelo intervalo [−1, 1], obtemos o sistema das
equações lineares algébricas em relação aos C1 , C2 :
{ ∫ ( ) {
1 3
C t2
+ 7
C t3
− λtx(t) dt = 0 (1 − λ)C1 = 0
1 (3
∫−1 ) (2)
1 2
2 2 ⇔
C t + 2 C2 t − λt x(t) dt = 0
−1 2 1
5 7 6 4 (1 − λ)C2 = 0
É claro que sistema algébrico (2) tem solução (C1 , C2 ) não nula se e só se λ = 1. Então, único
autovalor não-nulo do operador A é λ = 1.
d) Para λ = 1 as soluções de (1) são todos (C1 , C2 ) ∈ C2 . Então, de (1) obtemos
3 7
x(t) = C1 t + C2 t2 = D1 t + D2 t2 , ∀D1 , D2 ∈ C.
2 2
Então, o autoespaço, associado ao autovalor λ = 1 é H1 = ker(A − I) = Sp {t, t2 }. Como t e
t2 são linearmente independentes, o conjunto {u, v}, onde u(t) = t e v(t) = t2 , é uma base de
H1 e, respectivamente, dim H1 = 2.
2
A partir da base {u, v} achemos uma base ortonormal de H1 usando processo de Gram-Schmidt.
√∫ √ √
1
∥u∥ = −1
s2 ds = 2
⇒ u
e1 (t) = 32 t;
e1 = ∥u∥
⇒
3
(∫ ) √
1 2
y2 = v − (v, e1 )e1 ; ⇒ y2 (t) = t − −1 t · t ds · 32 t = t2 ;
2
√∫ √ √
1
∥y2 ∥ = −1
4
s ds = 5 ;2
e2 = ∥y2 ∥ ⇒ e2 (t) = 52 t2 .
y2
√ √
Então, a base ortonormal de H1 é {e1 , e2 }, onde e1 (t) = 3
2
t e e2 (t) = 5 2
2
t .
Observamos que em vez do processo de Gram-Schmidt pode-se ver que { u⊥v , }então {u, v} é
uma base ortogonal de H1 e, respectivamente, uma base ortonormal é ∥u∥
u v
, ∥v∥ .
e) Observamos que B = A∗ − I , então, a equação Bx = g é adjunto da equação (A − I)x = g .
Pela alternativa de Fredholm, a equação Bz = g é resolvível exactamente para g ∈ H1⊥ . Então,
é preciso achar a melhor aproximação de f (t) = 1 por elemento g do subespaço H1⊥ . Pelo
Corolário 5.7 L2 = H1 ⊕ H1⊥ . Usando Teorema de Riesz (Teorema 5.12) junto com Corolário
5.9, obtemos f = h + g , sendo que h = Proj H1 f = (f, e1 )e1 + (f, e1 )e2 . Calculando, obtemos
∫ 1
√ ∫ 1
√ √ √ √
3 5 2 10 10 5 2 5 2
(f, e1 ) = t · 1 ds = 0, (f, e2 ) = t · 1 ds = ⇒ h(t) = · t = t.
−1 2 −1 2 3 3 2 3