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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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Aula 3 - Conceitos básicos de jurisprudência: a Súmula do STF
André Milhomem Araújo de Godoi
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Sumário
“” “ ”~
~ ~ Introdução ..........................................................................3
1. História e função ............................................................3
2. Enunciados de súmula vinculantes .................................9
3.Consulta de enunciados de súmula ...............................14
Considerações finais .........................................................18
Referências bibliográficas ................................................20
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Introdução
“”
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SAIBA MAIS
A Súmula, os assentos e os prejulgados
“” “ ”~
Que tal conhecer um pouco mais sobre os antecedentes da Súmula? Com
a palavra, o Ministro Victor Nunes Leal:
~ ~
No período colonial, a Casa da Suplicação de Lisboa tinha o
poder de expedir ‘assentos’. Os assentos eram interpretações
da lei formalmente enunciadas pela Casa da Suplicação com
força obrigatória para todos os tribunais inferiores.
Há juristas que advogam a retomada desse sistema. A corrente
mais ponderável, entretanto, se inclina em sentido contrário,
porque essa prática reduz a liberdade de criação doutrinária
por parte dos outros tribunais e, sobretudo, dos juízes de
primeira instância. A renovação da jurisprudência resulta,
freqüentemente, da rebeldia contra a orientação dominante,
por parte dos juízes mais novos, que estão iniciando a carreira.
Esses pontos de vista, tidos de início como impertinentes,
podem com o tempo tornar-se jurisprudência predominante
nos tribunais superiores. O sistema dos assentos obrigatórios
para os demais tribunais e juízes eliminaria ou dificultaria esse
processo tão útil de elaboração e renovação da jurisprudência.
Retrato fotográfico do Ministro
Victor Nunes Leal Por outro lado, a legislação vigente disciplina um provimento
“” judicial conhecido como prejulgado. O prejulgado tem algumas
coisas de parecido com os antigos assentos, mas visando
dirimir divergência de interpretação dentro do próprio Tribunal.
Não obstante, os prejulgados têm sido escassamente utilizados
” “ ”~ por nossos tribunais, e, afinal de contas, não se lhes tem dado
na prática maior eficácia do que a reconhecida às decisões
proferidas nos processos em geral.
~ Tendo em vista essa experiência, sobre a qual muito já
meditaram nossos juristas, o Supremo Tribunal, depois de
demorada reflexão, preferiu adotar a inovação conhecida
pelo nome oficial de Súmula da Jurisprudência Predominante
do Supremo Tribunal, ou, mais vulgarmente, apenas Súmula.
A Súmula, pode-se dizer, é um meio-termo entre os antigos
“” assentos da Casa da Suplicação, excessivamente rígidos, e os
prejulgados das nossas leis processuais, que se têm revelado
quase completamente ineficazes. (LEAL, 1997, p. 50)
” “ ”~
Os assentos encontravam fundamento no § 5º do Título V do Livro I das
~ Ordenações Filipinas:
E havemos por bem, que quando os Desembargadores, que
“” forem no despacho de algum feito, todos ou algum delles
tiverem alguma duvida em alguma nossa Ordenação do
entendimento della, vão com a duvida ao Regedor; o qual na
Mesa grande com os Desembargadores, que lhe bem parecer,
a determinará, e segundo o que ahi for determinado, se porá
Os enunciados são numerados em sequência e complementados pela indicação
das normas que os embasam (referência legislativa) e dos julgados anteriores do STF que
acolheram o entendimento sumulado (precedentes). Para ilustrar, analise o conteúdo do
enunciado nº 1 da Súmula. Ele compôs a primeira edição da obra, aprovada pelo Plenário
“”
em 13 de dezembro de 1963, e possui o seguinte teor:
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Enunciado nº 1
~
É vedada a expulsão de estrangeiro casado com Brasileira, ou que tenha filho
Brasileiro, dependente da economia paterna.
“” Referência Legislativa
Na concepção original, a Súmula foi pensada como uma obra viva que deveria ser
submetida a revisão constante: a cada edição, novos verbetes seriam incorporados, assim
como enunciados já superados seriam cancelados. Dessa forma, a Súmula serviria como
uma obra de referência, de fácil consulta, por meio da qual os profissionais de direito
“” “ ”~ poderiam facilmente identificar o entendimento mais atual do STF sobre as mais variadas
questões jurídicas.
~ ~ E não é só isso. Além de tornar mais eficiente a divulgação da jurisprudência
da Corte, a Súmula nasceu com uma importante função processual: a simplificação do
julgamento de casos repetitivos. Isso porque as normas regimentais que a criaram davam
autorização ao Ministro Relator tanto para negar seguimento a recursos extraordinários,
agravos de instrumento, embargos de divergência e embargos infringentes contrários
aos enunciados sumulares quanto para dispensar vista dos autos à Procuradoria-Geral
da República em casos que discutissem matéria já sumulada.
A um só tempo, portanto, a Súmula surgiu com as seguintes missões:
Fortalecer o papel do STF como órgão uniformizador da
jurisprudência nacional
“”
Súmula Emprestar agilidade aos julgamentos de causas repetitivas
” “ ”~
~
Garantir tratamento de isonômico a situações jurídicas
semelhantes
Recebida positivamente pelo meio jurídico, a experiência da Súmula da
“” Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal serviu de inspiração para
outros Tribunais e foi progressivamente expandida e robustecida pela legislação
” “ ”~ processual superveniente.
O atual Código de Processo Civil, por exemplo, ao determinar que os tribunais
~ devam “uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente” (art. 926,
caput), prevê que eles editem “enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência
“” dominante” (art. 926, § 1º) e estatui que os juízes e tribunais observem “os enunciados das
súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal
de Justiça em matéria infraconstitucional” (art. 927, IV). Além disso, o CPC de 2015:
” “ ”~ Além disso, deve-se ter em mente que, após a Constituição de 1988, boa parte da
competência jurisdicional do STF para interpretar a legislação federal infraconstitucional
foi transferida para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Assim, apesar de a Súmula do
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STF conter uma série de enunciados relacionados à interpretação dessas normas, é
possível que a jurisprudência do STJ já os tenha superado.
“”
Esses dois fatos – ritmo lento de atualização da obra e transferência para o STJ
da função de intérprete da legislação federal infraconstitucional – não diminuem a
importância da Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal,
mas impõem cautela aos pesquisadores e às pesquisadoras: para se certificar de que
“” “ ”~ determinado enunciado reflete a jurisprudência atual, convém consultar as decisões
mais recentes do STF ou do STJ sobre o tema. Combinado?
~ ~
2. Enunciados de súmula vinculantes
Como vimos, a Súmula do STF foi concebida com duas funções: ampliar a
divulgação da jurisprudência da Corte e agilizar o julgamento de casos repetitivos.
Inicialmente, embora os enunciados sumulares possuíssem forte apelo persuasivo e
impusessem significativo ônus argumentativo a quem deixasse de observá-los, sua
aplicação não era juridicamente obrigatória. Assim, o desrespeito a um enunciado da
Súmula, apesar de desaconselhável, não representava propriamente uma infração a
qualquer dever jurídico.
Em 2004, no entanto, a reforma judiciária empreendida pela Emenda nº 45 à
Constituição Federal alterou essa concepção original: dentre outras tantas medidas,
essa emenda acrescentou à Constituição o artigo 103-A, que autoriza o STF a editar
“” enunciados com natureza vinculante. Mais que uma mera indicação ou recomendação,
os enunciados vinculantes do STF obrigam todos os demais órgãos do Poder Judiciário e
” “ ”~ toda a Administração Pública, direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
O descumprimento dessa obrigação atrai consequências jurídicas: o cidadão
~ afetado pela decisão judicial ou pelo ato administrativo contrários a um enunciado
vinculante pode apresentar reclamação diretamente ao STF, que invalidará a decisão
ou o ato dissonante (art. 103-A, § 3º). A reclamação ao STF é cabível tanto nos casos
de não aplicação quanto nos casos de aplicação indevida dos enunciados.
“” Os enunciados de súmula vinculantes seguem uma sequência numérica à parte
que os diferencia dos demais enunciados da Súmula do STF. Sua estrutura formal, no
” “ ”~ entanto, é a mesma: frases curtas que sintetizam o entendimento da Corte sobre
determinada matéria, complementadas pela referência à legislação e aos precedentes
~ que embasam o entendimento sumulado. Analise, por exemplo, o teor do enunciado de
súmula vinculante nº 10, que trata da declaração de inconstitucionalidade por órgãos
colegiados:
“”
Enunciado nº 10
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário
“” “ ”~ de Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
~ ~ Referência Legislativa
Precedentes
“”
E o que motivou a criação de enunciados de observância obrigatória?
” “ ”~ Bem. A ideia de enunciados vinculantes esteve em debate nos meios jurídicos
durante décadas. Ao reduzir o espaço de criatividade dos profissionais de direito das
~ demais instâncias (judiciais ou administrativas), a Súmula Vinculante busca favorecer a
segurança jurídica e a isonomia. Ela representa uma escolha do legislador constituinte
em favor da estabilidade da jurisprudência: em determinadas situações, é preferível a
solidez de uma solução jurídica clara e uniforme (ainda que imperfeita) à incerteza de
“” deliberações judiciais instáveis e díspares (ainda que pontualmente mais justas).
Ao criar esse poderoso instrumento de uniformização de jurisprudência, no
” “ ”~ entanto, o legislador constituinte não concedeu carta branca ao STF. Pelo contrário:
cercou-se de cautelas para garantir que os enunciados de súmula vinculantes fossem
~ utilizados apenas em situações excepcionais e plenamente justificadas. Nesse sentido,
a Constituição fixa parâmetros a serem observados pela Corte ao editar essa espécie
de enunciado. Vamos conhecer esses requisitos?
“”
Os enunciados vinculantes se destinam a uniformizar e pacificar o
entendimento da Justiça ou da Administração Pública sobre o direito.
Controvérsia
atual entre Por isso, a Constituição Federal prevê como requisito para sua edição
órgãos a existência de um desacordo interpretativo entre os órgãos do Poder
“” “ ” ~(art. 103-A, § 1º)
Judiciário ou do Poder Executivo. Essa divergência deve ser relevante,
isto é, deve atingir uma quantidade significativa de casos e acarretar
~ ~
grave insegurança jurídica.
A aprovação de enunciados vinculantes pressupõe a preexistência de
decisões reiteradas do Tribunal sobre a matéria. Com essa exigência, o
Reiteradas
decisões sobre
legislador constituinte busca garantir que o tema sumulado tenha sido
matéria suficientemente debatido antes de ser cristalizado em um enunciado
constitucional vinculante. Nesse sentido, a Súmula Vinculante não deve refletir
(art. 103-A, caput)
consensos momentâneos ou passageiros: sua função é espelhar uma
opinião estável do Tribunal, alcançada a partir de sucessivos julgamentos.
Para que um enunciado de súmula vinculante seja editado, ele deve
“” Aprovação de
contar com a aprovação de dois terços dos membros do Tribunal. Isso
dois terços equivale à anuência de 8 dos 11 ministros. Trata-se de quórum bastante
(art. 103-A, caput) exigente, suficiente para garantir que haja entre os membros da Corte
” “ ”~
um consenso robusto quanto à matéria sumulada.
~
Como nasce um enunciado de súmula vinculante?
A aprovação de um enunciado vinculante pode ocorrer de duas formas:
a) de ofício, isto é, espontaneamente, a partir da sugestão de algum dos ministros
“” do Tribunal; ou
b) por provocação, isto é, a pedido de pessoas ou instituições específicas,
” “ ”~ autorizadas por lei.
Um exemplo de enunciado aprovado de ofício é o enunciado vinculante nº
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10 (declaração de inconstitucionalidade por órgãos colegiados), já mencionado
anteriormente. Nesse caso, a ideia de editar um enunciado surgiu durante a sessão
“” plenária de 11 de junho de 2008, por ocasião do julgamento da Questão de Ordem no
Recurso Extraordinário (RE-QO) nº 580.108.
6. Manifestação da
5. Manifestação de
Procuradoria-Geral 4. Publicação de edital
terceiros interessados
da República
“”
7. Manifestação da
8. Manifestação dos 9. Submissão à
” “ ”~ Comissão de
demais Ministros deliberação do Plenário
Jurisprudência
~
10. Aprovação por, no
EFEITO VINCULANTE
mínimo, 2/3 dos Ministros
“” Tudo começa com a apresentação da proposta por algum dos seguintes legitimados:
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~
“”
Enunciado nº 57
A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da CF/88 aplica-se à importação
“” “ ”~ e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes
exclusivamente utilizados para fixá-lo, como os leitores de livros eletrônicos
~ ~ (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias.
Referência Legislativa
Precedentes
“”
Desde a aprovação do primeiro enunciado vinculante (em maio de 2007), o STF
” “ ”~ tem exercido essa competência de forma parcimoniosa, mas constante. Tendo em vista o
caráter obrigatório desses enunciados, uma boa pesquisa de jurisprudência deve sempre
~ verificar se o tema compõe a Súmula Vinculante. Lembre-se disso nas próximas pesquisas!
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“”
Página “Súmulas Vinculantes” do Portal do STF.
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Além disso, também por meio dessas páginas, você terá acesso aos livros
editados pelo Tribunal com a compilação de todos os enunciados aprovados. As obras
~ são atualizadas periodicamente e estão disponíveis nas versões resumida (que contém
apenas os textos dos enunciados) e completa (que apresenta todas as informações
“” pertinentes a cada enunciado).
SÚMULA VINCULANTE 1
Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem
ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a
eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei
Data de Aprovação
Sessão Plenária de 30/05/2007
Fonte de Publicação
“” “ ”~
DJe nº 31 de 06/06/2007, p. 1.
DJ de 06/06/2007, p. 1.
DOU de 06/06/2007, p. 1.
Referência Legislativa
Constituição Federal de 1988, art. 5º, XXXVI.
Lei Complementar nº 110/2001.
~ ~ Precedentes
RE 431363 AgR
Publicação: DJ de 16/12/2005
RE 418918
Publicação: DJ de 01/07/2005
RE 427801 AgR-ED
Publicação: DJ de 02/12/2005
Observação
Veja o Debate de Aprovação (DJe nº 78 de 10/08/2007) da Súmula Vinculante 1.
SÚMULA VINCULANTE 2
É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha
sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
Data de Aprovação
Sessão Plenária de 30/05/2007
Fonte de Publicação
DJe nº 31 de 06/06/2007, p. 1.
DJ de 06/06/2007, p. 1.
DOU de 06/06/2007, p. 1.
Referência Legislativa
Constituição Federal de 1988, art. 22, XX.
7
SÚMULA 1
É vedada a expulsão de estrangeiro casado com Brasileira, ou que tenha filho Brasileiro,
dependente da economia paterna.
Data de Aprovação
“”
Sessão Plenária de 13/12/1963
Fonte de Publicação
Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal – Anexo ao Regimento Interno.
Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 33.
Referência Legislativa
Constituição Federal de 1946, art. 143.
Precedentes
HC 38969 HC 36402
Publicação: DJ de 16/08/1963 Publicação: DJ de 10/09/1959
~ SÚMULA 2
Concede-se liberdade vigiada ao extraditando que estiver prêso por prazo superior a
sessenta dias.
Data de Aprovação
Sessão Plenária de 13/12/1963
Fonte de Publicação
Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno.
Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 33.
Referência Legislativa
Decreto-Lei nº 394/1938, art. 9º.
“” Precedentes
HC 38215 Ext 232
Publicação: DJ de 07/11/1978 Publicações: DJ de 22/06/1961
RTJ 26/1
HC 39648
Publicação: DJ de 27/06/1963 Ext 226
Publicação: DJ de 27/04/1961
” “ ”~ HC 38683
Publicação: DJ de 23/11/1961
Observação
Veja HC 47663 (DJ de 27/11/1970).
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13
“”
“” “ ”~
~ ~
Para concluir, uma última dica. Ao falar sobre os enunciados vinculantes aprovados
por provocação (a pedido), informamos que as propostas são autuadas em classe
processual específica – Proposta de Súmula Vinculante (PSV) – e que todos os atos
praticados no curso do procedimento estão disponíveis para consulta. Você se recorda?
Pois bem. Para consultar os autos eletrônicos de uma PSV, você precisa acessar a
página de acompanhamento processual correspondente. Você já aprendeu a fazer isso.
“” Lembra-se? Não? Então aqui vai um lembrete. Basta utilizar a caixa de pesquisa rápida:
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Caixa de pesquisa rápida disponível na página inicial do portal do STF.
~
Após acessar a página de acompanhamento processual da PSV de interesse,
você clica no item “Peças” (no cabeçalho) e pronto: pode consultar todas as petições,
“”
manifestações e decisões produzidas no curso do procedimento!
“” “ ”~
~ ~
Os autos eletrônicos das PSVs são uma valiosa fonte de pesquisa, pois permitem
conhecer, com riqueza de detalhes, o contexto por trás dos enunciados aprovados. Vale
a consulta!
Considerações finais
Nesta aula, você aprendeu um pouco mais sobre a Súmula do STF. Essas informações
tornam possível a realização de pesquisas de jurisprudência ainda mais completas. Vamos
“” rememorar o que vimos até aqui?
Além disso, os autos eletrônicos das PSVs estão disponíveis para consulta pública
através da página de acompanhamento processual do portal do STF. O ícone
“Peças” franqueia acesso a todas as petições, manifestações e decisões produzidas
no curso do procedimento.
“” “ ”~ Na próxima aula, você conhecerá o banco de jurisprudência do STF. Nele são
armazenados para consulta os acórdãos, as decisões monocráticas, os enunciados de
~ ~ súmula e os volumes do Informativo STF. Identificar a forma como todos esses documentos
estão estruturados na base de dados é um importante passo para aprimorar as suas
habilidades de pesquisa. Até breve!
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~
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Referências bibliográficas
LEAL, Victor Nunes. Passado e futuro da Súmula do STF. Revista de Direito
Administrativo, Rio de Janeiro, n. 145, p. 1-20, jul./set. 1981.
“” “ ”~ LEAL, Victor Nunes. A renovação de métodos do Supremo Tribunal e a Súmula de sua
Jurisprudência Predominante. In: LEAL, Victor Nunes. Problemas de Direito Público e
~ ~ outros problemas. Brasília: Ministério da Justiça, 1997. p. 45-58.
“”
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